Ficha Corrida

11/10/2015

A última cartada da Folha

Filed under: Folha de São Paulo,Jornalismo de Aluguel,Manipulação,Ombudsman Folha — Gilmar Crestani @ 8:29 am
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folha mente, diaria mente, cotidiana mentte, covarde mente, criminosa mente putariaNão podendo mais disfarçar seu jornalismo de aluguel, Folha decide construir hotel para hospedar seus patrocinadores. E assim a “informação”  made in Folha põe seu preço na praça. Para despistar, decide que os lençóis dos finanCIAdores ideológicos serão de cores diferentes. É uma escolha que aposta no leitor daltônico. É o jabá acompanhado de justificativa.  Sorte da Folha que ainda há espaço para amestrar midiotas. Azar da Folha é que seu tempo, como o da Globo, está acabando. O expectador passivo está acabando. E a mentira ficou com pernas ainda mais curtas.

Como seus varões da república estão todos no puteiro, restou à Folha a busca por uma saída à francesa. De qualquer sorte, fica provado que os grupos mafiomidiáticos sempre prontos a darem lição de administração, estão falindo.

Pedalada na ética é sua última quimera.

ombudsman

    VERA GUIMARÃES MARTINS – ombudsman@uol.com.br@folha_ombudsmanfacebook.com/folha.ombudsman

    Parece, mas não é

    Em busca de novas fontes de renda, jornal anuncia núcleo para produzir conteúdo patrocinado

    A FOLHA anunciou nesta semana a criação do Estúdio Folha, um departamento independente destinado a produzir conteúdo feito sob medida para anunciantes. Segundo reportagem publicada na quarta (7), trata-se de uma unidade totalmente desconectada da Redação, com equipe própria e subordinada à superintendência da empresa, instância responsável pelo departamento de venda de publicidade.

    A iniciativa se filia a um movimento feito por veículos de comunicação de várias partes do mundo (incluindo os só digitais) de buscar novas fontes para compensar o faturamento perdido nos últimos anos.

    É questão de sobrevivência. A internet provocou uma disrupção no modelo de negócio dos jornais, com consequências aparentemente contraditórias: ao mesmo tempo em que multiplicou exponencialmente seus leitores, solapou sua estrutura de sustentação financeira –registre-se que com a ajuda dos próprios meios, cujos sites num primeiro momento passaram a entregar de graça o conteúdo até então vendido.

    E não dá nem para dizer que foi um erro. O potencial e as incógnitas da tecnologia pareciam então não deixar saída, assim como as interrogações sobre o futuro do impresso parecem não deixar agora. O digital é caminho sem volta, mas ainda não desenvolveu musculatura para sustentar os custos da produção de notícias. A conta precisa fechar.

    A entrada dos jornais na seara do conteúdo pago é um terreno delicado, que esbarra no que o jargão jornalístico costuma chamar de "separação entre Igreja-Estado", metáfora que simboliza a independência da Redação diante do departamento comercial (não me perguntem quem é quem na metáfora). A criação de uma unidade à parte é um imperativo para sinalizar ao leitor que a separação continua e não pôr em risco a credibilidade do jornal.

    A rigor, o que essas unidades produzem é publicidade embalada em técnicas e aparência jornalística: é reportagem, mas pauta e conteúdo são aprovados pelo anunciante.

    Explica a direção: "O material produzido tem apresentação (o formato e o tamanho da letra, a diagramação da página) diferente da exibida no conteúdo editorial. Além disso, ele sempre destaca o patrocínio do anunciante e ostenta o selo do Estúdio Folha. Tudo isso é feito para que o leitor compreenda que esse material não é um produto da Redação, e sim um conteúdo de natureza publicitária."

    Tenho sérias dúvidas sobre essa compreensão. Primeiro porque não creio que a maioria do leitorado consiga fazer distinção entre sutilezas gráficas. Depois porque a própria Folha adota diagramações diferentes em especiais tradicionais, embora mantenha sempre a mesma letra no texto.

    Além disso, o termo "patrocinado por" já é tradicionalmente usado com outra conotação: patrocinar não implica poder de interferir no conteúdo, como ocorre na chamada publicidade nativa –que continua sendo publicidade, só que produzida pelo próprio veículo com figurino de texto noticioso.

    Não acho que o conteúdo por encomenda seja um problema per se, desde que sua condição seja exposta de forma transparente e com clareza tal que não haja risco de o leitor confundir gato com lebre. Minha impressão é que essa clareza está longe de ter sido garantida.

    Ombudsman tem mandato de 1 ano, renovável por mais 3, para criticar o jornal, ouvir os leitores e comentar, aos domingos, o noticiário da mídia
    Fale com a Ombudsmanombudsman@grupofolha.com.br / tel. 0800-015 9000

    04/02/2015

    Jornalixo

    Filed under: Alberto Nisman,Ernestina Herrera de Noble,Grupo Clarin,SIP — Gilmar Crestani @ 9:42 am
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    clarinO Grupo Clarín é, depois dos EUA, o maior interessado na derrota de Cristina Kirchner. É briga é longa e envolve muitos rounds. Primeiro foi pela quebra do monopólio do Papel Prensa, que o Clarín arrematou durante a ditadura. Com o monopólio, o Grupo Clarín ditava quem teria e quem não teria papel para publicar jornal.

    Depois a Ley de Médios regulou a quebra do monopólio e a participação do Clarin em propriedades cruzadas, de jornal, tv, internet, telefonia, tv a cabo, gráfica, imobiliária. A licença e imunidade tributária servia para o Grupo de imiscuir em todos os ramos da economia.

    Na sequência, houve a denúncia da adoção, pela dono do Grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble, de duas crianças filhas de desaparecidos políticos durante a ditadura, com quem a o Clarín, como fez a Rede Globo no Brasil, se mancomunou. O sucesso da ditadura foi o sucesso do grupo Clarín. Um deu sustentação ao outro. Tal e qual Roberto Marinho e os ditadores brasileiros. Com a democracia, mas principalmente com a oposição no poder, a Rede Globo teve seu pior IBOPE da história. Não é diferente a vida do Clarín. Sem as verbas públicas com as quais estava acostumada, a solução é expulsar quem os expulsou do poder.

    Agora ressurge o papel mais ridículo  que se pode esperar de um grupo de comunicação, a guerra aberta e declarada desce ao lixo. Para tentar incriminar a inimiga mortal, o Clarín toma por verdade um rascunho encontrado no lixo. E quem garante que não foi por causa deste lixo que ele veio a se matar?! A pressão para que assumisse um papel cada vez mais golpista, como se vê hoje no Brasil quando FHC pede a Ives Gandra parecer para o PSDB dar o golpe em Dilma. A morte de Alberto Nisman, com todo jeito de ter sido preparada pela CIA e Mossad, é o último invento para tentar viabilizar a oposição ao governo da Argentina.

    Se o  Grupo Clarín desse uma olha no lixo aqui de casa também teria uma surpresa muito grande. Contra ele…

    Papéis de promotor implicam Cristina

    Após negar existência, promotora que apura morte de Nisman confirma que rascunho pede prisão da presidente argentina

    Documentos achados no lixo do apartamento do promotor foram divulgados pelo ‘Clarín’ e integram processo

    MARIANA CARNEIRODE BUENOS AIRES

    Em menos de 24 horas, uma prova que faz parte do processo que investiga a morte do promotor argentino Alberto Nisman foi tratada como falsa e, em seguida, como verdadeira.

    A promotora responsável por investigar a morte de Nisman, Viviana Fein, afirmou nesta terça-feira (3) que foram encontrados rascunhos no lixo da casa de Nisman.

    Nos papéis, ele pedia a prisão da presidente Cristina Kirchner, de seu chanceler Héctor Timerman e de outros supostos envolvidos num esquema para encobrir os responsáveis pelo atentado à Amia (associação israelita), em 1994. O governo tem negado qualquer participação em um suposto acobertamento do caso.

    Os rascunhos foram revelados pelo "Clarín" no último domingo (1º) e teriam sido descobertos pela polícia no dia seguinte à morte de Nisman, ocorrida em 18 de janeiro.

    Na segunda-feira (2), uma nota do Ministério Público, em nome de Fein, havia negado a existência dos papéis.

    Também o juiz responsável pelo caso, Ariel Lijo, havia dito desconhecer os rascunhos. A denúncia de Nisman que chegou à Justiça -e está publicada na internet- não pede a prisão da presidente, segundo o juiz Lijo.

    Irritado com a reportagem do "Clarín", o chefe de gabinete de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, rasgou as páginas do jornal em entrevista transmitida ao vivo pela TV.

    Nesta terça (3), Fein recuou e disse que houve um "erro involuntário" na elaboração da nota do Ministério Público: os rascunhos existem e fazem parte do processo.

    A promotora negou que tenha agido sob pressão do governo para desmentir a reportagem, e que houve um erro de interpretação do que havia dito à assessoria de imprensa do Ministério Público.

    Na edição desta terça (3), o "Clarín" divulgou a reprodução dos rascunhos e deu detalhes sobre como foram registrados no processo que apura a morte de Nisman.

    Segundo a reportagem, há anotações com a letra de Nisman. O jornal afirma que os pedidos de prisão não chegaram à Justiça, mas indicam que o promotor teria provas contundentes contra Kirchner e os demais acusados.

    Segundo o jornal, os rascunhos são datados de junho de 2014, o que mostra que Nisman não trabalhou apressadamente, como sugeriu o governo ao tentar desqualificar a denúncia do promotor.

    Apesar de Fein admitir a existência dos papéis, Capitanich voltou a classificar de "lixo" a reportagem do "Clarín".

    Ele se negou a responder perguntas do jornalista que escreveu as reportagens e atacou o grupo de mídia que publica o jornal: "Não confundam liberdade de empresa com liberdade de expressão".

    26/09/2014

    A inVeja dos imbecis levou um Boimate na cabeça

    Filed under: Financiadores Ideológicos,InVeja,Pena de Aluguel,TSE,Veja — Gilmar Crestani @ 9:32 am
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    O panfleto da direita hidrófoba, famosa pela revelação, com entrevista das partes envolvidas, do Boimate, tanto fez que acabou por conseguir. Há muito que a Veja deixou de fazer jornalismo e se dedicou a fazer matérias pagas, como aquela da Nueva Konigsberg… Os coxinhas que esperavam em fila no site do Álvaro Dias, o Caixa 2, do Fernando Meirelles, para distribuir as panfletadas da marginal do Pinheiros. Também, o que esperar de uma revista abraçada, por trás e bem apertado, pela NASPERS?!

    Se esta decisão criar jurisprudência, os a$$oCIAdos do Instituto Millenium, terão de patrulhar o Poder Judiciário com muito mais força. De agora em diante, se a lição servir, RBS, Globo, Folha, Estadão e Veja talvez passem a praticar alguma coisa mais próxima do que um dia se chamou jornalismo. Hoje praticam jornalixo!

    Veja perde de 7 a 0 no TSE e irá reparar dano ao PT

    :

    Revista foi condenada a publicar direito de resposta em decisão tomada na noite da quinta-feira 25, no Tribunal Superior Eleitoral; reportagem dizia respeito a suposta chantagem, paga em dólar, para que dirigentes do partido, incluindo o ex-presidente Lula, não fossem arrastados para a Operação Lava-Jato; derrota da revista da Marginal Pinheiros foi acachapante; contou com parecer favorável do procurador-geral Rodrigo Janot, os votos de três ministros do Supremo Tribunal Federal (Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber), além dos outros quatro integrantes do tribunal; "Não está em jogo a liberdade de expressão, mas sim o direito de resposta", ressaltou Toffoli; Veja tem histórico de derrotas na Justiça

    25 de Setembro de 2014 às 21:19

    247 – Foi pior do que Brasil e Alemanha na Copa do Mundo. Por sete votos a zero, a revista Veja foi condenada, nesta noite, a reparar o dano causado ao Partido dos Trabalhadores por uma reportagem publicada há duas semanas.

    No texto "O PT sob chantagem", Veja acusava lideranças do PT, incluindo o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, de terem sido submetidos a uma chantagem para que não fossem arrastados para o escândalo da Petrobras. Segundo a revista da Marginal Pinheiros, o PT teria pago US$ 6 milhões, em dólar, ao financista Enivaldo Quadrado para que os nomes de seus dirigentes não fossem envolvidos no caso.

    Como a reportagem não apresentava qualquer prova ou indício da denúncia que fazia, o PT representou contra a publicação no Tribunal Superior Eleitoral. Além de contar com parecer favorável do procurador-geral Rodrigo Janot, a posição do relator Admar Gonzaga foi acompanhada pelos outros seis ministros do TSE – entre eles, três representantes do Superior Tribunal Federal: Dias Toffoli, Teori Zavascki e Rosa Weber.

    O direito de resposta, de uma página, deverá ser publicado nesta ou na próxima edição de Veja – a depender da intimação dos dirigentes da editora, hoje conduzida por Giancarlo Civita e Fabio Barbosa. "Não se discute aqui qualquer restrição à liberdade de imprensa, mas apenas o direito de resposta", enfatizou Dias Toffoli.

    Com a decisão desta quinta-feira, crimes de imprensa – que se tornam mais comuns em períodos eleitorais – começam a ser punidos.

    Veja perde de 7 a 0 no TSE e irá reparar dano ao PT | Brasil 24/7

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