Ficha Corrida

11/02/2014

A mídia enterra sua primeira vítima

Filed under: BlackBosta,Grupos Mafiomidiáticos — Gilmar Crestani @ 9:14 am
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Quem foi que convocou protestos?

Foram os principias veículos de comunicação que chamaram a população para o protesto. E tentaram direcionar os manifestantes contra  a Copa e contra o Governo Federal. O tiro saiu pela culatra, literalmente.

Atrizes da Globo, âncoras de jornais, comentaristas esportivos tentaram capturar o movimento e direciona-los. Foram capturados. Quem criou o ovo da serpente, que a embale!

black blockPAÍS EM PROTESTO

Cinegrafista é o 1º morto por ataque de manifestante

Polícia identifica rapaz que disparou rojão que atingiu profissional da Band no Rio

Advogado entrega a delegado nome e CPF do suspeito pelo crime; TV diz que caso evidencia a ‘desordem nas ruas’

DO RIO

Quatro dias após ser atingido por um rojão disparado por um manifestante durante um protesto contra a alta da tarifa de ônibus no Rio, morreu ontem o cinegrafista da TV Band Santiago Andrade, 49.

Andrade é a primeira vítima do ataque de um manifestante desde a onda de protestos pelo país, em junho.

A morte do cinegrafista, por danos no cérebro causados pelo impacto do foguete, provocou forte comoção, despertou a reação de autoridades e intensificou a caçada ao suspeito de acionar o artefato.

Na noite de ontem, a polícia informou tê-lo identificado, mas não revelou seu nome. O delegado Maurício Luciano de Almeida pediu à Justiça a prisão temporária dele.

Andrade teve morte cerebral pela manhã. A família decidiu doar os órgãos.

O advogado Jonas Tadeu Nunes disse ter passado ao delegado o nome, codinome e CPF do homem que aparece nas imagens de TV de calça jeans e camiseta cinza.

Almeida disse que as informações do advogado confirmaram o que o serviço de inteligência já tinha apurado.

O advogado também defende Fábio Raposo, preso após confessar ter passado o rojão para o homem que o disparou.

Fotos e imagens em vídeo do suspeito foram levadas para que Raposo fizesse reconhecimento no complexo de Bangu. Ele confirmou.

Os dois foram indiciados sob suspeita de homicídio doloso qualificado e crime de explosão. A pena pode chegar a até 35 anos de prisão.

O advogado de Raposo, que tenta negociar os benefícios da delação premiada para seu cliente, disse que se ofereceu para defender o suspeito de ter acendido o rojão.

"Esse rapaz está na mesma condição do Fábio. A defesa que eu fizer para o Fábio vai servir para ele", disse Nunes. "Acho bobagem ele continuar foragido. Estou tentando convencê-lo a se entregar."

‘REVOLTA’

A presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal participe das investigações e que a liberdade de manifestação não pode ser usada para "matar, ferir, agredir". Pelo Twitter, disse que a morte "revolta e entristece".

Integrantes de entidades representativas de emissoras de rádio e TV, jornais e revistas se reúnem hoje com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) para debater a violência contra jornalistas nas manifestações de rua.

Em nota, o Grupo Bandeirantes diz que o caso é "evidência de que a desordem está imperando nas ruas" exigir a "condenação desse assassino e de seu grupo".

(DIANA BRITO; ITALO NOGUEIRA; LUCAS VETTORAZZO E BRUNO CALIXTO)

25/01/2014

Ué, mas o país não está quebrado e o povo sem salário?!

Filed under: Crise Financeira Européia,Fracassomaníacos,Marolinha,Pibinho — Gilmar Crestani @ 10:25 am
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Não vai ter copa, dizem os frustrados com a própria incapacidade. Como não podem almejar nada mais além da vida medíocre que levam, também não suportam que outros possam usufruir alguns momentos de descontração. São os mesmos que ficam fazendo críticas aos empréstimos do BNDES nos investimentos em estádios e infraestrutura. Mas não se importam que empresas como a RBS ou Rede Globo também façam os mesmos empréstimos nos mesmos bancos. Aliás, os que tanto condenam os bancos públicos pelos empréstimos que fazem são os mesmos que buscam na CEF empréstimo para investir em imóveis. Afinal, é inveja ou despeito?!

Consumo em alta faz shopping invadir cada vez mais a periferia

Levantamento feito pela Folha revela que 84% das inaugurações desde 2004 estão fora do centro

Nessas regiões estão os adeptos de ‘rolezinhos’, que frequentam os empreendimentos em busca de marcas

EDUARDO GERAQUEDE SÃO PAULO

De olho em um mercado gigantesco, que só cresceu nos últimos anos, a indústria de shopping centers tem se voltado para a periferia de São Paulo e outras cidades de sua região metropolitana.

Levantamento da Folha com dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) revela que 84% das inaugurações dos últimos dez anos ocorreram fora das áreas nobres da capital –estão excluídas do cálculo, também, regiões com alta renda per capita, como Alphaville.

Desde 2004, 31 shoppings foram abertos na região metropolitana, 26 deles afastados das áreas mais ricas. Alguns deles, como o shopping Campo Limpo (zona sul), têm 49% de seu público formado por pessoas da classe C (que ganham até dez salários mínimos, isto é, R$ 7.249).

É justamente nessas regiões que estão, de forma preponderante, os adeptos dos "rolezinhos", encontros marcados por redes sociais que atraem centenas de jovens a shoppings. Eles entram pacificamente, mas, depois, costumam promover correria.

Os jovens da periferia são, inclusive, parte importante do público-alvo desses empreendimentos.

Dados inéditos do instituto Data Popular dão a real dimensão do tamanho do poder de compra dos jovens da periferia, que frequentam os shoppings, segundo pesquisas da mesma instituição, interessados em preço e marcas de qualidade.

O consumo da periferia de São Paulo (em todo o comércio, incluindo os grandes centros de compra) é duas vezes maior do que o consumo da região central da capital.

A diferença, em valores de 2013, é de R$ 188,78 bilhões para R$ 87,5 bilhões.

Em vários dos itens analisados pelo Data Popular –como consumo de recreação e cultura, produtos de higiene, calçados, vestuários e eletrodomésticos–, as cifras movimentadas pela periferia são 70% do total de vendas.

O movimento da indústria, explica Luiz Fernando Veiga, diretor-presidente da Abrasce, vai ao encontro de uma parcela da população que tem poder de consumo e busca também status, ao ter um centro de compras perto de casa. "As pessoas gostam de dizer: o meu shopping’."

Segundo ele, até o projeto arquitetônico dos shoppings mais periféricos precisa ser bonito e agradável como os das zonas ricas. A abertura de uma unidade é estudada, diz Veiga, por anos. "O mix de lojas é o grande responsável pelo sucesso do lugar."

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