Ficha Corrida

08/06/2014

PSB, o nov(at)o na política

Filed under: PS(d)B,PSB,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:36 am
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psb-do-bComo dizia meu avo, crescendo como rabo de burro, para baixo. O PSB é o boi de piranha da direita brasileira. Virou um PSdB

Marina diz que aliança com Alckmin é ‘equívoco’

Em nota, ela afirma que a Rede seguirá ‘caminho próprio’ no Estado

Companheira de chapa de Eduardo Campos, do PSB, ex-senadora diz buscar alternativa para a polarização PSDB-PT

RANIER BRAGONDE BRASÍLIA

Em nota divulgada neste sábado (7), Marina Silva, candidata à vice-presidência na chapa de Eduardo Campos, do PSB, criticou a decisão do partido de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

"Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual", disse ela.

Marina, Campos e aliados discutiram a situação de São Paulo em encontro nesta sexta-feira (6).

Segundo relatos de pessoas que participaram da conversa, não há por ora chance de a divergência em São Paulo crescer e representar uma ameaça de implosão da aliança entre a ex-senadora e o ex-governador.

Na reunião, Campos reafirmou a Marina que tentou convencer o PSB de São Paulo a construir uma candidatura própria, mas que não foi apresentada uma solução viável pela Rede.

Com isso, argumentou, não teria condições de dar uma "canetada" e intervir no diretório de São Paulo pois, segundo suas palavras, isso destruiria o partido no Estado.

A única oferta de candidatura própria oferecida pelo PSB, a do presidente do diretório estadual, Márcio França, havia sido rejeitada pela Rede sob o argumento de que França é muito ligado a Alckmin, de quem foi secretário.

Já os nomes apresentados pela Rede, entre eles o do ex-deputado Walter Feldman, nunca chegaram a ser cogitados seriamente pelo PSB.

25/07/2011

E mais não se diga

Filed under: A$$oCIAdos,Instituto Millenium,Isto é PSDB!,PIG — Gilmar Crestani @ 9:02 am
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É engraçado o silêncio ensurdecedor da velha mídia quando seus correligionários são pegos com a mão na botija. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium são parcimoniosos quando um dos seus está em apuros. Fosse um adversário político do PIG, todos os veículos, em uníssono, daria manchete.

Grampo mostra que empresário pediu ajuda do cunhado de Alckmin

James Franco recorreu ao ex-secretário de Pindamonhangaba por interferência de Paulão

O Estado de S. Paulo – Notícias, Vídeos, Fotos do Brasil e do Mundo, Online e Celular

22/06/2011

Isto é PSDB!

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 8:49 am
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Que seja um antro de corrupção, não é novidade. Não é novidade também o acobertamento da mídia. Também, envolvidos que estavam com Palo$$i, o PIG esqueceu de acompanhar os seus corruptos. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium tem este vezo, este olhar estrábico, a respeito de corrupção. Só são corruptos, para velha mídia, os inimigos do coronelismo eletrônicos. Seus capachos estão livres para fazerem o que lhes der na telha. Foi assim também aqui no RS com os corruptos do desgoverno Yeda. A RB$ esqueceu-se de acompanhar as falcatruas perpetradas nas “barbichas” da ex-funcionária. Eles são assim ó com seus corruptos.

Em menos de seis meses, Alckmin troca 4 secretários envolvidos em corrupção

Às vésperas de completar seis meses no cargo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mais uma vez terá de buscar novos nomes para a composição de seu governo. Só no secretariado, quatro trocas de comando já ocorreram. Na mais recente, o secretário de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, Jorge Pagura (PTB), pediu demissão depois de ver seu nome citado em investigação do Ministério Público e da Polícia Federal sobre um suposto esquema de fraude em plantões nos hospitais públicos do Estado.

Ontem, foi a vez do coordenador de Serviços de Saúde, Ricardo Tardelli, deixar o cargo. Ambos foram citados em escutas telefônicas captadas pela operação.

Alckmin não havia completado nem três meses de sua volta ao governo de São Paulo quando teve a primeira baixa em seu secretariado. Terminado o prazo acordado com o titular da Agricultura, João Sampaio – que lá estava desde o governo de José Serra (PSDB) -, para nomear um substituto, Alckmin não havia encontrado no PMDB, que pleiteava o cargo, um nome que lhe agradasse para o posto, pois queria alguém com perfil técnico.

Um mês depois, em resposta à articulação do prefeito da capital, Gilberto Kassab, para formar o PSD, demitiu seu vice-governador, Guilherme Afif Domingos, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Para a vaga de Afif, fiel escudeiro do prefeito, deslocou Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que comandava a Secretaria de Desenvolvimento Social, abrindo este espaço para realocar o DEM, com o deputado federal – e antigo aliado de Kassab – Rodrigo Garcia. Ao PP, ofereceu a presidência da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), em negociação mediada pelo deputado federal Paulo Maluf. O economista Antonio Carlos do Amaral Filho foi o escolhido. O imbróglio na Agricultura só viria a ser resolvido em maio, quando Alckmin nomeou para o posto a engenheira agrônoma Mônika Bergamaschi, sem ligação partidária.

Na Assembleia Legislativa, o governador, apesar de gozar de ampla maioria, está sempre às voltas com eventuais deserções rumo à oposição. Esta, com 28 cadeiras, busca angariar mais quatro parlamentares, o que lhe daria assinaturas suficientes para protocolar comissões parlamentares de inquérito (CPIs). PDT, PMDB, PR e PRB já ameaçaram debandar caso Alckmin não lhes cedesse espaço em postos na máquina burocrática.

Por conta da investigação de fraude, a Secretaria da Saúde do Estado determinou a implantação obrigatória de sistemas de ponto eletrônico nos hospitais ligados à Pasta. Foi determinado prazo de 90 dias para que os hospitais se adaptem ao meio eletrônico do controle de expediente de seus funcionários. Mas a medida não é considerada suficiente nem entre aliados. O deputado estadual Carlos Bezerra (PSDB), que integra a Comissão de Saúde na Assembleia, acredita que só com a aprovação de lei que exija dedicação exclusiva dos profissionais ao serviço público e fortalecimento dos conselhos de gerenciamento se pode resolver a questão: "Não é cartão de ponto que resolve o problema. É ser bem pago onde você está. O salário dos profissionais de saúde pública está abaixo do mercado."

Os Amigos do Presidente Lula

14/05/2011

PP com PSDB, pode

Filed under: Direita,Estadão — Gilmar Crestani @ 9:43 pm
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Quando o PP começou a fazer parte da base do governo federal, só se falava em Maluf. Silêncio total quanto a participação do partido do Bolsonaro em outras administrações. Agora que o PSDB cooptou Maluf para seu "projeto", o PT vêm a lembrança. Os a$$oCIAdos do Instituto Millenium não dão ponto sem nó.

Alckmin chama PP de Maluf para comandar CDHU

Aliança de tucano com adversário histórico de Covas é primeiro passo para união de partidos na disputa pela Prefeitura paulistana

14 de maio de 2011 | 0h 00

Julia Duailibi e Alberto Bombig – O Estado de S.Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), convidou o PP, do deputado Paulo Maluf, para fazer parte do governo paulista. O partido, que também compõe a base governista da presidente Dilma Rousseff (PT), indicará o novo presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).

Fabio Motta/AE

Fabio Motta/AE

Reação. Indignado, balconista se acorrentou para protestar contra a compra dos carros

O PP sugeriu para o cargo o economista Antonio Carlos do Amaral Filho, consultor e atual presidente do Instituto Milton Campos, ligado ao PP, em São Paulo. O nome foi submetido ao Palácio dos Bandeirantes, que o considerou um quadro "técnico" e acatou a sugestão. Alckmin, no entanto, ainda não anunciou a decisão, embora a informação já tenha sido repassada a integrantes do governo e aos próprios líderes do PP no Estado.

O governador foi o primeiro a entrar em contato, por telefone, com Maluf, presidente do PP em São Paulo, para convidar a legenda a fazer parte do governo paulista. Encaminhou, então, as conversas para o secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, que recebeu os integrantes do partido no Palácio dos Bandeirantes. Os detalhes das negociações foram fechados semana passada.

"Acho que a gente pode prestar um bom serviço na CDHU. Principalmente porque, em Brasília, já temos o Ministério das Cidades. Dá para fazer um trabalho articulado entre as duas pastas", declarou o secretário-geral do PP paulista, Jesse Ribeiro, numa referência ao ministro Mário Negromonte (BA), que é o titular da pasta responsável no governo federal pela construção de moradias populares.

O governo paulista vê com bons olhos o aumento de parcerias com o Palácio do Planalto no setor de habitação. O Estado prevê investir R$ 1,8 bilhão com a construção de casas populares neste ano. Os recursos serão aplicados por meio da CDHU. O órgão está vinculado à Secretaria de Habitação, comandada por um dos maiores aliados de Alckmin, Silvio Torres.

Eleição. A entrada do PP no governo paulista deve amarrar o partido na aliança com os tucanos em torno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, no ano que vem. Os tucanos temiam que o partido, com trânsito também com o PT nacional, pudesse apoiar o candidato a ser lançado pelo Palácio do Planalto. A articulação em torno da CDHU é uma tentativa de prestigiar a legenda e evitar que o PP engorde o tempo de TV de adversários do PSDB na campanha de 2012.

Na prática, o PP já faz parte da base governista de Alckmin na Assembleia paulista. O deputado estadual Antonio Salim Curiati, do PP, costuma acompanhar o governo nas votações.

"O PP é um partido que cumpre acordos. O PP nacional está na base do governo do PT. Em São Paulo, respeitamos o resultado da eleição. Fomos adversários no passado, mas o resultado das urnas respeita-se", completou Ribeiro. Na eleição de 2010, o partido foi adversário do PSDB de Alckmin. Amaral Filho chegou a integrar a equipe de Celso Russomanno, candidato do PP na disputa estadual de 2010.

O governador Mário Covas, principal referência política de Alckmin, foi o maior adversário de Maluf no Estado. Alckmin e Maluf, no entanto, protagonizaram embates e aproximações nos últimos anos. Foram adversários nas eleições de 2000 e 2008, para a Prefeitura, e de 2002, para o governo do Estado.

Aliados
Além do PP, outras legendas que compõem a base governista federal fazem parte do governo tucano em São Paulo. O PSB, por exemplo, indicou o atual secretário de Turismo, Márcio França.

Alckmin chama PP de Maluf para comandar CDHU – brasil – Estadao.com.br

09/03/2011

PSDB, os melhores quadros

PARA SEREM PENDURADOS NUM PRESÍDIO…

Alckmin x Serra: vídeo mostra que guerra está feia também na área de Segurança

publicada quarta-feira, 09/03/2011 às 16:17 e atualizada quarta-feira, 09/03/2011 às 16:19

Peço a atenção dos leitores para mais um capítulo da guerra entre os tucanos de São Paulo (sobre a disputa entre os “cosmopolitas” e os “caipiras”, já escrevi aqui).

Primeiro, algumas informações de fundo (na sequência trarei uma novidade factual, na forma de um vídeo que circula pela internet desde terça à noite). O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, é dos poucos remanescentes da equipe de Serra que foram mantidos por Alckmin. Como se sabe, Serra e Alckmin travam uma batalha surda pelo controle do PSDB paulista.

Ele é homem de Serra, mantido a contragosto por Alckmin…

Na época em que Alckmin montava seu gabinete, jornal paulista vazou a informação (plantada sabe-se lá com que interesses, mas podemos imaginar) de que a saída de Ferreira Pinto significaria a vitória da “banda podre” da polícia paulista. A reportagem saiu na “Folha” (o jornal costuma estar à disposição para as manobras de Serra), e foi assinada por Mario Cesar Carvalho. Guardem esse nome.

Depois disso, Alckmin ficou de mãos amarradas: se tirasse Ferreira Pinto, ganharia a pecha de beneficiar a “banda podre”. Se mantivesse Ferreira Pinto, teria cedido a pressões e manobras de um homem nomeado pelo antecessor Serra.

Alckmin optou pela segunda decisão. Mas mandou um recado a Ferreira Pinto (e a Serra), nomeando para a Secretaria de Transportes Saulo Abreu de Castro. Saulo era o homem forte da Segurança na gestão anterior de Alckmin como governador (2003/2006).  É como se Alckmin dissesse a Ferreira Pinto (e, indiretamente, a Serra): você ganhou o primeiro “round”, mas a qualquer momento o fantasma de Saulo pode avançar sobre a Segurança de novo!

Pois bem. Na última semana de fevereiro, Ferreira Pinto foi bombardeado. Lembram-se da imagem da escrivã humilhada por uma equipe da Corregedoria de Polícia? Assessores de Ferreira Pinto dizem, em off, que o vídeo pode ter partido da turma de Saulo – interessado em desgastar o atual titular da Segurança.

Ferreira Pinto foi para o contra-ataque. Como?

No último dia 1 de março, o jornal “Folha de S, Paulo”, em boa reportagem de Mario Cesar Carvalho (!), trouxe a informação de que um assessor da secretaria de Segurança recebia grana como consultor “vendendo” informaçõe sigilosas para particulares. O nome do assessor: Tulio Kahn. Quem nomeou Túlio para o cargo, no mandato anterior de Alckmin? Saulo de Castro.

Parece complicado esse emaranhado, mas é importante prestar atenção:  Saulo(=Tulio Khan)=Alckmin X Ferreira Pinto (=Serra).

O jornalista, de branco, e o secretário

Ontem, começou a circular um vídeo que mostra o secretario de Segurança Ferreira Pinto (aquele, nomeado por Serra, e mantido por Alckmin) circulando por um shopping de São Paulo. A imagem é do dia 25 de fevereiro (4 dias antes da reportagem da “Folha” ser publicada). Ferreira Pinto circula, com um envelope na mão, até que chega um homem, de jaqueta branca. Quem é esse homem? O jornalista Mario Cesar Carvalho.

Assistam o vídeo bem aqui ao lado, na janela de imagens do Escrevinhador.

A imagem mostra que o jornalista eo secretário andam juntos até um café, sentam numa mesa e conversam.

Qual a conclusão de quem acompanha essa área de Segurança? O secretário Fereira Pinto é que teria sido a fonte da “Folha”. Ou seja: Ferreira Pinto forneceu munição contra Tulio Khan, para atingir Saulo (o rival dele, que pode ocupar a secretaria de Segurança).

Hoje, jornalistas perguntaram a Ferreira Pinto se ele de fato se encontrou com o repórter da “Folha” no shopping. O secretário admitiu o encontro, mas não revelou o que havia no envelope, nem deu mais detalhes.

Antes que se façam insinuações feias, ninguém imagina que o envelope contivesse pagamento ou dinheiro. Nada disso. Imagina-se que continha informação que o Mario Cesar deve ter utilizado na reportagem.

O jornalsta da “Folha” não falou sobre o caso. E seu fosse ele não falaria. É o princípio básico do sigilo da fonte. Mario Cesar não fez nada de errado, ao contrário. O jornalista estava atrás de uma informação. Normalmente, é quando os políticos brigam que as informações circulam.

O incrível é outra coisa: um secretário vazar para o jornal informação que, no fim e ao cabo, atinge o próprio governo em que ele trabalha!

Mais um indcativo de como as relações enre os tucanos estão envenenadas.

Por último, algumas observações adcionais…

Por que um secretário se encontraria com um jornalista num shopping, e não no gabinete na secretaria? Talvez, para evitar que assesores vissem o jornalista, e depois contassem a Tulio Khan.

O vídeo que compromete Ferreira Pinto vazou na internet num blog do Vale do Paraíba (base política de Alckmin); o titular do blog chama-se João Alkimin (!!!!).

É o estilo de Geraldo Alckmin. Deu o troco usando um blog do interior, para fritar Ferreira Pinto em fogo brando. Nada de escândalo. O que interessa é apagar – aos poucos e sem fazer marola – os vestígios do serrismo no governo paulista.

Eles se amam. E olhe que 2014 ainda está longe. Mas no meio do caminho há 2012.

Mais informações você encontra:

– no “Flit Paralisante“;

– ou no “Cabeça de Bacalhau“.

Leia outros textos de Plenos Poderes

Escrevinhador

08/03/2011

Vazou, e não cheira bem

Filed under: Isto é PSDB!,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 7:18 am
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A revoada tucana para a embaixa americana em busca de conselho e con$olo é algo para lá de sintomático, era e é esperado. Por isso também ninguém extranhou que José Serra tenha prometido, caso fosse eleito, devolver a Petrobrás à Chevron. Até consigo entender as razões políticas do PSDB e suas alianças com os vários matizes da direita (mídia & DEMO), mas não me entra na cachola como podem ser tão anti-nacionais. Por que eles odeiam tanto o Brasil? Aliás, eles também se odeiam!

Matarazzo: “É claro que Alckmin é da Opus Dei”

Posted on 03/03/2011 by Natalia Viana| 2 Comentários

Por Marcus V F Lacerda

Andrea Matarazzo, reconhecido como “peso-pesado” do PSDB, acreditava que a ligação entre Alckmin e o grupo político de direita Opus Dei era clara, apesar do candidato tucano à presidência sempre negar.

O então secretário de Subprefeituras recebeu o cônsul Christopher McMullen em seu escritório em 14 de junho de 2006.

“Como um católico conservador (“é claro” que Alckmin é membro da Opus Dei, apesar das suas negativas, opinou Matarazzo, apesar de não ser um dos líderes do grupo), Alckmin tem uma certa postura direitista no seu estilo de governar, o que ajuda a explicar por que ele tem o apoio de um segmento tão grande do empresariado”, relata o telegrama.

Nesse momento, o telegrama nota que a conversa é interrompida por um telefonema em que Matarazzo trata rapidamente com um líder GLBT detalhes da parada gay de São Paulo.

Terra de ninguém

O ex-embaixador do Brasil na Itália e ex-chefe da SECOM presidencial de Fernando Henrique Cardoso é identificado como sendo descendente de uma das famílias mais ricas do Brasil. “Passo metade do meu dia nessa terra de ninguém”, disse ele referindo-se ao centro de São Paulo.Matarazzo era, na época, nada menos que subprefeito da região Sé.

Matarazzo mostrava-se insatisfeito com a escolha de seu partido por Alckmin e personifica bem o choque de culturas existente no PSDB mencionado por Lembo quando McMullen o encontrou em março daquele ano.

De acordo com Matarazzo, Serra tinha uma visão nacional, ao contrário de Alckmin que preferia ater-se a uma perspectiva macroeconômica ortodoxa. De acordo com ele ainda, a reeleição de Alckimin para o Palácio dos Bandeirantes foi conquistada devido a méritos de Mário Covas, que já haveria colocado as contas do estado em harmonia. O já falecido ícone do PSDB, confidenciou Matarazzo, teve Geraldo como seu vice a contra-gosto. “Alckmin começou o Rodoanel e não terminou”, ilustrou o secretário.

Matarazzo faz pouco da carreira política de Alckmin que, segundo ele, havia sido prefeito de Pindamonhangaba, deputado federal e vice de Covas. O telegrama observa que o tucano “desatentamente ou por outro motivo” não contabilzou um legislatura como deputado estadual na AL-SP e que nas duas vezes em que Alckmin havia sido eleito para a Câmara Federal, o médico de Pindamonhanagava esteve entre os mais votados do partido.

Serra

Em contraponto a Geraldo, Matarazzo apresenta Serra como um político nacional que já havia sido depudato federal, senador, duas vezes ministros, duas vezes ministro e autor de duas emendas constitucionais. O candidato tucano à presidência em 2002 e 2010 sabia que se Alckmin ganhasse, suas chances de chegar à presidência estariam acabadas aos 64 anos de acordo com Andrea. Diante deste mesmo cenário, o secretário ainda confabula um eventual desligamento de Aécio Neves do PSDB, a fim de nutrir suas aspirações presidenciais.

O baixo-clero do PSDB que apoiava Alckmin teria muita habilidade política na Assembléia Legislativa paulista, mas não em um nível nacional, descreve Matarazzo. Para ele, o “choque de gestão” de Alckmin não significaria nada para o pobre e rural Nordeste. Reforçando suas análises, o magnata apresentou números do crescimento de venda de eletrodomésticos na região.

O telegrama termina com a observação de que, apesar da insatisfação do tucano com a escolha de Alckmin, Matarazzo não mencionou a desistência de Serra frente ao candidato mais jovem mesmo tendo preferência expressiva dentro do partido. Desde que saiu da prefeitura da capital paulista para ser o candidato de seu partido ao governo do estado, havia tornado-se invisível e foi operado de uma hérnia. As pesquisas mostravam que ele seria eleito no primeiro turno e preferiu ser discreto para não abalar o cenário favorável.

Natalia Viana | Em parceria com CartaCapital, conteúdo do WikiLeaks em primeira mão

 

LEIA MAIS E MELHOR NO BLOG DO RODRIGO VIANNA: Racha tucano: ‘caipiras’ x ‘cosmopolitas’

06/03/2011

PSDB: melhores quadros, piores amigos

Filed under: Isto é PSDB!,WikiLeaks — Gilmar Crestani @ 8:22 am
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Racha tucano: ‘caipiras’ x ‘cosmopolitas’

publicada sexta-feira, 04/03/2011 às 16:06 e atualizada sexta-feira, 04/03/2011 às 16:35

Como é lindo o amor entre tucanos!

por Rodrigo Vianna

O racha tucano não vem de hoje. Documentos do Wikileaks, de 2006, indicam que o PSDB está em adiantado estado de desagregação há pelo menos 5 anos. O que se confirmaria em 2008, quando Alckmin (o “caipira”, o homem da Opus Dei – no entendimento dos “punhos de renda” que  cercam Serra e FHC) foi rifado pelo serrismo. Os tucanos ligados a Serra apoiaram Kassab para a reeleição à Prefeitura de São Paulo – contra Alckmin, o candidato do partido.  Durante a disputa pela candidatura tucana em 2006, a revista “Época” (=Globo=Serra) trouxe ampla reportagem mostrando as ligações de Alckmin com a Opus Dei. Descia a detalhes, contava sobre reuniões de Alckmin com gente da Opus Dei dentro do Palácio dos Bandeirantes. Na época, especulou-se que a “Época” teria agido sob orientação dos serristas. Agora, comprova-se (por telegramas do Wikileaks a que o “Escrevinhador” e outros blogueiros e jornalistas tiveram acesso) que Andrea Matarazzo (típico serrista “punhos de renda”) falava sobre Alckmin e a Opus Dei até para os diplomatas dos EUA! É um partido muito unido! Em 2006, Serra ainda não havia descoberto as maravilhas da direita católica, como faria em 2010. Confiram mais detalhes, no texto de Juliana Sada (com informações ds seção brasileira do Wikileaks).

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Ao longo de 2006, as representações diplomáticas dos EUA no Brasil acompanharam de perto a movimentação eleitoral, especialmente a campanha tucana. Foram feitas diversas consultas aos membros do PSDB e de partidos aliados, como mostram novos documentos do Wikileaks.

Diversos telegramas relatam a disputa interna no PSDB entre as candidaturas de Geraldo Alckmin e José Serra. Curiosamente, a maioria das avaliações apontava que Serra sairia como candidato à presidência por conta de sua maior inserção nacional, assim como maior experiência.

A escolha de Alckmin como candidato foi recebida com surpresa. Como mostra um telegrama enviado em março de 2006 pelo Cônsul McMullen, “parece que todos sabiam que Alckmin era um hábil político e administrador, mas poucos imaginavam que ele teria a tenacidade de se sobrepor frente a um oponente mais conhecido e a percebida oposição da liderança partidária, especialmente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.

Com amigos como estes…

Após a escolha de Alckmin, foram muitas as críticas relatadas aos membros do consulado sobre a escolha tucana – vindas tanto de aliados quanto de membros do partido.

Uma fonte comentou com funcionários do consulado que “o problema do Alckmin é que, como médico de uma pequena cidade, ele não sabe como pensar grande. Além disto, como um anestesista, ele sabe como preparar um paciente para a cirurgia, porém ele está acostumado a sentar e deixar outra pessoa fazer todo o trabalho pesado enquanto ele se contenta em monitorar os sinais vitais”.

Já o então governador Cláudio Lembo (PFL) relatou a possibilidade de aliança com os tucanos mas problematizou que o PSDB estava dividido internamente: “há um conflito cultural entre FHC –  que se considera uma pessoa cosmopolita e figura internacional –  e Alckmin, que é visto por Cardoso como um caipira, por ser de Pindamonhangaba, cidade do interior paulista”.

Em junho de 2006, o tucano Andrea Matarazzo declarou que Alckmin possuía chances de ganhar de Lula mas ponderou que “o partido errou gravemente ao escolher Alckmin como candidato”. Para Matarazzo, que se declarou serrista, o candidato tucano e o grupo ao seu redor “simplesmente não têm noção de como executar uma campanha nacional”. A visão seria compartilhada por muita gente dentro do partido, que não estariam dispostas a colaborar com a campanha. Ao explicar a direção direitista da gestão de Alckmin no estado, Matarazzo afirmou “é claro que ele é da Opus Dei, mas não é um líder do grupo”.

Campanha desacreditada
Com o desenvolvimento da campanha, as avaliações foram se tornando cada vez mais pessimistas sobre as chances de Alckmin ganhar a eleição.

Em agosto, Tasso Jereissati, presidente do PSDB à época, afirmou aos diplomatas que as pesquisas indicavam uma vitória de Lula no primeiro turno mas acreditava que os tucanos tinham cerca de quinze dias para mudar o curso das eleições. “Se Alckmin não conseguir mudar a maré até meados de setembro, a campanha nacional do PSDB será desmoralizada e candidatos do partido nos estados e municípios irão se focar inteiramente em suas próprias campanhas”, afirmou Jereissati.

O presidente do partido explicou que o campanha passava por problemas financeiros pois muitos dos empresários, que eram tidos como apoiadores de Alckmin, estavam hesitantes em publicamente doar fundos para a campanha já que o tucano permanecia estável nas pesquisas e os empresários temiam represálias caso Lula se reelegesse.

Os telegramas relatam ainda uma avaliação de que para Aécio Neves seria melhor que Alckmin não ganhasse, pois assim o mineiro garantiria sua vaga como candidato em 2010.

Leia outros textos de Plenos Poderes

Escrevinhador

05/03/2011

Alckmin põe em Cerra a culpa pelo alagão

Filed under: Isto é PSDB!,PIG — Gilmar Crestani @ 9:04 pm
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Navalha

Alckmin promete o que Cerra não fez.

Alckmin desmascara o Cerra e seu poste, o Kassab.

Cerra dizia que a culpa dos alagões era de Deus.

O poste culpava a chuva.

E o Ali Kamel concordava.

O jornal nacional cola a notícia do alagão paulistano no mapa do tempo e jamais se perguntou pelos piscinões.

O governo de São Paulo precisa construir 90 piscinões e, não, os oito do Alckmin.

Interessante a decisão do Alckmin de exonerar Deus dessa grave responsabilidade: destruir a cidade de São Paulo toda vez que chove.

Deve ser porque um tucaníssimo paulista, o embaixador Andrea Matarazzo, deu-se a falar com o cônsul americano em São Paulo e foi apanhado no WikiLeaks.

E contou que o Alckmin é da Opus Dei.

E que o Cerra não estava minimamente interessado na vitória do Alckmin na campanha presidencial de 2006.

Aliás, o Padim Pade Cerra nunca esteve interessado em vitória nenhuma do Alckmin.

Para prefeito em 2008, Cerra detonou o Alckmin e apoiou o poste.

O amigo navegante deve ter ouvido falar em Ultimate Fighting Championship (UFC).

Deve conhecer o Anderson Silva e Vitor Belfort, os brasileiros que disputam o título da UFC.

Pois, amigo navegante, o Vitor e o Anderson lutam mais limpo que os tucanos de São Paulo.

Paulo Henrique Amorim

Alckmin põe em Cerra a culpa pelo alagão. E inocenta Deus | Conversa Afiada

17/02/2011

Uma foto do DEMo

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 8:48 pm
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110217protesto_f_015.jpg (imagem JPEG, 956×500 pixels) Do UOL

Sintonia fina. A polícia do PSDB agride Vereador que dava apoio a cidadãos que protestavam contra o aumento das passagens de ônibus dado por Kassab.

02/02/2011

Zoológico de Arapongas

Filed under: Isto é PSDB! — Gilmar Crestani @ 5:53 pm
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Os barbudos do PSDB


Paramilitar do PSDB gaúcho!

Paramilitar do PSDB paulista!

O PSDB é um partido que erra até na escolha do mascote. O tucano só tem o bico que justifica a escolha. Muito bico e pouco cérebro os males dos tucanos são. A ave que guarda mais semelhanças, inclusive e simbolicamente, é a Araponga. É um termo com dois sentidos distintos, como ave e como agente remanescente da ditadura. Espião. Mas há outro, que teimam em se repetir, que me parece mais apropriado. O canto da araponga.

De fato, a araponga tem um canto parecido com o bater do martelo, da bigorna. Vire e mexe, os arapongas do PSDB batem cabeça por aí, sempre martelando na mesma tecla. Aqui mesmo nesta Ficha Corrida, mostrei duas “Uma ideia em duas imagens”.

Método Tucano de Arapongagem

Passou batido nos filiados da facção Instituto Millenium, mas Istoé fez o favor de jogar luz na podridão. Com o título de “Os detetives de Alckmin”, abre a matéria afirmando: “Governador de São Paulo convoca auditores, policiais e até ex-espiões para analisar contratos da administração de José Serra”.

A informação merece pelo menos duas observações.

A primeira diz respeito à prática, de certa forma paradigmática, do PSDB e particularmente cara ao ex-candidato José Serra, de trabalhar nas sombras, com espiões, montando armadilhas. Todos ainda lembramos do uso da Polícia Federal no caso Lunus, em que a então candidatura Serra detonou a concorrente Roseana Sarney. Aquele episódio afastou definitivamente Sarney das hostes tucanas e o jogou nos braços de Lula e Dilma. Quando no Ministério da Saúde, Serra também montou um “núcleo de inteligência” com arapongas do extinto SNI. Yeda Crusius, no RS, também usou e abusou do Sistema Guardião na perseguição política. Não bastasse isso, também disponibilizou a senha de acesso do mesmo sistema para ex-colegas jornalistas. Como se sabe, Yeda é ex-funcionária da RBS, que, se não explica tudo, diz muito sobre  o significado de seu gesto. Embora a grande e velha imprensa não trata disso, também não nega, como diria aquela velha tese da FSP: não pode ser comprovado, mas também não pode ser negado.

A segunda observação diz respeito ao revisionismo imposto pelo atual governador de São Paulo. Geraldo Alckmin mandou varrer a administração do correligionário e antecessor, José Serra. Ora, pode ter sido uma atitude política louvável ter poupado o candidato durante a campanha, mas eticamente, do ponto de vista dos eleitores, dos cidadãos, é injustificável. Alckmin e Serra se conhecem. Governaram juntos e alternadamente o Estado mais rico da Federação. Os sinais dados pelo atual governador, no início da gestão, é preocupante porque revela comportamentos que a imprensa, que acobertou e acoberta aquele que eles têm por “mais preparado”, “mais competente”, protege a incompetência e a malversação do dinheiro público. Não fosse Alckmin, nunca saberíamos que José Serra destruiu a administração pública paulista. Que esteve mais preocupado em aparelhar o Estado, em todos os níveis, não de correligionários, mas de corruptos e incompetentes. E, como sabemos, a velha mídia, o PIG, tolera incompetentes e corruptos na administração pública. Só não tolera petistas e sindicalistas.

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