Ficha Corrida

07/07/2015

Povo grego: no nosso Cavani, NÃO!

Filed under: Capacho,Grécia,Oxi,Referendum,Tsipras,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 9:20 am
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OBScena: dedo do FMI no nosso Cavani!

cavaniNão é de admirar que a imprensa brasileira seja esse lixo que temos aí. Eles só tem um lado, como o dedo do caguete,  para analisar. O lado de trás.

A mesma tática revelada pelas lentes indiscretas da Copa América. O FMI é a mão boba do Jara que, disfarçadamente, mete o dedo no nosso Cavani. E aí o colonista dos bancos e da direita tupiniquim entende que a vitória do OXI(não) pode ser explicada pela afluência de público num lugar sempre abarrotado de turistas. Andei a pé, ao pé da Acrópolis, bairro Taberna, desde a praça Sintagma. Está sempre cheia de turistas do mundo todo. Claro que pode haver turistas gregos e atenienses, mas a imensa maioria é de não gregos.

Só a má fé pode justificas esta tentativa canhestra do seu Clóvis de tentar associar o Não à Eurozona pelo Corralito. Até parece que Alexis Tsipras não havia ganho as eleições mesmo sem corralito?! É não ter noção do que seja o povo grego e se deixar levar pelo costume de ser capacho.

Com jornalixos deste naipe entendemos porque FHC não propôs plebiscito para ver se nós brasileiros queríamos pagar o FMI? Hoje entendemos ainda melhor do que na época, em virtude deste viés direitista do PSDB, como se não bastasse o entreguismo vira-lata do José Serra, o triste papel colonista da nossa direita. Nossa elite consegue ser ainda pior do que a grega, e olha que isso parecia algo difícil de acontecer.

Se a elite grega conhecesse o Aécio Neves e o Eduardo CUnha, dois baluartes do golpismo brasileiro, estariam pedido recontagem dos votos e a eleição continuaria enquanto o SIM não vencesse. Pelo menos a elite grega está se submetendo ao voto da maioria. Algo que nossa elite, insuflada serviçais da casa grande como Clóvis Rossi, não consegue entender. CUnha e Neves são os exemplos prontos e acabados para entendermos o ódio a Lula e ao PT. Eles não sabem perder, e sempre contam com um tapetão golpista estendido pelos grupos mafiomidiáticos. O exemplo grego serve de parâmetro desta pilantragem na nossa direita hidrófoba.

Café vazio em Atenas ajuda a explicar voto no ‘não’ dos gregos

CLÓVIS ROSSICOLUNISTA DA FOLHA

A melhor explicação para o "não" dos gregos a acordo com os credores está no movimento do Elaea Cafe, ao pé da Acrópolis, um dos incontáveis –e deliciosos– cafés da não menos deliciosa Atenas.

O movimento despencou desde que o governo Alexis Tsipras fechou os bancos, para evitar que quebrassem, e estabeleceu o "corralito", com o consequente limite diário de € 60 (R$ 209) para retiradas.

Não havia dinheiro, como é óbvio, para passar horas sorvendo um café e lambiscando docinhos –um saudável esporte nacional para os gregos.

O "corralito" violentou, portanto, não só o bolso dos gregos mas um modo de vida (não há espaço aqui para discutir esse modo de vida).

Como, na versão do governo, que pedia o "não", o "corralito" foi imposto por pressão dos credores, votar "não" equivaleria a repudiá-lo e à violência a ele associada.

O problema com o resultado é que não está à vista quando o Elaea voltará a ficar cheio. A reação europeia, de novo inflexível, mostra que a Grécia está hoje como antes do referendo: sem poder ir ao Elaea e inteiramente dependente da boa (ou má) vontade dos credores.

Antes de mais nada, estes precisarão admitir que houve austeridade demais, o que é praticamente consenso entre os analistas que não estejam embriagados de ideologia.

Depois, terão de ouvir Vicky Pryce, conselheiro econômico chefe do Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios, veiculado pela "Economist": Pryce pede "um acordo que reconheça as novas realidades gregas e inclua, como o FMI agora diz, uma reestruturação da dívida que todo economista sabe que é insustentável".

Alexis Tsipras, o primeiro-ministro, incluiu formalmente a reestruturação da dívida como condição essencial para aceitar um acordo.

Se será ouvido ou não, não impede que se reconheça o voto como vitória da democracia. Primeiro pelo simples fato de ter sido convocado. Quando se chega a uma situação aguda, como na Grécia, é mais razoável chamar o eleitorado para decidir que deixar a decisão nas mãos de uns poucos, ainda que tenham sido legitimamente eleitos.

Além disso, a democracia premia quem sintoniza com o sentimento coletivo.

A "rationale" deles deve ter sido a que expôs, nesta segunda (6), Paola Subacchi, diretora de pesquisas sobre economia internacional do centro de pesquisas Chatam House: "Com a taxa de desemprego do país em 25%, com o tamanho da economia 25% menor do que era nos anos pré-crise, com a dívida pública grega em 177% do PIB, quando era de 157% em 2012, por que o povo grego deveria votar ‘sim’? Para que continuassem as mesmas dolorosas e inconclusivas medidas?".

20/08/2014

O apartheid não acabou, NY pulsa

Filed under: Apartheid,Democracia made in USA,Terrorismo de Estado — Gilmar Crestani @ 9:37 am
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eua vergonhaA democracia made in USA é fruto da bem conduzida máquina de propaganda de Hollywood.

Todas as guerras, em qualquer parte do mundo, tem participação dos EUA. Todas as ditaduras da América Latina não teriam existido sem a participação dos EUA em todas as etapas: desestabilização, derrubada, implantação e abertura lenta e gradual dos EUA.

Todos os métodos de tortura implantados pelo Mundo, e que chegaram ao ápice em Guantánamo, foram desenvolvidos pela “maior democracia das américas”.

Quando ouço as maravilhas sobre a pátria das guerras, lembro-me da peça Liberdade, Liberdade, do Flávio Rangel e Millôr Fernandes. Pelas cenas tantas registra-se a sintomática informação de que a famosa Estátua da Liberdade nunca entrou nos EUA. Está instalada numa ilha, para obrigatória antes de entrar no continente.

Os livros de história mostra que a ideologia nazista nasce e cresceu nos EUA. Hitler se apropriou e a levou ao paroxismo. Maior prova não há do que o fato de que até 1968, negros e brancos ainda se serviam de bebedouros distinto, black/withe.

São por demais famosas as fotos que registram o apartheid nos EUA. Ignorar este fato só prova que o racismo é fruto, por ignorância, de ignorantes.

Ventanas rotas en Nueva York

La muerte de un hombre negro al ser detenido ha reabierto el debate sobre la brutalidad policial

Vicente Jiménez Nueva York 19 AGO 2014 – 19:31 CEST8

Homenaje a Eric Garner y Michael Brown en una calle de Brooklyn, Nueva York. / SPENCER PLATT (AFP)

El caso Garner es una estúpida y desgraciada historia con personajes dispares, una controvertida teoría social y un debate sembrado de minas. Los personajes son un afroamericano que murió asfixiado en plena calle cuando se resistía a ser detenido por vender cigarrillos, un agente que aplicó una llave de estrangulamiento prohibida, un jefe de policía y un fiscal partidarios del orden a cualquier precio, un reverendo negro experto en movilizar masas y un alcalde progresista que prometió mantener segura la ciudad sin vulnerar derechos civiles. La teoría es la de las ventanas rotas: si una ventana de un edificio se rompe y no se repara, al poco tiempo el resto de ventanas aparecerán rotas, es decir, que la intolerancia con los delitos menores es la base de una convivencia segura. El debate espinoso es si se puede reducir la criminalidad en Nueva York sin cometer excesos. O, dicho de otro modo, ¿lo sucedido con Garner fue un error o la manifestación de un problema más profundo?

Los sucesos de Ferguson han alimentado el debate estos días en Nueva York, y puesto en guardia a las autoridades, que, aunque se congratulan de que la ciudad haya respondido con civismo a un suceso que contenía nitroglicerina, temen el efecto contagio en los barrios más conflictivos. Hasta ahora, las protestas han sido pacíficas, pero el temor permanece. Para el sábado está prevista otra marcha en Staten Island que preocupa mucho a la policía.

Eric Garner murió el pasado 17 de julio mientras era detenido por varios agentes de policía en plena calle del barrio de Staten Island por vender cigarrillos. Garner, de 43 años, seis hijos, 150 kilos de peso y más de 1,80 metros de altura, se resistió a ser arrestado. Uno de los agentes, Daniel Pantaleo, le redujo con una llave de estrangulamiento prohibida por la policía desde 1994. Antes de fallecer, la víctima gritó “¡No puedo respirar¡” en once ocasiones. Todo ello fue grabado en vídeo por el teléfono móvil de un amigo de Garner. El forense determinó que, pese a los problemas de salud de la víctima (obesidad, diabetes, asma…), la causa de su muerte fue el estrangulamiento. La policía y Garner eran viejos conocidos. Anteriormente había sido detenido decenas de veces por la venta ilegal de pitillos. La víctima había denunciado a los agentes por lo que consideraba un acoso injustificado para un delito menor.

Hasta aquí, lo hechos. Las consecuencias no tardaron en llegar. La familia de la víctima, temiendo que el fiscal del distrito, Daniel M. Donovan, echara tierra sobre el suceso dadas sus buenas relaciones con los mandos policiales, acudió al reverendo, político y activista afroamericano Al Sharpton, de 59 años, 40 de ellos denunciando abusos policiales contra la población de color. Sharpton, uno de los líderes civiles más influyentes y polémicos de Estados Unidos, movilizó su organización, la National Action Network, en Harlem, para convocar protestas en demanda del procesamiento de los agentes implicados. La hoguera prendió cuando los sindicatos policiales salieron en defensa de sus colegas por el “vil, vergonzoso e injustificable” trato que estaban recibiendo. Y en medio, sentado sobre el barril de pólvora, el nuevo alcalde, el demócrata Bill de Blasio, que afronta su primera gran crisis desde que accedió al cargo.

“Volvemos a caminar como una ciudad unida, solidaria y justa”, dijo De Blasio el día que tomó posesión de su cargo. Ni unida, ni solidaria, ni justa. El alcalde intenta mantener un equilibrio imposible. Por un lado, calmar los ánimos de la población negra y de sus líderes, que denuncian el poco interés de las autoridades por procesar a los policías implicados y reclaman al alcalde que sea consecuente con sus promesas. Por otro lado, agradar a una policía que desconfía de él por su retórica socialdemócrata, alejada de la mano dura defendida por los exalcaldes republicanos Rudolph Giuliani y Michael Bloomberg.

De Blasio, padre de una familia interracial (su mujer y sus hijos son negros), se opone al stop-and-frisk (detener y registrar), tan practicado en la etapa de Bloomberg, y aplaude la decisión del fiscal de Brooklyn de no procesar a los poseedores de pequeñas cantidades de marihuana, algo que molesta a la policía. Su diferencias con los sindicatos del cuerpo sobre cuestiones laborales tampoco ayudan. El caso es que los 35.000 agentes de Nueva York tienen estos días un ojo en las calles y otro en De Blasio, muy atentos a todo lo que dice y hace.

“Voy a hacer todo lo que esté a mi alcance para que los responsables de esta muerte sean procesados. Después de tanto tiempo, seguimos luchando contra el uso excesivo de la fuera. Ya basta. Vamos a seguir celebrando mítines y marchas, y vamos a mantener la presión porque ningún hombre o mujer debe morir a manos de los que han jurado protegerle. El crimen no puede ser combatido si tenemos que temer tanto a la policía como a los delincuentes”, escribió en su blog, como si de un sermón se tratara, el reverendo Sharpton.

La gran cuestión que plantea la muerte de Garner es la excesiva intervención de la policía en los barrios de color"

Alex Vitale, profesor asociado del Departamento de Sociología del Brooklyn College

“No fue la llave de estrangulamiento lo que mató a Garner, fue la retórica antipolicial, que envía a los delincuentes el mensaje de que se pueden resistir a un arresto. Es una falta de respeto a la ley el trato injusto que los agentes están recibiendo por parte de agitadores raciales, políticos, expertos y funcionarios”, le respondió Patrick J. Lynch, presidente del sindicato Patrolmen’s Benevolent Association. “El oficial Pantaleo no fue a trabajar con la intención de matar a nadie. Simplemente trataba de hacer su trabajo. Los hombres y mujeres de la policía de Nueva York están siendo atacados. Esto debe terminar. La gente que trabaja duro en esta ciudad debe apoyar a la policía”, añadió su colega Edward D. Mullins, de la Sergeants Benevolent Association.

De momento, el alcalde no ha contentado a nadie. La protesta convocada para el próximo sábado por el reverendo Sharpton en Staten Island es una prueba de ello y el último capítulo de un asunto que ha despertado viejos fantasmas.

Pase lo que pase, sobre la mesa hay otra cuestión de tanto o mayor calado que los problemas de De Blasio para sostener de forma creíble su discurso sobre la igualdad, la justicia social y la atención a las minorías rezagadas. En el centro de la hoguera está el debate sobre uno de los grandes pilares de la política policial seguida durante dos décadas de Administraciones republicanas: la teoría de las ventanas rotas, presentada en sociedad en 1982, año récord de criminalidad en Nueva York, en un artículo de la revista The Atlantic firmado por los profesores George L. Kelling y James Q. Wilson. Kelling, de 78 años, ya retirado, colabora en un think tank conservador, el Manhattan Institute, y asesora a la policía de Nueva York. El segundo, que fue profesor en Harvard y en UCLA, falleció en 2012.

Kelling sigue convencido de que mantener el orden en las calles, la intolerancia hacia delitos menores, evita problemas mayores. “En una sociedad urbana, donde todos somos extraños, el civismo y el orden son un fin en sí mismos. Cuidando de las ventanas se reduce la criminalidad; cuidando de la seguridad, se reduce el número de ventanas rotas”, declaró recientemente a The New York Times.

Sin embargo, Kelling no es partidario de una aplicación maximalista de su doctrina. Considera que las autoridades deben decidir, barrio por barrio, qué comportamientos suponen un peligro para la comunidad y cuáles no. Es decir, si vender cigarrillos de forma ilegal, como hacía Eric Garner, es algo tan grave que merece la detención como respuesta porque atenta contra los negocios locales o los derechos de otros ciudadanos, o si es una actividad que no merece el empleo un castigo tan severo. Porque, ¿es un vagabundo una ventana rota? ¿Qué comportamientos deben culminar con un arresto y el consiguiente y costoso proceso judicial?

Para los críticos, la teoría de las ventanas rotas es un producto neocon, que ampara excesos policiales y encarcelaciones masivas por delitos de escasa relevancia, dirigido a negros, hispanos y pobres en general. Aseguran que no hay evidencia científica que pruebe su bondad y consideran que no tiene relación alguna con la caída de la delincuencia experimentada por la ciudad de Nueva York en los últimos años. Y ofrecen cifras: el 80% de los 400.000 arrestos al año en Nueva York son por delitos menores, como la venta ilegal. La mitad de esos arrestos se producen en barrios donde negros e hispanos son mayoría. La Civilian Complaint Review Board, una agencia independiente de Nueva York que investiga denuncias de abusos policiales, registró el año pasado unas 6.000 quejas, de las que un 4,4% se referían al uso de la llave de estrangulamiento prohibida.

El 80% de los 400.000 arrestos al año en Nueva York son por delitos menores, como la venta ilegal

Steven Zeidman, profesor de Derecho y director del programa de Defensa Criminal de la City University of New York School of Law, es muy crítico con las ventanas rotas. “La criminalidad ha descendido en las dos últimas décadas, pero hay que analizar otros factores, como los cambios demográficos o la caída del consumo de crack. Además, poner a miles de agentes a practicar detenciones, que luego acaban en un juzgado, es muy caro. Y está el daño social. Los detenidos suelen ser negros e hispanos. ¿Cómo les afectan esos arrestos por delitos menores a la hora de encontrar empleo y casa, a sus familias y sus comunidades? No se trata sólo de arreglar la ventana, sino de mejorar todo el edificio y hacerlo asequible”, declaró en un texto enviado a EL PAÍS por correo electrónico.

Alex Vitale, profesor asociado del Departamento de Sociología del Brooklyn College, es mucho más crítico. “No comparto la teoría de las ventanas rotas. Es sólo una hipótesis. Se usa para resolver problemas aislados de desorden público criminalizando a unos y contentando a otros, pero no hay una relación clara entre eso y reducir la delincuencia. Debemos dejar de confiar en la policía como la principal herramienta para reducir determinados delitos y comportamientos”, señala a EL PAÍS.

“La gran cuestión que plantea la muerte de Garner”, añade, “es la excesiva intervención de la policía en los barrios de color. Esta muerte tiene que ver con la teoría de las ventanas rotas en la medida en que los agentes se acercan a Garner en aplicación de esa política. Esta es la primera gran crisis de De Blasio, y la lección que debe extraer es que tiene que dejar de apoyar un enfoque exclusivamente policial sobre la delincuencia”. Según Vitale, “la clave para mejorar las relaciones entre la policía y la ciudadanía y para garantizar los derechos civiles es reducir nuestra dependencia de la policía. Ayudando a los jóvenes en lugar de criminalizarlos, por ejemplo”.

En un terreno más templado está Gary Orfield, profesor e investigador de la Universidad de California-Los Ángeles y codirector del Proyecto de Derechos Civiles de la citada universidad. “La muerte de Eric Garner no es atribuible a las prácticas policiales basadas en la teoría de las ventanas rotas. Una policía exigente y vigilante no tiene por qué ser brutal. Lo de Garner fue un trabajo mal hecho”, afirma a este periódico. “Tragedias como esta tienen un tremendo coste para la convivencia, ya que uno de los ingredientes necesarios para reducir la criminalidad es que la población no tema a la policía. Para eso hay que construir sólidas relaciones comunitarias. Creo que es posible encontrar un equilibrio entre derechos civiles y efectividad policial, pero siempre habrá tensiones”, advierte.

En la misma línea se manifiesta Pedro Noguera, profesor e investigador de la New York University (NYU) especializado en temas de igualdad, educación, cultura y desarrollo. “No tengo ninguna objeción a la teoría de las ventanas rotas. En este caso la policía se ha excedido. La reducción de la criminalidad en Nueva York es producto de una mayor presencia policial en áreas conflictivas. Esto es algo positivo. Pero es necesario que la policía sea capaz de manejar determinadas situaciones de forma pacífica para que su trabajo sea efectivo con las minorías”. Sobre la actitud de los sindicatos policías, Noguera lamenta que traten de “defender lo indefendible”. En su opinión, la obligación de De Blasio es encontrar un equilibrio entre seguridad y respeto por los derechos civiles: “Vistos los abusos que se cometieron con Bloomberg, va a ser necesario tiempo para que ese equilibrio se alcance”.

El ‘hijo’ de James Brown

V. JIMÉNEZ

El reverendo Al Sharpton es un tipo peculiar, repleto de aristas, admirado y odiado a partes iguales, del que nadie duda de su capacidad para movilizar la calle y del que muchos temen y critican sus métodos. Orlando Patterson, un sociólogo experto en segregación, le calificó en su momento de “pirómano racial”. Nada en la biografía de Alfred Charles Sharpton Jr., deja indiferente.

En ella se mezclan una precoz capacidad de atracción pública (con cuatro años dio su primer sermón y con diez fue ordenado ministro pentecostal) y una peculiar conciencia social salpicada de escándalos. Con 18 abrazó la causa de los derechos civiles, que alternó durante años con fracasados intentos de ser alcalde, senador e incluso candidato demócrata a la Casa Blanca. Su condición de topo del FBI, sus problemas con la Hacienda pública o el intento de asesinato que sufrió en 1991 no le han impedido ser una de las voces más oídas en cualquier caso de abusos policiales. Su activa presencia en los medios, como presentador de radio, bloguero o tertuliano en televisión agranda su figura. Aseguran quienes le conocen que Tom Wolfe se inspiró en Sharpton para su agitador reverendo Bacon de La hoguera de las vanidades.

Sea cierto o no, Sharpton no defrauda. Durante años fue productor de las giras del cantante James Brown. “Fue un padre para mí. Él me enseñó a ser un hombre”, proclama a menudo. “Recuerdo cuando el gran James Brown me contó cómo unos agentes tirotearon su coche sin motivo y casi le matan. Yo tenía 18 años. Años después, tenemos que seguir soportando abusos de la policía. Ya basta”, escribió hace días en su blog.

Ventanas rotas en Nueva York | Internacional | EL PAÍS

14/06/2014

Saquearam nossas riquezas, agora levam nosso sangue

Filed under: Latino-Americano,Sanguessugas — Gilmar Crestani @ 11:52 am
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A importância de manterem os países latino-americanos como colônias. O ódio à esquerda que não se conforma em manter o povo escravizado do sistema financeiro mundial tem suas razões que a própria razão desconhece.

La sangre de los latinoamericanos salva millones de vidas

La región ha recolectado más de 9 millones de unidades de sangre, pero aún dista mucho de lograr que la mayoría de aportes sean voluntarios

María Victoria Ojea Buenos Aires 13 JUN 2014 – 21:26 CET

Técnico de un laboratorio enseña muestras de sangre. / C. BRUN (EFE)

Tres países de Latinoamérica tienen un récord que muchos consideran vital para la salud de sus ciudadanos: donar sangre voluntariamente.

Argentina, Brasil y Colombia encabezan la lista de la Organización Panamericana de la Salud (OPS) de unidades de sangre recolectada voluntariamente en la región —es decir, sin dinero de por medio—-, que, en Latinoamérica, suman 3,8 millones de unidades. Esta cantidad puede salvar casi 12 millones de vidas, tres por cada donación, según los expertos.

Pero aun así, Latinoamérica está lejos de la meta propuesta por las entidades rectoras de la salud mundial: que todos los países obtengan un 100% de sus insumos de sangre por medio de donaciones voluntarias para 2020.

La sangre donada por Argentina, Brasil y Colombia en un año puede salvar casi 12 millones de vidas

De acuerdo con los últimos datos de la Organización Mundial de la Salud (OMS), de 9,3 millones de unidades de sangre recolectadas en América Latina y el Caribe, sólo el 41% de los donantes son voluntarios.

En el mundo, 73 países reciben más del 90% de sus donaciones de forma altruista. Y España destaca entre todos: casi el 100% de su sangre es a través de donaciones voluntarias, sin mediar ninguna contraprestación. De esta manera, cada día 350 personas recuperan su salud y 75 se salvan de morir gracias a los donantes, según los datos de la Federación Española de Donantes de Sangre.

El caso de nuestra región, en parte, es producto de nuestra cultura. Si le preguntamos a un latinoamericano cuándo fue la última vez que donó sangre, probablemente nos respondería que cuando tuvo un familiar hospitalizado por una enfermedad grave o por una cirugía. Muy pocos responderían que esa última vez fue cuando acudieron voluntariamente a donar sangre.

Debido a la coexistencia de estas dos modalidades de donación -reposición de la sangre que se da a un paciente hospitalizado y donaciones voluntarias- las reservas no son tan abundantes en nuestra región y la situación es un tanto confusa.

“Hay que perder el concepto de que solamente se dona cuando un familiar está mal”, explica Mabel Maschio, coordinadora del Programa Nacional de Sangre en Argentina.

Cada año mueren en el planeta más de 500.000 mujeres durante el embarazo

Por las madres

El 14 de junio es el Día Mundial del Donante de Sangre que este año se celebra bajo el eslogan "Dona sangre para las que dan vida. Sangre segura para una maternidad segura" con la idea de hacer conciencia sobre el acceso oportuno a sangre y así prevenir la mortalidad materna.

Cada año mueren en el planeta más de 500.000 mujeres durante el embarazo, el parto o la lactancia y se estima el 15,3% de las muertes maternas de América Latina se deben a hemorragias.

La situación no es mucho mejor en el resto del mundo, donde, según cálculos de la Organización Mundial de la Salud (OMS), a pesar de que se colectan casi 107 millones de unidades de sangre, no todas las personas que pueden se animan a donar, por lo que no se cuenta con un suministro suficiente de sangre segura.

La falta de sangre se hace sentir aún más en los lugares donde más se necesita: mientras que en los países de renta alta, alrededor de 36 personas por cada 1.000 realizan donaciones voluntarias, en países de renta media y baja, este número desciende a 11 y casi 3, respectivamente.

Un cambio de paradigma

Uno de los países de la región que se está acercando más a ese modelo es Argentina, donde más de mil personas al día necesitan recibir una transfusión de sangre. Hoy los donantes voluntarios representan el 35% del total, un número que hasta hace algunos años, era extremadamente inusual: en el año 2006 solo un 6% de las donaciones de sangre eran voluntarias.

Era en esa época cuando la mayoría de los pacientes dependían de la gestión de sus familiares o de la urgencia de la situación para conseguir donantes. Y la fragmentación de los bancos de sangre impedía una red integrada de suministro, con estándares que diferían según cada hospital.

Con la idea de pasar a un modelo en el que la totalidad de los donantes lo hagan por su propia voluntad, el Plan Nacional de Sangre del Ministerio de Salud, apoyado por Banco Mundial, trabajó en incentivar a provincias y municipios para salir a recolectar donaciones y centralizar los bancos de sangre.

“Los bancos de sangre son una fábrica donde se debe cuidar la calidad del producto de una población solidaria”, agrega Maschio, quien reconoce que fue donante de sangre voluntaria durante muchos años. “El bienestar que da donar vida es inmenso”, afirma.

Aunque el número de donantes voluntarios viene en aumento, falta mucho por hacer: solamente el 1,5% de los más de 40 millones de argentinos dona sangre, mientras que la OMS considera que el porcentaje ideal de donantes en un país debería ser de entre el 3,5% y el 5% de la población.

María Victoria Ojea es productora online del Banco Mundial.

27/02/2014

Venezuela x EUA: a pergunta que não quer calar

Filed under: Guerra do Petróleo,Isto é EUA!,Terrorismo de Estado,Venezuela — Gilmar Crestani @ 8:17 am
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Venezuela petroleoSe, como diz o Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, “As tensões entre os dois países já duraram demais", por elas existem!? O que a Venezuela fez aos EUA para haver tensão? Por acaso a Venezuela anda se imiscuindo nos assuntos internos dos EUA?

Os EUA dizem e fazem o que bem entendem nos assuntos internos das nações porque há sempre uma classe de vira-latas que se vende por trinta dinheiros e algumas quinquilharia de Miami, se lixando para o resto da nação. É assim na Venezuela, em Porto Rico, que virou colônia de férias dos EUA, Argentina, Colômbia e Brasil.

Todo os dias lemos nos jornais e vimos pelas TV que o é bom para os EUA é bom para o Brasil. Nunca foi nem nunca será, pelo simples motivo de que países não têm amigos, tem interesses! Nos EUA, depois de 50 anos os documentos são liberados e a verdade vem a tona. No caso da Venezuela, está por demais clara a participação dos EUA desde o golpe que derrubou Hugo Cháves e colocou Pedro Carmona por dois dias na Presidência. Tempo suficiente para seu Pedro fechar o Congresso, Suprema Corte, e, por isso, ser reconhecido pelos EUA como “governante legítimo”…

EUA querem nova relação com Caracas

Provável embaixador venezuelano no país, porém, tem retórica de combate à influência americana no continente

Maximilien Arveláiz já serviu no Brasil, onde participou de ato de apoio a condenados no escândalo do mensalão

ISABEL FLECKDE NOVA YORK

Um dia depois de os EUA retaliarem Caracas, expulsando três diplomatas venezuelanos, o secretário de Estado americano, John Kerry, disse ontem estar disposto a tentar normalizar as relações entre os dois países.

"Estamos preparados para mudanças nessas relações. As tensões entre os dois países já duraram demais", disse Kerry à emissora MSNBC.

Kerry, porém, destacou que os EUA não vão aceitar ser "responsabilizados por coisas que nunca fizeram".

Há dez dias, quando expulsou três diplomatas americanos do país, Maduro acusou o governo americano de tentar "desestabilizar a democracia venezuelana".

Anteontem, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, havia anunciado a indicação do atual assessor internacional de Nicolás Maduro, Maximilien Sánchez Arveláiz, para assumir o posto de embaixador em Washington.

As duas capitais estão sem embaixadores desde 2010, quando o então presidente Hugo Chávez se recusou a aceitar o nome indicado por Washington. Em retaliação, os EUA suspenderam o visto do então embaixador venezuelano, Bernardo Herrera.

A escolha do governo venezuelano para o posto, contudo, já levanta dúvidas sobre a intenção de Maduro de ter uma real reaproximação com os EUA.

Arveláiz, que serviu como embaixador no Brasil entre 2010 e 2013, sempre foi um importante articulador político de Chávez na América do Sul e representante de sua retórica de combate à influência americana na região.

Em setembro de 2012, em uma das poucas entrevistas concedidas no Brasil, ele atribuiu ao governo de Barack Obama "dois golpes de Estado: um em Honduras [2009] e outro no Paraguai [2012]".

"Chávez entregou a Obama o livro do [Eduardo] Galeano –escritor uruguaio, autor do clássico Veias Abertas da América Latina’, sobre os anos de exploração e dominação no continente. Mas parece que Obama não leu", disse Arveláiz ao blog do amigo José Dirceu.

No dia em que o presidente paraguaio Fernando Lugo foi destituído, em junho de 2012, Arveláiz esteve em Assunção com o então chanceler Maduro, acusado de incentivar as Forças Armadas paraguaias a se rebelarem contra a cassação de Lugo.

Ele também foi importante elo entre Chávez e a esquerda brasileira. Em 2013, foi criticado por participar, como embaixador, de um ato de apoio aos petistas condenados no caso do mensalão.

Em 2007, quando era ministro-conselheiro em Brasília, articulou a distribuição de um livro sobre Simón Bolívar em escolas públicas.

Descrito por Maduro como o "filho queridíssimo de Chávez", Arveláiz ostentava em seu escritório em Brasília uma foto jogando futebol de mesa com o comandante.

No ano passado, foi escolhido por Maduro para assessorá-lo em política externa "sob a nova ética socialista".

Caso os países resolvam restabelecer sua relação, o nome de Arveláiz ainda terá que ser aceito pelos EUA.

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