Ficha Corrida

09/10/2014

Qual a diferença entre Dilma e Aécio?

Filed under: Aécio Neves,Dilma,Economia,George Soros,Kenneth Maxwell — Gilmar Crestani @ 8:58 am
Tags: , ,

Dilma Fome_nComo diz o brasilianista (especialistas de fora incumbidos de recrutar entreguistas de dentro), “quanto mais os mercados torcerem por Aécio, mais automática será a vitória de Dilma”. O que isto significa? Isto explica a diferença entre os dois projetos: Dilma tem seu programa centrado no ser humano, onde o emprego é parte importante, pois, com isso mantém a dignidade das famílias.

Aécio é o representante do “mercado”.

Mas o que são os mercados? São algumas pessoas que trabalham com especulação financeira, como o multimilionário George Soros, com quem Armínio Fraga trabalhou em Nova York. Na Argentina chamam de “fundos abutres”.

A concepção econômica que subjaz ao ideário da direita vê no empregador um benemérito, que atua como mecenas. Vê o mundo a partir da visão do capital. Resumindo, entendem que onde abunda dinheiro, migalhas sempre vão cair da mesa favorecendo cada um à medida dos seus “méritos”. Não é por outra razão que a primeira proposta de Aécio é o arrocho nas contas pública. Significa o seguinte, redução do papel do Estado, deixando o dinheiro público nas mãos dos empresários, que, nesta visão, são os que sabem usar dinheiro. Eike Batista é um exemplo do que pode acontecer com o dinheiro público nas mãos dos empresários. Quando dá lucro, fatura e goza. Quando dá prejuízo, o Estado cobre e os trabalhadores perdem emprego. Os fundos abutres correram o risco, ganharam muito dinheiro mas quebraram a Argentina. Quando a Argentina quebrou, os fundos não admitiram o prejuízo. Além do lucro auferido durante as gestões de Carlos Menem, querem que a Argentina também pague pelo prejuízo. São os tais de investimentos de risco… sem risco.

Resumindo, em palavras bem claras: um projeto (Dilma) centra suas ações na melhoria coletiva, de todos os cidadãos; no outro (Aécio), a melhoria dos cidadãos dependeria da boa saúde dos grandes grupos econômicos. Para a direita, priorizar o coletivo é coisa de comunista; para a esquerda, priorizar quem já dispõe de recursos, é elitismo. Para a esquerda a sociedade só melhora se houver condições de vida digna à grande maioria; para a direita, a sociedade melhora priorizando os melhores: os que já tem, merecem mais. É a tal da meritocracia… Neste sentido, a direita não vê mérito em auxiliar famílias em condições sub-humanas (para a direita, Bolsa Família é Bolsa Esmola). Se estas famílias se encontram nestas condições, a direita pensa que isso se deve exclusivamente a delas e por isso não merecem ajuda.

Há uma velha máxima do direito que a direita adora: dar a cada um o que é seu. Vem do Império Romano, “a César o que é de César”. Parece lógico, mas é uma lógica que diz exatamente isso: aos ricos, a riqueza; aos pobres, a pobreza!

KENNETH MAXWELL

Professor Garcia

Os mercados já se decidiram quanto ao segundo turno. A Bolsa de Valores de São Paulo sobe quando Dilma cai, e cai quando Dilma sobe. Há algum tempo "os mercados" querem "qualquer um que não Dilma". Queixam-se das políticas "intervencionistas". E o Brasil sob Dilma tem um relacionamento agitado com o mundo, envenenado pelas revelações de Edward Snowden de que a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA grampeava o celular da presidente –o que a levou a cancelar uma visita "de Estado".

A política externa de Dilma cabe em larga medida ao professor Marco Aurélio Garcia. Oponente radical do regime militar, foi um dos fundadores do PT, coordenou as campanhas de Lula (1994, 1998, 2006) e foi um dos organizadores do "Fórum de São Paulo", uma reunião de movimentos esquerdistas da América Latina e Caribe.

O governo Dilma não criticou a incursão russa na Ucrânia e a anexação da Crimeia. A busca de acordos com os países do grupo Brics também veio à custa do silêncio quanto a questões essenciais de política externa.

Aécio, por outro lado, é encarado como "favorável ao livre mercado". Seu assessor econômico é Armínio Fraga, que deve se tornar ministro da Fazenda caso Aécio seja eleito. Fraga tem doutorado pela Universidade de Princeton e trabalhou em Nova York como administrador de fundos para George Soros.

À frente do Banco Central, Fraga receberia crédito por adotar uma taxa de câmbio flutuante e o modelo de metas inflacionárias. Ele fundou a Gávea Investimentos, companhia de administração de ativos adquirida em 2010 pela Highbridge Capital Management, de Nova York, subsidiária do banco JP Morgan. Seu plano de política econômica ficou claro em entrevista ao "Wall Street Journal", em 2013, em que criticou a manipulação dos preços da energia e dos combustíveis, advogou retorno à ortodoxia econômica, liberalização do investimento em infraestrutura, reforma da Petrobras e a redução do papel dos bancos do governo.

O coordenador para assuntos internacionais é Rubens Barbosa, antigo embaixador brasileiro em Washington (1999-2004) e Londres (1994-1999). Caso Aécio seja eleito, ele deve virar ministro do Exterior. Suas opiniões refletem às de muita gente nos altos escalões da política externa, que se preocupam com a falta de críticas à Venezuela, Cuba e Argentina. Barbosa é diretor do Albright Stonebridge Group e do conselho de comércio externo da Fiesp.

A divisão entre Dilma (e Marco Aurélio Garcia) e Aécio (e Fraga e Barbosa) não poderia ser mais aguçada. Fica claro quem EUA e Europa gostariam de ver vitorioso –assim como quem Rússia, Venezuela, Argentina e Cuba prefeririam. Não se sabe se isso influenciará os eleitores. A considerar as lições da história, quanto mais os mercados torcerem por Aécio, mais automática será a vitória de Dilma.

KENNETH MAXWELL escreve às quintas-feiras nesta coluna.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

21/01/2014

Muere Claudio Abbado: Il divino Claudio

Filed under: Claudio Abbado,Cultura,Música — Gilmar Crestani @ 9:29 am
Tags:
réquiem por un gigante de la batuta

Claudio Abbado dirige a la Orquesta del Festival de Lucerna, en 2010. / p.f.

Il divino Claudio

Luis Gago

Abbado nunca abandonó su izquierdismo, ni en lo personal ni en lo profesional. Renegaba de la palabra "maestro"

Il divino Claudio

Abbado supo imprimir una revolución tranquila en la Filarmónica de Berlín cuando recogió el testigo, por voluntad de los músicos, de Herbert von Karajan

Luis Gago 21 ENE 2014 – 00:27 CET7

ampliar foto

Claudio Abbado en una imagen de juventud. / Jeremy Fletcher (Redferns)

Así llamaron sus contemporáneos al compositor Claudio Monteverdi, y es imposible no rememorarlo ahora que acaba de dejarnos un compatriota que se empeñaba —y no era mera pose— en que no se dirigieran a él con el casi siempre huero, previsible e hinchado “Maestro”, o “Maestro Abbado”, sino valiéndose simplemente de su nombre de pila, eliminando así barreras, especialmente con quienes más le interesaba acortar las distancias: con los músicos que trabajaban junto a él. Nunca abandonó su izquierdismo, que él supo practicar tanto en su vida privada como a lo largo de toda su larga carrera profesional, ya fuera dando conciertos en fábricas para obreros, involucrándose activamente en el desarrollo del Sistema de orquestas infantiles y juveniles en Venezuela, abriendo caminos, aunando voluntades y brindando posibilidades a los talentos instrumentales más prometedores en la Joven Orquesta Gustav Mahler o formando parte de colectivos con los que trabajaba como uno más, lejos de los divismos o las maneras dictatoriales tan habituales en su profesión.

más información

Supo imprimir una revolución tranquila en la Filarmónica de Berlín cuando recogió el testigo, por voluntad de los músicos, de Herbert von Karajan, que la había controlado con mano de hierro durante cuatro décadas. Abbado amplió las miras de su repertorio, se ganó la admiración sin fisuras de la orquesta y se convirtió en un emblema del nuevo Berlín libre, vital y unificado justo después de la caída del Muro. Cuando su salud empezó a padecer los constantes embates del cáncer que ha acabado con él, restringió sus apariciones al mínimo —aunque siempre se mantuvo fiel a sus citas con Berlín y sus Filarmónicos— y concentró gran parte de sus esfuerzos en los conciertos que daba al final del verano con la Orquesta del Festival de Lucerna, integrada por primeros atriles de las mejores orquestas y los mejores grupos de cámara europeos. Sacrificando vacaciones y renunciando a sus propias actuaciones como solistas, peregrinaban hasta allí por el solo placer de hacer música no tanto bajo su dirección como a su lado. En sus últimas actuaciones conjuntas en España, en otoño de 2010, tocaron la Novena Sinfonía de Gustav Mahler: ahora recordada, no cabe imaginar una despedida más adecuada. Entonces resultaba difícil discernir qué emocionaba más, si la entrega y la devoción incondicionales mostradas por los músicos o las cualidades intrínsecas de la visión de Abbado, que compendiaban lo mejor de su trayectoria.

 

Claudio Abbado. / sciammarella

Otro tanto sucedía con otra de sus criaturas más queridas, y a la que dedicó muchas de sus últimas energías en estos años de incansable lucha con la enfermedad: la Orchestra Mozart de Bolonia. Bologna la Rossa era la ciudad en que vivía y la que ha visto morir a un viejo comunista como él. Con ella buceó en el repertorio que no podía afrontar con otras orquestas (Bach, Pergolesi) o abordó los autores que sí dirigía a grandes formaciones (Mozart, Beethoven, Schumann), pero que aquí se permitía verter en un formato casi camerístico y con criterios interpretativos historicistas. Fue en este ámbito donde a menudo resulta difícil reconocer la contundencia rítmica y dinámica del italiano durante sus etapas profesionales en Milán, Londres, Chicago o incluso los primeros años berlineses. El último Abbado se permitió ciertas veleidades esteticistas, recreándose —a veces quizás en exceso— en sonoridades cálidas, suaves, casi evanescentes, nacidas quién sabe si a modo de bálsamo para aliviar sus padecimientos físicos. Pero el viejo león no estaba dormido, ni mucho menos: sus rugidos acaban recordándonos, antes o después, al director efervescente y voraz de su juventud y primera madurez. Y lo que se mantuvo siempre incólume fue su pasión por hacer música, visible, palpable casi, en las fotografías del director, que nos obsequiaba con un rosario de gestos faciales y corporales irrepetibles, imposibles de simular, un imán que atraía todas las miradas y que obraba milagros entre sus músicos. Claudio Abbado disfrutaba enormemente con lo que hacía no por hallarse en lo alto de su privilegiada torre de marfil, sino por hacerlo en comunión con sus músicos —sus iguales— y con sus oyentes —sus cómplices—: pocas veces se ha visto un director menos endiosado que él.

Las cancelaciones de los últimos meses hacían presagiar lo peor y el pasado día 10 la Orchestra Mozart de Bolonia hacía público un comunicado en el que informaba de la suspensión temporal de sus actividades a partir del día siguiente. La crisis económica y la última batalla librada por su director con su enfermedad se cebaban también con ella. Es pronto aún para hacer balance y el tiempo decantará sin duda los logros de Abbado, convertido —con su renuencia— en un mito viviente, casi un dios, durante sus dos últimas décadas de vida. Sus ensayos nos muestran, en cambio, a un director mucho más instructivo que prescriptivo, mucho menos proclive a dar órdenes que a animar a sus músicos a escucharse unos a otros. Sobrevivirán la criba del tiempo sus grandes grabaciones sinfónicas y operísticas, algunas inigualadas, y se analizará su talante democratizador, que siempre supo hacer compatible con su condición de uno de los directores más carismáticos del siglo XX. Fue un hombre sentimental, que vivió intensamente su privacidad, por lo que no está de más concluir con las palabras que Gabriele D’Annunzio dedicó al “divino Claudio Monteverdi” en su novela autobiográfica Il fuoco, tan adecuadas también ahora para este otro Claudio que acaba de dejarnos: “¡He aquí un alma heroica, de pura esencia italiana! […]Llevó a cabo su obra en medio de la tempestad, amando, sufriendo, combatiendo, sólo con su fe, con su pasión y con su genio”.

Muere Claudio Abbado: Il divino Claudio | Cultura | EL PAÍS

07/09/2013

Mais médicos, menos hipocrisia

Filed under: Mais Médicos — Gilmar Crestani @ 9:34 am
Tags: , ,

Veja-se onde mora a hipocrisia: “Hospitais para classe alta investem R$ 1,2 bi no Rio”´. São os mesmos que criaram a CPMF para FHC mas foram contra quando chegou a vez de Lula e Dilma. Além de retirarem recursos para a saúde, o fim da CPMF significou também o único imposto que muito profissional liberal pagava. E não só. As remessas internacionais de empresas do tipo Telefônica, HSBC, Santander drenam do Brasil para sustentar as matrizes sem pagar um puto centavo. A CPMPF tinha sido o imposto mais justo até o hoje cobrado, já que alcançava o traficante, o banqueiro, o profissional liberal, o sonegador, puteiros ricos e pobres, empresas de comunicação e barbearias.

ANDRÉ SINGER, na Folha de 07/09/2012

Esquerda 1 vs. Direita 0

No fla-flu aberto com as demonstrações de junho, a esquerda ganhou a primeira partida. Não me refiro à redução no preço das passagens, pois esta foi concedida no susto, sob o impacto de protestos que mobilizaram o espectro ideológico inteiro. A vitória "gauche" se deu no campo da medicina.

Provavelmente orientado por pesquisas, o governo percebeu que a saúde unificava os jovens das passeatas à insatisfação popular expressa na queda de apoio aos governantes. Resolveu, então, desengavetar o Mais Médicos, apresentando-o como resposta à voz das ruas. Embora não se dirigisse às grandes cidades, onde os movimentos foram mais fortes, o programa tinha a sensibilidade social necessária para o momento.

Movida por um sentimento de força conjuntural, talvez pela presença massiva de bandeiras brasileiras e cartazes contra a corrupção nas avenidas, a direita encampou o corporativismo de uniforme branco, estimulando as associações de classe a uma oposição frontal ao projeto do Executivo. Engrossadas ainda pela irritação da classe média a tudo que venha do PT, as primeiras reações ao plano de trazer estrangeiros foram tão veementes que pareciam condenar a iniciativa a não sair do papel.

O erro da direita foi não ter percebido que a força da proposta estava na sua fraqueza. Com efeito, o Mais Médicos não vai reverter as graves deficiências vigentes nas extensas periferias metropolitanas. Para tanto, é provável que só uma reforma tributária, profunda o suficiente para gerar recursos de monta, fosse capaz de realizar o preceito constitucional de um verdadeiro sistema único e público de saúde.

Mas, justamente por se dirigir a comunidades afastadas –onde, aliás, está hoje a base eleitoral do lulismo– nas quais não há atendimento algum e os profissionais brasileiros não querem ir, a proposta tem legitimidade inquestionável. Em poucas semanas, as corporações ficaram isoladas, sendo obrigadas a recuar para um obsequioso silêncio. Enquanto isso, a aprovação governamental voltava a subir.

Para coroar, houve o condimento simbólico. Embora duramente criticada pelos setores democráticos da esquerda, Cuba ainda mora no coração de boa parte dos que sonham com uma sociedade igualitária. O despojamento e a disposição dos médicos cubanos que aqui desembarcaram, alvos de preconceitos absurdos, deu um quê de superioridade moral ao time vermelho.

Contudo, atenção: as batalhas decisivas se darão no terreno da política econômica, no qual, cumpre ressaltar, nada indica que o resultado, qualquer que seja, venha a ser obtido de modo tão ameno. O campeonato prenuncia-se longo.

ANDRÉ SINGER escreve aos sábados nesta coluna.

avsinger@usp.br

29/03/2013

América Latina virou pesadelo conservador

Filed under: América Latina — Gilmar Crestani @ 7:55 pm
Tags:

À direita latino-americana sobrou o Papa Francisco e sua opção preferencial pelos ditadores e comparsas no grupos mafiomidiáticos.

La izquierda se afianza en Sudamérica

La opción política, desde su vertiente moderada a la radical, avanza en ocho de los 10 grandes países de la región y en algunos ni siquiera tiene un rival de peso

Alejandro Rebossio Buenos Aires 27 MAR 2013 – 20:24 CET

De izquierda a derecha, Cristina Fernández, Nicolás Maduro, José Mujica y Evo Morales ante el féretro de Hugo Chávez, el 6 de marzo en Caracas. / AP

Resulta equivocado observar a Latinoamérica como un conjunto homogéneo. Algunos partidos hegemónicos vuelven al poder, como el Revolucionario Institucional (PRI) en México el año pasado o como lo intentará el Colorado en Paraguay el 21 de abril próximo. Otros expresidentes quieren regresar, como la chilena Michelle Bachelet o el uruguayo Tabaré Vázquez, ambos socialistas. Muchos jefes de Estado buscaron su reelección y la lograron, como el fallecido Hugo Chávez en Venezuela en 2012 o Rafael Correa en Ecuador el mes pasado.

Sin embargo, algunos analistas observan tendencias comunes, como la del avance de la izquierda. “Estamos en una etapa excepcional en América Latina: hay gobiernos de más larga duración, con presidentes que terminan su periodo con alta popularidad y no tienen que huir en helicóptero de la casa de Gobierno”, opina el director de la carrera de Relaciones Internacionales de la argentina Universidad de Belgrano, Julio Burdman. El politólogo también señala que “en términos históricos, las izquierdas latinoamericanas —pues no hay una solo, sino que van desde el chavismo hasta la socialdemocracia—, están atravesando un buen momento y tienen perspectivas de continuidad”. Burdman aclara que en este sentido Sudamérica cada vez se parece menos a México y Centroamérica.

ampliar foto

Fuente: elaboración propia. / EL PAÍS

“Tras el regreso de la democracia a la región, en los ochenta, había rechazo a las reelecciones y ahora sucede lo contrario”, observa el director para América Latina de la ONG International IDEA, Daniel Zovatto. “Todos los que la buscaron ganaron, salvo Daniel Ortega en Nicaragua en 1990 e Hipólito Mejía en República Dominicana en 2002. Muchos presidentes cambiaron las constituciones para incorporar la reelección. Y han ganado las elecciones, con mucha comodidad, en primera vuelta y con mayoría en el Congreso”, añade Zovatto, que advierte sobre la falta de renovación de liderazgos y sobre el impacto en la política de una eventual desaceleración del alto crecimiento económico de la región, sobre todo de Sudamérica.

La izquierda bolivariana está logrando conservarse en el poder. Después del 54% de Chávez en octubre pasado, este año comenzó con el 57% de sufragios a favor de Correa. El calendario electoral latinoamericano continuará el 14 de abril con la contienda entre el sucesor interino del presidente venezolano, Nicolás Maduro, y el opositor Henrique Capriles. Algunas encuestas indican que Maduro tiene el 48% de la intención de voto, frente al 33% de Capriles, que ha optado por abrazar el centroizquierda inspirado en el expresidente brasileño Lula da Silva.

En diciembre de 2014 se celebrarán comicios presidenciales en Bolivia y se espera que Evo Morales vuelva a presentarse por un tercer mandato. La Constitución boliviana de 2009 prohíbe una segunda reelección, pero los seguidores de Morales argumentan que el presidente había sido elegido por primera vez, en 2006, bajo la anterior Carta Magna. La oposición rechaza este planteamiento, pero será la justicia la que determine su constitucionalidad.

Donde la izquierda socialdemócrata ha perdido un Gobierno es en Paraguay, después de la polémica destitución en 2012 del entonces presidente Fernando Lugo, el exobispo que había acabado en 2008 con 61 años del Partido Colorado en el poder. Para las próximas elecciones las encuestas marcan que los colorados pueden regresar al Gobierno, como lo hizo el PRI en México después de 71 años de hegemonía interrumpidos por otros 12 del conservador Partido Acción Nacional (PAN). El colorado Horacio Cartes cuenta con el 30% de la intención de voto en ciertos sondeos, frente al 22% del liberal Efraín Alegre, correligionario del actual presidente Federico Franco. La izquierda se encuentra dividida entre el periodista televisivo Mario Ferreira, que perdió el apoyo de Lugo, y el candidato del exobispo, Aníbal Carrillo, con el 19% y el 7%, respectivamente. Lugo, a quien la Constitución le prohíbe postularse a presidente, irá por un escaño en el Senado. Las elecciones normalizarán la situación institucional de Paraguay, que el año pasado fue suspendido como miembro de Mercosur y de la Unión de Naciones Sudamericanas (UNASUR) por lo que se consideró un golpe de Estado parlamentario gestado por colorados y liberales.

En Chile, Bachelet, que presidió el país entre 2006 y 2010, acaba de regresar a su país y tiene altas probabilidades de liderar el regreso al poder del centroizquierda, que gobernó durante 20 años hasta que la derecha de Sebastián Piñera la desplazó. Las elecciones se celebrarán el 17 de noviembre. Otro expresidente que vuelve es Vázquez, que gobernó Uruguay entre 2005 y 2010. Vázquez admitió que será candidato en octubre de 2014 si lo apoyan los dos sectores del Frente Amplio, el del presidente uruguayo, José Mujica, y el de su vicepresidente, Danilo Astori, que representan al ala izquierda y a la centrista.

Pero antes, a finales de este año, habrá elecciones legislativas en Argentina. Estos comicios resultan clave para ver si el kirchnerismo, que en la actualidad tiene mayoría en el Congreso, amplía su control a los dos tercios de los legisladores necesarios para reformar la Constitución y abolir la prohibición de que Cristina Fernández busque una segunda reelección en 2015. La jefa de Estado dijo el pasado 1 de marzo que no habrá reforma constitucional, pero ministros y gobernadores de provincia la alientan. Burdman cree en la palabra de Fernández y considera que sus seguidores en realidad buscan que no se anticipe la pelea por la sucesión, sobre todo ante las intenciones explícitas del gobernador de la provincia de Buenos Aires, Daniel Scioli, de sucederla siempre y cuando ella no se postule. Burdman considera que en las elecciones el peronismo decidirá si el próximo candidato presidencial será kirchnerista, o sea, más volcado a la izquierda, o algún referente de centro o derecha, como Scioli, que por ahora es fiel a Fernández. El Frente Amplio Progresista (FAP), del socialista Hermes Binner, deberá pelear en estos comicios por mostrarse como principal fuerza de oposición frente a la conservadora Propuesta Republicana (PRO), de Mauricio Macri, y al peronismo antikirchnerista.

En 2014 también habrá elecciones presidenciales en Brasil. En el gigante sudamericano se prevé que el Partido de los Trabajadores (PT) busque la reelección de Dilma Rousseff, frente a un Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB) que aún carece de un líder claro.

La izquierda se afianza en Sudamérica | Internacional | EL PAÍS

24/02/2011

A revolução árabe e a esquerda latino-americana

Filed under: Ditadura,Tio Sam — Gilmar Crestani @ 11:00 am
Tags: , ,

 

La revolución árabe y la izquierda latinoamericana

JOAQUÍN VILLALOBOS 22/02/2011

En los últimos 50 años, buena parte de la izquierda latinoamericana definió su identidad bajo el paradigma de la revolución social que estableció el modelo cubano, con salud y educación como sus grandes ejes de transformación. La democracia no fue considerada revolucionaria, sino "burguesa". Las derechas y sus dictaduras tampoco tuvieron como paradigma a la democracia, sino a la modernidad mediante el desarrollo económico. Ambas corrientes consideraron que si atendían las necesidades sociales o el progreso económico, las libertades democráticas no tenían importancia. Había en Latinoamérica solo un autoritarismo de izquierda en Cuba, el resto eran dictaduras de derecha. En la primera preferían expulsar a los opositores y en las segundas asesinarlos. El resultado, en ambos casos, fue pobreza sin libertades e inestabilidad durante décadas, con sociedades en conflicto permanente.

      Resolver la exclusión social a costa de la exclusión política conduce a conflictos permanentes

      Estados Unidos despreció igualmente a la democracia para Latinoamérica, la "alianza para el progreso" puso énfasis en el desarrollo económico y no en las libertades. Con el anticomunismo como política, realizó intervenciones, aisló a Cuba y respaldó dictadores, golpes de Estado, fraudes electorales y matanzas. Esta situación comenzó a cambiar con la política de derechos humanos del Gobierno de James Carter, que fue determinante en la caída del dictador Anastasio Somoza de Nicaragua en 1979. La posición de Carter fue visionaria en plantear los derechos humanos y la inclusión de la izquierda. Sin embargo, la reacción conservadora estadounidense trajo con la administración Reagan el conflicto más cruento que haya vivido el continente. Así, en Centroamérica, durante los 80, cientos de miles murieron en una guerra que, teniendo raíces propias, se interpretó como un apéndice de la guerra fría.

      Luego de múltiples luchas populares, los derechos humanos y la democracia comenzaron a convertirse en los valores hegemónicos de la política y en los factores de legitimación de los gobiernos. La izquierda llegó al poder y comenzó la alternancia. La transición comenzó hace aproximadamente 30 años a partir de cambios democráticos ocurridos en diferentes países. Este proceso a pesar de sus imperfecciones, ha permitido que el continente esté viviendo un prolongado período de estabilidad política que apunta a consolidarse.

      La caída del muro de Berlín, con la reacción en cadena que produjo en toda Europa del Este, fue una revolución anunciada. Lo que está ocurriendo en el mundo árabe no lo predijo nadie. Antes de Túnez y Egipto dominaba la idea de que la democracia era un valor occidental, culturalmente incompatible con la cultura árabe. Sin embargo, la movilización revolucionaria en los países árabes demuestra que el desarrollo de clases educadas, comunicadas e informadas es incompatible con el autoritarismo. Este logra espacio en sociedades con gran retraso político, económico y social. Detrás de cada crisis terminal de un régimen autoritario hay un conflicto de representación y participación en el poder de nuevos grupos sociales. La democracia está demostrando ser un valor cada vez más universal en la medida que el progreso económico transforma la estructura de clases de los países.

      En el momento en que los ciudadanos alcanzan un mayor nivel de educación, la crítica, el disenso y la diversidad de pensamiento se multiplican inevitablemente. Es imposible que todo mundo piense de la misma manera y las formas de pensar de las personas tienden a modificarse con el tiempo y con los cambios de condiciones. No pueden todos ser de derecha o de izquierda, creer en Dios o tener el mismo Dios, eso es absurdo. Cuando el número de ciudadanos con conciencia crítica aumenta sustancialmente se debilita la posibilidad de gobernar a partir de la superstición, la religión, el caudillismo, las dinastías familiares y las verdades únicas del dogmatismo político. La vieja alianza Iglesia, militares y terratenientes, que sostuvo la mayoría de dictaduras del continente, se acabó con el crecimiento de las clases medias y el surgimiento de nuevos grupos de poder económico.

      La democracia y los derechos humanos no son solo un asunto ético o ideológico, son una tecnología de gobierno que permite mantener cohesionada a la sociedad en medio de las diferencias y la natural diversidad que la compone. Esto es posible cuando hay clases sociales más educadas que entienden que la tolerancia entre contrarios es fundamental para la convivencia pacifica. Pero lo más importante es que ninguna sociedad polarizada en extremo y con divisiones profundas entre sus habitantes es viable ni tiene posibilidades de desarrollo. Por ello, la exclusión social que deriva en exclusión política es un asunto vital de resolver. América Latina no era viable sin la inclusión de las izquierdas, así como el mundo árabe no lo será sin la tolerancia hacia los islamistas hasta lograr su moderación.

      Cuando la sociedad se mantiene cohesionada puede utilizar todas sus capacidades y esto da lugar a una relación directa entre democracia y desarrollo. El empobrecimiento social, moral, intelectual, institucional y económico de Cuba tras 50 años de revolución, contrasta con el desarrollo social, educativo, económico e institucional de Costa Rica, Chile y Uruguay; los tres países con mayor vigencia y cultura democrática del continente. Algo igual ocurrió entre el fracaso de la Europa Oriental dominada por los comunistas y el exitoso desarrollo de la Europa Occidental bajo la influencia de la izquierda socialdemócrata. La actual situación de gran violencia, profunda crisis social, extrema pobreza y riesgo de ser estados fallidos de Haití, Guatemala, El Salvador y Honduras son el resultado de haber vivido las dictaduras más represivas y prolongadas del continente. Los riesgos autoritarios y la extrema polarización que viven Bolivia, Venezuela y Ecuador han resultado de haber excluido social y políticamente a una parte considerable de su población.

      Después de medio siglo de revolución cubana, la democracia ha demostrado ser más revolucionaria, más capaz de resolver la pobreza y más eficaz en lograr la participación ciudadana a través del voto y las organizaciones de la sociedad civil. En democracia si divides a tu país perderás. Resolver la exclusión social a costa de la exclusión política conduce a conflictos permanentes y a la pérdida de capacidades vitales para el desarrollo. Cuba ha perdido miles de científicos, escritores, artistas y emprendedores, una gran parte de ellos de izquierda y eso mismo está ocurriendo en Venezuela. La sangría intelectual cubana ha sido tal, que no se puede separar el exitoso desarrollo de Florida del exilio cubano.

      Es imposible que un pensamiento único derive en progreso. La clave del desarrollo está en la interacción dialéctica entre diversidad, diferencias, pesos, contrapesos, alternancias, aciertos y errores. Las libertades, las leyes y las instituciones son más importantes para los pobres que el paternalismo autoritario. No querer dejar los gobiernos, envejecer en el poder y heredarle a parientes el gobierno no es revolucionario. La izquierda latinoamericana necesita abandonar el mito cubano para asumir de una vez por todas a la democracia como su identidad. La dictadura cubana y las pretensiones autoritarias de Chávez son los últimos obstáculos a la madurez política del continente y a la continuación delavance de la misma izquierda. No hay régimen autoritario eterno, Castro y Chávez no permanecerán, como no permanecieron las dictaduras centroamericanas, las sudamericanas y ahora las árabes, no importa si son religiosas o liberales, de izquierda o de derecha, los pueblos siempre terminan hartos y las derrumban.

      Joaquín Villalobos fue guerrillero salvadoreño y es consultor para la resolución de conflictos internacionales.

      La revolución árabe y la izquierda latinoamericana · ELPAÍS.com

      27/01/2010

      Os dois pedaços de um mesmo pão

      À Esquerda, Solidariedade!

      Solidariedade

      Solidariedade

      26/01/2010 Por Mauro Santayana

      Entre outras vozes que se levantaram, no Brasil, contra a nossa solidariedade para com o povo do Haiti, destacou-se a do senador Epitácio Cafeteira, do Maranhão. Sua excelência pertence às oligarquias daquele estado e, desde 1962, tem sido eleito pelo seu povo, um dos mais pobres do país. Homem rico, conforme a relação de seus bens divulgada pelo Senado – muitos deles imóveis valiosíssimos – Cafeteira dispõe de dois aviões e automóveis importados. No Senado, ao negar ao governo autorização para o envio de mais tropas brasileiras a Porto Príncipe, declarou comovente solidariedade com o povo brasileiro. Para ele, é necessário cuidar dos brasileiros, e não dos estrangeiros. E foi além: atribuiu à imprensa brasileira o destaque que se dá aos mortos do Haiti, em detrimento das vítimas nacionais das enchentes.

      Nós poderíamos cobrar do senador solidariedade para com o seu povo mais próximo, o do Maranhão – como governador que foi do estado, e como parlamentar que o vem representando há quase cinco décadas. As mulheres quebradeiras de coco, os pescadores, os sertanejos e os caboclos maranhenses, castigados secularmente pela miséria, massacrados pelo latifúndio e, eventualmente, pelas cheias, estão esperando pela compaixão do senador. Cafeteira é um dos donos do Maranhão. Se houvesse nascido no Haiti, naturalmente pertenceria à elite mulata daquele pequeno país, e, morando na parte mais bem edificada de Porto Príncipe, não estaria necessitando da solidariedade dos outros. Estaria preocupado com seus aviões e seus automóveis e, provavelmente, com suas lanchas.

      As seções de cartas dos jornais e alguns blogs da internet mostram que parcelas alienadas da classe média tornaram-se, repentinamente, também sensibilizadas com as enchentes e desabamentos em nosso país, e acusam o governo de se dedicar ao Haiti. Trata-se de um desvio singular da ação política. Animados pela hipocrisia, esses humanistas de última hora se esquecem de que, tanto como no Haiti, é a miséria que faz as nossas tragédias. É a falta de trabalho, de escolas, de saúde, de planejamento urbano, de reforma agrária, enfim, da dignidade que vem sendo negada aos pobres, desde que aqui chegaram os fidalgos ibéricos. Aqui – e na Ilha La Española, onde se encontra o Haiti. O subdesenvolvimento, causa de toda a miséria, não é maldição mas resultado de deliberado projeto de desigualdade. Quanto maior a miséria em torno, mais ricos se fazem alguns. Por isso impedem a reforma agrária e impedem a educação dos pobres. Sua filosofia é a de que só têm direito aos benefícios da civilização os que puderem pagar por eles.

      Eles não sabem que uma das poucas alegrias das pessoas pobres é a do exercício da solidariedade. Não conhecem a felicidade dos trabalhadores que se organizam em mutirão a fim de reconstruir o barraco que desabou, ou de construir a moradia de dois cômodos para uma viúva e seus filhos. Os haitianos que perderam suas casas e seus familiares são seres humanos, exatamente iguais aos nossos pobres, que se veem nos olhos solidários dos soldados e dos voluntários civis brasileiros no Haiti.

      O presidente Lula pode desagradar a muitas pessoas, por ter saltado etapas em sua realização pessoal. Ele deixou o chão da fábrica para liderar seus companheiros de classe e se tornou dirigente político e presidente da República. É um pecado imperdoável: não enfrentou o vestibular, não teve que cavar empregos seguros ou casamentos de conveniência para se tornar vitorioso: enfim, não serve de modelo para a formação de uma juventude alienada e consumista, instrumento para a segurança de parcelas das elites. É provável que, no caso do Haiti, o presidente reaja como o menino que enfrentou as cheias na periferia de São Paulo e conhece de perto a solidariedade dos pobres.

      O Brasil, como um todo, não sendo ainda um país rico, age como seus pobres. Não há nenhum mérito em dar o que nos sobra. O mérito está em repartir o que temos e do que necessitamos. Poeta mais conhecido em Minas, Djalma Andrade resumiu este sentimento ao pedir a Deus que nunca o deixasse comer sozinho o pão que pudesse partir em dois pedaços.

      À Direta, Venalidade!

      Você é de direita? Faça o teste
      Por Juremir Machado da Silva

      Venalidade

      Venalidade


      É sabido que para a direita não há mais esquerda e direita, salvo quando a direita quer bater na esquerda e precisa chamá-la pelo nome para dar nome bois. Todo mundo sabe e eu tenho repetido isso aqui que a ideia de que a divisão direta/esquerda deixou de ser pertinente é uma ideia de direita. Houve tempo em que ser de direita era antiquado. A esquerda ganhava a guerra simbólica. Isso mudou. Nos últimos anos, a direita adotou estratégias publicitárias (a publicidade é quase sempre de direita) e passou a se apresentar como moderna. Faz parte desse jogo chamar a esquerda de anacrônica, velha, ultrapassada, superada, mofada, etc. A esquerda ridicularizava a direita pelo humor. Agora, a direita insulta e menospreza a esquerda com sua ironia pesada.
      Façam o teste:
      É contra a legalização do aborto?
      É contra o casamento de homossexuais?
      Acha que o aquecimento global é uma bobagem?
      É contra o bolsa-família?
      É contra a integralidade do Plano Nacional de Direitos Humanos?
      Acha que os governos devem ajudar os produtores ricos e largar no mundo o pobrerio?
      Defende pagar menos impostos e obter mais subsídios?
      Acha que Israel sempre tem razão contra os palestinos?
      É contra política de cotas em sociedades de desigualdade flagrante e reproduzidas pelos mecanismos de educação?
      É a favor do Fórum da Liberdade e contra o Fórum Social Mundial?
      Acha que a repressão é o único caminho para resolver os problemas de violência urbana?
      Chega. É suficiente.
      Quem der respostas positivas a 80% dessas perguntas é de direita.
      É direito de qualquer um ser de direita. Não é preciso ter vergonha.
      Quer dizer, é um tanto vergonhoso ser contra todos os valores modernos e ainda se apresentar como extremamente moderno. Na Europa, muita gente daria respostas positivas a todas as questões listadas acima. E diria sem pestanejar: “Eu sou de direita” ou “nós de direita”. No Brasil, as pessoas querem ser de direita sem ter de carregar o peso negativo dessa palavra e dessa ideologia. É confissão de culpa ou malandragem. A direita brasileira é tão esperta que consegue mamar mais no Estado do que a esquerda mesmo quando a esquerda está no poder. A direita é o poder. Talvez seja a única direita do mundo que não se assume como tal e ainda tenta se apresentar como não-ideológica.
      A revista Veja é hoje a carta capital da direita. Os blogues da Veja conseguem estar ainda mais à direita. O Fórum de Davos é a menina dos olhos da direita internacional. Neste ano, eles vão ter de engolir o presidente brasileiro, que, por ter-se “endireitado” um pouco, tornou-se frequentável. Depois da paulada dada pela crise financeira de 2008, Davos está mais humilde. Puro cinismo. Mas a verdade é que o Fórum Social Mundial, rotulado de anacrônico, deu um “chocolate” em Davos e anunciou a agonia do neoliberalismo. Última questão do teste para saber se você é direita:
      O neoliberalismo existiu ou foi apenas uma besteira inventada pela esquerda?
      Outras, outras: prefere Hugo Chávez ou Jair Bolsonaro?
      Sente saudades de Paulo Francis e Roberto Campos?
      Acha que a justiça é neutra, imparcia e objetiva? (aí já não é questão de direitismo, mas de loucura).
      Acha que nunca se roubou tanto como agora?

      Blog no WordPress.com.

      %d blogueiros gostam disto: