Ficha Corrida

16/10/2013

A falta que faz um médico cubano

Filed under: Barriga,Mais Médicos — Gilmar Crestani @ 6:41 am
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Cisto gigante é retirado pelo umbigo de paciente no HC

Volume total era de 16 litros; foi a primeira operação desse tipo no país

Método comum para cisto ovariano desse porte usa corte de 15 cm; diarista esperou 2 anos por atendimento

CLÁUDIA COLLUCCIDE SÃO PAULO

Em uma cirurgia inédita na literatura médica brasileira, o setor de ginecologia do Hospital das Clínicas de São Paulo removeu um cisto de ovário de 16 litros por um corte de 1,2 cm no umbigo.

O volume equivale ao de duas melancias de 7 kg cada uma ou ao de oito garrafas PET de dois litros.

É a primeira cirurgia de cisto desse porte por videolaparoscopia –cistos menores já são rotineiramente retirados por via laparoscópica.

No caso do cisto gigante, além da incisão no umbigo, foram feitos outros dois cortes de 0,5 cm no abdome por onde passaram as pinças e outros instrumentos.

ASPIRAÇÃO

O ginecologista Sérgio Conti Ribeiros, chefe do setor de laparoscopia, explica que, primeiro, aspirou todo o líquido do cisto por meio da incisão no umbigo. Depois, retirou a cápsula (membrana) do cisto e o resto do material.

Segundo ele, o principal requisito para esse tipo de cirurgia é o cisto ser benigno.

Em geral, afirma o médico, a remoção de cistos gigantes é por laparotomia, operação que envolve um corte vertical ou horizontal de 15 cm de extensão na região pélvica (parecido com o da cesariana).

Nesse procedimento, a paciente fica três dias internada e leva até um mês para retomar as atividades. Com a videolaparoscopia, em 24 horas está de alta e, em uma semana, pode voltar à rotina.

O sucesso do método foi demonstrado em mais dez casos de pacientes com cistos de ovário acima de seis litros, atendidas no HC.

Os resultados serão apresentados em congresso médico que acontecerá em novembro, em Washington.

Segundo Ribeiros, os cistos ovarianos crescem nessas proporções por características próprias ou pela demora enfrentada pela paciente para conseguir um diagnóstico e um tratamento.

Foi o que aconteceu com a diarista Maria Aparecida Tenório, 46, a paciente que retirou o cisto de 16 litros.

Moradora de Embu-Guaçu, região metropolitana de São Paulo, ela conta que passou dois anos se queixando no posto de saúde sobre o aumento da barriga, mas não conseguiu se consultar com o ginecologista.

BARRIGA D’ÁGUA

"O clínico-geral disse que era barriga d’àgua’ [esquistossomose]. Como o meu exame de Papanicolaou sempre dava negativo, disseram que eu nem precisava passar com o ginecologista", diz Maria.

O Papanicolaou é usado para diagnóstico de câncer do colo do útero. É preciso um exame de imagem para detectar cistos ovarianos.

Enquanto isso, a barriga só crescia. "Se eu não tivesse ligado as trompas, pensaria em um bebê. Aquela coisa mexia dentro de mim", afirma a diarista, mãe de quatro filhos e laqueada há 14 anos.

Depois de muito insistir, Maria conseguiu se consultar com um gastroenterologista. "Só de me olhar ele disse: ou a senhora está com tuberculose ou tem cisto no ovário."

Encaminhada ao Hospital das Clínicas, ela fez a cirurgia de remoção do cisto após esperar mais dois meses. "Me internei pesando 79 kg e saí com 55 kg. Foi um alívio."

Conti comparou a barriga de Maria ao de uma gravidez de "20 meses". Segundo ele, de 4% a 5% das mulheres atendidas no HC com cistos ovarianos têm os gigantes.

A paciente mais nova tinha 16 anos, e teve removido um cisto de oito litros.

"No bairro, todo mundo pensava que a menina estava grávida e era mãe solteira. Ela ficou muito feliz de sair só com três furinhos na barriga e brincou: Pelo menos não vão achar que eu fiz uma cesariana e dei o bebê."

25/08/2013

Dissecação e taxidermia de uma colonista

Filed under: Eliane Cantanhêde — Gilmar Crestani @ 10:22 am
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Vou tentar destravar o cérebro da porta-voz da direita brasileira, musa do tremsalão do PSDB, Eliane Cantanhêde.

ELIANE CANTANHÊDE 

Avião negreiro

Como recurso literário, foi uma boa sacada parodiar Castro Alves. Comparar médicos cubanos com escravos africanos só não tendo compromisso nenhum com a ética nem com fatos. Quantos escravos eram ou foram médicos. Mais, quantos deles tiveram a oportunidade de frequentar uma universidade. Mais ainda, gratuitamente!? E podemos continuar: se um escravo africano voltasse à África, quem o acolheria? Só alguém cevada no ódio de classe e investida de polícia política poderia cometer uma raciocinada destas.

BRASÍLIA – Ninguém pode ser contra um programa que leva médicos, mesmo estrangeiros, até populações que não têm médicos. Mas o meio jurídico está em polvorosa com a vinda de 4.000 cubanos em condições esquisitas e sujeitas a uma enxurrada de processos na Justiça.

De fato. Ninguém em sã consciência poderia ser contra. Mas Eliana é… se for médico cubano. E, convenhamos, quer situação mais esquisita do que criar e pilotar um Tremsalação na ante-sala onde Eliane trabalha, passar por cima dela e ela sequer mencionar o fato?! Situação esquisita é abrir uma conta da Suíça para reunir vagões de dinheiro desviado das licitações pelo PSDB e Eliana ficar mais quieta que guri cagado? Sujeito à processos na justiça todos estamos.

A terceirização no serviço público está na berlinda, e a vinda dos médicos cubanos é vista como terceirização estatal –e com triangulação. O governo brasileiro paga à Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), que repassa o dinheiro ao governo de Cuba, que distribui entre os médicos como bem lhe dá na veneta.

Eliana é uma terceirizada da Folha. Tanto que o contrato é como Pessoa Jurídica, PJ para os íntimos. E, a bem da verdade, é uma prática comum nas empresas que faturam encima do negócio da informação. Por que só os médicos cubanos seriam terceirizados? Triangulação existe, por exemplo, quando a SIEMENS e a ALSTOM deposita numa conta suíça para que FHC possa comprar a reeleição, ou José Serra usar este dinheiro para pagar um colonista do Estadão atacar Aécio Neves escrevendo “Pó pará, governador!”  Cuba não distribui “como bem dá  na veneta”, pois lá o sistema é comunista. Tanto que, ao voltarem, tem garantidos todos os direitos, inclusive ao sustento dos familiares que lá ficaram, pelo governo. É desta forma, inclusive, que Cuba pode continuar investindo na  “produção e exportação” de médicos.

Os R$ 10 mil de brasileiros, portugueses e argentinos não valem para os que vierem da ilha de Fidel e Raúl Castro. Seguida a média dos médicos cubanos em outros países, eles só embolsarão de 25% a 40% a que teriam direito, ou de R$ 2.500 a R$ 4.000. O resto vai para os cofres de Havana.

Por aí se vê que Eliane não paga imposto. Aliás, quer dizer então que os médicos brasileiros, argentinos, espanhóis e franceses embolsam os dez mil e não pagam impostos? O que confirma a tese da propensão pela sonegação desta categoria?

Pode um médico ganhar R$ 10 mil, e um outro, só R$ 2.500, pelo mesmo trabalho, as mesmas horas e o mesmo contratante? Há controvérsias legais. E há gritante injustiça moral, com o agravante de que os demais podem trazer as famílias, mas os cubanos, não. Para mantê-los sob as rédeas do regime?

Pode um jornalista ganhar R$ 1.500,00 e outro R$ 10.000,00? Pode um médico cobrar R$ 100,00 e outro R$ 500,00 por uma consulta? Existem rédeas nos regimes comunistas e nos capitalistas. Ou o que foi que os EUA fizeram com Bradley Manning senão porem freios, algemas e solitária?! No Brasil, quem rouba, se não for do PSDB, a polícia põe rédeas e o judiciário encaminha ao presídio.

E se dez, cem ou mil médicos cubanos pedirem asilo? O Brasil vai devolvê-los rapidinho para Havana num avião venezuelano, como fez com os dois boxeadores? Olha o escândalo!

E se dez, cem ou mil pacientes forem salvos por médicos cubanos, a Eliane vai parabeniza-los ou lamentar e pedir para que sejam condenados a viverem no paraíso que os EUA instalaram em Guantánamo?

O Planalto e o Ministério da Saúde alegam que os cubanos só vão prestar serviço e que Cuba mantém esse programa com dezenas de países, mas e daí? É na base de "todo mundo faz"? Trocar gente por petróleo combina com a Venezuela, não com o Brasil. Seria classificado como exploração de mão de obra.

O que Eliane não admite é que depois de 20 anos governando São Paulo, o PSDB tenha investido mais em assinaturas da Folha, Estadão e Veja do que na formação de médicos, a ponto de agora a única alternativa de acesso a médicos seja através de médicos cubanos. Cuba investe na formação de médicos. O PSDB investe em trem fantasma. Os espanhóis, ingleses, agentes da CIA e outros parasitas internacionais que aqui trabalham  não se enquadram no “todo mundo faz”? Trocar nossa privacidade por agentes da CIA investigando e quebrando o nosso sigilo de emails e telefones combina com o Brasil de Eliane, mas não combina com a Venezuela nem com Cuba.

Tente você contratar alguém em troca de moradia, alimentação e, em alguns casos, transporte, mas sem pagar salário direto e nem ao menos saber quanto a pessoa vai receber no fim do mês. No mínimo, desabaria uma denúncia de trabalho escravo nas suas costas.

O que Eliane publicou a respeito das denúncias de trabalho escravo nas grandes fazendas do Daniel Dantas e do Itaú no interior do Pará, e a respeito do trabalho escravo na Zara? Por aí se ve a sua grande preocupação com trabalho escravo. O que ela escreveu sobre a sonegação milionária da Rede Globo? Sobre a corrupção de seus correligionários denunciados pela SIEMENS e ALSTOM?

Por que nós trabalhamos? Para trocar por moradia, alimentação, transporte e nem todos conseguimos. Quantos trabalhadores do Brasil chega no final do mês e não nada sobra. Em Cuba todos têm comida, casa, saúde, educação. Independentemente de salário. SIMPLES ASSIM!

Não sou nem nunca fui comunista. Não gostaria de viver em Cuba. O que me deixa indignado é a burrice travestida de auréola intelectual e na manada que engole tudo sem a menor deglutição.

23/08/2013

Vou desenhar!

Algumas pessoas, por deficiência intelectual, preguiça mental ou por servilismo canhestro, têm dificuldades para separar o interesse ideológico do dado factual. Para a festejada miss Soledade, colunista de Zero Hora, Rosane de Oliveira, investir na saúde pública é “aposta de risco”. A regra é clara, a RBS trata tudo como se fosse um simples jogo. É por isso que seus colunistas transitam livremente do campo esportivo para o político, sem estarem preparados para nenhum dos dois. Mas se desincumbem das tarefas que os chefes mandam com docilidade bovina. Ser subserviente, no caso da RBS, é condição sine qua non. Duvido que Yoani Sánchez seja tão dócil quanto Rosane é com seu patrão. Num país como o nosso, em que a desigualdade social é gigantesca, receber dez mil reais parece troco, uma esmola, quase uma ofensa, tamanha a desconsideração pelo valor. Como já esgotaram a lista de possíveis problemas, agora se apegam  ao valor que ficará no bolso dos médicos cubanos. Esta filigrana se escora no fato de que profissional liberal não paga imposto. Ou alguém nunca ouviu no consultório particular a pergunta: é com nota? Porque com nota é um valor; sem, outro. E não vão ouvir a população que se beneficiará pelo acesso ao serviço médico. A população que, em virtude da luta da RBS, pode ficar sem médico, deveria repensar sua relação com este grupo mafiomidiático e dar aos funcionários da RBS o mesmo tratamento que ela está dando a quem está sem médico.

Se Cuba não é o paraíso que os simpatizantes apregoam, também não é a falsa democracia que a RBS defende, até porque a RBS simpatizou abertamente com a ditadura brasileira. Por que será que Yoani Sánchez pode circular o mundo falando mal de Cuba e retornar para casa para usufruir das “precariedades” da Ilha? E o que aconteceria se Edward Snowden ou Julian Assange pisassem nos EUA? O mesmo que aconteceu com Bradley Manning… Imagine-se o que diria Rosane de Oliveira, em nome da RBS, se Cuba espionasse o Brasil como fez os EUA…

Se um médico cubano que fica, digamos, com apenas 50% do salário, pode ser considerado escravo, o que se pode dizer do entregador do jornal Zero Hora, que recebe um salário mínimo mensal? Conheço pessoas altamente qualificadas que recebem da RBS, para desenvolverem atividades administrativas, 50% dos 50% dos cubanos. A RBS os considera seus escravos?! Perguntem quanto ganha um vendedor da Vivo, da OI ou Tim, estas festejadas multinacionais. Seriam todos trabalhadores escravos? Esta semana um trabalhador do Bank of America, em Londres, morreu em virtude da “jornada extenuante” de trabalho. E ele recebia menos que os médicos cubanos… A RBS não tratou como trabalho escravo, e nem cobrou tratamento mais humano. Precisa explicar esta diferença de tratamento para as mesmas questões? Se não entendeu, sinta-se na estrebaria e relinche!

 

Rosane de Oliveira: "Dilma faz aposta de risco ao trazer cubanos"

Rosane de Oliveira

rosane.oliveira@zerohora.com.br

Se der certo, o programa Mais Médicos estará para a presidente Dilma Rousseff como o Bolsa Família para o ex-presidente Lula. É saúde a demanda número 1 da população em todos os Estados brasileiros. Os prefeitos querem mais médicos e não se importam se são cubanos, espanhóis, portugueses, argentinos ou uruguaios. Diante do desinteresse dos brasileiros em receber uma bolsa de R$ 10 mil para clinicar nas periferias das grandes cidades e nos confins do Brasil, o governo vai importar profissionais de outros países, ignorando as críticas dos sindicatos e dos conselhosregionais de medicina, que exigem a revalidação do diploma.

Se os estrangeiros conseguirem dar às populações desassistidas a atenção que não têm hoje, Dilma pode se consagrar com esses eleitores, mas enfrentará uma oposição ferrenha dos médicos brasileiros. Os descontentes poderão usar sua capacidade de articulação para desgastar a presidente e, assim, tentar impedir sua reeleição, mas Dilma foi convencida pelos ministros Alexandre Padilha e Aloizio Mercadante de que vale a pena comprar a briga.

A maior dificuldade de Dilma em relação aos médicos cubanos será convencer a população de que não está trazendo escravos de jaleco, com diploma de curso superior. Porque é inconcebível para a cultura brasileira aceitar que os R$ 10 mil da bolsa oferecida pelo Brasil sejam pagos ao governo cubano e que só uma pequena parcela retorne para o médico.

Ainda que 20% ou 30% de R$ 10 mil seja uma pequena fortuna para os médicos que trabalham em Cuba, acostumados a receber uma ração básica e salário em torno de US$ 20, no Brasil, o apelo de consumo é diferente. O fato de não poderem dispor do dinheiro, como poderão os médicos de outras nacionalidades, e de estarem impedidos de trazer a família para viver com eles no Brasil coloca os cubanos na condição de escravos em pleno século 21.

Com a importação de 4 mil médicos cubanos e a remessa do dinheiro para a ilha, o governo brasileiro contribui para a sobrevida do regime comunista cubano. É oxigênio para uma ditadura asfixiada pelo embargo dos Estados Unidos, que ensaia os primeiros passos de uma abertura, mas está longe de ser o paraíso socialista que seus simpatizantes apregoam.

ZERO HORA

09/06/2013

Como dizem os reservistas da medicina, “não se faz saúde sem médicos cubanos”…

Filed under: Medicina — Gilmar Crestani @ 8:38 am
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O problema dos conselhos regionais e nacional de medicina é que eles só pensam corporativamente, no bolso. De um médico sempre se espera que pense em saúde e em salvar vidas, inclusive a dos outros… Como dos que não têm acesso a médicos. Mas a mentalidade moldada à moda da Veja faz parecerem profissionais da idade da pedra, pelo menos que são contra a vinda dos médicos cubanos.

MEDICINA

Hospitais buscam médicos para urgências e negócios

Brasil tem mais de uma vaga para cada aluno que termina a graduação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Brasil tem hoje mais vagas de primeiro emprego para médicos do que profissionais formando-se na universidade nessa área.

Dados do Censo da Educação Superior do Inep (órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável por avaliações de ensino) e da Relação Anual de Informações Sociais indicam que, em 2011, os 12.982 médicos recém-formados no Brasil tinham à disposição 18.722 vagas de primeiro emprego (taxa de 1,44 vaga por profissional). Em 1994, o índice era de 0,76.

"O que se observa é a melhoria na empregabilidade da categoria, formalização do trabalho e quase inexistência de desemprego", diz o Ministério da Saúde, em nota.

De acordo com Francisco Balestrin, presidente do conselho de administração da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), a procura por médicos é generalizada, mas existe uma forte demanda principalmente por profissionais com formação no atendimento de urgências e plantonistas de pronto-socorro (de áreas como cirurgia, clínica geral e neurologia). Esses profissionais ganham entre R$ 1.500 e R$ 2.000 em um plantão de 24 horas.

Isso acontece pelo maior acesso da população a planos de saúde e, consequentemente, a hospitais privados.

O número de atendimentos nessas instituições cresce entre 10% a 15% ao ano, segundo a Anahp.

Como muitos desses atendimentos exigem a realização de exames, outra área com busca intensa por profissionais é a radiologia.

"Nego propostas de emprego o tempo todo. A procura é feita por e-mail e também em eventos e congressos", diz a médica radiologista Ingrid Aguiar Littig, 29, que tem o título de especialista há apenas um ano e meio. Ela trabalha no grupo Fleury fazendo diagnósticos por ultrassom.

De acordo com Emerson Gasparetto, diretor-executivo do grupo Dasa, dono de laboratórios como Lavoisier, há uma carência preocupante de radiologistas no Brasil ""especialmente de ultrassonografistas.

NEGÓCIOS

Outra demanda dos hospitais hoje é por especialistas em gestão, para postos administrativos e de comando.

Raphael Revert, gerente da área de saúde da consultoria Michael Page, afirma que o setor procura médicos com conhecimentos de gestão, administração ou finanças. Ele recomenda que o profissional que queira trabalhar na área administrativa de um hospital faça MBAs e cursos de pós-gradução (há modalidades específicas em gestão hospitalar).

Já para os que são formados em administração, é recomendável que adquiram algum conhecimento na área de saúde.

"Para entrar nessa área, é preciso ter sensibilidade. O administrador não pode se esquecer de que seu cliente é também um paciente ""ele está lidando com vidas."

Para ele, é justamente por causa da "visão humana" dos profissionais da saúde que os hospitais privados tendem a preferir um médico a um administrador em cargos de comando. Mas há cada vez mais espaço para administradores entrarem no segmento.

"O mercado vem se profissionalizando muito e permitindo essa abertura", diz Thiago Medeiros, gerente da consultoria Manpower.

A carreira é atrativa –um administrador de um hospital particular de grande porte ganha cerca de R$ 45 mil por mês. Caso seja uma clínica menor, o salário é de aproximadamente R$ 20 mil. (ANA MAGALHÃES)

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