Ficha Corrida

08/07/2015

Aula Magna sobre golpes e golpistas

 

Jorge Furtado: a Casa Grande não aceita a ideia de que cada brasileiro vale um voto

7 de julho de 2015 | 12:29 Autor: Fernando Brito

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O cineasta Jorge Furtado, uma grande cabeça que pratica o “defeito intelectual” de filmar e falar para ser entendido, publicou ontem um ótimo artigo no blog da Casa de Cinema de Porto Alegre que é a encarnação da frase famosa de Alphonse Karr, editor do Le Figaro  na Paris do século 19:  plus ça change, plus c’est la même chose (quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas).

Furtado mata um pouco da frustração de vermos, neste momento, boa parte da intelectualidade e dos produtores de cultura artísticas estarem mudos diante da ofensiva neoconservadora, em si uma inimiga da criação, da fertilidade do pensamento e da vocação humanista do artista.

O pensamento humano é uma peça em contínua evolução e tudo que nos leva ou ameaça levar à selvageria é inimigo da inteligência.

E a inteligência que não defende o povo da qual se forma, o país no qual viceja, não é luz, é treva.

O golpe e os golpistas de sempre

Jorge Furtado

zhn“Pode-se considerar normal, dentro do quadro de anormalidade em que se gerou, o desenvolvimento da crise que explodiu na Petrobrás. A CPI prossegue seus trabalhos de apuração do que verdadeiramente ocorre na área do monopólio estatal do petróleo. O que não se pode, em hipótese alguma, considerar normal é a revelação, surgida no depoimento de um dos diretores demitidos, de que a Petrobras se dedica a prática de superfaturamento do material que importa. Mais uma razão, pois, para que se leve a cabo uma devassa rigorosa, completa, imparcial e implacável dos negócios da Petrobras”. Folha de S. Paulo, 31 de janeiro de 1964. (1)
“O governo federal, que tantas vezes se mostra particularmente sensível a duvidosas “forças populares”, e em seu nome pratica até desatinos, que atitude tomará diante da iniludível demonstração de ontem em São Paulo? Tentará caracterizá-la como uma “demonstração de reacionários”, ou “conservadores”, ou defensores de “estruturas arcaicas”? Folha de S. Paulo, 21 de março de 1964, comentando a “Marcha da Família”, que preparava o golpe militar. (2)

De tempos em tempos a democracia brasileira é interrompida por golpes patrocinados pelas suas elites. Os motivos alegados – já que os verdadeiros são inconfessáveis – são geralmente os mesmos: corrupção, desgoverno, bagunça, crise, populismo. Os golpistas e os jornais que os apoiam também variam pouco, sempre é a direita contrariada pela perda de poder, só muda o figurino e o cabelo.

Por coincidência, há uma perfeita relação entre o aumento do poder aquisitivo do salário mínimo, as conquistas de direitos das populações mais pobres e a revolta das elites contra os governos que as promovem. A Casa Grande não costuma aceitar docilmente esta ideia estranha de que cada um vale um voto e que, para chegar ao poder, precisa ganhar eleições. (3)

Os golpistas de hoje falam da corrupção do governo (que existe e é grave), mas não falam que os mesmos corruptores, que estão presos graças a uma lei sancionada por Dilma (4), financiam também a oposição (5). Aliás, enquanto empresas puderem financiar políticos (“Devolve, Gilmar!”) a sangria dos cofres públicos não vai ter fim.

Alegam que o governo petista “destruiu a Petrobrás”, o que é estranho, já que a empresa em maio atingiu o recorde de 3 milhões de barris por dia, um crescimento 10% em relação ao ano anterior (6). Dizem que a roubalheira na Petrobras é uma vergonha (e é mesmo!) mas não dizem que esta quadrilha que foi presa no governo Dilma começou a operar na Petrobrás ainda no primeiro mandato de FHC, quando o Ministro da Justiça (que manda no chefe da Polícia Federal) era Renan Calheiros, hoje investigado pelo esquema de corrupção (7). E que outras quadrilhas já roubavam a Petrobras bem antes desta, Paulo Francis denunciou a roubalheira em 1996, no governo de FHC, e por isso foi processado. (8)

Os golpistas de hoje podem, daqui a trinta anos, pedir desculpas por terem apoiado o golpe, podem alegar que estavam mal informados (e estão mesmo, muito mal informados), podem até se arrepender sinceramente. Só não podem alegar originalidade, nem esperar que a gente acredite neles, mais uma vez.

(1) http://acervo.folha.com.br/fsp/1964/01/31/2//4443034
(2) http://acervo.folha.com.br/fsp/1964/03/21/2//4447944
(3) http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/03/e-mesmo-a-corrupcao-que-deixa-a-elite-brasileira-furiosa.html
(4) http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/dilma-sanciona-com-tres-vet…
(5) http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1551204-dono-da-utc-tinha-con…
(6) http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/07/producao-de-petroleo-no-brasil-aumentou-10-2-em-maio
(7) http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/ex-gerente-da-petrobr…
(8) Paulo Francis e a Petrobrás no governo FHC: https://www.youtube.com/watch?v=BtJgGDsS-0c

Jorge Furtado: a Casa Grande não aceita a ideia de que cada brasileiro vale um voto | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

02/06/2015

Saiba por que Rede Globo odeia Eurico Miranda

Sempre suspeitei do ódio da Rede Globo ao Eurico Miranda. Isto porque o Eurico, assim como José Maria Marin, tem perfil de alguém com o qual, em situações normais de temperatura e pressão, a Globo manteria relações para lá de mútua serventia. Em dezembro de 2013(A Globo Dinamitou o Vasco), depois do esforço que a RBS fez para detonar com o Inter, e vendo o esforço que a Rede Globo fazia para detonar Eurico Miranda e apoiar Roberto Dinamite, registrei estas mesmas suspeitas. O contrato com a Andrade Gutierrez esteve a perigo graças ao bombardeio da RBS em parceria com um pool de empreiteiras gaúchas que queriam tomar o lugar da empreiteira. Não fosse Giovani Luigi e o Inter hoje estaria na mesma situação do Porto Alegrense.

Em abril deste ano, voltei a citar os 50 anos de amestramento de uma manada de zumbis que a segue bovinamente. O povo nas arquibancadas gritava, “abaixo Rede Globo, o povo não é bobo”. A Rede Globo que cobra de Lula, dizendo que ele sabia de tudo o que acontecia no seu governo, agora, mesmo sendo o maior grupo de comunicação do Brasil, também não sabia de nada a respeito da corrupção dos seus parceiros comerciais. Como a Globo pode fazer negócio com mafioso se não for também ela mafiosa?! Logo se vê que os ataques a Lula e Dilma é que, ao contrário dos seus títeres, não há Engavetador Geral. Isso sim é motivo para se derrubar um governo e dar boas vinda, em editorial, a ditadores.

A Globo conseguiu emplacar Roberto Dinamite, mas Dinamite dinamitou o Vasco. Desceu para a segunda divisão. Voltou Eurico, subiu o Vasco. Eurico não presta, a Globo menos ainda. Eurico é um gangster, a Globo é capo di tutti i capi.

Há outros dois motivos para se ver na Globo algo mais pernicioso que no Eurico Miranda. Primeiro a maneira como conduz o futebol brasileiro, distribuindo mais verbas ao Flamengo e ao Corinthians. Depois, escondendo jogos dos times locais para mostrar exatamente estes dois clubes. Veja que no Brasileirão de 2015, nem Flamengo nem Corinthians jogarão no horário das 11 hs de domingo, nem o das 22 dos sábados. Sempre em horário nobre.

A Globo e a RBS escondem dos gaúchos, nas tardes de domingo, jogos da dupla greNAL. O modus operandi dos grupos mafiomidiáticos, para além da corrupção, também está detonando com o futebol. O artigo do Eurico Miranda de 1998 citava exatamente estas personagens que hoje estão presas. Mas, como diria David Nasser, está faltando alguém nas prisões da Suíça. É a estrela do filme Muito Além do Cidadão Kane.

O pior é que o Ministério Público e a Polícia Federal tinha informações suficiente para abrirem investigação pelo menos desde 1998 e nada fizeram. Mas como em 1998 vivíamos os tempos mafiosos de FHC, do Engavetador Geral e nada foi feito. Claro, ninguém sabia à época, que a Globo tinha convencido FHC de que o filho da Miriam Dutra  era dele…

Eurico Miranda denunciou esquema de corrupção da Traffic há quase 17 anos

:

“Por que são sempre os mesmos intermediários?”, questionava, em 1988, o cartola Eurico Miranda, presidente do Vasco da Gama; “Por que os clubes que eles exploram estão de mal a pior e eles estão sempre bem? Por que ingressaram no esporte, por meio do jornalismo, e o deixaram e passaram a ser exploradores do mesmo? Provoquem- me, para que eu diga tudo o que sei!”, dizia; no artigo, Miranda denunciava os intermediários J. Hawilla, da Traffic, e Kleber Leite, da Klefer

30 de Maio de 2015 às 16:46

247 – Num artigo publicado no dia 20 de novembro de 1998, o cartola Eurico Miranda, dirigente do Vasco da Gama, denunciou o esquema de corrupção da Traffic e da Klefer, empresas de marketing esportivo que compravam direitos de transmissão dos torneios e os repassavam à Globo. Leia abaixo:

Por que são sempre os mesmos?

EURICO MIRANDA

Previsível e absolutamente natural a reação provocada nos últimos dias, nos meios esportivos, especialmente junto às pessoas direta ou indiretamente ligadas ao futebol -dirigentes, jogadores, torcedores e parte da crônica, pela entrevista que dei à “Isto É”.

Entre as muitas sandices que tenho lido e ouvido sobre o assunto, é bom deixar claro que não tenho que provar a possível sociedade de fulano com beltrano, até porque, a palavra “sócio”, segundo o Aurélio, tem vários significados e interpretações, como parceiros e cúmplices, além de membros de uma sociedade que esperam auferir lucros. A partir dessa publicação, indagam-me alguns amigos, por que somente agora denunciei a associação Traffic-J. Hawilla- Ricardo Teixeira-Kleber Leite?

Simplesmente porque não concordo e não admito que esse torneio Mercosul tenha sido colocado de forma prioritária, acima, inclusive, do Campeonato Brasileiro, obrigando inúmeras mudanças na tabela de nossa principal competição.

Minha indignação tornou-se ainda maior ao constatar que, de forma orquestrada, anônima e covarde, nos últimos dias tentaram atribuir ao Vasco e, mais precisamente, a mim, a culpa por essas mudanças.
Na realidade, o grande prejudicado foi o Vasco, que, pelo fato de ter sido campeão brasileiro e campeão da América do Sul, foi prejudicado, acintosamente, pela CBF.

As datas da Libertadores estavam marcadas há muito tempo. Entretanto, fizeram uma tabela do Campeonato Brasileiro marcando, por exemplo, Vasco x Lusa para o dia 12 de agosto, mesmo dia em que o Vasco tinha compromisso com o Barcelona, pela Libertadores, em São Januário. Fizeram mais. Marcaram, para o dia 26 de agosto, Vasco x Grêmio, data em que o Vasco teria que enfrentar o Barcelona novamente.

Ficou claro que “eles” não acreditavam que o Vasco se classificaria e acabaria vencendo, como aconteceu, a Libertadores. Assim ficou claro, também, a torcida contra o Vasco na final do Brasileirão, quando marcaram playoff para o dia 29 de novembro, sabendo que o Vasco decidirá um título mundial no dia 1º de dezembro.

Voltemos um pouco no tempo. Havia uma competição na América do Sul, a Supercopa de clubes campeões, disputada anualmente, na qual a Pelé Sports tinha alguns clubes sob contrato. A Traffic (J. Hawilla), empresa ligada à CBF, depois que Ricardo Teixeira assumiu a presidência, e com a qual realizou alguns negócios, para não dizer todos, associa-se a Torneo & Competencias, da Argentina (Ávila) e criam uma empresa chamada T & T Sports Marketing, com sede nas Ilhas Cayman, à One Capital Place, Grand Cayman, Cayman Island, B.W. I P.O. Box 1062.

A partir de então, simplesmente acabaram com a Supercopa e passaram a patrocinar o torneio Mercosul. Celebraram contrato com a Confederação Sul-Americana, com os clubes e passaram a explorar esse torneio. É ilegal? É irregular? É imoral? Digam vocês.

Essa T & T negociou com as emissoras de televisão. Essas pagaram a quem e onde? Pagaram aqui. Em que conta, na da Traffic?

Todos os clubes recebem em dólares procedentes das Ilhas Cayman. Como chegaram lá? Ou será que já estavam lá há algum tempo? Se as TVs pagam em reais, por que os clubes recebem em dólares? A quem e de que forma foi feito esse pagamento?

Quem tem que provar, explicar ou, pelo menos, aclarar algo não sou eu. Eles é que devem explicações. Por que dessa exclusividade de negócios com a CBF? Por que são sempre os mesmos intermediários? Por que os clubes que eles exploram estão de mal a pior e eles estão sempre bem? Por que ingressaram no esporte, por meio do jornalismo, e o deixaram e passaram a ser exploradores do mesmo? Provoquem- me, para que eu diga tudo o que sei!

Eurico Miranda denunciou esquema de corrupção da Traffic há quase 17 anos | Brasil 24/7

30/05/2015

Em São Paulo todo Mistério é Púbico

FHC DepedenteNo Púbico só tem chato, piolho e medalhas escondidos. Assim fica fácil entender porque um larápio condenado na Suíça pode ser Presidente do Tribunal de Contas em São Paulo. Ou um ladrão de medalhas possa, impunemente, comandar a CBF. Com um Ministério Público que premia ladrão o PCC pode virar símbolo de política de segurança. Não é mero acaso que o piores bandidos sejam paulistas. Que os grupos mafiomidiáticos mais manipuladores (Veja, Folha Estadão) sejam paulistas.

O que estes paulistas tomam para brotar tantos Ademar de Barros, Paulo Salim Maluf, Orestes Quércia, FHC, José Serra, José Maria Marin, Robson Marinho, Marco Polo Del Nero?! Será desta convivência pacífica com o crime que faz brotar PCC por lá?! Por será que em São Paulo um assassino, como Pimenta Neves, pode ser Diretor de Redação?

Ou seria por que em SAMPA um bom magistrado, do tipo José Renato Nalini, precisa comprar ternos em Miami? Aliás, é de lá que nasceu aquela teoria defendida por Joaquim Barbosa segundo a qual “juiz deve ter remuneração muito elevada para não ter preocupações de ordem material. É fator primordial de sua independência”. Resumindo a tese de JB, rico é honesto; pobre, corrupto.

Se nas margem do Ipiranga D. Pedro pode gritar Independência ou Morte, os marginais do Tietê seguem o teórico da dependência, FHC: Dependência ao Norte! Em terra que manda Lalau, Nalini, Rodrigo de Grandis et caeterva não admira que prosperem Lalaus, Marins, Malufs, FHCs, Serras, Alckmins.

A escola Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, cresceu e prosperou a ponto de grupelhos como MBL e Instituto Millenium pregarem aberta e escancaradamente, como durante as manifestações golpistas contra Dilma, a sonegação.

Com instituições públicas como o MP paulista o negócio é cantar com Chico Buarque: CHAME O LADRÃO!

MP de São Paulo vai tirar a medalha de Marin?

29 de maio de 2015 | 10:58 Autor: Fernando Brito

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Parece que não é só da sede do prédio da CBF que o nome de José Maria Marin terá de ser apagado.

O Ministério Público de São Paulo também terá de passar um “photoshop” no Colar de Mérito que deu ao “boleiro” da CBF.

Concedida, aliás, por unanimidade  pelo  Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça.

A comenda o tornou “membro honorário do Ministério Público do Estado de São Paulo.”

Foi em 2008, não na pré-história de Marin.

Ou então fazer coo o próprio Marin fez com a medalha que embolsou dos jogadores do Corinthians, campeões da da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2012.

Discretamente, sumir com a medalha.

Claro que não se acusa o MP de São Paulo de nada, a não ser de não desconfiar de quem todo mundo já tinha um hipopótamo atrás da orelha há muitos e muitos anos.

MP de São Paulo vai tirar a medalha de Marin? | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

27/09/2014

Um ex-senador é preso e não aparece o partido? Ele não é petista

Filed under: Ana Amélia Lemos,Corrupção,Luiz Estevão,Nicolau dos Santos Neto,Pedro Simon — Gilmar Crestani @ 5:48 pm
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Se fosse um senador do PT haveria choro e ranger de dentes. A Veja botaria na capa com tons vermelhos. Jornais se revezariam em acusações bombásticas. Como o senador é do partido da velha mídia, não aparece o partido. Não há condenação a toda agremiação. É como se tivessem prendido um ET.

Luiz Estêvão, que migrou do PP para o PMDB, foi o primeiro Senador da História cassado. Com a palavra os paladinos da moral e da ética, Ana Amélia Lemos e Pedro Simon, parceiros políticos de Luiz Estêvão. FHC deve mais esta obra ao povo brasileiro, que envolvia seu secretário Eduardo Jorge, como mostra matéria da Veja!

Por falar nisso, por onde andam os comparsas de dele, Luiz Estêvão, e do Nicolau dos Santos Neto, o Lalau?!

Ex-senador Luiz Estevão é preso pela Polícia Federal nesta manhã

BEATRIZ BULLA – O ESTADO DE S. PAULO

27 Setembro 2014 | 12h 01

Acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, Estevão será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF na capital paulista

BRASÍLIA – O ex-senador Luiz Estevão foi preso nesta manhã em Brasília, de acordo com fonte da Polícia Federal. Ele será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF de São Paulo.

A execução da medida foi realizada após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou nesta semana que o processo retornasse para o órgão de origem – a Justiça Federal de São Paulo. Com a decisão, ficou autorizado o imediato cumprimento da pena.

Estevão, acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal por fraude processual no recurso em questão analisado pelo Supremo.

Marco Ambrósio/Estadão ConteúdoLuiz Estevão foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal.

Toffoli rejeitou um recurso do ex-senador apresentado ao STF sob argumento de que a medida era apenas protelatória, diante do fato que ocorrerá a prescrição no próximo dia 2 de outubro.  "Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação", afirmou o ministro, no despacho.

14/08/2014

PIBinhos pelo Mundo

Filed under: Economia,PIBe,Pibinho,Tigres Asiáticos — Gilmar Crestani @ 7:57 am
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fhc lula_nAs principais manchetes do caderno Mundo da Folha de São Paulo dão conta da situação econômica em várias partes do Mundo, do México ao Japão, da Europa à China. Estivesse o PSDB no poder, seria desculpa suficiente para passar o pires no FMI. Foi-se o tempo em que uma dor de barriga nos Tigres Asiáticos ou uma diarreia no México abalavam os pilares da economia do Farol de Alexandria.

O desarranjo econômico ao redor do mundo, ninguém duvida, influencia a economia brasileira. Vimos isso em 2008, mas Lula transformou o tsunami que varreu bancos norte-americanos, ingleses, espanhóis, italianos e gregos numa marolinha. Fosse o PSDB, o arrocho, o PDV e outras velhas receitas do FMI teriam sido impostas a golpes de Parabólica

Quem foi que lucrou com a crise de 2008? O capital especulativo, que frequenta a Bolsa de Valores nas madrugadas, razão pela qual está todo ouriçado com a forte possibilidade de que o PSDB seja varrido da face da terra nestas eleições. A velha receita do FMI, por triste coincidência, está sendo retomada pelo governador do PSDB, Geraldo Alckmin, em São Paulo: USP traça plano de demissão voluntária para amenizar crise

Entendeu ou precise que desenhe?!

31/05/2014

Cantareira de uma nota só

RogerEnquanto a SABESP está abastecendo com água morta, os vivos vão às teves, jornais, rádios e internet acusar o PT… Para quem achava que o desastre do choque de gestão implantado por FHC, repetido por Cássio Cunha Lima na Paraíba, Yeda Crusius no RS, Aécio Neves em Minas, e Geraldo Alckmin em São Paulo, não teria continuidade, a cada dia que passa vamos levando mais choques. Ao mesmo tempo, parece que nos acostumamos a eles. Pior do que estes desastres anunciados, é a manada que vai repetir como papagaio mal treinado tudo o que pedem. Ultrapassado o Rubicão da mentira, qualquer imbecilidade pode ser dita impunemente. Muita gente muito próxima a nós, que em tese seriam bem informados, reproduzem tudo, mesmo as coisas mais irracionais e embebidas de puro ódio.

Outro dia uma pessoa com diploma de curso superior defendeu Joaquim Barbosa, dizendo que o capitão-de-mato do STF havia criado um marco na impunidade. Quando mostrei que Collor, cujo julgamento começou antes e terminou depois da Ação 470, foi inocentado, ficou com cara de burro cagando na chuva. Curso superior não é significado de inteligência muito menos de que seja pessoa bem informada. Por vezes é apenas um atestado de arrogância e prepotência.

A Folha diz que caiu 1,7 ponto, já o Estadão diz que o Sistema Cantareira perdeu 10%. De qualquer sorte, é o tal de volume morto, que faz com que os paulistas se transformassem em necrófilos da água…

A SEGUIR TEXTO DA FOLHA, ABAIXO, DO ESTADÃO

Cantareira cai 1,7 ponto após 15 dias de uso de reservas

Em evento, Alckmin disse que 2,1 milhões de consumidores da Grande SP serão transferidos do sistema até setembro

Governador inaugurou bombas para captação das águas profundas dos reservatórios no dia 15 deste mês

DE SÃO PAULO

Os reservatórios do sistema Cantareira tiveram uma queda de 1,7 ponto percentual nos 15 dias após o início do bombeamento do volume morto –reserva de água abaixo dos pontos de captação.

O sistema registrava 25% de sua capacidade ontem (30/5), segundo a Sabesp. No dia 16, o volume armazenado alcançava 26,7%.

O índice de chuvas acumuladas no nordeste do Estado, onde estão os reservatórios do Cantareira, era de 37,3 mm. A média para o mês, segundo a companhia, é de 83,2 mm.

O sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento diário de água a 8,8 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo. Seus reservatórios também atendem municípios da região de Campinas, no interior do Estado.

ABASTECIMENTO

Ontem (30/5), durante a reabertura do Museu Casa de Portinari, em Brodowski (a 338 km de São Paulo), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até setembro, 2,1 milhões de pessoas na Grande SP não serão mais abastecidas pelas águas do sistema Cantareira.

"Até setembro, teremos 2,1 milhões de pessoas fora do Cantareira, porque a seca foi muito grande na região Bragantina e em Minas Gerais, foi muito localizada", disse.

De acordo com o tucano, essa população passará a ser atendida por outras sistemas, como os já utilizados Guarapiranga e Alto Tietê. Atualmente, de acordo com o governador, 1,6 milhão de pessoas já recebem água dos dois.

Alckmin também comentou a decisão da Justiça Federal do Rio, que nesta quinta-feira (29) deu 72 horas para que o governo paulista se posicionasse sobre a proposta de levar água da bacia do rio Paraíba do Sul ao Cantareira.

Segundo Alckmin, todas as informações serão prestadas e a viabilidade da medida será mostrada. A decisão da Justiça foi dada após pedido da Procuradoria Federal, que quer evitar a transposição de águas do Paraíba do Sul, principal manancial de abastecimento da capital fluminense.

Durante o evento, o governador afirmou que o sistema Cantareira "é pequeno" se comparado ao Jaguari, do Paraíba do Sul. A capacidade de reservação de água do Cantareira, de acordo com a Sabesp, é de 1 trilhão de litros.

"Interligando [os reservatórios], dobra a capacidade de reservação. Quando chove demais, guarda [água]. Isso é o que vamos explicar" afirmou.

Texto do Estadão

Em 15 dias, Cantareira perde quase 10% do ‘volume morto’

Desde o início do bombeamento de água da reserva profunda feito pela Sabesp, manancial que abastece a Grande São Paulo e a região de Campinas perdeu 17,5 bilhões de litros

30 de maio de 2014 | 15h 34

Fabio Leite – O Estado de S. Paulo

Atualizada às 19h49

  SÃO PAULO – Quinze dias após o início do bombeamento inédito do volume morto dos reservatórios, o Sistema Cantareira já perdeu 17,5 bilhões de litros de água. A quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pretende retirar da reserva profunda do manancial para manter o abastecimento da Grande São Paulo.

O déficit representa uma queda de 1,7 ponto porcentual no nível do Cantareira em duas semanas. Nesta sexta-feira, 30, o manancial estava com 25% da capacidade, de acordo com a Sabesp, já considerando o volume morto. A medição aponta que os cinco reservatórios que compõem o manancial têm, juntos, uma reserva de 245,2 bilhões de litros de água.

Segundo a Sabesp, esse volume será suficiente para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até o "início das próximas chuvas", em outubro. Hoje, o Cantareira ainda fornece água para cerca de 7,2 milhões de pessoas na Região Metropolitana, além de mais de 5 milhões de pessoas na região de Campinas.

Abastecimento. Em visita a Brodowski, no interior paulista, na manhã de sexta, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o Sistema Cantareira já deixou de abastecer 1,6 milhão de pessoas, com a reversão de água de outros sistemas, como Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio Grande. Segundo Alckmin, esse número vai chegar a 2,1 milhões até setembro.

De acordo com o governador, a intenção é poupar o sistema. "A seca foi muito intensa na região de Bragantina e em Minas Gerais, que é de onde vêm as águas do Cantareira. Foi muito localizada a seca e muito intensa", disse Alckmin.

Ele afirmou que 87% da população da Região Metropolitana de São Paulo economizou água até agora, o que ele atribui à campanha de economia e ao desconto oferecido na conta. "Fomos o único governo que falou: ‘olha, faça economia, ajude com o uso racional da água, que você ganha um prêmio de 30% a menos na conta’."

O governo do Estado também quer criar uma multa para quem aumentar o consumo de água na Região Metropolitana de São Paulo. A medida, de acordo com a presidente da Sabesp, Dilma Pena, ainda não tem data para entrar em vigor. / COLABOROU RENE MOREIRA, ESPECIAL PARA O ESTADO

21/03/2014

Para a Folha, agora a culpa da CPTM

profeCIAsA gente fica tentado a pensar que a Folha protege o PSDB. Mais ou menos. A Folha protege quem distribui milhares de assinaturas da Folha pelas escolas de São Paulo, capital e interior. A Veja faz a mesma coisa. Se o PT distribuísse milhares de assinaturas da  Zero Hora por todas as escolas do RS o que diriam as oposições?   Pior, nem assim a RBS pararia de atacar o PT, simplesmente porque seus financiadores ideológicos não permitiram… A capacidade da Folha em sempre transferir a corrupção da pessoa física para a jurídica é proporcional a amizade dela, da Folha, com os envolvidos. Todo dia aparece um nome novo do PSDB envolvido nos desvios. Lembram-se dos éticos do PMDB, encabeçados por Mário Covas e FHC, que resolveram abandonar o partido de Orestes Quércia para criar o PSDB? Pois não é que agora se descobriu que a Alstom achou mais fácil corromper a turma ética do PSDB do que corromper Quércia…

A honestidade dos éticos do PMDB que fundaram o PSDB é igual ao éticos do PT que fundaram o PSOL. Heloísa Helena prefere a CIA do ACM da de Lula. Marina Silva, a dos Bornhausen

Chefe da CPTM sabia de cartel, aponta Cade

Órgão instaurou ontem processo contra 18 empresas suspeitas de conluio em licitações de trens federais e estaduais

Nome do presidente da estatal paulista, Mário Bandeira, aparece em e-mail obtido em ação de busca e apreensão

FLÁVIO FERREIRAMARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULORENATA AGOSTINIDE BRASÍLIA

O atual presidente da estatal paulista CPTM, Mário Bandeira, sabia da ação de um cartel para fraudar licitações de manutenção de trens em 2012 no valor de R$ 1,1 bilhão, indica relatório do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

A informação consta no relatório divulgado ontem pelo órgão federal –responsável por zelar pela concorrência– que instaurou processo administrativo contra 18 empresas suspeitas de agirem como cartel em licitações do governo federal, do governo paulista e do Distrito Federal. No Rio, o cartel tentou fraudar licitação, mas não foi bem-sucedido, diz o Cade.

O esquema teria ocorrido em 15 licitações, realizadas entre 1998 e 2013. Os contratos suspeitos somam R$ 9,4 bilhões. O relatório traz os primeiros resultados da investigação iniciada em maio de 2013, a partir de denúncia da Siemens de que ela e outras empresas combinavam resultados de concorrências.

A Siemens fez a denúncia em troca de imunidade em caso de punições.

O nome do presidente da CPTM aparece em e-mail obtido em ação de busca e apreensão. Em mensagem de 4 de julho de 2012, o sócio da Tejofran Telmo Porto afirma a seus diretores: "Bandeira alarmado com manifestação da BB e CAF" e "decidiu cancelar a coordenação".

Para o Cade, Bandeira é "provavelmente Mário Bandeira"; BB é a empresa canadense Bombardier. O presidente da CPTM nega que soubesse do conluio.

Segundo o Cade, o acerto ilegal também era conhecido pelo ex-diretor de Manutenção da CPTM João Roberto Zaniboni, indiciado pela Polícia Federal sob a suspeita de receber suborno da Alstom.

Em e-mail posterior sobre o mesmo assunto, um diretor da Tejofran diz que irá "checar se a coordenação foi realmente cancelada" e que havia conversado sobre o assunto com "Zani – provavelmente João Roberto Zaniboni, ex-diretor da CPTM".

As empresas chegaram a autenticar em cartório a divisão de mercado, mas nenhuma deu certo.

Outro documento que cita a CPTM foi apreendido na Bombardier e relata entendimentos entre empresas nas licitações também para a manutenção de trens em 2007.

Escrito em inglês, o manuscrito diz que "foi preparado documento a ser mostrado para a CPTM confirmando o acordo de todas as companhias (mas sem nos incluir)".

A maior parte das investigações será em concorrências de empresas do governo de São Paulo, controlado pelo PSDB desde 1995.

O relatório traz também documentos que mostram formação de cartel nas licitações federais para compra de trens da CBTU em Minas Gerais e da Trensurb no Rio Grande do Sul. Nas concorrências de Belo Horizonte e Porto Alegre, vencidas por Alstom e CAF, os papéis mostram que ambas formaram consórcios para vencer as disputas e evitar a "guerra de preços" benéfica aos cofres do governo.

Há casos em que as empresas negociavam "pacotes de licitações". Um dos acertos incluía contratos do Metrô do Distrito Federal e da linha 4 do Metrô de São Paulo. O conluio só deu certo no DF.

Ontem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que, após a inclusão dos contratos federais que podem atingir o PT, o Cade vai realizar as investigações "com longo atraso". O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) classificou a declaração de "piada" e defendeu o Cade.

Não há prazo para o órgão julgar as empresas suspeitas, que estão sujeitas a multas de até 20% do faturamento.

26/02/2014

Ai que saudades que eu tenho

Filed under: Aécio Neves,iFHC,iReal,Isto é PSDB!,Sérgio Motta — Gilmar Crestani @ 8:08 am
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Depois do iFHC, vem aí o iReal… É a volta do seu Pires, com o pires na mão na porta do FMI. O retrocesso principalmente na vassalagem aos EUA, com aquela politica de tirar os sapatos para entrar nos EUA.

Depois que FHC empunhou a bandeira da maconha, não diz mais coisa com coisa.  É só mais uma tentativa desesperada da mídia de ressuscitar mortos. É o tal de Sebastianismo político que assola a falta de opções à direita. O saudosismo de que alguém que poderia ter sido, não fosse a perda da batalha em Alcácer-Quibir do endividamento externo, via FMI, e da privataria do patrimônio dos brasileiros. Meio afetado pela memória, o parlapatão dos interesses escusos cuspiu no PT aquilo que seu ministro das Comunicações, Sérgio Motta, um dos PC Farias do PSDB, havia previsto para eles: SÉRGIO MOTTA PREVIU PSDB 20 ANOS NO PODER EM 1995

FHC critica PT e pede fim dos ‘encastelados’ no poder

Tucano diz que PSDB também governa ‘há muito tempo’ em alguns lugares

Em comemoração pelos 20 anos do Plano Real, Aécio responsabilizou petistas por ‘retrocesso’ econômico; PT rebateu

DE BRASÍLIA

Em evento de comemoração dos 20 anos do Plano Real, o pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso direcionaram ataques à política econômica do governo federal e defenderam o fim dos "encastelados" no poder.

A crítica, feita em referência aos mais de 11 anos da gestão petista, também resvalou indiretamente, como lembrou o próprio FHC, nos mais de 19 anos de administração do PSDB em São Paulo.

FHC Depedente"Já está passando da hora. Há momentos em que é preciso renovar. A democracia requer sempre renovação, o que, às vezes, é duro, porque a renovação vai contra nós próprios que estamos no poder, em alguns lugares, há muito tempo. É preciso que haja o outro lado (…) senão fica tudo tão encastelado que não muda", discursou FHC, a principal figura da solenidade, realizada no Senado.

O ex-presidente (1995-2002) foi o ministro da Fazenda que chefiou a elaboração do Real em 1994, no governo de Itamar Franco (1992-1994). O plano econômico colocou fim à escalada inflacionária dos anos anteriores.

Responsável por um governo que ficou relativamente escondido e foi pouco defendido, segundo alguns tucanos, nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, FHC agora ressurge como um dos principais conselheiros de Aécio.

Ontem, FHC frisou a necessidade de "novos ventos" devido à "fadiga de material" dos petistas no poder. Segundo o ex-presidente, o governo se esconde atrás de propaganda e não encara a realidade. Embora não tenha citado em seu discurso os escândalos do mensalão, que atingem tanto PT quanto PSDB, frisou que todos têm que ser iguais "pelo menos diante da lei".

Em discurso lido, Aécio acusou o governo de levar o país a um "retrocesso" –"de tijolo sólido, viramos hoje frágil economia"– e o PT de ter sempre trabalhado contra o Real. "A nova moeda entrou em circulação sob o agouro de pescadores de águas turvas que o classificavam de estelionato eleitoral."

maconhaSobraram críticas também para o ex-presidente Lula, que ontem teve artigo publicado no jornal "Valor Econômico" em que exalta os mais de 11 anos da gestão petista.

"Ele disse que a inflação de 2002 era de 12% e agora é de 6%, só que em 2002 [último ano da gestão tucana] a inflação era dele, era o medo do Lula", afirmou FHC.

O evento contou com a presença da maioria dos caciques tucanos, além de alguns dos formuladores do Real, como Gustavo Franco e Edmar Bacha. Candidato à Presidência Presidência pelo PSDB em 2002 e 2010, o ex-governador José Serra não foi sob o argumento de que tinha compromissos em São Paulo.

O presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) foi representado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Após o evento, petistas foram à tribuna rebater as críticas. A ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o PT salvou o Plano Real do naufrágio e que não era papel da sigla em 1994 apoiar projetos do governo.

Ao relembrar as resistências ao plano, FHC citou não só o PT, mas também colegas de ministério. "Cheguei até a pedir demissão porque havia tanta resistência de ministros que não entendiam o processo, mas o presidente Itamar foi firme." (RANIER BRAGON E GABRIELA GUERREIRO)

18/10/2013

Botín, agradecendo FHC: “Es un momento fantástico, a España le está llegando dinero para todo”

Filed under: Banespa,Botim de Guerra,Espanha,Meridional,Neoliberalismo,Santander — Gilmar Crestani @ 9:05 am
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Graças ao três patetas, Menem, FHC e Fujimori, o Santander está abarrotando as burras espanholas de dinheiro. E nem CPMF pagam. Meridional, Banespa e outros menos cotados foram entregues de mão beijada. Bem, nem tanto. Quando Antônio Britto foi saído do Piratini, escolheu a Espanha para se desintoxicar. Coincidentemente, também FHC e Globo entenderam por bem que Miriam Dutra deveria ser hospedada por aquelas bandas. Quem sustentou a moçoila e o rebento que a Globo dizia que era de FHC, sabe-se lá por qual motivo de chantagem, durante a estadia na Espanha? São histórias de um tempo que, para quem tem memória e neurônios, não quer mais volta.

Meridional e Banespa foram dois bancos que fizeram parte do que se convenciona chamar de Botim de guerra neoliberal, que hoje sustenta a Espanha e envergonha, ou deveria envergonhar, quem fez isso.

Botín: “Es un momento fantástico, a España le está llegando dinero para todo”

Botín alaba la mejoría de la economía y dice que existe interés por entrar en Bolsa, deuda pública e inversiones directas. Advierte de que queda trabajo por hacer

Íñigo de Barrón Nueva York 17 OCT 2013 – 19:00 CET506

El empuje económico de la Gran Manzana neoyorquina pareció animar a Emilio Botín, presidente del Santander, que aprovechó ayer el bautizo de su banco en Estados Unidos (dejará la marca Sovereign para llamarse Santander) para alabar a la economía española y al Gobierno.

“Es un momento fantástico porque a España le está llegando dinero para todo, para la Bolsa, la deuda pública y las inversiones directas. Ha habido un cambio drástico de la percepción de nuestro país en el extranjero en los últimos meses. Existe una confianza en España como no se pueden imaginar”, afirmó ante un grupo de periodistas españoles.

El banquero admitió que este entusiasmo no se refleja en el paro y en la sequía de crédito. “Es cierto que tenemos un paro del 26%, pero llegarán mejorías. Respecto al crédito lo que puedo decir es que estamos deseando que llegue oferta solvente. A la insolvente no vamos a prestar, que bastante mal lo hicimos en el pasado con el ladrillo”, concluyó.

Poco después de realizar estas declaraciones, Botín junto con el alcalde de Nueva York, Michael Bloomberg, cambiaron de rótulo en una de las oficinas más grandes de las 720 que tiene el banco en Estados Unidos, situada en Herald Square. El alcalde dio la bienvenida al Santander “a la capital del mundo” y Botín ligó el cambio de nombre con “el compromiso y la confianza en Estados Unidos y en el futuro del banco aquí”.

La entidad lanzará una fuerte campaña por televisión con el actor Robert de Niro para promocionar su marca en EE UU

El ejecutivo precisó que era “la sexta marca bancaria más valiosa del mundo aunque empezamos nuestra andadura hace 45 años en Estados Unidos como el sexto banco español”. Auguró que Estados Unidos ganará este año 1.000 millones de dólares (730 millones de euros), incluyendo el negocio de crédito a coches, Puerto Rico y la banca mayorista.

Pero el Santander es un desconocido en Estados Unidos. Román Blanco, responsable de esta división, admitió que “la marca Sovereign era más popular. Santander para el público en general no significa casi nada. Es cierto que no se identifica con España porque es un nombre que acaba en consonante”, apuntó casi como un alivio. Para superar la falta de presencia de la marca, la entidad invertirá 200 millones de dólares en las oficinas, la web, la banca móvil, y lanzará una campaña por televisión con el actor Robert de Niro en el que ofrecerá 10 dólares mensuales al que domicilie la nómina y otros 10 dólares al que realice dos domiciliaciones. Además, en radio hará una campaña con personas que pronuncian y acentúan bien la palabra Santander, ya que en Estados Unidos el golpe de voz se pone en la segunda sílaba.

Objetivo: ganar el doble

Con este empuje, Botín puso como objetivo a Blanco que gane 2.000 millones de dólares (1.400 millones de euros), el doble que ahora, en tres años sin realizar compras. No obstante, el presidente admitió que ahora el Santander tiene una cuota del 3,6% en el noroeste (Massachusetts, Pensilvania, Nueva Jersey, Nueva York y Rhode Island), “y nuestro objetivo es llegar al 10%. Es difícil crecer tanto sin compras. Miramos todas las oportunidades porque nos interesa crecer”.

El Santander quiere dar la vuelta a su negocio bancario en Estados Unidos, donde invirtió más de 9.000 millones de dólares entre 2006 y 2008, con un rendimiento más que modesto. La entidad admite que se ha centrado en unificar informáticamente las 19 marcas que tenían Sovereign. Todos los márgenes del banco en Estados Unidos caen hasta junio de 2013. “Lo único bueno de esta situación”, admitió Blanco, “es que ya a peor no se puede ir”.

El banco espera que su unidad española pase de las pérdidas actuales a ganar 3.000 millones en 2016

En cuanto a las previsiones para 2013, Botín asumió las de los analistas que apuestan por un beneficio del grupo de 4.000 millones. “Ha llegado el momento de ganar dinero”, comentó en el encuentro con los periodistas, cuyo viaje ha sido patrocinado por el Santander. La entidad espera que la unidad española pase de las pérdidas a ganar 3.000 millones en 2016. Sin ser preciso, dio a entender que cerrarán más de las 700 oficinas anunciadas tras la fusión con Banesto y afirmó que la posible compra de Novagalicia estará ligada a lo que ocurra con el reconocimiento de los créditos fiscales como capital. “Espero que se admitan porque existen en otros países”, comentó.

Preguntado por el polémico fichaje de Rodrigo Rato (imputado por diferentes delitos en el caso Bankia) como consejero asesor internacional, Botín le alabó. “Ha sido el mejor ministro de Economía de la democracia y su experiencia internacional nos viene bien”.

Botín: “Es un momento fantástico, a España le está llegando dinero para todo” | Economía | EL PAÍS

15/10/2013

PSDB terceirou ao PCC a segurança pública de São Paulo

Filed under: Insegurança,Isto é PSDB!,Segurança Pública — Gilmar Crestani @ 7:38 am
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E por  aí se entende porque FHC virou porta-estandarte da liberação da maconha. Eles não tem propostas, capacidade nem vergonha na cara. Agora fica mais fácil entender porque o Estadão mandou aquele recado ao Aécio Neves: Pó pará, governador! O Casagrande não é do PSDB? A Globo e seus limpa trilhos não apoiam o ator da bolinha de papel?

Alckmin anuncia força-tarefa para investigar facção criminosa

Grupo também vai apurar envolvimento de policiais militares e civis com a quadrilha

Escuta telefônica do Ministério Público flagrou PM oferecendo transporte de drogas a traficante

DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem a criação de uma força-tarefa para investigar ações da facção criminosa PCC e o envolvimento de policiais civis e militares com a quadrilha.

De acordo com ele, os membros do Ciisp (Centro Integrado de Inteligência em Segurança Pública) vão atuar 24 horas por dia para apurar denúncias e rastrear as ligações telefônicas entre detentos.

Uma das alternativas para ajudar no combate ao tráfico será a implantação de bloqueadores de sinais de telefone celular.

Inicialmente, o governo havia afirmado que iniciaria a instalação dos equipamentos em outubro. Agora, diz que a licitação ainda não foi concluída e a instalação em 23 unidades prisionais ocorrerá até dezembro.

‘LINHA DIRETA’

Na investigação do Ministério Público que denunciou 175 suspeitos de integrar a facção criminosa em São Paulo, há casos que demonstram uma relação próxima entre policiais e bandidos.

"Já deixei uma linha direta para quando ela [uma traficante] quisesse fazer o transporte, fazer alguma coisa segura e com quem confia. Tem uns meninos [PMs] que trabalha com isso aí [transporte de droga], que é PM também, vai de motinha, entrega lá, recebe e vai embora."

O diálogo, obtido por meio de escuta telefônica, consta da apuração. Realizada em 23 de janeiro, a gravação flagrou o diálogo em que um policial militar, que não foi identificado, travou com um traficante apelidado de Boy.

Na ocasião, eles discutiam a prisão de uma mulher que administrava uma das bocas de fumo que eram de responsabilidade de Boy, na zona oeste de São Paulo.

Além de dizer que poderia fazer o transporte da droga, o PM afirmou para o traficante que ele não precisaria se preocupar, porque seus "meninos" nem sabem o que estão carregando.

"Não sabem de quem que é nem para onde vai… Os meninos que abordaram só querem medalha’ e dia de folga’, entendeu? Não sei se você compreende", disse o PM.

TELEFONE

A investigação descobriu também que o telefone usado pelo policial estava registrado em nome da Polícia Militar e que a ligação para Boy havia sido feita de dentro de uma delegacia, onde estava sendo registrado o boletim de ocorrência da prisão da mulher por porte de 3,5 kg de cocaína.

A apuração dos promotores flagrou também a conversa de criminosos do Brasil com um paraguaio responsável por enviar maconha e cocaína para a facção.

05/10/2013

I$$o você não vê na Globo, Folha, Veja, Estadão

Instituto Millenium: ”- não dá para comparar nossos corruptos são melhores preparados do que os outros!”

Istoé detalha conexão Paris-PSDB paulista

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Esquema tinha como peça central Andrea Matarazzo; nasceu na área de energia e migrou, depois, para o setor de transportes; propinoduto tucano movimentou mais de R$ 425 milhões; investigações da Polícia Federal, a partir dos apontamentos feitos pelo Ministério Público, podem estar chegando em sua etapa conclusiva: relação entre a empresa francesa Alstom e os tucanos paulistas começam a ficar mais claras, para provar caso de superfaturamento; reportagem também aponta os lobistas dos esquemas de energia e transporte:  um deles é Jorge Fagali Neto, ex-secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e diretor dos Correios na gestão FHC

4 de Outubro de 2013 às 21:34

247 – Os tucanos Andrea Matarazzo, ministro do governo FHC e secretário estadual nas gestões Serra e Covas, Henrique Fingermann e Eduardo José Bernini, ex-dirigentes da Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (EPTE) são apontados em nova reportagem da revista Istoé que chega neste sábado (5) às bancas, como peças centrais nos escândalos que envolveram os governos paulistas em São Paulo. Primeiro na área de energia, depois no transporte público, atravessando as gestões de Mário Covas (1995-2001), de Geraldo Alckmin (2001-2006) e de José Serra (2007-2010). Esquemas envolveram pelo menos R$ 425 milhões dos cofres públicos. "Parte da propina paga pela empresa francesa Alstom abasteceu os cofres do PSDB paulista”, diz a matéria

“Documentos e depoimentos obtidos também já foram considerados suficientes para Milton Fornazari Júnior, delegado da Polícia Federal, estabelecer que as ordens dos executivos franceses Pierre Chazot e de Philippe Jaffré eram suficientes para convencer os mais altos escalões do governo estadual a conceder a Alstom vitórias em contratos superfaturados para o fornecimento de equipamentos no setor de energia. Eles usavam aquilo que um executivo da empresa francesa qualificou de “política de poder pela remuneração””, anota.

Confira a reportagem na íntegra:

Operação França

Investigações chegam ao topo do esquema e mostram que líderes tucanos operaram junto com executivos franceses para montar o propinoduto do PSDB paulista. Os acordos começaram na área de energia e se reproduziram no setor de transporte trilhos em SP

As investigações sobre o escândalo do Metrô em São Paulo entraram num momento crucial. Seguindo o rastro do dinheiro, a Polícia Federal e procuradores envolvidos na apuração do caso concluíram que o esquema do propinoduto tucano começou a ser montado na área de energia, ainda no governo de Mário Covas (1995-2001), se reproduziu no transporte público – trens e metrô – durante as gestões também de Geraldo Alckmin (2001-2006) e de José Serra (2007-2010) e drenou ao menos R$ 425 milhões dos cofres públicos. Para as autoridades, os dois escândalos estão interligados. Há semelhanças principalmente no modo de operação do pagamento de propina por executivos da multinacional francesa Alstom a políticos e pessoas com trânsito no tucanato para obtenção de contratos vantajosos com estatais paulistas. Nos dois casos, os recursos circulavam por meio de uma sofisticada engenharia financeira promovida pelos mesmos lobistas, que usavam offshores, contas bancárias em paraísos fiscais, consultorias de fachadas e fundações para não deixar rastros. A partir dessas constatações, a PF e o MP conseguiram chegar ao topo do esquema. Ou seja, em nomes da alta cúpula do PSDB paulista que podem ter tido voz ativa e poder de decisão no escândalo que foi o embrião da máfia dos transportes sobre trilhos. São eles os tucanos Andrea Matarazzo, ministro do governo FHC e secretário estadual nas gestões Serra e Covas, Henrique Fingermann e Eduardo José Bernini, ex-dirigentes da Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (EPTE). Serrista de primeira hora, Matarazzo é acusado de corrupção por ter se beneficiado de “vantagens oferecidas pela Alstom”. De acordo com relatório do MP, as operações aconteciam por meio dos executivos Pierre Chazot e Philippe Jaffré, representantes da Alstom no esquema que teria distribuído mais de US$ 20 milhões em suborno no País. É a chamada conexão franco-tucana.

Para avançar ainda mais nas investigações e conseguir esquadrinhar com precisão o papel de cada um no esquema, a procuradoria da República obteve judicialmente a quebra dos sigilos bancários e fiscais dos três líderes tucanos e de mais oito pessoas. Constam da lista lobistas, intermediários e secretários ou presidentes de estatais durante a gestão de Mário Covas (PSDB) em São Paulo. A ordem judicial também solicitou informações sobre o paradeiro dos dois executivos franceses. As investigações conduzidas até agora já produziram avanços importantes. Concluíram que parte da propina paga pela Alstom abasteceu os cofres do PSDB paulista. Documentos e depoimentos obtidos também já foram considerados suficientes para Milton Fornazari Júnior, delegado da Polícia Federal, estabelecer que as ordens dos executivos franceses Pierre Chazot e de Philippe Jaffré eram suficientes para convencer os mais altos escalões do governo estadual a conceder a Alstom vitórias em contratos superfaturados para o fornecimento de equipamentos no setor de energia. Eles usavam aquilo que um executivo da empresa francesa qualificou de “política de poder pela remuneração”.

Uma série de evidências demonstra que a máfia na área de energia serviu como uma espécie de embrião do cartel dos trens. Ao elencar os motivos do pedido de quebra de sigilo, o procurador da República Rodrigo de Grandis faz a ligação entre os dois esquemas ao destacar a existência de “contratos de consultoria fictícios utilizados para o pagamento, entre abril e outubro de 1998, quando a Alstom T&D (por meio do consórcio franco-brasileiro Gisel) e a Eletropaulo negociavam um contrato aditivo à obra de reforma e expansão do Metrô de São Paulo”.

Os métodos para acobertar os pagamentos de suborno utilizados pela Alstom se assemelham aos de outras empresas do cartel dos trens, a exemplo da Siemens. Como ISTOÉ mostrou em julho, a multinacional alemã, por meio de sua matriz ou filial brasileira, contratava as offshores uruguaias Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A, controladas pelos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, falecido. Os irmãos ficavam encarregados de intermediar ou distribuir o dinheiro da propina. Porém, o número de empresas em paraísos fiscais usadas pela Alstom para encobrir o pagamento dos subornos pode ter sido bem maior. Pelo menos cinco já foram identificadas: a MCA, comandada por Romeu Pinto Júnior e com sede no Uruguai, a Taltos, a Andros, a Janus e a Splendore. Elas eram operadas pelos franceses Pierre Chazot e Philippe Jaffré, então executivos da Alstom, por meio de procurações. Eles abriam contas nos Estados Unidos e na Suíça e distribuíam os recursos. Foi através dessa engrenagem que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e homem forte do governo Mário Covas, Robson Marinho, recebeu cerca de US$ 1 milhão em uma conta na Suíça. O montante encontra-se bloqueado pela Justiça do país europeu.

Se alguém preferisse receber no Brasil, os executivos da francesa Alstom também se encarregavam de fazer o caminho de volta por um doleiro. Em depoimento ao Ministério Público, Romeu Pinto Júnior confirmou que recebia os valores em notas e que o executivo Pierre Chazot “lhe ordenava entregar os pacotes com dinheiro em espécie a pessoas”. Porém, inacreditavelmente, declarou “que desconhece a identidade” daqueles que foram os destinatários dos polpudos envelopes. Parte do dinheiro que chegou às mãos de Romeu veio pelo doleiro Luiz Filipe Malhão e Sousa. Ele assumiu para as autoridades ter feito duas remessas de contas da MCA do Exterior para o Brasil. “A primeira no valor de US$ 209.659,57”, destaca documento do MPF. “A segunda no valor de US$ 298.856,47”, consta em outro trecho. A origem de ambas as operações era uma conta da MCA no banco Union Bacaire Privée, de Zurique, na Suíça.

Assim como outras empresas do cartel, o conglomerado francês também lavava o dinheiro da propina em território nacional. O esquema consistia em contratar empresas brasileiras que emitiam notas de serviços que nunca foram prestados. Em troca de comissão, os valores pagos eram repassados pelos contratados a políticos e servidores públicos, sempre seguindo as ordens dos executivos do grupo francês. Era esse serviço que a Acqua Lux Engenharia e Empreendimentos, com um único funcionário, desempenhava. “A principal origem de receitas (da Acqua Lux) advém de serviços prestados à Alstom T&D Ltda.”, destaca documento do MPF. “Os peritos verificaram a possibilidade de a empresa, nos anos 2000 e 2001, não ter prestado efetivamente serviços para a Alstom”, diz o MP em outro trecho. O proprietário da companhia, Sabino Indelicato, figura entre os indiciados pela Polícia Federal. Na Siemens, a encarregada dessa função era a MGE Transportes, dirigida por Ronaldo Moriyama. De acordo com uma planilha de pagamentos do conglomerado alemão, já revelada por ISTOÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Também chama a atenção da Polícia Federal e do Ministério Público o fato de os dois escândalos utilizarem lobistas e consultores em comum. Um deles é Jorge Fagali Neto. Ex-secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (1994) e diretor dos Correios na gestão Fernando Henrique Cardoso, Fagali Neto é conhecido pelo seu bom trânsito entre os tucanos. Seu irmão José Jorge Fagali foi presidente do Metrô na gestão de José Serra e é investigado pelo MP e pelo Tribunal de Contas Estadual por fraudar licitações e assinar contratos superfaturados à frente do estatal. Em 2009, autoridades suíças sequestraram uma conta conjunta com US$ 7,5 milhões de Fagali Neto com José Geraldo Villas Boas – também indiciado pela PF. A quantia depositada no banco Leumi Private Bank AG teve como origem o caixa da francesa Alstom. Agenda e e-mails entregues por uma ex-funcionária de Fagali Neto ao MP mostram que ele prestava serviços também a outras empresas da área de transporte sobre trilhos relacionadas ao cartel. Entre elas, a canadense Bombardier e Tejofran. O seu interesse pelo setor é tamanho que, por e-mail, ele recebeu irregularmente planilhas de um projeto ainda em desenvolvimento de Pedro Benvenuto, dirigente da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo demitido nas esteiras das acusações. Em outra troca de mensagens com agentes públicos, Fagali Neto também mostra preocupação com a obtenção de financiamento junto ao Banco Mundial (Bird), BNDES ou JBIC para as obras das linhas 2 e 4 do Metrô paulista. Tamanha interligação entre os esquemas, segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, não é mera coincidência.

Istoé detalha conexão Paris-PSDB paulista | Brasil 24/7

09/08/2013

Nada no Tietê, mas arrota piscina olímpica

Filed under: Eliane Cantanhêde,Porta-voz do PSDB — Gilmar Crestani @ 8:35 am
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Esses colonistas da mídia, como ELIANE CANTANHÊDE, estão atolados no pântano do PSDB mas não dão o braço a torcer. O jornal onde atua como porta-voz do PSDB é de São Paulo, onde estão sendo desenterrados mais de 20 ininterruptos de corrupção, e ela desfila leve, livre, altaneira como se não fosse com ela. Ela só dá pelota à massa cheirosa, que veste jaleco branco e nariz de palhaço. O povo, ora, o povo… Fala aí, Eliane, como estão seus correligionários do PSDB? Já comprou cigarro de maconha pra levar pra FHC na cadeia?

Os ventos

BRASÍLIA – A onda está mudando? Dilma está saindo do sufoco?

É cedo para certezas, mas há forte empenho nessa direção e os ventos, que sempre interferem nas ondas, parecem mais favoráveis a ela.

Desde que sua popularidade começou a cair por causa da economia –e depois despencou, com os protestos–, a presidente não sai da TV, do rádio, dos jornais, da internet, ocupando todos os espaços que a oposição não tem como disputar.

As guerras da presidente parecem bem marqueteiras: são polêmicas e geram reações, mas têm ressonância na maioria da população –ou do eleitorado–, que aprova um plebiscito, a reforma política, os royalties para a educação e a queda de braço com os médicos para que mais municípios sejam atendidos. Boas causas.

Dilma também passou a conversar (dizem que está até aprendendo a ouvir) com o PMDB e os partidos aliados. Essa é sua prioridade, já que o PT vem por gravidade. Sua alternativa é apoiar Dilma ou apoiar Dilma.

Ela até liberou uma bolada para os parlamentares e, como é melhor ceder do que ser derrotada, negocia ajustes no projeto do Orçamento impositivo, pelo qual os deputados e senadores estabelecem suas emendas e o governo tem de cumprir.

Ao mesmo tempo, começa a ser interrompida a sequência, que parecia interminável, de notícias ruins na economia. Em vez de "o pior em duas décadas" e o "mais baixo em tantos anos", há índices mais tranquilizadores. O IPCA (um dos indicadores de inflação) ficou perto de zero em junho, o preço da cesta básica também caiu por todo lado e a produção industrial subiu em 10 das 14 capitais pesquisadas.

Para completar, os protestos das ruas refluíram de um lado e a rede da internet recrudesceu de outro, querendo arrancar o sangue dos tucanos no escândalo da Siemens.

Não se sabe o que acontecerá com os ventos e com Dilma nas próximas pesquisas, mas a mudança de clima na política já dá para sentir.

08/08/2013

E o MP, quem diria, é Gurgel de cima abaixo

JANIO DE FREITAS prova que a união de Gurgel, procurador-geral, e Joaquim Barbosa, ex-procurador só serviu aos interesses dos grupos mafiomidiáticos para flertarem com o golpismo. Para esconderem todo o lodo de São Paulo, encontraram na dupla de Zé, José Dirceu e José Genuíno, os bodes expiatórios. A cada dia que passa fica mais claro os intere$$ses que formaram este consórcio jurídicos.

Provas de faltas

Explicação mais difundida para a corrupção graúda, impunidade também tem a ver com inquéritos

Em uma de suas primeiras providências, a força-tarefa de promotores de São Paulo, criada para investigar ilegalidades em obras e compras do metrô paulistano, deixa à mostra uma das causas mais graves da corrupção nas concorrências e contratos públicos municipais, estaduais e federais.

Os dez promotores da força-tarefa vão ocupar-se de 45 inquéritos, número por si mesmo indicativo de um estado pantanoso na área de licitações, preços, reajustes e compras. A gravidade é ainda maior, porém. Dos 45 inquéritos, 15, ou um terço, são inquéritos que se desarquivam para submetê-los a exame rigoroso –"uma devassa", foi dito.

Se houve tais inquéritos, não se suporia, agora, que se instaurassem sem estar justificados por indícios, denúncias ou suspeitas, cada qual com o seu motivo. Mas só com a formação da força-tarefa se pensa em investigá-los a fundo. A "falta de provas" que, em geral, foi invocada para arquivá-los está sujeita, portanto, a dúvidas, ou descrenças mesmo, no próprio Ministério Público.

Em lugar das conclusões, as interrogações ou as reticências. Esse é o final dado à grande maioria, pode-se dizer à quase totalidade dos inquéritos instaurados nos Ministérios Públicos sobre corrupção e ilegalidades várias nas obras públicas.

Escandalosos ou poupados do escândalo por algum tipo de gentil complacência, podemos lembrar-nos de fatos escabrosos da corrupção ainda que distantes no tempo e no espaço. Mas será inutilmente exaustiva a tentativa de lembrar algum efeito negativo para os agentes de tal corrupção.

A menos que sejam negócio e réu chinfrins, como a punida construtora Sidarta. Ainda há pouco, com a Delta e seus controladores, protagonistas no caso Carlinhos Cachoeira, mais uma vez ficou evidente que nem precisa ser grande coisa para atravessar incólume os escândalos.

Há mais do que as conclusões que não concluem. Há também as inconclusões dos inquéritos. Se o Conselho Nacional do Ministério Público se interessasse por saber onde estão e quantos são os inquéritos paralisados ou arrastando-se, sobre casos de corrupção em obras públicas pelo país afora, poderia começar por São Paulo mesmo. Sem precisar sair do assunto de obras e compras do metrô e da CPTM que voltam a ser escândalo.

A impunidade é a explicação mais difundida no Brasil para a corrupção graúda. Impunidade tem a ver com inquéritos, não só julgamentos.

PS: Para confirmar a regra, a exceção: o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto está preso e seu parceiro, o empresário Luiz Estevão, solto, briga com cobranças judiciais multimilionárias. Mas o superfaturamento e os desvios na obra do Tribunal de Justiça Trabalhista de São Paulo caíram, excepcionalmente, em mãos de três mosqueteiras da Procuradoria da República: Maria Luísa Carvalho, Isabel Groba e Janice Ascari.

24/07/2013

Privatizações: Telefônica investe lucro brasileiro na… ALEMANHA!

É assim que funciona a economia made in PSDB! E mesmo assim, a Espanha que era modelo de FHC, onde inclusive depositou Miriam Dutra para esconder o rebento que pensava ser seu, cai um pouco mais a cada dia que passa: La recesión más larga de la democracia. Mas não faltam vira-latas e vira-bostas para achar que o Brasil, que cresceu pouco mas continua criando empregos, deva voltar atrás, aos tempos do pires ao FMI.

Telefónica compra la filial alemana de KPN por un total de 8.100 millones

La española paga 5.000 millones más un 17,6% de Telefónica Deutschland

Calcula que las sinergias de la integración serán de hasta 5.500 millones

Telefónica indemnizará a KPN si Competencia veta la operación

Ramón Muñoz / Miguel Jiménez Madrid 23 JUL 2013 – 23:11 CET197

César Alierta, en una reunión de empresarios. / EFE

Telefónica quiere ser líder del móvil en Alemania. Y, a pesar de la crisis y del esfuerzo que le piden los mercados por reducir su deuda, ha decidido aprovechar la oportunidad. La compañía que preside César Alierta ha adquirido E-Plus, la filial de la holandesa KPN en el país germano. La operadora española paga finalmente 5.000 millones más un 17,6% de Telefónica Deutschland, según asegura en un comunicado remitido la mañana del martes a la Comisión Nacional del Mercado de Valores. Por su parte, KPN ha señalado que eso implica una valoración de su filial de 8.100 millones de euros, el equivalente a nueve veces el resultado bruto de explotación previsto por los analistas para este año, aunque el cálculo de esa valoración parece un poco sesgado al alza.

La operación, que se cerrará a mediados de 2014, permitirá a Telefónica mantenerse como el cuarto operador de Europa por número de clientes móviles (o el tercero, si a Orange y a Deutsche Telekom se les descuentan los 26 millones de clientes que tiene en la filial británica que comparten). Todas ellas están muy lejos de Vodafone, líder indiscutiible. Telefónica es también la segunda operadora de Latinoamérica por detrás de América Móvil. La compañía asegura que la operación mejora sus ratios de crecimiento y de generación de caja.

El pago en efectivo por parte de Telefónica Deutschland será de 3.700 millones y se financiará mediante una ampliación de capital de 3.700 millones de euros, de los cuales Telefónica cubrirá los 2.840 correspondientes a su participación actual del 76,8% en su filial alemana. Además, la filial alemana entrega un 24,9% de su capital a KPN. Telefónica, a su vez, compra por 1.300 millones un 7,3% de su filial alemana a KPN, por lo que la holandesa acaba recibiendo esos 5.000 millones en metálico más una participación valorada en unos 3.100 millones. De la caja de Telefónica salen, por así decir, 4.140 millones, otros 860 millones los ponen los minoritarios de Telefónica Deutschland y 3.100 millones más se entregan en acciones para completar el precio de esos supuestos 8.100 millones que recibe KPN.

Telefónica financiará su desembolso entre un 10% y un 20% con incremento de deuda, entre un 20% y un 30% con la emisión de bonos necesariamente convertibles en acciones (lo que en el futuro supondrá una ampliación de capital de hasta 1.242 millones) y entre un 50% y un 65% con deuda híbrida (deuda subordinada sin vencimiento).

La holandesa se compromete a no vender su 17,6% en Telefónica Deutschland por un periodo de seis meses. La valoración de ese 17,6% en 3.100 millones de euros se ha realizado tomando como referencia los 1.300 millones que le pagará Telefónica por el 7,3%, pero la propia compañía holandesa advierte de que el valor real puede diferir. De hecho, la estimación parece algo optimista tomando en cuenta que la filial alemana de Telefónica vale en Bolsa ahora 6.200 millones de euros. Aun sumando los 3.700 de la ampliación y teniendo en cuenta que el resultante es el 75% de la futura compañía, el 100% daría unos 13.200 millones, con lo que el 17,6% serán unos 2.300 millones.

Las compañías han reaccionado al alza en Bolsa, prolongando el tirón que ya protagonizaron ayer, cuando las acciones de KPN subieron un 13%, las de Telefónica Deutschland un 6,8% y las de Telefónica un 1,3%. Aunque Telefónica paga un precio muy alto, la operación tiene ventajas claras desde el punto de vista del ahorro de costes y la reducción de competencia en el mercado alemán.

VER GRÁFICO

Rodrigo Silva Martínez

Telefónica indemnizará si Competencia veta

La empresa resultante se convertiría en la primera compañía de telefonía móvil en Alemania por número de clientes, con más de 40 millones, superando a T-Mobile (Deutsche Telekom) y Vodafone, y la segunda por ingresos, por detrás de Vodafone. La compañía holandesa se ha asegurado que Telefónica le pague una indemnización de 100 millones de euros en caso de que la operación se frustre por problemas de competencia. Además, Telefónica Deutschland y KPN han firmado una cláusula penal recíproca de 50 millones en caso de que sus respectivos accionistas no aprueben la operación. Finalmente, hay una tercera cláusula indemnizatoria de 40 millones de euros que corre solo a cargo de KPN para el caso de que reciba una oferta superior por su filial alemana y la recomiende a sus accionistas.

En fuentes del mercado ya se estimaba que la operación se cerraría con una combinación de acciones y efectivo.

Telefónica mantendrá el control, con el 65% del capital de la sociedad resultante de la unión de Telefónica Deutschland y E-Plus. Telefónica posee actualmente el 76,8% de Telefónica Deutschland Holding, tras sacar a Bolsa en octubre pasado el 23,2% restante de su filial alemana en octubre, en una operación en la que logró 1.449 millones de euros. KPN tendrá el 17,6% y el resto de las acciones serán capital flotante.

Esa operación combinada de acciones y efectivo, junto con el crecimiento que se espera de las sinergias creadas por la unión de ambas compañías, permitiría a Telefónica mantener su objetivo de reducción de deuda a menos de 47.000 millones de euros a finales de este año. Rebajar el endeudamiento es fundamental para la multinacional española, que debe asegurarse una calificación que le permita refinanciarse en buenas condiciones. La compañía ha cifrado la generación de sinergias entre 5.000 y 5.500 millones.

La compra de E-Plus romperá con la dinámica vendedora que ha aplicado Telefónica en el último año, desprendiéndose de activos no estratégicos como la filial irlandesa, Atento o Hispasat, y rentabilizando otros como la venta del 40% de sus activos en Centroamérica o la propia salida a Bolsa en Alemania.

La razón que ha llevado a Telefónica a dar el paso ha sido el interés por conquistar un mercado maduro pero muy rentable como el alemán, y con gran posibilidad de expansión, ya que tan solo tiene una penetración del 27% de smartphones (teléfonos inteligentes), frente a más del 50% en España, lo que da un amplio margen para crecer en la banda ancha móvil, el negocio de datos, el más rentable ahora de la telefonía. La operadora, que cuenta con una licencia de LTE (4G), espera incrementar notablemente los ingresos por esta vía en los próximos años

El acuerdo estaría pendiente de la aprobación de las autoridades de competencia europeas, aunque se estima que no impondrán concesiones significativas, ya que el operador resultante tendrá en torno a un 35% del mercado.

Telefónica y KPN siempre han flirteado. Estuvieron a punto de casarse cuando el Gobierno de José María Aznar frustró en 2000 su fusión, impulsada por el entonces presidente Juan Villalonga. El año pasado retomaron las conversaciones, pero más modestas, para ahorrar costes en Alemania. La operación cuenta con el beneplácito de Carlos Slim, el magnate mexicano, máximo accionista de KPN, con el 28%, y principal rival de Telefónica en Latinoamérica a través de América Móvil.

Telefónica compra la filial alemana de KPN por un total de 8.100 millones | Economía | EL PAÍS

06/04/2013

Aparece, enfim, presidente do CANSEI

Filed under: CANSEI,Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 8:59 pm
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"Cansei de ver o PSDB dividido"

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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que o PSDB "tem tudo para vencer" a disputa pelo Palácio do Planalto em 2014, desde que resolva o dilema da divisão interna; em congresso do diretório paulista do partido, FHC disse que "o primeiro passo é a unidade"; "Cansei de ver o PSDB dividido. Chega!", discursou, aos gritos, um dos grandes entusiastas da candidatura do senador Aécio Neves (MG) à Presidência da República em 2014

Brasil 24/7

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