Ficha Corrida

01/09/2011

A verdade sobre a Líbia

Filed under: Kadafi,Revolução Jasmim — Gilmar Crestani @ 8:59 am
Tags: ,

Já não se usa mais subterfúgios. O Petróleo ainda é o principal álibi da “civilização  ocidental”.

Potências definem em Paris futuro da Líbia, de olho em contratos e petróleo

Cúpula decidirá sobre status do CNT, fundos de Kadafi antes congelados e volta da democracia

Jamil Chade, correspondente

GENEBRA – Emissários de pelo menos 60 países discutirão nesta quinta-feira, 1º, em Paris a nova página da história da Líbia, o status do Conselho Nacional de Transição (CNT) e como organizar a reconstrução da nação africana. Ao mesmo tempo, governos disputam contratos para o fornecimento de produtos e serviços para a Líbia pós-Kadafi e a influência sobre o novo regime de Trípoli.

Veja também:
TWITTER:
Leia e siga nossos enviados à região
OPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi?
ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na Líbia
ARQUIVO: ‘Os líbios deveriam chorar’, dizia Kadafi

Parte do dinheiro nas contas congeladas do ditador Muamar Kadafi está sendo usada para fechar contratos justamente com os governos que lideraram a ofensiva da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Convocada pela França, a reunião deverá formalizar a liberação de quase US$ 5 bilhões em ativos de Kadafi, os quais agora serão destinados à "reconstrução" da Líbia. A União Europeia deverá ainda revogar as sanções unilaterais contra portos e companhias petrolíferas líbias. Um calendário para o estabelecimento da democracia em Trípoli deverá ainda ser divulgado. O encontro foi organizado por europeus, sob críticas do Brasil, China e Rússia. Os emergentes defendem que o tema seja tratado no âmbito da ONU.

Diplomatas brasileiros disseram ao Estado que um dos pontos centrais dessa reconstrução será a liberação da fortuna de Kadafi. China e Rússia não escondem a irritação com a cúpula convocada pelos europeus. Mas os emissários de Brasília, Pequim e Moscou admitem que um de seus objetivos na reunião é garantir que os contratos da era Kadafi sejam mantidos.

Líderes como o presidente francês, Nicolas Sarkozy, o premiê britânico, David Cameron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, querem transformar a cúpula no "nascimento internacional" da Líbia pós-Kadafi.

Eldorado

Na quarta, a França anunciou que mantinha bloqueados US$ 7,5 bilhões em seus bancos e pediu que a ONU já libere US$ 1,5 bilhão. A Grã-Bretanha já tinha feito isso dois dias atrás – um voo com o equivalente a US$ 211 milhões partiu para a Líbia – e a Itália anunciou ontem a liberação de mais US$ 500 milhões. Esse dinheiro está beneficiando justamente os países que haviam promovido resoluções na ONU pedindo que a fortuna fosse descongelada – europeus, alguns países árabes e os EUA.

Nesta semana, por exemplo, rebeldes líbios usaram US$ 44 milhões de Kadafi para comprar trigo de produtores franceses. O pacto fechado com Paris prevê que alimentos e gêneros de primeira necessidade sejam comprados de empresas francesas. A França também emplacou a venda de escolas pré-fabricadas. O ponto mais sensível, porém, continua a ser a indústria do petróleo.

Franceses

No regime de Kadafi, 35 empresas estrangeiras operavam no país. Em abril, o CNT havia prometido a Sarkozy que um terço dos contratos de petróleo ficaria com empresas francesas. A esperança de Paris é que a França seja "recompensada" por ter liderado os ataques da Otan.

Na semana que vem, uma missão com empresários da Total, Alstom e outras empresas francesas vai desembarcar em Trípoli para debater com a nova administração contratos para ajudar na reconstrução da Líbia. Em julho, executivos da Total já tinham visitado Benghazi e, com o apoio do governo em Paris, fecharam contatos com rebeldes.

O Estado apurou que os novos "ministros" líbios voltarão a Paris no dia 6 para uma reunião com empresários.

Potências definem em Paris futuro da Líbia, de olho em contratos e petróleo – internacional – geral – Estadão

13/08/2011

Mas a mídia não ouve os dois lados?

Filed under: A$$oCIAdos,FSP — Gilmar Crestani @ 10:47 am
Tags: ,

 

A Folha noticiou hoje e vários sites reproduziram que vou, com o deputado Protógenes Queiroz, visitar o – como chamam – ditador líbio Muammar Khadaffi. Engraçado, quando era o egípicio Hosni Mubarak era “presidente”, quando é o líbio é ditador.
Mas tudo bem, a gente já se acostumou com essas coisas.E ninguém estaria nos questionando se a viagem fosse para uma bela cidade europeia e não para uma cidade que está abaixo de bombas há quatro meses.
O fato, porém, é que eu, Protógenes e alguns intelectuais e ativistas fomos convidados e não vou em caráter pessoal, mas em missão oficial, em nome da Câmara dos Deputados, como você pode ver no ofício aí ao lado.
E, como missão oficial, devo apresentar um relatório do que vier a observar, descrever minhas atividades, contatos e diálogos. Portanto, nada de secreto ou de “amiguismo”.
A Folha diz que Khaddafi era conhecido de meu avô. Eu, seu neto, não tenho conhecimento disto. Mas se ele encontrou o presidente líbio em algum compromisso internacional, não terá feito diferente de Obama, Berlusconi, Jose Maria Aznar, Nicolas Sarkozy e Tony Blair, todos muito longe de qualquer esquerdismo.

E eu vou sem qualquer compromisso senão o de ver o que o governo líbio tem a mostrar e a dizer sobre o que foi a resolução da ONU criando uma “zona de exclusão aérea”, em tese para impedir que a aviação do governo líbio disparasse contra os rebeldes, e o que quatro meses de bombardeio diário a Tripoli e outras cidades líbias, quando – não há quem duvide – não existe mais um aviãozinho de papel do governo líbio sobrando mais.

Ou será que, para a Folha, temos sempre que acreditar no que dizem as agências e governos ocidentais? A própria Folha deveria ler o que escreve e ver se o que está acontecendo hoje, naquele país árabe, parece corresponder ao que publicou se o mandato internacional que a OTAN estaria exercendo em nome das Nações Unidas.

Na volta, vou sugerir ao deputado Protógenes que nós dóis, além do relatório, façamos uma entrevista via internet, para contar o que vimos.

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

04/06/2011

Dois pesos e duas medidas

Filed under: Democracia made in USA — Gilmar Crestani @ 11:18 am
Tags: ,

Enquanto:

La OTAN utiliza por primera vez helicópteros de combate en Libia

Los objetivos atacados por los helicópteros británicos y franceses incluyen vehículos y equipamiento militar y fuerzas de campaña. La Alianza sostiene que "su uso da flexibilidad para rastrear y localizar a las fuerzas leales a Gadafi"

La OTAN utiliza por primera vez helicópteros de combate en Libia · ELPAÍS.com

No regime pró EUA:

El Ejército sirio mata a tiros a medio centenar de manifestantes en Hama

El régimen de El Asad incrementa la represión contra los opositores mientras ordena interrumpir el servicio de Internet

EL PAÍS | Madrid 04/06/2011

El Ejército sirio mata a tiros a medio centenar de manifestantes en Hama · ELPAÍS.com

21/04/2011

A história se repete, senão como farsa, pelo menos com violência

Filed under: Tio Sam — Gilmar Crestani @ 10:34 am
Tags: , , , ,

 

Um ano antes da invasão, óleo do Iraque era repartido

O jornal inglês  The Independent está publicando uma série de matérias e documentos que provam que, um ano antes de ser ordenada a invasão do Iraque, no dia 20 de março de 2003, ministros do governo inglês já discutiam com as grandes petroleiras como ia ser repartido o petróleo do país.

O jornal reproduz um memorando do Ministério dos Negócios Estrangeiros, do dia 13 novembro de 2002, após reunião com a BP:

“O Iraque é a perspectiva das grandes petrolíferas. BP está desesperados para chegar lá e ansiosa que acordos políticos não deverão negar-lhes a oportunidade de competir a longo… prazo potencial é enorme.. .

Em outubro, segundo outros documentos, o governo inglês admite que  pressionou o presidente americano George W. Bush em nome da BP,  porque a gigante do petróleo “estava preocupada por considerar-se bloqueada dos negócios os EUA estavam fazendo com as empresas de energia e de outros governos estrangeiros.

No mesmo mês, outro documento revela que Edward Chaplin. alto dirigente da chancelaria inglesa admite que está determinado “a conseguir uma fatia justa do recurso para empresas do Reino Unido em um Iraque pós-Saddam. ”

O jornal baseia a reportagem em mais de mil documentos governamentais foram obtidos sob o Freedom of Information Act por Greg Muttitt, que escreveu um livro  “Fuel on the Fire”. Os arquivos revelam que eles foram pelo menos cinco reuniões entre os ministros, funcionários e empresas petrolíferas BP e Shell, no final de 2002.

O gráfico publicado pelo The Independent dá ideia da repartição dos campos de petróleo iraquianos, hoje.

Claro que não é por isso que a gente vai pensar que no caso da Líbia há algum outro interesse senão as “razões humanitárias”, não é?

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto

20/04/2011

Obama invade a África

Filed under: Tio Sam — Gilmar Crestani @ 8:44 pm
Tags: , ,

 

John Pilger: A CIA por trás da rebelião na Líbia

O ataque euro-americano à Líbia não tem nada a ver com a proteção de ninguém; só os irremediavelmente ingênuos acreditam nesse disparate. É a reação do Ocidente aos motins populares em regiões estratégicas, ricas em recursos e o início de atividades hostis contra o novo rival imperialista, a China.
Por John Pilger

O presidente Barack Obama já assegurou o seu lugar na História. É o primeiro presidente negro da América a invadir a África. O ataque à Líbia é chefiado pelo Comando África dos EUA (US Africa Command), instituído em 2007 para assegurar os lucrativos recursos naturais do continente, roubando-os às populações empobrecidas e à influência comercial da China, em crescimento rápido. A Líbia, juntamente com Angola e a Nigéria, é a principal fonte de petróleo da China. Enquanto os aviões americanos, britânicos e franceses vão incinerando líbios ‘maus’ e ‘bons’, assiste-se à evacuação de 30 mil trabalhadores chineses, provavelmente de forma permanente. As afirmações de entidades ocidentais e dos meios de comunicação de que ‘um coronel Kadafi criminoso e enlouquecido’ está a planejar o ‘genocídio’ contra o seu próprio povo, continuam a carecer de provas. Isto faz recordar as afirmações fraudulentas que exigiram a ‘intervenção humanitária’ no Kosovo, o desmembramento final da Iugoslávia e a instalação da maior base militar americana na Europa.
Os pormenores também são conhecidos. Segundo se diz, os ‘rebeldes pró-democracia’ líbios são comandados pelo coronel Khalifa Haftar que, segundo um estudo da Fundação Jamestown americana, montou o Exército Nacional Líbio em 1988 "com forte apoio da CIA". Nos últimos 20 anos, o coronel Haftar tem vivido não muito longe de Langley, Virginia, o lar da CIA, que também lhe fornece um campo de treino. Os mujaedines, que deram origem à al-Qaida, e o Congresso Nacional Iraquiano, que forjaram as mentiras de Bush/Blair sobre o Iraque, foram patrocinados por Langley, da mesma forma aceite por toda a gente.
Os outros líderes ‘rebeldes’ incluem Mustafa Abdul Jalil, ministro da Justiça de Kadafi até fevereiro, e o general Abdel-Fatá Iunes, que chefiou o ministério do Interior de Kadafi: ambos com estrondosas reputações de repressão brutal de dissidentes. Há uma guerra civil e tribal na Líbia, que inclui a rejeição popular contra a atuação de Kadafi em relação aos direitos humanos. Mas o que é intolerável para o ocidente não é a natureza do seu regime, é a independência da Líbia, numa região de vassalos; e esta hostilidade pouco mudou em 42 anos, desde que Kadafi derrubou o rei feudal Idris, um dos tiranos mais odiosos apoiados pelo ocidente. Kadafi, com os seus modos beduínos, hiperbólicos e bizarros, há muito que personaliza o ‘lobo feroz’ ideal (Daily Mirror), exigindo agora que os heróicos pilotos americanos, franceses e britânicos bombardeiem áreas urbanas em Tripoli, incluindo uma maternidade e um centro de cardiologia. O último bombardeio americano em 1986 conseguiu matar a sua filha adotiva.
O que os americanos, os britânicos e os franceses têm esperança de conseguir é o oposto da libertação de um povo. Ao sabotar os esforços dos genuínos democratas e nacionalistas da Líbia para libertarem o seu país de um ditador e dos corrompidos pelas exigências estrangeiras, o som e a fúria de Washington, de Londres e de Paris conseguiram turvar a memória dos dias de esperança de Janeiro em Tunis e no Cairo e desviar muitos dos que tinham criado esperanças da tarefa de assegurar que as suas conquistas não fossem roubadas furtivamente. A 23 de março, as forças militares egípcias, apoiadas pelos EUA, emitiram um decreto proibindo todas as greves e manifestações. Isto praticamente não foi notícia no ocidente. E agora, com Kadafi identificado com o demônio, Israel, o verdadeiro câncer, pode continuar a sua espoliação de terras e expulsões. O Facebook, sob pressão sionista, removeu uma página apelando a um levantamento em grande escala na Palestina – uma ‘Terceira Intifada’ – a 15 de maio.
Nada disto nos deve surpreender. A história exibe o tipo de maquinação revelado por dois diplomatas seniores nas Nações Unidas, que falaram ao Asia Times. Quando pretenderam saber porque é que as Nações Unidas nunca ordenaram uma missão de avaliação dos fatos à Líbia, em vez de um ataque, disseram-lhes que já muita coisa tinha sido feita entre a Casa Branca e a Arábia Saudita. Uma ‘coligação’ dos EUA iria ‘eliminar’ o recalcitrante Kadafi se os sauditas abafassem o levantamento popular no Barein. Este último já foi concretizado e o sangrento rei do Barein vai ser um dos convidados às bodas reais em Londres.
A personificação desta reação é David Cameron [NT] , cuja única verdadeira tarefa tem sido como homem de relações públicas de Michael Green, o oportunista da indústria da televisão. Cameron esteve no Golfo a vender armas aos tiranos inventados pelos britânicos quando a população se levantou contra Abdulá Salé do Iêmen; a 18 de março, o regime de Salé assassinou 52 manifestantes. Cameron não disse nada de jeito. O Iêmen é ‘um dos nossos’, conforme o Foreign Office britânico gosta de dizer. Em fevereiro, Cameron desmascarou-se num ataque ao que ele chamou de ‘estado de multi-culturalismo’ – um código para muçulmanos. Disse, "Precisamos de muito menos tolerância do que nos últimos anos!" Foi aplaudido por Marine Le Pen, líder da Frente Nacional fascista de França. "É exatamente este tipo de declarações que nos isolou da vida pública durante 30 anos", disse ela ao Financial Times. "Só posso felicitá-lo".
Num dos seus momentos mais exploradores, o império britânico produziu Davids Camerons aos montes. Contrariamente a muitos dos ‘civilizadores’ vitorianos, os atuais guerreiros sedentários de Westminster – através de William Hague [NT] , Liam Fox [NT] e do traidor Nick Clegg [NT] – nunca foram atingidos pelo sofrimento e banho de sangue que, à custa das diferenças culturais, são as consequências dos seus discursos e acções. Com o seu ar mais ou menos informal, sempre altivos, são uns covbardes no estrangeiro, visto que ficam sempre em casa. As suas prendas são a guerra e o racismo e a destruição da democracia social duramente conquistada do Reino Unido. Lembrem-se disso quando forem para a rua às centenas de milhares, conforme é vosso dever.
Nota da tradução:
David Cameron: primeiro-ministro do Reino Unido, líder do Partido Conservador
William Hague: politico britânico conservador; secretário dos Estrangeiros e primeiro secretário de David Cameron.
Liam Fox: politico do Partido Conservador britânico; secretário da Defesa do Reino Unido
Nick Clegg: Líder do Partido Liberal Democrata; vice-primeiro-ministro do Reino Unido, na coligação com o Partido Conservador e presidente do Conselho.
O original encontra-se em http://www.johnpilger.com/… Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

John Pilger: A CIA por trás da rebelião na Líbia – Portal Vermelho

06/04/2011

Civis y Civis

Filed under: Revolução Jasmim — Gilmar Crestani @ 7:56 am
Tags: , , ,

Civis mortos pelos invasores são efeitos colaterais. Civis mortos por Kadafi são massacres, genocídios. E tudo isso dito sem meias palavras pela dita imprensa ocidental. Ou somos muito ignorantes para engolirmos uma imprensa tão imbecil, ou somos imbecis por aceitarmos uma imprensa ignorante.

Francia admite que el riesgo de bajas civiles complica la misión militar en Libia

Los rebeldes libios acusan a la OTAN de dejar morir a los civiles en Misrata, sometida a un duro castigo por las tropas de Gadafi.- Juppé admite el "riesgo de empantanarse".-La Alianza asegura haber destruido el 30% de la fuerza militar del dictador

AGENCIAS / EL PAÍS – Trípoli / París / Madrid – 06/04/2011

Francia ha respondido a las acusaciones de inacción vertidas por los rebeldes libios contra la OTAN, que se muestra incapaz de frenar la ofensiva de las tropas de Muamar el Gadafi en las ciudades sublevadas por el riesgo de que sus ataques puedan provocar un número elevado de bajas civiles. El ministro de Exteriores francés, Alain Juppé, ha asegurado esta mañana que las operaciones militares en Libia están adquiriendo un alto grado de complejidad debido a la táctica empleada por el Ejército del dictador de introducirse en núcleos poblados para sortear los bombardeos de la Alianza Atlántica. "Tenemos la orden formal de evitar daños colateral sobre la población civil", ha explicado el ministro de Sarkozy. "Eso hace inevitablemente que las operaciones sean más difíciles".

Juppé, en todo caso, ha explicado que abordará la cuestion en las próximas horas directamente con la dirección de la OTAN. "La situación es confusa. Hay un riesgo alto de empantanarse", ha admitido. "La situación es Mirastata no puede continuar así", ha añadido.

Misrata, a medio camino entre Trípoli y Sirte, el feudo natal de Gadafi, es uno de los frentes más duros de la contienda. La OTAN ha lanzado allí hasta 14 ataques contra las fuerzas de Gadafi. Los opositores libios habían pedido ayuda a la Alianza Atlántica para atacar la defensa aérea y la artillería pesada del régimen, que bombardean sin tregua la ciudad desde hace casi mes y medio, causando centenares de muertos y heridos. Según el jefe de operaciones del cuartel general militar de la Alianza, general de Brigada Mark Van Uhm, Misrata es uno de los lugares poblados donde las tropas del dictador están escondiendo sus tanques usando a los civiles como escudos humanos para impedir que la OTAN identifique y ataque esas unidades. Según un portavoz de los rebeldes, al menos dos personas murieron ayer y otras 26 resultaron heridas por los ataques de Gadafi sobre esta ciudad.

Decepción entre los rebeldes

Los rebeldes empiezan a desesperar. Poco más de dos semanas después del inicio de la operación militar internacional contra Gadafi, el jefe de las tropas de los sublevados, Abdelfatah Yunes, acusó anoche a la OTAN de dejar morir a los civiles en Misrata. "O trabaja adecuadamente, o solicitaremos al Consejo de Seguridad que suspenda la misión", afirmó Yunes en rueda de prensa en Bengasi, bastión de los alzados.

Según el líder rebelde, la inacción de la OTAN, que asumió el mando de la intervención el 27 de marzo, está permitiendo el avance de las fuerzas leales a Gadafi, por lo que las tropas internacionales, en lugar de ayudar, "se están convirtiendo en un problema". La misión "nos ha decepcionado", subrayó Yunes, que insiste en que la operación militar no está ofreciendo a los sublevados "lo que necesitaban".

El pesimismo de Yunes contrasta con las positivas declaraciones realizadas horas antes por el comandante en jefe de la operación en Libia, general canadiense Charles Bouchard, que aseguraba que un 30% de la fuerza militar de Gadafi ha sido destruida desde que comenzó la intervención. Esta cifra incluye tanto el resultado de los ataques llevados a cabo por la coalición liderada por Reino Unido, Francia y Estados Unidos, como los desarrollados por la Alianza Atlántica cuando asumió el mando de la misión el pasado 27 de marzo.

En Brega, a 800 kilómetros al este de Trípoli, los intensos bombardeos de las fuerzas del régimen con cohetes y proyectiles de mortero obligaron ayer a los rebeldes a una rápida retirada hacia el este. La colaboración aérea de la OTAN y la mayor organización de los rebeldes no fueron suficientes para frenar el ímpetu de las tropas leales al régimen, que han ganado territorio y cada vez están más cerca de la estratégica ciudad de Ajdabiya. La carretera que une estas dos localidades ha sido escenario de explosiones, numerosos disparos de mortero y artillería pesada que han obligado a los rebeldes a replegarse en vista de la persistencia de los combates y de la mayor capacidad militar del dictador. Esto parece confirmar que los gadafistas han podido rearmarse, a pesar de que el principal portavoz rebelde, Mustafa Geriani, ha declarado que los fieles al dictador no recibían ningún suministro para reponer su arsenal y se encontraban desmoralizados.

Objetivo: recuperar Brega

Los insurrectos intentan hoy recuperar territorio organizando una ofensiva desde Ajdabiya, a 80 kilómetros al este de Brega. Vehículos todoterreno armados con ametralladoras y lanzacohetes han partido esta mañana rumbo al frente, según ha podido constatar un periodista de Reuters. En paralelo a este movimiento, decenas de coches cargados de muebles y colchones han empezado a abandonar Ajadbiya en dirección opuesta, es decir, hacia Bengasi. Se trata de familias que huyen de los combates.

Hossam Ahmed, un desertor del Ejército de Gadafi, ha asegurado que el frente se sitúa ahora a menos 60 kilómetros al oeste de Ajdabiya. Al igual que sus superiores jerárquicos, Ahmed ha expresado la frustración instalada entre los sublevados: "No ha habido bombardeos aéreos. Escuchamos el sonido de los aviones pero no bombardearon nada", ha añadido.

Estados Unidos promete convertirse en un balón de oxígeno para los opositores del régimen. Chris Stevens, antiguo número dos de la Embajada estadounidense en Trípoli, se ha reunido con los rebeldes en Bengasi y se plantea enviarles ayuda financiera. Esto demuesta el interés de Washington por profundizar su alianza con quienes tratan de derrocar a Gadafi. No obstante, Estados Unidos no ha reconocido aún al Consejo Nacional de Transición libio, el órgano administrativo de los sublevados, algo que sí han hecho otros países aliados como Francia o Italia.

La prioridad de los aliados ha sido, en todo caso, proteger a los civiles de los ataques. Desde el 17 de marzo, fecha en la que el Consejo de Seguridad de la ONU adoptó la resolución 1973 para permitir la operación, el principal objetivo de la misión ha sido hacer cumplir el embargo de armas mediante operaciones de vigilancia en el Mediterráneo central con aviones de reconocimiento (AWACS) y de buques de la Alianza; la congelación de los activos personales de Gadafi y la prohibición de todos los vuelos, excepto los destinados a fines humanitarios y de ayuda. Las patrullas aéreas encargadas de que se aplique esta zona de exclusión se han visto reforzadas por Catar, Emiratos Árabes Unidos y Suecia, que aportan respectivamente cuatro, doce y ocho cazabombarderos. Reino Unido ha informado de que enviará cuatro Tornados (aviones de combate) adicionales, mientras que Estados Unidos ha retirado 40 de los 90 aviones de ataque que había destinado a la intervención internacional en Libia pero, a cambio, aumentará el número de AWACS, reabastecimiento y apoyo logístico.

Vía diplomática

Al mismo tiempo se ha abierto una vía diplomática para solucionar el conflicto, pero en la actualidad permanece estancada por la obcecación del dictador. Turquía, el único país musulmán de la OTAN, que ha asumido el papel de mediador, reconoce que no espera avances por el momento, a la vista del desacuerdo de ambas partes sobre la permanencia de Gadafi. El portavoz del dictador, Mussa Ibrahim, aseguró el lunes a la prensa que el Gobierno está dispuesto a emprender reformas políticas, pero siempre con el coronel en el poder como "elemento unificador" para evitar un vacío similar al de Somalia.

El portavoz insistió en que "debe ser el pueblo, y no la comunidad internacional, el único actor que decida" sobre el futuro político del mandatario. No parece entender el portavoz que, después de 41 años en el poder, el dictador no parece una figura legitimada para guiar ningún proceso democrático.

"Podemos aceptar cualquier sistema político, cualquier cambio: constitución, elecciones, cualquier cosa, pero el líder es quien tiene que sacar esto adelante. Esa es nuestra convicción", aseguró Ibrahim, que subrayó que su continuidad no es negociable, según la cadena Al Arabiya. "Creemos que él (Gadafi) es muy importante para dirigir cualquier transición a un modelo democrático y transparente", añadió. Horas antes, la oposición había rechazado una propuesta de alto el fuego precisamente por estar dirigida por Gadafi.

El control del petróleo

La guerra continúa en otros dos ámbitos cruciales: el informativo y el del control del petróleo. Los rebeldes libios han exportado este lunes un millón de barriles de crudo, procedentes de los campos bajo su control, lo que suponde el primer cargamento enviado por los opositores a Gadafi y contribuye a rellenar sus empobrecidas arcas. El destino del crudo, valorado en 100 millones de dólares (unos 70 millones de euros) parece ser Catar.

El pequeño emirato del Golfo ha reconocido a los rebeldes de Bengasi como autoridad legítima de Libia, al igual que Italia, uno de los mayores receptores del petróleo libio. Esta primera exportación ayudará a pagar los sueldos a los funcionarios y a mejorar la imagen del consejo de transición como un Gobierno viable.

Mientras, el régimen libio ha anunciado la llegada a un puerto controlado por Gadafi de un barco con un cargamento de petróleo importado, con el objetivo de aliviar la escasez de combustible. El buque, propiedad de la compañía estatal de transporte libio, fue descargado en el puerto de Zauiya, a unos 50 kilómetros al oeste de la capital. No se ha informado de su procedencia. Pese a ser el tercer exportador de crudo de África, las sanciones internacionales y la guerra civil han provocado carencias para la población, que se enfrenta a largas colas en las gasolineras.

03/04/2011

EUA & Bin Laden juntos, contra a Líbia

Filed under: Tio Sam — Gilmar Crestani @ 11:23 am
Tags: , ,
Filho de Bin Laden diz que Bush ofereceu proteção em troca do paradeiro do líder terrorista, mas nega saber onde ele esteja

Publicada em 02/04/2011 às 20h08m

O Globo

DOHA – Omar Osama bin Laden viveu com seu pai, Osama, até os 20 anos – primeiro na Arábia Saudita e depois no Afeganistão. Parte do tempo, o líder da al-Qaeda não permitiu a seus (pelo menos) 20 filhos (de 4 mulheres) estudar na escola, e tudo que tinha um toque ocidental – geladeiras, brinquedos, aparelhos de som ou ar-condicionado – estava totalmente proibido.

Omar memorizava o Alcorão e participava com frequência de treinos militares. No ano 2000, Abu Haadi, um dos ajudantes do "terrorista número um", atreveu-se a abordar Omar para revelar-lhe um importante segredo: "Estamos preparando um grande plano secreto (leia-se o 11 de Setembro) e por isso muitos de nós vamos virar mártires. Te recomendo que peça permissão a seu pai para ir embora". Segundo Omar, foi a última vez em que viu o líder da al-Qaeda.

O repórter Henrique Cymerman depois de várias tentativas, conseguiu encontrar o filho do líder da al-Qaeda e sua esposa Zaena. Omar explicou que tem medo de alguém matá-lo. Em entrevista para a edição do O GLOBO deste domingo, Omar Bin Laden diz que que Bush ofereceu proteção em troca do paradeiro do líder terrorista, mas nega saber onde ele esteja.

Parece que em janeiro de 2009 os enviados do presidente George W. Bush bateram à sua porta. O que lhe propuseram?

OMAR BIN LADEN: Os representantes dele me disseram que eram da Casa Branca, que me levariam lá, para me defender, ajudar e proteger, com a condição de que eu os ajudasse a encontrar meu pai. Disse-lhes que sentia muito, mas não me comporto assim. É meu pai, e de maneira geral, um filho quer bem ao pai e o respeita. Ainda que muitas vezes, como pessoa, possa estar contra as ideias do pai.

E o que você acha da violência e do terrorismo?

BIN LADEN: Como qualquer ser humano e, especialmente um ser humano na minha posição, não apoio a violência, os combates, os ataques e tal tipo de coisas. Somente se forem realizados por uma boa razão e com consentimento dos grandes governos, e se estes estiverem buscando justiça, como ocorre na Líbia. Por exemplo, a ONU usa tropas em situações específicas para conseguir a paz. Em casos como este, nessas circunstâncias, estou disposto a envolver-me.

Você disse que quer bem a seu pai, embora não esteja de acordo com ele. Pode explicar melhor?

BIN LADEN: Eu fui embora do esconderijo do meu pai quando tinha 20 ou 21 anos. Decidi buscar minha vida do lado de fora. Não tem nada a ver com eles. Eu quis voltar para casa, viver em paz, não me meter na vida dos outros povos.

Se pudesse mudar seu passado, você o faria?

BIN LADEN: Não. O que passou, passou, e pronto. Em dezembro, o Fórum da Aliança de Civilizações da ONU vai se reunir no Qatar. Me ponho à disposição deles, se quiserem meus serviços como enviado para o Oriente Médio. Sei que em nome da paz o mundo todo tem de se pôr em marcha. Não só um indivíduo, um só indivíduo não pode fazer nada, nem eu nem ninguém. Se as pessoas não se unirem, nada acontecerá.

Leia a íntegra desta reportagem no O Globo Digital (conteúdo exclusivo para assinantes)

29/03/2011

EUA e Bin Laden, do mesmo lado, novamente

Filed under: Estadão,Tio Sam — Gilmar Crestani @ 11:35 pm
Tags: , , , ,

Otan tem informações de membros da Al-Qaeda entre rebeldes líbios

Militantes do Hezbollah também estariam na luta contra Kadafi, embora não haja mais detalhes

29 de março de 2011 | 16h 49

Reuters

WASHINGTON – Informações da inteligência sobre as forças rebeldes que combatem o ditador líbio Muamar Kadafi indicam sinais da presença da Al-Qaeda e do Hezbollah, embora ainda não haja um quadro detalhado sobre a presença desses grupos entre os opositores do coronel, disse nesta terça-feira, 29, o principal comandante de operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

 

"Estamos examinando com muita atenção o conteúdo, a composição, as personalidades, quem são os líderes dessas forças de oposição", disse o almirante James Stavridis, comandante supremo da Otan para a Europa e também comandante do Comando Europeu americano, durante um depoimento ao Senado dos EUA.

Na terça-feira, as tropas de Kadafi reverteram a investida rumo a oeste das forças rebeldes, enquanto as potências mundiais se reuniram em Londres, mais de uma semana depois do lançamento da campanha militar destinada a proteger civis líbios.

Embora Stavridis tenha afirmado que a liderança da oposição parece ser composta por "homens e mulheres responsáveis" lutando contra Kadafi, ele disse que foram observados "sinais possíveis da Al-Qaeda e Hezbollah, coisas diferentes". "Mas neste momento não tenho detalhes suficientes para dizer que há uma presença significativa da Al-Qaeda ou qualquer outra presença terrorista", afirmou ele. O Pentágono diz que não está se comunicando oficialmente com os rebeldes líbios.

Os comentários de Stavridis foram feitos um dia depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, defender sua posição pela ação na Líbia num pronunciamento na TV aos americanos, que estão preocupados com mais uma guerra, enquanto as tropas dos EUA já estão no Afeganistão e no Iraque.

Embora Obama tenha dito que Kadafi deve deixar o poder, ele salientou que a missão militar aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) limita-se a proteger os civis e a garantir uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.

Ué, mas não era para proteger os civis?!

Filed under: Tio Sam — Gilmar Crestani @ 9:40 pm
Tags: , ,

Ah essa putaria made in USA!

Los aliados acuerdan mantener la presión hasta echar a Gadafi

La coalición internacional acuerda en la conferencia de Londres mantener la presión política y militar sobre el coronel y abre la puerta a su exilio.- EE UU no descarta entregar armas a los rebeldes

RICARDO MARTÍNEZ DE RITUERTO | Enviado especial, Londres 30/03/2011

Sigue en Eskup el minuto a minuto de lo que ocurre en Libia

Escamoteada de una larga declaración de principios y estrategias volcada a mantener toda la presión hasta el final sobre Muamar el Gadafi, dirigentes de más de 40 países y organizaciones internacionales encabezadas por Naciones Unidas consideraron ayer que el exilio del coronel podría ser la vía rápida para encontrar una salida a la crisis libia. Mientras llega o no ese momento, los reunidos en Londres acordaron crear un grupo de contacto que seguirá cercando al régimen hasta que deje sitio a una Libia democrática. La operación militar, a la que ayer se sumó Suecia, continuará sin descanso por tiempo indeterminado bajo la dirección ejecutiva de la OTAN, supervisada políticamente por aliados y países que participan en ella conforme al modelo de la Fuerza Internacional de Asistencia a la Seguridad (ISAF) en Afganistán.

Italia lleva días promoviendo la idea de que hay que explorar la vía que conduce al exilio de Gadafi como la solución más eficaz para la crisis de Libia, y la conferencia de ayer en Londres se convirtió en un hervidero de contactos para averiguar qué sabía cada cual sobre qué podría estar pensando el coronel al respecto.

"Una solución política podría incluir su salida del país", declaró Hillary Clinton, la secretaria de Estado norteamericana. "No la proponemos nosotros, lo que no excluye a otros", señaló el secretario del Foreign Office y anfitrión de la cita, William Hague. "Instamos a Gadafi y a su gente a dejarlo y que no se vierta más sangre. Esta oferta puede no estar sobre la mesa dentro de unos días", abundó el primer ministro de Catar, Hamad Bin Jisim.

La declaración final de la reunión pasa sin tocar esta posibilidad. El denso documento de dos páginas reitera lo dicho y hecho hasta ahora en la escena internacional y confirma la voluntad de los presentes de ir hasta el final: la única alternativa a Gadafi es la desaparición del coronel de la escena política y la llegada de la democracia al país en los términos en que los libios decidan. En Londres quedó claro que todos quieren y defenderán "la soberanía, independencia, integridad territorial y unidad nacional de Libia".

Recuerdan los signatarios las condiciones que debe cumplir Gadafi, recogidas en la resolución 1973 del Consejo de Seguridad, "incluido un inmediato alto el fuego, el fin de todos los ataques sobre civiles y pleno acceso de la ayuda humanitaria a quienes la necesiten", y comunican que "han decidido continuar sus esfuerzos hasta que se cumplan todas las condiciones".

Los ataques militares van a seguir bajo la dirección incuestionable de la OTAN, que para Libia adoptará una estructura similar a la vigente en Afganistán. Según ello, los ministros de Exteriores y de Defensa de los países participantes en la Operación Protector Unificado podrán reunirse para seguir y dar dirección a la campaña, pero la palabra última sobre qué se hace sobre el terreno corresponderá a la propia Alianza. La misión queda descrita como una para imponer un embargo naval y una zona de exclusión aérea "y otras acciones necesarias para proteger a civiles" en Libia.

Los reunidos en Londres acordaron crear un Grupo de Contacto, no detallado en la declaración final, para ofrecer directrices y genérica dirección política al esfuerzo internacional en estrecha coordinación con Naciones Unidas, la Unión Africana, la Liga Árabe, la Organización de la Conferencia Islámica y la UE. Ban Ki-moon, secretario general de la ONU, se ofreció a encabezarlo. El grupo quiere ser un foro para coordinar la respuesta internacional a la crisis libia y ser el punto de contacto de la comunidad internacional con las partes libias. En fecha por determinar, el grupo mantendrá una primera reunión en Doha (Catar).

Preocupación por el mundo árabe

En Londres también se analizó la situación en la región, con la población alzada o a punto de hacerlo en numerosos países "por cómo la hemos estado tratando", según confesión del propio primer ministro de Catar. "Al Qaeda se ha producido por nuestros errores. Debemos dejar que los pueblos decidan qué quieren hacer con sus países". El jeque catarí expresó su deseo de que en el futuro sea la propia Liga Árabe la que encarrile los procesos de cambio.

Clinton tuvo palabras duras para lo que está ocurriendo en Siria, aunque dejó caer que tiene aún esperanzas en Bachar el Asad: "Esperamos que se hagan realidad las promesas de reforma que ha venido haciendo".

Todos estuvieron de acuerdo en que Gadafi sigue violando las resoluciones del Consejo de Seguridad y que por ello se sigue haciendo acreedor al fuego que recibe, pero la secretaria de Estado reconoció que "la situación es muy volátil y está en evolución". Interrogada sobre la posibilidad de armar a los rebeldes para dar más mordiente a sus acciones, como ha pedido el Consejo Nacional de Transición, respondió que la cuestión no se había planteado, si bien señaló que a su juicio la resolución 1973 "podría dar lugar a una transferencia legítima si alguien decide hacerla".

Posteriormente, el presidente Barack Obama declaró en una entrevista a la cadena NBC que no descartaba entregar armas a los rebeldes.

26/03/2011

Sarkozy, a merda subiu à cabeça

Filed under: Revolução Jasmim — Gilmar Crestani @ 11:59 am
Tags: ,

A afirmação infeliz do presidente francês, e comandante das ações contra a Líbia, dão a dimensão completa de seu caráter: "… cada governante árabe tem de entender, especialmente os governnates árabes, que de agora em diante a reação da comunidade internacional  e da Europa será sempre a mesma”.

Guerra in Libia: Sarkozy si è montato la testa

Guerra in Libia: Sarkozy si è montato la testa

Ha già seminato il panico la clamorosa affermazione di Sarkozy secondo la quale: "…ogni governante deve capire, e specialmente i governanti arabi, che d’ora in poi la reazione della comunità internazionale e dell’Europa sarà sempre la stessa". Il ministro degli esteri tedesco Westerwelle, sicuramente più brillante e reattivo del nostro Frattini, gli ha risposto immediatamente criticando con durezza l’affermazione: "Penso sia una discussione molto pericolosa, con conseguenze difficili per la regione e il mondo arabo".

Già, Sarkozy si trova bene nei panni del liberateur, i sondaggi lo premiano e allora si è allargato un attimo, ma con quella frase è riuscito alla stesso tempo a imbarcare gli altri paesi europei in un’impresa che non sembra gradita a nessuno e a minacciare i tanti autocrati arabi che vanno a braccetto con l’Occidente. Facile immaginare che negli Emirati Arabi Uniti, che hanno mandato i bombardieri contro Gheddafi e la polizia ha reprimere la rivolta in Bahrain senza che nessuno avesse niente da dire, non la prenderanno bene. E chissà come la prenderanno bene nel resto dell’area. Intendiamoci, se l’affermazione di Sarkozy avesse il minimo fondamento saremmo di fronte a una svolta epocale dell’atteggiamento occidentale verso le dittature, ma è chiaro che si tratta solo di una sparata in solitaria di Sarkozy e che nessun paese europeo è disposto a sottoscrivere affermazioni del genere

24/03/2011

Por que, por esta bandas, quando se fala de Líbia, se esconde Alemanha?

Filed under: PIG — Gilmar Crestani @ 9:18 am
Tags: , ,

Tormenta política en Alemania por el desaire de Merkel a los aliados

La retirada de los buques aportados a la OTAN divide a los partidos

JUAN GÓMEZ | Berlín 24/03/2011 – EL PAÍS

Angela Merkel ha puesto en juego todo su crédito político con la retirada de cuatro buques de guerra y de unos 620 soldados que habían estado bajo mando de la OTAN en el Mediterráneo. A su Gobierno de centro-derecha le llueven las críticas nacionales e internacionales desde que, la madrugada del viernes, el ministro de Exteriores, el liberal Guido Westerwelle, se abstuvo de apoyar las acciones militares contra Libia en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas, del que Alemania es miembro no permanente hasta 2012. Merkel aprobó ayer el envío de 300 soldados a Afganistán para compensar su negativa a participar en las operaciones militares contra el régimen de Gadafi. El ministro de Defensa, Thomas de Maizière, democristiano como Merkel, aseguró que el aumento del contingente militar en Asia servirá para "aliviar la carga militar" de la OTAN. Con ello, Alemania intenta "dar una señal política de solidaridad con los aliados" que decidieron combatir en Libia.

La canciller es acusada de apoyar la no beligerancia por cálculos electorales

La no beligerancia de Merkel y Westerwelle ha puesto a Alemania en una situación comprometida ante sus principales aliados, en particular con los vecinos franceses. Merkel dice que no se trata de "neutralidad". Los críticos les acusan de sacrificar el papel internacional de Alemania por un mero cálculo electoralista. Defensa justifica la retirada de sus barcos por la posibilidad de que se vean obligados a entrar en combate en cumplimiento del embargo de armas ordenado por la ONU.

De acérrima defensora del eje atlántico a cuasi insumisa en la OTAN, la flamante conversión de Merkel no ha sido su única transformación reciente. La canciller también ha pasado, con el desastre de Fukushima, de defender el uso de energía nuclear a ordenar el cierre "temporal" de las siete centrales más viejas del país. El compromiso militar con los aliados en misiones en el extranjero y el uso de la energía atómica son sus dos frentes políticos más impopulares.

Sorprende a propios y a extraños que Alemania se abstenga de atacar a un dictador como Gadafi y lo compense enviando más soldados a la impopular guerra afgana. Otra sorpresa la daba ayer el diario conservador Frankfurter Allgemeine Zeitung, que aseguraba que Westerwelle planeó incluso votar en contra de la resolución de Naciones Unidas que el pasado jueves abrió la puerta a los ataques a Libia. Merkel, que con sus malabarismos de Afganistán intenta recuperar las simpatías perdidas fuera de casa, impuso la abstención, según el citado diario. Un portavoz de Exteriores aseguraba ayer que se trata de una "información falsa". Pero entre los democristianos se daba la noticia por auténtica. Los liberales insisten en que había consenso gubernamental antes de la votación.

En la dirección democristiana, hay voces conservadoras que se han pronunciado en contra del Gobierno. El diputado Armin Laschet destaca la "inesperada situación de que Alemania se desmarque de casi toda la Unión Europea y de Estados Unidos". No es el único crítico a la derecha.

Tanto Westerwelle como Merkel se están jugando mucho con sus sorprendentes decisiones de las últimas semanas. El domingo se celebran elecciones regionales en el estratégico land de Baden- Württemberg, donde la Unión Demócrata Cristiana (CDU) de Angela Merkel gobierna ininterrumpidamente desde 1953.

Además de un bastión democristiano, Baden-Württemberg es uno de los principales viveros de votos de los liberales, que gobiernan el land junto a la CDU en una coalición análoga a la dirigida en Berlín por Merkel y Westerwelle. Una derrota ante socialdemócratas y verdes, que ya tienen ventaja en algunas encuestas, podría resultar determinante para el futuro político de ambos.

El Partido Socialdemócrata (SPD) tampoco ha presentado sobre Libia un frente mucho más firme que el Gobierno. El diputado Thomas Oppermann tilda la decisión de "comprensible", pero la considera una "catástrofe diplomática". Al principio, el SPD apoyó mayoritariamente la política libia de Merkel, pero el lunes llegó el cambio de tercio. La secretaria general, Andrea Nahles, acusó al Gobierno de "dividir a Europa".

En el SPD se tachaba ayer de "fraude" el envío de más soldados a Afganistán, "una decisión envuelta en papel de regalo" que se habría tomado "de todas maneras" en abril. Los Verdes, muy críticos con la abstención del jueves en la ONU y con la retirada de los barcos de guerra del Mediterráneo, hablan de "cambalache". El parlamentario Omid Nouripour pidió que Alemania "sea digna de su papel en la OTAN" y participe en el embargo de armas

O butim já dá rende

Filed under: Revolução Jasmim — Gilmar Crestani @ 9:15 am
Tags: , ,

La UE congela los fondos de las empresas petroleras libias

Trípoli cuenta con unas reservas de 144 toneladas de oro

R. MARTÍNEZ DE RITUERTO – Bruselas – 24/03/2011

En la progresiva aplicación de sanciones de distinto tipo al régimen libio, la Unión Europea decidió ayer congelar los fondos de la Empresa Nacional Petrolera (NOC, en sus siglas inglesas) y de cinco filiales. La medida busca asfixiar económicamente a la Libia de Muamar el Gadafi, cuyo Producto Nacional Bruto procede en un 71% del gas y del petróleo, si bien a estas alturas del conflicto las exportaciones están paralizadas. La medida ha hecho volver los ojos sobre las reservas de oro de Trípoli, estimadas en unos 6.600 millones de dólares (4.640 millones de euros) a precios de mercado.

La decisión de los Veintisiete asume como propia la relación de compañías sancionadas por el Consejo de Seguridad, con la muy valiosa NOC al frente, y añade autónomamente sus cinco filiales. También queda vetada la compañía aérea de bandera Al Afriqiya y se añaden nuevos nombres a las listas de personas que no podrán entrar en la UE por sus responsabilidades en la violencia del régimen. Con ellos ya son 37 los integrantes de la lista negra encabezada por la familia Gadafi.

La de ayer es la tercera batería de sanciones adoptada por la UE tras la primera serie relativa al embargo de armas y material antidisturbios, la congelación de activos de personalidades del régimen y la privación de visados. Con posterioridad, los Veintisiete se centraron en líneas financieras, lo que paralizó las actividades del banco central, la banca de inversiones y la Agencia Libia de Inversiones, con una capacidad de 70.000 millones de dólares.

La paralización formal del sector energético tendrá efectos muy relativos, dado que Libia no está en condiciones de exportar nada. Pero es reveladora del deseo de emplear todos los medios para acabar con el régimen. Agoco, una de las filiales de NOC en la zona oriental del país, bajo control de los rebeldes, planea separarse de la matriz y comercializar petróleo como entidad independiente. Un representante de la sociedad declaró a la agencia Reuters que daba por hecho que el Consejo Nacional de Transición recibirá fondos de las futuras ventas.

Europa es el principal destino de las exportaciones petroleras y gasísticas de Libia, lo que llevó hace tiempo a Alemania a reclamar el cierre de ese grifo financiero. Objetaban Italia, principal cliente europeo de Gadafi, y algún otro país. España importa en torno al 13% de su petróleo de Libia y menos del 2% del gas. En el anterior Consejo Europeo, José Luis Rodríguez Zapatero dejó entender que el proceso sancionador avanzaba gradualmente y que llegaría el momento de la energía. Una portavoz de la Comisión aseguró ayer que los clientes europeos de Libia ya tienen proveedores alternativos.

Libia es el tercer país productor petrolero de África y su participación en el mercado internacional apenas es del 2%, cantidad insignificante que se convierte en espectacular cuando se valora su contribución a las finanzas nacionales. Datos de la Comisión correspondientes a 2007 indican que los hidrocarburos suponen el 90% de los ingresos del Estado libio.

El agostamiento de esta fuente de recursos ha dirigido la atención a las reservas declaradas de oro, próximas a los 4,6 millones de onzas (unas 144 toneladas), según datos del Fondo Monetario Internacional. La cifra es sustancial y permite especular con ella como una posible vía de financiación alternativa en caso de necesidad.

La cuestión es que ese oro tiene difícil salida ahora del país, en vista de los distintos embargos impuestos por Naciones Unidas y de las dificultades logísticas para sacarlo por vía terrestre. El tesoro perdería buena parte de su valor a precio de mercado ante la previsible urgencia de la venta.

23/03/2011

BBC Brasil–manchetes que explicam

Filed under: Tio Sam — Gilmar Crestani @ 9:24 am
Tags: , ,

A ONU e a OTAN devem estar se direcionando para a faixa de Gaza a fim de evitar mais mortes de civis. Logo ali ao lado fica a Síria. “Siria” bom dar uma visitinha por lá, onde civis também andam morrendo de morte matada. Bem, o Iêmen é um pouco mais longe. Mas também vale uma passadinha para ver com quantas balas os imenitas estão caindo.

Quantos civis morrem diariamente no Brasil? Isto poderá vir a ser um motivo relevante para nos invadirem? Nosso maior problema, diante dos senhores da guerra, é o pré-sal.

BBC Brasil – Primeira Página

Medo do fluxo migratório e do refluxo do gás e do petróleo

Filed under: Revolução Jasmim — Gilmar Crestani @ 9:11 am
Tags: , , , , ,

 

Le paure di Bossi sull’intervento in Libia

Le paure di Bossi sull'intervento in Libia

Che la guerra sia un evento da "eliminare" come metodo per affrontare le divergenze tra popoli e all’interno dei popoli è un’idea da sostenere a gran voce: non sia mai più guerra!

Voglio specificare che il commento che farò non significa assolutamente la mia condivisione della guerra in generale e quella libica in particolare. Il commento ha lo scopo di indicare le contraddizioni della Lega in merito all’immigrazione e all’energia.

Bossi, nel suo intervento a Erba ha sostenuto la necessità di usare cautela nel decidere interventi militari in Libia, idea che aveva già sostenuto sull’intervento in Afganistan e Iraq, poiché potremmo incorrere in problemi ancora più grandi sull’immigrazione e sull’approvvigionamento energetico.

Cautela che si tradurrebbe, alla fine, con l’attendere l’evolversi degli eventi, in parole povere "stare a guardare".

È chiaro che l’idea non è quella pacifista, ovvero, opporsi all’intervento bellico proponendo soluzioni diverse e migliori. È invece basata sulla paura di almeno due conseguenze che si potrebbero verificare: aumento dell’immigrazione, cessazione del flusso di gas e petrolio dalla Libia.

Queste paure, peraltro legittime, sono però nate dalle minacce di Gheddafi anzi, sono le minacce di Gheddafi nei confronti dei paesi che parteciperanno all’azione militare contro di lui.

Ho detto legittime perché si potrebbero verificare in ogni caso, sia che vinca Gheddafi sia che vinca l’opposizione; non va dimenticato che anche l’opposizione ha ribadito che eventuali accordi dopo la rivoluzione saranno fatti con i paesi amici, ovvero, con coloro che, in un modo o nell’altro, li hanno aiutati. Pertanto, in ogni caso, stare a guardare non ci salverà di certo.

Per quanto riguarda l’immigrazione, va notato che, fino ad oggi, dalla Libia non sono arrivati migranti. Questo significa che, se flusso ci sarà, avverrà alla fine delle ostilità pertanto, saranno tutti fuggitivi politici. L’unica differenza sarà la loro appartenenza: o saranno ribelli o sostenitori di Gheddafi. Qualcuno obietterà che migranti comunque sono. Certo, solo che se i ribelli fuggiranno da una dittatura che ha promesso nessuna pietà verso l’opposizione colpevole solo di aver manifestato il loro dissenso (non va dimenticato che fu il regime a reagire con violenza nei confronti di manifestanti pacifici), i sostenitori della dittatura fuggiranno perché coinvolti, o sostenitori, di azioni contro i diritti umani e di azioni "criminali". Una differenza che dovrà contare nel momento in cui incominceranno ad arrivare.

È più probabile che ci siano criminali tra i migranti sostenitori del regime che tra i migranti sostenitori della rivolta. Inoltre, ritenere "politici" coloro che hanno difeso con azioni anche criminali il regime non mi sembra proprio il caso; in questo caso andrebbe benissimo applicare la legge sui respingimenti e dare la possibilità al popolo libico di giudicarli.

Il tutto si deciderà a fine guerra. Il problema dipenderà comunque dalla capacità di gestire il flusso.

Riguardo al problema gas e petrolio, alla possibilità di fare accordi per l’approvvigionamento, dipenderà essenzialmente dall’aiuto, e a chi, che sarà stato dato al vincitore; in questo caso è determinante la scelta di campo. Stare a guardare non gioverà chiunque vinca.

È chiaro che decidere a priori chi uscirà vincitore da un conflitto non è mai possibile; l’unica azione rimane quella di sostenere coloro che vorrebbero porre fine alla dittatura e riportare il paese a condizioni di vivibilità e all’interno della comunità internazionale a tutti i livelli (non va dimenticato che Gheddafi non ha mai firmato la carta dei diritti umani), considerando anche che l’Italia è presente in Afganistan e Iraq proprio in nome dei diritti universali e contro le dittature, almeno così ci dicono.

Inoltre, va considerato che il vincitore, chiunque sia, avrà comunque la necessità di vendere il petrolio, maggior fonte di rendita, nelle stesse quantità di prima, o anche maggiori, e considerando la necessità di reperire tecnici in grado di gestire gli impianti, sicuramente, si limiterà a rivedere i contratti.

Per concludere, affermare che la sinistra voglia aumentare il flusso immigratorio allo scopo di avvantaggiarsene nelle elezioni dimostra anche la confusione, magari voluta, sul tema immigrati.

Quando si parla di migrazione – spostamento di consistenti masse di persone da un posto all’altro – si parla anche di frontiere. Chiaro che le frontiere non si eliminano d’un colpo – la frontiera più importante e diffusa è quella culturale che ognuno di noi si porta dentro – ma è altrettanto chiaro che sono loro il maggior ostacolo. Rimuoverle significherebbe una maggior possibilità di coesione e fusione delle diverse culture.

Per rimuoverle, però, serve un approccio più aperto da parte delle istituzioni e da coloro chiamati a gestirle; cosa che la lega non fa, anzi, agisce esattamente al contrario e lo fa pur sapendo che le migrazioni sono sempre esistite e sono alla base, o, perlomeno, ne sono una componente importante, dello sviluppo umano sociale e tecnologico – il mischiarsi di culture diverse non può che essere un vantaggio perché è portatore di novità e, perciò, di innovazioni.

Di questo la lega è perfettamente consapevole – lo stesso popolo padano, e comunque del nord Italia è il risultato di continui rimescolamenti di culture fin dai tempi di Roma, ma anche prima – ma continua a divulgare la sua idea di separazione per mantenere integre le culture – che però, alla fine, più che difendere le culture si difendono le tradizioni che, tra l’altro, sono comunque sopravvissute all’unità d’Italia. E in questo sta la confusione.

Le paure di Bossi sull’intervento in Libia – AgoraVox Italia

Alemanha, enfim pacifista

Filed under: Tio Sam — Gilmar Crestani @ 8:29 am
Tags: , , , ,

Oxalá outros países se livrem do jugo americano e passem a exercer a autodeterminação que todos os povos deveriam ter. Esta história de ir a cabresto do Tio Sam é coisa de sobrinho órfão de honra e cérebro.

Alemanha retira seus navios das operações da Otan no Mediterrâneo

Publicidade

DA EFE, EM BERLIM
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Alemanha ordenou a retirada de todos os seus navios das operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no mar Mediterrâneo após a decisão da Aliança de participar do bloqueio naval à Líbia para garantir o embargo de armas ditado pela ONU.

Um porta-voz do Ministério de Defesa alemão anunciou na madrugada desta quarta-feira que as duas fragatas e os dois navios menores da Marinha alemã que se encontram no Mediterrâneo com um total de 550 homens voltaram a ser postos sob o comando alemão.

Também foi ordenada a retirada de até 70 militares alemães que participavam até agora como técnicos especialistas a bordo de aviões de reconhecimento Awac, da Otan, para controlar o espaço aéreo no Mediterrâneo.

A Alemanha decidiu "não participar deste tipo de ações" para evitar o uso da força, assinalou o porta-voz ministerial.

O país participava até o momento de operações da Otan no Mediterrâneo como a missão antiterrorista "Ative Endeavoir", com tripulações de técnicos militares para os Awac de reconhecimento.

Encontram-se ainda em águas do Mediterrâneo as fragatas "Hamburgo" e "Lübeck", o navio de abastecimento e apoio "Oker" e o navio antiminas "Datteln".

A Alemanha se absteve na votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que decidiu dar sinal verde às operações militares contra o atual regime líbio e anunciou que não forneceria militar algum para essa missão.

OTAN

Os países ocidentais que apoiam uma zona de exclusão aérea na Líbia para proteger civis concordaram na terça-feira em usar a Otan para conduzir o esforço militar, mas autoridades afirmaram que a aliança estava dividida e longe de concordar sobre detalhes da missão.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que detalhes sobre qual será o país a assumir a liderança da coalizão ainda estão sendo ajustados. Ela afirmou não estar preocupada com a transição.

A reunião dos países-membros da Otan, contudo, não definiu se a aliança vai assumir a liderança da operação, que atualmente é comandada pelos Estados Unidos.

A participação da Otan tem dividido seus países-membros. A Itália e o Reino Unido defendem que a aliança tem melhor capacidade de coordenar os esforços. Já França teme que a liderança da aliança atlântica pode afastar os países árabes. Há ainda os países-membros como Turquia e Alemanha, que têm objeções quanto aos ataques internacionais e se negam a participar.

"A Otan completou seus planos para ajudar a aplicar a zona de exclusão, para dar nossa contribuição, se for necessário, de forma claramente definida, ao amplo esforço internacional para proteger o povo da Líbia da violência do regime de [Muammar] Gaddafi", disse o secretário-geral Anders Fogh Rasmussen, em comunicado, sem mais detalhes.

A Otan encerra assim a fase de planejamento, que tinha sido adiada no fim de semana passado diante do racha interno. Uma fonte da aliança, citada pela agência Efe, diz que haverá uma nova fase das discussões internas, para definir qual será o papel na aplicação da zona de exclusão –o que pode se prolongar por dias.

Os embaixadores dos países-membros voltam a se reunir nesta quarta-feira, em Bruxelas, para abordar o assunto.

Folha.com – Mundo – Alemanha retira seus navios das operações da Otan no Mediterrâneo – 23/03/2011

Próxima Página »

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: