Ficha Corrida

11/04/2013

Alerta para o ovo da serpente

Filed under: Civilidade,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 8:15 am
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JANIO DE FREITAS

O risco do avanço

O que pode suceder quando um alvejado por agressões orais do presidente do Supremo reagir à altura?

O risco é grande e, pior ainda, crescente. O que pode suceder quando um alvejado por agressões orais do presidente do Supremo Tribunal Federal usar o direito de reagir à altura, como é provável que acabe acontecendo? Em qualquer caso, estará criado um embaraço extremo. Não se está distante nem da possibilidade de uma crise com ingredientes institucionais, caso o ministro Joaquim Barbosa progrida nas investidas desmoralizantes que atingem o Congresso e os magistrados.

O fundo de moralismo ao gosto da classe média assegura às exorbitâncias conceituais e verbais do ministro a tolerância, nos meios de comunicação, do tipo "ele diz a coisa certa do modo errado" –o que é um modo moralmente errado de tratar a coisa errada. Não é novidade como método, nem como lugar onde é aplicado.

Nem por isso o sentido dos atos é mudado. "Só se dirija a mim se eu pedir!" é uma frase possível nas delegacias de polícia. Dita a um representante eleito da magistratura, no Supremo Tribunal Federal, por seu presidente, é, no mínimo, uma manifestação despótica, sugestiva de sentimento ou pretensão idem. Se, tal como suas similares anteriores, levou apenas a mais uma nota insossa dos alvejados, não faz esperar que seja assim em reedições futuras desses incidentes.

Afinal, quem quer viver em democracia tem o dever de repelir toda manifestação de autoritarismo, arbitrariedade e prepotência. É o único dever que o Estado de Direito cobra e dele não abre mão.

FACILITÁRIO

A Câmara avança no projeto de tornar obrigatória a liberação, pelo governo federal, das verbas correspondentes às chamadas "emendas parlamentares". São as verbas destinadas, no Orçamento da União, às finalidades desejadas por cada deputado e cada senador. Na sua origem, as emendas eram um dispositivo de atendimento a necessidades e reivindicações mais conhecidas pelo parlamentar da região do que pelo governo federal.

Eis no que deram: na megaoperação feita anteontem em 12 Estados, pelo Ministério Público, contra a corrupção, em 79 cidades foram reprimidas fraudes e desvios de verbas provenientes, todas, de emendas parlamentares. Se a investigação continuar, chegará a parentes, sócios e laranjas dos parlamentares. Não é por outro motivo que desejam a obrigatoriedade da liberação de suas emendas pelo Tesouro Nacional.

POR UMA VEZ

Parte das tevês e dos jornalistas esportivos valem-se de uma CBF chegada ao "é dando que se recebe", como atestam as longevidades de João Havelange e Ricardo Teixeira, incólumes, na presidência da entidade. Mas, se é para substituir o não menos deplorável José Maria Marin, talvez pudessem concordar, desta vez, com alguma dose de decência no comando do decomposto futebol brasileiro.

19/07/2011

O ovo da serpente

Filed under: Cosa Nostra — Gilmar Crestani @ 9:09 am
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VEJA: O MÉTODO MURDOCH

Rupert Murdoch comparece ao Parlamento britânico nesta 3º feira para prestar contas sobre um império construído à base de grampos, dossiês, subornos, chantagens, conluio policial e destruição de reputações a serviço do preconceito e do ódio conservador. Oito jornalistas do News of the World já foram detidos; a cúpula da polícia inglesa caiu por conivência com os delitos; o primeiro-ministro David Cameron está encurralado diante das evidencias de um intercurso obsceno entre os interesses do seu governo e os do conglomerado midiático News Corporation. Por fim, o autor das primeiras denúncias contra o método Murdoch de jornalismo foi encontrado morto, nesta 2º feira, em seu apartamento, em Londres.O Parlamento britânico prestaria um inestimável serviço à liberdade de imprensa se fosse além das circunstancias policiais suscitadas pelo escândalo que já atravessou o Atlântico e argui as relações entre a Fox News de Murdoch e a extrema direita encastelada no Tea Party nos EUA. É necessário dar voz às questões que o conservadorismo em geral, e a mídia  brasileira, em particular, quer tangenciar: o ovo que gerou a serpente chama-se oligopólio midiático. A ausência de um ordenamento regulatório que assegure o discernimento da sociedade com base no equilíbrio e na pluralidade de opiniões, consolidou a excrescência de um método que tomou de assalto o  jornalismo para fazer dele uma arma contra a democracia.

(Carta Maior; 3º feira 19/07/ 2011)

Carta Maior – O portal da esquerda

12/04/2011

A desova do Estadão

Filed under: Ditadura,Estadão,Instituto Millenium — Gilmar Crestani @ 9:38 am
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estadaoviciosoO círculo vicioso do Estadão. Estado democrático de direito, segundo a prática do grupo Estado, é aquele onde vigora as regras com as quais concorda. Quando o que estiver acontecendo não favorece seus interesses, o Estadão não tem prurido de apoiar golpe, nem ditadura militar. Tanto é assim que o atual momento vivido no Brasil, pela ótica do Estadão, não seria democrático, já que diz estar sob censura. Ostenta teimosamente em seu site que está há 620 dias sob censura. Para o Estadão, o funcionamento das instituições, sob regras democráticas, nada importa se tais regras não estiverem de acordo com seus interesses. O Poder Judiciário, se decide contra o Estadão, faz censura. Se decide a favor, é apenas obrigação. Vá entender o conceito de Estado democrático de direito. A SIP, avó do Instituto Millenium, que reza pela mesma religião do Estadão, não viu nem se manifestou contra a censura aos veículos de mídia, em Honduras. Esta seletividade demonstra bem o caráter de quem vive espalhando ovo de serpente. O golpe militar de 64 e a ditadura que se seguiu é o verdadeiro ovo que o Estadão ajudou a parir.

Não é por acaso que o Estadão se a$$oCIA à SIP e ao Instituto Millenium.

 

O ovo da serpente

12 de abril de 2011 | 0h 00

– O Estado de S.Paulo

Um Estado democrático de direito é aquele em que, sob o império da lei, as liberdades fundamentais são respeitadas por todos, inclusive e principalmente pelos governantes, que são as pessoas a quem a sociedade delega os poderes necessários para o cumprimento de sua missão. Uma dessas liberdades fundamentais que sustentam o regime democrático é a liberdade de imprensa, decorrência natural do direito à informação, um dos direitos humanos. Assim, uma democracia que não respeite plenamente a liberdade de imprensa corre o risco de estar gestando em seu próprio seio a serpente que um dia poderá envenená-la irremediavelmente. É o que está acontecendo no Brasil. Comprova-o, entre outras evidências, a censura a que este jornal está submetido há quase 20 meses, impedido de divulgar informações sobre a Operação Boi Barrica, pela qual a Polícia Federal investiga a atuação do empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney, presidente do Senado Federal, notório mandachuva de praticamente todos os governos que se sucederam no País no último meio século, incluindo os militares.

Em sua reunião semestral realizada em San Diego, na Califórnia (EUA), a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) dedicou grande parte de sua atenção à situação da liberdade de imprensa no Brasil, tratando no documento Impunidade – Brasil, tanto da censura ao Estado quanto dos casos de 20 jornalistas brasileiros assassinados nos últimos anos sem que até o momento os autores desses crimes tenham sido punidos. No que se refere à censura a este jornal, a SIP aprovou resolução em que anuncia a decisão de "solicitar ao Conselho Nacional de Justiça providências imediatas para restabelecer a plena liberdade de imprensa, violentada por decisão do Poder Judiciário que impede o jornal O Estado de S. Paulo" de divulgar notícias sobre a Operação Boi Barrica. Em outra resolução, a SIP protesta contra o que considera a violação da Convenção Interamericana de Direitos Humanos e da Declaração de Chapultepec, representada pelas "propostas de emendas constitucionais, em tramitação no Congresso brasileiro, que tornam obrigatório o diploma de jornalista para o exercício da profissão".

No que diz respeito à impunidade dos crimes cometidos contra jornalistas no País, a SIP pede à Justiça brasileira que tome providências para fazer andar os processos criminais sobre assassinatos de jornalistas que tramitam em vários Estados.

A tomada de posição da SIP em relação aos problemas enfrentados pela imprensa no Brasil, se por um lado destaca uma nódoa indesejável na imagem de um país que luta para se ombrear com as grandes potências democráticas, por outro lado pode servir como importante sinal de alerta para a correção de rumos indispensável à colocação do País na rota do desenvolvimento pautado pelos valores fundamentais da democracia. Esse trabalho, que já começou a ser feito pelo governo da presidente Dilma Rousseff ao reposicionar a diplomacia brasileira numa cautelosa distância dos abusos contra os direitos humanos praticados por regimes autoritários com os quais o governo anterior flertava, precisa prosseguir com a atenção voltada para dentro do próprio País, onde persistem aberrações como as apontadas pelo relatório da SIP.

São absolutamente pertinentes, a propósito, as observações feitas pelo professor Denis Lerrer Rosenfield em artigo publicado ontem neste jornal sob o título Democracia e liberdade de imprensa: "A América Latina apresenta uma situação bastante curiosa, pois há uma tendência crescente a dissociar a liberdade de imprensa e dos meios de comunicação em geral da democracia. É como se o fato de realizar periodicamente eleições (…) fosse suficiente para um país ser, sem mais, qualificado como uma democracia". De fato, não é suficiente que o cidadão tenha o direito de votar para eleger os governantes de sua preferência. É necessário também que saiba exatamente em quem está votando. E os meios para isso só uma imprensa plenamente livre proporciona.

O ovo da serpente – opiniao – Estadao.com.br

10/01/2011

O Ovo da Serpente

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 8:49 am
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O diário El País traz hoje, 10/01/2011, uma reportagem interessante e  que pode ajudar a entender o que houve no segundo semestre de 2010. Os analistas brasileiros mais equilibrados são unânimes em apontar duas fases na  campanha política passa. Num primeiro momento, quando o quadro estava indefinido, José Serra manteve seu discurso para um governo “pós-Lula”. Conforme Dilma crescia, e depois, se consolidava, mudava o rumo da campanha do PSDB/DEM. Ninguém pode negar que a simples troca de Álvaro Dias por Índio da Costa é significativa do que estava acontecendo. Alguém ainda lembra do guru indiano que veio dos EUA para ajudar na campanha de Serra? Veio, deu a dica, e caiu fora. Pois foi a partir da vinda do elemento americano que começou a “bombar” na internet uma agressividade sem precedentes. E era contextualizada com a campanha das ruas. A ex-matadora de criancinha, Mônica Allende Serra, acusou Dilma, por ser favorável ao aborto como saúde pública, de matar criancinhas. Índio da Costa incorporou o discurso da Veja & CIA e tentou associar o PT ao narcotráfico.

Vamos então aos antecedentes. O Instituto Millenium abriu a caixa de Pandora com um conclave de seus membros, fazendo toda sorte de manifestações agressivas contra a esquerda. Arnaldo Jabor, porta-voz da Globo, verbalizou a necessidade de exterminar a velha esquerda. A Folha de São Paulo também já tinha trazido para a primeira página uma ficha falsa da Dilma. Antes, saíra com aquela barbaridade da Ditabranda. O que quero dizer é que houve um processo paulatino em direção ao obscurantismo. Se ameno nunca foi, a imprensa se encarregou de fazer crescer o tono, trazendo para a primeira página a discussão religiosa fundamentalista, os preconceitos arraigados numa classe que anda pari-passo com processos do mais profundo recôndito da alma de seres atormentados. O recrudescimento no final da campanha, quando o desespero levou ao tudo ou nada, extrapolou o dia da eleição e explodiu nas manifestações de ódio pela internet. Se um candidato a presidente pode simular uma agressão com uma simples bolinha de papel, seus seguidores sentem-se autorizados a levar o simulacro do vazio ao caos.

O fato mais visível foi a explicitação do preconceito contra nordestinos em geral, e contra os pobres, em particular. Estes, na visão elitista e preconceituosa de uma classe média egoísta e mal informada através de Veja, Folha & Globo, seriam os “culpados” de não terem sufragado o iluminado, o ungido pelos deuses da sabedoria, o mais bem preparado, aquele que se dedicou a vida toda para ser presidente. Se num primeiro momento uma Maiara Petruso insuflou o ódio contra nordestinos, e tendo sido provado que a eleição teria sido favorável à Dilma independentemente do voto dos nordestinos, o ódio se voltou contra Dilma, no dia da posse. O twiter foi a ferramenta para manifestarem o desejo de a eliminarem, fisicamente, já que a falta de inteligência não lhes permitiu fazerem pelos meios democráticos, das ideias, no processo eleitoral. O ovo da serpente foi plantado pela mídia. E não todos os ovinhos já abriram. Muitas cobrinhas estão esperando o momento oportuno para saírem da casca e darem o bote mortal.

Esta foi a contribuição da velha mídia, reunidas entorno do Instituto Millenium, endossada e incorporada pela candidatura da direita hidrófoba.

Fique agora, abaixo,  reportagem do jornal espanhol EL PAÍS:

 

EE UU se alza contra la violencia política

La matanza de Tucson abre el debate sobre la necesidad de recuperar el civismo y no augura nada bueno para el Tea Party, un grupo que recurre al discurso agresivo

ANTONIO CAÑO – Washington – 10/01/2011

La matanza de Tucson, que sorprendió al país en medio de un profundo cambio de rumbo político, ha sido interpretada mayoritariamente como un recordatorio de la necesidad de recuperar un clima de civismo en la actividad partidista y de poner límites en la disputa de las ideas. La mayoría de los compañeros de la congresista demócrata Gabrielle Giffords, que sigue luchando contra la muerte en un hospital del sur de Arizona, han coincidido en que la mejor manera de rendirle homenaje es aplacar el ardor del debate -atizado por el Tea Party, el ala más conservadora del Partido Republicano- que se mantiene desde poco después de que Barack Obama fuera elegido presidente.

    Durante el debate de la reforma sanitaria hubo 42 ataques contra congresistas

    Un congresista de Virginia, Gerald Connolly, resumió en un comunicado el estado de ánimo reinante en Estados Unidos. "Esta tragedia sirve como una dolorosa lección de que tenemos, como nación, que redoblar nuestros esfuerzos para promover el civismo y respetar los diferentes puntos de vista en nuestros discursos políticos", declaró.

    Los políticos suelen decir cosas semejantes después de un suceso violento y las cosas vuelven por donde solían poco tiempo después. No es improbable que ocurra lo mismo en esta ocasión, pero, hoy, observado desde la herida que Tucson ha abierto, no se pueden augurar buenos tiempos para el Tea Party y quienes como ellos llevan meses repitiendo un mensaje en el que, aunque solo sea en términos retóricos, se recurre permanentemente a imágenes y medios violentos.

    En una situación como esta, nadie quiere abiertamente señalar culpables por lo sucedido. Al fin y al cabo, el único responsable parece ser el sujeto de 22 años llamado Jared Loughner, que se encuentra bajo custodia policial y a quien los responsables de la investigación describen como un perturbado y un perdedor solitario que fracasó en la universidad y fue rechazado por el Ejército.

    Loughner parecía compartir, no obstante, con el Tea Party y algunos de los que respaldan a esa fuerza dentro del Partido Republicano, la paranoia sobre la persecución del que se creen víctimas de parte del Estado. En algunos escritos en Internet se había referido al Gobierno como un instrumento de lavado de cerebros y de aniquilación del individuo. Las mismas historias que se han escuchado desde hace tiempo en los mítines del Tea Party.

    Esa coincidencia ha sido suficiente para que algunos comentaristas y políticos de la izquierda apunten con el dedo hacia el Tea Party y su principal valedora, Sarah Palin. "Yo le echo mucha culpa a la retórica que se ha escuchado últimamente", dijo la congresista demócrata Carolyn McCarthy. Un ex candidato presidencial demócrata, Gary Hart, ha sido aún más contundente: "Lo que ha ocurrido es el resultado directo de una retórica agresiva e irresponsable".

    Ciertamente, es difícil separar el ataque de Tucson de alguna de la propaganda republicana exhibida en la última campaña electoral. El propio rival de Giffords, Jesse Kelly, a quien ganó por un margen muy estrecho, realizaba recolecciones de fondos en sesiones de tiro con fusiles M-16 y posaba constantemente en ropas militares en sus anuncios.

    Cosas similares se han visto constantemente en un año en el que se ha registrado un aumento considerable de la violencia política. En los primeros tres meses de 2010, los más duros del debate sobre la reforma sanitaria, se denunciaron 42 ataques contra oficinas de congresistas, casi todos demócratas, entre ellos Giffords.

    Uno de los principales responsables de la investigación, Clarence Dupnik, un demócrata sheriff del condado de Pima, al que pertenece Tucson, ha aludido claramente a la naturaleza política que reside en el transfondo de este asunto. "Cuando veo a la gente desequilibrada", dijo, "y cómo responden a la violencia que sale de algunas bocas para derribar al Gobierno, [pienso que] la amargura, el odio y la intolerancia que se extiende por este país se está convirtiendo en [algo] escandaloso".

    Resulta muy peligroso, también para los demócratas, politizar en exceso este asunto. Violencia política ha habido en la historia de este país de todos los signos. Está más fresca en la memoria la bomba con la que un activista de extrema derecha mató a 168 personas en Oklahoma en 1995. Pero también hubo violencia de extrema izquierda que dejó varios muertos en los años sesenta. La misma Giffords, que pertenecía a la corriente centrista del Partido Demócrata, fue duramente insultada en webs de izquierda después de que, el miércoles pasado, se negara a votar por Nancy Pelosi como presidenta de la Cámara de Representantes. Una de esas páginas, que ya ha sido retirada, decía: "Para nosotros estás muerta".

    Pero, aun siendo peligroso, es tentador para los demócratas unir lo sucedido a la retórica extremista utilizada por los republicanos en los últimos tiempos. Está en el recuerdo de muchos políticos que todavía ocupan escaños en el Congreso el efecto positivo que tuvo para Bill Clinton el atentado de Oklahoma. Su entonces principal asesor, Dick Morris, hoy un columnista de extrema derecha, se jactaba de eso sin pudor en su momento.

    La reacción de Obama ha sido hasta ahora muy prudente. Después de que el sábado elogiara el trabajo de Giffords y condenara el ataque sin hacer la menor alusión política, ayer se mantuvo en bajo perfil, recibiendo información en privado sobre la investigación pero sin sumarse al debate en marcha. Los dirigentes del grupo parlamentario demócrata tampoco quisieron, oficialmente, juzgar la situación en términos políticos, y dijeron que estaban en contacto con sus colegas republicanos para discutir distintas iniciativas de carácter bipartidista.

    21/11/2010

    O serpentário da RBS

    Filed under: PIG,RBS — Gilmar Crestani @ 7:02 pm
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    preconceito ideologicoA RBS prepara um novo Prates da casa. Vem aí o intérprete do intérprete. Tudo o que mestre Prates disse, o aspirante tentou desdizer. Fez-se de intérprete, porta-voz, advogado,  promotor e Juiz.  O Napoleão Mendes de Almeida da análise ideológica da RBS ouviu, fez a análise sintática e sentenciou. Com a conclusão embaixo do braço, ou em outro lugar qualquer, lavrou a seguinte pérola: “Ouçam Prates sem “pré-conceitos” ideológicos.” Ponto. O que o pulha e dublê de puxa-saco quer é que não ousemos interpretar ideologicamente a manifestação ideológica do mequetrefe. Faltou uma apreciação acurada da expressão “governo espúrio”, que no contexto, o torna um imortal da ABL. Segundo o Houaiss, espúrio: 
    1    não genuíno; suposto, hipotético
    2    ilegítimo, bastardo

    A turma da RBS é dada a estas coisas. Os outros usam argumentos ideológicos. Eles são isentos. Ana Amélia Lemos é a prova da isenção jornalística da RBS. De manhã palpiteira política neutra, à noite candidata à Senadora pelo PP.

    Saiu da imparcialidade ativa para a parcialidade reativa da turma do DETRAN. Que milagres a RBS opera para que uma jornalista neutra vira política reaça ao simples largar da caneta?

     

    De onde sai filhote, há ninhada

    ovo11765Cobra não põe ovo, põe ovos. E de onde sai uma, tem mais. São escolhidas a dedo. Agora, onde os Sirotski metem o dedo para encontrar estes ovos ainda não se sabe. Mas que fede, fede.

    Na lista das cobras criadas pelo Butantã da RBS pode-se listar víboras como Mendelski, Barrionuevo, Lasier Martins, Ana Amélia Lemos, Luiz Carlos Prates. E agora põe a língua de fora uma aspirante que não merece que decline seu nome. Quando crescer, talvez mereça aparecer no seio da ninhada-mor.

    Como se pode ver, a RBS não gesta apenas estupradores. Da mesma árvore daninha surgem estas figuras mesquinhas, alguns que babam sangue, outros que lambem bosta.

    O aspirante à víbora ousa chamar o testemunho de seu colega celetista de “O vídeo polêmico do Prates”. Uma manifestação que assustou o Brasil pelos argumentos toscos, que só uma mente tacanha, comandada por boçais, ousa levar a público.

    A falta de iniciativa do poder público com as sandices do funcionário da RBS de Santa Catarina ensejou que viesse a público outro representante do obscurantismo.  Depois da Opus Dei e da TFP na campanha, apareceu Mayara Petruso em São Paulo, Luiz Carlos Prates em Santa Catarina e, vá lá, o dublê de analista ideológico da Zero Hora, David Coimbra.

    Os porcos, pela convivência e familiaridade, pensam que chiqueiro é hotel.

    Ou o Ministério Público dá um basta ou os Skinheads ainda vão tomar conta do jornalismo sulista.

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