Ficha Corrida

28/05/2013

Depois do Bolsa Crack, PSDB lança Bolsa Mapa

Filed under: Bolsa Mapa,Cartografia,Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:09 am
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A paulistana poderá contar com mais um serviço de Segurança Pública lançado pela administração Geraldo Alckmin. Através do Bolsa Mapa, as mulheres poderão evitar os lugares onde foram cometidos estupros. Para garantir a confecção dos mapas, os policiais foram deslocados do ramo da segurança para o da cartografia.

Com 37 estupros por dia, SP vai mapear criminosos

Órgão estadual identificará perfil de estupradores e fará cartilha para mulheres

Número de casos neste ano no Estado atingiu recorde desde 2010; especialistas citam estímulo para denúncia

AFONSO BENITESDE SÃO PAULO

Após atingir a média de 37 estupros ao dia, recorde em três anos, São Paulo irá mapear todos os casos registrados deste crime no Estado.

As estatísticas da Segurança Pública mostram que desde 2010 vem aumentando a média diária de estupros. Naquele ano, eram registrados 27 casos por dia. Em 2011, foram 28, e, no ano passado, 35.

O aumento desse crime motivou uma parceria do Conselho Estadual da Condição Feminina com a Secretaria da Segurança Pública.

O conselho é ligado à Casa Civil da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e formado por representantes do governo e da sociedade. Ele fará um levantamento no banco de dados da pasta nas próximas semanas para identificar um perfil desses estupradores.

O trabalho será feito pelas 32 conselheiras. Com ele, serão apresentadas sugestões de combate ao crime, além de uma cartilha para orientar mulheres sobre como agir para evitar estupradores.

"Queremos saber quem são os autores e entender por qual razão há um aumento de casos", diz a presidente do conselho, Rosmary Corrêa, que é delegada de polícia.

Ela suspeita que mais ladrões tenham passado a estuprar após roubar. "É comum ouvirmos relatos de mulheres que foram estupradas depois de terem sido assaltadas", diz.

Até agosto de 2009, a lei que tratava de crimes sexuais diferenciava estupro de atentado violento ao pudor.

Desde então, os dois crimes passaram a ser considerados estupro. Num primeiro momento, a mudança provocou uma alta nas estatísticas –que, agora, está atingindo patamares ainda maiores.

Especialistas também atribuem a alta de estupros ao uso de drogas e ao maior estímulo para denúncias. Hoje, hospitais que suspeitam que alguém tenha sido vítima são orientados a encaminhar essas pessoas à polícia.

"Antes, as pessoas só denunciavam quando perdiam um celular ou um cartão de crédito", afirma a delegada Celi Paulino Carlota, da 1ª Delegacia da Mulher.

Para ela, no entanto, as vítimas deveriam se preocupar mais com seus conhecidos.

"Em 90% dos casos que temos aqui o autor conhecia a vítima. Era pai, padrasto, avô ou até amigo em algum site da internet", diz.

20/04/2013

Herança de 20 anos de PSDB em São Paulo

Filed under: Insegurança,Isto é PSDB!,Violência — Gilmar Crestani @ 8:57 am
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Vice de Alckmin diz que violência é ‘epidêmica’ após filha sofrer ataque

Assaltantes dispararam contra carro blindado onde também estava neto de dois anos de Afif

Veículo foi abordado no Morumbi por dois bandidos armados, que atiraram quando vítima tentou fugir

DE SÃO PAULO

A filha do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), foi alvo de um ataque ontem ao tentar escapar de um assalto no Morumbi, zona oeste da capital paulista. Seu carro blindado foi atingido por dois tiros.

Após o assalto, o vice-governador afirmou que o Estado vive uma "epidemia de insegurança". Afirmou que ele e "pessoas próximas" já foram alvo de criminosos.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella Viera, declarou neste mês que se sentia seguro na cidade de São Paulo.

Maria Cecília Domingos Sayoun, 33, levava o filho de dois anos para a escola, por volta das 7h40, quando foi abordada por dois homens.

Segundo seu depoimento, um dos criminosos entrou na frente do veículo, enquanto o outro, ao lado do carro, anunciou o assalto. Os dois portavam revólveres.

A abordagem ocorreu no cruzamento da rua Dr. Flávio Américo Maurano com a Dr. Getúlio de Paula Santos, a cerca de 1 km da entrada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual e próximo de uma ladeira conhecida como reduto de crimes.

Segundo o depoimento da vítima, quando notou que o criminoso saiu da frente do carro, ela acelerou o jipe Land Rover e fugiu do local.

Os assaltantes atiraram e dois disparos atingiram o veículo –um no capô e outro no para-brisa, na altura da cabeça da motorista. Nenhuma bala atravessou a blindagem.

Após a tentativa de assalto, ela voltou para sua casa, também no Morumbi, e depois foi com o marido registrar um boletim de ocorrência no 89º DP (Jardim Taboão). O carro passou por perícia no local e foi liberado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a vítima foi orientada a ir a outra delegacia para tentar reconhecer os criminosos por meio do banco de fotos da polícia.

Até a conclusão desta edição, ninguém foi preso.

ROUBO DE CARROS

A região onde ocorreu o crime vive um aumento nos assaltos. Em janeiro e fevereiro foram registrados 170 casos no 89º DP, aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando somente os roubos de veículos, o crescimento foi de 44%.

16/04/2011

Os problemas da credibilidade

Filed under: Estadão,Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:38 pm
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O Estadão se esforça, mas não consegue esconder. A capitania hereditária do PSDB não consegue resolver o problema segurança. Sendo o Estado mais rico da Federação, é injustificável que pague salários inferiores aos pagos pelo Pará. É decisão de governo, não de cofre. Não aparece o nome de José Serra, que deixou a velha locomotiva descarrilhada. A frase do editorialista é emblemática do papel de relações públicas do PSDB que o PIG exerce voluntariamente: "O aviltamento dos salários da Polícia Civil é um problema antigo, mas que se agravou no último governo." Não diz nada, porque, se dissesse, entregaria seus protegidos. Antigo desde quando? Quem foi o último governo? Não houve relação de continuidade?

Os problemas da Polícia Civil

16 de abril de 2011 | 0h 00

– O Estado de S.Paulo

Embora as mudanças administrativas e os investimentos em informática realizados nos últimos anos pelo governo estadual nas Polícias Militar e Civil de São Paulo tenham produzido resultados positivos, traduzidos no declínio de índices de criminalidade, a área de segurança pública continua apresentando problemas. Os mais graves estão no âmbito da Polícia Civil.

Como a remuneração dos delegados paulistas é a terceira mais baixa do País, atrás apenas do Pará e de Minas Gerais, a corporação vem sofrendo debandada de profissionais, que preferem prestar concursos públicos em outros Estados. Dos 180 delegados que ingressaram na carreira em São Paulo, em 2009, 34 já foram embora – o que equivale a 1 entre cada 5. E os que ficaram planejam deflagrar uma greve este semestre – a última ocorreu em 2008 e culminou em enfrentamento, com troca de tiros, entre policiais civis e militares nas cercanias do Palácio dos Bandeirantes.

O aviltamento dos salários da Polícia Civil é um problema antigo, mas que se agravou no último governo. Hoje, um delegado em começo de carreira recebe R$ 4,5 mil, se estiver lotado em cidades com menos de 500 mil habitantes, e R$ 5,8 mil, se trabalhar em cidades com população maior. Para os delegados do mesmo nível hierárquico, a Polícia Federal paga R$ 14 mil mensais. "Quando entrei na polícia, em 1993, ganhava 21 salários mínimos. Hoje, ganho pouco mais de 14 salários", diz o presidente do Sindicato dos Delegados de São Paulo, George Melão.

Além de problemas administrativos, a debandada de delegados paulistas acarreta prejuízos financeiros para o governo estadual. Quando um candidato a delegado é aprovado em concurso público, antes de assumir um posto ele passa por um curso de um ano na Academia de Polícia. Com as despesas do processo de recrutamento e do período de treinamento, o governo paulista gasta, em média, cerca de R$ 100 mil por delegado. E, como com esse treinamento os delegados novatos adquirem o preparo necessário para disputar concursos nos Estados que pagam salários mais altos, o governo paulista sofre duplo prejuízo. Fica sem os serviços dos profissionais que forma e ainda custeia a formação dos delegados dos demais Estados.

Também relacionado ao aviltamento dos vencimentos, outro grave problema enfrentado pela Polícia Civil é a corrupção. Somente no ano passado, foram demitidos 219 policiais – cerca de três vezes mais do que o número de demissões do ano anterior. Na lista, estão delegados, investigadores e escrivães envolvidos nas mais variadas irregularidades – de manipulação de boletins de ocorrência a fraudes em lacração de veículos, além de cobrança de propina e envolvimento com o crime organizado. Atualmente, cerca de 900 policiais estão sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Civil.

Para a cúpula da Secretaria da Segurança Pública, o aumento do número de policiais expulsos da corporação, entre 2009 e 2010, seria resultante não do aumento da corrupção na Polícia Civil, mas das mudanças realizadas na Corregedoria, que adotou um modelo de investigação semelhante ao do Ministério Público e do Judiciário e passou a ser subordinada diretamente ao gabinete do secretário Antonio Ferreira Pinto (antes, ela era de responsabilidade do delegado-geral).

Os líderes sindicais da categoria reconhecem que essas mudanças tornaram a Corregedoria mais eficiente e rigorosa, mas alegam que a maioria das sindicâncias por ela abertas nos últimos meses decorreu de pequenas infrações administrativas. Segundo eles, o aumento do número de exonerados e de investigados seria uma estratégia da Secretaria da Segurança para enfraquecer politicamente a Polícia Civil, facilitando sua integração com a Polícia Militar – um projeto que estaria sendo elaborado com cautela e discrição pelo governador Geraldo Alckmin, para evitar resistências corporativas.

Os problemas da Polícia Civil dão a dimensão dos desafios que o governo estadual tem de enfrentar para aumentar a eficiência da segurança pública.

Os problemas da Polícia Civil – opiniao – Estadao.com.br

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