Ficha Corrida

23/08/2015

A saída totalitária

Divulgação, via parabólica, da Lei Rubens Ricúpero

Samuel Pessoa se insurge contra Antonio Prata simplesmente porque este não se sujeita à unanimidade dos funcionários dos grupos mafiomidiáticos. Por outro lado, confirma o compadrio da imprensa com a parcela golpista.

O Poder Judiciário virou, para elementos como Samuel Pessoa, avalista da honestidade do PSDB. Claro, Samuel Pessoa nunca ouviu falar do Ricardo Semler, articulista temporão também da Folha de São Paulo, que disse que nunca se roubou tão pouco. E neste mar de esquecimentos, Samuel esquece-se de outras pessoas que ajudaram a tornar o PSDB inimputável: Geraldo Brindeiro, acaso também conhecido por Engavetador Geral, e Rubens Ricúpero, que tornou pública uma lei que regula este tipo de comportamento: mostrar o que é bom para o PSDB, e esconder o que é ruim.

Será que se o Samuel Pessoa conhecesse o deputado do PSDB gaúcho, Jorge Pozzobom, ele manteria esta flatulência em forma de texto sem alterações?

Aliás, Samuel Pessoa, como todos os vira-bostas, quer ser mais realista que o rei. Recentemente a Folha de São Paulo publicou um editorial com o título “Justiça tarda e falha” uma denúncia acachapante sobre as muitas formas de compadrio com o PSDB.

Diante de tudo isso só posso acreditar que Samuel Pessoa não foi escolhido por ser inteligente, mas por dizer o que agrada ao PSDB.

As panelas de Antonio Prata

SAMUEL PESSÔA

Será que Prata acredita que só tucanos conseguem ser aprovados na PF ou no Ministério Público?

No caderno "Cotidiano" desta Folha do domingo passado, o cronista Antonio Prata argumentou que é ótimo batermos panela contra mensalão e petrolão. Mas estranha que não batamos panelas para a compra de votos da emenda constitucional da reeleição, nem contra o "trensalão" do metrô de São Paulo ou ainda o mensalão tucano de Minas Gerais.

Prata assume posição simpática e supostamente neutra. É contra os malfeitos de ambos os lados. Mas a aparente neutralidade de Prata revela desonestidade intelectual.

O caso do mensalão foi transitado em julgado. No petrolão, há farto conjunto probatório: dezenas de prisões provisórias, delações, julgamentos de primeira instância com prisões já decretadas, centenas de milhões de reais recuperados, dezenas de bilhões de reais de prejuízo já lançados em balanço na Petrobras. Compará-lo com a compra de votos para emenda da reeleição ou ao mensalão mineiro e ao trensalão paulista é truque retórico inaceitável em um debate aberto e franco sobre esses temas.

O Ministério Público e a Polícia Federal são instituições do Estado brasileiro que gozam de independência funcional, com corpo de servidores públicos recrutados por meio de concursos competitivos.

Será que Antonio Prata acredita que somente candidatos tucanos conseguem ser aprovados nos concursos públicos para o Ministério Público ou a Polícia Federal?

Se Antonio Prata acredita que há conspiração do Ministério Público e da Polícia Federal contra o Partido dos Trabalhadores, a atitude honesta é elaborar os motivos desse tratamento assimétrico e quais são as evidências dessa conspiração.

Lembremos que recentemente a Procuradoria-Geral da União pediu o arquivamento do inquérito que apura o envolvimento do senador pelo PSDB de Minas Gerais Antonio Anastasia pelo suposto recebimento de valores quando era governador daquele Estado. Nada foi encontrado pela Polícia Federal contra o senador.

Vale lembrar também do caso de Eduardo Jorge Caldas Pereira, secretário-geral da Presidência da República de Fernando Henrique Cardoso, que foi ao longo de anos minuciosamente investigado pelo diligente procurador do Ministério Público Luiz Francisco de Sousa, em razão da aquisição de um apartamento na orla marítima da cidade do Rio de Janeiro, teoricamente incompatível com sua renda.

Nada foi encontrado contra Eduardo Jorge. Absolvição em todas as instâncias.

Não sei qual é a narrativa de Antonio Prata para o caso de Eduardo Jorge. Talvez Luiz Francisco seja tucano e não tenha feito seu trabalho corretamente.

Tratar os desiguais como iguais, escondendo a enorme distância que há entre o conjunto probatório dos casos petistas e os supostos escândalos tucanos, é enorme desonestidade intelectual. A coisa transborda quando Antonio Prata se nega a explorar a consequência lógica de suas premissas e esconde do texto as razões e as evidências que sustentam a suposta conspiração.

Adicionalmente, dois motivos justificam maior pressão da opinião pública sobre o PT. Primeiro o fato de o partido estar à frente do Executivo nacional por quase 13 anos. Enormes responsabilidades, principalmente em nosso presidencialismo com presidente forte.

Segundo, por ter feito toda a sua trajetória oposicionista com um discurso violento, intolerante, tendo como uma de suas principais bandeiras a ética na política, a famosa "UDN de macacão" de Brizola.

SAMUEL PESSÔA, formado em física e doutor em economia pela USP, é pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Escreve aos domingos nesta coluna.

25/04/2015

Será que os alemães embarcarão para Miami?!

alemanha-greciaImagine isso acontecendo por aqui. A marcha dos zumbis viraria em direção à Miami. Será que os EUA finanCIArão um MBL alemão? Haverá manada marchando pelas praças, arcos e Oktoberfest de Berlim contra a corrupção e a favor da sonegação?

Será que a Der Spiegel, o DW também vão fazer campanha pela volta de Adolf Hitler, como fazem Globo, Folha, Estadão, Veja & RBS no Brasil?! Será que a ditadura militar aqui e o nazismo lá poderiam formar uma parceria para evitar que empreiteiros assaltassem à Petrobràs e, ao mesmo tempo, o Deutsche Bank superavaliaria suas ações!?

O problema maior da Alemanha não ter problemas de corrupção como em todos os países, mas em usar seu poder econômico para destruir países períféricos da eurozona. A crise que assola Grécia, Espanha e Portugal é também fruto da condução do Banco Central Europeu à moda alemã. Eles são os grandes responsáveis pela destruição das economias destes países. Como mandava o FMI e fizeram os três patetas latinos(FHC, Menem, Fujimori), também na Europa estes países venderam o patrimônio e se endividaram em Euros.

Quando iniciou a Copa de 2014, a Folha dizia que o Brasil tinha Seleção mas não tinha planejamento. Quando terminou, nós perdemos por 7 x 1, mas a organização da Copa internacionalmente reconhecida. De nada adiantou a Multilaser, o Banco Itaú e a AMBEV patrocinarem uma manada para xingarem Dilma na abertura da Copa no Itaquerão. O mundo sabe que poderíamos estar melhores se não fosse a má educação de nossa elite. A Operação Zelotes é a prova de que bandido não é batedor de carteira, mas aquele que sonega bilhões.

Nossos vira-bostas não vão pedir um choque de gestão , um planejamento à moda alemã?! Vão botar a culpa na cunhada do Vaccari pela manipulação do Deutsche Bank?

Deutsche Bank pagará 2,5 bilhões de dólares por manipulação de taxa

sab, 25/04/2015 – 12:55

Sugerido por Maria Carvalho

Do DW

O Deutsche Bank, maior banco alemão, entrou nesta quinta-feira (23/04) em acordo com autoridades britânicas e americanas e terá que pagar uma multa recorde de 2,5 bilhões de dólares (2,3 bilhões euros) para encerrar as investigações sobre envolvimento em manipulação da taxa interbancária Libor.

Trata-se da maior multa imposta a um banco pelo caso envolvendo a taxa de juros referencial para transações internacionais, revelado em 2012. A subsidiária britânica do Deutsche Bank se declarou culpada pela fraude bancária. O banco também reconheceu que seus sistemas de controle foram insuficientes para evitar a manipulação.

Além da multa, a entidade terá de demitir sete de seus funcionários, segundo o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (DFS). O banco também se comprometeu a "instaurar uma supervisão independente para violações da lei bancária de Nova York em relação à manipulação de taxas de juros".

Dos 2,5 bilhões de dólares de multa, cerca de 600 milhões irão para o DFS, 800 para a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), 775 milhões para o Departamento de Justiça dos EUA e 340 para as autoridades britânicas.

Durante anos, funcionários de vários grandes bancos manipularam o índice interbancário Libor para conseguir benefícios financeiros. No final de 2013, o Deutsche Bank já havia aceitado uma multa de 725 milhões de euros imposta pela Comissão Europeia. No Reino Unido e nos EUA, as negociações se alongaram ainda mais, enquanto alguns outros bancos já resolveram a disputa.

Deutsche Bank pagará 2,5 bilhões de dólares por manipulação de taxa | GGN

02/10/2014

Toda vez que o Brasil não se ajoelha, os vira-latas uivam

EUAGloboA regra é clara. Para os subalternos, que vivem aculturados pela máquina de guerra norte-americana, se os EUA querem guerra, o Brasil tem de apoiar. Eles vivem um tempo em que um diplomata tirar os sapatos para entrar nos EUA era natural.

Graças, não a Deus, que disso ele não tem culpa, mas ao Lula e Dilma, o Brasil tomou as suas rédeas para seguir o que um país soberano deve fazer, tratar dos interesses de seu povo. Os EUA está em todas as guerras, desestabilizações, revoluções ou nome que se queira dar onde morrem inocentes, desde que o petróleo continue a jorrar para os interesses dos EUA.

Como estava e como ficaram depois da intervenção dos EUA a Líbia, o Egito, o Iraque, o Afeganistão, a Ucrânia e agora Síria? Não ficarem nem um pouco melhor, mas a máquina de guerra norte-americana faturou e muito. Não está nem um pouco preocupa se com isso aumenta o terrorismo. Pelo contrário, quanto mais medo puderem provocar, mais faturam. Essa é a lógica, faturar encima do medo e da morte.

Dilma nas Nações Unidas: fatos e versões

No afã de reverter o curso da política brasileira nos últimos 12 anos, analistas atacaram pronunciamento em NY

MARCO AURÉLIO GARCIAESPECIAL PARA A FOLHA

A proximidade das eleições ensejou, mais uma vez, a associação entre desinformação e má fé por parte de alguns analistas da cena internacional, em especial da política externa brasileira.

No afã de reverter o curso que a política brasileira assumiu nos últimos 12 anos, nossos analistas atacaram os pronunciamentos da Presidenta Dilma Rousseff em Nova York como sendo (1) tentativa de transformar a tribuna da Nações Unidas em palanque eleitoral, (2) recusa de chancelar a proposta de desmatamento zero no Brasil e (3) atitude indulgente vis-à-vis os bárbaros crimes do Estado Islâmico.

Vejamos cada uma dessas afirmações.

A Presidenta, em primeiro lugar, tem claro que a política externa não é apenas um instrumento de projeção do Brasil no mundo, mas um elemento consubstancial de nosso projeto nacional de desenvolvimento.

Os temas "internos" por ela abordados em seu discurso são, assim, questões globais e da maior relevância: o enfrentamento local dos efeitos da crise econômica internacional, o combate à fome e às desigualdades; a defesa e a extensão dos direitos humanos. Todos os Presidentes vinculam aspectos internos e externos ("eleitoreiros", segundo nossos críticos) em seus discursos na Assembleia Geral, na medida em que buscam construir uma apreciação da situação internacional a partir de sua percepção nacional.

Se alguém duvida disso, basta ler o discurso do Presidente Obama na ONU.

Em segundo lugar, a recusa pelo governo brasileiro da proposta de desmatamento zero apresentada por três países e algumas ONGs se explica pelo conflito que tem com a legislação brasileira.

Ela prevê o manejo florestal como mecanismo importante de nossa política ambiental. Os proponentes não aceitaram a tese do "desmatamento ilegal zero". Apenas 28 dos 130 participantes da Cúpula do Clima da ONU se somaram à proposta de desmatamento zero.

O Brasil, apesar de possuir a maior reserva florestal do planeta, não foi convidado a participar da elaboração do texto. As críticas à soberana postura brasileira omitem os grandes resultados obtidos na luta contra o desmatamento (redução de 79% nos últimos 10 anos) e a liderança internacional que o Brasil tem desde que, na COP-15, em Copenhague, apresentou unilateralmente a proposta de redução das emissões de gás de efeito estufa entre 36% e 39% projetadas até 2020.

Finalmente, está a questão da posição brasileira em relação ao terrorismo do EI.

Só a profunda má fé pode atribuir ao discurso da Presidenta da República qualquer indulgência em relação a essa seita, menos ainda a disposição de dissuadir os terroristas pelo "diálogo".

A posição brasileira deixa clara a necessidade de que o uso da força só possa ser exercido quando legitimado por uma decisão do Conselho de Segurança, o que não ocorreu. É o caso da Síria, que, diferentemente do Iraque, não solicitou qualquer intervenção armada.

Tentativas de resolver questões semelhantes à margem do Direito Internacional, além de ilegais, têm sido desastrosas.

Será necessário chamar a atenção para a catastrófica invasão do Iraque, sem autorização do Conselho, e que está na origem do Estado Islâmico? Será necessário mencionar a desestabilização da Líbia e suas implicações no alastramento do terrorismo no Sahel? Será preciso chamar a atenção para o custo que teve, em passado mais remoto, o apoio ao Iraque de Saddam Hussein e aos talebans no Afeganistão?

O Brasil quer o diálogo da (e na) comunidade internacional para enfrentar esses graves problemas. O uso preferencial, unilateral e indiscriminado das armas ou de sanções econômicas tem se revelado inócuo, produzindo resultados opostos àqueles pretendidos. O terrorismo ganha mais força e visibilidade.

A política externa brasileira, que sempre pôs a defesa da soberania nacional e do Direito Internacional no centro de suas preocupações, não pode deixar-se arrastar em aventuras, como aquelas que acabam por reduzir nossa presença no mundo ao alinhamento automático –e muitas vezes desastroso– com as grandes potências.

A defesa intransigente do interesse nacional se sobrepõe a idiossincrasias ideológicas.

MARCO AURÉLIO GARCIA é assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidenta da República, função que ocupou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010)

14/08/2014

Zona do Euro brocha vira-latas

Filed under: PIBe,Pibinho,Vira-bosta,Vira-latas,Zona do Euro — Gilmar Crestani @ 8:36 am
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A economia na Tempos da Cólera direitista… De repente, pararam as comparações com outros países. Perderam os parâmetros. Antes já teriam perdido, se a tivessem, a educação.

La economía de la zona euro se estanca

El deterioro de la actividad en Alemania e Italia y la parálisis de Francia frenan el avance del PIB

España y Holanda despuntan con crecimientos del 0,6% y el 0,5%

Ignacio Fariza Bruselas 14 AGO 2014 – 12:04 CEST55

EL PAÍS

La economía europea aborta el despegue. La eurozona volvió a estancarse y registró un crecimiento nulo entre abril y junio en relación al primer trimestre del año, cuando había avanzado un 0,2%, según los datos hechos públicos este jueves por la oficina estadística europea. La desaceleración del club de países que comparten divisa única también es evidente en términos interanuales, con un débil crecimiento del 0,7%, dos décimas por debajo del anterior registro. Esta ralentización de la eurozona se trasladó al conjunto de la Unión Europea (UE): los Veintiocho volvieron a dar un paso más en su aproximación al crecimiento cero y cerraron el segundo trimestre con un exiguo alza del 0,2%, una décima menos que en los tres primeros meses del año.

La vuelta a terreno negativo de Alemania, gran motor europeo, (-0,2%), el estancamiento ya secular de Francia (0%) y el inesperado retorno de Italia al rojo (-0,2%) son los principales factores de este parón, imprevisto de calado en la hoja de ruta de los Gobiernos europeos y del propio Ejecutivo comunitario. Y hay más. La creciente tensión entre Bruselas y Moscú —guerra comercial mediante— y la debilidad de la inflación —que crece a su menor ritmo desde 2009—, dan argumentos sólidos a aquellos que reclaman al Banco Central Europeo (BCE) más estímulos.

Letonia registró una expansión del 1% y Reino Unido, con el 0,8%, se afianza como la gran locomotora

Las malas noticias en el corazón de la eurozona, convertido en el gran lastre del crecimiento europeo en el segundo trimestre del año, solo encuentran motivos para el optimismo en la tímida recuperación de la economía holandesa —que rebotó un 0,5% tras caer un 0,4% entre enero y junio—, y ya se dejan sentir en el panel de expertos del BCE, que este mismo jueves ha reducido su previsión de crecimiento anual para la zona euro hasta el 1%.

En la periferia, la zona que más ha sufrido el azote de la peor crisis económica desde el fin de la Segunda Guerra Mundial y que ahora parecía levantar cabeza, solo España y Portugal (0,6% al alza, repectivamente) destacaron positivamente. La nota negativa la deja Chipre, que prolonga su particular penuria con una caída del 0,3% y cuatro trimestres consecutivos en rojo. Ni Irlanda, ni Portugal, que completan el cuadro de grandes damnificados por un shock que dura ya seis largos años, han presentado aún sus datos de crecimiento con criterios comparables respecto al resto de socios comunitarios.

El faro de la economía europea —una constante en los últimos trimestres— es Reino Unido, que creció un 0,8% y se consolida como locomotora única de una UE estancada, y, en menor medida, los países del este: Polonia, pese a la desaceleración, crece un 0,6%; Lituania continúa en el 0,7%; Letonia se consolida como la única economía de la UE que puede presumir de crecer a un dígito (1%) y Estonia vuelve al terreno positivo con un alza del 0,5%. Pese a las buenas nuevas, estas economías —por cercanía geográfica y flujo comercial— serán, junto con Alemania, las más impactadas por el conflicto abierto con Rusia, que empezará a dar la cara en el tercer y cuarto trimestre del año.

El estancamiento de la economía de la zona euro y, por extensión, del conjunto de la UE se produce en un momento de precios históricamente bajos. La tasa interanual de inflación de la zona euro, dada a conocer este jueves por Eurostat, cerró julio en el 0,4% —una décima por debajo de junio—. Para encontrar un estancamiento tal de los precios al consumo hay que remontarse a octubre de 2009. Por países, cuatro de los 18 de la eurozona —entre ellos España— se situaron en terreno negativo.

La economía de la zona euro se estanca | Economía | EL PAÍS

03/07/2014

Agosto, mês de cachorro louco, vem aí

Filed under: Dilma,Pesquisas Eleitorais,Vira-bosta,Vira-latas — Gilmar Crestani @ 8:28 am
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datafolhaEntão vamos nos precaver e providenciar uma vacina anti-rábica. O que tem vira-lata enraivecido, uivando pelas páginas dos jornais, tvs, rádios e internet não está no gibi, como se dizia antigamente. A mais recente pesquisa do DataFolha, publicada hoje na Folha, da conta o surto de raiva canina está por estourar. E o mês de agosto, mês de cachorro louco, está chegando.

Coincidentemente, é em agosto que os atos de violência tem sido geralmente deflagrados. A Primeira Guerra Mundial começou no dia 1º de agosto de 1914. Hiroshima e Nagasaki foram homenageadas pelo pacifismo norte-americano com bombas atômicas nos dias 6 e 9 de agosto de 1945. Foram assassinados, à sangue frio, mais de 200 mil pessoas. Hitler se tornou führer no dia 2 de agosto de 1934. Se tudo isso é verdade, também é verdade que agosto é mês em que as cadelas entram no cio. As pesquisas indicam que os vira-latas vão ficar loucos e babando de raiva.

Agora já sabes, quando vires Lasier Martins, Arnaldo Jabor e outros vira-latas latindo na tv, babando de raiva, previna-se e faça uma vacina anti-rábica. Nunca se sabe quando um cachorro louco vai nos morder, e agosto está chegando aí….

Com Copa, humor do país melhora e Dilma cresce

Intenções de voto na presidente foram de 34% para 38%, mostra Datafolha

Expectativas com inflação, desemprego e poder de compra também melhoraram em relação a junho

DE SÃO PAULO, para a FOLHA

A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada.

Pesquisa Datafolha finalizada nesta quarta-feira (2) mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. O orgulho com a realização do Mundial saltou de 45% para 60%.

De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% –a maior variação entre todos os concorrentes– e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%.

No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%.

A variação de Dilma está no limite da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos para mais ou para menos. Mas a probabilidade de que ela tenha crescido é maior que a de que nada tenha acontecido. Outros dados da pesquisa reforçam os sinais de que ela subiu.

Na pesquisa espontânea, em que o entrevistador pergunta pelo voto sem apresentar os nomes dos concorrentes, Dilma foi de 19% para 25%.

Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria).

Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês.

O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal. Mesmo entre os eleitores de Aécio e Campos, a reprovação foi majoritária: 69% e 72%, respectivamente.

A pesquisa foi realizada nesta terça (1º) e quarta (2) com 2.857 entrevistas.

(RICARDO MENDONÇA)

O papelão de um Rogério nada Gentile

copa oO colunista é maior amarelão que conheço. Talvez só perca para Eliane Cantanhêde, sua colega de Folha, que inventou uma epidemia de febre amarela, levando milhares de brasileiros a se vacinarem sem necessidade. Alguns pessoas, paranoicas e amedrontadas, acabaram morrendo em virtude dos efeitos colaterais da vacina.

Rogério Gentile, vendo a colega do lado disseminar inverdades que levaram pessoas à morte, amarelou. Nunca publicou uma linha a respeito. Por quê? Porque é um vira-lata. Os vira-latas como Gentile passaram o tempo todo condenando a Copa, torcendo contra o Brasil. Será que Gentile se preocupou saber como fica a cabeça de um jogador que, em seu próprio país, lê pessoas torcendo contra a Seleção? Fazendo campanha pelo quanto pior melhor?

Nem todo mundo chama este tipo de sujeito de vira-lata, alguns já entendem que é mais adequado chama-los vira-bostas!

Papelão, Gentile, é silenciar diante das asneiras que seus colegas disseminam pela velha mídia. Por que Gentile nada cobrou de Ana Paula Padrão, de Arnaldo Jabor, da Veja, da Folha, e de todos os a$$oCIAdos do Instituto Millenium que ficaram o tempo todo torcendo contra a Copa, desejando que o Brasil fizesse um papelão? Por que torcem para que a Seleção Brasileira perca?

Seja menos Rogéria e mais Gentile, respeite a história dos outros e não amarele em relação ao seu patrão, aos seus colegas pittbulls da Folha.

Felizmente os estrangeiros que aqui aportaram descobriram que o pior do Brasil são seus jornalistas, verdadeiros penas de aluguel. A velha mídia é o pior do Brasil.

ROGÉRIO GENTILE

Monstros também amarelam

SÃO PAULO – Thiago Silva, o capitão chorão da seleção brasileira que se recusou a bater um pênalti na partida contra o Chile, tem uma história de vida comovente.

Em 2005, aos 20 anos, jogava na Rússia quando descobriu estar com tuberculose. Ficou seis meses internado num quarto minúsculo, em condições precárias. O vaso sanitário era um buraco no chão. Por cerca de 60 dias, não pôde ter contato com ninguém, em razão do risco de contágio, além dos médicos, com os quais se comunicava apenas por gestos. O tratamento indicado era a retirada de parte do pulmão, o que teria significado o fim da sua carreira.

Foi salvo por um treinador, Ivo Wortmann, que conseguiu um especialista em Portugal para recuperá-lo. Um ano depois do diagnóstico, voltou ao Brasil para jogar no Fluminense, onde ganhou o apelido de "monstro" em razão de suas atuações impressionantes e iniciou sua trajetória de sucesso até a Copa, quando, diante de milhões de telespectadores, sentou numa bola para rezar e, assustado, simplesmente amarelou.

Por muito menos, na Copa de 1950, um outro defensor brasileiro ficou marcado, chamado de covarde e considerado um dos principais responsáveis pelo "Maracanazo". Naquela partida, segundo o jornalista Mário Filho –irmão de Nelson Rodrigues–, Bigode levou um safanão de Obdúlio Varela, não reagiu, e, desmoralizado, perdeu o duelo para Ghiggia, que participou dos dois e decisivos gols uruguaios.

Bigode negou ter sofrido a agressão, mas passou a vida apontado como um dos símbolos do tal complexo de vira-lata.

Thiago Silva, ao contrário de Bigode, que nunca mais disputou uma partida pela seleção brasileira, ganhou uma nova chance com a bola na trave que manteve o Brasil na Copa do Mundo. Quem sabe, conseguirá provar que um "monstro" pode, sim, sobreviver a um papelão depois de um dia difícil.

Seu colega Arnaldo Jabor, Gentile, virou motivo de piada na Argentina. Por que não falas sobre isso?

27/06/2014

Perderam, vira-latas!

 

Cadê o caos que vocês prometeram?

Por Jornalismo Wando

"O mais claro sinal de que vivemos uma mutação histórica é esta Copa do Medo. Há o suspense de saber se haverá um vexame internacional que já nos ameaça. Será péssimo para tudo, para economia, transações políticas, se ficar visível com clareza sinistra nossa incompetência endêmica, secular. Nunca pensei em ver isso. O amor pelo futebol parecia-me indestrutível"

"A Copa vai revelar ao mundo nossa incompetência"

Esses pensamentos de Arnaldo Jabor, produzidos no início desse mês, refletem a expectativa de grande parte da imprensa brasileira com relação a Copa do Mundo.

Desde que o Brasil foi anunciado como sede, muitas certezas foram construídas. O "caos aéreo", por exemplo, tinha a sua convocação garantida para o grande evento. Durante anos, jornalistas e políticos oposicionistas cravavam suas previsões:

O caos aéreo era apenas um dos inúmeros problemas que revelavam a nossa incapacidade em sediar um evento desse porte. A pregação pessimista incluía também o "apagão de mão de obra", "estádio inseguros" e "blecaute de comunicação". Até uma "aliança entre black blocs e PCC" nas manifestações durante os jogos aterrorizou a população. Durante anos o medo do vexame na Copa do Mundo martelou no noticiário:

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Muito "apagão", muito "caos", muita "vergonha". O quadro pintado pela mídia nacional e, por tabela, a internacional, não poderia atiçar mais o complexo de vira-lata brasileiro.

Mas, eis que chega a Copa, e nenhuma das profecias foi cumprida. A Copa do Medo não deu as caras. Estamos no fim da primeira fase e até agora não chegamos nem perto de um caos aéreo. Muito pelo contrário. Os atrasos nos aeroportos estão abaixo da média internacional, contrariando a histeria pré-Copa. A tragédia anunciada no espaço aéreo se mostrou um grande furada, o que deixou muita gente perplexa.

Mas o mais importante de tudo é que hoje nossa imprensa está em festa. O medo do vexame deu lugar a um sentimento de "sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor". Estádios ficaram prontos, aeroportos trabalham com eficiência, não houve blecaute de comunicação, a imprensa internacional elogia (o que é sempre fundamental!), enfim, o país está dando conta do recado e não há como negar.

Até os mais empenhados em apontar nossos defeitos tiveram que dar o braço a torcer. As profecias apocalípticas nem parecem ter naufragado, tamanha a desenvoltura com que exaltam a Copa, a alegria dos estrangeiros e a boa organização do evento.

E, pra ilustrar essa guinada dos nossos colegas, encerremos do jeito que começamos: com pensamentos jaborianos, dessa vez produzidos logo após o início do que ele chamou de "Copa do Medo".

"Vamos torcer até morrer! Não dá pé usar a Copa como motivo de manifestações."

"O Brasil ficou tão calmo (…) Há muito tempo não vejo tanta normalidade na vida brasileira"

É, Arnaldo, imagina nas Olimpíadas!

SQN

04/03/2014

FinanCIAmento

Filed under: CIA,Financiadores Ideológicos,USAID,Vira-bosta,Vira-latas — Gilmar Crestani @ 10:40 am
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vira-bostFaz um bocado de tempo que venho dizendo isso, que há finanCIAmento aos a$$oCIAdos do Instituto Millenium. Na Venezuela era mais do que manjado. No Brasil, em virtude do forte complexo de vira-latas que transformam jornalistas em vira-bostas, com muito menos se compra muito mais. Menos mal que temos um Aparício Torelly para nos auxiliar no entedimento do troço. Como disse o Barão de Itararé, “quem se vende sempre recebe mais do que vale”.

O financiamento de Washington a jornalistas

publicado em 28 de julho de 2010 às 11:40

23/7/2010|

Como os EUA financiaram mais de 150 jornalistas contra Chávez

por Eva Golinger, no Diário Liberdade

Documentos recentemente desclassificados do Departamento de Estado dos Estados Unidos através da Lei de Acesso à Informação (FOIA, por suas siglas em inglês) evidenciam mais de US$ 4 milhões em financiamento a meios e jornalistas venezuelanos durante os últimos anos.

O financiamento tem sido canalizado diretamente do Departamento de Estado através de três entidades públicas estadunidenses: a Fundação Panamericana para o Desenvolvimento (PADF, por suas siglas em inglês), Freedom House e pela Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (Usaid).

Em uma tosca tentativa de esconder suas ações, o Departamento de Estado censurou a maioria dos nomes das organizações e dos jornalistas recebendo esses fundos multimilionários. No entanto, um documento datado de julho de 2008 deixou sem censura os nomes das principais organizações venezuelanas recebendo os fundos: Espaço Público e Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS).

Espaço Público e IPYS são as entidades que figuram como as encarregadas de coordenar a distribuição dos fundos e os projetos do Departamento de Estado com os meios de comunicação privados e jornalistas venezuelanos.

Os documentos evidenciam que a PADF, o FUPAD, em espanhol, implementou programas na Venezuela dedicados à “promoção da liberdade dos meios e das instituições democráticas”, além de cursos de formação para jornalistas e o desenvolvimento de novos meios na Internet devido ao que considera as “constantes ameaças contra a liberdade de expressão” e “o clima de intimidação e censura contra os jornalistas e meios”.

Financiamento a páginas web anti-Chávez

Um dos programas da Fupad, pelo qual recebeu US$ 699.996 do Departamento de Estado, em 2007, foi dedicado ao “desenvolvimento dos meios independentes na Venezuela” e para o jornalismo “via tecnologias inovadoras”. Os documentos evidenciam que mais de 150 jornalistas foram capacitados e treinados pelas agências estadunidenses e 25 páginas web foram financiadas na Venezuela com dinheiro estrangeiro. Espaço Público e IPYS foram os principais executores desse projeto em âmbito nacional, que também incluiu a outorga de “prêmios” de 25 mil dólares a vários jornalistas.

Durante os últimos dois anos, aconteceu uma verdadeira proliferação de páginas web, blogs e membros do Twitter e do Facebook na Venezuela que utilizam esses meios para promover mensagens contra o governo venezuelano e o presidente Chávez e que tentam distorcer e manipular a realidade sobre o que acontece no país.

Outros programas manejados pelo Departamento de Estado selecionaram jovens venezuelanos para receber treinamento e capacitação no uso dessas tecnologias e para criar o que chamam uma “rede de ciberdissidentes” na Venezuela.

Por exemplo, em abril deste ano, o Instituto George W. Bush, juntamente com a organização estadunidense Freedom House, convocou um encontro de “ativistas pela liberdade e pelos direitos humanos” e “especialistas em Internet” para analisar o “movimento global de ciberdissidentes”. Ao encontro, que foi realizado em Dallas, Texas, foi convidado Rodrigo Diamanti, da organização Futuro Presente da Venezuela.

No ano passado, durante os dias 15 e 16 de outubro, a Cidade do México foi a sede da 2ª Cúpula da Aliança de Movimentos Juvenis (“AYM”, por suas siglas em inglês). Patrocinado pelo Departamento de Estado, o evento contou com a participação da Secretária De Estado Hillary Clinton e vários “delegados” convidados pela diplomacia estadunidense, incluindo aos venezuelanos Yon Goicochea (da organização venezuelana Primero Justicia); o dirigente da organização Venezuela de Primera, Rafael Delgado; e a ex-dirigente estudantil Geraldine Álvarez, agora membro da Fundação Futuro Presente, organização criada por Yon Goicochea com financiamento do Instituto Cato, dos EUA.

Junto a representantes das agências de Washington, como Freedom House, o Instituto Republicano Internacional, o Banco Mundial e o Departamento de Estado, os jovens convidados receberam cursos de “capacitação e formação” dos funcionários estadunidenses e dos criadores de tecnologias como Twitter, Facebook, MySpace, Flicker e Youtube.

Financiamento a universidades

Os documentos desclassificados também revelam um financiamento de US$ 716.346 via organização estadunidense Freedom House, em 2008, para um projeto de 18 meses dedicado a “fortalecer os meios independentes na Venezuela”. Esse financiamento através da Freedom House também resultou na criação de “um centro de recursos para jornalistas” em uma universidade venezuelana não especificada no relatório. Segundo o documento oficial, “O centro desenvolverá uma rádio comunitária, uma página web e cursos de formação”, todos financiados pelas agências de Washington.

Outros US$ 706.998 canalizados pela Fupad foram destinados para “promover a liberdade de expressão na Venezuela”, através de um projeto de dois anos orientado ao jornalismo investigativo e “às novas tecnologias”, como Twitter, Internet, Facebook e Youtube, entre outras. “Especificamente, a Fupad e seu sócio local capacitarão e apoiarão [a jornalistas, meios e ONGs] no uso das novas tecnologias midiáticas em várias regiões da Venezuela”.

“A Fupad conduzirá cursos de formação sobre os conceitos do jornalismo investigativo e os métodos para fortalecer a qualidade da informação independente disponível na Venezuela. Esses cursos serão desenvolvidos e incorporados no currículo universitário”.

Outro documento evidencia que três universidades venezuelanas, a Universidade Central da Venezuela, a Universidade Metropolitana e a Universidade Santa Maria, incorporaram cursos sobre jornalismo de pós-graduação e em nível universitário em seus planos de estudos, financiados pela Fupad e pelo Departamento de Estado. Essas três universidades têm sido os focos principais dos movimentos estudantis antichavistas durante os últimos três anos.

Sendo o principal canal dos fundos do Departamento de Estado aos meios privados e jornais na Venezuela, a Fupad também recebeu US$ 545.804 para um programa intitulado “Venezuela: As vozes do futuro”. Esse projeto, que durou um ano, foi dedicado a “desenvolver uma nova geração de jornalistas independentes através do uso das novas tecnologias”. Também a Fupad financiou vários blogs, jornais, rádios e televisões em regiões por todo o país para assegurar a publicação dos artigos e transmissões dos “participantes” do programa.

A Usaid e a Fupad

Mais fundos foram distribuídos através do escritório da Usaid em Caracas, que maneja um orçamento anual entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões. Esses milhões fazem parte dos 40 a US$ 50 milhões que anualmente as agências estadunidenses, europeias e canadenses estão dando aos setores antichavistas na Venezuela.

A Fundação Panamericana para o Desenvolvimento está ativa na Venezuela desde 2005, sendo uma das principais contratistas da Usaid no país sulamericano. A Fupad é uma entidade criada pelo Departamento de Estado em 1962, e é “filiada” à organização de Estados Americanos (OEA). A Fupad implementou programas financiados pela Usaid, pelo Departamento de Estado e outros financiadores internacionais para “promover a democracia” e “fortalecer a sociedade civil” na América Latina e Caribe.

Atualmente, a Fupad maneja programas através da Usaid com fundos acima de US$ 100 milhões na Colômbia, como parte do Plano Colômbia, financiando “iniciativas” na zona indígena em El Alto; e leva dez anos trabalhando em Cuba, de forma “clandestina”, para fomentar uma “sociedade civil independente” para “acelerar uma transição à democracia”.

Na Venezuela, a Fupad tem trabalhado para “fortalecer os grupos locais da sociedade civil”. Segundo um dos documentos desclassificados, a Fupad “tem sido um dos poucos grupos internacionais que tem podido outorgar financiamento significativo e assistência técnica a ONGs venezuelanas”.

Os “sócios” venezuelanos

Espaço Público é uma associação civil venezuelana dirigida pelo jornalista venezuelano Carlos Correa. Apesar de sua página web (www.espaciopublic.org) destacar que a organização é “independente e autônoma de organizações internacionais ou de governos”, os documentos do Departamento de Estado evidenciam que recebe um financiamento multimilionário do governo dos Estados Unidos. E tal como esses documentos revelam, as agências estadunidenses, como a Fupad, não somente financiam grupos como o Espaço Público, mas os consideram como seus “sócios” e desde Washington lhes enviam materiais, linhas de ação e diretrizes que são aplicadas na Venezuela, e exercem um controle sobre suas operações para assegurar que cumprem com a agenda dos Estados Unidos.

O Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) é nada mais do que um porta-voz de Washington, criado e financiado pelo National Endowment for Democracy (NED) e por outras entidades conectadas com o Departamento de Estado. Seu diretor na Venezuela é o jornalista Ewald Sharfenberg, conhecido opositor do governo de Hugo Chávez. IPYS é membro da agrupação Intercâmbio Internacional de Livre Expressão (IFEX), financiado pelo Departamento de Estado e é parte da Rede de Repórteres Sem Fronteiras (RSF), organização francesa financiada pela NED, pelo Instituto Republicano Internacional (IRI) e pelo Comitê para a Assistência para uma Cuba Livre.

O financiamento de Washington a jornalistas – Viomundo – O que você não vê na mídia

Um autêntico vira-bosta

Filed under: Barack Obama,Complexo de Vira-Lata,Ucrânia,Vira-bosta — Gilmar Crestani @ 7:20 am
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siriaNão poderia ter sido em outro jornal. A revelação deste autêntico exemplar vira-bosta. É do tipo guri brigão que sai correndo contar pro primo grandão, me curraram! Ora, no mesmo dia e na mesma Folha, sai uma informação de bota abaixo todo servilismo de um colonista inútil. Um dos subtítulos da principal manchete deste 04/03/2014, diz, ipsis literis: “EUA suspendem programas de cooperação militar com a Rússia”. Diante desta informação que autoridade moral têm os EUA  quando desenvolvem programas de cooperação militar com a Rússia para, digamos, condenar a Rússia. Não se trata de cooperação em saúde, educação ou, vá lá, segurança, mas MILITAR!

O que todos sabem mas não querem admitir é que a Ucrânia é um corredor de passagem do gás consumido pelos europeus. Ah, e a Ucrânia é o país onde o anti-semismo, paralelamente com o aumento neonazista, é o mais alto neste momento, graças ao finanCIAmento do orçamento mais secreto do mundo.

Vamos relembrar. Para atacar a Rússia os EUA treinaram e armaram Bin Laden. Para atacar o Irã, armaram e treinaram as tropas de Saddam Hussein. Coincidentemente, ambos foram assassinados, como queima de arquivo, pelos EUA. O grande problema em ser amigo dos EUA é que poderá ser o próximo da lista a ser assassinado. Uma das perorações do arte colista diz respeito a de manter a Ucrânia ou Criméia “sob a órbita de Moscou”. Porto Rico está sob qual órbita mesmo? E México, e Itália, e Espanha, e Portugal, e Colômbia?! A única vantagem de um João Pereira Coutinho é nos dar oportunidade de conhecermos autênticos vira-latas.

JOÃO PEREIRA COUTINHO

O declínio do Ocidente

É de bradar aos céus que a Casa Branca tenha um presidente que se limita a proclamações vagas

1. EXISTEM ALGUMAS regras na política internacional. Mas a primeira de todas é que as grandes potências não agem apenas de acordo com os seus interesses. Também é importante antecipar a forma como os outros reagem a eles.

Meses atrás, escrevi nesta Folha que Barack Obama tinha cometido um erro brutal com o "dossiê" sírio ao afirmar que Bashar al-Assad não poderia cruzar certas "linhas vermelhas" ("Baratinhas tontas", 10/9/2013). Quando se fazem ultimatos desses, é bom que o autor esteja disposto a agir se a outra parte não respeita a ameaça.

Bashar al-Assad foi o único que agiu, cruzando as "linhas vermelhas", ou seja, usando armamento químico contra o seu povo. E que fez Obama?

Para além do vexame internacional de não ter feito nada, contou ainda com a crítica de Vladimir Putin (em artigo no "New York Times" de uma hipocrisia humanista arrepiante) e com a intermediação russa para que o carniceiro de Damasco entregasse uma lista com todo o seu arsenal químico –uma farsa que só otários são capazes de engolir.

Sabemos agora que a principal consequência do "flop" de Obama na Síria emigrou para a Ucrânia.

Os fatos são conhecidos: por pressão russa, o anterior presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, não assinou um acordo com a União Europeia. O caso foi visto na Ucrânia como uma rendição a Moscou –que pagou o gesto com a promessa de um cheque generoso e a redução do preço do gás– e como uma dolorosa despedida a qualquer hipótese de Kiev virar para Ocidente.

No momento em que escrevo (domingo), e sabendo que a situação muda a cada minuto, o país ameaça quebrar em duas metades: a primeira, pró-ocidental, com um governo interino em Kiev que recusa a pata do urso moscovita; a segunda, sobretudo concentrada na região da Crimeia, onde já existem tropas russas "informais" nos lugares-chave (edifícios de governo, televisões, aeroporto etc.).

E paira sobre todo o caos a decisão unânime da Câmara Alta da Rússia de autorizar a invasão do país. Nada disso deveria espantar. No "Wall Street Journal", o antigo presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, resumiu em uma única palavra a estratégia preferida do Kremlin: "balcanizar". No caso, balcanizar as antigas repúblicas da URSS –uma forma de as enfraquecer e de as manter sob a órbita de Moscou. Isso aconteceu na Geórgia, claro, quando a Rússia marchou sobre a Ossétia do Sul e a Abkhazia em 2008.

Perante essa estratégia, qual a resposta de Obama? Não passa pela cabeça de ninguém um confronto militar em larga escala. Até porque a situação na Ucrânia é mais propícia a uma guerra civil do que a um conflito internacional.

Mas é de bradar aos céus que a Casa Branca tenha um presidente que se limita a proclamações vagas ("haverá custos") ou ameaças patéticas (não participar na reunião do G8, por exemplo) quando a atitude só poderia ser uma: fazer da Rússia um pária internacional, que não respeita os acordos que assina (como o "memorando de Budapeste", onde a integridade territorial da Ucrânia era sacrossanta), e por isso merece sanções diplomáticas, políticas e econômicas pesadas.

Que Obama não tenha sido claro na hora decisiva só mostra como a sua eleição é um sintoma trágico do declínio ocidental.

2. E por falar em declínio ocidental: parece que o Google perdeu uma ação para manter on-line o filme "Intolerância dos Muçulmanos", um vídeo onde Maomé é tratado de forma desrespeitosa.

Não assisti ao vídeo porque o meu tempo é precioso e lixo não é a minha praia. Mas se a sentença vai fazer doutrina, espero que católicos, protestantes, mórmons, testemunhas de Jeová, judeus, hindus, brâmanes, budistas, confucionistas, taoístas, cientologistas, druidas e qualquer outra seita "religiosa" ou "espiritual" (como a seita ateia) possa conhecer igual tratamento na proibição de qualquer livro, filme, pintura, música ou programa de TV capaz de ferir a sensibilidade do crente.

Se isso implicar um mundo de silêncio radical, tudo bem. Desde que o silêncio não seja ofensivo para satânicos ou ocultistas, que normalmente gostam de algum barulho à mistura.

13/02/2014

Quem paga manifestações no Chile, Argentina, Venezuela, Egito, Turquia, Líbia, Ucrânia e Brasil?

bandeira-manifestanteDepois da OBAN, o Instituto Millenium. Antes de todos, a CIA!

O mundo gira e a Lusitana, roda. E só o padrão de manipulação não muda. E a BAND foi vítima da serpente que alimentou.

O padrão de manifestações é igual à do Chile do início dos anos 70, de ontem na Venezuela e tantos outros lugares do mundo onde a CIA tem seus agentes e dinheiro para finanCIAr. Quem tem convicção e sabe do seu direito de reivindicar, não usa máscara nem fica anonymous!

No Brasil, o Complexo de Vira-lata dos fracasso maníacos facilita o recrutamento. Por qualquer R$ 150,00 recruta exército. Depois do estupro do Painel do Senado, mostrando as parcerias da Heloisa Helena (PSOL), Luiz Estêvão (PMDB), José Roberto Arruda (líder de FHC no Senado) e ACM(PFL/DEM), tudo se podia esperar do PSOL. Assim como Heloísa Helena agiu protegida pelo sigilo, seus seguidores continuam anonymous. Mascarados!

É o que venho dizendo desde o início das manifestações: quando alguém entra num movimento que conta com a simpatia e patrocínio da Globo, com incentivo de Álvaro Dias e Onyx Lorenzoni, boa coisa não pode ser. Na tentativa de roubar de Lula o mérito de ter trazido a Copa de 2014 para o Brasil e no intuito de desgastar a imagem do Brasil para prejudicar a reeleição de Dilma, há uma a$$oCIAção das forças do atraso. A banca paga, a banca exige. E o padrão de desestabilizações encontrou fácil massa de manobra. Quer saber mais, leia: Ações de derrubada de governos patrocinadas pela CIA!

PAÍS EM PROTESTO

Manifestante é preso, e advogado diz que ele era pago para tumultuar

Defensor afirma que acusado de matar cinegrafista recebia R$ 150 para fazer ‘quebra-quebra’

Ele não revelou nomes de quem poderia pagar jovem, mas declarou haver envolvimento de políticos com ativistas

DO RIODE SÃO PAULO

O manifestante Caio Silva de Souza, 23, indiciado pela morte do cinegrafista da TV Band Santiago Ilídio de Andrade, 49, foi preso na madrugada de ontem em uma pousada em Feira de Santana (a 119 km de Salvador).

À TV Globo, que acompanhou a operação dos policiais que saíram do Rio para prendê-lo, Souza admitiu que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da Band, mas afirmou que não sabia que se tratava de um rojão.

Ele disse à polícia que só daria depoimento em juízo.

Segundo seu advogado, Jonas Tadeu Nunes, Souza e outros jovens recebiam até R$ 150 para participar de protestos. Para participar do ato na Central do Brasil na quinta-feira passada, o manifestante ganhou o valor máximo, segundo o defensor.

"O dinheiro era pago por um ativista, que eles não deram o nome. Mas esse ativista tem envolvimento com político, com diretórios regionais de partidos, de vereadores, deputados estaduais e senadores", afirmou o advogado, por telefone, à Folha.

Nunes não quis dizer, no entanto, quais partidos podem estar envolvidos nessa remuneração. "Isso a polícia tem que investigar", afirmou. Um inquérito foi aberto para apurar a denúncia.

O defensor afirmou ainda que o manifestante preso ontem recebia um salário mínimo como auxiliar de serviços gerais em um hospital estadual na zona oeste do Rio e usava o dinheiro das manifestações para "completar" os seus rendimentos.

"Ele foi aliciado a participar de manifestações e, para cada manifestação [de] que ele participava com o intuito de vamos fazer um quebra-quebra’, ganhava R$ 150", disse o advogado à Globonews.

Ainda segundo Nunes, os aliciadores "mandam transporte para levar para as manifestações", "fornecem máscara de gás" e "equipamentos necessários para a guerra".

Nunes também defende Fábio Raposo, 22, preso desde domingo após admitir ter entregado o rojão que atingiu o cinegrafista a outro manifestante –agora identificado como sendo Souza.

Na hora da explosão durante o protesto contra o aumento da tarifa de ônibus, os dois manifestantes tinham os rostos encobertos por máscaras –o que é comum a adeptos da tática "black bloc", que prega a destruição de patrimônio.

Ainda na entrevista à Globo, Souza disse que que não se intitula "black bloc". Quando foi questionado sobre por que acendeu o artefato, ele respondeu que era "para fazer barulho".

Ainda na Bahia, o manifestante disse que fugiu quando sua imagem começou a ser divulgada. "Eu fiquei com medo de me matarem. A verdade é essa", disse. Ao ser indagado sobre quem poderia fazer isso, ele apenas declarou: "Pessoas envolvidas nas manifestações".

Souza está preso no complexo de Bangu, no Rio.

PARTIDOS

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse ontem, sem citar nomes, que há partidos e organizações "embutidos" nos protestos violentos e que os suspeitos de lançar o rojão estão "inseridos em um contexto maior".

A declaração foi feita horas antes de o defensor dos dois manifestantes falar sobre a suposta remuneração.

"Há grupos e segmentos de partidos políticos que desprezam o processo democrático, as instituições", disse Cabral.

Em julho, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, acusou PR e PSOL de darem "viés político" aos protestos –sem dar provas.

Líder do PR na Câmara e pré-candidato à sucessão de Cabral, o deputado Anthony Garotinho não quis se pronunciar ontem. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) negou que o partido pague a militância para participar das manifestações.

31/01/2014

“Não vai ter desemprego”

Filed under: Ódio de Classe,Complexo de Vira-Lata,Desemprego,Folha de São Paulo,Vira-bosta — Gilmar Crestani @ 7:52 am
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FolhaSe existir uma adversativa no meio de uma notícia  boa, então a manchete é da Folha de São Paulo. É inacreditável, mas o país que Lula e Dilma quebraram está com a taxa de desemprego em 4,3%. Para comparar, a Espanha onde se onde se refugiaram Antonio Britto em busca de desintoxicação e onde a Rede Globo escondeu sua funcionária e a amante do então Presidente FHCMiriam Dutra, que era a Meca dos que não têm rumo, está com taxa 26% de desemprego.

O emprego está em alta a renda cresce, embora não mais de maneira acelerada, o que deixa os celerados da Folha babarem de ódio e raiva. Então, se temos alta de emprego com renda subindo, mesmo que devagar, porque usar o catastrofismo do “mas”? Porque isto é o que resta aos fracassomaníacos que torcem contra o Brasil. Só o ódio a Lula e Dilma explica o desespero dos incompetentes e invejosos. Todo frustrado por sua limitações improdutivas tem ódio visceral a quem desmontou a máquina de vender patrimônio público por ordem do neoliberalismo e, mesmo com a Crise de 2008, que devastou emprego e rende e muitos benefícios sociais por toda Europa, continua distribuindo emprego e renda. Não fosse o espírito vagabundo de manada, que segue bovinamente os professores do Complexo de Vira-latas, e talvez estivéssemos em situação ainda melhor. Para se ter uma pitada do que são capazes os gerentes do fracasso como norte, veja-se o crescimento do último reduto dos que se alimentam de ódio e inveja a Lula: São Paulo teve a menor criação de empregos e de renda. Depois de mais de 20 anos destruindo São Paulo em benefício dos grupos mafiomidiáticos, o PSDB ainda continua morando nos corações dos que só pensam em dólar e no que é bom para os EUA e ruim para os brasileiros. Não há outra atitude mais representativa dos que torcem contra o Brasil do que, por inveja de Lula ter conseguido trazer Copa e Olimpíadas, criarem o movimento de facebook, inspirado em colunista vira-bostas,  “não vai ter copa”. O verdadeiro problema da copa é que, se criar mais empregos, vamos ter de importar desempregados da metrópole dos vira-latas, EUA, onde o desemprego continuam em alta…

Aos energúmenos deste movimento em prol do fracasso falta conhecimento histórico. Desde os tempos gregos, guerras eram interrompidas para que os povos pudessem se reunir em competições esportivas. De Olímpia, na Grécia, passando pela Paris do Barão de Cubertin, a prática de esportes existe para o congraçamento entre os povos, como moeda de troca de cultura. Mas como cultura é algo que passa batido pela cabeça dos anencefálicos, o ódio encontra o crânio vazio, se apropria do lugar e comanda as “reações”. É por isso também que são reacionários, cuja espírito animal retrocede aos tempos pré-civilizatórios.

“Mas” (para usar um termo caro aos jornalismo do ódio de classe) enquanto os cães ladram, emprego e renda crescem!

Desemprego cai para menor nível em 2013; alta da renda desacelera

Inflação e juros mais altos contribuíram para o menor crescimento do rendimento desde 2005

Maior mercado de trabalho do país, SP freou a queda da taxa de desocupação; pesquisa vai mudar

PEDRO SOARESDO RIO

Apesar do fraco crescimento da economia em 2013, a taxa de desemprego das seis maiores regiões metropolitanas do país caiu para 5,4% na média no ano, a menor da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, iniciada em 2002.

Em 2012, a taxa foi de 5,5%.

Em dezembro, o desemprego ficou em 4,3%, menor patamar do indicador mensal.

A renda, no entanto, não cresce mais com o vigor de antes. O rendimento médio em 2013 ficou em R$ 1.929,03, alta de apenas 1,8% sobre 2012, a menor desde 2005. No ano anterior, o avanço sobre 2011 alcançara 4,1%. De novembro para dezembro, houve queda de 0,7% na remuneração dos trabalhadores.

A desaceleração resulta da freada do crédito para o consumo, do menor reajuste do salário mínimo, da confiança reduzida de empresários, além de inflação (que corrói a renda) e juros mais altos.

Segundo Adriana Araújo, técnica do IBGE, a inflação mais elevada teve "impacto" na evolução do rendimento em 2013. Para a LCA, porém, a "perda de fôlego" da inflação acumulada em 12 meses a partir de julho "contribuiu para estancar o movimento de perda real" dos salários.

Diante disso, a criação de novas vagas perdeu força e avançou somente 0,7% em 2013, chegando a um contingente de 23,3 milhões de ocupados nas seis regiões.

Trata-se do menor crescimento desde 2009, ano mais agudo da crise global, quando o ritmo de expansão igualou o do ano anterior. Os números do IBGE indicam que a pequena redução da taxa de desemprego se deu pela menor procura de trabalho, pois não foram criadas vagas em quantidade expressiva.

"O arrefecimento do mercado de trabalho já vinha ocorrendo e se intensificou no final do ano. É um movimento natural numa economia que cresce pouco há três anos", diz Gabriel Ulyssea, economista do Ipea.

SÃO PAULO FREIA

Principal mercado de trabalho do país, São Paulo teve taxa de desemprego média em 5,9% em 2013, praticamente estável em relação aos 6% de 2012. Mas, por concentrar 42% de todos os ocupados nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE, São Paulo puxou para cima a taxa média do desemprego.

O emprego cresceu pouco na maior metrópole do país –0,8% em 2013, ante 1,7% em 2012. Tal fenômeno impediu uma redução mais firme do desemprego, segundo o IBGE.

NOVA PESQUISA

O ano de 2014 será o último da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Paralelamente, ocorre a coleta dos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). Contínua, cuja abrangência chega a 3.500 cidades. As pesquisas não são comparáveis devido à mudança metodológica e de abrangência.

22/01/2014

Saiba como identificar vira-bosta

Filed under: Complexo de Vira-Lata,Diogo Mainardi,Fracassomaníacos,Vira-bosta — Gilmar Crestani @ 9:11 am
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Calote do consumidor recua pela 1ª vez em 14 anos, afirma Serasa

Indicador caiu 2% em 2013; juro alto ajudou, dizem economistas

GABRIEL BALDOCCHI DANIELLE BRANTDE SÃO PAULO

Consumidores mais preocupados em pagar dívidas do que fazer compras e bancos mais rígidos na concessão de crédito ajudaram a reduzir o nível de inadimplência no ano passado.

O indicador de dívidas em atraso calculado pela Serasa Experian, empresa de informações financeiras, terminou o ano em queda de 2% –a primeira retração anual desde que a medição começou a ser realizada, em 2000.

Um ciclo de crédito farto e medidas de incentivo ao consumo após a crise de 2008 tinham contribuído para um avanço da inadimplência. Em 2012, por exemplo, houve aumento de 15% do indicador.

Para reduzir perdas com devedores, os bancos mudaram de atitude. "Ficou mais difícil obter crédito porque as garantias exigidas aumentaram", diz o economista Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.

Com o crédito mais caro, os consumidores também priorizaram o pagamento das dívidas em vez de contrair empréstimos, afirma.

O SPC Brasil, que também monitora os consumidores, já havia sinalizado uma melhora no cenário de calotes. Levantamento da empresa mostrou alta de 2,3% no ano passado, ante 12,18% em 2012.

Para economistas ouvidos pela reportagem, a tendência é que o crédito fique cada vez mais caro, pois o ciclo de aumento de juros do Banco Central ainda não acabou.

"Não há muitas evidências de que a inflação possa cair abaixo de 6% de modo significativo [fechou 2013 em 5,91%]. Assim, o BC vai continuar elevando juros para conter o aumento de preços. A outra opção seria controlar o gasto público, o que não vem ocorrendo", diz Garcia.

Assim, a perspectiva é que a inadimplência se mantenha estável em 2014, diz.

Myrian Lund, planejadora financeira e professora da FGV, também acredita que os calotes continuem sob controle, mas não descarta aumento dos indicadores de inadimplência ao longo deste ano.

"Com o juro alto, as pessoas podem ter mais dificuldade em pagar os empréstimos."

Para os inadimplentes, uma orientação é trocar as dívidas de juros mais altos, como no cartão de crédito ou no cheque especial, por outras com taxas menores.

Veja dez passos para controlar as finanças
folha.com/no1400571

05/01/2014

Nervosismo ou estrabismo ideológico, d. Cantanhêde?

Filed under: Colonista,Eliane Cantanhêde,Vira-bosta,Vira-latas — Gilmar Crestani @ 10:40 am
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Vá entender a porta-voz do PSDB, ELIANE CANTANHÊDE. Num dia profetiza a “tentação hegemônica”, no outro, o caos. Por que ela não se ocupa um pouco de São Paulo, dos trens, da Alstom e da Siemens? Porque não escreveu uma linha para comentar o helipótero do pó? Este estrabismo ideológico não me cheira bem…

O caldeirão dos ‘nervosinhos’

BRASÍLIA – O ano começou fervendo, com sensação de 50 graus no Rio, previsões tórridas na economia e borbulhas na política. Caldeirão perfeito para Copa e eleições.

Mantega tratou de jogar água na fervura anunciando na primeira semana do ano que, ufa!, o governo deve fechar 2013 superando a meta do superavit fiscal em R$ 2 bilhões.

Segundo ele, o anúncio, que costuma ser no final de janeiro, foi antecipado para "acalmar os nervosinhos". Cá para nós, também foi para contrabalançar outros resultados: o Brasil teve o menor saldo comercial em 13 anos; o melhor investimento de 2013 foi o dólar, que entrou 2014 em forte alta; e, segundo manchete do UOL na sexta, o valor da Petrobras encolheu pela metade desde 2010.

E vem aí o anúncio do pibinho, com agentes do governo, e de fora do governo, tremendo diante da perspectiva de rebaixamento do Brasil nas agências de risco. Sem falar nas críticas sobre os jeitinhos e as plataformas de petróleo para reduzir o estrago (inclusive político) do resultado da balança comercial.

Na política, o PMDB ataca o parceiro PT, repetindo um script manjado em ano eleitoral. Os ministérios do PT seguram as emendas peemedebistas, os do PMDB ameaçam retaliar com a mesma moeda, todos se xingam em público. Tudo isso no calor das disputas estaduais. Aliados em Brasília, os partidos de Dilma e do seu vice Temer estão em guerra em Estados como Rio, Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Amazonas.

E vem aí a reforma ministerial, ateando fogo à base aliada e com os palanques desmontando o tripé feminino do Palácio do Planalto: Gleisi Hoffmann concorre ao governo no Paraná, Ideli Salvatti vai para o Senado em Santa Catarina. Os substitutos deverão ser homens e do PT. Mas a guerra com o PMDB continua.

Dilma e Mantega vão precisar de bem mais que RS 2 bilhões a mais de superavit para acalmar tantos e tão esquentados "nervosinhos".

elianec@uol.com.br

28/12/2013

Quem acreditou neles, sifud..

 

Terroristas econômicos perderam apostas em 2013

:

Da garantia do apagão de energia feita na virada de 2012 para 2013, que não ocorreu, à previsão do estouro nas contas públicas, que, na verdade, bateram recorde positivo, projeções funestas para economia brasileira não se materializaram; colunistas da mídia familiar como Eliane Cantanhêde e Miriam Leitão erraram todas as suas previsões negativas; economistas como Ilan Goldfajn, do Itaú Unibanco, defenderam o desemprego como instrumento de controle da inflação, mas equipe econômica não acatou sugestão e manteve inflação na meta com regime de pleno emprego; vaticínio de fracasso nas concessões, formulado por André Esteves, do BTG Pactual, também foi desmentido pelos fatos

27 de Dezembro de 2013 às 20:28

Marco Damiani 247 – Com uma inflação que não deve chegar a 6% em 2013, dentro da meta estabelecida pelo Banco Central de até 6,5%, o ano vai se encerrando sem a crise prognosticada pelos oráculos da mídia familiar, incessantemente, nos últimos doze meses.

Além da taxa de variação de preços sob controle, resultados na geração de empregos e no superávit primário bateram recordes históricos. As vendas do comércio no Natal cresceram pelo 11º ano consecutivo. O índice de confiança empresarial medido pela CNI também registra alta. Além disso, o programa de concessões de setores de infraestrutura à iniciativa privada, como aeroportos, estradas e o campo de Libra, do pré-sal, superaram até mesmo as mais otimistas expectativas do governo – quanto mais aquelas feitas por observadores que apostavam contra o seu sucesso.

Identificada com esses resultados da economia, o que igualmente ocorreria (e até mais acentuadamente) se fossem colhidas decepções, a presidente Dilma Rousseff fecha o ano com a popularidade de seu governo e de si própria em alta. Até mesmo a mídia estrangeira, que pediu em mais de uma edição, por meio da revista The Economist, a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega, teve de se dobrar aos fatos.

A mesma Economist, no mês passado, registrou que “finalmente a conjuntura está mudando” para o Brasil, com elogios aos leilões de concessões de infraestrutura. Nesta sexta-feira 27, após mais um leilão bem sucedido para a exploração de uma rodovia federal, o The Wall Street Journal escreveu que Dilma “está em alta”.

Este tipo de autocrítica de quem errou e reconhece o erro não se vê na mídia familiar e tradicional do País. Por aqui, tantas foram as barbeiragens em avaliações e previsões feitas pelos chamados analistas e especialistas, sempre apoiados por economistas considerados de primeira grandeza, que reconhecer os deslizes seria, na prática, um exercício de autoflagelação coletiva.

Capítulo a capítulo, 247 mostra agora o que foi dito e o que, de fato, aconteceu:

1 – O apagão que não houve

O ano de 2013 começou com garantias expressas de figurões da mídia, como a colunista Eliane Cantanhêde, do jornal Folha de S. Paulo, de que o Brasil viveria um apagão de energia. Não adiantou o governo, por meio de ministros, técnicos e da própria presidente Dilma assegurar que os reservatórios estavam no nível de segurança, apesar de baixos. Rebatia-se, com a arrogância típica da antiga grande imprensa, que as autoridades estavam simplesmente mentindo para o público.

O que se viu, no entanto, foi uma grande ‘barriga’ – nome dado a erros crassos de jornalistas – dos articulistas. O apagão não veio, as luzes foram mantidas acesas e só o que começou a piscar foi o prestígio de publicações e escribas em razão das pesadas cargas de desinformação lançadas sobre os leitores.

2. A inflação que não disparou

À medida em que o fantasma do apagão de energia nem saiu do armário, os proclamados especialistas procuraram outra assombração. Nada melhor, àquela altura, para amedrontar o público, do que o dragão da inflação – simbolizado, em capas ridículas de Veja e Época, nas altas sazonais do tomate.

Jogando como se fizessem profecias que se auto realizariam,  notáveis como a colunista Miram Leitão, de O Globo, baixaram suas cartas na certeza de que a meta de 6,5% do Banco Central seria estourada logo depois da metade do ano. Litros de tintas e rolos inteiros de papel foram gastos com essas previsões. Num gesto extremo, certo de que as labaredas já começavam a soprar pelas ventas do dragão, o economista-chefe e sócio do banco Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, pediu, em mais de um artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, que as autoridades provocassem o “esfriamento” da economia. Goldfajn deixou claro que, para ele, somente o desemprego poderia frear a demanda e, assim, normalizar os preços dos mais diferentes produtos.

Ninguém na administração federal e na iniciativa privada, para sorte dos trabalhadores empregados, deu ouvidos ao lobby desenvolvido por Goldfajn.

O que se tem agora, quando 2013 chega ao fim, é um recorde histórico na geração de empregos, que foi a maior do País desde 2002. E, ainda, o que há é uma taxa de inflação projetada que não chegará aos 6%, permanecendo abaixo da meta de até 6,5% estabelecida pelo Banco Central.

Esses são fatos que suplantaram os argumentos dos defensores do desemprego como ferramenta anti-inflacionária, como também fez Persio Arida, do BTG Pactual.

3. Os empresários que continuam otimistas

Nos últimos três meses, a moda nas páginas econômicas dos chamados jornalões foi abrir espaço para quem dizia que a paciência dos empresários com o governo federal estava por um triz. Mais especialmente que, num coletivo organizado e furioso, os capitães da indústria, do comércio e dos serviços estariam irritados e distantes da presidente Dilma.

Neste final de ano, porém, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou otimismo para 2014. Em diferentes manifestações, empresários demonstraram que não tinham problemas de relacionamento com Dilma ou agentes do governo. Benjamin Steinbruch, da CSN, ao longo do ano, e Abílio Diniz, da BRF Foods, na semana passada, jogaram água fria nos vitupérios pessimistas, garantindo que, na indústria, o nível de reclamação sobre o governo nem de longe é o sonhado pela oposição.

4. Concessões foram um sucesso

Em meados do ano, o banqueiro carioca André Esteves, do BTG Pactual, ganhou o espaço nobre de entrevistas da revista Veja para dizer que estava impossível “vender” o Brasil a investidores internacionais. Após dizer, no curso do governo Lula, que o Brasil vivia seu melhor momento em 500 anos de história, Esteves, um dos homens mais ricos do País, reclamava da vida e, em particular, dos leilões de concessão de infraestrutura então em montagem pelo governo. Na sequência dessa ação de anti-propaganda, outro sócio de Esteves, o ex-Vale Roger Agnelli, também foi aos microfones à disposição para atacar o novo marco regulatório do setor de mineração.

Ambos caíram no vazio. Depois do ping-pong de Esteves, o que se viu foi o espetáculo dos leilões de concessões acontecer de maneira transparente – e fulgurante – diante do público. A partir da batida do martelo do campo de Libra, do pré-sal, em outubro, que resultou em bônus de R$ 15 bilhões para o caixa do governo, a administração federal leiloou aeroportos e estradas com forte rebaixamento de pedágios e altos pagamentos pela exploração dos equipamentos. Caiu por terra todo o mau agouro dos que apostavam no fracasso. Como disse o Wall Street Journal, em razão do bem sucedido programa de concessões, a presidente Dilma fecha 2013 “em alta”.

5. Superávit é recorde em 2013

Como todas as apostas em assuntos comezinhos da economia haviam fracassado, os arautos do caos passaram a pregar que um importante pilar macroeconômico estava corroído. De acordo com esses ‘analistas’, as contas públicas mergulhariam, em 2013, num rombo de profundidade assustadora. Tão fundo e tão escuro, que seria capaz de tragar para dentro de si todos os resultados favoráveis conquistados contra a inflação e a favor do crescimento sustentado do País.

Outra vez, porém, ficou claro que o papel aceita tudo, inclusive a veiculação da desinformação. Números oficiais divulgados nesta sexta-feira 27 pelo Ministério da Fazenda mostram que o superávit primário (que mede receitas menos despesas, antes dos gastos com juros) alcançou R$ 28,8 bilhões em novembro, chegando a um saldo acumulado no ano de R$ 62,4 bilhões. Com as projeções para dezembro, as contas públicas fecharão no azul acima da meta de R$ 73 bilhões, estabelecida pelo governo. Mais esta vez, quem jogou contra a banca do ministro Guido Mantega se deu mal.

6. Tempestade perfeita já se dissipa

Mesmo com os fracassos de previsões conservadoras sucedendo-se um a um ao longo do ano, houve ainda quem, nas últimas semanas, jogasse suas fichas no seguinte ponto: ok, 2013 passou, mas esperem para ver o tamanho da encrenca que nos aguarda em 2014.

O articulista Demétrio Magnolli, um ex-esquerdista que caiu nas graças da mídia familiar, resgatou a expressão Tempestade Perfeita para, nas páginas do quatrocentão O Estado de S. Paulo, procurar disseminar o medo sobre o futuro próximo. O problema, para ele, é que seu vaticínio às avessas não colou nem apenas por alguns dias.

O professor Delfim Netto, um dos economistas mais respeitados do País à direita e à esquerda, repôs a discussão em seu lugar correto ao afirmar, em artigo no jornal Valor Econômico, que o governo, por meio de ações críveis à sociedade e aos investidores, continua tendo todas as condições para conduzir sem sobressaltos a economia brasileira no próximo ano. Para Delfim, não há nenhuma tempestade, nem perfeita nem mais que perfeita, no horizonte. Para corroborar essa avaliação, o Fed avalia que a economia dos Estados Unidos já apresenta fortes sinais de recuperação, o que tiraria do céu de qualquer temporal sua nuvem mais importante. Quem vê a economia global sem paixões ideológicas enxerga até chuvas e garoas para 2014, mas nenhuma tempestade perfeita está no radar de organismos como a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

Em 2014, muitos outros capítulos da história econômica contemporânea do Brasil serão escritos. O que se espera é que com mais sustentação na realidade. A ficção, afinal, é para literatos.

Terroristas econômicos perderam apostas em 2013 | Brasil 24/7

20/12/2013

Corvos de aluguel

Filed under: Complexo de Vira-Lata,Corvos de Aluguel,Desemprego,Vira-bosta — Gilmar Crestani @ 9:51 am
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O emprego record
e os corvos de aluguel

A Folha é o “encosto”.

O Conversa Afiada reproduz post do Partido dos Trabalhadores no Facebook:

CORVOS DE ALUGUEL

Divulgado, hoje pela manhã, pelo IBGE, o índice de desemprego no Brasil em novembro, de 4,6%, é um emblema dos tempos em que vivemos, em muitos sentidos.
Na seara civilizatória, equivale dizer que em meio a um mundo assombrado pela falência múltipla das maiores nações capitalistas, o Brasil se impõe como um modelo econômico ao mesmo tempo sólido e solidário, com antenas voltadas para o futuro e raízes firmes na realidade presente.
Somos um país que compra aviões de caça de última geração, mas que tem como bandeira fundamental a erradicação da fome, da pobreza e da injustiça social.
No entanto, embora os dados de novembro do IBGE revelem a menor taxa de desemprego da história do Brasil, essa circunstância serve também para expor, ainda mais, o depositório de ressentimentos que virou boa parte da mídia brasileira.
Conservadora, reacionária e alinhada ao antipetismo mais rasteiro em circulação nas redes sociais, a mídia brasileira embaralha os conceitos de liberdade de imprensa e de expressão para esconder suas verdadeiras intenções. Esconder que, ao se vender como oposição política, faz oposição ao Brasil.
Não a qualquer Brasil, mas a este Brasil da última década, o Brasil de pleno emprego, o Brasil dos governo do PT.
O Brasil de todos.
É preciso ler o primeiro parágrafo da matéria publicada, hoje, na Folha de S.Paulo, sobre o menor desemprego da história do País, para se entender a dimensão desse ressentimento sem fim.
Diz a Folha, primeiro:
“Apesar do menor ritmo da economia no terceiro trimestre, da freada do consumo e do crédito restrito, as empresas não lançaram mão ainda de demissões e a taxa de desemprego segue em níveis baixos.”
Trata-se de um “nariz-de-cera”, como se diz no jargão jornalístico, montado para desmerecer e desqualificar uma notícia que os pobres leitores da Folha ainda terão que procurar muitas linhas abaixo, até chegar na profecia da Cassandra escolhida para anunciar o fim da tragédia.
Diz a matéria da Folha, em seu último parágrafo:
“Um dos indicadores que já sinalizam uma piora é a renda. De outubro para novembro, o rendimento, estimado em R$ 1.965,20, subiu 2%. Já em comparação com novembro de 2012, houve expansão de 3%, num ritmo menor do que nos meses anteriores.”
Ou seja, a piora virá porque, no último mês, a renda subiu 2% – ou 3%, se comparado a novembro de 2012.
Não é só ridículo, é perigoso.
Apesar dos pesares, quis dizer o jornal, no fim das contas, ainda não conseguimos destruir os sonhos nem restaurar o medo.
Triste constatar que, levados a este inferno de mágoas eleitorais pelas mãos de seus patrões, muitos jornalistas brasileiros se transformaram em especialistas na arte de transformar boas novas em presságios de mau agouro.
Parecem não perceber, mas vagam miseravelmente perdidos no vão ideológico em que se meteram, cada vez mais ignorados pela gente do País que mal disfarçadamente desprezam
.
Em tempo: ainda sobre os corvos, o Conversa Afiada recomenda a leitura de artigo de Miguel do Rosário, no Blog O Cafezinho:

Mídia estaria “insuflando” revolta na Papuda?

O emprego record e os corvos de aluguel | Conversa Afiada

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