Quando um burro cavalga é porque há um desvio da natureza. E não se pode falar em natureza quando se fala de seu maior inimigo. É por isso que todo venenoso defende agrotóxicos. O moralismo rastaquera da oposição é o moralismo de perdedor. Nada de novo no front. A filha do FHC, Luciana Cardoso (leia abaixo a matéria da Folha de 27/03/2009) não hibernou por anos, lotada no gabinete do Senador Demóstenes Torres(aquele que se fosse petista estaria preso) , mas em casa recebendo do Senado?! Não estes os que alimentam a marcha dos zumbis, o MBL os cheiradores de carteirinha?! Não são eles os heróis da Veja, da Rede Globo, da RBS, da Gerdau, de todos os hidrófobos golpistas?! Não são eles que estão sempre de dedo em riste para acusar o governo de corrupção?! Claro, como diz o ditado, a melhor defesa é o ataque. Atacam para se defenderem.
Estivesse no PSDB/DEM, Fernandinho Beira-Mar seria apenas mais senador gazeteiro e frequentaria a parte de baixo do ranking da Veja…
Servidora atua em escritório particular de senador do DEM
Funcionária registrada no gabinete de Ronaldo Caiado trabalha na sede de apoio de suas fazendas, em Goiânia
Parlamentar possui um escritório político na cidade, como permite o Senado, mas em um outro endereço
RUBENS VALENTEENVIADO ESPECIAL A GOIÂNIA E CAMPINORTE (GO)
Pouco antes das 14 horas do dia 9 de abril, a servidora do Senado Meiry Rosa de Oliveira, nomeada pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), cumpriu sua rotina de parar o carro no estacionamento privativo e abrir o cadeado do escritório localizado em uma casa na rua 26, em Goiânia (GO), onde trabalha.
Duas semanas depois, a Folha encontrou a assessora novamente no local.
O escritório político informado por Caiado à direção do Senado, porém, fica em outro endereço. Pelas regras da Casa, assessores dos senadores nos Estados devem trabalhar nos escritórios políticos indicados previamente ao Senado pelos congressistas.
O prédio em que Meiry atua é o escritório de apoio às fazendas de Caiado, também frequentado por seu irmão, Rondon, que, segundo a assessoria do senador, auxilia na administração das propriedades rurais da família. Caiado declara ter sete fazendas no interior de Goiás.
Segundo Meiry, o escritório particular também é usado para cuidar dos negócios do senador do DEM.
"Escritório financeiro dele, no geral. (…) Cuida de todas as finanças, de todos os pagamentos dele."
Em entrevista à Folha, Caiado disse que o escritório das fazendas não é o local fixo de trabalho da assessora.
"Então, esse assunto, onde ela fica, isso é uma coisa muito relativa. Ela despacha comigo na minha casa, despacha comigo no escritório político, despacha comigo no escritório [em] que você viu meu irmão. Agora, falar que ela é fixa naquele local, isso não procede", disse.
Caiado confirmou que o escritório frequentado por Meiry também cuida dos assuntos das fazendas. "Ali, eu e meu irmão, nós temos vários negócios de família, (…) assuntos que ficaram em comum", disse o senador.
Caiado também informou que tem nove assessores morando em cidades do interior do Estado. Segundo o senador, eles encaminham relatórios de trabalho e periodicamente vão a Goiânia para participar de reuniões.
Luciana Cardoso, filha de FHC
ESPALHADO
O gabinete dividiu o Estado em nove regiões, nas quais vive e trabalha cada um dos assessores. Em ofício ao Senado em março, Caiado informou que mantém apenas um escritório de apoio em Goiás, na rua 1.130, em Goiânia, a cerca de 2 km do escritório das fazendas.
Em 2009, após o escândalo dos atos secretos, o Senado procurou moralizar a situação dos assessores nos Estados. Em ato próprio, a Comissão Diretora estabeleceu que os senadores podem criar "escritórios de apoio" nos Estados, mas os endereços precisam ser comunicados por escrito.
O ato não prevê punições, no entanto deve ser obedecido por todos os gabinetes. Em caso de descumprimento, o Ministério Público pode ajuizar ações de improbidade e buscar ressarcimento aos cofres públicos.
A Folha indagou ao Senado onde devem trabalhar assessores dos senadores nos Estados. A Casa respondeu: "O servidor deve prestar serviços nessa unidade ou, alternativamente, em outra, caso o senador tenha mais de uma unidade no Estado".
Falando em tese, sem saber do caso concreto, três senadores disseram à reportagem que o Senado impede que assessores vivam e trabalhem em municípios que não contam com escritórios políticos previamente informados à Casa.
"O Senado é uma bagunça"
Funcionária do Senado para cuidar "dos arquivos" do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado "é uma bagunça". A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa:
FOLHA – Quais são suas atribuições no Senado?
LUCIANA CARDOSO – Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele.
FOLHA – Em 2006, você estava organizando os arquivos dele.
LUCIANA – É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá.
FOLHA – Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso?
LUCIANA – Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador.
FOLHA – E qual é o seu salário?
LUCIANA – Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado.
FOLHA – Cumpre horário?
LUCIANA – Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar "vem aqui", eu vou lá.
FOLHA – E o que ele te pediu nesta semana?
LUCIANA – "Cê" não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?
E será o próximo governador de Goiás.E o Demóstenes ressuscitou candidato apoiado pela turma dos cassinos.
Comentário por Val Paris — 26/06/2018 @ 2:18 pm |
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