Ficha Corrida

20/09/2015

Vou pra Cuba!

Filed under: Cuba,Fidel Castro,Papa Francisco,Raúl Castro — Gilmar Crestani @ 10:32 pm
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Em em homenagem à Opus Dei ( e daí?) nacional uma livre adaptação do poema do Manuel Bandeira:

Vou-me Embora pra Cuba

Vou-me embora pra Cuba
Lá sou amigo do rei
Lá tenho dois Comandantes
No governo que escolherei

Fidel dá o livro de frei Betto ao Papa

publicado 20/09/2015 – Chora, D. Odilo, chora!

papa fidel castro

Uma questão de hierarquia

Como se sabe, a Globo não conseguiu eleger Papa – ela não elege mais ninguém! – D. Odilo, de São Paulo, aquele que participou da campanha do Cerra em 2010, ao lado do Bento XVI.
D Francisco I é peronista  e, segundo o Stedile , amigo dele, faz uma critica aguda e inequívoca ao capitalismo.
Como se percebe, o Papa foi primeiro a Fidel e a Raúl e, só depois, vai ao Obama.
Uma questao de hierarquia, mais do que de plano de vôo:
D Francisco rezou missa na Praça da Revolução, em Havana e, em seguida, foi se encontrar com Fidel, de acordo com o Granma, órgão oficial do PC cubano.

O papa Francisco visitou Fidel

Segundo Federico Lombardi a conversa entre o papa Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos
Autor: Granma | internet@granma.cu
setembro 20, 2015
MONSENHOR Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, afirmou em uma entrevista coletiva, neste domingo, 20 de setembro, que o papa Francisco teve um encontro com o líder histórico da Revolução Cubana Fidel Castro Ruz, ao terminar a Santa Missa.
Segundo Lombardi a conversa entre Francisco e Fidel foi amena e durou entre 30 e 40 minutos.
O Sumo Pontífice e Fidel trocaram presentes: o papa lhe entregou livros ao comandante-em-chefe e o líder cubano entregou a Sua Santidade um exemplar do livro Fidel e a religião (do frei Betto – PHA), que neste ano completou o 30º aniversário de sua primeira edição.

Fidel dá o livro de frei Betto ao Papa — Conversa Afiada

11/03/2013

À moda OBAN

A Operação Bandeirantes, financiada pelos empresários ligados à FIESP, deu sustentação logística e financeira aos torturadores do DOI-CODI. Com a mesma origem e com os mesmos objetivos foi criado o Instituto Millenium. OBAN e Instituto Millenium são duas crias tipicamente paulistas. No antro do atraso nada mais natural que floresçam dinossauros e brucutus. Os grupos mafiomidiáticos existem para darem voz aos seus financiadores ideológicos, que também a razão de ser de entidades como OBAN e Instituto Millenium. E por aí também se entende porque São Paulo é prolífica em políticos corruptos: Ademar de Barros, Paulo Maluf, Orestes Quércia, Celso Pitta, FHC, Serra, José Maria Marin, e movimentos conservadores como o Integralismo, o CCC, Opus Dei. As famiglias Civita, Frias, Mesquita não fazem feio ao pior coronelismo de dois séculos atrás do interior do nordeste. E adicione a isto um messianismo do tipo que tivemos em Canudos, hoje com o nome de Opus Dei, e temos uma mistura que nitroglicerina pura. Contra o “demônio da esquerda” o diabo é um aliado divino.

Até Campos nega ser discriminado por Dilma

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Ao contrário do que noticiou o jornal Estado de S. Paulo como manchete principal neste domingo, não houve discriminação do governo federal em relação a Pernambuco; neste fim de semana, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, soltou nota para contestar a reportagem do jornal e até mesmo o governador pernambucano, o socialista Eduardo Campos, negou qualquer problema desse tipo; jornal ainda não reconheceu o erro

11 de Março de 2013 às 05:34

247 – Na noite de domingo, o Ministério do Planejamento divulgou uma nota para rebater a reportagem feita pelo "O Estado de S. Paulo", como manchete principal do último domingo, que sugere discriminação em repasses financeiros para Pernambuco, estado governado por Eduardo Campos (PSB), possível candidato à presidência da República em 2014.

A possibilidade de motivação política é negada pelo Ministério do Planejamento. “O governo federal trabalha de forma republicana, investindo indistintamente um volume crescente de recursos, em todos os estados brasileiros, para melhorar a qualidade de vida de toda a população. É falsa a conclusão da reportagem de que haveria algum tipo de discriminação do governo federal com qualquer estado brasileiro”, diz a nota da ministra Miriam Belchior.

Curiosamente, o próprio Eduardo Campos, suposta vítima da discriminação federal, negou qualquer problema de relacionamento com o Planalto, a não ser a divergência em relação à MP dos Portos, segundo consta de reportagem de hoje do próprio Estadão, conforme abaixo:

Eduardo Campos também negou que haja "discriminação contra Pernambuco por parte do governo federal no tocante a transferências de recursos". O governo do Estado também afirma ter recebido investimentos do PAC, "que tem tramitação mais ágil e é à prova de contingenciamentos".

"Pernambuco tem uma estratégia de captação de recursos agressiva", declarou o governador, em nota. "Desde 2007, os programas do Estado financiados com transferências voluntárias da União mais que quadruplicaram."

O jornal, no entanto, ainda não reconheceu o erro na manchete de ontem, que utilizou dados do Tesouro Nacional. Em 2007, primeiro ano do mandato de Campos, a participação de Pernambuco no total das transferências voluntárias era de 5%. Em 2010, último ano de gestão Lula, alcançou 14,6% com R$ 994 milhões, a maior fatia de tudo o que foi repassado aos Estados no ano. Em 2011, as transferências caíram para R$ 318 milhões. Mas em 2012 os repasses chegaram a R$ 219 milhões, o menor desde 2006, ano em que o governador era Jarbas Vasconcellos. As transferências voltaram a 4,88% do total enviado para os Estados, o mais baixo porcentual do governo Campos. Como justificativa, o jornal aponta as crescentes tensões entre partido e governo – o que a ministra Miriam Belchior e o próprio Eduardo Campos contestam.

Leia a nota do Planejamento na íntegra:

“Nota à imprensa em resposta à matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo:

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão esclarece que são equivocadas as informações contidas na matéria “Dilma reduz repasses para Estado de Eduardo Campos” (10/03), pelos motivos que se seguem:

É incorreto analisar o volume de recursos investidos pelo Governo Federal em qualquer Estado brasileiro, considerando estritamente as transferências voluntárias, definida pela reportagem como aquelas que “compreendem recursos por meio de convênios ou acordos, mediante solicitação dos estados”.

Investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das estatais são recursos destinados aos Estados também por acordo ou mediante solicitação dos próprios entes federados. Além disso, parcela considerável desses investimentos é executada pelos Estados. Os recursos de transferências voluntárias representam um pequena parcela do total dos recursos do Governo Federal nos Estados.

No caso de Pernambuco, a média anual de execução dos investimentos do PAC em 2011/2012 é 22% superior à média anual do período 2007/2010, se consideramos apenas os investimentos em rodovias, portos, recursos hídricos e metrô. As áreas de habitação e saneamento os investimentos são igualmente crescentes.

Entre as obras estruturantes do PAC realizadas no estado as BRs 204 e 408, a dragagem do Porto de Suape, a mobilidade urbana, a barragem de Serro Azul, dentre outras, estão sendo executadas pelo próprio Estado com recursos transferidos pela União.

Além desses recursos, os investimentos, por exemplo, da Petrobras em Pernambuco cresceram muito no governo Dilma Rousseff. Esse investimento foi de menos de R$ 49 milhões entre 2003 e 2006; R$ 12,7 bilhões entre 2007 e 2010; e de R$ 24,8 bilhões nesses últimos dois anos. O maior investimento anual da Petrobras em Pernambuco ocorreu em 2012, quando alcançou R$ 13,4 bilhões. A média de investimento da Petrobras quase quadruplicou se comparados os períodos 2007/2010 e 2011/2012. Entre os anos de 2007 e 2010 a média dos investimentos foi R$ 3,2 bilhões e entre 2011 e 2012, R$ 12,3 bilhões.

A reportagem também se equivoca na série história de transferências voluntárias ao desconsiderar a especificidade do ano de 2010, quando houve a enchente do Rio Una que levou os estados de Pernambuco e Alagoas à calamidade. Os recursos destinados à Pernambuco, R$ 466 milhões, para mitigar essa tragédia elevam consideravelmente as transferências de 2010 que por conseqüência também aumentou a média do período 2010.

Retirada essa transferência, relativa à Defesa Civil, os investimentos do governo dos presidentes Lula e Dilma Rousseff se encontram nos mesmos patamares.

O Governo Federal trabalha de forma republicana, investindo indistintamente um volume crescente de recursos, em todos os Estados brasileiros, para melhorar a qualidade de vida de toda a população. É falsa a conclusão da reportagem de que haveria algum tipo de discriminação do Governo Federal com qualquer estado brasileiro.

Cabe destacar que, em nenhum momento, a reportagem do jornal Estado de S. Paulo solicitou dados ou esclarecimentos junto aos órgãos federais responsáveis, o que evitaria a publicação de informações incorretas que induzem o leitor ao erro e não refletem o real investimento do Governo Federal no Estado de Pernambuco.”

Até Campos nega ser discriminado por Dilma | Brasil 24/7

30/07/2011

Intolerância no berço da Opus Dei

Filed under: Direita — Gilmar Crestani @ 6:26 pm
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Na terra da Inquisição, do General Franco e da Opus Dei, constância só na ignorância

30 julio, 2011 – 10:30 – Juan Cruz

La fina piel intolerante en Mérida

Asier Etxeandia, actor, se desnudó en el camerino para preparar su interpretación en el Infierno de Dante, y así lo retrató Sergio Parra, para una exposición que éste tituló Camerinos. En la foto, Asier oculta su pubis tras una postal en la que está el Cristo de Velázquez, "que me apasiona". La exposición, abierta en el Festival de Teatro de Mérida, causó conmoción entre los intolerantes de piel muy fina y de verbo muy repetido, y su presión alcanzó los oídos del patronato de la Ciudad Monumental, hasta que finalmente tuvo que ser retirada bajo las más diversas amenazas. Resultado: Blanca Portillo, directora del festival, y Chusa Martín, productora, dejan el certamen que aquella dirigía por primera vez este año. Portillo es una de las grandes actrices del teatro español (y del cine); su presencia en este festival, que cada año trata de rescatar el mejor teatro clásico, había abierto expectativas de gran esperanza para Mérida, pero la fina piel de la intolerancia se le debió hacer insufrible. Que la expresión libre del arte siga siendo imposible en este país católico, viejo y pacato sólo añade rabia a la conciencia de nuestra historia llena de la bilis de la intolerancia. La suposición de que el cuerpo humano, adherido a una postal que representa una de las grandes versiones de Cristo, la de Velázquez, deviene en pornografía, en escándalo para profesores y para alumnos, muestra en verdad un enorme desprecio al cuerpo humano, a Velázquez, a Cristo y por supuesto a la libre expresión del arte y del cuerpo. Cuando leí ayer la noticia, en EL PAÍS y en los otros medios, sentí ese sudor antiguo que se padece cuando la sociedad da dos pasos atrás, en el ámbito artístico, y quise mostrar mi rabia ciudadana, mi estupor, pero por el camino se cruzaron las elecciones y pensé que hoy podría expresar la misma ansiedad civil frente a estas indecorosas muestras de desprecio a la libertad de los artistas implicados en esta lamentable superchería. Hace muchos años recuerdo que un sacerdote vino a la iglesia de nuestro pueblo, a exorcizarla, pues allí habían ocurrido algunos actos que la jerarquía consideró impuros. Se pasan la vida exorcizando. Una bruja amiga mía, de Ibiza, me pasó el otro día este recado: "Prepara la mantilla, que nos espera un otoño lleno de cruzadas religiosas". En Ibiza, hace algunos años, el obispado intentó subvertir el arte expuesto en el Museo de Arte Contemporáneo de la isla, y al fin ganó el arte, pero la Iglesia dejó sus rasguños, siempre deja sus rasguños. Pues la cruzada de la que me habla la bruja no es que comience en otoño, está siempre presente, marcando la vida con el fuego de la censura al arte, que tanto le inquieta a la jerarquía, representada esta vez por los intolerantes de piel muy fina.

Mira que te lo tengo dicho: Juan Cruz >> Blogs EL PAÍS

20/04/2011

Tem muita coisa errada por aí!!

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 5:42 pm
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A Opus Dei & Instituto Millenium a$$oCIAdos estão pegando pesado com os concorrentes de José Serra. Logo, logo aparecerá um Bispo “confessando” que Aécio não comunga. Itagiba no Rio, e colonistas em São Paulo desencadeiam “delenda Aécio”. Por muito menos já saiu um Pó pará, governador??! São os melhores quadros em ação…

Os verdadeiros motivos a respeito do foco da velha mídia em Aécio Neves se deve ao fato de que a Convenção Nacional do PSDB deve ocorrer a menos de 30 dias: PSDB ruma dividido à convenção nacional

Os

Onde Opus Dei manda, ateu é atoa

Filed under: Ditadura — Gilmar Crestani @ 9:23 am
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No habrá procesión atea mañana en Madrid

El TSJM respalda la decisión de la Delegación del Gobierno de prohibir la manifestación.- Una juez del tribunal vota en contra de la sentencia

INÉS SANTAEULALIA – Madrid – 20/04/2011

El Tribunal Superior de Justicia de Madrid (TSJM) ha escrito el último capítulo de la polémica creada en torno a la procesión atea de Lavapiés. Mañana no habrá procesión atea. Y ya no hay marcha atrás. El tribunal ha respaldado la decisión de la Delegación del Gobierno en Madrid de prohibir la manifestación después de estudiar el recurso presentado por los convocantes.

A poco más de 24 horas de que las procesiones del Jueves Santo tomen la calle, el TSJM ha evitado que las tradicionales católicas compartan espacio con la manifestación atea convocada por varias asociaciones. El tribunal ha desestimado el recurso presentado por los convocantes y ha ratificado las 11 razones que el pasado jueves dio la Delegación para no autorizar la marcha.

La sentencia recoge que la prohibición de la manifestación se basa en dos hechos: la colisión de la misma con el derecho fundamental de libertad religiosa y la posible alteración del orden público.

Dos de los cinco magistrados que firman la resolución han emitido sendos votos particulares. La juez Ángeles Huet de Sande entiende que la prohibición se basa en "meras conjeturas o hipótesis y no en hechos ciertos y objetivos". Considera, por tanto, que la decisión de la Delegación de Gobierno vulnera el derecho fundamental de reunión y que debería anularse. Por su parte, el juez José Luis Quesada comparte la sentencia por causa de la "colisión" de la procesión atea con el derecho fundamental de libertad religiosa, pero no por el hecho de que la "protesta (…) sea constitutiva de una ofensa inadmisible (…) y, menos aún, merecedora de sanción penal".

El pasado lunes, tres miembros de la Asamblea vecinal La Playa de Lavapiés declararon ante el tribunal para tratar de rebatir las razones de la Delegación. Entre otras, que el recorrido propuesto discurría por una zona con "múltiples parroquias", con nombres de calles "relacionados con la simbología católica" o su coincidencia en tiempo y lugar con las tradicionales procesiones católicas. Los convocantes trataron de demostrar también su desvinculación con el colectivo Ateos en Lucha, que aunque en un principio sí se adhirió a la convocatoria, fue invitado a irse después de que su portavoz dijera en una radio local que su intención era "castigar a la conciencia católica y hacer daño".

Tanto la Asociación Madrileña de Ateos y Librepensadores (AMAL) como la Asamblea Vecinal se han desmarcado siempre de esas declaraciones al asegurar que su intención con la marcha atea era la de hacer una crítica a la Iglesia como institución, pero nunca "ofender a las creencias religiosas de las personas". El TSJM considera, sin embargo, que en la entrevista de radio "se ponen de manifiesto el carácter e ideas" de la convocatoria del acto que, según la sentencia, "se va a materializar mediante un castigo a la conciencia católica". Además, asegura que existe una "real y no hipotética" vulneración del orden público por posibles altercados dado que el Jueves Santo tiene "especial significación para la religión católica".

Los organizadores de la marcha se han mostrado "sorprendidos" por la decisión judicial. El presidente de la AMAL, Luis Vega, ha asegurado que tenían la "esperanza" de con el tema fuera del "ámbito político", la Justicia les diera la razón. "Es un mazazo por la Constitución en el punto de que España es un estado aconfesional y porque conculca el derecho de manifestación", ha añadido Vega, que considera que "la Semana Santa se ha privatizado y se ha vendido a la Iglesia católica".

El asunto ha sido la primera polémica a la que ha tenido que enfrentarse la nueva delegada del Gobierno en Madrid, Dolores Carrión, que tras alegar que tomar una decisión sobre la procesión atea no entraba entre sus competencias, acabó prohibiendo el acto. Por el informe desfavorable del Ayuntamiento de Madrid, contrario desde el primer momento a la marcha, por ser Jueves Santo, por coincidir con procesiones católicas "cuyos recorridos ya son conocidos desde hace años" o por la gran afluencia de público y la "necesaria protección de la imagen turística de la ciudad".

Con el respaldo del TSJM a la decisión de Carrión, los convocantes no saldrán mañana a la calle pero ya planean otra protesta, y no en Jueves Santo. El presidente de AMAL asegura que solicitarán una autorización para manifestarse el próximo 13 de mayo en protesta por el "recorte de las libertades" y contra la decisión "política" de prohibir el acto.

La procesión atea ha pasado esta semana de protagonizar el debate político a librarse en los pasillos de los juzgados. Además de la decisión del tribunal madrileño, este martes la magistrada del Juzgado de Instrucción número 43 de Madrid, que había abierto diligencias por considerar que el acto podía incurrir en una infracción penal, solicitó a la Delegación del Gobierno en Madrid que se le transmita "cualquier incidencia" que se produzca durante la Semana Santa en relación a la marcha prohibida. La juez Coro Cillán se declaró competente en el asunto después de la denuncia interpuesta por 10 personas a título individual contras la Asamblea Vecinal La Playa de Lavapiés, la Asociación Madrileña de Ateos y Librepensadores (AMAL) y el colectivo Ateos en Lucha por un delito de "escarnio religioso".

No habrá procesión atea mañana en Madrid · ELPAÍS.com

Opus Dei e daí?

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:17 am
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Na terra da Opus Dei, aquele que assessora Serra e guia Alckmin, a descoberta de abusos continua. Puta madre!

Detenido en Ibiza un sacerdote por presuntos abusos sexuales a menores

El arrestado es también director de un colegio concertado.- Tras declarar ante el juez, ha quedado en libertad pero se le han impuesto medidas cautelares

ANDREU MANRESA – Ibiza – 20/04/2011

Un párroco de Ibiza que también es director de un colegio concertado de la isla ha sido detenido por presuntos abusos sexuales a menores tras las denuncias presentadas por varios padres de alumnos del centro educativo, según ha adelantado la Cadena SER.

El arrestado compagina sus funciones como responsable del colegio Can Bonet, en Sant Antoni de Portmany, con las de capellán de la parroquia de Sant Josep. Asimismo, fue delegado de Comunicación del Obispado de Ibiza.

La detención se produjo a principios de esta semana y, tras pasar a disposición judicial, el religioso compareció ante el juez, quien decretó su libertad pero le impuso medidas cautelares, entre ellas, una orden de alejamiento de los denunciantes y del centro educativo. Está previsto que el caso pase ahora a manos de un juzgado de instrucción.

El claustro de profesores y personal no docente del colegio Can Bonet ha emitido un comunicado de respaldo al director, informa la edición digital del diario Última hora Ibiza y Formentera. "Queremos expresar nuestro apoyo incondicional al director de este centro ante los hechos y las noticias que se han producido en las últimas horas. Pedimos la presunción de inocencia a la cual toda persona tiene derecho, que no se haga un juicio paralelo de los hechos antes de que la propia justicia lo haga", señala la nota.

Detenido en Ibiza un sacerdote por presuntos abusos sexuales a menores · ELPAÍS.com

08/03/2011

Vazou, e não cheira bem

Filed under: Isto é PSDB!,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 7:18 am
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A revoada tucana para a embaixa americana em busca de conselho e con$olo é algo para lá de sintomático, era e é esperado. Por isso também ninguém extranhou que José Serra tenha prometido, caso fosse eleito, devolver a Petrobrás à Chevron. Até consigo entender as razões políticas do PSDB e suas alianças com os vários matizes da direita (mídia & DEMO), mas não me entra na cachola como podem ser tão anti-nacionais. Por que eles odeiam tanto o Brasil? Aliás, eles também se odeiam!

Matarazzo: “É claro que Alckmin é da Opus Dei”

Posted on 03/03/2011 by Natalia Viana| 2 Comentários

Por Marcus V F Lacerda

Andrea Matarazzo, reconhecido como “peso-pesado” do PSDB, acreditava que a ligação entre Alckmin e o grupo político de direita Opus Dei era clara, apesar do candidato tucano à presidência sempre negar.

O então secretário de Subprefeituras recebeu o cônsul Christopher McMullen em seu escritório em 14 de junho de 2006.

“Como um católico conservador (“é claro” que Alckmin é membro da Opus Dei, apesar das suas negativas, opinou Matarazzo, apesar de não ser um dos líderes do grupo), Alckmin tem uma certa postura direitista no seu estilo de governar, o que ajuda a explicar por que ele tem o apoio de um segmento tão grande do empresariado”, relata o telegrama.

Nesse momento, o telegrama nota que a conversa é interrompida por um telefonema em que Matarazzo trata rapidamente com um líder GLBT detalhes da parada gay de São Paulo.

Terra de ninguém

O ex-embaixador do Brasil na Itália e ex-chefe da SECOM presidencial de Fernando Henrique Cardoso é identificado como sendo descendente de uma das famílias mais ricas do Brasil. “Passo metade do meu dia nessa terra de ninguém”, disse ele referindo-se ao centro de São Paulo.Matarazzo era, na época, nada menos que subprefeito da região Sé.

Matarazzo mostrava-se insatisfeito com a escolha de seu partido por Alckmin e personifica bem o choque de culturas existente no PSDB mencionado por Lembo quando McMullen o encontrou em março daquele ano.

De acordo com Matarazzo, Serra tinha uma visão nacional, ao contrário de Alckmin que preferia ater-se a uma perspectiva macroeconômica ortodoxa. De acordo com ele ainda, a reeleição de Alckimin para o Palácio dos Bandeirantes foi conquistada devido a méritos de Mário Covas, que já haveria colocado as contas do estado em harmonia. O já falecido ícone do PSDB, confidenciou Matarazzo, teve Geraldo como seu vice a contra-gosto. “Alckmin começou o Rodoanel e não terminou”, ilustrou o secretário.

Matarazzo faz pouco da carreira política de Alckmin que, segundo ele, havia sido prefeito de Pindamonhangaba, deputado federal e vice de Covas. O telegrama observa que o tucano “desatentamente ou por outro motivo” não contabilzou um legislatura como deputado estadual na AL-SP e que nas duas vezes em que Alckmin havia sido eleito para a Câmara Federal, o médico de Pindamonhanagava esteve entre os mais votados do partido.

Serra

Em contraponto a Geraldo, Matarazzo apresenta Serra como um político nacional que já havia sido depudato federal, senador, duas vezes ministros, duas vezes ministro e autor de duas emendas constitucionais. O candidato tucano à presidência em 2002 e 2010 sabia que se Alckmin ganhasse, suas chances de chegar à presidência estariam acabadas aos 64 anos de acordo com Andrea. Diante deste mesmo cenário, o secretário ainda confabula um eventual desligamento de Aécio Neves do PSDB, a fim de nutrir suas aspirações presidenciais.

O baixo-clero do PSDB que apoiava Alckmin teria muita habilidade política na Assembléia Legislativa paulista, mas não em um nível nacional, descreve Matarazzo. Para ele, o “choque de gestão” de Alckmin não significaria nada para o pobre e rural Nordeste. Reforçando suas análises, o magnata apresentou números do crescimento de venda de eletrodomésticos na região.

O telegrama termina com a observação de que, apesar da insatisfação do tucano com a escolha de Alckmin, Matarazzo não mencionou a desistência de Serra frente ao candidato mais jovem mesmo tendo preferência expressiva dentro do partido. Desde que saiu da prefeitura da capital paulista para ser o candidato de seu partido ao governo do estado, havia tornado-se invisível e foi operado de uma hérnia. As pesquisas mostravam que ele seria eleito no primeiro turno e preferiu ser discreto para não abalar o cenário favorável.

Natalia Viana | Em parceria com CartaCapital, conteúdo do WikiLeaks em primeira mão

 

LEIA MAIS E MELHOR NO BLOG DO RODRIGO VIANNA: Racha tucano: ‘caipiras’ x ‘cosmopolitas’

06/03/2011

PSDB: melhores quadros, piores amigos

Filed under: Isto é PSDB!,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 8:22 am
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Racha tucano: ‘caipiras’ x ‘cosmopolitas’

publicada sexta-feira, 04/03/2011 às 16:06 e atualizada sexta-feira, 04/03/2011 às 16:35

Como é lindo o amor entre tucanos!

por Rodrigo Vianna

O racha tucano não vem de hoje. Documentos do Wikileaks, de 2006, indicam que o PSDB está em adiantado estado de desagregação há pelo menos 5 anos. O que se confirmaria em 2008, quando Alckmin (o “caipira”, o homem da Opus Dei – no entendimento dos “punhos de renda” que  cercam Serra e FHC) foi rifado pelo serrismo. Os tucanos ligados a Serra apoiaram Kassab para a reeleição à Prefeitura de São Paulo – contra Alckmin, o candidato do partido.  Durante a disputa pela candidatura tucana em 2006, a revista “Época” (=Globo=Serra) trouxe ampla reportagem mostrando as ligações de Alckmin com a Opus Dei. Descia a detalhes, contava sobre reuniões de Alckmin com gente da Opus Dei dentro do Palácio dos Bandeirantes. Na época, especulou-se que a “Época” teria agido sob orientação dos serristas. Agora, comprova-se (por telegramas do Wikileaks a que o “Escrevinhador” e outros blogueiros e jornalistas tiveram acesso) que Andrea Matarazzo (típico serrista “punhos de renda”) falava sobre Alckmin e a Opus Dei até para os diplomatas dos EUA! É um partido muito unido! Em 2006, Serra ainda não havia descoberto as maravilhas da direita católica, como faria em 2010. Confiram mais detalhes, no texto de Juliana Sada (com informações ds seção brasileira do Wikileaks).

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Ao longo de 2006, as representações diplomáticas dos EUA no Brasil acompanharam de perto a movimentação eleitoral, especialmente a campanha tucana. Foram feitas diversas consultas aos membros do PSDB e de partidos aliados, como mostram novos documentos do Wikileaks.

Diversos telegramas relatam a disputa interna no PSDB entre as candidaturas de Geraldo Alckmin e José Serra. Curiosamente, a maioria das avaliações apontava que Serra sairia como candidato à presidência por conta de sua maior inserção nacional, assim como maior experiência.

A escolha de Alckmin como candidato foi recebida com surpresa. Como mostra um telegrama enviado em março de 2006 pelo Cônsul McMullen, “parece que todos sabiam que Alckmin era um hábil político e administrador, mas poucos imaginavam que ele teria a tenacidade de se sobrepor frente a um oponente mais conhecido e a percebida oposição da liderança partidária, especialmente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.

Com amigos como estes…

Após a escolha de Alckmin, foram muitas as críticas relatadas aos membros do consulado sobre a escolha tucana – vindas tanto de aliados quanto de membros do partido.

Uma fonte comentou com funcionários do consulado que “o problema do Alckmin é que, como médico de uma pequena cidade, ele não sabe como pensar grande. Além disto, como um anestesista, ele sabe como preparar um paciente para a cirurgia, porém ele está acostumado a sentar e deixar outra pessoa fazer todo o trabalho pesado enquanto ele se contenta em monitorar os sinais vitais”.

Já o então governador Cláudio Lembo (PFL) relatou a possibilidade de aliança com os tucanos mas problematizou que o PSDB estava dividido internamente: “há um conflito cultural entre FHC –  que se considera uma pessoa cosmopolita e figura internacional –  e Alckmin, que é visto por Cardoso como um caipira, por ser de Pindamonhangaba, cidade do interior paulista”.

Em junho de 2006, o tucano Andrea Matarazzo declarou que Alckmin possuía chances de ganhar de Lula mas ponderou que “o partido errou gravemente ao escolher Alckmin como candidato”. Para Matarazzo, que se declarou serrista, o candidato tucano e o grupo ao seu redor “simplesmente não têm noção de como executar uma campanha nacional”. A visão seria compartilhada por muita gente dentro do partido, que não estariam dispostas a colaborar com a campanha. Ao explicar a direção direitista da gestão de Alckmin no estado, Matarazzo afirmou “é claro que ele é da Opus Dei, mas não é um líder do grupo”.

Campanha desacreditada
Com o desenvolvimento da campanha, as avaliações foram se tornando cada vez mais pessimistas sobre as chances de Alckmin ganhar a eleição.

Em agosto, Tasso Jereissati, presidente do PSDB à época, afirmou aos diplomatas que as pesquisas indicavam uma vitória de Lula no primeiro turno mas acreditava que os tucanos tinham cerca de quinze dias para mudar o curso das eleições. “Se Alckmin não conseguir mudar a maré até meados de setembro, a campanha nacional do PSDB será desmoralizada e candidatos do partido nos estados e municípios irão se focar inteiramente em suas próprias campanhas”, afirmou Jereissati.

O presidente do partido explicou que o campanha passava por problemas financeiros pois muitos dos empresários, que eram tidos como apoiadores de Alckmin, estavam hesitantes em publicamente doar fundos para a campanha já que o tucano permanecia estável nas pesquisas e os empresários temiam represálias caso Lula se reelegesse.

Os telegramas relatam ainda uma avaliação de que para Aécio Neves seria melhor que Alckmin não ganhasse, pois assim o mineiro garantiria sua vaga como candidato em 2010.

Leia outros textos de Plenos Poderes

Escrevinhador

05/03/2011

Alckmin põe em Cerra a culpa pelo alagão

Filed under: Isto é PSDB!,PIG — Gilmar Crestani @ 9:04 pm
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Navalha

Alckmin promete o que Cerra não fez.

Alckmin desmascara o Cerra e seu poste, o Kassab.

Cerra dizia que a culpa dos alagões era de Deus.

O poste culpava a chuva.

E o Ali Kamel concordava.

O jornal nacional cola a notícia do alagão paulistano no mapa do tempo e jamais se perguntou pelos piscinões.

O governo de São Paulo precisa construir 90 piscinões e, não, os oito do Alckmin.

Interessante a decisão do Alckmin de exonerar Deus dessa grave responsabilidade: destruir a cidade de São Paulo toda vez que chove.

Deve ser porque um tucaníssimo paulista, o embaixador Andrea Matarazzo, deu-se a falar com o cônsul americano em São Paulo e foi apanhado no WikiLeaks.

E contou que o Alckmin é da Opus Dei.

E que o Cerra não estava minimamente interessado na vitória do Alckmin na campanha presidencial de 2006.

Aliás, o Padim Pade Cerra nunca esteve interessado em vitória nenhuma do Alckmin.

Para prefeito em 2008, Cerra detonou o Alckmin e apoiou o poste.

O amigo navegante deve ter ouvido falar em Ultimate Fighting Championship (UFC).

Deve conhecer o Anderson Silva e Vitor Belfort, os brasileiros que disputam o título da UFC.

Pois, amigo navegante, o Vitor e o Anderson lutam mais limpo que os tucanos de São Paulo.

Paulo Henrique Amorim

Alckmin põe em Cerra a culpa pelo alagão. E inocenta Deus | Conversa Afiada

03/11/2010

Anta-logia, o que pensa os que não pensam

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 8:42 pm
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29/10/2010

Vinde a mim as criancinhas…

Filed under: Cosa Nostra — Gilmar Crestani @ 9:17 pm
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ratzinger e suástica para o katrina 18012010O seu Ratzinguer resolveu meter o bedelho na política brasileira. Fiel companheiro de Sílvio Berlusconi, que misturou máfia, mídia, igreja e a putaria na política italiana, o Papa resolveu chamar no cilício os religiosos brasileiros para que passem a opinar sobre política a partir do púlpito. O Papa hóstia nunca conclamou da igreja italiana a se insurgir contra as políticas de segregação racial do atual primeiro ministro. Os extracomunitari, como os italianos chamam os imigrantes, são metidos em verdadeiros campos de concentração. Uma prática muito bem conhecida por Ratzinguer, quando fez parte da juventude nazista.

O mais incrível nesta intromissão, é que a linha do Bento XVI é exatamente aquela que puniu Leonardo Boff por ter opinião política. São os mesmos aliados da Opus Dei que sempre condenaram a Teologia da Libertação por tratarem as pessoas como parte de um todo dentro de um mundo real.

A hipocrisia não tem limites. Não chega a nos surpreeender que o Papa seja enfático na questão do aborto mas reticente quando se trata da pedofilia. Pela lógica obtusa da igreja conservadora, a condenação do aborto, e, via de consequência, a diminuição da natalidade, seria uma maneira manter o mercado da pedofilia. Como diriam os pedófilos, vinde a mim a criancinhas… É como usar o escudo político para fazer pregação para salvar a própria horta. Da mesma forma quanto a eutanásia. É tudo em benefício próprio!

O uso de antolhos impede a Igreja de se situar no tempo. Está sempre mil anos atrás. Nós só temos a lamentar que Átila, o Huno, tenha preservado somente os monumentos religiosos. Sabe-se lá com que preço… Nunca foi divulgado como a Igreja negociou. Ao preservar, Átila foi cristão, mas o Papa da época, que negociou a destruição de Roma pela preservação de seus domínios, foi bárbaro.

O Vaticano nunca se pronunciou contra a corrupção, até porque a Loja P2 e o Banco Ambrosiano, sob sua benção, sono cosa nostra! O Poderoso Chefão III ilustra muito bem as relações pecaminosas do Vaticano.

Menos mal que daqui a 100 anos a Igreja Católica, se ainda existir, poderá vir a público, e como no caso da Inquisição, pedir desculpas por suas posições equivocadas.

Sobre o mesmo assunto, mas sob outro ângulo, confira a opinião do Tomando na Cuia.

Há os que não têm papa na língua, e os que tratam a língua com maestria, como Luis Ferando Veríssimo. Como a situação é crônica, fique com ela:

 

Bárbaros

verissimo_baptistaoAs civilizações costumam ter problemas com seus limites. Sempre há uma questão na fronteira, uma civilização diferente e portanto perigosa, ou um bárbaro sujo. Sempre há um bárbaro do outro lado, um autêntico marginal. Sempre há um marginal. Contam que o Papa Leo, para salvar Roma, concordou em ir ao acampamento de Átila, o rei dos Hunos, o Flagelo de Deus, o sujo, e pedir clemência. Pois os marginais nem sempre respeitam as margens e esse sujo rompera os limites do santo império romano e ameaçava um dos seus dois corações. Apesar da idade e do cansaço com a longa viagem o Santo Padre concentra toda a sua santidade num pedido a Deus para que o levite, a fim de que ele possa vencer a faixa de lama e esterco que separa sua liteira da boca da tenda de couro sem sacrificar sua dignidade, ou pelo menos suas sapatilhas. Mas Deus não o ouve e o Papa desliza para dentro da tenda onde Átila, que rói o que parece ser um fêmur humano, o recebe com uma salva de gases.

– Átila…

– Eu prefiro Flagelo.

– Flagelo, este é um encontro histórico. Você sabe o que é a História?

– Sei. Um monte de estrume. O que sobra da experiência depois que nós a digerimos. Lixo.

– Gosto do seu latim.

O huno mostra o fêmur seboso que acabou de limpar com os dentes.

– Preparei-me para o nosso encontro comendo um dos seus escolásticos. Ruct!

– O que foi isso?

– Um arroto. Estranho não ter saído em latim. Mas, nas suas erupções, todos os homens falam a mesma língua. As conferências de paz deviam ser entre os mais mal-educados de cada nação. Talvez seja por isso que nunca dão certo: sempre mandam os diplomatas. Mas você falava da História.

– Este encontro ficará nos anais da nossa História.

– Os hunos não têm anais. Não têm nem um alfabeto. Nossa História é o que contam os nossos velhos, e cada um mente mais do que o outro, para disfarçar o esquecimento. Entre os hunos, só os cavalos sabem escrever. Nossa História está nos seus rastros, no que eles deixam para trás. Lixo. Esqueletos, ruínas, mulheres estupradas e gado carneado. Isso quando não estupramos o gado e carneamos as mulheres. Este seu perfume…

– Extrato das glicínias de Roma.

– Ah, Roma.

– Você já a viu?

– De longe. Suspensa no ar. Uma miragem.

– A Rainha das Colinas…

– A Eterna…

– Toda a História do mundo numa cidade só. Todas as cidades numa cidade só…

– Breve a pilharemos. Com a devida reverência.

– Você não pode falar sério! Por trás desse exterior rude e dessas peles nodosas tem que haver um homem bom e razoável, com sentimentos nobres e um coração altivo.

– Um romano, você quer dizer. Sinto decepcioná-lo, Vossa Redolência, mas não há. Pelo menos não havia, da última vez que tomei banho.

– Roma não é um lugar. Roma é uma idéia, um parâmetro, um sonho, um triunfo do espírito. Roma é a memória e o futuro da humanidade!

– Prometemos só roubar o que tiver valor material. A literatura fica.

– Átila…

– Flagelo.

– Flagelo, poupe Roma. Me ofereço em seu lugar. Fique comigo e deixe Roma!

– Obrigado, eu já comi. E Vossa Fragrância me surpreende, fazendo apelos à consciência de um bárbaro. Eu não tenho consciência. Eu sou tudo que Roma não é. Se Roma é uma conquista da razão, foi essa inconsciência que ela conquistou.

E Átila bate no próprio peito, fazendo saltar outro arroto.

– Me atribuir uma consciência, Vossa Untuosidade – continua Átila – é diminuir a glória de Roma. Roma só é grande em contraste com seus inferiores. A não ser…

E Átila cutuca o Papa com a ponta do fêmur, convidando-o para uma cumplicidade de sujos.

– A não ser que vocês reconheçam que não são muito diferentes de nós. Hein? Hein? Por trás desse exterior bem lavado e desses panos bordados tem que haver um Átila adormecido. Vocês, apesar do extrato de glicínias, também não são flor que se cheire. Admita isso e eu admito ter uma consciência. Troco uma boa consciência por uma má.

– Não negamos nossa História.

– Negam, negam. Seus anais mentem mais do que os nossos velhos. Vocês civilizaram meio mundo a patadas, como nós. Só que nós não chamamos de civilização. Chamamos pelo seu nome exato. Talvez seja a vantagem de não ter uma escrita…

– Nos regeneremos! Hoje somos um império cristão.

– Isso depois de passar trezentos anos perseguindo os cristãos e atirando-os aos leões. Sempre suspeitei que os leões se enojaram primeiro.

– Está bem! Reconheço a nossa má consciência. Agora reconheça a sua boa.

– Feito!

– O quê?

– Concordo

– Você poupará Roma?

– Claro que não.

– Mas…

– Vossa Ungüência, vocês levaram trezentos anos para se converter e querem que eu me converta em três minutos? Dêem-nos tempo. Ainda temos uns bons cem anos de pilhagem pela frente até termos o bastante para nos tornarmos civilizados, talvez até cristãos.

– Seu, seu…

– Pode dizer. Bárbaro. Tenho a pele grossa, sem falar nos cascões de sujeira. Ruct! Epa. O seu gramático não me fez bem. Volte para Roma e diga que eu sou pior do que ela pensa, mais sujo, o que só aumentará sua virtude. E que ela não se preocupe: sempre haverá um bárbaro rondando as suas fronteiras para sua maior glória e indignação. Sempre há.

Opus Dei e abortei

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 7:53 pm
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Sorte da Mônica. Se fosse no Irã…não sobraria pedra sobre pedra!

23/10/2010

Zé do Caixão & Zoofilia da Globo

17/10/2010

A Inquisição no Século XXI

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 9:58 pm
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Fui, durante seis anos, seminarista. Entrei para a congregação franciscana no início de 1978 e saí no final de 1983. Foi minha oportunidade de sair da roça e estudar. No início, até acreditava que seria um bom religioso. Mas com o passar dos dias, fui descobrindo que não era meu mundo. Costumava dizer que tanto melhor era o ensino, mas me afastava do caminho religioso. A bem da verdade é que durante minha permanência, não só a política brasileira, mas também os rumos da Congregação davam uma guinada de cento e oitenta graus.

Um parênteses. Não por acaso, o Seminário Franciscano de Taquari, onde fiz o 2º grau, sofria as consequências de um ilustre filho da terra, Costa e Silva. Há, nos livros de memória dos frades, uma história relevante a respeito da mistura religiosa com a política. Consta que Costa e Silva seria recebido com pompa e circustância no Seminário Seráfico. Os alunos, conhecedores do dotes humanistas do ditador, promoveram um manifesto de inconformidade. Dentre outros, estava Silvino Heck. Pois não é que, por causa daquele episódio, o bispo Dom Vicente Scherer, aquele que cu-idava dos meninos do Bairro Medianeira, se negou a ordenar Silvino Heck. Dom Vicente, o mesmo, participa do livro Batismo de Sangue, de Frei Beto, como alcaguete dos frades dominicanos que com ele se confessavam.

O parênteses se fez necessário para dizer que, tendo uma história dentro da Igreja Católica, sinto condições de opinar razoalvemente sobre ela. Ainda, antes de fechar esta parte, devo dizer que o único dos meus colegas que se ordenou padre foi Frei Frávio Vivian, de intensa participação no movimento dos Sem Terra de Não-me-Toque. A última vez que o vi foi através de uma reportagem da RAI, na época do Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Depois fiquei sabendo que teria se retirado da vida religiosa.

Tudo isso para dizer que a Igreja demora muito para reconhecer seus erros. Aquela que ensina pedir pedir perdão, demora 100 anos para fazê-lo. E se digo isso da Igraja Católica, outro tanto diria das demais, qualquer uma delas. Se vejo nelas a imperfeição, não é para negar a necessidade de sua existência. O problema é que o lado bom da Igreja Católica, que é a que conheço, acaba sempre perdendo espaço pelo que há de mais retrógrados. Acontece que para cada Frei Beto ou Leonardo Boff, surgem muito mais Eugênio Salles & Nelson Westrupp. (Sabe aquele livro do David Nasser, Falta alguém em Nuremberg. Pois é, faltava, agora acharam Dom Westrupp…)

O Estupro e o Aborto

TFP_01
O atraso tem nome, sobrenome e bandeira!
A mulher de José Serra entrou para a política estuprando a verdade. Deve ter aprendido no recesso do lar. Usou de linguagem violenta e atentatória para incriminar Dilma daquilo que ela prória, Mônica Serra, fizera. Que nome pode-se dar a esta maneira de fazer política que o casal PSDB/DEMo estão fazendo? 

A mulher de José Serra foi acusada pela imprensa de fazer campanha aos moldes de Maria Antonieta, acusando Dilma de matar criancinhas. Era a história do aborto concebido nos antros mais escuros da TFP & Opus Dei, não por acaso duas entidades demoníacas que são crias da quatrocentona sociedade paulista.

Embora originárias do Velho Mundo, o que há de mais velho na sociedade brasileira adotou. Agora surge a informação de Mônica Serra, quando no exílio, também abortou. Infelizmente foi uma vez só. Teria nos livrado de coisas piores…

A acusação da campanha do José Serra obrigou Dilma e desdizer o verso, e defender a causa dos abortistas que são conta o aborto. Primeiro Dilme perdeu votos de quem é contra o aborto. Ao se posicionar contra o aborto, perdeu voto das feministas. Só eu conheço duas que se negam a votar em Dilma porque não ela teve coragem de defender uma posição que é histórica no PT.

Opus dei e daí? Só tenho um pedido a Dilma, caso seja eleita. Ao tomar posse, encetar todos os esforços, desde o primeiro dia, na legalização do aborto. Se não pelos próprios argumentos, que seja para dar uma chapuletada na vanguarda do atraso. Deveria também declarar a Opus Dei um movimento clandestino, rescaldo do nazi-fascismo importado da Espanha. É a mesma gang que se insurgiu contra o estudo da células-tronco. Dentre outros membros menos festejados, pode-se citar Carlos Alberto Di Franco, Carlos Alberto Menezes Direito e Ives Gandra Martins. Como é sabido até do mundo mineral, seus membros formam uma congregação de ódio aos pobres, razão pela qual só se aproximam de pessoas ricas. Não há um único pobre que possa dizer que faz parte desta organização, não secreta, mas clandestina. Afinal, se o aborto tivesse sido legalizado há mais tempo, talvez estívessemos livre de algumas destas lúgubres personagens que tornam estas eleições há mais retrógrada, funesta, medieval, desde a redemocratização. A começar por Mônica Serrra!

Chapeuzinho Vermelho

Os rumos da campanha, a descida ao hades, sugerem que virá queima de livros. Haverão de incinerar todos os livros de liberdade sexual ou de autores comunistas. Chapeuzinho Vermelho e O Vermelho e o Negro, de Sthendal correm perigo…

Westrupp, o arlequim servidor de dois patrões:

Declaração sobre as Eleições

O Regional Sul 1 da CNBB desaprova a instrumentalização de suas Declarações e Notas e enfatiza que não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos.

Reafirma, outrossim, as orientações quanto a critérios e princípios gerais a serem levados em conta no discernimento sobre o momento político, já oferecidos pela 73ª Assembleia Geral do Regional Sul 1 (Aparecida, junho de 2010), expressos na Nota VOTAR BEM.

Recomenda, enfim, a análise serena e objetiva das propostas de partidos e candidatos, para que as eleições consolidem o processo democrático, o pleno respeito aos direitos humanos, a justiça social, a solidariedade e a paz entre todos os brasileiros.

Indaiatuba (Itaici), SP, 16 de outubro de 2010.

Dom Nelson Westrupp
Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1

E Bispos do Regional Sul 1

Santa mentira!

O manifesto dos Bispos do braço paulista da CNBB no qual dizem que “não patrocinam a impressão e a difusão de folhetos”, vem assinado por dom Nelson Westrupp (de Santo André), presidente a Regional Sul 1 da CNBB, que é um dos que assinam o texto reproduzido nos panfletos apreendidos. Um lúcifer vestido de Arcanjo!
De dia, papa óstia. À noite, fascínora*!
Fascínora – deriva de fascio. Se non è vero, è bene trovato!

08/10/2010

TFP + Opus Dei = Instituto Millenium

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 4:47 am
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O ‘delito’ de opinião de Maria Rita Kehl

Enviado por luisnassif, qui, 07/10/2010 – 12:02

Maria Rita Kehl confirma demissão

Por Bruno de Pierro
Do Brasilianas.org

 

Kehl versus Mesquita

 

A psicanalista Maria Rita Kehl não escreverá mais para o jornal O Estado de S. Paulo. A decisão foi tomada na última quarta-feira pelo jornal, segundo informou Kehl para a reportagem do Brasilianas.org.

A publicação do artigo “Dois Pesos…”, no último sábado (2), pelo qual denunciou a desqualificação dos votos das classes C e D, foi o motivo do desligamento, principalmente depois que os boatos de que seria demitida tomaram espaço em redes sociais e blogs na Internet.

Assim que soube da possibilidade de demissão, a psicanalista tentou negociar com a editora do Caderno 2, sugerindo que passasse, então, a escrever mais sobre psicanalise e menos sobre política, apesar deste tema atrair muito o interesse dela.

De acordo com Kehl, é provavel que alguém da redação tenha ouvido a conversa entre elas e divulgado que o jornal voltaria atrás em sua decisão, dando esta condição à colunista. Com isso, a polêmica ganhou forma. “Tenho a impressão de que o jornal acha que eu é que repercuti a conversa na Internet”, afirma.

Kehl explica que o jornal nunca interferiu no conteúdo de seus textos, mas se diz surpresa pelo fato da decisão ter sido tomada sem uma conversa prévia sobre o artigo. Mesmo assim, ela acredita que a medida não teve interferência direta de algum político ou partido, apesar do caráter político.

“Não defendi programa de governo. Dizem que quando o pobre vota por uma causa, é porque o voto está comprado. Foi sobre isso que escrevi”, explica.

Do Terra Magazine

Maria Rita Kehl: “Fui demitida por um ‘delito’ de opinião”

Bob Fernandes

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulodepois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a “desqualificação” dos votos dos pobres. O texto, intitulado “Dois pesos…”, gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo e o motivo de sua demissão:
– Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um “delito” de opinião (…) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Leia abaixo a entrevista.

Terra Magazine – Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você…
Maria Rita Kehl – E provocou, sim…

– Quais?
– Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um “delito” de opinião.

– Quando?
– Fui comunicada ontem (quarta-feira, 6).

– E por qual motivo?
– O argumento é que eles estavam examinando o comportamento, as reações ao que escrevi e escrevia, e que por causa da repercussão (na internet) a situação se tornou intolerável, insustentável, não me lembro bem que expressão usaram.

– Você chegou a argumentar algo?
– Eu disse que a percussão mostrava, revelava que se tinha quem não gostasse do do que escrevo, tinha também quem goste. Se tem leitores que são desfavoráveis, tem leitores que são a favor, o que é bom, saudável…

– Que sentimento fica para você?
– É tudo tão absurdo…a imprensa que reclama, que alega ter o governo intenções de censura, de autoritarismo..

– Você concorda com essa tese?
– Não, acho que o presidente Lula e seus ministros cometem um erro estratégico quando criticam, quando se queixam da imprensa, da mídia, um erro porque isso, nesse ambiente eleitoral pode soar autoritário, mas eu não conheço nenhuma medida, nenhuma ação concreta, nunca ouvi falar de nenhuma ação concreta para cercear a imprensa. Não me refiro a debates, frases soltas, falo em ação concreta, concretizada. Não conheço nenhuma, e, por outro lado..

– …Por outro lado…?
– Por outro lado a imprensa que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um “delito” de opinião. Acho absurdo, não concordo, que o dono do Maranhão (Senador José Sarney) consiga impor a medida que impôs ao jornal Estado de S.Paulo, mas como pode esse mesmo jornal demitir alguém apenas porque expos uma opinião? Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

– Você imagina que isso tenha algo a ver com as eleições?
– Acho que sim. Isso se agravou coma eleição pois, pelo que lês me alegram agora, já havia descontentamento com minhas análises, minas opiniões políticas.

OBS. A famiglia Mesquita conduz o Estadão como senhores do Engenho. A opinião livre é punida com rapidez. Foi muito diferente com Pimenta Neves, o Diretor de Redação, assassino confesso. Saiu quando e porque quis. Os dois episódios revelam muito do caráter desses elementos. Nem o PCC é tão nocivo à democracia.

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