Ficha Corrida

22/12/2015

Fogo “amigo do Alckmin” abafa Alstom

fsp 22122015

Imagine uma tragédia dessas ocorrendo na administração de alguém que tirou uma foto com o Lula. A Folha deitaria e rolaria pra cima do grande molusco. Como acontece na Capitania Hereditária do PSDB, que há mais de 20 anos comanda o desmando e o desmanche do Estado, a Folha põe a culpa no incêndio. Quem brinca com fogo, seu Frias, pode sair chamuscado. Houve queima total mas, parece, a crise d’água em São Paulo não tem nada a ver com o insucesso em apaga-lo.

Não se deve usar e abusar de termos de auto ajuda, como faz o PSDB via mídia amiga. Onde está o choque de gestão? Já sei, no fogo. E a meritocracia, nas cinzas! A verdade é uma só, onde o PSDB ganha eleições, o PCC governa!

Bem faz o PSDB que distribui milhares de assinaturas da Veja, Estadão e Folha nas escolas públicas de São Paulo. Como já ensinava São Francisco de Assim, é dando que se recebe, é distribuindo assinaturas que se é louvado e protegido.

Nem a fumaça esconde que o a Folha tenta desesperadamente desvincular do PSDB. Não é só o efeito do Estado Mínimo, que busca reduzir custos a todo custo e a qualquer preço. É também a manchete envergonhada dizendo que “Alstom acerta com a Justiça indenização de R$ 60

De nada adiantou o Rodrigo de Grandis proteger seu partido, o PSDB. A Justiça Suíça, como no caso da FIFA/CBF, mostra aos seus congêneres brasileiros que não tem cor partidária. Aqui o PSDB deita e rola. O deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom tripudia pra cima do Poder Judiciário. Claro, com a cobertura da Folha. Graças ao jornalismo mafioso praticado, não gratuitamente pela Folha, Veja, Estadão, Globo & RBS, Robson Marinho continua no TCE/SP.

E o que faz o jornalismo de aluguel da Folha, o mesmo que fez a Lava Jato: quando o assunto é com o PSDB, a culpa é do morto.

Na Lava Jato, sobrou para Sérgio Guerra, já morto. No Tremsalão, também conhecido como propinoduto tucano, a culpa é do Mário Covas, já morto. Coitado do Covas, além de morto, não tem amigos. Se fosse petista, a Folha diria que ele é amigo do Lula, não é?! Aliás, quando a Polícia Federal vai ouvir o Lula para saber se não foi ele que botou fogo no museu?!

A Alstom vai pagar R$ 60 milhões para se livrar do processo sobre propina. Tem mais sorte o PSDB,o MPF não só vai lhe cobrar nenhum centavo, como é capaz de dizer que o R$ 60 milhões pertencem ao PSDB…

Alstom e Siemens continuam drenando dutos e fazendo buracos pelos subterrâneos de São Paulo, mas isso não vem ao caso…

A seguir a matéria da Folha. Uma lição apaixonada, uma forma de declaração de amor eterno à corrupção made in PSDB!

 

Alstom vai pagar R$ 60 mi para se livrar de processo sobre propina

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

22/12/2015 02h00

Em um acordo fechado na Justiça, a Alstom aceitou pagar uma indenização de cerca de R$ 60 milhões para se livrar de um processo em que é acusada de pagar propina para conquistar um contrato de fornecimento de duas subestações de energia, em 1998, para uma empresa do governo de São Paulo, na gestão do tucano Mário Covas.

O acordo não contempla os processos sobre o Metrô, a CPTM e as acusações de que a multinacional francesa fez parte de um cartel que agia em licitações de compra de trens. Em todos esses casos, há suspeitas de que integrantes do PSDB tenham sido beneficiados por suborno.

No acordo, a empresa não reconhece culpa no processo instaurado em 2008. Nas primeiras negociações, promotores haviam pedido R$ 80 milhões, mas a Alstom refutou.

O valor da indenização foi calculado a partir do suborno pago pela Alstom, que correspondeu a 17% do valor do contrato, segundo documento interno da própria multinacional, revelado pela Folha em janeiro de 2014.

Os promotores trabalhavam com a informação de que a propina havia sido de 15%.

Também entrou no cálculo da indenização uma espécie de multa de 10%, para cobrir o que a lei chama de danos morais coletivos.

Como o valor do contrato foi de cerca de R$ 317 milhões, em valores atualizados, a Alstom pagará cerca de R$ 55 milhões pelo suborno e perto de R$ 5 milhões a título de danos morais.

Continua como réu na ação o mais importante auxiliar de Mário Covas à época, Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB. Chefe da Casa Civil de Covas entre 1995 e 1997, as iniciais do seu nome (RM) foram citadas em documento interno da Alstom, escrito em francês, sobre a distribuição da propina.

Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, ele foi afastado do cargo em agosto de 2014 por decisão judicial. Marinho é acusado de ter recebido US$ 2,7 milhões da Alstom em contas secretas na Suíça entre 1998 e 2005, o que ele nega enfaticamente.

O documento francês que menciona as iniciais de Marinho cita também a SE, que seria a Secretaria de Energia, segundo executivos da Alstom. À época do contrato, a secretaria era dirigida por Andrea Matarazzo. Ele, porém, nunca foi réu no processo.

DINHEIRO BLOQUEADO

Um dos motivos que levaram a Alstom a fechar o acordo foi a decisão judicial de fevereiro deste ano, que bloqueou R$ 282 milhões dos réus, dos quais R$ 141 milhões eram da multinacional. Com o acordo, a Alstom poderá receberá de volta o montante.

O acerto foi fechado na última sexta-feira (18), diante da juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi. Aturaram no acordo os promotores José Carlos Blat, Silvio Marques e Valter Santin.

O acordo só deve ser homologado em fevereiro porque a Procuradoria Geral do Estado precisa aprovar os termos do pacto selado.

A suspeita de que a Alstom pagou propina em contrato com uma empresa do governo paulista, a EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia), foi revelada em 2008 pelo jornal americano "Wall Street Journal".

OUTRO LADO

A Alstom não quis comentar o acordo acertado por advogados contratados pela empresa, em processo em que a multinacional é ré, sob a alegação de que vendeu a sua divisão de energia para a GE e esta deveria se manifestar.

Procurada, a GE não quis se pronunciar sobre o acordo.

Em outras ocasiões, a Alstom afirmou que vem colaborando com as investigações feitas em São Paulo e que adota elevados padrões de conduta ética em seus negócios.

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