Ficha Corrida

14/09/2014

Se o próprio PSDB pensa assim de si mesmo, quem sou eu para discordar

Filed under: Aécio Neves,FHC,José Arthur Gianotti,José Serra,PSDB — Gilmar Crestani @ 9:59 pm
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O que me assustou não é fim do PSDB. E não que eu quisesse o fim do PSDB. Aliás, na origem a proposta era promissora para a democracia brasileira. O que assusta é a afirmação de que José Serra está à esquerda de Geraldo Alckmin. Isso, sim, é assustador. Diante da possibilidade que o PSDB sobreviva com este tipo de perspectiva, melhor recomeçar, fazendo como a ARENA. Talvez aí esteja a explicação de porque a ala paulista esteja flertando com Marina, entregando Aécio aos seus aeroportos.

A luta fraticida no PSDB foi figadal da parte de José Serra. Destruiu o político Aécio Neves quando fez publicar no Estadão aquele famoso artigo de Mauro Chaves: Pó pará, governador! Não é que não haja dissidência em outros partidos. O próprio PSOL é fruto da dissidência do PT. Para o bem e para o mal, o PSOL pretendia retornar e retomar o que o PT foi nas origens. Pena que não se deram conta que o PT, no início, jamais se coligou com a direita para atacar a esquerda. Por exemplo, o PT jamais havia se coligado ao PDS contra o PDT. O contrário é verdadeiro, e eu mesmo votei em Alceu Collares para não eleger Nelson Marquezam.

O meu ilustre ex-professor, José Hildebrando Dacanal, um dos fundadores do PSDB, se desencantou com duas figuras muito próximas e se desfiliou. Não só se desfiliou como mandou publicar a desfiliação em jornal e mandou por carta. Levou punhalada nas costas do dono da falida Livraria Mercado Aberto, Clovis Jacoby, e foi traído pelo guinada neoliberal da Yeda Crusius, a quem assessorava extraoficialmente.  Muitos amigos meus já foram do PSDB. Aqueles que estiveram no início, hoje a maioria saiu. Lamentável que um partido com “S” na sigla tenha se convertido o que é hoje, um clube de luta fraticida. Não é bom para a democracia partidos fracos. E o PSDB sabe disso, razão pela qual estão se bandeando para o lado de Marina Silva da mesma foram que FHC quis fazer em relação a Collor, mas Mário Covas não permitiu.

O problema do PSDB é o mesmo do PDT, o caciquismo. O partido gravita em torno de nomes, Brizola e FHC. Ambos não conseguiram criar novas figuras, como fez Lula com muitos petistas. FHC não abre mão de sua voluptuosa vaidade. Por trás deste pavonismo está o carinho que sempre recebeu dos velhos grupos de mídia. Os holofotes cegaram a mariposa. O ocaso de seu partido é seu ocaso.

O tucano Gianotti e o fim do PSDB

dom, 14/09/2014 – 11:33 – Atualizado em 14/09/2014 – 18:24 – Luis Nassif

Filósofo respeitado, tucano de quatro costados, José Arthur Gianotti deu entrevista relevadora para o Estadão de hoje (http://tinyurl.com/ng9549o) em que praticamente sela o fim do PSDB.

O jornal o apresenta como “tucanoide” (simpatizante) e muito próxima a Fernando Henrique Cardoso. É muito mais que isso.

Na verdade, sua amizade maior é com José Serra. É o que explica o fato de considerar Serra “muito à esquerda” de Geraldo Alckmin e prever que ele será um dos síndicos da falência do partido. Com um pouco de distanciamento, Gianotti aceitaria que a pá de cal no PSDB foi a campanha vergonhosa de 2010, que deixou o partido com a cara abjeta de Serra.

Em relação aos demais pontos, seu diagnóstico é preciso.

Aliás, o quadro que desenha é a chamada crônica de uma morte anunciada. Desde 2008 venho apontando esse quadro de deterioração intelectual do PSDB.

Apenas por amizade, Gianotti não menciona os responsáveis. É evidente que a responsabilidade maior recai sobre a pessoa a quem o partido confiou a liderança intelectual e política: Fernando Henrique Cardoso.

Serra não existiria sem FHC. A campanha abjeta de 2010 – que liquidou com os resquícios de legitimação do partido – não existiria sem FHC. Comandado por Serra, o estilo esgoto do jornalismo tucano foi diretamente estimulado por FHC. Assim como a debandada de intelectuais tucanos, que poderiam ter contribuído para algum arejamento do partido, mas que, a partir de um determinado momento, não tiveram estômago para permanecer na trincheira, depois que o partido deixou-se conduzir pela ultradireita escatológica.

A partir de então, o PSDB abandonou qualquer veleidade intelectual. Sua cara ficou sendo a da agressividade mais vazia, de políticos menores atuando apenas em representações moralistoides, e do jornalismo de esgoto comandado por Serra.

Aqui, os principais pontos da entrevista de Gianotti:

Sobre o espaço da socialdemocracia

Quando o PT veio para o centro, roubou o discurso da socialdemocracia do PSDB. Tornou-se o grande interlocutor com as forças capitalistas e populares, que era projeto da socialdemocracia.

Sobre o espaço da oposição

O PSDB não conseguiu se viabilizar como oposição organizada. Quando não se tem a oposição organizada, em geral quem ocupa esse espaço é uma dissidência da própria base aliada, como ocorreu com Eduardo Campos e Marina Silva, ex-Ministros do governo Lula.

Porque o PSDB falhou

Porque não teve discurso. Restará um partido estilhaçado, mas com alguns governadores e senadores fortes. Aécio ficou com imagem meio ambígua. Agora ele precisa sair correndo para Minas Gerais para salvar a candidatura que apoia. Não conseguiu firmar uma liderança realmente decisiva,

O comando do PSDB

Aécio voltará a ser o que sempre foi: uma liderança do PSDB, mas não mais a ponta da pirâmide. Ideologicamente, o partido terá duas pontas: o Alckmin bem mais à direita e Serra bem mais à esquerda.

Sobre Marina, Collor e Jânio

Marina lembra Jânio e Collor na medida em que vem alguém religiosamente para salvar a pátira e depois tem uma enorme complicaçãoo na montagem de governo. A Marina não é um Collor, mas no sistema ela estava isolada. Não soube organizar o pafrtyido dela, a Rede, foi obrigada a se aliar a Eduardo Campos. Quando o avião cai, ela se acha predestinada a salvar a pátira e começa com esse discurso. A partir do desastre, ela lembra Jânio e Collor ao dizer que veio para salvar a pátria.

Sobre o antipetismo e o PSDB

O antipetisnmo está bem instalado na política brasileira. É hoje uma tremenda força.. Aécio vai compreender que para fazer o antipetismo é preciso que ele apoie Marina.

Sobre a bancada evangélica

Quando há uma crise do Estado, os conflitos religiosos aparecem. Quando não há uma estrutura de poder central organizando a sociedade, Deus aparece como o centralizador. O avanço evangélico é um sintoma da crise do Estado.

As manifestações de junho

Não formam líderes porque movimento popular desse tipo é como fogo fátuo. Ele surge e desaparece. Essas redes sociais são extremamente importantes mas não criam líderes. As lideranças políticas são, na verdade, formadas pelo processo partidário.

A crise do Estado

Temos uma série crise de Estado. Uma crise de Estado acontece quando você decide em cima e a decisão não chega embaixo. E o Estado, desta forma, não funciona. Já yemos uma crise de decisão. Ela continua se Dilma ou Marina vencerem. Não há esse risco com Aécio, porque ele não vai ganhar.

O tucano Gianotti e o fim do PSDB | GGN

09/06/2014

Um terço do eleitorado é do contra

Filed under: Eleições 2014 — Gilmar Crestani @ 8:04 am
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ENTREVISTA DA 2ª – FERNANDO ABRUCIO

Um terço do eleitorado não quer PT nem PSDB

EDUARDO CAMPOS, DO PSB, NÃO CONSEGUIU SE COLOCAR COMO TERCEIRA VIA, O QUE EXPLICA TAXA RECORDE DE ELEITORES SEM CANDIDATO A QUATRO MESES DA ELEIÇÃO, DIZ CIENTISTA POLÍTICO

RICARDO MENDONÇADE SÃO PAULO

Para o cientista político Fernando Abrucio, o recorde de eleitores sem candidato a essa altura da disputa –30% que declaram branco, nulo ou indecisão, segundo o Datafolha– é sinal de um problema da campanha de Eduardo Campos, o pré-candidato à Presidência do PSB.

Abrucio entende que esse eleitorado está sedento por um nome que não seja nem do PT nem do PSDB. Mas Campos, segundo sua visão, está sendo incapaz de se colocar como essa terceira via.

Folha – Quase um terço do eleitorado não tem candidato, um recorde. Tem alguma hipótese para explicar isso?
Abrucio – Há um conjunto grande de eleitores que não quer nem PT nem PSDB. As manifestações de junho de 2013 mostraram algo que algumas pesquisas qualitativas já vinham mostrando. Isso voltou. Explica esses 30% de indecisos, brancos e nulos.

Ficam assim até a eleição?
Difícil dizer. A dúvida é saber se Eduardo Campos vai conseguir pegar esse eleitor, que eu acho que é próximo de um terço do eleitorado. Teria que aparecer uma candidatura capaz de liderar esses, digamos, eleitores de terceira via. Mas por enquanto o Eduardo não conseguiu. E não está construindo um caminho para conseguir. O candidato do PSOL (Ranfolfe Rodrigues) também não. Não é um nome muito carismático.

Em eleições passadas havia candidato de terceira via, mas não tinha eleitor. Agora tem eleitor de terceira via, mas não tem candidato. É isso?
Houve mesmo várias tentativas. Cristovam Buarque, Heloísa Helena, Ciro Gomes. Há um bipartidarismo presidencial desde 1994. Algo próximo de 60% do eleitorado acompanha esse bipartidarismo. PT e PSDB, portanto, ainda têm uma legitimidade que não é pequena. Mas o que vem crescendo são os que não querem nem PT nem PSDB.

Quais são os desafios para se tornar o nome de terceira via?
Primeiro, discurso. Eduardo e Marina não conseguiram achar. Segundo, vitrines regionais. Há um grande conflito no PSB entre formar bancada no Congresso ou marcar posição na eleição presidencial mesmo perdendo cadeiras no Congresso. Não tem jeito. Se o PSB não lançar candidatos no Rio, em São Paulo e em Minas –nomes que representem algo diferente de PT e PSDB, mesmo se for para perder–, Eduardo não terá como fazer discurso de terceira via. Não adianta ir com Geraldo Alckmin [PSDB, em SP], Pimenta da Veiga [PSDB, MG] e Lindbergh Farias [PT, RJ]. O eleitor não vai reconhecer a terceira via.

O que mais dá para dizer do eleitorado sem candidato?
É um eleitor esperando candidato. Os 30% podem ser altos, mas a gente não sabe bem quão alto é. No fim, se não tiver esse nome de terceira via, podem anular, votar em branco ou nem comparecer. Mas, no limite, uma parte vai para Aécio e Dilma. Hoje, do jeito que a campanha do Eduardo está, fica difícil votar nele. Se não tem discurso diferente e anda com os mesmos, por que votar nele?

PT e o PSB estão mantendo fora da eleição seus nomes mais competitivos, Lula e Marina. Isso também explica?
Com Marina e Lula, claro que teria menos brancos e nulos. Acho mais difícil para o Lula substituir a Dilma do que para a Marina substituir o Eduardo. Porque a Dilma é a incumbente, é sua reeleição. Mas não dá para descartar. Se cair abaixo dos 30% ou se resolver desistir, Lula volta. E ganha, com todo o recall. Já Marina estaria colada em Aécio na pesquisa. Aí a vida do Aécio estaria bem mais difícil, com campanha mais agressiva. Ele tem tomado decisões tranquilas nas últimas semanas por causa disso. Eduardo tem sido o candidato que o Aécio sonhou.

O Datafolha mostrou que Dilma, Aécio e Campos variaram para baixo. Como avaliar?
Foram duas notícias boas para a oposição e duas ruins. As boas são que a Dilma já caiu faz tempo daquele piso que ela imaginava ter. O temor agora é que caia para 30%. A segunda é que embora os eleitores que saem da Dilma não optem imediatamente pela a oposição, isso pode ocorrer com a propaganda política na TV. Tem um espaço que pode ser aberto.

E as más para a oposição?
A primeira é que o Lula ainda é um grande eleitor. Os que declaram votar "com certeza" em alguém apoiado por ele (36%) e os que "talvez" votariam (24%) são muitos. Então pode recuperar um pouco a Dilma. A segunda, na verdade é pior para o Eduardo do que para o Aécio, é essa enorme dificuldade para pegar o eleitor de terceira via.

Por que pior para o Campos?
No plano regional, os três estão fazendo a mesma política: buscando TV e palanques. Isso é razoável para Dilma e Aécio, eles são os nomes do sistema. Já quem quer sair como candidato de fora do bipartidarismo não pode fazer o mesmo jogo. É facilitar a via para uma bipolarização.

Qual deveria ser a estratégia de Campos?
A chance dele é chegar próximo do Aécio no fim do primeiro turno e então pegar um voto útil. Já vi pesquisas que, de fato, mostram isso. E a oposição comemora. Mas só tem um detalhe: ele precisa chegar próximo do Aécio. Se não chegar, não tem voto útil. A Marina pode parecer sonhática, distante da "realpolitik", mas nisso ela fez um diagnóstico correto. Diz que no Rio, em São Paulo e em Minas é preciso ter candidatos que demarquem diferença com PT e PSDB.

E as dificuldades do Aécio?
Seus problemas têm a ver com o PSDB. Nordeste é uma situação desgraçada, um eleitorado muito grande, mas em alguns lugares eles não têm nada. Nem como ir. Tem também uma novidade, o pastor do PSC (Everaldo Pereira), que vai pegar um voto mais de direita que poderia ir para o PSDB. Antes, esse eleitor não tinha candidato e ia de PSDB. Agora pode ir para o pastor e ele ser um fenômeno como o Enéas em 1994 [que acabou em terceiro lugar].

A vida do próximo presidente será mais difícil?
Assumirá com boa parte da população descontente com o sistema político. Isso não aconteceu com FHC, Lula e Dilma. O próximo presidente, para construir legitimidade, vai ter de trabalhar mais que os anteriores. Num contexto em que precisará fazer um ajuste nas contas do Estado.

O que explica esse mau humor geral? É justificado?
Acho que há uma dissonância entre a melhoria da sociedade brasileira e a melhoria do sistema político. Um paradoxo. Sem dúvida, foram PT e PSDB que melhoraram o país. Mas eles não foram capazes de melhorar o sistema político na mesma medida. Então o sucesso agora gera essa pressão. Outra coisa: Lula é uma liderança muito importante, mas o PT precisa ter outras lideranças. O PSDB também. Não pode ter só dois candidatos eternamente em todas as eleições de São Paulo. Não pode ficar sem nome no Rio. Renovar.

Outra pesquisa recente mostrou que cresce o apoio à não obrigatoriedade do voto.
Sou contra o voto facultativo. Acho que a gente ainda tem de conquistar uma série de avanços antes. Há dois exemplos muito citados na ciência política mundial. Nos EUA, quem não vota é pobre, negro e latino. E regras vão sendo criadas para que votem cada vez menos.
O Brasil ainda tem uma desigualdade muito grande, e isso pode ser um perigo. O outro caso é na União Europeia, a maioria com voto facultativo. Estão produzindo excrescências políticas muito grandes. Assusta olhar o caso francês. Quero ver se na próxima eleição os franceses irão optar por passar seu dia de voto na praia, e aí a família Le Pen vai para o segundo turno.

E o princípio do facultativo?
Temos que discutir qual é a ideia de cidadania e voto. Senão pode cair num princípio completamente individualista. A defesa absoluta do voto facultativo é acreditar que o cidadão é um mero consumidor, e a política é um conjunto de prateleiras no mercado. Eu não acredito nisso.

Como tem visto a onda de protestos que vem desde 2013?
Greves dos sindicatos são naturais. Aproveitar a véspera de Copa e ganhar um dinheirinho, né? (Risos.) Deve ter mais em setembro, véspera da eleição. Novidade é o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Esses impressionam. Estão conseguindo rediscutir a política do Minha Casa, Minha Vida, chamando a atenção. Podem conquistar espaço real na política de habitação do PT, que atua numa área que nunca teve organização social.

E o Movimento Passe Livre?
O MPL conseguiu baixar as tarifas do transporte, grande vitória, sem dúvida. Mas é mais difuso. Em transporte não tem como controlar o grupo de beneficiários. Então para eles é bem mais difícil fazer um debate sobre transporte para além da redução da tarifa. Não têm como mobilizar. Tanto que a ideia de tarifa zero não andou. Pressionaram o sistema político, mas não vão muito mais longe. E ideologia sem partido tem validade curta. O MTST é bem mais pragmático: organiza quem não tem casa.

20/03/2014

Gen jurídico ou política de castas

Filha de ministro do Supremo é nomeada desembargadora

DE BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff nomeou ontem Letícia Mello para o cargo de desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.

Letícia, 37, é filha do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello e da desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios Sandra de Santis.

Especialista em Direito Tributário e Administrativo, Letícia foi a mais votada em uma lista tríplice enviada pelo tribunal à presidente Dilma. A vaga ocupada por ela vem do chamado quinto constitucional, reservadas a juízes indicados pela OAB.

A filha do ministro disputou o cargo com outros dois advogados mais experientes: Luiz Henrique Alochio, 43, e Rosane Thomé, 52.

Em entrevista à Folha no ano passado, Marco Aurélio saiu em defesa da filha: "Se ser novo apresenta algum defeito, o tempo corrige".

Ela não é a única filha de ministro do STF que galga uma vaga na magistratura. Marianna Fux, 32 anos, filha do ministro Luiz Fux, disputa uma vaga no Tribunal de Justiça do Rio.

08/12/2013

Pobre de direita é tão anacrônico quanto judeu nazista

Filed under: Direita,Esquerda — Gilmar Crestani @ 9:30 pm
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Se a primeira conclusão é o anacronismo de pobre na direita, a segunda é a de que o avanço da idade transforma as pessoas idealistas em conservadores. É tal da fadiga dos metais ou será apenas egoísmo de quem, tendo conseguido angariar alguns tostões, receie que a melhora dos outros lhes causem prejuízo.

Jovem tende à esquerda, e rico se inclina para a direita

Pesquisa Datafolha mostra perfil social de cada tendência ideológica

Não há muita variação de acordo com a região do país, ao contrário do que ocorre com a renda e o grau de escolaridade

DE SÃO PAULO

As pessoas que se identificam mais com as ideias associadas à esquerda são mais jovens e têm escolaridade consideravelmente melhor. Mas ganham menos.

É o que mostra a última pesquisa nacional do Datafolha sobre as inclinações ideológicas da população.

Os esquerdistas, que representam 10% dos entrevistados e são mulheres em sua maioria (56%), têm 35 anos de idade, em média, cinco a menos que o observado em todo o país.

A idade vai aumentando conforme a ideologia da pessoa vai se distanciando da esquerda. Assim, o grupo mais velho é o formado pelos brasileiros mais simpáticos às teses de direita, com 46 anos, em média.

Na escolaridade, o universo dos esquerdistas é o único onde mais de 20% das pessoas têm ensino superior. No polo oposto, é ainda o grupo que tem o menor contingente de pessoas com ensino apenas fundamental, 30% ante 52% no grupo dos direitistas.

DINHEIRO

Na hora de faturar, no entanto, as pessoas de direita parecem mais eficientes. Ou pelo menos uma parte delas.

Ainda que as diferenças sejam pequenas, o contingente dos direitistas que têm renda familiar mensal acima de R$ 6.780 é o maior na comparação com os outros quatro segmentos: 7%.

Em compensação, é a direta também que tem o maior agrupamento de pessoas no recorte mais baixo de renda, até R$ 1.356 por mês.

A pesquisa mostra ainda que os diferentes segmentos ideológicos estão distribuídos de forma mais ou menos parecida pelo país.

Em relação à média, a esquerda é um pouco mais intensa no Nordeste, um pouco menos intensa no Sul. Com os direitistas ocorre exatamente o oposto.

O Datafolha ouviu 4.557 pessoas nos dias 28 e 29 de novembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

(RM)

02/10/2013

Abel & Caim: o assassino casará com Marina

Filed under: Aécio Neves,Isto é PSDB!,José Serra — Gilmar Crestani @ 6:41 am
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Serra fica no PSDB, mas sem se comprometer com Aécio

Ao anunciar decisão, paulista evita mencionar candidatura de rival em 2014

Ex-governador cogitava migrar para o PPS e disputar o Planalto; destino mais provável é concorrer ao Congresso

MARINA DIASPAULO GAMADE SÃO PAULOBRUNO BOGHOSSIANDO PAINEL

O ex-governador paulista José Serra anunciou ontem que continuará filiado ao PSDB, após passar meses cogitando a ideia de trocar o partido pelo nanico PPS para se candidatar novamente à Presidência nas eleições de 2014.

Serra comunicou sua decisão com uma mensagem em sua página no Facebook, a poucos dias do prazo para definir a filiação partidária dos políticos interessados em concorrer nas próximas eleições, que termina no sábado.

Serra disse que sua prioridade em 2014 será "derrotar o PT" e que o partido que ajudou a fundar continuará sendo "a trincheira adequada para lutar por esse propósito".

Em sua mensagem, o ex-governador não fez nenhuma menção ao senador mineiro Aécio Neves, que preside o PSDB e hoje é o favorito para ser o candidato dos tucanos à Presidência da República.

Em nota cheia de elogios ao correligionário, Aécio classificou Serra como figura "indispensável" ao partido e sugeriu que seu nome pode até ser considerado como "opção de grande dimensão" quando os tucanos definirem seu candidato, no ano que vem.

As chances de Serra vencer uma disputa interna com Aécio são praticamente nulas hoje. Se esse cenário não mudar até 2014, seu caminho mais provável será concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado.

Serra e Aécio tiveram três conversas em setembro. A última, na segunda-feira, ocorreu em um apartamento nos Jardins, na zona sul da capital paulista, com a presença do senador Aloysio Nunes (SP), aliado do ex-governador.

Durante quase três horas, eles discutiram vários cenários para 2014 e a necessidade de dar "tratamento adequado" para Serra no PSDB, nas palavras de um dos participantes do encontro.

Em conversas com pessoas próximas nas últimas semanas, Serra concluiu que a migração para o PPS poderia ser uma aventura, considerando a falta de aliados nos Estados, o pouco tempo de propaganda na televisão e as dificuldades que teria para financiar uma campanha presidencial.

O PPS foi o único partido que se mostrou disposto a oferecer legenda para Serra se candidatar novamente. O ex-governador disputou e perdeu para o PT as eleições presidenciais de 2002 e 2010.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que quem perde com a decisão de Serra "são as oposições brasileiras, porque uma candidatura dele nos ajudaria a ir para o segundo turno".

Se o ex-governador desistir da disputa interna com Aécio, sua opção mais segura seria concorrer a deputado federal. No primeiro turno das eleições do ano passado, quando se candidatou a prefeito de São Paulo, Serra recebeu 1,8 milhão de votos.

Se a opção for o Senado, ele provavelmente terá que enfrentar outro adversário, o secretário estadual de Energia, José Aníbal, que já manifestou seu interesse pela vaga e hoje tem influência maior que a de Serra sobre a máquina do partido no Estado.

19/09/2013

Já vai tarde

Filed under: Beto Albuquerque,Eduardo Campos,PSB — Gilmar Crestani @ 7:59 am
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Um partido que não consegue, em anos de existência, apresentar um único projeto socialista, ou muda de nome ou pede pra sair. É o caso do Beto Albuquerque, que em décadas de parlamento, não apresentou nenhum projeto digo de nota, mas tem muito gogó e espaço na RBS.

Por Campos, PSB devolve cargos a Dilma

Em reunião com a presidente, governador de Pernambuco, pré-candidato em 2014, entrega carta com queixas

Decisão de abrir mão de dois ministérios e postos de segundo escalão surpreendeu o Planalto e a cúpula petista

NATUZA NERYRANIER BRAGONDE BRASÍLIA

Aliado do PT desde 1989, o PSB anunciou seu desembarque do governo federal, dando o primeiro passo concreto da candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Ontem, na saída do encontro com a presidente Dilma Rousseff, Campos ouviu a seguinte frase de despedida, segundo interlocutores: "As portas estão abertas".

A decisão de abrir mão dos dois ministérios (Integração Nacional e Portos) e demais cargos do segundo escalão surpreendeu tanto o Palácio do Planalto quanto a cúpula do PT, ambos incomodados com a movimentação recente de Campos e seus flertes com o adversário PSDB.

Internamente, acreditava-se que o PSB ficaria instalado no Executivo federal até sua expulsão pela presidente da República.

Nos últimos meses, o partido elevou suas críticas ao governo sem cogitar deixar a Esplanada. Quem possuía cargos na capital ou dependia do apoio do PT nos Estados resistia à separação. Mas o temor à pecha de "fisiológico" precipitou a saída.

Nos bastidores, ministros e dirigentes petistas se queixavam da dubiedade do PSB: "De dia é governo; de noite, oposição".

Na carta entregue por Campos para a presidente, a sigla reclamou: "Temos sido atingidos, sistemática e repetidamente, por comentários e opiniões, jamais negados por quem quer que seja, de que o PSB deveria entregar os cargos". Na conversa com Dilma, Campos repetiu a queixa.

"Eu nunca fiz isso", respondeu Dilma, de acordo com interlocutores.

Não houve momento tenso na reunião. Nem mesmo quando Campos escancarou a resistência interna. Ele disse que, mesmo não sendo candidato, teria dificuldades de levar o apoio do PSB a ela.

Mais cedo, após a reunião da Executiva Nacional que sacramentou a despedida, o governador de Pernambuco deu sinais de seu projeto: "A decisão sobre candidatura própria é só em 2014, [mas] o desejo hoje do partido é pela candidatura própria".

PRÓ-GOVERNO

Apesar de o PSB entregar os cargos, Campos reafirmou que continuará defendendo o governo no Congresso.

Na sigla, a proposta de desembarque só teve oposição do governador do Ceará, Cid Gomes. Ele disse considerar "intempestiva" a ruptura e preferiu se abster na votação.

Prometeu reunir o PSB do Ceará para decidir o que fazer. O ministro de Portos, Leônidas Cristino, é seu afilhado político. Para seguir na pasta, terá de se afastar do PSB.

O Palácio do Planalto demorou para confirmar a reunião da presidente com Campos. Quando o fez, após o fim, limitou-se a dizer: "A presidente se reuniu com o governador Eduardo Campos, recebeu sua carta e voltou à sua agenda oficial".

Colaborou TAI NALON, de Brasília

10/08/2013

Tarso Genro, em espanhol

Filed under: Grupo RBS,Tarso Genro — Gilmar Crestani @ 11:07 pm
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Nunca foi nem é meu candidato, mas é infinitamente melhor governador que qualquer ex-funcionário da RBS.

“Hay que crear nuevas formas de participación directa”

Tarso Genro es Gobernador de Río Grande del Sur (Brasil) y una referencia mundial para los que abogan por la ‘tecnopolítica’

Joseba Elola Lisboa 11 AGO 2013 – 00:45 CET

Tarso Genro tras su entrevista con El País en Lisboa. / Francisco Seco

Los ciudadanos de Río Grande del Sur no estaban contentos con las prestaciones sanitarias. Consideraban que había grandes carencias en la red asistencial de su Estado, de diez millones de habitantes, uno de los 26 que componen Brasil. Tuvieron la suerte de contar con un mecanismo de participación directa para expresarlo. El año pasado, el Gobierno regional les invitó a pronunciarse sobre las prioridades que debían seguir los presupuestos. Mediante Internet, votaron que se destinara un 12% de la recaudación a la sanidad, cuando hasta entonces solo se asignaba un 5,7%. Y así ha sido en 2013.

Tarso Genro esboza una sonrisa de satisfacción al contarlo. El exministro de Justicia y de Educación de Lula, de paso por Lisboa para unas jornadas sobre participación ciudadana, aparece con una insignia del PT, el Partido de los Trabajadores, prendida en la solapa. El político brasileño, de 66 años, es el gobernador de Río Grande del Sur desde 2011 y toda una referencia mundial para los que abogan por la tecnopolítica, por la participación de los ciudadanos en las decisiones mediante tecnologías digitales. Su compromiso con la voz de la ciudadanía arrancó en 1990, cuando era vicealcalde de Porto Alegre. Fue en aquel año cuando puso en marcha los presupuestos participativos, mediante los cuales el ciudadano empezó a influir en la decisión de qué calle se asfaltaba o en cuál hacían falta más farolas.

Pregunta. ¿Considera usted que la democracia participativa será capaz de frenar la creciente desafección hacia la clase política?

Existe una deuda que es real, contractual, y otra que es una manipulación de los mercados y que hay que renegociar

Respuesta. La cuestión es más profunda que una desafección a la política. Lo que ocurre, en mi opinión, es que hay una visión consolidada en una gran parte de la población de la inutilidad de la política. Hubo una captura de la política por parte del poder financiero globalizado. Los Gobiernos se mueven por una lógica que obedece a esta captura. Los partidos tienen un margen decisorio muy pequeño porque la lógica financiera del presupuesto fue capturada por las necesidades del pago de la deuda. ¿Qué papel desempeñan los presupuestos participativos en este contexto?: suponen una relegitimación permanente del poder político. Hoy la representación política pierde su valor el día que los miembros de un ejecutivo toman posesión de sus cargos; no pueden cumplir sus programas. Yo creo que la democracia representativa ha sido superada en la modernidad: la distancia entre representante y representado se ha tornado absoluta. Hay que combinar democracia representativa con democracia directa.

P. ¿Y cómo se sale de esa captura de la política por parte de los mercados financieros?

R. La situación en Portugal es distinta de la de Brasil. En Portugal la demanda más radical que se puede hacer, en mi modesta opinión, es articular un bloque político y social que diga: “No pagamos esta deuda, queremos reorientarla, reestructurarla; queremos separar la deuda verdadera y justa de la deuda injusta y manipulada por los mercados”.

P. ¿Y cómo se dirime qué parte de esa deuda es justa?

R. Se puede hacer mediante estudios de peritos. Existe una deuda que es real, contractual; y otra deuda que es una manipulación de los mercados. Esto es una decisión política. Sin la renegociación de esa deuda no hay salida democrática. En mi país es diferente: nosotros tenemos que desarrollar un modelo de crecimiento económico y social que nos permita liberarnos progresivamente de una deuda que absorbe el 40% de la recaudación. Son formas de ruptura con la situación actual que tienen que ser negociadas si conseguimos que ocurran en el marco de la democracia; porque si no, vamos a tener una serie de explosiones sociales que no sabemos adónde nos pueden conducir.

Cuatro ideas

  • ¿Una voz alternativa que debería ser escuchada? "Para el proceso de combinación de la democracia virtual con el presupuesto participativo me inspiraron mucho los trabajos del sociólogo Manuel Castells".
  • ¿Una idea o medida concreta para un mundo mejor? "Abrir el Estado de manera total y completa; desmontar su opacidad contando con la participación directa de la ciudadanía".
  • ¿Un libro? La autobiografía de Nelson Mandela, El largo camino hacia la libertad. "Es el libro político más importante que leí en mi vida".
  • ¿Una cita? "’La acción ha enterrado la filosofía’. Esta cita resume lo que no debemos hacer. La pronunció Mussolini".

Tarso Genro es un hombre de discurso apasionado. Despliega las manos mientras habla, quiere convencer. Sus gestos son los del que tiene claro que lo que dice es fruto del puro sentido común. Asume que las democracias parlamentarias también tienen “su lógica autoritaria y excluyente”. Y ahonda en su análisis: “La democracia representativa se fue vaciando hasta vaciarse del todo y generar un alejamiento completo entre Estado y sociedad. Y la izquierda no se preocupó de renovar en profundidad la democracia”.

Fue alcalde de Porto Alegre entre 1993 y 1997, y entre 2001 y 2002. Su apuesta por la democracia directa fue creciendo al ritmo de las tecnologías digitales. Este respetado verso suelto del PT brasileño, con 53.000 seguidores en Twitter, hace funcionar a pleno rendimiento su Gabinete digital, una herramienta que permite a los habitantes de Río Grande del Sur pronunciarse sobre prioridades políticas, controlar el ritmo al que van las obras, responder a las consultas que se le hacen o pedir cuentas directamente al gobernador a través de un portal.

P. Paralela a la desafección hacia la clase política discurre la corrupción, que afecta tanto al partido en el Gobierno en España como al de la oposición, como a su propio partido, el PT, en Brasil. ¿A qué atribuye la rampante corrupción que afecta a tantos responsables políticos?

R. Siempre va a haber corrupción, en mayor o menor medida. Pero la que vemos ahora en Estados y partidos es consecuencia de todas las políticas neoliberales que permitieron las desregulaciones, las privatizaciones y la captura del Estado por parte del capital financiero. Siempre ha habido corrupción en Estados democráticos, pero no con la extraordinaria dimensión de los últimos 30 años. Tras cada negocio que se hace con una privatización, aparece poco después el proceso de corrupción que estaba en su base.

P. ¿La corrupción se debe a los procesos de privatización?

R. Determinantemente, sí. La explosión de la corrupción se debe a las privatizaciones, a la privatización de los procesos políticos, y a la injerencia brutal del capital en la financiación de los partidos para mantener sus objetivos. De todos modos, hay que decir que no habrá jamás un Estado puro, ni ninguna comunidad pura.

P. El Estado del Bienestar que tantos años costó construir…

R. Jamás será restaurado.

P. ¿Eso cree usted?

Debemos pensar en un nuevo contrato social que contemple un sistema de protección para combatir las desigualdades

R. El Estado de bienestar fue producto de un contrato político entre capital y trabajo, que organizaron un sistema de protección. Pero este sistema no fue acompañado de políticas fiscales en el mundo desarrollado, de modo que la socialdemocracia tuvo que endeudarse para mantener las conquistas sociales. Debemos pensar en un nuevo contrato social que contemple un sistema de protección que combata desigualdades sociales.

P. Con la experiencia que usted tiene con las fórmulas de participación directa de los ciudadanos en la política, ¿qué le recomendaría a un gobernante que quisiera abrir este tipo de cauces?

R. Para el gobernante este tipo de fórmulas resulta agotadora porque tiene que participar directamente en ellas para que resulten fiables. Pero es algo que hay que hacer. Hay que combinar cámaras de concertación estratégica, participación presencial, participación digital y consejos regionales específicos, que es donde están las personas que conocen bien su región. Es fundamental prestar atención a los Consejos de Desarrollo Económico y Social, que son consejos que no deciden por mayoría, sino por convergencia, por concertación.

P. ¿Qué peligro hay de que los procesos de participación ciudadana que ustedes han puesto en marcha terminen siendo un simple instrumento de marketing político?

R. Es un peligro permanente. Procesos de esta naturaleza solo son durables y sostenibles en el tiempo si la ciudadanía se apropia de ellos. Son como cualquier otra conquista democrática: puede ser manipulada, puede ser bloqueada, o revalorizada. Ahí entra en juego el desafío de la imaginación, el desafío de la creatividad política. Y hay que contar con la creatividad política de la propia ciudadanía.

Más en esta serie

Voces alternativas / Susan George

P. ¿Hacia dónde camina el mundo en el que vivimos? ¿Es usted optimista o pesimista con respecto al futuro?

R. Confieso que, a mis 66 años, soy más pesimista que optimista. Pero creo que es posible construir salidas dentro de la democracia. Porque habrá una salida a la situación actual; podrá ser una salida autoritaria, o una quiebra del Estado democrático hacia una situación indeterminada. Tenemos un tercio de posibilidades de crear salidas para recomponer la democracia con nuevas formas de participación directa. Si no construimos caminos en esa dirección es posible que asistamos a explosiones y transformaciones económicas y sociales incontrolables, de las que se apropiarán algunas formas de autoritarismo.

“Hay que crear nuevas formas de participación directa” | Internacional | EL PAÍS

05/08/2013

Se é assim na Argentina, aqui não é diferente

Filed under: Congresso Nacional,Eleitores — Gilmar Crestani @ 7:45 am
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Que o diga a presença de espécimes do tipo Feliciano, Lorenzoni, Bolsonaro no Congresso!

EL PAIS › Informe especial

DIME COMO VOTAS Y TE DIRE QUIEN ERES

Por Sebastián Premici

El análisis de las votaciones en el Congreso sobre las leyes discutidas en los últimos años ofrece una mirada objetiva sobre las diferencias políticas e ideológicas en el interior de las distintas alianzas que competirán en las PASO el próximo domingo. Los casos de Unen, Frente Renovador-PRO y la Unión por la Libertad y el Trabajo

SUBNOTAS

Página/12

25/05/2013

Até que enfim o STF terá jurista ao invés de político

Filed under: Dilma,Luís Roberto Barroso,STF — Gilmar Crestani @ 8:30 am
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Indicado por Dilma diz que STF deve intervir com cautela

Para Barroso, só casos excepcionais justificam rever decisões de outros Poderes

‘Decisão política tem que tomar quem tem voto’, afirma advogado, que deve ser sabatinado em junho pelo Senado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SALVADOR

O advogado Luís Roberto Barroso, indicado pela presidente Dilma Rousseff para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, disse ontem que o Poder Judiciário só deve barrar decisões do Congresso e do Executivo em situações excepcionais, de violação "frontal" da Constituição.

"Decisão política tem que tomar quem tem voto e portanto o Judiciário deve ser deferente para com as escolhas feitas pelo legislador e para com as escolhas feitas pela administração", disse Barroso, em palestra num congresso jurídico em Salvador (BA).

Para ele, a intervenção do Judiciário "se legitima" nos casos em que escolhas dos outros poderes "violem frontalmente a Constituição, algum direito fundamental, as regras do jogo democrático". "Aí sim, por exceção e não por regra, o Judiciário pode e deve intervir", acrescentou.

O Supremo teve vários atritos com o Congresso nos últimos meses. Mandou suspender uma lei que muda a divisão dos royalties do petróleo, interrompeu a discussão de uma proposta que inibe a criação de partidos políticos e criticou um projeto que reduz os poderes do STF.

Barroso não tratou desses assuntos ontem, mas disse que o excesso de temas regulados pela Constituição brasileira e a frequência com que ela é modificada comprometem a "vocação de permanência" do texto constitucional.

"A política ordinária no Brasil se faz, em alguma medida, por meio de emendas constitucionais, o que não é bom", disse. "Há uma grande quantidade de matérias que, na maioria dos países, são relegadas ao processo político ordinário. A Constituição brasileira só não traz a pessoa amada em três dias."

Barroso ainda precisará ser sabatinado e ter a indicação confirmada pelo Senado, o que deve ocorrer em junho. Na palestra ontem, ele brincou dizendo que tinha vocação para professor e citou a canção "Dona do Dom", de Chico César: "Mesmo que às vezes eu não queira, me faz sempre ser o que sou e fui".

12/05/2013

Campos encima do Serra

Filed under: Eduardo Campos,José Serra — Gilmar Crestani @ 6:32 pm
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Famílias aguardam casas prometidas por Campos há três anos

Vítimas da maior enchente da história de Pernambuco deveriam estar em novas moradias desde março de 2012

Estado recebeu R$ 201 mi do governo federal e da Caixa, mas cenário é de abandono em cidades atingidas pela tragédia

LEANDRO COLONFÁBIO GUIBUENVIADOS ESPECIAIS AO INTERIOR DE PE

Quase três anos após a maior enchente da história de Pernambuco, vítimas da tragédia ainda esperam pelas casas prometidas à época pelo governador do Estado, Eduardo Campos (PSB).

A Folha visitou as cidades de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, todas parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010.

Para erguer novas moradias aos desabrigados desses municípios, o governo de Pernambuco recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3.600 unidades. Tudo em caráter emergencial.

Como gestor da Operação Reconstrução, o governo de Eduardo Campos assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários.

"Nós juntos vamos reconstruir como outras nações conseguiram se reconstruir", disse Campos em julho de 2010, no discurso em que se lançou à reeleição no Estado.

Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que "é possível fazer mais".

PRAZO

As casas, segundo a Caixa, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída.

O caso mais grave ocorre em Maraial, onde o projeto de socorro não saiu do papel. Vacas pastam no terreno onde deveriam estar 264 casas.

Nos outros três municípios, grandes placas anunciam a Operação Reconstrução, inconclusa em todos eles.

O governo de Pernambuco disse que a operação planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora.

A verba federal para terraplanagem foi destinada apenas às quatro cidades visitadas pela reportagem. No restante, os recursos para preparar o solo foram estaduais.

Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas.

Como o casal Sebastião da Silva, 47 anos, e Lindalva Maria, 30. Com seis filhos e comprovante do direito ao benefício na mão, vivem hoje em Água Preta numa espécie de ruína, com banheiro a céu aberto, à margem do rio Una e de possível nova enchente.

José Amaro da Silva, 35, perdeu o pai de 72 anos e a casa na cheia de 2010. Espera nova moradia, assim como o aposentado Nelson João da Silva, 69. "Fiz o cadastro três vezes e nada foi resolvido."

Há também casas concluídas abandonadas, cercadas por mato alto. Dezenas foram depredadas, estão sem vidros e com portas arrombadas.

Do que foi entregue, grande parte está sem infraestrutura. Faltam água (o abastecimento é por caminhão-pipa) e iluminação pública. Algumas estão sendo alugadas, o que é proibido porque os imóveis foram doados.

14/04/2013

Maradona é maior que Pelé

Filed under: Maradona,Pelé — Gilmar Crestani @ 10:08 am
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Já o Pelé visitaria o Rei de Espanha e pediria para ser rei do Brasil…

Maradona visita los restos de Chávez y pide el voto para Maduro

El exfutbolista argentino llama a votar por el candidato oficialista en las elecciones del domingo

13 ABR 2013 – 23:48 CET6

Maduro abraza a Maradona ante los restos de Hugo Chávez. / REUTERS

El exfutbolista argentino Diego Maradona visitó hoy el cuartel de Caracas donde descansan los restos del presidente Hugo Chávez y llamó a votar este domingo por el candidato oficialista, Nicolás Maduro. Acompañado por Maduro, Maradona rindió honores a Chávez y asistió al cañonazo de salva que se dispara diariamente en el lugar a las 16.25 hora local, la hora a la que murió el mandatario el pasado 5 de marzo.

"Lo que me dejó Hugo fue una gran amistad, una sabiduría política increíble. Hugo Chávez ha cambiado la forma de pensar del latinoamericano, nosotros estábamos entregados a Estados Unidos y él nos metió en la cabeza que podíamos caminar solos", dijo al canal de televisión estatal.

Maradona sostuvo que la muerte de Chávez significó para él "una pérdida enorme" y pidió disculpas por no haber podido asistir a sus funerales.

más información

Chávez y Maradona mantenían una relación cercana, al calor de su rechazo a Estados Unidos y a los que llamaron "políticas imperialistas".

De visita en Caracas para apoyar al candidato oficialista, Maradona afirmó que Maduro representa la mejor opción para suceder a Chávez. "Con Maduro vamos a seguir en la misma línea de no dejarnos pisotear con nadie. La gente en las urnas el domingo tiene que reafirmar los conceptos de Chávez a través de Nicolás", señaló.

Maduro recordó que Maradona "quería mucho a Chávez y Chávez también lo quiso mucho a él". En el acto, realizado en el llamado Cuartel de la Montaña, en el oeste de Caracas, participaron también la hija menor de Chávez y su segunda exesposa, María Isabel Rodríguez.

El exfutbolista acompañó ayer a Maduro en su acto de cierre de campaña para las elecciones de este domingo, donde casi 19 millones de venezolanos están llamados a las urnas para elegir quién los gobernará en los próximos seis años.

Maradona visita los restos de Chávez y pide el voto para Maduro | Internacional | EL PAÍS

27/03/2013

PSDB escala Gaspari para carnear Campos

Filed under: Eduardo Campos,Elio Gaspari — Gilmar Crestani @ 9:18 am
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ELIO GASPARI

O fenômeno Eduardo Campos

O governador de PE é, mas não é; está, mas não está; e até agora foi um propagador de platitudes

EDUARDO CAMPOS é candidato a presidente da República. É ou não é? Ele está na base de apoio do governo de Dilma Rousseff. Está ou não está? Segundo o senador Jarbas Vasconcelos, o simples fato de ele ter dito que "dá para fazer muito mais" mostra que é um dissidente. Mostra ou não mostra?

Nenhuma dessas perguntas foi respondida pelo governador. Seria cedo para fazê-lo, mas indo-se às ideias que Eduardo Campos defendeu desde a sua transformação em fenômeno federal, vai-se a um abissal silêncio. Ele poderia ter ido a uma universidade com um plano para fazer melhor na educação. Poderia ter ido a um seminário sobre saúde pública. Nada. Foi a São Paulo reunir-se com empresários. Se levou ideias ou buscou apoios, não ficou claro, pois nem ele expôs propostas nem os empresários mostraram suas oferendas. Até agora, o governador cumpriu uma agenda político-gastronômica da qual resultou uma única informação de conteúdo: o cozido que o senador Jarbas Vasconcelos lhe ofereceu leva carnes de segunda com pirão de farinha de mandioca.

Suas propostas são um acúmulo de platitudes. Diz coisas assim:

"Não há grande incômodo nas grandes massas. Não há na classe média esse sentimento, nem de forma generalizada no empresariado. Mas há, nesse instante, nas elites, grande preocupação com o futuro. Há o sentimento de que as coisas podem piorar."

Seu melhor momento deu-se quando citou o avô, Miguel Arraes:

"Na política, você encontra 90% dos políticos atrás de ser alguma coisa. Dificilmente eles sabem para quê."

Não era citação, mas carapuça. Nenhum comensal de Eduardo Campos enunciou o "para quê" e muito menos ele ofereceu uma pista.

Campos propõe-se a "renovar a política". Durante a passagem da doutora Dilma por seu Estado um veículo do Instituto de Tecnologia de Pernambuco distribuía faixas louvando-o e uma jovem desempregada de 24 anos contou que prometeram-lhe R$ 20 para carregar a propaganda. Nas suas últimas campanhas presidenciais o PSDB alternou marquetagens, platitudes e cruzadas religiosas. Deu no que deu.

Um candidato que está na base do governo mas não está é uma contradição em termos, coisa de uma época que passou. Candidatos que se fizeram de rogados foram fritos. Na última eleição municipal deu-se em São Paulo um fenômeno que merece ser estudado por quem pretenda vencer uma eleição majoritária. Depois de uma campanha na qual o PT tinha um poste e o PSDB um candidato relutante, o asteroide Celso Russomanno tinha 46% das preferências na zona leste da cidade. Em duas semanas, caiu para 24%, um desfalque estimado em 270 mil votos. Ele tinha fama como apresentador de programa de TV, sem partido forte ou tempo de propaganda gratuita. Na reta final, propôs uma tarifa de ônibus diferenciada: quem fizesse percurso maior pagaria mais. Tradução: o trabalhador que mora longe do serviço tomaria uma mordida. Russomanno não chegou ao segundo turno.

As eleições brasileiras não se decidem mais num joguinho de doações, marquetagens e alianças de cúpula. Como nos cozidos, esses ingredientes temperam o prato, mas, sem carnes, nada feito, pois tanto um bilionário como um esfomeado sabem quando não há substância no prato.

15/03/2013

Gerdau tem cara de GG-50

Filed under: Gerdau — Gilmar Crestani @ 7:19 am
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O rei dos empréstimos, subsídios, isenções e financiamentos do BNDES sabe como as coisa devem ser feitas. Mas não fabrica um parafuso que não tenha embutido algum tipo de dinheiro público. Depois de tudo o que ele disse, entendi por que burro fala. Por que do outro lado quem quer ouvir, ouve. Com tanto tempo de participação no governo, como ele mesmo admite, o único ministério necessário é aquele em que ele participa e recebe seus jetons!

Burrice de criar ministérios já chegou ao limite

PARA EMPRESÁRIO, SEM REFORMA É DIFÍCIL CONTER AVANÇO DOS POLÍTICOS NA GESTÃO; DEZ ANOS É POUCO PARA O PAÍS SE TORNAR COMPETITIVO, DIZ

FERNANDO RODRIGUESDE BRASÍLIAARMANDO PEREIRA FILHOEDITOR DE ECONOMIA DO UOL

O empresário Jorge Gerdau acha que o Brasil precisa "trabalhar com meia dúzia de ministérios" e não com as 39 pastas da administração de Dilma Rousseff -no fim do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso eram 24.

O inchaço se dá por contingências políticas, mas "tudo tem o seu limite", diz o presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência. Em entrevista à Folha e ao UOL na terça-feira, ele completou: "Quando a burrice, ou a loucura, ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente, sai um saneamento. Nós provavelmente estamos no limite desse período".

Em uma de suas raras entrevistas, Gerdau disse conversar sobre esse assunto com a presidente da República, a quem elogia. "Eu já dei um toque na presidenta."

Embora enxergue avanços na gestão do país, suas previsões são de longo prazo. "Para deixar o país com planejamento competitivo em todas as frentes", um prazo de "dez anos é pouco".

A seguir, trechos da entrevista com Gerdau.

Folha/UOL – Há quase dois anos à frente da Câmara de Políticas de Gestão, o que foi possível avançar?
Jorge Gerdau – O trabalho mais pesado que nós fizemos foi na Casa Civil. Com o PAC, que era uma estrutura que trabalhava dentro da Casa Civil. Foi para o Ministério do Planejamento. Foi necessário fazer uma reorganização para dar condições de administração para que a presidente pudesse acompanhar todos os projetos. Fez-se toda uma estrutura de informática. Avançamos em várias coisas. No Ministério da Saúde, na área de logística, compra de remédios etc. Trabalhamos na pasta dos Transportes.

Algum resultado objetivo?
Na área de logística. [O Ministério da Saúde] Tinha capacidade de atendimento de 40% da demanda. Até junho, nós vamos atingir um ritmo de atendimento de 80%.
Outro exemplo foi em Guarulhos. O aeroporto tinha uma capacidade de atendimento de 900 pessoas por hora. De 2011 para 2012, nós conseguimos atingir um número próximo a 1.500. O que foi? Pequenas coisas. Ampliar o número de balcões, o atendimento dos passaportes e do controle da bagagem. Pequenas mudanças no layout.

O sr. diria que a política atrapalha a gestão?
[Longa pausa] Dentro da estrutura brasileira, o conceito de política atrapalha bastante a gestão. Mas… [pausa] A gente tem que encontrar os caminhos dentro das realidades que cada país tem.
Você tem que separar os três níveis: as funções e interesses de Estado, as de governo e as de administração. País civilizado troca de ministro e muda duas, três pessoas de relação pessoal. A administração não muda. A estrutura de governança pode ter modificações de decisão política. Muda o partido, a cabeça do líder. No Brasil, só tem quatro ou cinco instituições em que a estrutura de meritocracia e profissionalismo funcionam.

Quais são elas?
Banco do Brasil, Banco Central, Itamaraty e Exército. Tem ainda o BNDES.

O Brasil acaba de ganhar, agora, o seu 39º ministério. O Brasil precisa ter 39 ministérios?
Não. Deveria trabalhar com meia dúzia.

O número de partidos vai aumentar. A gente vai ter cada vez mais ministérios?
Diria o seguinte: tudo tem o seu limite. Quando a burrice, ou a loucura, ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente, sai um saneamento. Nós provavelmente estamos no limite desse período.

Do jeito que está, a presidente teria poder para reduzir o número de ministérios?
Poder, tem. Mas como o número de partidos vai crescendo cada vez mais, é quase impossível. O que a presidente faz? Ela trabalha com meia dúzia de ministérios realmente chave. O resto é um processo que anda com delegações de menos peso.

A administração pública federal tem uns 20 mil cargos de confiança. É excessivo?
Absolutamente excessivo. No esquema que eu falei: funções de Estado, de governo e o resto seriam administrações com meritocracia. Você deveria ter meia dúzia de cargos de confiança por pasta. O resto tem que ser de carreira.

O sr. fala isso para a presidente? Como ela reage?
Eu já dei um toque na presidenta. Ela me deu a explicação que dei para você.

Causa angústia?
Lógico. Mas eu tenho convicções de que esse processo de maturação tecnológica é um trabalho de anos. O trabalho talvez mais interessante que estamos fazendo é estruturar em todos os ministérios o mapa estratégico.

O que seria isso?
Um processo desenvolvido em Harvard. Definir as metas principais sobre a visão estratégica. Depois, uma visão financeira. E depois uma visão de processo e de recursos humanos. Você faz uma definição clara da missão daquela organização. É um instrumento para que todo mundo que trabalha naquele ministério entenda para que esse ministério existe, quais são as metas.

O Brasil está com o mercado de trabalho superaquecido. Os salários pressionam. Como o país achará uma saída para esse quadro?
Buscar soluções de produtividade. No Brasil, há um tema que é a não competitividade do produto brasileiro e outro que é a análise da produtividade. São duas coisas que deveriam ser analisadas separadamente.
Tenho áreas na Gerdau com patamares de produtividade homem/hora semelhantes aos melhores do mundo. Agora, se eu tomar o que um operário no Brasil tem sobre o que ele leva líquido para a casa… Ele tem mais de 100% de baixo para cima. Outros países não. No Chile, por exemplo, um operário leva quase 85% para a casa daquilo que ele custa.

Custa para a empresa?
Para a empresa. Nos EUA, os custos adicionais são extremamente pequenos. Poucos países usam a folha de pagamento como instrumento arrecadatório. O certo seria que a relação contratual entre a empresa e empregado se vinculasse apenas naquilo que é a relação de trabalho.

O sr. está dizendo que sem reforma trabalhista o país não sai desse labirinto?
Desse labirinto da não competitividade.

A presidente Dilma é ciente desses problemas?
Totalmente ciente.

A presidente e o PT já estão há dez anos no poder. Não foi tempo suficiente para mudar esse cenário?
São perfis diferentes da visão de liderança.

Mas ela foi chefe da Casa Civil do governo anterior…
Como chefe de Casa Civil ela procurou organizar o PAC. Um instrumento para botar controle no que se investe no país. Mas isso não quer dizer que você conseguisse eficiência operacional em todos os ministérios.

Quanto tempo o sr. acha que nesse ritmo a presidente colherá resultados concretos?
Para deixar o país com planejamento competitivo em todas as frentes, eu acho que dez anos é pouco.

Vinte anos?
Vinte talvez seja muito.

NA INTERNET
Assista ao vídeo e leia a transcrição da entrevista
folha.com/no1246430

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