Ficha Corrida

02/03/2015

Este filme da Emma Thompson não passará na Globo

As empresas que usam os meios de comunicação para negócio costumam criar empresas nos paraísos fiscais para sonegarem. A RBS tinha uma subsidiária nas Ilhas Cayman. Provavelmente ainda tenha. A Globo foi pega sonegando 650 milhões relativos à transmissão da Copa de 2002. Agora um funcionário do HSBC, a Lista Falciani ou SwissLeaks, contendo milionários de todo mundo que usavam o banco para sonegar. Desde criminosos de guerra, narcotraficantes, empresários e… donos de meios de comunicação.

A Rede Globo, que está sempre pronta para fazer editorial saudando a chegada da ditadura, com o dedo sempre em riste para acusar os malfeitos dos outros, está no rolo. Mais suja que pau de galinheiro. Do Suiçalão, necas pitibiriba. O dinheiro que movimentou um helipóptero com 450 kg de maizena também estava no HSDB.

A RBS usa o dinheiro surrupiado mediante a venda de venda informações para investir no Pepsi on Stage, Planeta Atlântida, MAIOJAMA, ENGAGE Eventos, Wine…

A ira santa de Emma Thompson contra os sonegadores do HSBC

Postado em 27 fev 2015 – por : Paulo Nogueira

Emma com o marido Greg Wise combatem o bom combate

Emma com o marido Greg Wise combatem o bom combate

A atriz britânica Emma Thompson mandou, esta semana, um recado extraordinariamente oportuno para o mundo.

Emma anunciou que não vai mais pagar impostos enquanto os tubarões por trás do caso HSBC não forem presos.

Ela estava ao lado do marido, Greg Wise, também ator, nesta decisão. Ele disse que, como homem de esquerda, sempre pagou com orgulho os seus impostos.

Mas agora ele se cansou de parecer bobo, idiota.

Os ricos, e o caso HSBC é apenas um deles, vão ficando cada vez mais ricos graças a estratégias de sonegar impostos por meio de paraísos fiscais.

E a conta de tudo cai nos ombros dos demais.

Uma hora uma coisa dessas tinha que acontecer. Um grito, um berro, um manifesto contra a pavorosa injustiça fiscal que domina o mundo.

É uma herança maldita da Era Thatcher – aquela que Armínio Fraga queria instalar no Brasil.

Sucessivas desregulamentações financeiras, sempre de olho nos interesses de uma pequena camada de poderosos, criaram facilidades inéditas para manobras de evasão fiscal.

O gesto do casal de atores repercutiu internacionalmente. Pessoas nos Estados Unidos disseram que é tempo de colocar em marcha um movimento que faça o mesmo. Em outras partes da Europa, a reação foi parecida.

A “desobediência civil”, logo se concluiu, tem que ser coletiva, para surtir efeito.

É possível que um marco tenha sido cravado por Emma e seu marido. Se as pessoas começarem a parar de pagar impostos enquanto os privilegiados se safarem sem dificuldades, aí então as coisas vão mudar.

Os governos têm que ser firmes.

Uma referência, neste campo, é a Alemanha. Não muito tempo atrás, os alemães descobriram que o presidente do Bayern escondera uma conta na Suíça, para fugir dos impostos.

“Nenhum país funciona quando esse tipo de coisa é tolerado”, disse o governo.

O cartola, que até ali era tido como um cidadão exemplar, cumpre hoje pena de prisão.

No Brasil, é o oposto.

Jamais uma autoridade econômica se pronunciou sobre a sonegação da Globo, por exemplo.

Qual a mensagem que chega para a sociedade?

Se os Marinhos – a família mais rica do Brasil – sonegam, por que eu hei de pagar imposto?

É uma pena que Emma Thompson não tenha similar no Brasil.

O mesmo comportamento do governo Dilma se observou quando veio à luz, alguns meses atrás, uma manobra do Bradesco para fugir de impostos via paraíso fiscal.

O que Dilma fez?

Convidou o presidente do Bradesco para ser seu ministro da Economia. Com a recusa deste, contentou-se com um diretor do banco, Levy.

Como Levy pode comandar uma ofensiva contra a evasão de impostos por meio de paraísos fiscais quando a empresa de que ele era um alto executivo foi apanhada em flagrante delito?

Compare a atitude da Alemanha com a do Brasil.

Também aí, no combate à sonegação, o placar está 7 a 1. Ou, para ser mais preciso, 7 a 0.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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PSDB tem imunidade para roubar

PSDB e MidiaO PSDB é uma criação divina com infalibilidade papal. Nada do que fazem é investigado e, muito menos punido. O PSDB tem liberdade para fazer ou desfazer. As amizades do PT viram problemas do PT, as amizades do PSDB viram pó. E pó assunto que não gruda no PSDB. A roubalheira nos trens em São Paulo da Siemens e Alstom com o PSDB mereceu condenação nos países de origem, respectivamente Alemanha e Suíça, mas no Brasil acontece de cair nas mãos de um Rodrigo de Grandis. E quando não é de um meliante ocupante do serviço público, o PSDB coloca um Robson Marinho na Presidência do Tribunal de Contas.

Como se não bastasse tudo isso, a maior jogada de mestre do PSDB foi distribuir milhares de assinaturas do Estadão, Veja e Folha nas escolas públicas de São Paulo. É deste milagre que brota a camada teflon do PSDB. Tanto que no Paraná Beto Richa, apesar de todo apoio da velha mídia a população que é conduzida como manada pelos grupos mafiomidiáticos saíram às ruas para denunciar a falência perpetrada pelos três patetas: Álvaro Dias, Beto Richa & Fernando Francischini.

A dobradinha entre os partidos de oposição e velha mídia para criar uma CPI para investigar só o período petista tem a contrapartida para não se investigar o Suiçalão, revelado pelo SwissLeaks.

Em 30 anos de PSDB, São Paulo só viu a criação do PCC e o racionamento d’água… Nenhuma CPI e os ladrões ainda são guindados a cuidar das contas do Estado, no TCE.

Esta CPI prova que não querem acabar com a corrupção. Querem acabar com a concorrência na corrupção. Só um partido NÃO pode roubar, os demais estão liberados para passar a mão no dinheiro público.

 

CPI da Petrobras deverá investigar só era petista

PMDB quer enfraquecer planos de incluir período FHC nos trabalhos da comissão

Com manobra do PMDB, CPI deve focar apenas era petista

Partido aliado quer barrar tentativa governista de incluir gestão FHC na apuração

Presidente da comissão, que é do PMDB, vai propor 4 sub-relatorias e investigação privada em contas de delatores

ANDRÉIA SADIDE BRASÍLIA

O PMDB da Câmara dos Deputados articulou uma estratégia nos bastidores com o presidente da CPI da Petrobras para isolar o PT na nova comissão e limitar os trabalhos de investigação aos governos Lula e Dilma (2005-2015), como quer a oposição.

A operação do partido com Hugo Motta (PMDB-PB), eleito presidente da CPI na semana passada, visa desidratar os planos do relator da comissão, Luiz Sérgio (PT-RJ), de investigar desvios na estatal desde o período do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Sérgio vai apresentar seu calendário de atuação na próxima quinta, mas, na semana passada, afirmou que seria importante levar a investigação para o período de FHC.

Os relator se baseia no depoimento do ex-gerente Pedro Barusco que, em sua delação premiada, afirmou à Polícia Federal que começou a receber propina entre 1997 e 1998, da empresa holandesa SBM Offshore.

Barusco também relatou que o esquema da Petrobras rendera ao PT entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013.

Nos últimos dias, peemedebistas articularam com Motta um cronograma para a CPI, no qual também ficou decidido que será criada uma sub-relatoria para tentar recuperar ativos da Petrobras no exterior.

Entre os atos ilícitos no foco da CPI estão supostas irregularidades na venda de ativos da Petrobras na África.

O presidente da CPI vai propor nesta semana a criação de quatro sub-relatorias para investigar objetos previstos no requerimento de abertura da CPI.

Uma delas será para devassar contas de delatores do esquema da Petrobras, com a ajuda de uma empresa de investigação privada que será contratada pela comissão.

Parlamentares dizem que, regimentalmente, o presidente da CPI pode indicar sub-relatores, sem precisar passar por votação, para apurar fatos determinados previsto na CPI, assim como ele é responsável por indicar o relator.

No entanto, a criação dessas sub-relatorias e a restrição das investigações apenas às irregularidades ocorridas após 2005 podem ser contestadas, segundo os deputados.

Cabe recurso de partidos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, de todo modo, deve manter a decisão do colega de partido que comanda a CPI.

A alegação de parlamentares ouvidos pela reportagem é de que investigações da estatal sob a gestão tucana fogem ao escopo da CPI.

A ementa do requerimento que criou a CPI diz que a finalidade da comissão é ”investigar a prática de atos ilícitos e irregulares no âmbito da empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), entre os anos de 2005 e 2015”. O governo Fernando Henrique Cardoso terminou em 2002.

ORÇAMENTO

A CPI também deve dispor de verbas ”sem limites” para investigações. A ideia de membros da comissão é tentar mostrar que não será uma ”CPI de fachada” que ficará a reboque da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e com risco de repetir o modelo da comissão encerrada na legislatura passada.

Em dezembro, a primeira CPI da Petrobras aprovou o relatório do petista Marco Maia (RS) pedindo o indiciamento de 52 pessoas. O documento não incluiu políticos nem a então presidente da estatal, Graça Foster.

Junto à oposição, os peemedebistas também pretendem convocar todos os ex-diretores da Petrobras indicados pelo PT para prestar esclarecimentos sobre o esquema de corrupção na nova CPI.

26/02/2015

Lista Falciani: HSBC rima com FHC

Os grupos mafiomidiáticos que estão usando da prerrogativa constitucional de silenciarem para não se auto condenarem. Se fossem falar, teriam de remontar ao caso das privatizações e a quem trouxe o HSBC ao Brasil. A velha mídia não condenou o comportamento de Joaquim Barbosa, que criou a Assas JB Corp para ludibriar o fisco e comprar um apartamento por dez dólares em Miami, simplesmente porque usa do mesmo expediente.

Quem não lembra da CPI da Segurança Pública que a RBS, em conluio com o PDT do Vieira da Cunha e do Gilmar Sossella, para derrubarem Olívio Dutra, teve revelado a existência de uma empresa no Paraíso Fiscal das Ilhas Cayman?! Quem queria ditar honestidade estava mais suja que pau de galinheiro. É o que acontece agora com o escândalo do HSBC, o SwissLeaks ou Suiçalão. A velha mídia, como fez a Rede Globo com a Copa de 2002, sonega e pratica a chantagem da honestidade alheia em benefício do próprio locupletamento.

Agora conseguiram o monopólio do vazamento, seja da Operação Lava Jato, seja dos implicados na Lista Falciani. E eles querem ensinar aos brasileiros o que é honesto, ético e bom para o Brasil usando cuecas sujas como tapa-olho em relação aos seus finanCIAdores ideológicos.

Tijolaço critica seletividade do Uol no caso Swissleaks

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Fernando Brito questiona o porquê do jornalista Fernando Rodrigues ter revelado apenas o nome do empresário de ônibus Jacob Barata no caso Swissleaks e não de outros: ‘Será o sr. Rodrigues capaz de dizer que não há concessionários da mídia no “listão da evasão”? Ou será que Rodrigues publicou o “furo de reportagem” porque, há duas semanas, o Diário de Notícias, de Portugal, já tinha publicado a informação’

26 de Fevereiro de 2015 às 06:55

Por Fernando Brito, do Tijolaço

Fernando Rodrigues, colunista do UOL que é “dono” da lista das contas secretas do HSBC na Suíça solta mais um pedacinho da sua “verdade seletiva”.

Desta vez, empresários de ônibus, à frente dele a figura emblemática de Jacob Barata.

Aquele que casou a filha numa festança suntuosa no Copacabana Palace, com direito a cenas de Maria Antonieta e Gilmar Mendes, o lento, de padrinho.

O dono da lista justifica a publicação das contas de Barata e não de outras.

“Há interesse público na informação: as linhas de ônibus no Brasil são concessões do Estado”.

Mesmo aceitando o “critério” de Rodrigues – o que é uma tolice, porque todo empresário tira a sua fortuna do público, seja como concessionário, seja como vendedor de produtos e serviços (não dá para comprar um sabonete com o desconto do dinheiro mandado para fora pelo “saboneiro”) fica a pergunta:

E os concessionários de rádios e emissoras de televisão, não são concessionários?

Será o sr. Rodrigues capaz de dizer que não há concessionários da mídia no “listão da evasão”?

A Globo, por sinal, mantinha uma empresa de fachada na mesma Road Town, Ilhas Virgens, onde Barata sediava a empresa que operava a conta no HSBC.

Ou será que Rodrigues publicou o “furo de reportagem” porque, há duas semanas, o Diário de Notícias, de Portugal, já tinha publicado a informação de que Barata era titular de uma conta no banco suíço, republicando informações de um jornal angolano?

Ou seja, é uma “novidade de segunda mão”.

Que os nossos “jornalões”, neste instante, repercutem furiosamente.

Será que vamos depender dos jornais lá de fora para que o “interesse público” exista aqui?

Tijolaço critica seletividade do Uol no caso Swissleaks | Brasil 24/7

Mutirão do HSBC

"Caso HSBC é importante demais para ficar restrito", diz Randolfe Rodrigues

qui, 26/02/2015 – 10:32

Atualizado em 26/02/2015 – 10:36

O senador do PSOL alertou para a necessidade da abertura de uma investigação, com fim ao silêncio e às decisões seletivas de Fernando Rodrigues

Jornal GGN – O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) propôs, nesta quarta-feira (25) na tribuna do Senado, uma investigação para quebrar o silêncio sobre os mais de 8 mil brasileiros com contas secretas no banco HSBC na Suíça. Randolfe alertou para a importância do assunto, pouco abordado no Brasil, seja pela escassa divulgação de dados brasileiros pela imprensa, seja pela investigação da Polícia Federal e da Receita Federal.

“A denúncia contra o HSBC mostrou o Brasil no topo da cadeia criminosa”, disse, lembrando que o Brasil é o quarto da lista de países com maior número de clientes associados às contas vazadas e o nono entre os países com maior quantidade de dinheiro depositado: R$ 7 bilhões. “Em moeda nacional, isso representa uma quantia equivalente a R$ 20 bilhões, exatamente o que o Governo Dilma pretende arrecadar com o pacote de maldades que resume o ajuste fiscal desenhado pelo ortodoxo ministro da Fazenda, Joaquim Levy”, disse Randolfe.

O senador chamou a atenção para a diferença de tratamento do tema, que ficou conhecido como "Swiss Leaks", no Brasil com o restante do mundo. “Estranhamente, no Brasil, o caso do HSBC mereceu um estridente silêncio da grande imprensa”, e elogiou o esforço de blogs e blogueiros desvinculados da grande imprensa: “blogs como Megacidadania e O Cafezinho, sites como Brasil 247 e Diário do Centro do Mundo ou blogueiros como Miguel do Rosário e Luís Nassif vasculham e revelam dados que não se vê, nem se lê nos grandes veículos de comunicação”, afirmou.

Como exemplo, Randolfe citou a reportagem do Jornal GGN, publicada na última terça-feira (17), "A lista dos brasileiros no HSBC da Ásia atualizada". Nela, por meio de internautas e colaboradores, foi possível chegar a uma lista atualizada de nomes e endereços de 93 contas do HSBC relacionadas a brasileiros, divulgada por um jornalista de Hong Kong, na China.

“Este caso do HSBC é importante demais para ficar restrito à decisão pessoal, privativa, seletiva, monocrática de um único jornalista, de um só blog, de apenas um veículo poderoso da internet. O dinheiro sonegado e subtraído ao Brasil e aos brasileiros não pode ser envolvido pelo segredo, pelo sigilo, pela impunidade que todos combatemos”, concluiu o senador, fazendo referência a Fernando Rodrigues, o único jornalista brasileiro que tem acesso aos dados vazados.

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