Ficha Corrida

03/11/2013

No bunker da corrupção tucana

Filed under: Geraldo Alckmin,Isto é PSDB!,José Serra,Kassab — Gilmar Crestani @ 2:28 pm
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Nestas horas ninguém fala em “domínio do fato”…

Sala de irmão de ex-aliado de Kassab e secretário de Alckmin foi QG do grupo

MARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULO

O escritório que os quatro auditores da prefeitura usavam como QG para cobrar propina de incorporadoras foi alugado pelo irmão do deputado federal licenciado Rodrigo Garcia (DEM-SP). O grupo chamava o local de "ninho".

Rodrigo foi secretário de gestão da prefeitura entre 2008 e 2010, quando Gilberto Kassab era o prefeito, e atualmente ocupa a secretaria de Desenvolvimento Econômico do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Ele foi um dos aliados mais próximos de Kassab até 2011, quando romperam.

O irmão de Rodrigo, o empresário Marco Aurélio Garcia, confirmou ontem à Folha que aluga o escritório e emprestou-o no começo deste ano a Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como o líder do grupo pela Promotoria e Controladoria Geral do Município.

Os quatro auditores são acusados de cobrar propina para reduzir o valor do ISS (Imposto sobre Serviço) que os imóveis novos têm de recolher para obter a autorização para serem ocupados.

O QG era usado para fazer reuniões com empresários que tinham problemas tributários. Foi lá também que o grupo traçou estratégias para justificar o patrimônio de R$ 80 milhões que os quatro haviam acumulado assim que a corregedoria convocou-os para explicar a incompatibilidade entre salário e bens.

Marco Aurélio diz que conheceu Ronilson por meio de advogados, que recomendaram-no para fazer consultorias contábeis e tributárias para as empresas que tem no sul do país.

Ele é dono de uma rede de supermercados em Santa Catarina desde 2010.

Ele conta que alugou o imóvel em 2010 para uma das empresas dele, a LBG Consultoria e Gestão, mas logo em seguida comprou a rede de supermercados.

O escritório fica num edifício chamado Ouro para o Bem de São Paulo, na região central de São Paulo, e pertence à Santa Casa.

O aluguel de uma sala de 25 metros quadrados custa cerca de R$ 500, com um condomínio de R$ 400.

O secretário Rodrigo Garcia nega ter qualquer relação com os quatro auditores da prefeitura. "Não sei onde é essa sala, nunca estive lá e não tenho relações comerciais com meu irmão", afirma.

Ele diz que nunca se relacionou com os auditores, mas diz lembrar-se de Ronilson da época em que estava na prefeitura por causa do cargo que ele ocupava: o auditor foi subsecretário de Receita do município na gestão Kassab. O ex-prefeito não quis se pronunciar sobre o assunto.

Marco Aurélio diz não ter relação comercial com o irmão nem com políticos.

28/09/2013

Liberdade de imprensa made in USA

Paulo Rangel e Millôr Fernandes escreveram, livro que deu origem à peça Liberdade, Liberdade, que a Estátua da Liberdade nunca entrou nos EUA. Estacionou numa ilha sem ter podido chegar ao continente. É corrente que lá são livres todos os que estão a favor, como fez o New York Times a respeito das armas de destruição em massa no Iraque… Os demais, há sempre uma acusação para justificar a prisão perpétua ou morte. De Bradley Manning, Julian Assange, Eward Snowden e tantos outros que os antecederam. A CIA se encarrega de uma morte natural  a quem ousa denunciar as malfeitorias. A liberdade de expressão nos EUA tem o mesmo valor daquele apartamento comprado pelo Ministro Joaquim Barbosa, U$ 10 (dez) dólares…

Aliás, depois dos serviços prestados no julgamento da Ação 470 os EUA encontram quem possa ensinar como usar a teoria do domínio do fato sempre que uma decisão previamente tomada precise de um verniz jurídico. Há quem diga que a prisão da jornalista do Estadão foi um pedido de capitão-de-mato do STF e uma gentileza de uma universidade de direito made in USA! E aí chego no contraponto tupiniquim. No Brasil um celetista da Veja, travestido de repórter, Gustavo Ribeiro, invadiu um hotel em Brasília, instalou câmeras tudo para espionar José Dirceu, naquela parceria que a Veja havia feito com Carlinhos Cachoeira. O Estadão silenciou sobre o comportamento do repórter, até porque era contra José Dirceu, o que não passa de obrigação… O mundo gira e a lusitana roda. Agora o Estadão prova do próprio veneno. E em dose cavalar, já que a mesma jornalista já trabalhou na China, Corréia do Norte e Mianmar e nunca sofrer tamanha “liberdade de imprensa”…

Eis aí uma boa razão para que tantas pessoas tenham tanto ódio a Lula e Dilma. Os boçais não conseguem entender como, sendo constantemente atacados, nunca tenham revidado nem pedido prisão de nenhum jornalista. Ao sofrerem em silêncio, sem revidar, Dilma e Lula provam que são imbecis. O grande molusco e Dil Má têm muito a aprender com FHC, Serra, Alckmin, Aécio Neves, Joaquim Barbosa… Mas enquanto os cães ladram, a caravana passa, pois o ódio é a única coisa que a matilha tem de herança genética.

Yale recua de ação contra jornalista do ‘Estado’

Claudia Trevisan foi detida na Universidade de Yale; ela ia tentar entrevistar Joaquim Barbosa

28 de setembro de 2013 | 19h 34

O Estado de S. Paulo

A Universidade Yale, nos EUA, divulgou nota neste sábado, 28, (íntegra abaixo) sobre a detenção da correspondente do Estado em Washington, Claudia Trevisan, na quinta-feira. A instituição alegou que a prisão da jornalista foi "justificada", mas afirmou que não "planeja acionar a promotoria local" para pedir a abertura de uma ação penal contra Claudia Trevisan.

Veja também:
link Correspondente do ‘Estado’ é detida na Universidade de Yale, nos EUA
link Entidades criticam tratamento da polícia à jornalista
link Claudia: ‘Não entrei escondido nem forcei a entrada’

A correspondente do Estado foi detida por quase cinco horas quando tentava localizar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que participava de um seminário na universidade sobre direito constitucional. Ela foi algemada, mantida em um carro policial e, depois, numa cela do departamento de polícia da universidade. A jornalista brasileira foi libertada após autuação por "invasão de propriedade".

No comunicado – assinado pelo secretário de imprensa Tom Conroy -, Yale reafirma o motivo da prisão e diz que "a polícia seguiu os procedimentos normais, sem que a sra. Trevisan fosse maltratada".

A jornalista se disse surpresa com a afirmação. "Algemas são coisas dolorosas para usar. Ser impedida de fazer um telefonema durante cinco horas é uma violência terrível. Ser tratada como criminosa e colocada em uma cela, onde você precisa fazer xixi na frente de policiais, é uma humilhação extrema", afirmou. "Em todo esse processo, ninguém de Yale tentou ouvir a minha versão dos fatos. Surpreende-me, pois é uma faculdade de direito.

ÍNTEGRA

Antes de chegar ao Campus da Universidade Yale no dia 26 de setembro para tentar entrevistar o ministro Barbosa, a sra. Trevisan já sabia que o Seminário Constitucionalismo Global ministrado por ele seria um evento privado, fechado para o público e para a imprensa. Ela invadiu a propriedade de Yale, entrou na Faculdade de Direito sem permissão e quis entrar em outro prédio onde os participantes do seminário estavam.

Quando ela foi questionada sobre o motivo pelo qual estava no prédio, ela afirmou que estava procurando um amigo com quem pretendia se encontrar. Ela foi presa por invasão de propriedade. A polícia seguiu os procedimentos normais, sem que a sra. Trevisan fosse maltratada. Apesar de justificada a prisão por invasão, a universidade não planeja acionar a promotoria local para levar adiante a acusação.

A Faculdade de Direito e a Universidade Yale acomodam milhares de jornalistas ao longo do ano para eventos públicos no campus e entrevistas com membros da comunidade de Yale e visitantes.

Assim como todos os jornalistas, a sra. Trevisan é bem-vinda para participar de qualquer evento público em Yale e falar com qualquer pessoa que desejar lhe conceder entrevista.

TOM CONROY, SECRETÁRIO DE
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE YALE

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