Ficha Corrida

06/04/2015

Modus operandi da direita golpista

Golpe Nunca MaisMais uma vez a Folha sai a campo para livrar a cara do PSDB. Qualquer jacu sabe que o governador de Minas Gerais era Antônio Anastásia do PSDB. Contudo, a Folha pretende nos fazer crer que foi Alberto Pinto Coelho, do PP, quem criou o descalabro em Minas Gerais. É muito diversionismo para pouco jornalismo. De que adianta a Folha falar da proteção do Poder Judiciário ao PSDB se a Folha usa do mesmo expediente.

Para um leitor de inteligência mediana a análise é simplória. A devastadora derrota de Aécio Neves na própria terra é explicação suficiente para quem quiser entender. O resto é tergiversação de sempre. Todos os problemas enfrentados pelo Governo Federal são debitados ao PT, todos os problemas encontrados nas administrações do PSDB são considerados eventos da natureza, sem culpa nem culpados. Este maniqueismo doentio resultou na marcha dos zumbis. O nazi-fascismo em marcha no Brasil não é recente. Estava adormecido e, graças ao apoio dos golpistas de sempre, os grupos mafiomidiáticos, está saindo das sombras.

Grupo de aliados ganhou contratos no fim de 2014

DE BELO HORIZONTEDO ENVIADO A BELO HORIZONTE

Um pequeno grupo de municípios administrados na maioria por prefeitos aliados do ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) escapou dos cortes do fim de governo e obteve não só a assinatura de novos convênios, mas a liberação imediata do dinheiro para suas obras locais.

Coelho assinou 35 acordos com 25 prefeituras no apagar das luzes de 2014. Em nove dias, foram aprovados, empenhados (R$ 32 milhões) e pagos (R$ 29 milhões).

O caso que mais chama a atenção é o da prefeitura de Ibirité, onde o jovem Antônio Pinheiro Neto (PP) –eleito prefeito em 2012, aos 21 anos– é sobrinho de Diniz Pinheiro, que foi candidato a vice-governador na chapa de Pimenta da Veiga (PSDB) e era o presidente da Assembleia Legislativa.

Do total pago, Ibirité levou 78% (R$ 22,7 milhões). Foram dez convênios para a cidade da Grande Belo Horizonte.

Um desses processos, no valor de R$ 1,97 milhão, ao qual a Folha teve acesso, tem o ofício do prefeito de Ibirité fazendo o pedido em 22 de dezembro, véspera do Natal. No dia 29 ele foi aprovado pelo setor técnico e assinado. No dia 30 foi pago.

Ocorre que apenas no dia 30 foi aprovado o parecer jurídico. Também desse dia data a declaração de Orçamento atestando estar o dinheiro disponível para liberação do recurso empenhado.

A Controladoria-Geral investigará esses contratos, pois considera anormal tudo ter sido feito em poucos dias e em meio ao feriado de Natal, uma vez que toda solicitação precisa ser analisada tecnicamente pelas áreas envolvidas.

Ibirité é a base eleitoral de toda a família Pinheiro. Diniz Pinheiro era filiado ao PSDB até outubro do ano passado, quando se mudou para o PP para compor a chapa derrotada com Pimenta da Veiga.

Era na verdade uma chapa "puro-sangue" tucana, articulada pelo senador Aécio Neves, principal líder do PSDB no Estado.

Na lista de beneficiados há dois municípios que não foram aliados eleitorais do antigo governo. São Lassance, comandada pelo PC do B, e Uberaba, gerida pelo PMDB, cujos prefeitos apoiaram o petista Fernando Pimentel.

20/07/2014

Aparelhamento do Estado (de Minas) é isso aí

cp20072014O que causa espanto não é Aécio ter feito isso, é ter vindo a público somente agora, quando, por ser candidato, a oposição conseguiria divulgar no horário gratuito. Não fosse Aécio candidato, e nunca a velha mídia publicaria. E não se pode descartar o dedo do José Serra nesta história. Assim como o PSDB sempre consegue que a velha mídia esconda fatos, quando interessa também pauta o assunto. Serra conseguiu fazer com que o Brasil conhecesse os hábitos de Aécio com aquele artigo do Mauro Chaves no Estadão: Pó pará, governador! E o engajamento da mídia foi tão forte que o Estado de Minas retrucou: Minas a reboque, não! Na semana passada, a respeito das relações do Aécio Neves, Juca Kfouri, outro amigo de Serra, reduziu novamente Aécio a pó.  Se há uma guerra sem trégua nem quartel entre as hostes tucanas, imagine-se o jogo sujo, pesado desferido contra adversários. Um dos responsáveis pelas baixarias contra o filho de Lula, Xico Graziano, já pediu o boné ou foi defenestrado, em qualquer hipótese, deixa a vitrine da campanha de Aécio para voltar às sombras, onde se sente mais a vontade. O verdadeiro inventor das mil e uma propriedades do filho do Lula foi o filho de Xico Graziano, Daniel Graziano, procurado pela justiça como caluniador.

Nas fazendas do Aécio e seus parentes não há caos aéreo. Será que isso explica porque Minas virou o centro do narcotráfico internacional, conforme boletim da Associação dos Delegados da Polícia Federal… Será mera coincidência que o helipóptero seja de um velho e íntimo amigo de Aécio Neves, e que todos seus amigos na velha mídia procuraram esconder, e era abastecido com combustível pago pela Assembleia Legislativa de Minas…

Foi para esconder este tipo de obra que a velha oposição passou a divulgar falsas propriedades do filho do Lula. Enquanto a justiça era acionada para pegar o caluniador, escondia-se esta obra prima do choque de gestão à moda tucana.

Governo de Minas fez aeroporto em terra de tio de Aécio

No final de seu mandato como governador do Estado, tucano gastou quase R$ 14 milhões no empreendimento

Família do candidato do PSDB à Presidência da República é dona de uma fazenda que fica a 6 km do aeroporto

LUCAS FERRAZENVIADO ESPECIAL A CLÁUDIO (MG)

O governo de Minas Gerais gastou quase R$ 14 milhões para construir um aeroporto dentro de uma fazenda de um parente do senador tucano Aécio Neves, no fim do seu segundo mandato como governador do Estado.

Construído no município de Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, o aeroporto ficou pronto em outubro de 2010 e é administrado por familiares de Aécio, candidato do PSDB à Presidência.

A família de Múcio Guimarães Tolentino, 88, tio-avô do senador e ex-prefeito de Cláudio, guarda as chaves do portão do aeroporto. Para pousar ali, é preciso pedir autorização aos filhos de Múcio.

Segundo um deles, Fernando Tolentino, a pista recebe pelo menos um voo por semana, e seu primo Aécio Neves usa o aeroporto sempre que visita a cidade, onde o senador mantém seu refúgio predileto, a Fazenda da Mata, a 6 km do aeroporto.

Dono do terreno onde o aeroporto foi construído e da fazenda Santa Izabel, ao lado da pista, Múcio é irmão da avó de Aécio, Risoleta Tolentino Neves (1917-2003), que foi casada por 47 anos com Tancredo Neves (1910-1985).

A pista tem 1 km e condições de receber aeronaves de pequeno e médio porte, com até 50 passageiros. O local não tem funcionários e sua operação é considerada irregular pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A agência federal informou à Folha que ainda não recebeu do governo estadual todos os documentos necessários para a homologação do aeroporto, procedimento exigido por lei para que ele seja aberto ao público.

Sem se identificar como jornalista, o repórter da Folha procurou a Prefeitura de Cláudio na última semana como uma pessoa interessada em usar o aeroporto da cidade.

O chefe de gabinete do prefeito, José Vicente de Barros, disse que Múcio Tolentino deveria ser procurado. "O aeroporto é do Estado, mas fica no terreno dele", afirmou. "É Múcio quem tem a chave."

Indicado por Barros, Fernando Tolentino logo se prontificou a abrir o portão do local. "Ele fica dentro da nossa fazenda", disse. "O aeroporto está no final do processo, mas, para todos os efeitos, ainda é nosso."

Indagado se seria necessário pagar pelo uso do espaço, Fernando respondeu: "Não, o trem é público, vai cobrar como?" Segundo ele, Aécio visita a fazenda da família em Cláudio "seis ou sete vezes" por ano e vai sempre de avião.

Procurado posteriormente pela Folha, ele negou administrar o aeroporto: "Não tenho nada a ver com isso". Indagado sobre a frequência das visitas à cidade e o uso do aeroporto, Aécio não respondeu.

Com 30 mil habitantes, Cláudio é rodeada por fazendas. Economicamente, sua importância é modesta. A vizinha Divinópolis, a 50 km, já tinha aeroporto quando o de Cláudio foi construído.

A obra foi executada pelo Deop (Departamento de Obras Públicas do Estado) e fez parte de um programa lançado por Aécio para aumentar o número de aeroportos de pequeno e médio porte em Minas.

O governo do Estado desapropriou a área de Múcio Tolentino antes da licitação do aeroporto e até hoje eles discutem na Justiça a indenização. O Estado fez um depósito judicial de mais de R$ 1 milhão pelo terreno, mas o tio de Aécio contesta o valor. Seu advogado, Leandro Gonçalves, não quis falar sobre o caso.

Antes de o aeroporto ser construído, havia no local uma pista de pouso mais simples, de terra. Ela foi construída em 1983, quando Tancredo era governador de Minas e Múcio era prefeito de Cláudio, terra natal de Risoleta.

Orçado em R$ 13,5 milhões, o aeroporto foi feito pela construtora Vilasa, responsável por outros aeroportos incluídos no programa mineiro. O custo final da obra, somados aditivos feitos ao contrato original, foi de R$ 13,9 milhões.

17/07/2014

Entenda porque Joaquim Barbosa adiou sua aposentadoria…

Joaquim Barbosa pediu adiamento à sua aposentadoria para resolver as últimas providências de livrar o PSDB dos últimos entraves judiciais. Além de ter postergado o julgamento de fatos que antecederam os da Ação 470, Joaquim Barbosa viveu um compadrio com o PSDB, Aécio, Rede Globo, com quem mantém relações umbilicais.

PSDB e MidiaEDITORIAIS

editoriais@uol.com.br

Nova manobra tucana

É difícil deixar de ver na renúncia do senador Clésio Andrade (PMDB-MG), réu do chamado mensalão tucano, um artifício para postergar a conclusão do julgamento do caso, em tramitação no Supremo Tribunal Federal.

Embora tenha alegado problemas de saúde, Clésio repetiu a estratégia adotada pelo ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que abdicou de seu mandato em fevereiro. Abandonando a função, deixam de figurar na lista de autoridades que, segundo a Constituição, devem ser julgadas pelo STF.

O objetivo é transferir o processo para a primeira instância da Justiça, onde o amplo repertório de recursos permite que a análise do caso se estenda. Faz parte desse cálculo a expectativa de eventual prescrição dos crimes.

Empresário do ramo de transporte, Clésio Andrade, à época filiado ao PFL (atual DEM), foi vice-governador mineiro de 2003 a 2006, durante mandato de Aécio Neves, atual candidato tucano à Presidência da República.

Ainda na década de 1990, tornou-se sócio, em agências de publicidade, de Marcos Valério –que viria a ser condenado por participar do esquema de corrupção petista.

Essa associação tornou-se peça central da engrenagem do mensalão tucano, que, segundo a Procuradoria-Geral da República, envolveu empréstimos fraudulentos, lavagem de dinheiro e desvio de verbas estatais com vistas a financiar a campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas, em 1998.

Por tais razões, o escândalo mineiro é considerado precursor, em menores proporções e valores, do petista –e mesmo assim não teve um desfecho. Tudo leva a crer que o desenlace ainda demorará.

Quando Azeredo renunciou, o STF, embora estivesse prestes a julgá-lo, remeteu os autos do tucano à primeira instância. Num episódio também recente, mas anterior, a corte decidiu de forma diversa, com o que Natan Donadon (ex-PMDB-RO) logo foi condenado.

Quanto a Clésio Andrade, o mais provável é que seu caso vá parar na Justiça mineira. Logo ele, que começou a ser julgado em Minas e viu seu processo ser transferido para o Supremo depois de assumir a vaga de senador como suplente de Eliseu Resende (DEM-MG), morto em 2011.

Sem um critério objetivo para se balizar nessas circunstâncias, o STF estimula manobras como a de Azeredo e Clésio; ao permitir o vaivém procrastinador, encoraja enunciados segundo os quais o Judiciário não atua, no mensalão tucano, com a mesma diligência demonstrada no esquema petista.

27/06/2014

Aécio, por que o narcotráfico é tão forte em Minas?

POLICIA FEDERAL

Editorial do Estadão "A Operação Athos da PF"

Operação cumpriu 38 mandados de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas
  • Estadão
  • Da Redação
Foto: ADPF Comunicação

A extensa folha corrida de um magistrado de primeira instância de Juiz de Fora, cuja prisão preventiva por tempo indeterminado foi decretada pelo órgão especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, retrata a inépcia das corregedorias judiciais. Fossem elas menos corporativas e mais ágeis e rigorosas no cumprimento de suas funções fiscalizadoras, esse magistrado já teria sido punido há muito tempo e certamente não estaria integrando os quadros da Justiça estadual mineira.

Titular de uma das Varas de Execuções Criminais em Juiz de Fora, o juiz Amaury de Lima e Souza dias antes havia sido preso em flagrante por porte ilegal de armamento e levado à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Belo Horizonte. Em sua casa de campo, foram encontrados armas de uso restrito, munição e explosivos. Ele também é acusado de fazer tráfico de influência na Justiça Criminal mineira e cobrar propina para favorecer traficantes de drogas. Por duas vezes determinou a libertação de José Severino da Silva, o Cabecinha, um dos líderes da quadrilha que assaltou o cofre do Banco Central em Fortaleza, em 2005, levando R$ 164,7 milhões, no maior assalto da história do País e o segundo maior roubo a banco do mundo.

O envolvimento do magistrado com a quadrilha foi descoberto pela Polícia Federal durante a Operação Athos. Executada por 250 agentes, que cumpriram 38 mandados de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos), ela foi deflagrada com o objetivo de desmantelar quadrilhas especializadas em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e fraudes bancárias nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Só em Juiz de Fora foram presas 12 pessoas – entre elas empresários, advogados e um sargento da Polícia Militar mineira. Todos são acusados de integrar um esquema de transporte de maconha e cocaína da Bolívia e do Paraguai para o interior de São Paulo, por avião, e de distribuí-las nas cidades da Região Sudeste.

Para os responsáveis pela Operação Athos, o juiz Amaury de Lima e Souza seria o chefe do núcleo jurídico da quadrilha, que movimentaria cerca de R$ 120 milhões por ano. Sob sua orientação, ela fazia lavagem de dinheiro nas cidades da Zona da Mata, em Minas Gerais, negociando imóveis e adquirindo automóveis de luxo, caminhões e aeronaves de pequeno porte. A pedido da Polícia Federal, no início deste mês a Justiça determinou a apreensão de 14 veículos, 5 aeronaves, 4 lanchas e 11 imóveis que estavam em nome dos líderes da quadrilha ou de "laranjas", num total de R$ 70 milhões.

O magistrado também é acusado de orientar a advogada da quadrilha, Andrea Elizabeth Leão Rodrigues, a forjar documentos que permitissem a transferência de traficantes presos em outros Estados para Juiz de Fora. Alegando que os familiares dos acusados haviam mudado de Estado, ela apresentava atestados falsos e, uma vez transferidos para essa cidade, os processos eram remetidos para a Vara de Execuções Criminais, da qual o titular era o juiz Amaury de Lima e Souza. Decidindo também com base em documentos forjados, ele autorizava a conversão do regime fechado para o semiaberto, o que possibilitava a fuga de criminosos de alta periculosidade. Vários integrantes da quadrilha que assaltou o Banco Central fugiram graças a esse expediente.

Assim que foi informado da prisão em flagrante do juiz Amaury de Lima e Souza, o órgão especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais reuniu-se em sessão extraordinária, autorizou a abertura de uma investigação administrativa, determinou a prisão preventiva do acusado e distribuiu nota oficial, afirmando que está cumprindo rigorosamente a Lei Orgânica da Magistratura. A Corte cumpriu seu papel rigorosamente, fazendo tudo o que dela se poderia esperar. Mas, se as corregedorias judiciais fossem mais eficientes, magistrados corruptos não teriam ido tão longe, a ponto de se tornarem assessores jurídicos e cúmplices do crime organizado.

20/05/2013

Depois do boato do Bolsa Família, o boato de Aécio é honesto

Filed under: Aécio Neves,Administração Pública,Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 7:51 am
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É como gremista na libertadores e vaca em árvore. Uma hora cai…

Bandeiras de Aécio se desgastam em Minas

Criminalidade aumentou desde 2010, enquanto a desigualdade entre as regiões ricas e pobres não diminuiu

Governo culpa tráfico de drogas por violência, mas secretário-adjunto da época de Aécio critica a atual gestão

PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE

Após dez anos de gestão do PSDB em Minas Gerais, ao menos duas bandeiras do partido sofrem desgaste: o combate à desigualdade regional e à criminalidade.

Enquanto o fosso entre regiões ricas e pobres do Estado não se reduziu, a violência cresce desde 2010, sobretudo nas grandes cidades.

A gestão foi inaugurada pelo senador Aécio Neves -eleito ontem como novo presidente nacional do PSDB e provável candidato tucano à Presidência-, que governou de janeiro de 2003 até março de 2010 e passou o bastão para Antonio Anastasia (PSDB), reeleito em outubro.

A dupla Aécio-Anastasia continua sendo a referência da gestão, que manteve diretrizes e os núcleos técnicos e políticos nesses dez anos.

Sobre a distribuição regional da riqueza, dados mais recentes revelam que 47% da riqueza de Minas em 2010 era produzida na região central, que inclui a capital. Em 2002 a região respondia por 43%.

Já a participação das regiões menos desenvolvidas no PIB ficou estagnada ou diminuiu. A participação do norte se manteve em 4% de 2002 a 2009 e caiu para 3,8%. No Jequitinhonha/Mucuri, foi de 1,9% para 1,8%.

"Tais evidências sinalizam a grande desigualdade em termos de desenvolvimento econômico que prevalece em Minas", apontou o Tribunal de Contas do Estado sobre as contas do governo de 2011.

Pesquisadora da autarquia estadual Fundação João Pinheiro, Maria Aparecida Santos atribuiu o resultado à expansão da mineração na área central. Para ela, o Estado tem trabalhado para reduzir a desigualdade, mas o processo é lento "por causa da concentração histórica".

VIOLÊNCIA

Na segurança, a redução da violência alcançada sob Aécio sofreu recuo significativo. A taxa média mensal de crimes violentos por cem mil habitantes caiu de 45 em 2005 para 20,8 em 2010. Mas, no mês passado, chegou a 36,4.

A divulgação de estatísticas criminais foi interrompida em 2011, quando os dados cresciam. Anastasia trocou a cúpula da Defesa, mas o problema persiste: crimes violentos subiram 19% no primeiro quadrimestre de 2013, ante igual período de 2012.

O governo culpa o narcotráfico, mas o sociólogo Luiz Flávio Sapori, que atuou como secretário-adjunto da Defesa sob Aécio, critica a perda de qualidade do policiamento ostensivo e o desmantelamento da ação integrada das duas polícias.

Para o presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana, o partido "transformou o Estado", seja com Aécio ou Anastasia. "Não temos receio em defender de forma nenhuma a herança do Anastasia."

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