Ficha Corrida

03/10/2014

Raça homogênea made in Instituto Millenium

Filed under: ANJ,Cosa Nostra,Grupos Mafiomidiáticos,Instituto Millenium — Gilmar Crestani @ 9:15 am
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Para Inma, jornais acertam ao se unir em anúncios digitais

DE SÃO PAULO – O presidente da Inma (International News Media Association), Earl J. Wilkinson, elogiou a iniciativa da ANJ (Associação Nacional de Jornais) de criar uma plataforma conjunta para vender publicidade digital em seminário em São Paulo, que reuniu dirigentes comerciais e de marketing de jornais de todo o mundo.

Lançada em agosto pela ANJ, a rede de anúncios Digital Premium Network permite aos veículos comercializar conjuntamente a inserção de banners (anúncios) nas páginas principais dos principais veículos, em dias selecionados.

08/09/2013

A parceria da Globo com a ditadura lhe rendeu o monopólio

A Globo queria o monopólio

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
A imprensa nativa não gosta de debater o jornalismo brasileiro, e há mesmo “certa resistência da parte dos jornalistas em admitir a legitimidade da análise de mídia”.
Essa constatação é do conceituado cientista político Marcus Figueiredo (Iesp-Uerj), após analisar a cobertura dos principais jornais do País sobre as eleições presidenciais e colher forte oposição ao trabalho, com o qual mostra o tratamento negativo dado a Lula em benefício dos opositores.

O diagnóstico de Figueiredo casa com a declaração de Joaquim Barbosa, em San José da Costa Rica: “O Brasil tem hoje três principais jornais nacionais impressos, todos mais ou menos inclinados para a direita”, explicou o presidente do Supremo. Nesse caso, nada mais natural que, em 1964, todos eles tenham aderido ao golpe contra o presidente João Goulart.
O Globo, quase 50 anos depois, parece incomodado por ter “confundido” o golpe que acabou com a democracia com “revolução”, como trombeteava em manchete. À qual traria a democracia de volta.
“Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: ‘A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura’. De fato, trata-se de uma verdade e, também de fato, de uma verdade dura”, diz o jornal com essa espécie de autopenitência.
O texto esconde muitas verdades. Uma delas, a mais dura: apoio à ditadura significa apoio à tortura. Mas por esse “pequeno” sacrifício a empresa foi recompensada. Sob a ditadura, o Sistema Globo tornou-se um império: televisão, rádio, jornais, revistas etc. Há um relato de como os aliados obtinham vantagens materiais. Está registrado no livro Dossiê Geisel (FGV), organizado por Celso Castro e Maria Celina D’Araujo. Eis um caso essencial para a compreensão da aliança civil-militar:
“A concessão de um canal de televisão para João Pessoa teve quatro candidatos e um deles era a Rede Globo. O ministro (Euclides Quandt de Oliveira) mostrou-se contrário à outorga à TV Globo, porque isso significaria aumentar o monopólio da emissora”.
“O ministro expôs sua política em relação à radiodifusão (…) Devia-se procurar certo equilíbrio entre duas ou três redes, para que nenhuma delas tivesse condições de exercer um monopólio virtual da audiência de televisão (…) Se uma rede de TV vier a ter índices de audiência, em âmbito nacional, superior a 80%, ela representará um virtual perigo, o que não pode ser aceito pelo governo.”
Marinho discordou (…) Afirmou que deveria ser permitido o crescimento, sem restrições e sem limites, da Rede Globo (…) O comportamento da Globo deveria fazê-la merecedora de atenção e favores especiais do governo.”
Quandt de Oliveira estava certo. Roberto Marinho, no entanto, venceu a queda de braço. A pretensa autocrítica publicada em O Globo coabita com um comunicado de igual novidade. Com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o jornal firma o compromisso de abandonar a prática de descontos nos anúncios (dumping), da qual se valeu para aniquilar economicamente alguns adversários.
O texto não convence. Não alcança o objetivo. Provar que O Globo se converteu à democracia.

Altamiro Borges: A Globo queria o monopólio

06/09/2013

E você, seu besta, ajudando o Criança Esperança

Filed under: CADE,INFOGLOBO,Rede Globo de Corrupção,Rede Globo de Sonegação — Gilmar Crestani @ 7:53 am
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GloboSonegaRicacosAcordo com Cade evita condenação da Infoglobo

Empresa, proprietária do jornal "O Globo", cortará descontos e pagará R$ 1,94 milhão

DE BRASÍLIA, deu na FOLHA

A Infloglobo Comunicações e Participações, proprietária dos jornais "O Globo", "Extra" e "Expresso da Informação", firmou um acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para evitar uma condenação por infração à ordem econômica.

O órgão antitruste avaliou que a política de descontos adotada pela empresa na venda de espaços publicitários nos jornais poderia limitar a concorrência no mercado do Rio de Janeiro, onde as publicações editadas pela companhia circulam.

A Infoglobo concordou em pagar R$ 1,94 milhão e adequar sua estratégia com os anunciantes, evitando assim condenação e multa. A empresa divulgou nota confirmando os termos e afirmando que se comprometeu a cessar as práticas criticadas por um período de cinco anos.

A decisão foi formalizada por meio da assinatura de um TCC (Termo de Compromisso de Cessação) com o Cade na semana passada. Segundo o acordo, a companhia fica proibida de oferecer descontos relacionados à verba publicitária total destinada aos três jornais editados.

A Infoglobo não poderá ainda conceder descontos para pacotes de anúncios nas três publicações que levem o valor cobrado a um preço inferior ao que seria estipulado para a veiculação em apenas um dos jornais.

O caso começou a ser investigado em 2005 pelo Ministério da Justiça, após queixa dos concorrentes "Jornal do Brasil" e "O Dia", ambos do Rio.

As publicações acusaram a Infoglobo de adotar uma série de práticas anticompetitivas: impor aos anunciantes acordos de exclusividade, condicionar descontos à compra de espaços publicitários em mais de um jornal editado pela companhia, conceder vantagens na divulgação de propaganda na Rede Globo, que pertence ao mesmo grupo, e comercializar o jornal Extra com preço abaixo do custo de produção.

A recomendação de condenação da Infoglobo veio em 2012 num parecer da Secretaria de Direito Econômico, órgão já extinto e que foi incorporado ao Cade.

Nele, a secretaria afirmava que o setor de jornais impressos é instável e sofre grande pressão competitiva de outros meios de comunicação. Observou ainda que as dificuldades enfrentadas nesse mercado vem forçando algumas empresas a fecharem suas operações, como ocorreu com o "Jornal do Brasil", que denunciou a prática.

A relatora do caso, Ana Frazão, afirmou que o "incontestável poder de mercado" da Infoglobo, que à época da investigação detinha 70% do mercado de jornais impressos no Rio, agrava o dano potencial aos concorrentes por sua política de descontos.

Segundo ela, o acordo visa impedir que situações semelhantes aconteçam.

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