Ficha Corrida

24/11/2015

Goodfellação

Ontem mesmo fiz estes registro: Os Bons Companheiros. O título Os Bons Companheiros é uma homenagem ao clássico Goodfellas, de Martin Scorcese. O Brasil, graças ao Complexo de Vira-lata de nossos golpistas também tem esta tendência norte-americana de valorizar os que ascendem usando de métodos mafiosos, incluindo narcotráfico, pisando sobre tudo e todos. Os jornais apostam nos playboys que têm por trás famiglias acostumadas à apropriação do Estado. Construir aeroportos com dinheiro público em terras da famiglia é condição necessária e suficiente para merecer a Presidência, se não pelas vias legais, pela vias transversas, que sempre foram serventias da casa. A desfaçatez é o único atributo imprescindível para ser ungido vencedor pelos energúmenos, tenha ou não votos.

O que a Folha diz em editorial o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, também já tinha dito com orgulho, pompa e circunstância. O PSDB, com o garoto Henry Hill do filme, foi adotado pela parcela podre do MPF/PF e Judiciário. O exemplo paradigmático da captura do MPF atende pelo nome Rodrigo De Grandis. Nem a Folha, desde sempre órgão vital e acessório do PSDB, está aguentando tanta hiPÓcrisia.

Falando em hiPÓcrisia, imagine se o dono do heliPÓptero fosse amigo do Lula… Teria rendido manchetes e capas de jornais e revistas por anos a fio. O Jornal Nacional dedicaria mais tempo que as novelas. O MPF teria pedido a prisão do Lula, da cunhada do Lula, das noras do Lula. A Lava Jato já teria premiado uns dez Alberto Youssef delatando a importação, refino e distribuição pelos Lula da Silva. Ao cabo, ainda “provariam” que o Lulinha seria o dono do helicóptero.

A babação de ovo, para não dizer felação, em relação ao PSDB é diametralmente oposta à perseguição é caça ao Lula e ao PT. Mesmo sem investigar, a ficha corrida do Aécio Neves impressiona. Lula, apesar da constante e persistente perseguição, até hoje não há um fiapo de prova. Isso não impede que diuturnamente os grupos mafiomidiáticos se ocupem em destruir sua imagem.

A conclusão não poderia ser diferente: só um sociedade viciada prefere um toxicômano na Presidência.

Folha reconhece que processos contra o PT andam mais rápido

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Jornal de Otavio Frias critica a morosidade nas investigações do cartel de trem e metrô em São Paulo, em governos tucanos desde 1998 e sinaliza favorecimento ao PSDB: “Como estas atingem governos do PSDB, se cristaliza em parte da opinião pública a suspeita de que os processos andam mais rápido quando na mira se acha o PT; a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça têm a obrigação de demonstrar que esse não é o caso; os sinais, no entanto, não são alentadores”

24 de Novembro de 2015 às 05:17

247 – A ‘Folha de S. Paulo’ critica a lentidão nas investigações do cartel de trem e metrô em São Paulo, em governos tucanos desde 1998, e sinaliza favorecimento ao PSDB:

“Como estas atingem governos do PSDB, se cristaliza em parte da opinião pública a suspeita de que os processos andam mais rápido quando na mira se acha o PT; a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça têm a obrigação de demonstrar que esse não é o caso; os sinais, no entanto, não são alentadores”.

Leia abaixo o editorial:

O lento trem do PSDB

Diante da celeridade com que transcorreram investigações do mensalão e do petrolão, causa espécie a modorra com que são apuradas as alegadas fraudes em serviços ferroviários metropolitanos no Estado de São Paulo.

Como estas atingem governos do PSDB, se cristaliza em parte da opinião pública a suspeita de que os processos andam mais rápido quando na mira se acha o PT.

A Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça têm a obrigação de demonstrar que esse não é o caso. Os sinais, no entanto, não são alentadores.

Completou-se um ano, afinal, desde que a PF concluiu o alentado inquérito criminal sobre o cartel que manipulou licitações de trens nas administrações dos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, de 1998 a 2008. O processo, contudo, estacionou no MPF.

Ao todo, 33 pessoas foram indiciadas pela PF por diversos crimes, como corrupção ativa e passiva, formação de cartel e fraude a licitações. Entre elas figuram ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e das suas fornecedoras Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Mitsui e TTrans.

Para o procurador da República encarregado do caso, Rodrigo de Grandis, a demora em apresentar denúncia à Justiça decorre da necessidade de aguardar documentos de países estrangeiros que comprovem lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Faltariam provas para fechar o cerco a contas bancárias no exterior e empresas offshore.

O procurador, evidentemente, não deve atropelar procedimentos. O problema é que Grandis já esteve na berlinda, inclusive com processo disciplinar na corregedoria do MPF depois suspenso pelo Supremo Tribunal Federal, por atrasar por quase três anos resposta a pedido da Suíça para colaborar na investigação da companhia Alstom.

Para a PF, já há indícios suficientes para uma ação penal. A inclinação da Justiça a instaurá-la já teria sido evidenciada com sua decisão de decretar o bloqueio de R$ 600 milhões das empresas envolvidas.

A precipitação nunca garantiu –ao contrário– que um processo será bem instruído e levará à condenação dos culpados e ao ressarcimento dos prejuízos. O mesmo, ou ainda mais, se deve dizer da morosidade na investigação, sobretudo quando pode ser entendida como proteção a certo partido político.

Folha reconhece que processos contra o PT andam mais rápido | Brasil 24/7

26/07/2014

Perrella’s family estrelando Os Bons Companheiros!

Filed under: Aécio Neves,AeroPÓ,Helicóptero,Zezé Perrela — Gilmar Crestani @ 9:25 am
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Aécio Perrella

Justiça decreta bloqueio de bens e quebra de sigilo da família Perrella

Marcelo Portela – O Estado de S. Paulo

22 Janeiro 2014 | 13h 31

Senador, seu irmão e seu filho são acusados de firmar contratos sem licitação com o governo de Minas que beneficiaria empresa da família

BELO HORIZONTE – A Justiça mineira decretou o bloqueio de bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal de integrantes da família Perrella e de ex-diretores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) no valor de R$ 14,5 milhões. A decisão judicial atendeu a pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas Gerais porque a juíza Rosimere das Graças do Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, entendeu haver de "indícios da prática de improbidade administrativa" em contratos firmados entre a Epamig e a Limeira Agropecuária e Representações Ltda., da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG).

Além do senador, são acusados também seu filho, o deputado estadual de Minas Gustavo Perrella (SDD), um irmão de Zezé, Geraldo de Oliveira Costa, o filho dele, André Almeida Costa – que consta como representante da Limeira – e ex-dirigentes da autarquia mineira. Eles são acusados de firmarem "contratos, convênios e termos de parceria" sem licitação por meio dos quais a Epamig fornecia uma série de "sementes especiais" para serem plantadas em uma propriedade da Limeira.

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Como o Estado mostrou na edição de domingo (19), as sementes eram fornecidas pela autarquia "sem ônus para o parceiro" e depois a própria Epamig comprava a produção da empresa da família Perrella para que os alimentos – feijão, milho, arroz e sorgo – fossem usados no programa "Minas Sem Fome". Segundo o MPE, a autarquia ainda fornecia técnicos para acompanharem o cultivo na empresa acusada.

Na ação, o Ministério Público ressaltou que os contratos, fechados entre 2007 e 2011, eram ilegais porque a Limeira era dirigida por Zezé Perrella quando ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas e depois passou a ter Gustavo Perrella como um dos donos – em sociedade com a irmã Carolina Perrella e André Costa. Pela legislação federal e estadual, Zezé e Gustavo "impedidos de contratar com o poder público" por serem parlamentares.

Tanto a assessoria da Limeira quanto da Epamig alegaram que os contratos eram legais porque obedeciam às "cláusulas estabelecidas e as exigências da empresa". A Epamig ainda justificou a dispensa de licitação com o argumento de que se tratava de pesquisa e para que os alimentos produzidos com as sementes especiais "chegassem aos produtores rurais".

"Entendo que parte das medidas requeridas pelo Ministério Público devem ser deferidas para garantia do processo instaurado e eventual ressarcimento ao erário", afirmou a juíza. Para a magistrada, os indícios de improbidade justificam "a decretação da quebra dos sigilos bancário e fiscal" dos réus entre 2007 e 2012, bem como a notificação de cartórios para que "anotem a indisponibilidade de bens existentes em nomes dos requeridos". Por meio de nota, a assessoria da família Perrella informou que já "sendo providenciado" recurso para tentar cassar a liminar.

A nota ressalta que Zezé Perrella está "totalmente tranquilo" porque "todo o procedimento realizado entre a empresa de sua família e a Epamig sempre esteve pautado nas normas legais, não havendo qualquer ilegalidade que denote improbidade administrativa, conforme será demonstrado ao longo do processo". Além de Gustavo e Zezé Perrella, são réus no processo um irmão do senador, Geraldo de Oliveira Costa, o filho dele, André Oliveira Costa – como representante da Limeira -, e os ex-diretores da autarquia Baldonedo Arthur Napoleão e Antônio Lima Bandeira. Os dois últimos não foram encontrados e ainda não constituíram advogados na ação.

Relembre. O helicóptero, registrado em nome da empresa da família – Limeira Agropecuária e Participações Ltda. -, foi apreendido em 24 de novembro passado no município de Afonso Cláudio (ES). Quatro pessoas foram presas em flagrante com 445 quilos de cocaína, incluindo o piloto Rogério Almeida Antunes, então funcionário da Limeira e da Assembleia Legislativa de Minas, indicado pelo filho do senador, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD).  Logo após ser preso, ele declarou que a família não tinha relação com a droga apreendida. No dia seguinte, o superintendente da PF no Espírito Santo, Erivelton Leão de Oliveira, deu declarações inocentando os políticos.

Justiça decreta bloqueio de bens e quebra de sigilo da família Perrella – Política – Estadão

18/04/2013

Veja como agem os aliados dos grupos mafiomidiáticos!

Filed under: Bandidagem,Luiz Fux — Gilmar Crestani @ 9:02 am
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Fux relatou processo de advogado amigo

Medida contraria ofício do próprio ministro em que ele se declara impedido de julgar casos do escritório de Bermudes

Ação, classificada por Fux como relevante tema tributário, trata da cobrança de ICMS em compras pela internet

DE BRASÍLIA

Apesar de ter se declarado oficialmente impedido de julgar casos do escritório de Sérgio Bermudes, de quem é amigo, o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), é relator de uma importante ação tributária que tem o advogado como representante de uma das partes.

O processo trata de um recurso da empresa B2W (que reúne sites como Americanas.com e Submarino), representada por Bermudes, contra o Estado de Sergipe sobre cobrança dupla de ICMS em compras feitas pela internet.

Em novembro, Fux deu um voto defendendo que esse caso específico tivesse efeitos gerais, repercutindo em todas as ações semelhantes, "haja vista que o tema constitucional versado nestes autos é questão relevante do ponto de vista econômico, político, social e jurídico".

A posição de Fux foi aprovada por unanimidade pelos ministros do STF. A manifestação, porém, não significa juízo de valor sobre a causa.

Assim que tomou posse como ministro, Fux enviou à Secretaria do tribunal documento comunicando formalmente seu impedimento, "por motivo de foro íntimo", para julgar os processos de Bermudes. Marianna Fux, filha do ministro, trabalha no escritório do advogado.

Mas, como a distribuição de processos é eletrônica, foi avisado que o próprio gabinete deveria se declarar impedido. Na maioria dos processos isso ocorre, mas neste específico, não aconteceu.

Na edição de ontem, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou outros casos envolvendo o escritório de Bermudes em que Fux atuou.

Referiam-se a julgamentos ocorridos na 2ª Turma do tribunal ou decisões monocráticas, uma delas que o ministro votou contrariamente aos interesses de seu amigo.

Ao jornal o ministro afirmou que os casos não envolviam questões relevantes.

A relação de Fux e Bermudes ganhou destaque na semana passada, após a coluna Mônica Bergamo, da Folha, revelar que o advogado preparava uma festa no Rio de Janeiro para comemorar os 60 anos do ministro.

Após a revelação, a festa foi cancelada.

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