Ficha Corrida

05/08/2012

Liberdade de expressão made in “Primeiro Mundo”

Onde andam aquelas ONGs financiada pela CIA que sempre conseguem espaços nos grupos mafiomidiáticos brasileiros para nos ensinar bons modos, direitos humanos e liberdade de expresssão?

Mãe diz que Assange ‘não vê a luz do dia’

Paúl Mena Erazo

BBC Mundo, Equador

Atualizado em  4 de agosto, 2012 – 11:39 (Brasília) 14:39 GMT

Christine Assange/BBC

Christine Assange teme que seu filho seja extraditado da Suécia aos EUA

Christine Assange se define como uma mãe preocupada, "como qualquer uma estaria se seu filho estivesse trancado em uma embaixada, sem ver a luz do dia".

O australiano Julian Assange, fundador do Wikileaks, está refugiado desde junho na embaixada do Equador, país ao qual pede asilo político, em Londres.

Notícias relacionadas

Da capital do país, Quito, Christine falou à BBC.

Como seu filho, ela também acredita que a decisão da Justiça britânica de extraditá-lo para a Suécia – onde é acusado de crimes sexuais – é motivada politicamente.

Ambos suspeitam que, da Suécia, ele seria enviado aos EUA onde o governo investiga possíveis crimes cometidos com a divulgação de dezenas de milhares de documentos pelo Wikileaks há quatro anos.

Christine Assange com Rafael Correa, presidente do Equador

Ela já se encontrou com o presidente do Equador, Rafael Correa, o ministro das Relações Exteriores, Raúl Patino, entre outras lideranças do país.

Pergunta: Como está seu filho na embaixada do Equador em Londres? A senhora o visita com frequência?

Resposta: Não, deixei de Londres pouco antes de ele buscar refúgio lá. Mas conversamos por telefone e ele diz estar sendo muito bem tratado pelos funcionários da embaixada.

O chanceler me perguntou se havia algo mais que pudesse ser feito para melhorar a vida de meu filho, ao contrário do ministro das Relações Exteriores da Austrália, que fez todo o possível para entregá-lo para os EUA.

Mesmo assim, a embaixada é pequena e ele não pode sair ao sol. Me preocupo com sua saúde, como estaria com a de qualquer um que estivesse trancado, sem ver o sol, fazer exercício ou sentir a luz do dia. Mas as coisas são assim, não por culpa do governo do Equador e sim do britânico, sueco e do australiano.

A embaixada tem sido muito amável, permitindo visitas diárias de amigos e simpatizantes. Alguns o estimulam a ouvir música, para que dance, faça exercícios.

Acho que ele tem uma esteira para correr e faz exercícios em frente a uma janela para ver um pouco do sol.

P: Se o asilo for concedido a senhora também viveria no Equador?

R: Isto teria que ser decidido quando acontecer, no momento, damos um passo de cada vez. Várias coisas estão acontecendo internacionalmente relacionadas com o caso de meu filho. Conheço muitos britânicos descontentes com o sistema europeu que regulamenta as ordens de prisão.

De fato, é possível ao governo britânico anular essa ordem ridícula de extradição. Se fizeram isso com Pinochet, um ditador assassino, creio que deveriam fazer o mesmo para um premiado jornalista que não fez nada mais do que ser honesto com o mundo.

Desta forma, pediria aos legisladores britânicos que examinem suas consciências e deixem de lado suas ambições políticas. E também pediria aos cidadãos do país que cogitem apoiar meu filho, exigindo que esta extradição seja abandonada.

P: Acredita que o governo do Equador lhe concederá o asilo?

R: Não seria atrevida a ponto de dizer o que um presidente eleito vai decidir.

P: A senhora cumpriu os objetivos que tinha ao ir ao Equador?

R: Sim, acredito que sim. Os equatorianos tem apoiado Julian e sido muito gentis comigo e com minha família.

O presidente, seus ministros e equipe têm me escutado detalhadamente e feito muitas perguntas. O que é muito mais do que tem sido feito pelos governos britânico, australiano e sueco.

P: O presidente Correa assumiu compromissos?

R: Não e se tivesse, não os revelaria publicamente porque são discussões privadas. O presidente anunciará qualquer decisão que tome quando julgar conveniente.

P: Acredita que seu filho e seus simpatizantes tragam vantagens políticas para Correa?

R: A filosofia usada por Julian para comandar a organização Wikileaks é a mesma usada por Correa para governar o Equador.

Ele ratificou a constituição do país por referendo e ela é baseada em direitos humanos, responsabilidade, soberania e justiça.

Julian Assange diz que as acusações sexuais feitas na Suécia são motivadas politicamente

Assim creio que os dois compartilham seus valores mais profundos.

P: O que acha dos que dizem que há uma contradição entre Julian Assange, considerado uma pessoa que divulga informações e Correa, criticado por sua atitude em relação aos meios de comunicação, não falando com alguns deles?

R: Eu também não falo com todos os meios e me dou muito bem com meu filho.

Muita gente tem cuidado com os meios com os quais falam porque desejam a verdade e outros (meios de comunicação) não.

Não é interessante falar com os que não querem.

P: A senhora pensa em voltar ao Equador para acompanhar seu filho se ele receber asilo?

R: Voltaria ao Equador de qualquer forma, este é um grande país. Não tinha ideia do quanto era bom antes de vir aqui.

Nunca havia estado na América Latina ou lido muito sobre ela, mas as pessoas são amáveis, genuínas, valentes e tem bons governos, muito melhores do que tenho no meu país. Politicamente é muito interessante.

Tem uma paisagem linda, comida boa, um ótimo clima. Por que não voltaria?

BBC Brasil – Notícias – Mãe diz que Assange ‘não vê a luz do dia’

31/07/2012

A Marina, de natural, só a cara de pau

Filed under: Marina Silva,WWF — Gilmar Crestani @ 9:45 pm

Marina, madura, você se vendeu;

Venda-se, e fenda-se, mas não me ofenda!

Sua ecologia está com marcas de batom WWF

na cueca do Rei Juan!

UMA DESFEITA AO BRASIL

(HD) – A senhora Marina Silva é um caso típico de como as virtudes enganam. Ela surgiu na vida pública brasileira como a pobre menina da floresta, que se torna ativa militante da causa ambiental, entra para a política ainda muito jovem, dentro do PT; é eleita senadora pelo Acre; torna-se Ministra, e chega a candidatar-se, sem êxito, à Presidência da República. Trata-se de uma biografia virtuosa. Marina é militante de uma causa vista como nobre, a da defesa da natureza. Mas não se pode dizer, com o mesmo reconhecimento, de que se trata de uma boa brasileira. Marina é hoje, e é preciso dizer, uma patriota do mundo. Nenhum brasileiro, vivo ou morto, foi tão homenageado pelos mais poderosos governos estrangeiros e organizações não governamentais do que esta senhora, ainda relativamente jovem.

Ela, ao militar pela natureza universal, não tem servido realmente ao Brasil e à sua soberania. O Brasil, com o apoio, direto ou indireto, da senhora Silva, tem sido acusado de destruir a natureza. Quando seu companheiro de idéias, Chico Mendes, foi assassinado em Xapuri, o New York Times chegou a dizer que o mundo iria respirar pior, a partir de então. A tese do jornal, já desmentida pela ciência não engajada, era a de que a Amazônia é o pulmão do mundo. Assim, a cada árvore abatida, menos oxigênio estaria disponível para os seres vivos.

Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia européia e norte-americana. É homenageada, com freqüência, pelas grandes ongs, como a WWF, que contava, até há pouco, com o caçador de ursos e de elefantes, o Rei Juan Carlos, da Espanha, como uma de suas principais personalidades. Na melhor das hipóteses, a senhora Marina Silva é ingênua, inocente útil, o que é comum nas manobras políticas internacionais. Na outra hipótese, ela sabe que está sendo usada para enfraquecer a posição da nação quanto à defesa de sua prerrogativa de exercer plenamente a soberania sobre o nosso território.

Ainda agora, a ex-candidata a Presidente acaba de ser homenageada pelos organizadores londrinos dos Jogos Olímpicos, como convidada de destaque, ao lado de outras personalidades mundiais, a maioria delas diretamente ligadas às atividades esportivas, o que não é o seu caso. Para quem conhece os códigos da linguagem diplomática, tratou-se de uma desfeita ao Brasil, como país soberano, e, de forma bem clara, à Presidente Dilma Roussef. Dilma, com elegância, declarou-se feliz pela homenagem à sua adversária nas eleições presidenciais de 2010, e que permanece militando na oposição ao atual governo. A Chefe de Estado, que ali representava a nação inteira, e não ongs interessadas em retardar o desenvolvimento autônomo do Brasil, não assinou recibo pela aleivosia de uma Inglaterra decadente, contra um Brasil que cresce no respeito do mundo.

Mauro Santayana

Blog no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: