Ficha Corrida

14/06/2011

Fudeu!

Filed under: A$$oCIAdos,Democracia made in USA,Direita,Instituto Millenium,Tio Sam — Gilmar Crestani @ 9:25 pm
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Dívida dos EUA, estopim pronto para a crise

Antes de iniciar sua viagem à colônia de  Porto Rico, o presidente Barack Obama subiu o tom das ameaças ao Congresso para que aprove um aumento do limite de endividamento do Governo americano,  que já atingiu o limite legal de  US$ 14,3 trilhões. Ele disse que sem a aprovação de um novo limite, o Governo vai ter de suspender pagamentos a partir de agosto e voltou a falar na eclosão de uma nova crise econômica no país.

Hoje,  foi a vez do presidente do Federal Reserve, o BC deles,o sr. Ben Bernanke dizer que “impedir o aumento do teto da dívida pode afetar a confiança do investidor na economia do país e na capacidade de os Estados Unidos pagarem suas dívidas.” Ele advertiu que a falta de autorização da ampliação dos limites da dívida “poderá causar “distúrbios severos nos mercados financeiros”, incluindo a piora na classificação de risco da dívida do governo e danos ao papel especial que o dólar e os títulos do Tesouro americano desempenham atualmente nos mercados globais, onde sempre foram considerados “refúgios” para a crise.

A economia americana se aproxima de um impasse.  mesmo com as fortes emissões de moeda e os juros negativos (abaixo da inflação) praticados lá, a economia não dá sinais de recuperação. Hoje saíram os índices de vendas no comércio de varejo e houve a primeira queda, depois de 11 meses de pequenas elevações. Não há saltos na inflação, mas ela prossegue, mesmo desconsiderada a influência do petróleo.

Uma pesquisa da Bank of America-Merril Lynch, com os maiores investidores do mundo mostra que o otimismo em relação ao mercado de ações caiu 34% frente ao mês anterior, enquanto o otimismo em relação às commodities caiu 50%. Por outro lado, a rejeição dos investidores a títulos de renda fixa caiu 21%.

A economia brasileira, por maiores que sejam os “colchões” de reservas do banco Central, não pode ter uma postura de risco neste quadro. o endividamento em dólar barato é um problema sério, mesmo para as instituições que não se descuidam de manter posições de “hedge” (proteção) cambial.

É bom a gente ouvir o pensamento dos economistas que não rezam pelo breviário do “mercado”, como o Professor Amir Khair, em seu excelente artigo, publicado no site Outras Palavras:

“Face a esse quadro, o melhor para o Brasil é apostar as fichas da saúde econômica e financeira naquilo em que somos bons: alto potencial de mercado interno inexplorado. Assim, é bom repensar as políticas do pé no freio, que podem fragilizar o País aos trancos que poderão vir de fora.”

É boa leitura para nossos dirigentes da economia, agora que estão ganhando aplausos do “mercado” que, há três meses, os demonizava. Um aviso para não começarem a gostar tanto, quando lhes batem palmas, que deixem de pensar no que nos tirou da “vala” no tsunami financeiro de três anos atrás.

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

E o cordão dos puxa-sacos cada vez aumenta mais

Enquanto isso, na casa velha da Abril, os a$$oCIAdos do Instiuto Millenium continuam a velha lengalenga do colonismo subserviente. Ah, que saudade da Teoria da Dependência do prof. Cardoso. O ex-primeiro mandatário cativou corações e mentes dizendo que só seríamos independente quando fôssemos dependentes dos EUA…

capadocia

Um capa inesquecível de sabujismo explícito!

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