Ficha Corrida

20/08/2016

Medalha de ouro na modalidade complexo de vira-lata

OBScena: vira-latas a rigor!

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Os EUA se expuseram como nunca para se apropriarem do petróleo do Iraque, Egito, Líbia, Síria, Ucrânia e Venezuela. Em relação ao Brasil não precisou fazer nenhum esforço. Aqui os A$$oCIAdos do Instituto Millenium montaram o golpe paraguaio para entregar o pré-sal sem que os EUA precisassem investir um centavo. José Tarja Preta Serra, representante máximo da Chevron, como revelou o convescote de Foz do Iguaçu, não só entrega como pede desculpas por eles terem de vir buscarem nosso petróleo. Pitbull com o Uruguai, a quem tentou comprar, fez-se de Luluzinho da Pomerânia em relação aos delinquentes travestidos de atletas ianques.

A Rede Globo, mentora, teúda e manteúda do golpe, infectou seus midiotas com o complexo de vira-lata. Chama-los de quinta coluna é um elogio, são lesa-pátria, que atentam não só contra o presente mas principalmente contra nosso futuro

Medalhas de diamante para os arruaceiros americanos, por J. Carlos de Assis

Medalhas de diamante para os arruaceiros americanos, por J. Carlos de Assis

José Carlos de Assis – sab, 20/08/2016 – 09:09

Medalhas de diamante para os arruaceiros americanos

por J. Carlos de Assis

Esses nadadores norte-americanos deveriam receber uma medalha especial de diamante por perderem quatro provas simultaneamente com apenas algumas braçadas num posto de gasolina durante os Jogos Olímpicos do Rio: a prova de desmoralização do esquema de segurança dos jogos, a prova de tentativa de desmoralização dos atletas russos patrocinada pelos Estados Unidos por suposto doping, a prova de exibição de vaidade pelo Ministério Público determinado a aparecer no meio da confusão midiática, e a prova de vassalagem aos americanos por parte de William Wack ao atribuir a repercussão pelo vandalismo dos atletas não à atitude deles, mas à fama de insegurança do Rio.

Vamos aos poucos. Grande parte da imprensa americana torceu abertamente contra o sucesso das Olimpíadas do Rio sob o argumento de que a cidade é dominada pela crimiinalidade. Não bastou o fato de que o Comitê Olímpico Brasileiro, em estreita colaboração com as autoridades municipais, estaduais, federais, mundiais e Exército, tenha apresentado um dos mais cuidadosos planos de segurança em olimpíadas no mundo. Talvez até tenhamos pecado por excesso. Algumas prisões de supostos terroristas foram realizadas mais por precaução do que por risco efetivo de atentados. Numa palavra, para a organização de segurança de grandes eventos, demos um exemplo espetacular ao mundo.

É evidente que, diante do maior evento de relações públicas do mundo, a atitude dos atletas foi de grande benefício para a autoestima do Rio. Em outro ponto, porém, a contribuição dos atletas foi ainda mais espetacular. Os Estados Unidos, diretamente ou através de parceiros, tentaram de todo modo desmoralizar a Rússia e tirar seus atletas da competição sob o argumento de que havia um esquema estatal de doping. Entretanto, essa acusação não chegou a ser bem explicada. De fato, se era uma ação do Estado, os atletas não tinham culpa. Se era uma ação dos atletas, o Estado russo não tinha culpa. Por mais cruel que isso possa ser para atletas paraolímpicos, eles estão sendo barrados nas olimpíadas do Rio.

Diante disso, é preciso avaliar o que é pior para o moral de um país: ter arruaceiros entre seus atletas ou participarem esses atletas de um doping eventualmente involuntário. De qualquer modo, e tomando em conta a repercussão na imprensa, a arruaça ganhou do doping. A imprensa brasileira, e grande parte da imprensa mundial dedicaram uma semana para demonstrar que os americanos são arruaceiros, mentirosos e covardes. Os russos, inocentes ou não, se livraram dos holofotes. E espero que seus atletas paraolímpicos venham para a competição pois seria uma crueldade, por razões obscuras, deixá-los fora, ainda eles que são heroicos portadores de necessidades especiais.

Finalmente, o quarteto da arruaça deu oportunidade a William Wack para fazer uma grave reserva no Jornal da Globo quanto ao comportamento dele: são maus meninos, sim, deu a entender ele. Mas devem ser desculpados por causa da fama de criminalidade do Rio. Então é isso. Para a Globo e seus mais eminentes jornalistas, a arruaça e a quebradeira, desde que feitas por americanos, é um desvio menor. Pior é nossa criminalidade, mesmo quando ela não aparece nas estatísticas da Olimpíada. Talvez para se contrapor a essa vassalagem, um promotor fez o oposto: decidiu pedir o aumento da multa dos atletas para R$ 150 mil, a fim de ter alguns minutos adicionais de fama nessa pantomina olímpica.

J. Carlos de Assis – Economista, professor, doutor pela Coppe/UFRJ.

Medalhas de diamante para os arruaceiros americanos, por J. Carlos de Assis | GGN

06/09/2014

Depois de ajudar Hitler, Volkswagen espionou Lula para a ditadura

Filed under: Ditadura,WikiLeaks,William Waak,Wolkswagen — Gilmar Crestani @ 9:18 am
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A empresa alemã, para melhorar sua relação com a Globo, vai mudar de nome. Em homenagem aos espiões do passado e do presente, e para estreitar as relações com a principal parceira e avalista da ditadura, vai se chamar Volkswaak?!

waackVolkswagen espionou Lula durante ditadura

Documentos da Comissão da Verdade mostram como empresas ajudavam militares

DE SÃO PAULO

Documentos reunidos pela Comissão Nacional da Verdade mostram que empresas como a multinacional alemã Volkswagen colaboraram com a ditadura (1964-85) ao repassar para órgãos da repressão informações sobre funcionários e reuniões de sindicalistas.

Um dos alvos da empresa, segundo reportagem da agência Reuters divulgada nesta sexta-feira (5), foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no início dos anos 1980 despontava nacionalmente como líder sindical na região do ABC paulista.

A comissão vai apresentar em São Paulo, na próxima segunda, o resultado parcial de uma investigação sobre as empresas que colaboraram com os militares na ditadura.

Dezenas de companhias, nacionais e estrangeiras, ajudaram os órgãos da repressão denunciando trabalhadores engajados na resistência e repassando informações sobre a atuação deles, sobretudo nos sindicatos, entre o final dos anos 1970 e o início da década de 1980.

Um dos responsáveis pelo trabalho na Comissão Nacional da Verdade é o pesquisador Sebastião Neto, que levantou relatórios produzidos pelo extinto Conselho Comunitário de Segurança, que funcionava na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, e era integrado pelas Forças Armadas, polícias civis e militares, além de representantes das empresas –eram pelo menos 19.

Um dos documentos encontrados diz respeito à Volkswagen e indica que a multinacional repassou dados de dezenas de reuniões sindicais, além de planos de trabalhadores sobre greves e reivindicações salariais. A empresa, segundo o documento, também forneceu informações de veículos utilizados nos atos sindicais.

A Volkswagen documentou para os militares um comício em junho de 1983 que contou com a presença de Lula, que nunca trabalhou na empresa, mas era à época um dos mais importantes líderes trabalhistas do país.

O futuro presidente é citado pela companhia alemã como um crítico à "pouca vergonha do governo" militar e por incentivar os trabalhadores a suspenderem, em protesto, o pagamento de prestações ao BNH (Banco Nacional da Habitação) pela compra de imóveis.

À agência Reuters, a empresa disse que vai investigar os indícios de que funcionários passaram informações aos militares. "A Volkswagen é reconhecida como um modelo por tratar seriamente a sua história corporativa. A empresa irá lidar com este assunto da mesma forma", afirma comunicado da empresa.

09/07/2013

William Waack sai do armário

Filed under: William Waak — Gilmar Crestani @ 8:31 am
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JANIO DE FREITAS

Espiados e indignados

Cumpramos o ritual de fingir-nos surpresos e indignados com a espio-nagem agora revelada

Vamos fingir que nos sentimos surpresos e indignados. Vamos à ONU com um protesto contra a espionagem com que o governo dos Estados Unidos invadiu mensagens eletrônicas no Brasil. Vamos cobrar do governo americano explicações sobre a central de espionagem instalada em Brasília pelo combinado CIA-NSA.

Faz parte da boa educação cívica mostrar-se surpreso e indignado. Tal como os franceses do presidente François Hollande, pouco antes de ele se sujeitar aos EUA e proibir o sobrevoo da França pelo avião em que supunham estar Edward Snowden, o revelador das espionagens americanas naquele, no nosso e em numerosos outros países.

Cumprido o ritual da surpresa e da indignação, podemos reconhecer que estamos entre os países de maior hospitalidade, senão a maior de todas, a agentes de informação, de subversão antidemocrática e de espionagem dos EUA. Qualidade nacional de que há provas sem conta. Mas, para ficar só em exemplos poucos e notórios, lembremos que o golpe de 1964 foi articulado em três frentes –a militar, a empresarial e a política.

A primeira foi montada pelo adido militar da embaixada dos EUA, general Vernon Walters, especialista em golpes mandado ao Brasil para mais um.

A segunda foi executada pelo próprio embaixador Lincoln Gordon, junto ao grande empresariado e a meios de comunicação. E a terceira ficou a cargo de uma entidade da CIA chamada Ibad, montada e dirigida por um tal Ivan Hasslocher, deslocado para a Suíça logo depois do golpe.

Antes disso, outro embaixador americano, Adolf Berle Jr., orientou, com sua equipe, uma conspiração militar para derrubada de Getúlio.

Repórteres americanos como John Gerassi e ex-agentes da CIA como Phillip Agee, entre muitos outros, publicaram artigos, reportagens e livros sobre a atividade de agentes na América Latina e, em particular, no Brasil. Foram muito pouco publicados aqui.

Não se esperariam atitudes, contra essa liberdade de invasão da CIA, por parte dos seus aliados-beneficiários brasileiros, fossem ainda conspiradores ou já governo. Mesmo os alvos da ação, porém, jamais usaram dos seus poderes legais para contê-la. Todo o governo Jango sabia das atividades de Gordon e de Walters. Em Pernambuco e em Goiás foram identificados agentes insuflando lavradores. O governo nada fez. Desde sempre consta da legislação brasileira que os militares são responsáveis pela soberania nacional. Nenhum dos seus chefes se moveu contra as violações praticadas pelos americanos.

Mais recentemente, a criação do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) foi entregue à Raytheon, empresa que presta serviços ao Departamento de Defesa (nome do departamento que superintende o planejamento e a execução dos ataques militares e invasões de países pelos EUA). A concorrência foi tão limpa, que a precedeu até a invasão dos escritórios da então Thomson no Rio, multinacional francesa que era a mais provável vencedora e teve todos os seus estudos e projetos roubados.

Declarada "vencedora" a Raytheon, Fernando Henrique telefonou ao presidente Bill Clinton para informá-lo a respeito. Depois explicaria o resultado e o telefonema: "O Clinton pediu pela Raytheon…".

Desde então, todos os dados sobre espaço aéreo, solo e subsolo da Amazônia são transmitidos, em rede e equipamentos criados pela Raytheon, para a central do Sivam. Se você quiser, pode acreditar que a transmissão termina aí.

Os espiões e agentes de americanos são íntimos nossos. Mas cumpramos o ritual de fingir-nos surpresos e indignados com a espionagem agora revelada.

17/07/2012

O episódio da Escola de Base foi através da Internet?

Filed under: Boris Casoy,José Nêumane,William Waak — Gilmar Crestani @ 9:51 pm

O que ele teria a dizer a respeito do episódio conhecido como Escola de Base? Isso não valeria leis mais duras contra os mentirosos encastelados nos grandes grupos mafiomidiáticos? E sobre a associação da Revista Veja com Carlinhos Cachoeira não há nada a ser dito? Como diria Lombroso, é só olhar na cara deles. Está tudo lá, na cara! Essas gravatas, as cores não dizem nada, não lembram nenhuma bandeira?

Nêumanne cita injustiças e pede lei dura para internetFoto: Edição/247

À Câmara Federal, e em artigo amanhã no Estadão, articulista José Nêumanne Pinto pede rigidez sobre informação na Internet; se diz cansado de abusos; relata que o acusaram do estupro de uma menina sem base real; cita Boris Casoy e William Waack também como vítimas; por Claudio Julio Tognolli

17 de Julho de 2012 às 20:31

Claudio Julio Tognolli _247– Ex-chefe em matutinos como O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil, José Nêumanne Pinto, hoje no Jornal da Tarde, Rádio Jovem Pan e SBT, reivindica que o território livre da internet passe a ter vigilância diuturna: não só da Justiça, como do governo. Ele quer uma "lei dura" para regular  excessos da internet, da mesma forma que a lei "regula abusos dos demais meios de comunicação, como a TV e o jornal".

Nêumanne, em apenas uma quinzena, voltou ao tema duas vezes: no começo do mês, em audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília, e nesta quarta-feira, 17 de julho, em seu artigo à página A2 de O Estado de S. Paulo

O articulista, associado a posições conservadoras, refere que foi acusado por um internauta militante de ser autor de um estupro contra uma menina de 9 anos. E que o fato teria se consumado em Campinas, a 100 km de São Paulo. "Abri um inquérito na Polícia Civil de São Paulo e, apenas dois anos depois, há um mês, o Google me informou que o autor das denúncias difamatórias as havia postado a partir de um e-mail criado pelo provedor do jornal O Estado de Minas. Agora aguardamos o jornal fornecer o nome da pessoa. Foi tudo mentira dele, não há nada na Justiça de Campinas, mandei procurar". Ele sustentou, no depoimento à Câmara, que uma autoridade do executivo federal teria comemorado a informação como "uma grande descoberta sobre a vida de Nêumanne".

Autor do livro "O que sei de Lula" (Topbooks, 522 pgs. R$ 69), Nêumanne pegou pesado com o ex-presidente: trouxe no livro um Lula que teria sido delator de colegas, pouco afeito ao trabalho e sem nenhum compromisso com os ideais e bandeiras que o levaram à presidência. A postura sempre nada afeita às esquerdas, ou às novidades, como "blogueiros sujos", fez de Nêumanne um dos jornalistas mais vilipendiados pelo chamado progressismo.

"Há de haver um novo marco a ser discutido, a criação de uma lei dura contra os criminosos da Internet. Eles têm atacado de todos os lados, da direita e da esquerda. Esses anos recebi  barbaridades pela Internet: fotos do Lula lendo livros de ponta-cabeça, de Dilma empunhando armas, falsos relatos de que Boris Casoy, que é judeu, frequentava o clube Hebraica, em São Paulo, usando a cruz suástica no corpo, relatos de que William Waack era da CIA e de que teria recebido fortunas da Chevron para doá-las à campanha de José Serra. Essas pessoas têm de ser punidas por essas calúnias, e não há lei eficiente para tal", relata Nêumanne.

O jornalista lembrou ter sido criada contra ele uma página no Facebook, por um militante chamado Nelson Henrique Abib. E que o Facebook não retirou a página do ar enquanto a empresa não foi chamada a depor na polícia.

Foi nessa linha que, por 17 minutos, no último dia 3 de julho, Nêumanne meteu a boca na internet. O jornalista havia ido depor na audiência pública sobre violência contra jornalistas na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a convite dos deputados Efraim Filho (DEM-PB) e William Dib (PSDB-SP). Clique aqui para ver o depoimento.

Hoje Nêmanne roteiriza novamente a discussão com o artigo abaixo, no matutino O Estado de S. Paulo:

Provedores e redes sociais na internet devem ser tidos como meios de comunicação

José Nêumanne Pinto

No fim do mês passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso do Google contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio que o obrigava a deixar de oferecer fotos e filmes de apelo erótico e sugestões de pedofilia da estrela de cinema e televisão Xuxa Meneghel. A jurisprudência foi firmada sob a alegação de que o provedor de internet não pode ser inculpado nem punido por material que não produz nem fiscaliza, mas apenas faz circular. Antes disso, a Terceira Turma do STJ manteve condenação ao Orkut, de propriedade do Google, por ter mantido ofensas feitas por um blogueiro ao diretor de uma faculdade em Minas. Aquela turma fixou em 24 horas, depois de denunciada a ofensa, o prazo para o veículo suspender a exibição dela, sob pena de ser corresponsabilizado judicialmente.

Para qualquer leigo em meandros do jurisdiquês, caso do autor destas linhas, há uma contradição em termos. E certamente a confusão é provocada pela ausência de uma legislação clara e rigorosa para coibir a circulação de infâmias covardes e anônimas em redes sociais e quaisquer veículos que acolham e divulguem informações de todo tipo num dos meios mais utilizados de comunicação deste século da alta tecnologia, que é a rede mundial de computadores. A omissão jurídica a respeito do assunto não é uma exclusividade tupiniquim, mas nos países desenvolvidos alguns avanços têm sido registrados para impedir abusos sem violação de direitos elementares da liberdade de informação, expressão e opinião. A praticidade e a comodidade oferecidas pelo banco de informações vendido pelo Google são de tal ordem que tem passado ao largo dessas decisões o fato elementar de que esse provedor vende um produto que obtém de graça, o que caracteriza, obviamente, pirataria. E também que a tecnologia capaz de facilitar qualquer pesquisa ou informar algo relevante a alguém que trabalhe com informação ainda não desenvolveu meios que tornem possível separar o joio do trigo. Não se sabe como distinguir um dado correto de uma reles falsificação.

Na verdade, não é realista reivindicar a erradicação da falsidade proibindo que o instrumento funcione, pois isso provocaria uma revolta mundial de usuários já habituados à facilidade da obtenção dos dados necessários para uma pesquisa ou um texto. Mas urge mudar radicalmente o enfoque que tem sido dado à proteção das mensagens veiculadas – reais ou falsas. As redes sociais e os provedores dessas informações não são – como querem fazer crer os executivos de um dos mais bem-sucedidos negócios de alta tecnologia do mundo – apenas formas de relacionamento interpessoal, mas seu alcance permite defini-los como meios de comunicação social. Quem duvidar está convidado a refletir sobre a importância dada a esses meios pela publicidade comercial e pela propaganda política.

Por mais riscos que a falta de vigilância possa provocar, seja na boa imagem de produtos, seja na honra de cidadãos, ninguém resiste a anunciar, promover ou simplesmente se expor por esses meios. Neste ano de eleições municipais, o caluniômetro nacional ganhará velocidade maior até do que a do impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, fazendo parecer folguedos de crianças as infâmias divulgadas na última campanha presidencial, tais como fotos de Luiz Inácio Lula da Silva com uma mancha de urina na calça ou lendo um livro de cabeça para baixo e de sua candidata, Dilma Rousseff, exibindo um fuzil a tiracolo. Dilma também foi citada falsamente como impedida de entrar nos Estados Unidos por causa de sua militância na guerra bruta e suja contra a ditadura militar brasileira, na qual os americanos simpatizavam com os militares.

No entanto, ainda que vítima, o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) nunca manifestou interesse algum em reprimir a grotesca rede de infâmias que circula impunemente entre os usuários de computadores no Brasil, como se ela fosse de somenos importância.

O petista Marco Maia (RS), presidente da Câmara dos Deputados, tem tratado com displicência acima do razoável a tramitação na Casa do Marco Civil da Internet, que, em teoria, poderia pôr fim à confusão a respeito da responsabilidade de provedores e redes sociais em crimes contra a honra, como exposto no início deste texto. Aliás, a expressão em teoria merece uma explicação. A proposta a ser debatida e votada no Congresso é de uma platitude que não assusta caluniadores pela internet nem tranquiliza suas vítimas eventuais – quaisquer que sejam. Seria ingênuo imaginar que os parlamentares, cujos partidos são vítimas e algozes da rede mundial da maledicência, enfrentassem temas que tampouco empolgam seus colegas nos países mais ricos, como a pirataria do Google ou os serviços prestados pelas redes sociais às agências de espionagem. Mas é sua obrigação precípua impedir que se confunda – como vem ocorrendo, e não só nos meios cibernéticos – liberdade de expressão com licença para enxovalhar a honra alheia.

A indiferença dos legisladores ao problema torna-os cúmplices de quem se aproveita da ausência de leis que impeçam expressar ressentimentos, manifestar desvios de comportamento e até tirar vantagem da difamação. Não há mais tempo hábil para evitar que essa prática daninha provoque turbulências indesejáveis nas campanhas eleitorais que estão para começar. Mas é preciso desde já empenhar a energia e o poder político que os membros do governo federal têm para pôr fim a esse massacre de reputações na telinha, em vez de gastá-los na discussão de marcos regulatórios da mídia e outros eufemismos a pretexto de disfarçar tentativas de controlar a informação ou a  opinião desagradáveis ou nocivas aos donos do poder.

O primeiro passo a ser dado é a conscientização de que combater a veiculação da infâmia anônima em quaisquer meios, computadores pessoais inclusive, não é ferir as liberdades individuais, mas acudi-las, salvaguardando a honra do cidadão.

Jornalista, escritor e editorialista do Jornal da Tarde.

Nêumanne cita injustiças e pede lei dura para internet | Brasil 247

03/05/2012

Bancos não respondem à Dilma. O PiG (*) está aí pra isso

Não bastasse a primeira, imediata reação da Globo, com o William Traack (segundo o amigo navegante Joaquim) contra a Dilma, em defesa dos bancos privados, nesta quarta-feira a artilharia do PiG (*) veio furiosa.
No Globo, na pág. 4, Merval Pereira acusa a Presidenta de uma espécie de “populismo financeiro”.
Deve inspirar-se na expressão “populismo cambial”, que o Padim Pade Cerra usava (em off, com os colonistas (**) que o tratam de “Serra”) para dinamitar o Plano Real e derrubar o Malan.
Na pág. 20, sem muita imaginação – como sempre – a Urubóloga ataca a Presidenta na mesma tecla: ela, a Dilma precisa ficar atenta (claro, a Urubóloga sabe o que é melhor para a Dilma) à “fronteira entre o popular e o populismo”.
O mais raso deles, na pág 2 da Folha (***), diz que a Presidenta “xingou” os bancos.
E que agora é “matar ou morrer”.
Ou os juros caem ou a Dillma morre politicamente (o sonho de consumo de todos os colonistas (**) supra citados.)
Sobre a expressão “populismo”, recomenda-se a leitura de “O populismo e sua história – debate e critica”, organizado por Jorge Ferreira e editado pela Civilização Brasileira.
Em resumo: os conservadores chamam de “populismo” tudo o que os governantes trabalhistas fazem em benefício do povo.
Por exemplo: chamar os bancos privados na chincha, reestatizar a YPF argentina, ou a Transporte de Eletricidade da Bolívia.
Isso é de um populismo obsceno !
Que horror !
Em tempo: ao lado da Urubóloga, no Globo, lê-se: “Juros: Febraban evita rebater Dilma.” Não precisa, não é mesmo, amigo navegante ? Tem quem faça.
Paulo Henrique Amorim

Bancos não respondem à Dilma. O PiG (*) está aí pra isso | Conversa Afiada

28/12/2011

A Waack foi para o brejo

Filed under: Rede Globo de Corrupção,William Waak — Gilmar Crestani @ 9:54 am

 

Willian Waack, da TV Globo, aplica conto do vigário no telespectador

Clique nas imagens para ampliar

Dados do FMI: http://goo.gl/C6RVL

Definitivamente, os pais que quiserem dar uma boa educação para os filhos devem orientá-los para ficarem longe dos telejornais da TV Globo, pois além do péssimo jornalismo, faz mal até para o aprendizado na escola. As crianças e jovens que assistem aprendem errado fatos da História do Brasil.
O Brasil cresceu mais rápido do que os países ricos e se tornou a 6ª economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido (Inglaterra + Escócia + Irlanda do Norte + País de Gales, juntos).
Isso aconteceu, incontestavelmente, no governo Lula e no governo Dilma, segundo dados do próprio FMI.
Só no dia 26/12/2011, dez dias depois de nosso blog noticiar, o Jornal da Globo resolveu dar a notícia. Ancorado pelo informante da embaixada estadunidense (segundo o wikileaks), Mr. Bill Waack (William Waack) quis contrabandear o FHC para dentro desta história, dizendo que "…desde os anos 1990, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, isso já era previsto…".
Uma ova! Isso é querer aplicar o conto do vigário no telespectador. É um estelionato noticioso. É falsear a história. O Brasil é o "país do futuro" há décadas, mas desde que FHC quebrou o Brasil de vez para se reeleger em 1998, ninguém apostava que iria ultrapassar o Reino Unido tão cedo, como em 2011. Havia previsões lá para 2030, quando criaram a sigla BRICS em 2001.
O que a TV Globo fez é como dizer que a seleção brasileira de Felipão foi campeã do mundo em 2002 graças ao técnico Lazaroni (que perdeu a copa de 1990 na segunda fase).
Vamos recontar essa história, restabelecendo a verdade dos fatos, para impedir que as crianças e os jovens aprendam coisas erradas da história do Brasil por culpa da partidarização da TV Globo.
O Plano Real foi o entreguismo ao consenso de Washington, sob uma reforma monetária, nem tão boa assim, pois o mérito de fato foi estabilizar a inflação, mas em contrapartida implantou-se de vez uma dependência da ditadura dos bancos privados e do capital estrangeiro, que saquearam as riquezas nacionais e suor dos trabalhadores durante a roubalheira da Privataria Tucana, seja através da venda de patrimônio público, seja através da especulação com a dívida pública.
Além de promover o entreguismo, sucateou o Brasil, entregando todas as nossas riquezas e planejamento para a "mão invisível do mercado", que levou à coisas absurdas como o apagão elétrico de meses de racionamento, e entregou o próprio mercado interno para exploração pura e simples por estrangeiros sem compromisso de gerar empregos e riquezas aqui.
Crescimento econômico consistente só veio a acontecer de novo no governo Lula, com investimentos estatais, tais como na Petrobrás e na infra-estrutura, com política industrial, com o consequente aumento do emprego. Outra causa desse crescimento foi a distribuição de renda e inclusão social, além da expansão do crédito, expandindo o mercado interno.
Em 1994, Itamar Franco (o verdadeiro comandante do Plano Real) entregou o país na 7ª posição (segundo o FMI). É verdade que a moeda brasileira (o Real) sobrevalorizado, valendo mais do que o dólar estadunidense, inflava um pouco o PIB (Produto Interno Bruto) computado em dólar, a ponto de colocar o Brasil à frente da China. Mas mesmo se a moeda não estivesse com um valor artificialmente forçado é provável que o país fosse a 8ª ou 9ª economia naquela época.
FHC recebeu o país nessas circuntâncias favoráveis, e não soube aproveitar a oportunidade. Em seus 8 anos de desgoverno demo-tucano, o Brasil só desceu ladeira abaixo, sendo ultrapassado não só pela China (o que era esperado e natural), mas também por países como México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá e Índia. Há estudos em que o PIB da Austrália e da Holanda superou o brasileiro em algum trimestre, durante o governo demo-tucano.
O PIB caiu por culpa direta das decisões e escolhas do governo demo-tucano, pouco tendo a ver com conjunturas desfavoráveis.
Quando a Privataria Tucana entregou a Telebras e a Embratel para espanhóis, portugueses e mexicanos, foi o PIB daqueles países que cresceram.
Quando a Petrobrás encomendava plataformas em Singapura e outros países, era o PIB de lá que crescia.
Quando o populismo cambial era usado para reeleger FHC, até coca-cola em lata era importada do México e dos EUA, e era o PIB de lá que crescia, enquanto aqui afundava e gerava desemprego.
Em 2002, FHC entregou o país à Lula rebaixado para a 13ª economia do mundo.
Lula recebeu a herança maldita de FHC, na 13ª posição, quebrado, e entregou para Dilma em 2010 na 7ª posição, com uma economia saneada e sólida, ultrapassando de novo México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá, Índia e, pela primeira vez na história, ultrapassou a Itália.
Agora Dilma recebeu a herança bendita de Lula, e também está sabendo conduzir o país, levando-o para a inédita posição de 6ª economia do mundo, em plena crise internacional.

Os Amigos do Presidente Lula

11/10/2011

William Waack despenca na audiência

Filed under: Rede Globo de Corrupção,William Waak — Gilmar Crestani @ 9:12 am

Por Altamiro Borges
A coluna "Outro Canal", da Folha, informa hoje que o "Jornal da Globo", apresentado no final da noite pela decadente emissora, teve queda de 30% de audiência nos últimos dez anos. Estima-se que, desde 2000, o telejornal perdeu um em cada três telespectadores, e apresentou quedas no Ibope todos os anos. Cada ponto perdido no Ibope representa 58 mil domicílios a menos na Grande São Paulo.

Para irritar ainda mais a famiglia Marinho, a coluna também relata que a maior baixa coincidiu com a saída da apresentadora Ana Paula Padrão, que hoje apresenta o telejornal da rival TV Record. Em 2011, o "Jornal da Globo" atinge, em média, 11,3 pontos de audiência – o que representa uma queda também de 30% em relação à média de 2004, quando Ana Paula ancorava o programa.
Cara de nojo de nós!
Quem não deve ter gostado nada da notícia é "carismático" William Waack, âncora do telejornal. Com sua cara de "nojo de nós", ele é famoso por seu reacionarismo, por atacar greves e ocupações do MST, por criticar qualquer medida minimamente progressista dos governos Lula ou Dilma e por defender os dogmas neoliberais. Não é para menos que ele é uma das estrelas do Instituto Millenium, que reúne os barões da mídia e a nata de direita nativa.
Já os funcionários da TV Globo devem ter dado algumas risadas com a decadência de William Waack. Afinal, o apresentador parece que não é muito querido entre os trabalhadores da emissora. Segundo a repórter Fabíola Reipert, que acompanha os famosos da televisão, "a indelicadeza de Waack com jornalistas da Globo ainda é assunto nos bastidores da emissora… Mas Waack tem um histórico de grosserias".

Altamiro Borges: William Waack despenca na audiência

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