Ficha Corrida

06/01/2015

Abra o olho, Dilma, pois quem “cria cuervos”…

Filed under: Brasil,CIA,Diplomacia,EUA,Golpismo,Golpistas,NSA,Petrobrás,Sony — Gilmar Crestani @ 8:30 am
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brics dilma fhcÉ impressionante a capacidade do Clóvis Rossi se fazer de tapete para deixar desfilar os interesses dos EUA. Dá para sentir o ressentimento por que Dilma não se deixou fazer de capacho, como fazia FHC, para os EUA tripudiarem. Ao invés de fazer como os diplomatas de FHC, que precisavam tirar os sapatos para entrarem nos EUA, Dilma exigiu que eles viessem ao Brasil primeiro, e aqui ficassem sabendo que ela esta “cheia de pompa e circunstância. Quer substância” dos EUA.

A pena de aluguel do Rossi não se dá conta, mas quem quer respeito primeiro deve se fazer respeitar. A Dilma, ao contrário do bufão FHC, não é nenhuma ventríloqua.

O que Clovis não se dá conta é que os EUA perderam todas ultimamente. Perderam na Venezuela, tiveram de ceder em Cuba, perderam na Argentina, Bolívia, Equador e Chile. Só lhes resta o diversionismo e o papel de exército da Sony.

Ah, não esqueça de dizer ao seu Obama que não há nenhuma chance de a Petrobrás virar Petrobrax, pois ela é para o Brasil o que a Sony é para os EUA….

Abra o olho, Dilma, pois quem cria cuervos

CLÓVIS ROSSI

Nova lua de mel Brasil/EUA

Encontro Dilma/Biden esboça os contornos de um relacionamento renovado e em patamar mais elevado

Antes mesmo do profícuo encontro do dia 1º entre a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Joe Biden, o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, já havia escrito a seu então colega brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, sugerindo que viajasse urgentemente a Washington, para começar a traçar a agenda da visita de Estado de Dilma.

Como se sabe, a visita deveria ter ocorrido no ano passado, mas foi suspensa por causa do episódio de espionagem sobre Dilma.

Figueiredo não chegou a responder a Kerry, porque não sabia se ficaria no cargo, mas a sugestão continua valendo para o novo chanceler, Mauro Vieira.

Aliás, os contornos da viagem já começaram a ser esboçados no encontro Dilma/Biden.

Dilma deixou claro que não quer uma visita que ela chamou de "black tie", ou seja, cheia de pompa e circunstância. Quer substância, disse a Biden.

O vice norte-americano pegou o mote e lembrou à sua interlocutora que os EUA têm clareza quanto à agenda que pretendem desenvolver com o Brasil. O que lhes falta é a agenda que Dilma quer levar à frente, para que o relacionamento se situe em um patamar ainda mais elevado, desejo que a presidente expressou a Biden.

Pode ter sido mera cortesia, mas, se for para valer, é uma definição relevante. Afinal, antes do episódio da espionagem, as relações Brasil/EUA estavam no seu melhor momento desde sempre. Subir um degrau, portanto, não é trivial.

A conversa entre os dois relacionou temas em que a cooperação deve ser muito mais dinâmica, na opinião da presidente. Dilma citou o comércio, após lembrar que os Estados Unidos perderam para a China o primeiro lugar no intercâmbio comercial com o Brasil.

A presidente também mencionou a área de Defesa, em que haveria, segundo ela, muita coisa a fazer em conjunto. Aqui, uma especulação minha, que não foi tema da conversa: suponho que, no capítulo Defesa, Dilma queira incluir o combate ao crime organizado, que se nutre essencialmente do narcotráfico.

Para os EUA, Defesa é lutar principalmente contra o terrorismo; para os países latino-americanos, é combater o narcotráfico. Fecho a especulação e volto à conversa.

Dilma mostrou interesse também em inovação, citando a enorme capacidade norte-americana nessa área, em especial em ciência e tecnologia. A conversa começou com um elogio de Dilma à "coragem" do presidente Barack Obama de normalizar as relações com Cuba, gesto "histórico" para a presidente.

O afago foi devolvido por Biden com a informação de que, na véspera do anúncio, tentara ligar para Dilma, para avisá-la, mas não foi possível porque a governante brasileira estava no interior da Argentina para a cúpula do Mercosul.

Para Dilma, a normalização vai além das relações EUA/Cuba. Provocará, disse ela, uma nova dinâmica nas reuniões multilaterais na América Latina, mais produtiva e construtiva do que as eternas críticas a Washington por sua atitude em relação a Cuba. Está, pois, assentado o tom que marcará 2015 na relação com os EUA.

crossi@uol.com.br

01/04/2011

Cria cuervos…

Filed under: Cosa Nostra,Rede Globo — Gilmar Crestani @ 10:31 am
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Exclusivo!, do site Espaço Vital
O Globo pagará indenização de R$ 24 mil para neto de Yeda Crusius
(01.04.11)

A Infoglobo Comunicações S.A. – que edita o jornal O Globo e o Globo Online – foi condenada ontem (31) pela 6ª Câmara Cível do TJRS a pagar R$ 20 mil como reparação moral ao menor João Guilherme Crusius D´Ávila, neto da ex-governadora Yeda Crusius. O julgado modificou sentença de primeiro grau que julgara a ação improcedente.
Foi o desdobramento em segundo grau de uma das oito ações judiciais decorrentes de uma manifestação feita, em 16 de julho de 2009, pelo CPERS Sindicato defronte à controvertida casa em Yeda reside.
Os fatos centrais do protesto do magistério foram dois. Primeiro: as crianças teriam sido impedidas, por cerca de uma hora, de deixar a residência para se dirigirem à escola. Segundo: seria constrangedora a publicação de fotos de um ou de ambos os meninos ao lado da avó (Yeda) e da mãe (Tarsila), detrás das grades de proteção do prédio, com eles aparentemente "presos" ante a concentração popular e o aparato policial.
Durante as escaramuças, a governadora empunhou um cartaz, direcionando-o aos manifestantes com os dizeres: “Vocês não são professores. Torturam crianças. Abram alas que minhas crianças têm aula”.
Na ação contra a Infoglobo, o menor João Guilherme – representado por sua mãe Tarsila Rorato Crusius – verberou o fato de ele ter aparecido – ao lado da mãe e da avó, atrás das grades da residência.
Alegou, em síntese, a configuração do ato ilícito e do dever de indenizar, por afronta às normas constitucionais e infraconstitucionais que protegem os direitos à dignidade, ao respeito, à imagem, à intimidade e à vida privada, marcadamente os art. 4º, 15, 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, e os art. 5º, X, e 227 da Constituição Federal.
Na tribuna, ontem (31), o advogado Fábio Medina Osório ressaltou que "a indenização pleiteada tem cunho repressivo-preventivo".
A sentença de primeiro grau, proferida pelo juiz Dilso Domingos Pereira, julgara improcede o pedido. Mas o TJRS reformou o julgado. A cifra terá o implemento de juros legais retroativos à época dos fatos (21 meses atrás), "porque o dano emerge da publicação vexatória sem autorização dos responsáveis", segundo o voto do relator, desembargador Ney Wiedemann Neto.
A linha decisória foi acompanhada pelos desembargadores Altair de Lemos Júnior e Luís Augusto Coelho Braga. O parecer da Procuradoria de Justiça havia sido igualmente pelo provimento do apelo. Também atuou em nome do menor autor da ação a advogada Helena Lahude Costa Franco.
A cifra condenatória principal com juros corresponde a R$ 24.200 atuais – sem contar a sucumbência. Não há trânsito em julgado. O acórdão ainda não está publicado. (Proc. nº 70036757698).

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