Ficha Corrida

20/12/2013

Ditadura: de onde menos se espera, é de lá mesmo que só pode sair putaria

Filed under: Corrupção,Corruptores,Ditadura,Golpismo,Ladrões,Tortura — Gilmar Crestani @ 8:39 pm
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Não é por acaso que ninguém nota neles se não estiverem com uma arma na mão!

Generais receberam dinheiro para dar o golpe

Enviado por Miguel do Rosário on 18/12/2013 – 7:07 pm 36 comentários

Toda aquela ladainha de luta contra a corrupção, mar de lama, etc, e agora descobrimos que os generais recebiam propinas milionárias para prepararem o golpe de Estado.

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Doações de civis à ditadura começaram antes do golpe

Enviado por Tamára Baranov, qua, 18/12/2013 – 09:17 (Blog do Nassif)

Da Carta Capital

Segundo Paulo Egydio Martins, governador de SP entre 1975 e 1979, empresários ajudaram a reequipar frotas do II Exército antes de 1964.

Por Marsílea Gombata

Antes mesmo de os militares chegarem ao poder por meio do golpe, em 1º de abril de 1964, civis já os apoiavam com doações financeiras com o intuito de deter o governo do então presidente João Goulart. De acordo com Paulo Egydio Martins, governador do estado de São Paulo entre 1975 a 1979, não houve um grande empresário que não tivesse apoiado o golpe. “Se me perguntarem quem não apoiou, não saberia dizer. Foram muitos, mas duas figuras se destacaram: Quartim Barbosa (presidente do Banco do Commércio e Indústria de São Paulo) e Gastão Vidigal (do Banco Mercantil de São Paulo)”, disse Egydio Martins em depoimento no dia 26/11/2013 à Comissão da Verdade Vladimir Herzog, na Câmara Municipal de São Paulo. “As doações foram fundamentais para os militares chegarem ao poder. O II Exército, aqui em São Paulo, era uma piada e estava, literalmente, no chão”, lembrou sobre a ajuda dada para a compra de pneus, baterias, carburadores e combustível para os veículos militares.

Segundo Egydio Martins, hoje com 85 anos de idade, as doações eram feitas em dinheiro, por pessoas físicas, para coronéis do Estado Maior do II Exército e não em nome das empresas. “Esse dinheiro, claro, deveria ser forçosamente caixa 2 das empresas dessas pessoas, mas não era oficialmente o dinheiro desses grupos”, disse. O ex-governador contou ainda que antes mesmo de assumir o Palácio dos Bandeirantes foi diretor da Associação Comercial do estado de São Paulo, cargo no qual ajudou a montar um grupo de coordenação para as doações destinadas à reequipagem do II Exército. “Isso foi feito com a maior boa vontade, quando se aproximava já do fim o governo Jango. Foi feito de forma escancarada e não houve reclamação”, lembrou ao ressaltar a relação de amizade que mantinha com Júlio de Mesquita Filho, da família dona do jornal O Estado de S. Paulo, com quem cuidava do que chamou de “pensamento estratégico” da elite empresarial e dos bastidores do poder.

Apesar de dizer que não tem informações precisas sobre as doações de pessoas físicas para os militares depois de 1969, quando foram montados órgãos de repressão como a Operação Bandeirante e os DOI-CODI, Egydio Martins disse que não crê em alguma razão para as doações terem cessado.

Segundo o ex-governador paulista, a colaboração da elite civil ocorreu para impedir que o Brasil se tornasse um país como Cuba e não para o que viria a ser uma ditadura de mais de 20 anos. “A aliança civil-militar não era para a implantação de uma ditadura. Era para derrubada de um presidente eleito, sim, e sabia-se da gravidade do ato. Era para não haver uma cubanização no Brasil”, afirmou. “Não houve espírito civil ditatorial, mas antiditatorial, antigolpista. Temia-se, pelo pronunciamento do Jango, a constituição de um Estado socialista aos moldes de Cuba. Mas em hipótese alguma esperávamos uma ditadura militar. Nós, civis que participamos do movimento, fomos traídos no fim e nunca nos foi dito que a nossa participação seria usada para a implantação de uma ditadura.”

Para ele, existia um estado de tensão e nervosismo provocado pelos “discursos cada vez mais violentos” do presidente da República, João Goulart, e as pessoas passaram a se mobilizar para “não deixar o Brasil virar um ‘Cubão’. “Eu aprendi a odiar todas as ditaduras, aprendi a odiar o comunismo antes mesmo do fascismo. E uma das razões que me levou à conspiração foi buscar evitar uma ameaça ditatorial como a dos bolcheviques e a de Mao Tsé-Tung, com milhares de pessoas assassinadas, ou a de Fidel Castro. Eu não queria isso para o Brasil.”

Escolhido por voto indireto durante o governo do general Ernesto Geisel (1974-1979), Martins disse no depoimento desta terça-feira ainda que a morte do jornalista Vladimir Herzog no DOI-CODI em São Paulo fazia parte de um complô para derrubar o então ditador. “Eles (os militares) queriam um regime mais forte, muito mais violento. O próprio Sylvio Frota, ex-ministro do Exército do Geisel, era um deles.”

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Generais receberam dinheiro para dar o golpe | O Cafezinho

06/11/2013

Mídias só viram grupos com ajuda de ditadores

Enquanto se acham as provas, isto é, enquanto estiverem escondidas, a realidade não existe. Ela só passa a existir mediante a prova material. Se milhares de pessoas sumiram, jogadas de um avião dentro do Rio da Prata, se não houver prova, mesmo que as pessoas tenham sumido, não existe. A corrupção não existia porque quem teria o papel de publicar fazia parte e só existia em função da corrupção.

Fazem parte de grupos que nasceram e cresceram com ditadura: Grupo Clarín, Grupo Folha da Manhã (Folha,UOL), Grupo Abril, Grupo Estado (Estadão, Jornal da Tarde), Grupo Globo, Grupo RBS. A Folha achou por bem, em benefício próprio, mudar o nome de ditadura para ditabranda. O Globo admitiu que foi um erro apoiar a ditadura, mas não pediu perdão porque o único perdão seria devolver o que roubou. E a RBS está mais quieta que guri cagado.

Tem mais grupos e corruptos, mas estes são o principal legado da Ditadura. São estes grupos os encarregados de venderem a ideia de que na ditadura não havia corrupção. Mas qualquer ameba sabe que a ditadura é A corrupção. O resto é entulho. A Folha, no afã de defender seu parceiro de ditadura, diz que o governo argentino é inimigo do Clarín, não o contrário. Como foi a Suprema Corte que aplicou uma lei do Congresso, estes também não teriam de ser colocados como inimigos do Clarín? É por isso que estes velhos grupos mafiomidiáticos são risíveis. Acham que todo mundo é idiota.

Papéis revelam elo de Clarín e junta, diz governo argentino

Entre 1.500 documentos encontrados haveria registro de auxílio de militares para comprar empresa de papel-jornal

LÍGIA MESQUITADE BUENOS AIRES

O governo argentino disse ontem que, em meio a 1.500 documentos da ditadura descobertos na semana passada, há diversos mostrando que a junta militar nos anos 70 ajudou o Clarín a comprar parte da Papel Prensa, maior empresa de papel-jornal do país.

A revelação ocorre no momento em que o governo dá início a um processo para desmembrar o grupo de mídia, seu inimigo. A divisão será possível após decisão da Suprema Corte que validou a nova Lei de Mídia do país.

Os registros foram achados em 31 de outubro, mas a divulgação foi feita anteontem. O governo, porém, diz que só vai disponibilizar os documentos em seis meses.

No anúncio da descoberta, o ministro da Defesa, Agustín Rossi, se ateve principalmente aos registros relacionados à Papel Prensa, que tem como sócio majoritário o Clarín, com 49% das ações –o grupo La Nación, do jornal homônimo, tem 22,5%, e o Estado, 27,5%.

Segundo Rossi, os papéis mostram que há relação entre a venda da Papel Prensa, o "desaparecimento" de seu antigo dono, David Graiver (morto em um acidente aéreo em 1976), e as prisões de seus familiares na sequência.

O ministro disse que foram achados 13 documentos originais que falam sobre a empresa, com datas de 15/9/76 a 1/12/77, "o que demonstra que [o tema] era de discussão permanente na junta".

A venda da Papel Prensa para a Fapel, sociedade que era integrada por Clarín, La Nación e La Razón foi feita em novembro de 1976.

‘LESA-HUMANIDADE’

Em 2010, a presidente Cristina Kirchner afirmou que a venda da empresa foi ilegal. Na época, o governo apresentou um documento dizendo que a negociação teria ocorrido em meio a ameaças, torturas e prisões dos membros da família Graiver, e o Estado entrou com ação na Justiça contra Clarín e La Nación por crime "de lesa-humanidade".

Em maio deste ano, a bancada governista na Câmara apresentou um projeto de lei para desapropriar 24% das ações da Papel Prensa.

Caso isso aconteça, o Estado passará a ser o sócio majoritário da empresa.

Os grupos Clarín e La Nación afirmam que a negociação foi feita de forma legal e antes de terem acontecido as prisões e as torturas.

Entre os papéis encontrados no subsolo do Edifício Condor, sede da Força Aérea, estão 280 atas secretas da junta militar, do período de 1976 a 1983, e listas "negras" com nomes de artistas, jornalistas e intelectuais considerados "perigosos", como o escritor Julio Cortázar.

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