Ficha Corrida

29/09/2013

Os Bolsonaros da Grécia foram presos. E aqui?

Filed under: Aurora Dourada,Neonazistas — Gilmar Crestani @ 8:14 am
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Grécia prende cúpula de sigla neonazi após crime

Polícia deteve 14 integrantes, incluindo 4 parlamentares do Aurora Dourada ontem

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A polícia da Grécia prendeu ontem 14 integrantes do partido de extrema direita Aurora Dourada, incluindo quatro parlamentares, dez dias depois do assassinato de um rapper antifascista Pavlos Fyssas, 34, por um militante da legenda.

É a primeira vez desde 1974 que congressistas são presos. O Aurora Dourada tem 18 das 300 das cadeiras Parlamento da Grécia, onde chegou pela primeira vez em 2012.

A polícia disse que as detenções, que ocorreram em todo o país, não acabaram e que ainda estão em busca de mais 2 parlamentares e mais de 20 militantes do partido.

Segundo a polícia antiterrorista, os integrantes da sigla foram detidos sob a acusação de formar uma "organização criminosa".

A acusação, considerada grave, dispensa o Parlamento de votar o fim da imunidade parlamentar dos detidos, que perdem, pela lei, automaticamente a prerrogativa.

Em seu site, o partido considerou as prisões "ilegais".

05/04/2011

Enfim, alguém sensato no Estadão

Filed under: Ditadura,Estadão — Gilmar Crestani @ 7:10 am
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Dependência e preconceito

Blog de José Roberto de Toledo

Combater as ideias

Estão tentando transformar Jair Bolsonaro (PP-RJ) em vítima – sob o argumento, falacioso e cínico, de que as críticas a ele pretendem cercear a liberdade de expressão do deputado.

É cínico porque Bolsonaro vive em um eterno 1.º de abril, defende até hoje a ditadura militar e, por tabela, a censura que o regime instalou no País.

É uma falácia porque nunca Bolsonaro foi tão instigado a falar quanto agora e, infelizmente, nunca foi tão ouvido. O que se discute é se o deputado deve arcar com as consequências do que diz, mesmo escondido atrás da imunidade parlamentar.

Levado ao absurdo, o argumento de que os parlamentares são inimputáveis pelo que falam no exercício do mandato permite que amanhã um deputado ou senador pregue o terrorismo ou o assassinato de adversários sem sofrer nenhum tipo de consequência. Será o preço da democracia?

Cassar Bolsonaro é legalmente complicado e politicamente duvidoso. Não apenas ele poderia posar de mártir da liberdade de expressão, como facilmente seria substituído por outros do mesmo calibre. Basta lembrar que há um Bolsonaro deputado estadual e outro vereador.

Mais importante é combater as ideias. Rechaçar o racismo, a homofobia e a ditadura. Bancar o avestruz e fazer de conta que nada aconteceu também pode ser trágico.

Após transformar em celebridade o pastor da Flórida que ameaçava queimar exemplares do Alcorão, a imprensa norte-americana baniu-o do noticiário. Para não dar visibilidade ao seu radicalismo. Como se o fato só existisse ao ser noticiado pelos meios de comunicação tradicionais. Nada mais superado.

Mesmo sem cobertura maciça da mídia, Terry Jones queimou o livro sagrado dos muçulmanos. Não foi preciso mais do que um par de fotos no Facebook e um vídeo no YouTube para que a fogueira religiosa de Jones alcançasse o outro lado do mundo. Fanáticos religiosos vigiam-se uns aos outros.

Clamando vingança pela queima do Alcorão, fundamentalistas mataram e degolaram funcionários da Organização das Nações Unidas que trabalhavam no Afeganistão. As vítimas não tinham nada a ver com as taras do pastor Jones nem com as de seus assassinos.

Essa tragédia mostra o quanto é perigoso ignorar pregações de ódio. Um discurso racista aqui, uma agressão a homossexuais acolá sinalizam que há tensões sociais se acumulando. Se não forem dissipadas, um dia elas podem explodir e espalhar estilhaços para todos os lados, inclusive onde estão os avestruzes.

03/04/2011

Quem são os advogados de Bolsonaro?

Filed under: Estadão,Instituto Millenium — Gilmar Crestani @ 11:49 am
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Além de comprar a versão de que é surdo e não racista, o “advogado” de Bolsoignaro usa um eufemismo que só engrandece: “nosso capitão falastrão”. Agressão virou racista virou “falastrão”.  E nosso de quem, cara pálida? Esses colonistas são os capitães de mato que o pessoal do Instituto Millenium procurar para fazerem o serviço em nome deles.

O linchamento de Bolsonaro

por Marcos Guterman

01.abril.2011 17:43:11

No Brasil, um bocado de gente quer cassar o deputado Jair Bolsonaro porque ele manifesta abertamente sua homofobia.

Na Holanda, o líder populista Geert Wilders será julgado por suas declarações abertamente islamofóbicas.

Em ambos os casos, o que está em jogo são as liberdades individuais. Wilders está doido para ser julgado justamente porque quer transformar o banco dos réus num altar, para ser imolado como mártir da liberdade de expressão. Bolsonaro, por sua vez, disse estar se “lixando” para os homossexuais que o ameaçam com um processo. Os holofotes são justamente seu oxigênio.

Wilders, cuja influência política é infinitas vezes superior à do limítrofe Bolsonaro, representa o avanço da extrema direita europeia. A visibilidade de seu caso e a crescente aceitação de suas ideias certamente estimularão outros partidos da mesma extração a adotar um discurso cada vez mais duro contra imigrantes e muçulmanos. A solução seria não dar atenção a Wilders, deixando-o falar sozinho, mas agora parece ser tarde.

O caso do nosso capitão falastrão é semelhante: se ele fosse apenas ignorado, suas ofensas rapidamente cairiam no esquecimento, que é o lugar apropriado para elas. Contudo, há uma feroz militância do politicamente correto que tem explorado a imbecilidade de Bolsonaro para, em nome da defesa de minorias e afins, atropelar o direito à opinião contrária, numa violência tão grande quanto a homofobia do deputado. Para parte dessa militância, interessa muito constranger aqueles que não se sentem prontos ainda para aceitar com “naturalidade” o homossexualismo.

O fato é que Wilders e Bolsonaro dizem o que muita gente só pensa

Bolsoignaro

Filed under: Ditadura — Gilmar Crestani @ 11:20 am
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DukeBolsonaro

31/03/2011

A direita tem cara, sim, senhor! E bundão, também!

Filed under: Ditadura,PIG,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 9:56 am
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‘Estou me lixando para esse pessoal’, diz Bolsonaro sobre movimento gay

Ele afirmou ainda que Preta Gil não tem ‘credibilidade’ para falar em ética.
Deputado associou, em TV, namoro com negras a ‘promiscuidade’.

Nathalia Passarinho e Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

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O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no velório de José Alencar (Foto: Mariana Oliveira/G1)

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quarta-feira (30), durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, que está se “lixando” para os movimentos homossexuais. Ele se envolveu nesta semana em uma polêmica após associar, em um programa de televisão, namoro com negras a “promiscuidade”. O deputado explicou que queria dizer que namoro entre gays é promiscuidade.

No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido na noite de segunda (28), Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra.

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A pergunta, previamente gravada, foi apresentada no quadro do programa intitulado "O povo quer saber": "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu."

“O que eu entendi ali da Preta Gil, por Deus que está no céu, era como eu reagiria no caso do meu filho tivesse um relacionamento com um gay. Foi isso que eu entendi”, explicou o deputado, em entrevista no Palácio do Planalto.

Eu estou me lixando para esse pessoal. Criaram aí a frente parlamentar de combate à homofobia, frente gay aí. O que esse pessoal tem para oferecer para a sociedade? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer que se seus jovens, um dia, forem ter um filho que se for gay é legal?"

Jair Bolsonaro

Questionando sobre o que achava dos movimentos homossexuais, que o acusam de homofobia, ele afirmou:

“Eu estou me lixando para esse pessoal. Criaram aí a frente parlamentar de combate à homofobia, frente gay aí. O que esse pessoal tem para oferecer para a sociedade? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer que se seus jovens, um dia, forem ter um filho, que se for gay é legal? Esse pessoal não tem nada a oferecer.”

Apesar das críticas, Bolsonaro afirmou não ter nada contra o que os homossexuais fazem "entre quatro paredes". "Não tenho nada a ver. Cada um faz o que quer com seu corpinho cabeludo entre quatro paredes. O que eles têm para me oferecer não interessa. Agora, eu não quero que o público LGBT crie currículo para as escolas públicas de primeiro grau."

Cotas
O deputado também criticou projetos de lei que estabelecem cotas para gays no ensino público. "A Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, lançou aí o Programa Nacional de Direitos Humanos para o público LGBT, que cria cotas para professor homossexual de primeiro grau. Cria bolsa de estudos para jovem homossexual. Cria estágio remunerado para jovem homossexual. Agora, além das cotas mais variadas que temos hoje, vai ter cota para homossexual", disse.

O deputado também criticou a cantora Preta Gil dizendo que ela não tem “credibilidade” para falar em ética. Após a exibição do programa em que Bolsonaro responde a uma pergunta sobre namoro com negras, Preta Gil postou no Twitter que processaria Bolsonaro: "Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim contra esse Deputado, Racista, Homofóbico, nojento".

“Todo mundo que quiser entrar com processo é justo. O caminho para resolver os problemas é na Justiça. Agora, que exemplo ela tem de vida para cobrar ética? Se você entrar no blog dela, está escrito lá que ela já participou de atos sexuais com outras mulheres, participa de suruba”, afirmou.

Bolsonaro disse não temer perder a cadeira na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Quem manda na minha cadeira é o líder do meu partido", afirmou, dizendo ainda que não vai parar de defender suas ideias. "Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é covarde. Estou aqui para defender minhas ideias. (…) Não vou me acovardar por ação da Preta Gil."

Ao ser questionado sobre se é racista, ele disse: "Racista, eu? Só tem pobre nas Forças Armadas, como posso ser racista?"

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