Ficha Corrida

14/03/2015

PP leva o Rio Grande a jato pelo mundo

Na imagem, os avôs do PP da Ana Amélia Lemos e do Germano (um deles), sem com suas caras de bunda na RBS

zhnQuando menos se espera, lá estão os gaúchos fazendo história. É uma celebração.

Veja o que é a ironia da história.  A RBS, sempre que acontece um desastre, procura por  algum gaúcho. A obsessão por colocar um gaúcho no meio de qualquer coisa, mesmo que seja um tsunami, é tanta, que foi criado um site só para registrar esta doença: http://gauchonazh.tumblr.com/. Pois não é que, de repente, a RBS ganha concorrente de peso! O jornal El País da Espanha acaba de colocar o RS, pelas mãos do PP, no mapa mundi.

É o Rio Grande, cujo hino garante que nossas façanhas são modelo a toda terra. Isso mesmo, não ao Rio Grande, ao Brasil ou à América, mas “a toda terra”… É o mesmo hino que diz que povo que não tem virtude acaba por ser escravo, como quem diz que a escravatura era uma decorrência da falta de virtude dos… escravos. Fora do contexto da escravidão, vê-se que o povo gaúcho continua sem virtude, porque continua escravo da RBS. Ela diz, o povo, bovinamente, como manada, segue a égua madrinha. Todo ano a serpente desova um de seus funcionários para servir de égua madrinha deste povo que se orgulha de ser mais politizado do Brasil. Aqui tudo é superlativo, inclusive e principalmente, a ignorância.

Diante do que se tem visto, das duas, uma: ou é um povo mal informado ou é um povo mal intencionado! Nenhuma das duas o salva como povo homogêneo que a RBS quer fazer crer que somos.

É isso que dá o Governo Federal em confiar em quem não merece confiança.

Partido Progressista, o ‘filho’ da ditadura que coleciona escândalos

Com 31 dos 49 políticos investigados, legenda é umas das principais aliadas do Governo

A. Benites São Paulo 7 MAR 2015 – 20:26 BRT

De filho da ditadura militar (1964-1985) a para-raios de escândalos, esse é o Partido Progressista, a sigla que teve mais políticos citados na Operação Lava Jato até o momento, 31 dos 49. Oriundo da Arena, a agremiação de direita que deu suporte ao regime militar brasileiro, o PP sempre apoiou os governos, independentemente de quem fosse. Sua principal diferença do PMDB, que também costuma ser um fiel aliado do Palácio do Planalto desde a redemocratização, é o tamanho: os progressistas são menores.

A relação dos membros do PP investigados por desvios de recursos da Petrobras é eclética. Vai de um padre baiano, o ex-deputado José Linhares da Ponte (Padre Zé), a um evangélico paulista que está na cúpula da Igreja Mundial, o missionário José Olímpio. Há ainda mensaleiros, como Pedro Henry e Pedro Corrêa, um ruralista gaúcho anti-índios, Luiz Carlos Heinze, e o vice-governador baiano que diz estar “cagando e andando” para a investigação, João Leão.

Ter a maioria dos políticos implicados no escândalo não significa que o PP foi o principal articulador do esquema

Ter a maioria dos políticos implicados no escândalo da Petrobras até agora não significa necessariamente que o PP foi o principal articulador do esquema. Conforme o Ministério Público Federal, os nomes dos progressistas apareceram mais porque os dois delatores-chave das fraudes, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, eram vinculados a esse partido por indicação do então deputado federal José Janene (morto em 2010). As figuras ligadas ao PT, o ex-diretor da petroleira Renato Duque e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, assim como os relacionados ao PMDB, o ex-diretor Nestor Cerveró e o lobista Fernando Soares, não assinaram termos de colaboração com a Justiça. Ou seja, não entregaram quem eram os petistas e peemedebistas envolvidos nos desvios de até 20 bilhões de reais da maior empresa estatal do país.

“Evidentemente que essa lista tende a aumentar assim que as investigações se aprofundarem”, avalia o cientista político Paulo César Nascimento, professor da Universidade de Brasília.

Raio-X

Com 1,4 milhão de filiados o PP é o quarto maior partido brasileiro, está atrás de PMDB, PT e PSDB. Nos Governos de Dilma Rousseff e de Luiz Inácio Lula da Silva ganhou relevância ao comandar ministérios importantes, como o das Cidades (que agora é do PSD), entre 2005 e 2014, e desde janeiro passado o da Integração Nacional. Duas pastas com orçamentos gigantescos e programas considerados chaves para o Planalto, como o Minha Casa, Minha Vida e a obra de transposição do rio São Francisco. Atualmente, além de cargos na gestão Rousseff, os progressistas contam com a governadora de Roraima, Suely Campos, e seis vice-governadores, entre eles o do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, e o da Bahia, João Leão.

Com 40 deputados federais e cinco senadores, o PP tem uma bancada de baixo clero que já foi pega em vários escândalos. No mensalão petista, em 2006, lá estavam os deputados José Janene, Pedro Henry e Pedro Corrêa. No superfaturamento de obras em São Paulo, em 2004, aparecia o deputado federal Paulo Maluf e o filho dele, o empresário Flávio – ambos estão na lista de procurados pela Interpol e não podem deixar o país. Na máfia dos Fiscais paulistanos, em 1998, surgiu um afilhado de Maluf, o prefeito Celso Pitta (já morto).

Mais recentemente, o PP viu seus quadros envolvidos em um escândalo nacional e dois regionais. O primeiro foi em 2011, quando o então ministro das Cidades, Mario Negromonte, do PP da Bahia, foi acusado de oferecer uma mesada de 30.000 reais a seus correligionários para apoiar sua permanência no cargo. A propina não foi comprovada, mas o ministro caiu. O segundo caso foi em Campo Grande (MS), no ano passado, quando o prefeito Alcides Bernal foi cassado acusado de nove crimes, inclusive lavagem de dinheiro. O mais atual é no Governo de Roraima, comandado por Suely Campos. Eleita após a Justiça impedir a candidatura de seu marido, Neudo Campos, Suely terá de suspender a nomeação de 19 funcionários do primeiro e segundo escalão por causa de nepotismo. Eram todos seus familiares.

O PP tem uma bancada de baixo clero que já foi pega em vários escândalos

Na avaliação do cientista político Nascimento, os membros do PP costumam aparecer em escândalos porque geralmente são políticos com a velha prática clientelista, que foi mesclada com técnicas de corrupção do PT. “Há no PP políticos corruptos contumazes e isso se espalha pelo próprio partido. Mas essa prática não é exclusiva dele. O PMDB também vai no mesmo sentido. Só não surgiram tantos nomes ainda”, diz o estudioso da política brasileira.

"Cagando e andando"

Ao contrário de outras legendas que viram seus quadros citados no escândalo da Petrobras, o PP ainda não se manifestou oficialmente. Alguns de seus membros citados fizeram declarações de defesas isoladas, sempre negando qualquer irregularidade em suas prestações de contas eleitorais ou em relação à atividade parlamentar. Um deles foi o senador Ciro Nogueira, o presidente nacional da legenda. Em sua conta do Twitter, Nogueira diz que as acusações contra ele são “absurdas e sem fundamento” e criticou a imprensa brasileira.

Outro que falou sobre o assunto foi o vice-governador baiano, João Leão. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo por telefone, ele disse que não estava nada preocupado com as acusações. “Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa”, afirmou.

EL PAÍS Brasil

20/03/2013

Mate ou morro!

Filed under: Chimarrão,Papa Francisco — Gilmar Crestani @ 7:27 am
Tags: ,

Toma este, Bergoglio!

Rep

www.miguelrep.com.ar / www.miguelrep.blogspot.com

Daniel Paz & Rudy

DANIEL PAZ & RUDY

Página/12

20/09/2010

Para que tu saibas

Filed under: Cultura — Gilmar Crestani @ 9:57 pm
Tags: , ,

Minha homenagem ao Gaúcho. De antigamente. Aquele acampado no Parque da Harmonia vive um momento de fantasia, como o carnaval. Como no evento do samba, o gauchismo de agora é um evento de aglomeramento, sem qualquer relação com o passado muito menos com o presente. Mas como se trata de algo para se vestir a fantasia, que venham as bombachas, os vestidos de prenda que parecem ter saído de um quadrilha caipira.

Pa usted, gauchos argentinos, José Larralde!

ou

E também Para que tu saibas, gaúcho de araque!

PARA QUE TU SAIBAS
versão de Marco Aurélio Campos
Para ti meu patrício
Simplesmente para ti,
que sabe, ou pensa saber tudo.
Para ti! Especialmente…
que gosta de ir a uma festa campeira.
Que é uma festa gaúcha,
das mais gloriosas festas do meu Pago,
tipicamente crioula,
ou simplesmente uma doma,
como tu a chamas,
e que de doma parceiro,
não tem nada, porque para quem sabe,
o nome é gineteada.

Pois bem…
Para ti. Para ti e para tantos outros,
que para testar um gaúcho, como prova
querem fazê-lo sempre usando um laço,
para que piale, retorcendo a eguada,
ou no corcovear baldoso, do aporreado,
que foi acostumado a plantar quem gineteia.

Para ti meu patrício,
Para que de uma vez por todas,
aprendas, ao ficar sabendo,
depois que eu rasquetear tua ignorância,
esclarecendo-a carinhosamente,
para falar-te apenas de coisas que conheço,
sem repetir jamais o que aprendi,
pelo que ouvi dizer,
para que sintas patrício irmão,
que não destrilho
para não sofrer depois, com comentários.

Vou te falar a respeito, apenas do meu tempo,
e nunca do tempo que ele, que dobrou meu velho.
Patrício amigo!
Entre outros, existe lá pelo meu Pago,
o domador de potros, o que laça,
o que piala, o que monta e as vezes gineteia.

O diarista, o mensal, o que tropeia,
o que semeia e colhe, compra e vende,
o que cura, o que marca, o que banha
O que num toso de mestre, grava o nome.
E o que com tentos de ñandutí tece esperança.

Gente terrunha,
que o próprio tempo jamais apagará,
porque são homens, esteios do meu Pago.

E há homens por lá,
que não chimarroneiam
ou comem carne como a maioria,
porque lhes faz mui mal,
tal qual a ti.

Existe o alambrador,
que sem saber, talvez montar num flete,
domou a pá, a alavanca, o espichador,
faz mil maneias, cerca califórnias e sangra.
“Esse também é gaúcho e crioulo companheiro!”

Moreja lá, o monteador,
que se faz lenheira, e que reponta na tropa lenhadeira,
novilhada de coronilhas, angicos e paus-ferro,
montando um pingo cortador,
com cabo, que é conhecido mais como machado,
“Esse também é gaúcho e crioulo companheiro!”

Outros existem! que agüentam mil corcovos,
e que no toso de uma velga bem tirada,
deixam suas marcas com letras de sementes
por essas noites frias, fratoreadas.
“Esses também são gaúchos e crioulos companheiro!”

Há o que junta jujos,
o que ordenha, o caseiro!
o que esquila, o aguateiro, o que insemina.
Há o ferreiro, que a marreta e bigorna,
ferra e cuida os fletes,
Há os que amam, os que apreendem e os que ensinam.
“Esses também são gaúchos e crioulos companheiro!”

Por ofício ou profissão,
posso te citar milhares,
mas virão sempre trançados com o crioulismo.
Desiste de procurar a diferença!
Unifica! É lei de patriotismo!
Por isso! Por isso te peço que compreendas,
porque certos julgamentos que tu fazes, nos doem tanto…

Eu não pialo!
Nunca pialei,
Mas lavrei, bati enxada e ondenhei mil vezes.
“Eu sou tão gaúcho ou mais, do que o que monta.”

Quero que saibas patrício,
que não digo o que digo,
por ser professor
ou me julgar melhor,
mas por ter vivido um pouco,
e ter sofrido muito,
calejando a alma em troca de experiência.

Ente de finalmente,
que é tão gaúcho,
o homem que trabalha na terra
desta terra ou deste Pago,
quanto o que laça, piala, gineteia
ou que escreve um livro com crioula consciência.

Orgulho gaúcho de sul-americano.
Orgulho mais lindo por ser brasileiro.
Orgulho macho de honra e decência.

Por isso companheiro, entende
que para saber,
te falta o que é prudência.
E para aprender, te sobra…
Se tiveres vergonha.

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