Ficha Corrida

20/07/2015

Vai CUnha, ser Severino na vida

OBScena: os três mosqueteiros eram quatro: Gilmar Mendes não saiu na foto

Cunha Aéecio PaulinhoA repetição da história como farsa. Severino Cavalcanti subiu ao trono com o apoio e os votos dos golpistas que queriam derrubar Lula. Severino, o breve, ainda conseguiu emplacar no tCU, que pela sigla não se perca, um bravo varão do PP Gaúcho, Augusto Nardes.

Com apoio do PSDB, DEM, e de uma escumalha de tiriricas, Eduardo CUnha, a face da velha mídia na política, também já merece a alcunha de o breve. A mídia ainda comemora sua ejaculação precoce, vai ser bom não foi? Mas a verdade é que essa bananeira não dá mais cacho.

Nossa direita não consegue emplacar alguém com alguma postura respeitável. Tem de sempre apresentar armas com palhaços travestidos ou de caçador de marajás, de paspalho que até amante o traiNapoleões de Hospício, toda sorte de personagens que ficariam melhor no cardápio de um circo. Depois de emplacar um Geraldo Brindeiro, o Engavetador Geral, o PSDB deixou no STF um Sentador Geral, Gilmar Mendes. Há mais de ano sentado em cima do processo que trata do financiamento das campanhas.

O fim da vergonhosa era Eduardo Cunha

sab, 18/07/2015 – 18:05 – Luis Nassif

O fim da saga de Eduardo Cunha coloca um ponto final em um dos mais constrangedores episódios políticos da história da República, desde a redemocratização.

O vácuo político produzido pelos erros da presidente Dilma Rousseff promoveram uma abertura inédita da porteira e abriram espaço para oportunistas da pior espécie.

A crise colocou Cunha no papel de touro conduzindo o estouro da boiada. E, atrás dele, a malta do congresso, o universo dos pequenos políticos sem expressão, o chamado baixo clero, cuja atuação, em outros tempos, era moderada por lideranças de maior fôlego.

A cada eleição, os grandes políticos – à esquerda e à direita – foram se afastando do Congresso, permitindo que políticos de grande habilidade e nenhum escrúpulo – como Cunha – assumissem a liderança, bancados por contribuições milionárias de campanha garantidas pelo negocismo amplo que se implantou no Congresso.

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A queda de Cunha era questão de tempo. Figuras como ele são eficientes para agir nas sombras, não na linha de frente. Ainda mais com a megalomania que sempre o acompanhou, acima de qualquer limite de prudência.

Em ambiente democrático, não há espaço para os superpoderosos. Tanto assim, que um dos truques históricos da mídia, quando quer marcar um inimigo, é superestimar seus poderes. O sujeito entra na marca de tiro, torna-se alvo não só de jornais como de outros poderes.

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No início adulado pela mídia, Cunha não precisou de nenhum empurrão para expor sua falta de limites. As demonstrações inúteis e abusivas de músculos incumbiram-se de quebrar a blindagem e transformá-lo em uma ameaça às instituições, ainda mais liderando um exército de parlamentares que parecia emergia das profundezas do preconceito.

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Com o fim de Cunha, o PMDB volta às mãos de figuras moderadas e responsáveis, como o vice presidente Michel Temer, e de figuras polêmicas mas cautelosas, como Renan Calheiros, até que seja colhido pela Lava Jato. Pacifica-se, assim, uma das frentes que impedia a volta à normalidade política.

No plano Jurídico, com a parte mais relevante da Lava Jato sendo assumida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e com os conflitos internos na Polícia Federal, haverá menos espaço para o show midiático.

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Na outra ponta, caiu a ficha do PSDB quanto à irresponsabilidade política de Aécio e a loucura que seria o impeachment da presidente. Não interessa nem a José Serra nem a Geraldo Alckmin, em suas pretensões presidenciais, nem a quem tem um mínimo de vislumbre do caos que se instalaria no país, caso o golpe fosse bem sucedido.

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Para retomar a normalidade, falta Dilma começar a governar.

Nos últimos dias, a Fazenda passou a desovar projetos mais consistentes, de simplificação tributária. Há boas iniciativas na Agricultura e no MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Ainda há o risco de um Banco Central descontrolado, praticando uma taxa de juros que poderá criar uma dinâmica insustentável na dívida pública. E Dilma, que ainda não pegou a batuta de maestrina para articular um plano de ação integrado do segundo governo.

O fim da vergonhosa era Eduardo Cunha | GGN

12/07/2015

Incêndio do Reichstag

E agora, Romário? A farsa acabou. Tens razão, calado és um poeta. Caiu o castelo da Pantera Cor-de-Rosa das araucárias… Teriam visto uma dupla caipira, Inspetor Clouseau & Vampiro de Curitiba, cruzando o Rubicão, digo, a Ponte da Amizade cantando Arapongas

E agora a pergunta que não quer calar: as acusações de possíveis manipulações das provas que justificavam a prisão da cunhada do Vaccari também serve para os carcereiros travestidos de delegados?!

Delegado pede que sindicância sobre grampo da PF seja refeita

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O delegado Mário Fanton, da Polícia Federal, que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato, relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita; ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas"; ele sugeriu que MPF reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, "pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas"

12 de Julho de 2015 às 08:19

247 – O delegado Mário Fanton, da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato, relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.

O relato está em um despacho interno de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas".

O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.

As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.

Depois disso, a CPI aprovou a convocação dos delegados da Lava Jato, incluindo Igor, para esclarecimentos. O caso é objeto de nova investigação interna da PF, conduzida por Brasília.

Fanton foi a Curitiba depois que a sindicância interna havia terminado. Esse não era o foco inicial de sua missão, mas ele também apurou fatos relacionados à escuta.

Seu objetivo na superintendência era apurar boatos de que ocorriam vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato.

Sua atuação provocou insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.

Nesse período, Fanton obteve novo depoimento do agente Dalmey Werlang, um dos que falou à CPI, no qual ele mudou a versão sobre a escuta e apontou ilegalidade.

O delegado Fanton escreveu: "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas".

Em outro trecho, Fanton conta que foi informado pelo delegado Igor de que a PF de São Paulo não havia prorrogado sua permanência em Curitiba e, quando entrou em contato com SP, responderam-lhe que sequer houve pedido de renovação da missão.

Delegado pede que sindicância sobre grampo da PF seja refeita | Brasil 24/7

Delegado da PF relata pressão de colegas em investigação no Paraná

Policial investigava escuta colocada na cela de Alberto Youssef na sede do órgão em Curitiba

Agentes disseram à CPI que grampo foi instalado sem autorização judicial; PF não comenta caso

AGUIRRE TALENTODE BRASÍLIA

Um delegado da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar vazamentos da Operação Lava Jato relatou ter sofrido pressão dos colegas do Paraná no trabalho e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do doleiro Alberto Youssef fosse refeita.

O relato está em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio deste ano, no qual ele afirma ter presenciado "uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]" e de outra delegada "para quererem ter ciência e manipular as provas".

O caso da escuta na cela de Youssef voltou aos holofotes depois que dois policiais federais disseram à CPI da Petrobras, no último dia 2, que o equipamento foi instalado sem autorização judicial e captou conversas do doleiro.

As declarações contrariaram sindicância interna da PF do ano passado, que apontou que a escuta era inativa.

Depois disso, a CPI aprovou a convocação dos delegados da Lava Jato, incluindo Igor, para esclarecimentos. O caso é objeto de nova investigação interna da PF, conduzida por Brasília.

DESCONFIANÇA

Fanton foi a Curitiba depois que a sindicância interna havia terminado. Esse não era o foco inicial de sua missão, mas ele também apurou fatos relacionados à escuta.

Seu objetivo na superintendência era apurar boatos de que ocorriam vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato.

Sua atuação provocou insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.

Nesse período, Fanton obteve novo depoimento do agente Dalmey Werlang, um dos que falou à CPI, no qual ele mudou a versão sobre a escuta e apontou ilegalidade.

O delegado Fanton escreveu: "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas".

Em outro trecho, Fanton conta que foi informado pelo delegado Igor de que a PF de São Paulo não havia prorrogado sua permanência em Curitiba e, quando entrou em contato com SP, responderam-lhe que sequer houve pedido de renovação da missão.

A Folha pediu para ouvir o delegado Igor por meio da PF em Curitiba. O órgão respondeu que não iria comentar o caso. A PF em Brasília também não comentou.

26/05/2013

História de uma farsa

Filed under: Ação 470,Golpismo,Joaquim Barbosa,STF — Gilmar Crestani @ 10:59 am
Tags:
Mensalão: a história de uma farsa (prefácio)

11/05/2013 – 3:25 pm

Terminado o ruflar histérico de tambores que testemunhamos em 2012, num julgamento realizado em paralelo a um processo eleitoral, podemos analisar o processo do mensalão com serenidade. (post livre)

Acusações contra Pizzolato lembram Dreyfus e Kafka

12/05/2013 – 4:48 am

A história de Pizzolato lembra a saga do tenente francês Albert Dreyfus, pintada com tintas kafkianas.

O caso Visanet

13/05/2013 – 5:37 pm

Trazer o questionamento sobre a lisura no julgamento do mensalão para esta grande ágora pública, a internet, nos permite provocar um debate instantâneo, que nos ajuda a desenvolver nosso trabalho. Os dois primeiros textos já publicados geraram algumas reações negativas curiosas.

 

As bombas lá fora

15/05/2013 – 9:23 am

Em algum momento lá trás, eu mencionei o “mínimo distanciamento histórico” em relação aos fatos que produziram o escândalo do mensalão. Preciso agora enfatizar o termo “mínimo”, ou mesmo me contradizer. Não há distanciamento histórico. As bombas ainda explodem lá fora.

 

Contrato da DNA com Banco do Brasil é de 1994

15/05/2013 – 2:26 pm

A DNA Propaganda ganhou contrato com o BB, pela primeira vez, em 1994.

 

Tirem as crianças da sala

16/05/2013 – 5:20 am

A história de uma farsa – Capítulo 4
“A compra de apoio político”.
Na verdade, o famigerado mensalão correspondeu a duas necessidades de caixa. A primeira foram as dívidas da campanha de 2002. A segunda, a necessidade …

 

As bombas aqui dentro

18/05/2013 – 2:40 pm

Vamos esclarecer algumas coisas sobre o texto anterior. Tragam as crianças de volta para sala; eu errei ao pedir que elas saíssem. Elas têm que aprender desde cedo algumas lições de vida.

 

A História não anda de avião

25/05/2013 – 4:10 pm

A história de uma farsa – Capítulo 6
Homenagem a um jornalista
Outrora se falava que “ainda existem juízes em Berlim”, referindo-se aos derradeiros magistrados que resistiram à sanha nazista e defenderam princípios constitucionais numa Alemanha mergulhada …O Cafezinho | Categoria Arquivo | HIstoriadeumafarsa

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