Ficha Corrida

31/12/2015

Dallagnol só USA um lado, o de trás

Que instituição é essa que pede prisão de uma mulher pelo simples motivo de ser cunhada de um petista mas que mantém livre, leve e solta outra só por ser funcionária da Globo e casa com o homem que poderia derrubar Dilma?!

Falta um 11º mandamento na lista bíblica de Dallagnol

qui, 31/12/2015 – 06:24 – Atualizado em 31/12/2015 – 08:24 – Luis Nassif

Há duas maneiras de ler a Lava Jato: pelas manchetes e pelas entrelinhas.

Já que as manchetes são óbvias, vamos a uma releitura através das entrelinhas do que saiu publicado nos últimos dias.

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O repórter policial da Folha, Frederico Vasconcellos, divulgou trechos de um trabalho de Ségio Moro de 2004, sobre a Operação Mãos Limpas, da Itália. Já havia sido divulgado e analisado no Blog há tempos. Como é repórter policial, restringiu-se aos abusos para-legais analisados por Moro na Mãos Limpas, e vistas por ele como imprescindíveis para a Lava Jato. Tipo, em linguagem policial: tem que manter o suspeito na prisão o máximo de tempo possível afim de que ele abra o bico.

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Mais sofisticado, o colunista Mário Sérgio Conti aborda outros ângulos do trabalho, exaustivamente discutidos no Blog. Um deles, o uso desabusado da imprensa, através do vazamento de notícias visando comandar a pauta.

Aborda também os aspectos geopolíticos da cooperação internacional – a rede internacional de autoridades de vários países, montada inicialmente para o combate à narcotráfico e ao terrorismo e, depois, estendida para outras atividades ilícitas, sob controle estrito das autoridades norte-americanas.

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Aqui, mostramos claramente que a cooperação internacional tornou-se uma peça da geopolítica norte-americana, visando impedir concorrência desleal de empresas de outros países contra as americanas.

Conti faz uma baita ginástica para a conclusão óbvia: na cooperação internacional, os Estados Unidos entram com motivação econômica. O óbulo: "Para os toscos,  é um garrote vil do imperialismo norte-americano". Para ele, que é sofisticado, "a corrupção beneficia as burguesias locais, mormente (sic) de países periféricos, em detrimento da classe dominante do Império". E justifica como um gesto de auto-defesa dos EUA – aquele país cujas ferramentas de espionagem não pouparam sequer presidentes de nações amigas.

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Pelo conteúdo, o artigo foi montado em cima de entrevistas com membros da Lava Jato, que admitem o jogo. Segundo eles, "admite-se que a motivação americana (e não apenas ela) tem boa dose de mercantilismo". Mas, no frigir dos ovos, acreditam que seja benigna, pois "ajuda o Brasil a resolver seus problemas".

A maneira como as corporações norte-americanas instrumentalizam suas instituições torna o Brasil um peixe fácil. É para ajudar o Brasil a resolver seus problemas que a Lava Jato tratou de criminalizar financiamentos à exportação de serviços, que o MPF tenta a todo custo envolver o BNDES e espalhar suspeitas sobre ações diplomáticas na África.

Nem se culpe juiz, procuradores e delegados. Eles apenas se valem de forma oportunista da fragilidade institucional brasileira, da visão rala de interesse nacional, de uma presidente politicamente inerte e de um Ministro da Justiça abúlico para ocupar espaços.

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A manipulação da mídia ficou clara em um episódio ocorrido ontem. Nos depoimentos, qualquer menção a Lula é vazado no mesmo dia.

Ontem, o repórter Rubens Valente, da Folha – que não pertence ao circuito mídia-Lava Jato – levantou o depoimento de um delator apontando propinas a Aécio Neves. É de junho passado. Passou seis meses inédito.

No período da tarde, a Lava Jato tratava de vazar correndo outro depoimento, indicando pagamento de propinas ao presidente do Senado Renan Calheiros, a um senador da Rede, Randolfo Rodrigues.

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Todo dia o procurador Deltan Dallagnol aparece em sua campanha pelos 10 pontos a serem alterados na lei para combate à corrupção.

Se fosse uma campanha efetivamente isenta, o 11º ponto seria a obrigação do Procurador Geral da República e do Supremo Tribunal Federal (STF) de abrir os dados em relação a todo pedido de vista ou todo inquérito engavetado. E de se criar formas que impeçam o uso político do vazamento seletivo de inquéritos.

No STF, o ex-Ministro Ayres Britto engavetou por dez anos, sem nenhuma explicação, o inquérito sobre o mensalão mineiro. Tinha que apresentar em uma sessão, foi tomar um café no intervalo, e na volta simplesmente deixou de falar sobre o inquérito.

Do mesmo modo, desde 2010 dorme na gaveta do PGR um inquérito contra Aécio Neves, acusado de ter conta no paraíso fiscal de Liechtenstein em nome de uma offshore. Como o próprio Procurador Geral observou, na denúncia contra Eduardo Cunha, o uso de offshores visa esconder a verdadeira identidade dos titulares da conta. E se visa esconder, é porque o dinheiro é de procedência duvidosa.

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De fato, o país precisa ser passado a limpo. E a Lava Jato tem feito um trabalho completo de desvendar as maracutaias de um lado. Mas esconde e blinda os malfeitos do outro lado.

Se ataca só um lado – a ponto de deixar por um fio o mandato de uma presidente inerte – e poupa o outro, é evidente que instrumentaliza o combate à corrupção em favor de interesses corporativos e políticos.

Essa hipocrisia não pode perdurar muito, ainda mais em um ambiente de redes sociais.

Falta um 11º mandamento na lista bíblica de Dallagnol | GGN

09/11/2014

Assas JB Corp capturado vivo e bem disposto pelo Banco Itaú

Filed under: Assas JB Corp,Banco Itaú,Capturado,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 7:31 am
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JB sabe nada inocente

JB retoma rotina de palestras. Quem paga? Itaú

Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) retorna ao Brasil esta semana, depois de uma temporada no exterior, e retomará a rotina de palestras; a primeira será no Rio de Janeiro, para um grupo de convidados do Banco Itaú

9 de Novembro de 2014 às 06:57

247 – O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa retorna nesta semana do exterior, onde passou uma temporada depois de sua aposentadoria no comando da corte suprema.

O ex-ministro retomará rapidamente sua rotina de palestras, a começar por uma no Rio de Janeiro, para um grupo de convidados do banco Itaú, informa o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O banco ganhou notoriedade nas eleições depois de ter a herdeira Neca Setubal como conselheira e coordenadora do programa política da candidata do PSB à presidência, Marina Silva. O presidente da instituição, Roberto Setubal, chegou a fazer torcida pela presidenciável.

Um pouco antes de viajar, Barbosa ministrou palestras em Santa Catarina com ingressos a R$ 100, R$ 170 e R$ 220. O tema: "O poder e a ética no Brasil atual".

JB retoma rotina de palestras. Quem paga? Itaú | Brasil 24/7

13/06/2014

Que falta nos faz uma Mani Pulite, um Di Pietro?!

jb marinhoQuando estive na Sicília, três vezes desde 1990, encontrei inúmeros casos iguais aos da famiglia Marinho. Só que pertenciam aos subalternos. Por que o chefe, Capo di tutti i capi, habitava em Milão. Veio a ser, por 20 anos, primeiro ministro da Itália. O dono da Mediaset, da FININVEST, da Bompiano, da Mondadori, do Milan, Sílvio Berlusconi equivale, para a Itália, o que a famiglia Marinho é para o Brasil. Assim como a Máfia de Palermo, de Siracusa, da Calábria, de Nápoli são todas subordinadas ao comando do Forza Itália, no Brasil as famiglias mafiosas dos estados são aquelas que detém a retransmissão da Rede Globo. As filiais do RS, RBS, do Maranhão (Sarney), Collor em Alagoas, Alves em Natal, Jereissati no Ceará estão para a Globo como as famiglias das cidades italianas estão para o comando de Sílvio Berlusconi. O que é a criação do Instituto Millenium senão uma cópia do Forza Itália?!

E não há nenhuma chance de tenham um Antonio Di Pietro simplesmente porque só se chega a Gurgel com o beija-mão dos Marinho. O ódio de Joaquim Barbosa a José Dirceu está diretamente ligado ao fato de ter se ajoelhado a ex-chefe da Casa Civil para conseguir chegar ao Supremo. Um vez ungido, vingou-se. Na máfia, quando o serviço é entregue, o executor corre beira a mão. Exatamente como fez Ayres Brito antes e em seguida Joaquim Barbosa.

Quando houver algo parecido com a Mani Pulite aí sim acredito que o Brasil será passado a limpo. Até lá, o Brasil continuará sendo passado para trás, graças também à manada que vai com docilidade bovina rumo ao matadouro.

O que a casa de praia dos Marinhos mostra sobre eles e sobre o Brasil

Postado em 11 jun 2014

por : Paulo Nogueira

A casa premiada e contestada

A casa premiada e contestada

Os três irmãos Marinhos dividiram o poder assim. Roberto Irineu, o primogênito, é o presidente.

João Roberto, o segundo, é o editor, e dele emanam as diretrizes a serem seguidas por todas as mídias do grupo.

José Roberto, o caçula, cuida da Fundação Roberto Marinho, e é tido, nas Organizações, como um cruzado do ambientalismo.

Mas parece que seu cuidado com o meio ambiente vale para o mundo, mas não para a família Marinho.

Veio à luz espetacularmente, ontem, uma ilha dos Marinhos na região de Paraty. Quem a tornou assunto nacional foi o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, suspeito de irregularidades, em depoimento na CPI da empresa.

Antes de seguir, um registro cômico. A Globonews vinha dando ao vivo o depoimento até Costa falar na ilha. Ele disse que, em suas novas atividades, tem um contrato firmado para vender a ilha. “É um projeto chamado Zest”, afirmou.

Neste momento, a Globonews interrompeu a transmissão da CPI da Petrobras e foi para outro lugar. Os editores mostraram agudo senso de sobrevivência.

Pausa para rir.

A ilha, em si, permanece num véu de fumaça.

Mas não a casa monumental dos Marinhos na região. Mais especificamente, na praia de Santa Rita, em Paraty. A melhor matéria feita sobre ela – e as polêmicas que a rondam — não veio da Folha, ou da Veja, ou do Estadão.

Veio de fora, da Bloomberg. A Globo não goza, com a Bloomberg, do esquema de proteção que Folha, Veja e Estadão lhe garantem no Brasil.

“Os herdeiros de Roberto Marinho, que criou as Organizações Globo, maior grupo de mídia da América do Sul, construíram uma casa de 1 300 metros quadrados, um heliponto e uma piscina numa área da Mata Atlântica que a lei, supostamente, preserva para manter intocada sua ecologia”, disse a Bloomberg, numa reportagem de 2012.

José Roberto, o homem-natureza da Globo, aparentemente não se importou em derrubar árvores em sua propriedade, e muito menos se intimidou diante da lei.

A Bloomberg foi ouvir o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Falou com Graziela Moraes Barros, analista ambiental do instituto. Ela foi investigar a suntuosa casa, que recebeu diversos prêmios arquitetônicos.

“Os Marinhos quebraram a lei ao construir a casa”, disse ela.

Dois guardas armados, ela contou, impedem que outras pessoas usem a praia — pública — em frente da casa. De certa forma, isso lembra a infame ocupação de um terreno público pela Globo ao lado de sua sede em São Paulo.

Coloquemos assim: a Globo trata o Brasil como propriedade privada, e ninguém dá um basta nisso.

Um juiz ordenou em 2010 que a casa fosse derrubada, mas evidentemente que não foi.

Não é fácil fiscalizar as coisas na região.

Em abril de 2013, uma bomba foi colocada na casa de uma analista ambiental do ICMBio. Ela não se feriu, mas se assustou. Pediu para ser transferida para fora do Rio de Janeiro. “Tenho família e estou com medo”, disse ao jornalista Andre Barcinski.

“Não foi o primeiro caso de profissional que abandonou a região”, contou Barcinski. “Há dois anos, uma fiscal ambiental pediu transferência depois ter dois carros queimados, em 2008 e 2011, na porta de casa.”

De volta à reportagem da Bloomberg, topo mais uma vez com Graziela. Ela se saiu com uma frase que é especialmente dolorosa, porque verdadeira.

“Muita gente diz que os Marinhos mandam no Brasil. A casa mostra que eles certamente pensam que estão acima da lei.”

Pausa para um lamento.

E clap, clap, clap de pé para a brava Graziela pela capacidade de enxergar e descrever o Brasil em poucas palavras.

Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Diário do Centro do Mundo » O que a casa de praia dos Marinhos mostra sobre eles e sobre o Brasil

02/06/2014

Rangendo os dentes, mas com o rabo entre as pernas

Filed under: Assas JB Corp,Carcereiro,Joaquim Barbosa,Magarefes — Gilmar Crestani @ 8:01 am
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assas jbRICARDO MELO

Já vai tarde

Alguém poderia citar uma medida da gestão Barbosa que tenha servido ao povo contra os poderosos?

Um desastre. Se considerada à luz dos fatos, essa é a forma de encarar a gestão de Joaquim Barbosa como presidente do Supremo Tribunal Federal.

Para não dar muito na vista, mesmo os que enaltecem esse período destilam críticas laterais ao ministro que vai se aposentar. Tinha temperamento instável, era ríspido com os adversários, não suportava críticas. Fossem esses os problemas da gestão de Barbosa, só teríamos a comemorar.

Mas não é disso que se trata. Sob sua batuta, o Supremo Tribunal Federal cometeu indecências renegadas até por juristas absolutamente insuspeitos de serem de situação ou oposição.

A lista de despautérios é imensa. Algumas: a recusa em adicionar como prova ao processo do mensalão o inquérito 2474, que jogava por terra boa parte das "provas" apresentadas contra os acusados. A admissão, em público, de que ampliou penas artificialmente para prejudicar réus. A aceitação de um julgamento que misturava ao mesmo tempo acusados atingidos pelo chamado foro privilegiado com réus com direito a tramitação em instâncias inferiores ao STF –maiores esclarecimentos com Eduardo Azeredo, do PSDB, símbolo do mensalão mineiro.

A maior das extravagâncias talvez tenha sido a adoção do escândalo jurídico apelidado de domínio do fato.

Primeiro, pela covardia. Se é para condenar alguém pela ação penal 470 porque, se não sabia, deveria saber –traduzindo em miúdos, o sujeito é culpado até que prove sua inocência, o inverso do Direito mais elementar–, o primeiro réu a ser arrolado deveria ser o então presidente Lula. Mas cadê coragem? O Torquemada nacional refugou.

Depois, pelo oportunismo: a transformar-se em jurisprudência, o domínio do fato colocaria na cadeia gente como Silvio Santos (como não sabia que o banco dele tinha um rombo de mais de R$ 4 bilhões?), Fernando Henrique Cardoso (como ignorava que sua reeleição fora comprada a céu aberto, fato registrado em gravações?), empreiteiros de diversos sobrenomes (que história é essa de desconhecer doações milionárias em troca de favorecimento em licitações?) etc. etc.

Tamanhos absurdos são muito mais importantes que o apego midiático demonstrado por Barbosa. A caravana aérea dos condenados na ação penal 470, a insistência em manter José Dirceu trancafiado, as investidas contra José Genoino ""tudo isso é apenas cortina de fumaça.

Ao comunicar seu afastamento, Barbosa afirmou: "Esse assunto está completamente superado. Sai da minha vida a ação penal 470 e espero que saia da vida de vocês. Chega desse assunto".

Nada disso, pelo contrário. A melhor coisa que o STF tem a fazer para resgatar alguma credibilidade é realizar a autópsia desse período em que a noção de Justiça foi trocada pela de justiçamento. A propósito: alguém poderia citar numa tacada só uma única medida do Supremo nestes anos de gestão Barbosa que tenha de fato servido ao povo contra os poderosos?

FÍGADO E MEMÓRIA

Políticos em sua totalidade, sem distinção partidária, costumam responder aos críticos das alianças heterodoxas de que participam com uma frase padrão: "Política não se faz com o fígado". Tudo bem, mas se faz também com memória. Cada vez que um candidato do PT aparece numa foto com olhar subserviente diante de um Paulo Maluf, uma legião de gente bem-intencionada torce o nariz. Por essas e por outras eu repito o que disse certa vez: em dia de eleição, só saio da cama depois das cinco da tarde.

02/02/2014

Diga-me com quem andas e direi quem és

Filed under: Antonio Mahfuz,Assas JB Corp,Deborah Prates,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 10:47 am
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Barbosa tira foto em Miami com empresário foragido

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Circula no Facebook imagem do presidente do Supremo Tribunal Federal ao lado Antonio Mahfuz, em Miami, com a legenda: “Sob a mesma luz que guiava os peregrinos no deserto! Renasce a esperança com o Justiceiro. Thanks God!”; empresário é réu em 221 processos e fugiu do Brasil há quinze anos para escapar de calotes; segundo colunista Paulo Nogueira, do DCM, seja qual for a origem da confraternização, está claro que magistrado deve uma satisfação aos brasileiros; no Twitter, Delúbio Soares, um dos condenados mais notórios da ação penal 470, também critica Barbosa: "Antônio Mahfuz: 221 processos, prisão decretada, foragido do Brasil. Em Miami, com Joaquim Barbosa, num bar"

2 de Fevereiro de 2014 às 06:26

247 – O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se envolveu em mais uma polêmica. Ainda sem conseguir justificar as 11 diárias financiadas pela Corte em suas férias na Europa, circula atualmente na internet uma imagem em que o magistrado aparece em Miami ao lado de um foragido da Justiça brasileira.

Barbosa aparece com Antonio Mahfuz em imagem postada no seu Facebook, com a legenda: “Sob a mesma luz que guiava os peregrinos no deserto! Renasce a esperança com o Justiceiro. Thanks God!”.

Segundo Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, “não haveria problema nenhum não fosse Mahfuz a chamada chave de cadeia. Ele fugiu do Brasil, há quinze anos, e deixou atrás de si copiosos calotes. Uma contabilidade recente coloca Mahfuz como réu em 221 processos”.

Colunista lembra que, o foi exatamente para escapar da cadeia que ele se refugiou na Flórida, “onde sabemos que JB comprou um apartamento em nome de uma empresa imaginária, para não pagar imposto”.

Mahfuz foi processado pelo seu principal credor, o banco Chase Manhattan e por suas irmãs, sob a acusação de que ele falsificou a assinatura do pai numa procuração que lhe dava poderes para administrar os negócios do patriarca, Elias Mahfuz, um imigrante sírio que montou do nada um patrimônio respeitável no interior de São Paulo.

Segundo Nogueira, seja qual for a origem da confraternização de Mahfuz e Joaquim Barbosa, está claro que ele deve uma satisfação aos brasileiros (Leia mais no DCM).

Condenado na AP 470, Delúbio Soares repercutiu a foto no Twitter com o post: "Antônio Mahfuz: 221 processos, prisão decretada, foragido do Brasil. Em Miami, com Joaquim Barbosa, num bar."

Barbosa tira foto em Miami com empresário foragido | Brasil 24/7

Advogada cega a Barbosa: será que ele é cego?

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Em vídeo, a advogada Deborah Prates atacou a "desumanidade" de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, que lhe negou o direito de peticionar por escrito; "ele cortou o meu trabalho", afirmou; advogada também criticou a suposta cegueira do ministro e afirmou que ele "só tem olhos para o mensalão"; mais adiante, bateu ainda mais duro: "se um ministro descumpre a lei para as pessoas cegas, vai fazer de forma igual para vocês que estão me assistindo"; liminar do ministro Ricardo Lewandowski garantiu a ela o direito de voltar a peticionar por escrito; vídeo

29/12/2013

JB inventa mais uma: prisão domiciliar fora do domicílio

Filed under: Ódio de Classe,Joaquim Barbosa,José Genoino — Gilmar Crestani @ 11:17 am
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Quem julgará Joaquim Barbosa? E se não existir inferno?

MENSALÃO

Há grande chance de Genoino voltar à cadeia, diz Barbosa

DE BRASÍLIA – O presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmou que há "forte probabilidade" de o ex-presidente do PT José Genoino, condenado no mensalão, voltar para a cadeia após os 90 dias de prisão domiciliar. A declaração consta da decisão em que Barbosa negou transferência do petista para São Paulo, tomada na última sexta-feira e cuja íntegra foi divulgada ontem.

Barbosa decidiu que Genoino poderia passar 90 dias em prisão domiciliar. Condenado a 6 anos e 11 meses, o petista sofre de problemas cardíacos e passou por cirurgia no coração em julho deste ano.

22/12/2013

Sorry, periferia!

Filed under: FIESP,Joaquim Barbosa,Paulo Skaf — Gilmar Crestani @ 9:49 pm
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Robin Hood, quem diria, trocou a floresta Sherwood pelos Jardins (Jardim América, Jardim Europa, Jardim Paulista, Jardim Paulistano). Joaquim Barbosa veste a farda de capitão-de-mato e, na morte de Ronald Biggs, homenageia o trem pagador…

Skaf e Alckmin se deram bem: periferia pagará mais IPTU para suas mansões pagarem menos

Mansão de Paulo Skaf na Rua Guadelupe, no Jardim América.
(Foto do Google Street)

Outra mansão de Paulo Skaf, no bairro nobre do Morumbi. (foto aérea do Google Maps).
As duas mansões pagarão menos IPTU em 2014, para moradores de casas populares pagarem mais.
Graças a decisão do ministro Joaquim Barbosa do STF.

O presidente da FIESP, Paulo Skaf (PMDB-SP), é um feliz dono de uma mansão na nobre Rua Guadelupe, no também nobre Jardim América, em São Paulo. Mas uma mansão só não basta. Essa riqueza é em dose dupla. Skaf tem outra mansão no Morumbi, outro bairro nobre de São Paulo.
Ele entrou na justiça contra a Prefeitura de São Paulo para o IPTU de suas mansões não ter um reajuste diferenciado em relação a quem mora na periferia da capital paulista, por mais modesta que seja a casa.
Com isso um morador do Parque do Carmo, em vez de ter uma redução de 12,1% no IPTU como propunha o prefeito Fernando Haddad (PT-SP), terá reajuste de 5,6%, igual ao reajuste das mansões do Skaf.
Graças à sentença judicial do Tribunal de Justiça de SP e do ministro Joaquim Barbosa no STF, o morador de uma residência modesta no Parque do Carmo irá pagar mais para o "Doutor" Paulo Skaf pagar menos em suas duas mansões.

Isso mostra o quanto é difícil fazer justiça social no Brasil, pois até o judiciário impede prefeitos e vereadores eleitos de fazerem o básico e atenderem os anseios populares da maioria da população.

PSDB de Alckmin entrou na justiça para classe média remediada e pobres pagarem mais IPTU em 2014, enquanto o governador tucano pagará menos pelo seu apartamento no condomínio de luxo com piscinas, jardins, quadra poliesportiva, no Morumbi, bairro nobre de São Paulo.

O governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que entrou na justiça contra mudanças no IPTU, junto com Skaf, também se deu bem. O IPTU de seu apartamento no bairro nobre do Morumbi também terá um reajuste menor, subsidiado pelo pobre morador do Parque do Carmo, de Campo Limpo, de Guaianases, de São Mateus e outros bairros que ainda não tem a mesma urbanização da rua onde mora Paulo Skaf e onde Geraldo Alckmin tem apartamento.

Os Amigos do Presidente Lula

26/11/2013

O MAU exemplo vem de cima

Filed under: Ódio de Classe,Golpismo,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 7:35 am
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jb malvadonE é por isso que virou herói daqueles que não tem nenhum caráter, mas transformaram inveja em  ódio. PPPP. Como não ignora nem uma ameba, não há prova de que um único centavo tenha caído na conta de José Genuíno. Foi condenado porque era presidente do PT. Fosse assim, não poderia nenhum líder partidário estar solto. Não é coincidência nem mero acaso que tendo sido denunciados 40, apenas três estão presos, os únicos três petistas. JB inova mais uma vez, e acrescenta um P aos outros três clientes de prisão. Pobre, Preto, Puta e Petista.

Juízes criticam substituição do responsável pelos presos

Encarregado da execução das penas foi trocado após desavenças com STF

Associações condenam mudança sem justificativa e cobram esclarecimento de Joaquim Barbosa

DE PORTO ALEGREDE BRASÍLIA

Associações de magistrados atacaram ontem a substituição do juiz do Distrito Federal responsável pela execução das penas dos condenados do mensalão. Ele foi trocado no fim de semana, após desavenças com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

A decisão de substituir o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Brasília, Ademar Vasconcelos, foi tomada pelo TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) sem justificativas.

O presidente eleito da Associação dos Magistrados do Brasil, João Ricardo Costa, disse ver "com preocupação" a substituição e afirmou que um juiz só pode ser afastado se for comprovada alguma irregularidade. Ainda assim, disse, só após a instauração de um procedimento com garantia de ampla defesa.

"Não pode um despacho afastar um juiz de um processo sem justificativa", afirmou Costa, que assume a direção da AMB em dezembro. "Isso transmite a posição de que juiz que não decidir de acordo com o interesse desse ou daquele pode ser afastado."

Vasconcelos queixou-se publicamente por não ter recebido instruções de Barbosa após a decretação das prisões e divergiu do presidente do STF sobre a melhor maneira de lidar com os problemas de saúde do ex-deputado José Genoino, um dos presos.

Quem assumiu as funções de Vasconcelos foi o juiz substituto Bruno André Ribeiro, que é filho de um deputado distrital do PSDB.

A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul também criticou a medida. Após observar que nem Barbosa nem o TJ "desmentiram" a informação de que a troca fora motivada pela insatisfação do presidente do STF, nota da associação disse que "não cabia" a Barbosa escolher outro juiz.

Outra entidade que manifestou contrariedade foi a Associação de Juízes para a Democracia. Em nota, a presidente Kenarik Boujikian disse que não se aceita mais "coronelismo no Judiciário" e cobrou "esclarecimentos".

Se o presidente do STF não der explicações sobre o que ocorreu, afirmou a associação de juízes, ficaria "sujeito à sanção equivalente ao abuso que tal ação representa".

A entidade acrescentou que o caso tem proporção ainda maior porque Barbosa acumula hoje a presidência do Conselho Nacional de Justiça, que fiscaliza o Judiciário.

A assessoria de imprensa do STF informou que Barbosa não iria se manifestar sobre o assunto por considerá-lo de responsabilidade do TJ.

Por meio de uma nota ontem à noite, o TJ afirmou que a atuação de Ribeiro, o substituto, faz parte da rotina da corte e está "dentro do ordenamento jurídico nacional".

"A delegação remetida pela Presidência do STF […] foi dirigida ao Juízo da VEP/DF e não elegeu nem excluiu qualquer dos magistrados ali lotados", diz trecho da nota.

Desde que assumiu a presidência do STF, há um ano, Barbosa mantém relação conturbada com associações de juízes e advogados. Em abril, chegou a discutir numa reunião com representantes dos juízes, acusando-os de agir de forma "corporativista".

O principal ponto de discórdia era a criação de novos Tribunais Regionais Federais, contestada pelo ministro e apoiada pelas entidades.

Após o encontro, as associações divulgaram nota afirmando que Barbosa tinha "enorme dificuldade" de conviver com quem pensa de modo diferente.

(FELIPE BÄCHTOLD E SEVERINO MOTTA)

24/11/2013

Retrato inacabado de um capitão-de-mato descartável

Filed under: Assas JB Corp,Joaquim Barbosa — Gilmar Crestani @ 6:47 pm
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Blogueiro diz que Barbosa perdeu utilidade

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr (04.06.2009): Joaquim Barbosa Ministro

O blogueiro Sergio Saraiva, do jornal GGN, publicou artigo neste fim de semana em que prevê a queda de Joaquim Barbosa. O motivo: não serve mais aos propósitos da elite

24 de Novembro de 2013 às 07:53

247 – O blogueiro Sergio Saraiva, do jornal GGN, publicou artigo neste fim de semana em que prevê a queda de Joaquim Barbosa. O motivo: não serve mais aos propósitos da elite. Leia abaixo:

Mensalão: Joaquim Barbosa e o sentido da tragédia

Sergio Saraiva

O Ministro Joaquim Barbosa não tem mais utilidade. Deve começar a ser desconstruído pelas mesmas forças a que serviu e às quais passa agora a ser um incômodo.

No post anterior, tratei do que via de perdas pessoais, humanas no julgamento da AP 470. Preferi tratar Joaquim Barbosa como um caso à parte. Não que ele não seja um perdedor. Na AP 470 não há vencedores. E Joaquim Barbosa é um dos grandes perdedores.

O Ministro Joaquim Barbosa é patético. Carrega consigo uma dimensão trágica, como só os patéticos conseguem ter. Mas não trágico como Otelo, pois que Otelo não era patético. Patético e trágico tal qual Macbeth.

E, coerente a Macbeth, se os maus presságios que me desassossegam a alma a respeito de sua pessoa estiverem certos, Joaquim Barbosa estará cumprindo uma trajetória parabólica que começa sua descendente.

O início:

A indicação de Joaquim Barbosa ao STF foi um gesto político de Lula. Mas esse gesto político, uma justa homenagem e uma forma de reparação aos negros do Brasil, também é uma maldição a pesar sobre o indicado.

Interessante, poderia pesar também sobre a ex-ministra Ellen Gracie, a primeira mulher a assumir como ministra da suprema corte do Brasil. No entanto, todos parecem entender o gesto político de sua indicação, mas ninguém considera que ela foi escolhida apenas por ser mulher. Por que isso pesa sobre os ombros de Joaquim Barbosa? Pesaria sobre os ombros de qualquer outro negro que assumisse o cargo?

De Frei Beto sobre Joaquim Barbosa:

“Em março (2003), Márcio Thomaz Bastos (então, ministro da Justiça) indagou se eu conhecia um negro com perfil para ocupar vaga no STF. Lula pretendia nomear um para a suprema corte do país. Lembrei-me de Joaquim Barbosa”.

Conhecera-o, meses antes, de forma prosaica, em uma agência de viagens, em 2002, quando o, então, procurador Joaquim Barbosa cultivava a arte de ser simpático e ainda cuidava de suas próprias passagens aéreas:

“Instalei-me no primeiro banco vazio, ao lado de um cidadão negro que nunca vira.

– Você é o Frei Betto? – indagou-me.

Confirmei. Apresentou-se: Joaquim Barbosa… Trocamos ideias e, ao me despedir, levei dele o cartão e a boa impressão.”

E assim ficou a indicação de Barbosa em função de sua cor e não de sua capacidade, apesar de sua respeitável formação acadêmica e de ter alçado aos cargos que ocupou sempre por concurso público.

Do ex-ministro Cesar Peluso sobre Barbosa:

“A impressão que tenho é de que ele tem medo de ser qualificado como arrogante.Tem receio de ser qualificado como alguém que foi para o Supremo não pelos méritos, que ele tem, mas pela cor”.

Ou seja, como aos negros em geral, neste país, não era dado a Joaquim Barbosa o reconhecimento de estar em pé de igualdade nem quando alcançava o ponto máximo da carreira a que se propôs seguir.

Isso o incomoda? Basta ver o seu comentário após entrevero com o ministro Gilmar Mendes:

“Enganam-se os que pensavam que o STF iria ter um negro submisso, subserviente.”

Ou quando da resposta que deu a Peluso:

“sempre houve um ou outro engraçadinho a tomar liberdades comigo, achando que a cor da minha pele o autorizava a tanto”. “porque alguns brasileiros não negros se acham no direito de tomar certas liberdades com negros”.  “Sempre minha resposta veio na hora, dura.”

Permitamo-nos um interregno, é interessante como, realmente, o tempo é o senhor da história. Comparemos a imagem que se forma hoje sobre Joaquim Barbosa – presidente do STF e a crítica do Ministro Joaquim Barbosa ao então presidente Cezar Peluso, em 2012:

“as pessoas guardarão na lembrança a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade”.

Voltando à história de Joaquim Barbosa, empossado ministro e com problemas ortopédicos, começam a fazer-lhe a fama de relapso com suas obrigações. Suas várias licenças médicas são vistas como uma forma de se ausentar do trabalho. Flagram-no bebendo em um bar, confraternizando com amigos durante uma das licenças.

Preto e indolente. Não é outro o motivo de sua discussão com o Ministro Gilmar Mendes:

Eles discutiam duas ações que já haviam sido julgadas no Supremo em 2006:

“JB – Não se discutiu claramente.

GM – Se discutiu claramente e eu trouxe razão. Talvez Vossa Excelência esteja faltando às sessões. […] Tanto é que Vossa Excelência não tinha votado. Vossa Excelência faltou à sessão.

JB – Eu estava de licença, ministro.

GM – Vossa Excelência falta à sessão e depois vem…”

Aqui, outra vez o tempo arma uma arapuca para Joaquim Barbosa usando suas próprias palavras. Na resposta já clássica de deu a Gilmar Mendes:

“Vossa Excelência está destruindo a justiça deste país…Vossa excelência não está nas ruas, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. …Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar”.

“Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do judiciário brasileiro”.

Uma das acusações que se faz à AP 470 é justamente em relação ao seu caráter midiático. Os grandes grupos de mídia pautando o Supremo e Joaquim Barbosa a sua estrela maior.

A ascensão:

A mudança dos “donos do poder” em relação ao Ministro Joaquim Barbosa começa com a sua indicação para a relatoria da AP 470 – O mensalão.

A Ministra Carmen Lúcia não pode ser considerada uma “bruxa shakespeariana”, longe disso, mas, tal qual elas, foi profética, em 2007, ao comentar o que ocorreria com Joaquim Barbosa, a partir dessa relatoria, em uma troca de correspondência com o Ministro Lewandowisk flagrada por jornalistas bisbilhoteiros:

“Esse vai dar um salto social com o julgamento”

Com quanto possa carregar uma ponta de preconceito, o comentário de Carmen Lúcia denuncia que já era sabido, desde então, que o julgamento do “mensalão” era uma porta para a ascensão social. Claro, desde que as coisas certas fossem feitas. O ministro Lewandowisk, por exemplo, foi o revisor desse processo e ninguém dirá que obteve um “salto social”. O Ministro Celso Mello sentiu na pele o que é “não fazer a coisa certa”.

Mas, como vimos de seu diálogo com Frei Beto, Joaquim Barbosa sabia fazer a coisa certa.

A sua atuação, como magistrado, na AP 470 ainda será estudo de caso nos cursos de direito, tal o grau de “inovação”, se não, de desrespeito aos mais basilares direitos dos réus. Mas condenar o PT na figura de José Dirceu era a “coisa certa” que esperavam de Joaquim Barbosa. As outras 39 almas eram o bônus e Joaquim Barbosa não se fez de rogado em pena-las.

Desde então, o “preto indolente” transformou-se em “o menino pobre que mudou o Brasil”.

Passou a ser cumprimentado nas ruas, dava autógrafos. Nas fotos que vi, todos os que o cumprimentavam eram brancos de classe média, mas todos sorridentes e orgulhosos em estar junto do novo herói, Batman ou Anjo Vingador.

A brutalidade e a intolerância com que conduzia o julgamento foram relevadas – traços de uma personalidade “mercurial”, dizia a Folha.

Tudo lhe era permitido, de negar cumprimento à Presidente da República na recepção ao Papa a ofender jornalista, desde que a “coisa certa” fosse feita.

E ela foi feita, a condenação dos “mensaleiros” foi comemorada em manchetes da grande imprensa, dezoito minutos no “Jornal Nacional”. Algo só comparável ao frenesi quase orgiástico das grandes conquistas do esporte nacional.

A queda:

Desde então, algo mudou na relação de Joaquim Barbosa com a grande imprensa.

Sua atitude passou a ser relativizada. Em uma das muitas discussões com o Ministro Lewandowisk, chamou-o de “chicaneiro”. Coisas muito piores já havia dito – foi censurado publicamente. Agora havia limites.

Apareceu seu apartamento em Miami, adquirido com uma forma, digamos, “inovadora” em relação ao recolhimento de impostos. Apareceram suas passagens aéreas em viagens não oficiais.

Por fim, Joaquim Barbosa cometeu o seu grande erro.

Na busca pelos holofotes costumeiros, enviou para a prisão os mensaleiros que importavam, em dia de feriado nacional. Entre eles um homem convalescendo de extensa cirurgia cardíaca. Numa artimanha jurídica, pôs em regime fechado, por alguns dias, prisioneiros condenados ao semiaberto .

Quando li, no dia seguinte, a palavra “brutalidade” na Folha de São Paulo se referindo a ele, quando depois, Elio Gaspari, na mesma Folha, comparava sua atitude a de linchamento e depois soube que a Globo noticiou no mesmo Jornal Nacional a carta de repúdio a ele dirigida por artistas, intelectuais e juristas, pensei – “foi para o tronco”.

São esses os maus presságios que me desassossegam a alma – com os “mensaleiros” condenados e presos, o Ministro Joaquim Barbosa não tem mais utilidade. Deve começar a ser desconstruído pelas mesmas forças a que serviu e às quais passa agora a ser um incômodo.

Incômodo não só pela associação aos seus métodos truculentos que precisa ser evitada. Incômodo porque, como vimos, Joaquim Barbosa só presta reverência a si próprio, não compõem nem demonstra “gratidão”.

“A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem. Todas as engrenagens de comando no Brasil estão nas mãos de pessoas brancas e conservadoras”.

Joaquim Barbosa será presidente do STF até novembro de 2014, depois, passará a presidência para Ricardo Lewandowisk e retornará à planície árida do plenário. Como abrir mão da figura do “Anjo Vingador”?

Joaquim Barbosa não encarna a figura do “menino pobre que mudou o Brasil”, esse é Lula. Oriundo da burocracia federal, é um classe-média típico.Típico até na necessidade de compensações simbólicas, e, no caso de Barbosa, até por outros e bons motivos. Estaria sonhando em ascender à alta burguesia, aos “donos do poder”?

Se é essa a sua intenção, aprenderá, como Macbeth aprendeu em relação ao trono da Escócia, que “os donos do poder” são uma oligarquia hereditária.

Blogueiro diz que Barbosa perdeu utilidade | Brasil 24/7

25/10/2013

Todo moralista tem o dedo mais sujo que o objeto para o qual aponta

Esta minha tese vem dos tempos de seminarista. Já disso isto ante aqui a respeito deste mesmo personagem. Mas bastou seu moralismo seletivo, bem ao gosto dos golpistas mafiomidiáticos, para virar um herói, uma Macunaíma, dos que não têm caráter. Varre, varre, varrourinha ao melhor estilo Jânio Quadros. Para satisfazer a Casa Grande vestiu-se de capitão-de-mato e foi recebido com fogos e apupos. Os que são movidos pela inveja e ódio a Lula e Dilma viram nele a tábua de salvação, aquele que com um chicote na mão expulsaria os vendilhões do templo. É o velho sebastianismo de uma elite sempre à espera de um caçador de marajás para lhes servir de marionete…

Sob encomenda e em conluio com outro moralista seletivo, Gilmar Mendes, desencavou uma teoria sob medida para condenar os adversários políticos de seus patrões. Nem mesmo o próprio autor da teoria desautorizando o mau uso adiantou. E se o domínio do fato, na forma usada  por ele, fosse aplicada também a respeito de seu comportamento, o dedo indicador estaria sendo usado para outros fins ainda menos nobres.

Infelizmente, a cada dia que passa a sua ficha corrida fica mais longa, com poucos louvores e muitas saúvas…

Exclusivo: Barbosa omitiu sua relação com advogado

Edição247- Divulgação /  Nelson Jr.-SCO-STF :

Depois de tanto criticar o suposto "conluio" entre juízes e advogados, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, participou de um jantar oferecido pelo advogado Carlos Siqueira Castro (quarto da esq. à dir.), um dos mais atuantes na corte, de quem é colega na Universidade Estadual do Rio de Janeiro; ao ser questionado, pediu à sua assessoria que informasse que "Barbosa não relata casos do advogado"; informação, no entanto, é 100% falsa; um rápido levantamento, no próprio site do STF, aponta que o presidente do STF atuou não apenas como relator, mas também como juiz, em vários casos relatados pelo amigo Siqueira Castro; faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?

25 de Outubro de 2013 às 06:59

247 – Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Será essa a lógica do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa? Durante muito tempo, ele se negou a receber advogados na suprema corte, alegando um suposto "conluio" entre magistrados e representantes da defesa no Judiciário brasileira, que poderia contaminar as decisões.

Com essa atitude, Barbosa semeou a imagem de vingador da Justiça e teve vários atritos com entidades de classe da magistratura, que defendiam o diálogo entre as partes. Dias atrás, no entanto, a regra de Barbosa foi quebrada, quando ele participou de um jantar oferecido pelo advogado Carlos Siqueira Castro, dono de um dos principais escritórios do País e seu colega na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O encontro não teria maiores repercussões se Barbosa, que já se coloca como eventual presidenciável, não tivesse cultivado a imagem de justiceiro inatacável. O caso foi abordado pelo Painel, da Folha de S. Paulo, na edição de ontem e o presidente do STF afirmou que só foi ao jantar na casa do advogado porque se tratava de uma homenagem a uma delegação francesa, em visita ao Rio de Janeiro.

Leia abaixo:

Entre amigos Joaquim Barbosa participou no sábado de um jantar na casa do advogado Carlos Siqueira Castro, no Rio. O evento foi oferecido ao presidente do Supremo Tribunal Federal e ao presidente do Conselho Constitucional francês, Jean Louis Debré.

Histórico Durante o julgamento do mensalão, Barbosa foi criticado por não receber criminalistas em seu gabinete e apontou "conluio" entre juízes e advogados.

Veja bem "Compareci, sim, ao jantar. Era uma homenagem à delegação francesa", diz o ministro. Ele é colega de Siqueira Castro na Uerj e atuou com ele no Ministério Público. Sua assessoria diz que Barbosa não relata casos do advogado.

No entanto, o problema está na última frase.  Orientada ou não pelo chefe, a assessoria do STF mentiu para a Folha de S. Paulo ao afirmar que Barbosa não relata casos do advogado.

Uma rápida pesquisa no próprio site do STF permite observar que Barbosa não apenas relatou como também julgou diversas ações patrocinadas pelo colega da Uerj.

Confira a lista abaixo, levantada pelo 247 no sistema de informações públicas do STF:

PROCESSOS DE SIQUEIRA CASTRO RELATADOS POR BARBOSA NA PRESIDÊNCIA DO STF, INCLUSIVE PENDENTES DE DECISÃO

ARE 728879 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

AMICO SAÚDE LTDA

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

ADV.(A/S)

GUSTAVO GONÇALVES GOMES

RECDO.(A/S)

MARIA DE LOURDES CHIEROTO

ADV.(A/S)

SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

ARE 758110 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

AMICO SAUDE LTDA.

ADV.(A/S)

GUSTAVO GONÇALVES GOMES

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

RECDO.(A/S)

WILMA MARIA FARABOLINI

ADV.(A/S)

SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

ARE 758513 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO – CEG

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

HISASHI KATAOKA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

FABIO LEMES DE ALBUQUERQUE

ADV.(A/S)

MARCOS SOBRINHO

ARE 764011 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

ROBSON ROBERTO TEIXEIRA

ADV.(A/S)

ALEXANDRA BERNARDO VAZ E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A

ADV.(A/S)

HISASHI KATAOKA

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ARE 742759 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

CRISTIANE MONTALIONE SILVA

ADV.(A/S)

DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RECDO.(A/S)

LIGHT – SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A

ADV.(A/S)

HISASHI KATAOKA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ARE 770602 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

INDAIÁ BRASIL ÁGUAS MINERAIS LTDA

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

FRANCISCO ANTÔNIO BESERRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

VENCESLAU PERES DE SOUZA

INTDO.(A/S)

BRADESCO SEGUROS S/A

ADV.(A/S)

RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E OUTRO(A/S)

ARE 776268 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

PRECE – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

HISASHI KATAOKA E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

JULIO DA COSTA MONTEIRO

ADV.(A/S)

ZÉLIA MARIA FERNANDES DE LUNA E OUTRO(A/S)

RE 765565 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

PA – PARÁ

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

CVRD – CIA VALE SO RIO DOCE

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

TENÓRIO LIMA MARINHO

ADV.(A/S)

RONEY FERREIRA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RE 771634 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

ES – ESPÍRITO SANTO

Relator:

MINISTRO PRESIDENTE

RECTE.(S)

TIM CELULAR S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

TEIXEIRA E SANTIAGO LTDA

ADV.(A/S)

SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

PROCESSOS DE SIQUEIRA CASTRO RELATADOS POR BARBOSA ANTES DA PRESIDÊNCIA DO STF

AI 515501 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

SIBELE SENA CAMPELO

ADV.(A/S)

LEILA MARCIA MACIEL NEVES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

TELELISTAS EDITORA S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AI 604641 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

MERCK S/A INDÚSTRIAS QUÍMICAS

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

UNIÃO

ADV.(A/S)

PFN – ZACHARIAS MANOEL MENDES NETO

AI 607517 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

TELPLAN – TELECOMUNICAÇÕES E PLANEJAMENTO LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO DO BRASIL S/A

ADV.(A/S)

GILBERTO EIFLER MORAES E OUTRO(A/S)

AI 612656 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

MCDONALD’S COMÉRCIO DE ALIMENTOS S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

SERRADOR RIO EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA

ADV.(A/S)

PAULO ZIDE E OUTRO(A/S)

AI 637253 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

DF – DISTRITO FEDERAL

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL – PREVI

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

LUIS ALBERTO PRATES FRÓES

ADV.(A/S)

ANTÔNIO CARLOS BUFULIN

AI 716334 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AGDO.(A/S)

OPPORTRANS CONCESSÃO METROVIÁRIA S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO

AI 740860 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

PORTUS – INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO

AGDO.(A/S)

CARLOS FERNANDO RODRIGUES

ADV.(A/S)

CLEITON LEAL DIAS JÚNIOR

Rcl 4784 – RECLAMAÇÃO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECLTE.(S)

ELOÁ DOS SANTOS CRUZ

ADV.(A/S)

LUIZ GONZAGA QUINTANILHA DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S)

RELATOR DA RECLAMAÇÃO Nº 2.259 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

INTDO.(A/S)

VALE S/A ( ATUAL DENOMINAÇÃO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S)

UNIÃO

ADV.(A/S)

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

INTDO.(A/S)

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – BNDES

INTDO.(A/S)

MÁRIO DAVID PRADO SÁ E OUTRO(A/S)

RE 232328 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

CE – CEARÁ

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECDO.(A/S)

UNIÃO

ADV.

PFN – WALTER GIUSEPPE MANZI

RECDO.(A/S)

CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL – CAPEF

ADVDOS.

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ADV.

GUILHERME LIMA BRAGA

AI 421261 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

CONDUTO – COMPANHIA NACIONAL DE DUTOS

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ADV.(A/S)

HERALDO MOTTA PACCA

AI 502765 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

PRONEP ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

VALDO CARLOS DE OLIVEIRA BUCCOS

ADV.(A/S)

BARBARA REGINA CARVALHO E OUTRO(A/S)

AI 547744 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

BANCO BANERJ S/A

ADV.(A/S)

RAFAEL FERRARESI HOLANDA CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AGDO.(A/S)

ADRIANO MEJDALANI NEVES

ADV.(A/S)

PAULO RICARDO VIEGAS CALÇADA

AI 611142 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

DANIEL SILVIO PENHA

ADV.(A/S)

CARLA SOARES VICENTE E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

PORTUS – INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AI 655542 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA

ADV.(A/S)

HUGO FILARDI PEREIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

ADV.(A/S)

HISASHI KATAOKA

AGDO.(A/S)

SEBASTIÃO GOMES DIAS

ADV.(A/S)

TARCISIO ABREU LADEIRA E OUTRO(A/S)

AI 712372 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

JOSÉ MARIO PINHEIRO PINTO

ADV.(A/S)

TIRANY DA COSTA SOUZA JÚNIOR

AGDO.(A/S)

FERNANDO JOSÉ LEMME WEISS

ADV.(A/S)

JOÃO AQUILES NETTO DE PAIVA JÚNIOR

AGDO.(A/S)

VALTER DA CUNHA PINHEIRO

ADV.(A/S)

JOSÉ LUIZ CARAM

AGDO.(A/S)

EMANUEL MACABU MORAES

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AGDO.(A/S)

HAMILTON LIMA BARROS

ADV.(A/S)

NEWTON FERNANDES DE FARIAS

AGDO.(A/S)

FRANCISCO VENTURA DE TOLEDO

ADV.(A/S)

LAURO MÁRIO PERDIGÃO SCHUCH

AGDO.(A/S)

TÂNIA CASTRO GÓES

ADV.(A/S)

PEDRO AUGUSTO DE FREITAS GORDILHO

AGDO.(A/S)

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AI 764834 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

ANDRÉ MARCOS BRANDÃO

ADV.(A/S)

ANDRÉ MARCOS BRANDÃO

AGDO.(A/S)

COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS – CEDAE

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RE 526618 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

NKB SÃO PAULO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS LTDA.

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

HEITOR FARO DE CASTRO

RECDO.(A/S)

UNIÃO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RE 599709 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

UNIÃO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

RECDO.(A/S)

COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO – CEG

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S)

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AI 455086 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

LABORATÓRIOS CANONNE LTDA

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS

ADV.(A/S)

PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AI 521422 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

LABORATÓRIOS B. BRAUN S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AGDO.(A/S)

UNIÃO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AI 566883 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

FRANCISCO LUIZ BERTOZZI

ADV.(A/S)

ROBERTO MOHAMED AMIM JÚNIOR

AGDO.(A/S)

PORTUS – INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AI 616973 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DO SUL FLUMINENSE

ADV.(A/S)

RAQUEL CRISTINA RIEGER E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – BANERJ

ADV.(A/S)

RAFAEL FERRARESI HOLANDA CAVALCANTE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

ITAÚ UNIBANCO S/A

ADV.(A/S)

FERNANDA ROCHEL NASCIUTTI

AI 680885 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

WILSON PEREIRA DE OLIVEIRA

ADV.(A/S)

JOSÉ EYMARD LOGUERCIO

AGDO.(A/S)

BANCO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO S/A – BANERJ – EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO BANERJ S/A

ADV.(A/S)

VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR

AGDO.(A/S)

BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S)

VICTOR RUSSOMANO JR E OUTRO(A/S)

AI 718542 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO – CEG

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

AIDA GOULART TEIXEIRA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

SÉRGIO EDUARDO RODRIGUES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)

AI 834188 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS – CEDAE

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

LUIZ CARLOS GRAVITOL

ADV.(A/S)

MARIANA DE BARROS PAULON

RE 544262 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

UNIÃO

ADV.(A/S)

PFN – JACQUELINE CARNEIRO DA GRAÇA

RECDO.(A/S)

ELECTRO VIDRO S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AI 466630 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

CE – CEARÁ

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

JOSÉ EDI DOS REIS

ADV.(A/S)

MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO

ADV.(A/S)

JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO ITAÚ S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

RAFAEL FERRARESI HOLANDA CAVALCANTE

AI 538941 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

VALDIR CLOTILDES FERREIRA

ADV.(A/S)

MARTHIUS SÁVIO CAVALCANTE LOBATO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO BANERJ S/A

ADV.(A/S)

VICTOR RUSSOMANO JUNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO BANERJ S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

ADV.(A/S)

RAFAEL FERRARESI HOLANDA CAVALCANTE

AGDO.(A/S)

CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA BANERJ – PREVI/BANERJ – EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

ADV.(A/S)

ANA CRISTINA ULBRICHT DA ROCHA E OUTRO(A/S)

AI 589121 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

TELPLAN – TELECOMUNICAÇÕES E PLANEJAMENTO LTDA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO DO BRASIL S/A E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

GILBERTO EIFLER MORAES E OUTRO(A/S)

AI 625653 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

HAEGLER S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL FEDERAL

AI 689417 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

IVO GOMES BAPTISTA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

LUCIANA ROSÁRIO GOMES E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

PORTUS – INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AI 737937 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

SIMETAL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

ADV.(A/S)

JOSÉ ALCIDES MONTES FILHO

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AGDO.(A/S)

ESTADO DE SÃO PAULO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RE 581042 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

RIO-SUL SERVIÇOS AÉREOS REGIONAIS S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

UNIÃO

ADV.(A/S)

PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

AI 540536 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

JOÃO MANOEL PEREIRA

ADV.(A/S)

ROBERTO MOHAMED AMIN JUNIOR

AGDO.(A/S)

INSTITUTO PORTUS DA SEGURIDADE SOCIAL

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTROS

AI 683208 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

MARCO AURÉLIO DE SOUZA LAGE E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

ITAÚ UNIBANCO S/A

ADV.(A/S)

VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO S/A – BANERJ (EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL)

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA DE CASTRO

ARE 664967 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

MAGNA DE JESUS AGUIAR

ADV.(A/S)

WALTER LUIZ SALOMÉ DA SILVA

RECDO.(A/S)

FLEURY S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO

AI 774585 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – ABRAPP

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – BNDES

ADV.(A/S)

FÁTIMA LUIZA DE FARIA COSTA DIAS E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

UNIÃO

PROC.(A/S)(ES)

ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

ARE 704926 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AI 799706 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

AGTE.(S)

COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO – CEG

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

AGÊNCIA REGULADORA DE ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES)

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ARE 706549 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RN – RIO GRANDE DO NORTE

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA

RECTE.(S)

LOCALIZA FRANCHISING BRASIL S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

MARCOS DE LIMA BRITO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

PORCINO FERNANDES DA COSTA JUNIOR – ME

ADV.(A/S)

JOSÉ LUIZ CARLOS DE LIMA E OUTRO(A/S)

PROCESSOS DECIDIDOS POR BARBOSA QUE AGORA ESTÃO COM BARROSO

ARE 703889 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA SUBST. MIN. ROBERTO BARROSO

RECTE.(S)

JOSÉ SCALFONE NETO

ADV.(A/S)

SEBASTIÃO SCALFONE

RECDO.(A/S)

COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO – CEG

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO

ARE 649060 – RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO

Origem:

SP – SÃO PAULO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA SUBST. MIN. ROBERTO BARROSO

RECTE.(S)

CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORRÊA S.A.

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

RECDO.(A/S)

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PRESIDENTE PRUDENTE

ADV.(A/S)

ELCIO APARECIDO VICENTE

AI 782929 – AGRAVO DE INSTRUMENTO

Origem:

RJ – RIO DE JANEIRO

Relator:

MIN. JOAQUIM BARBOSA SUBST. MIN. ROBERTO BARROSO

AGTE.(S)

FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA S/A

ADV.(A/S)

CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S)

GERALDO ANTÔNIO DE PAULA E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S)

LUIZ CARLOS FERNANDES JÚNIOR

Exclusivo: Barbosa omitiu sua relação com advogado | Brasil 24/7

30/09/2013

Cláudia Trevisan e Yoani Sánchez e a liberdade de expre$$ão made in U$A

A possível explicação para a prisão da jornalista brasileira

seg, 30/09/2013 – 08:27

Michel

A nota de Joaquim Barbosa lamentando a abusiva prisão da jornalista Cláudia Trevisan na Yale University, nos EUA, é um alento nesse episódio repugnante. Alguns especulam que o próprio Barbosa poderia ter solicitado a prisão da repórter do Estadão, pois o presidente do STF já tivera grave rusga com Felipe Recondo, outro profissional do jornal, que noticiou uma reforma no banheiro de Barbosa que teria custado R$ 90 mil. Enfim, a própria Cláudia Trevisan não acredita que Barbosa esteja por trás da sua prisão. Sim, é possível que ela esteja certa. Daí surge uma possível explicação para o episódio: um mal entendido. Muito provavelmente Barbosa, enfaticamente, avisou à segurança da universidade que seria procurado pela jornalista do Estadão (ela avisou a Barbosa que insistiria em procurá-lo) e que não daria entrevistas; e não autorizava a presença de nenhum jornalista brasileiro na universidade.

Mas por que Joaquim Barbosa foi tão enfático em não aceitar a presença da jornalista? Pesquisando sobre o “Global Constitutionalism Seminar” que o presidente do STF foi participar, o que mais chama a atenção são as raras menções ao tal seminário, que acontece anualmente. Fechado à imprensa, no máximo aparecem dados superficiais sobre seminários anteriores. Ironicamente, um deles tratou também de “equality, free expression, dignity, and detention” (igualdade, liberdade de expressão, dignidade e detenção). Ou seja: tudo que não foi observado na detenção de Cláudia Trevisan. Outra paradoxal ironia é esse tom secreto; proibido à imprensa, já que dele participa o presidente do único STF do mundo que transmite ao vivo suas sessões – e só consegue enxergar virtude nisso.

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Com todo esse caráter hermético que a organização do evento na Universidade Yale faz questão de manter, Joaquim Barbosa, ao alertar aos organizadores que uma jornalista brasileira iria inadvertidamente procurá-lo, estaria se isentando da culpa de “atrair os louvores da imprensa” para um evento fechado. Em outras palavras: Joaquim Barbosa temia que a organização do seminário julgasse que ele, presidente da Corte mais aberta do mundo, tenha sido responsável pela presença da imprensa brasileira no evento. Motivos para tal desconfiança não faltam. Basta lembrar da polêmica viagem de Joaquim Barbosa à Costa Rica num avião da FAB. Entre os convidados do festivo vôo estava uma jornalista da Globo escalada para cobrir o evento, ou, para afagar a vaidade do presidente da mais alta Corte brasileira.

A segurança da Yale e a polícia talvez não reservariam um tratamento tão estúpido a uma jornalista brasileira se soubessem que a presença dela era simpática a uma das maiores autoridades do país que prestigiava um evento na tradicional universidade. Além da violência, estavam dispostos a processar Cláudia Trevisan por “invasão” de propriedade particular. A desistência em processar a jornalista pode ter sido motivada pela própria reação de Joaquim Barbosa em “lamentar” o episódio. Afinal, era “só” para proibir o trabalho da imprensa – não algemar, prender e processar. Bom, enquanto isto a blogueira cubana Yoani Sánchez, com patrocínio da imprensa ocidental “made in USA”, roda livremente o mundo demonizando a “ditadura de Cuba que cerceia a liberdade de imprensa”.

21/04/2013

Roberto Freire, de coronel a capitão-de-mato

Filed under: Roberto Freire — Gilmar Crestani @ 9:45 am
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Roberto Freira era o coronel que acoitava o Partidão. Sua incompetência e improdutividade o levou a terceirizar seu exército, mas ficou com a honra do cargo de capitão-de-mato. À serviço do PSDB, Roberto Freire, que é de Pernambuco onde também fica seu domicilio eleitoral, sempre esteve mamando numa boquinha de Serra e FHC, em São Paulo. Seguindo o exemplo dos grupos mafiosos, vai mudando de casa para tentar limpar o passado. Seus serviços prestados de modo tão subserviente à Casa-Grande, são retribuídos com afagos e as luzes dos holofotes do grupos mafiomidiáticos. Ainda vai morrer queimado como uma mariposa…

Um novo partidão

Ex-comunista que se aliou ao DEM e aos tucanos contra Lula, Roberto Freire muda mais uma vez

DANIELA LIMADE SÃO PAULO

Na semana passada, quando assumiu a presidência da recém-criada Mobilização Democrática, o deputado federal Roberto Freire (SP) repetiu uma proeza que já realizara duas outras vezes nos últimos 23 anos: trocou de partido sem sair de onde estava.

A façanha levou o homem que comandou o antigo Partido Comunista Brasileiro e depois se aliou aos liberais do DEM em duas eleições presidenciais a promover agora uma fusão com o inexpressivo PMN. Tudo em nome da "esquerda democrática".

Freire entrou no velho Partidão, como o PCB era conhecido pelos militantes, em 1962, quando a organização agia na clandestinidade. Estudante de direito, dava sua contribuição à agenda política em Pernambuco advogando para trabalhadores rurais.

A situação ficou mais complicada após o golpe militar de 1964. Com o Ato Institucional número 5 e o endurecimento do regime em 1968, colegas foram presos e Freire mudou-se para o Chile.

Casou-se lá. Sua primeira mulher era filha de um funcionário da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina), mesma organização na qual o ex-governador paulista José Serra trabalhou quando exilado na ditadura.

"Foi a festa dos exilados. O Serra esteve lá. Na época, só o conhecia de longe", lembra.

De volta ao Brasil, Freire entrou no MDB. Vários nomes do PCB fizeram o mesmo. Migraram com a esperança de operar de dentro da sigla a legalização do Partidão.

A legitimação só veio no governo de José Sarney, em 1985. "Nisso ele foi um democrata. Quando sondamos Tancredo, ele pediu para esperarmos a Constituinte. Sarney fez antes", afirma Freire.

Ele disputou a Presidência em 1989 e terminou em nono lugar. Começou a promover a primeira mudança no PCB um ano depois, quando derrotou o arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2013) numa disputa pelo comando da sigla.

Na ocasião, Niemeyer sustentou a mesma posição que manteve até o fim da vida –morreu aos 104 anos defendendo o stalinismo. Freire achava que o partido deveria se modernizar. Ele saiu vitorioso e, dois anos depois, transformou o PCB no PPS.

Após o impeachment de Fernando Collor, tornou-se líder do governo Itamar Franco, uma administração de "centro-esquerda", avalia. "Na época, defendi que o PT integrasse o governo. Se tivessem aceitado, Lula teria sido candidato em 1994 com o apoio de Itamar e do PSDB. Era preciso que José Dirceu desistisse de disputar o governo de São Paulo para apoiar Mário Covas, mas o PT sempre foi isolacionista."

Após executar o Plano Real, o nome de Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, emplacou. Freire ficou com o PT, pela "identidade de esquerda", e fez campanha para Lula em 1994. Em 1998 e 2002, lançou Ciro Gomes candidato, mas apoiou Lula no segundo turno.

Lula eleito, em 2004 o PPS rompeu com o PT. "Saímos antes do mensalão. Discordamos da política econômica. Bolsa Família não é de esquerda. Política compensatória é um mecanismo neoliberal." Tornou-se crítico implacável do "lulopetismo".

Contra Lula, em 2006, o PPS subiu no palanque ao lado do PFL, hoje DEM, para apoiar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ao Planalto.

Em 2010, a cena se repetiu, mas em nome das pretensões de José Serra. Freire o trata como amigo, embora em 2002, quando o tucano se candidatou pela primeira vez, tenha ficado com Lula –"não faço política por amizade".

Hoje, os dois estão em contato constante por conta da terceira mutação que Freire promove em seu partido: a fusão com o PMN, cujo produto é a Mobilização Democrática.

O PMN tem três deputados federais, entre eles a filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, Jaqueline, flagrada recebendo R$ 50 mil quando o chamado mensalão do DEM foi descoberto.

"Não circunscreva um processo tão amplo a esse aspecto. Se for para falar, o que dizer do PT, que tem condenados? É impossível fazer o que estamos fazendo sem passar por esse tipo de situação", diz.

Freire trata a fusão como parte importante de um processo de "reorganização das oposições". A nova sigla deve servir ao governador Eduardo Campos (PSB-PE), que se descola do governo Dilma Rousseff (PT) para despontar como opção em 2014.

Freire não esconde a predileção por Campos, mas diz que a MD é para todos: convidou Serra e oferece a sigla como plano B para a ex-senadora Marina Silva, caso não consiga tirar a Rede do papel.

Mas o futuro da MD como "nova oposição" não está garantido. O governo opera para limitar seu tempo de TV e recursos partidários. Freire chama o movimento de "golpe" e diz que brigará na Justiça.

"Dilma não vai decidir contra quem deseja concorrer em 2014 com sua maioria no Congresso. Há uma nova oposição surgindo e não vai parar."

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