Ficha Corrida

01/04/2014

Crise é da água, mas o PSDB vai bem, abrigado, pela Folha!

Pó pará, governador! Na São Paulo do PSDB, da Folha, Veja, Estadão, onde antes havia as águas de março, agora “é pau, é pedra, é o fim do caminho”… Profético este Tom Jobim. Como ele adivinhou que Judith Brito, Mário Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e FHC usam óleo de peroba do campo como loção pós barba?!

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita-Pereira

Ou o Brasil acaba com o PSDB ou o PSDB ainda acabará com o Brasil!

Sabesp corta investimentos para compensar desconto a consumidor

Para evitar racionamento, governo estende a 31 cidades da Grande SP bônus para quem economizar

Perda de receita com os descontos obrigou empresa a rever os investimentos; chuvas não devem ajudar

EDUARDO GERAQUEHELOISA BRENHADE SÃO PAULO

Com a expectativa frustrada pelas águas de março e o início da temporada mais seca do ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou a ampliação do programa que dá bônus na conta de água de quem economizar seu consumo, como antecipou a coluna "Painel", da Folha.

No mesmo dia, a Sabesp revelou a suspensão de R$ 700 milhões do seu plano de investimentos para este ano. Esses recursos servirão para atenuar os prejuízos causados pela crise de abastecimento da Grande São Paulo.

A partir de hoje, toda a capital e mais 30 municípios da região metropolitana terão acesso ao benefício, que dá 30% de desconto na conta de quem reduz em 20% seu consumo de água.

Antes restrito aos 9 milhões de usuários do sistema Cantareira, o desconto passa a atingir 17 milhões de pessoas.

A Sabesp e o governo não informaram a estimativa do impacto que o bônus terá sobre sua receita anual.

"Tivemos uma excelente resposta dos consumidores. Conseguimos uma economia de 4,1 m³/s e por isso estenderemos o bônus", disse Alckmin. Com a ampliação, a expectativa da Sabesp é que se economizem 6 m³/s.

ELEIÇÃO

A medida faz parte de uma estratégia do governo para evitar o racionamento ao menos até outubro –mês em que ocorrem as eleições e, historicamente, a volta das chuvas.

Para especialistas, a expansão do bônus, apesar de positiva, não evita o risco de racionamento. "Pela situação do Cantareira, deveríamos estar em rodízio desde dezembro. Esperou-se pela chuva e ela não veio", afirmou Antonio Carlos Zuffo, professor de engenharia da Unicamp.

Ele diz que a única chance de evitar o desabastecimento da região é bombear a água do fundo dos reservatórios, o volume morto, obra que só deve ficar pronta no fim de junho.

"Qualquer coisa que atrasar essa obra uma ou duas semanas, parte da Grande São Paulo vai ficar sem água."

Se não chover acima da média, estima Zuffo, o nível do Cantareira chegará a zero até dia 26 de junho.

A partir de abril, as precipitações deverão ser ainda menores. Por mais que chova além da média, a chuva não será suficiente para recuperar o nível do sistema.

De acordo com os institutos de meteorologia, os meses de inverno terão chuvas normais para o período.

A crise da água deve provocar impacto financeiro de ao menos R$ 1 bilhão (valor superior aos gastos do estádio do Itaquerão), segundo estimativa feita pela Folha a partir de dados do Estado. Com ampliação da política de bônus, esse valor deve subir.

01/11/2013

Gurgel é álibi para De Grandis, são farinhas do mesmo saco

O Ministério Público tem partido, só não partem os seus aliados corruptos. Virou braço jurídico dos corruptos, de Carlinhos Cachoeira, Demóstenes Torres, José Serra, FHC, Alckmin. Já contra o PT viram promotores de polícia, seguindo linha de montagem orientada pelo Instituto Millenium. O que era para ser um Poder dos Cidadãos, de vigilantes da lei, virou um partido de acobertamento de parceiros ideológicos.

E não adianta querer agora descontar tudo em Rodrigo de Grandis o que até agora tem sido uma escola do MP, ditada por seus Procuradores Gerais. Não é mera coincidência que já tivemos um Engavetador Geral, e, mais recentemente, o casal Gurgel que, em parceria com Gilmar Mendes e Demóstenes Torres, fizeram da gaveta a maior aliada dos seus parceiros ideológicos. Por que ninguém cobra alguns segundos no JN a respeito do menino maluquinho do PSDB? Onde estão as manifestações contra a corrupção, as indignações seletivas da Veja?!

Procurador recebeu alerta sobre pedido de investigação suíço

Órgão do Ministério da Justiça cobrou resposta de Rodrigo de Grandis a suíços que apuravam subornos em São Paulo

Sem cooperação local, europeus arquivaram investigações sobre três suspeitos; procurador não comenta caso

FLÁVIO FERREIRAMARIO CESAR CARVALHOJOSÉ ERNESTO CREDENDIODE SÃO PAULO

O Ministério da Justiça cobrou pelo menos três vezes que o procurador da República Rodrigo de Grandis respondesse ao pedido de investigação feito pelo Ministério Público da Suíça em 2011 sobre os suspeitos de intermediar propinas pagas pela empresa Alstom a políticos e servidores de São Paulo.

A cobrança foi feita por meio de ofícios encaminhados pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional). Grandis, que recebeu em 2011 o pedido de apuração das autoridades europeias, também foi alertado verbalmente e via e-mail por promotores estaduais.

O procurador, contudo, nada fez para ajudar os colegas suíços em dois anos e oito meses.

No dia 26, a Folha revelou que o Ministério Público do país europeu cansou de aguardar a colaboração do procurador brasileiro e arquivou as investigações em relação a três suspeitos do caso.

A explicação do gabinete de Grandis foi a de que o pedido de cooperação não foi atendido porque o documento havia sido colocado incorretamente em uma pasta de arquivo, onde ficou desde fevereiro de 2011.

Os investigadores suíços haviam requerido ao procurador os interrogatórios de quatro investigados bem como a realização de uma ação de busca e apreensão na casa de um de um ex-diretor CPTM suspeito de receber suborno da Alstom.

O DRCI monitora requerimentos estrangeiros endereçados a autoridades brasileiras. Estas são alertadas quando há demora excessiva na apresentação de respostas às solicitações de outros países.

Segundo a Folha apurou, esse trabalho foi realizado em pelo menos três ocasiões para cobrar oficialmente Grandis em relação ao pedido suíço de 2011.

Além das advertências oficiais, promotores de São Paulo ligados às investigações do caso Alstom afirmaram à Folha que questionaram Grandis em diversas ocasiões sobre a solicitação.

A justificativa do procurador de que o requerimento foi colocado em uma pasta errada foi a terceira versão apresentada por ele para explicar a falta de cooperação com a Suíça.

Quando o pedido foi divulgado pela imprensa, no início do mês, Grandis disse que adoção das medidas requeridas pelos suíços poderia alertar os suspeitos e assim prejudicar as investigações das autoridades brasileiras.

Depois, informou que todos os requerimentos suíços de cooperação endereçados a ele haviam sido atendidos.

No dia 25, porém, o gabinete de Grandis relatou que ocorreu a "falha administrativa" de colocar o pedido na pasta errada.

Ontem, a corregedoria do Ministério Público Federal anunciou a abertura de sindicância em relação a Grandis. A corregedoria do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), órgão de controle externo do Ministério Público, também abriu investigação sobre ele anteontem.

Grandis disse à Folha que não responderia às questões da reportagem e sua manifestação seria enviada pela assessoria da Procuradoria.

O órgão informou que as perguntas não seriam respondidas em razão do sigilo do pedido suíço e que Grandis está "à disposição" das autoridades para prestar esclarecimentos.

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