Ficha Corrida

19/12/2014

Pó pará, governador!

aecion

A louca cavalgada rumo ao Absurdistão de um ex-candidato com Síndrome de Abstinência. A notícia de hoje da Folha de São Paulo resume o tamanho do Aécio Neves. Se ele queria punir quem o associou às drogas deveria ter processado quem primeiro levantou esta hiPÓtese, Mauro Chaves, do Estadão, com o clássico: Pó pará, governador! Por que Aécio Neves não processou José Serra, a mão por trás da acusação do articulista do Estadão?!

Aécio ressuscita, via judiciário, o mote do artigo do jornal Estado de Minas em sua defesa: Minas a reboque, não!  Aécio é valente com twitteiro mas manso com Estadão. Por quê? Por que Aécio Neves nunca processou o Juca Kfouri (Aécio Neves condena intervenção estatal no futebol por ser amigo dos que “reduziram o futebol a pó”)? Será que Aécio Neves vai processar o site norte-americano TMZ, que também o associou ao pó?

O tamanho de um homem também se mede pela tamanho de sua  covardia. Processar os menores com medo dos grandes, eis o verdadeiro caráter de Aécio Neves.

Juiz manda Twitter revelar usuários a Aécio

Senador será informado sobre identidades de 20 pessoas que o ligaram a uso de drogas

DANIELA LIMAENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIAALEXANDRE ARAGÃODE SÃO PAULO

A Justiça de São Paulo determinou a quebra dos sigilos cadastrais e eletrônicos de 20 usuários do Twitter que vincularam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) a práticas criminosas e consumo de drogas. Os advogados do tucano agora terão acesso aos dados desses usuários, o que possibilitaria a identificação e pedido de punição individual.

A decisão, do último dia 12, atende a pedido feito pelo tucano durante a eleição. Na ação, Aécio requisitava acesso a dados de 66 usuários da rede social. O próprio tucano retirou, depois, 11 nomes do processo. Dos mencionados como "caluniadores" e "detratores", 35 foram isentados de culpa pelo juiz Helmer Augusto Toqueton Amaral.

A Folha noticiou a ação em setembro e apontou que jornalistas, cineastas e professores universitários eram donos de perfis denunciados pelos advogados de Aécio. Após ser procurada pela reportagem, a equipe jurídica da campanha do então presidenciável disse ter havido uma falha e fez um pente fino na lista, deixando 55 nomes.

Na época, o juiz determinou que o Twitter repassasse os dados para o tribunal, ressalvando que nenhuma informação fosse repassada aos advogados de Aécio até a análise do conteúdo veiculado feito pelos perfis listados.

No dia 12, o magistrado decidiu que 20 dos perfis de fato produziram conteúdo que vinculou Aécio ao consumo ou tráfico de drogas.

"Inegável que nossa Carta Magna garante expressamente o direito à liberdade de expressão e a livre manifestação do pensamento", diz o juiz no início da sentença.

"Ocorre que, ao passo que nossa Constituição prestigia os direitos supramencionados, ela também reconhece a importância da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização caso ocorra alguma violação a tais garantias", conclui Amaral.

Os demais, segundo o magistrado, apenas republicaram links de internet, não podendo, portanto, ser responsabilizados como autores.

O Twitter recorreu alegando que os perfis têm direito a expressar opinião com liberdade e que a quebra representaria censura. Procurada nesta quinta (18), a empresa disse que tem como política não comentar processos legais.

Os advogados de Aécio, por sua vez, argumentaram que os usuários formam uma "rede" paga por adversários para disseminar conteúdo difamatório nas redes sociais. "Difamação e calúnia são crimes previstos no código penal e não se confundem com o livre direto de opinião", diz Juliana Abrusio, sócia do escritório que representa Aécio.

08/09/2014

Pó pará, Governador, na calada da noite ou pela sombra, não!

aeciotwitterQueria era ver a ANJ protestar contra a perseguição do Pó pará, Governador! aos tuiteiros. O Instituto Millenium, que resolveu patrulhar o Poder Judiciário, não vai se se manifestar em relação à perseguição de Aético Never?

Aécio obriga Twitter a dar nomes de usuários para processar quem o critica

7 de setembro de 2014 | 21:35 Autor: Fernando Brito

Em processo que corre em sigilo judicial, Aécio Neves está obrigando o Twitter a entregar os nomes de 66 usuários do microblog Twitter que difundiram mensagens que, segundo o candidato tucano “insinuam (o seu) envolvimento em crimes, como enriquecimento ilícito; apropriação de recursos da Saúde de Minas Gerais; agressão à namorada; crime de evasão de divisas; uso e transporte ilegal de drogas; além de promoverem conteúdos que (lhe) imputam(…) condutas moralmente inaceitáveis.

aecio quadriDiz ele que os tuiteiros “interagem entre si, notadamente para denegrir sua imagem, nome e história”.

Talvez com poucas ocupações, desde que sua campanha entrou em declínio – do qual espera sair agora com a desconstrução de Marina Silva pelo desmonte da imagem de Eduardo Campos, como antecipa Merval Pereira – Aécio contratou uma legião de advogados para obter as identidades, via IP, dos que o atacam na internet.

Imginem se Dilma fizesse isso com os trolls que diariamente espalham horrores na rede sobre ela?

“Ditadora, tirana, bolivarianista” seria o mínimo que diriam dela.

Só acho que Aécio resolveu ser valente com um monte de gente pequena, que talvez não tenha nem como se defender com advogado.

E que estão sendo, agora, obrigados se virar para enfrentar o exército jurídico aecista.

Quando o amigo do Serra publicou aquele famigerado “pó pará, governador” , ele não levou ninguém à Justiça.

Agora, para não se queimar com os usuários do Twitter, age quase em silêncio.

Aécio obriga Twitter a dar nomes de usuários para processar quem o critica | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

13/12/2012

Mellou

Filed under: Celso de Mello,Gripe Suína,STF,Twitter — Gilmar Crestani @ 10:32 pm

Pereio dá a receita para curar gripe, mas não promete milagre: “Para o jurista de Tatuí a receita tiro-e-queda da minha avó, lá no Alegrete: chá de limão, alho e gengibre. Cura gripe, covardia, não”.

Gripe de Celso de Mello vira chacota no Twitter

:

Atores José de Abreu e Paulo César Pereio puxam piadas na rede social envolvendo a doença do ministro do STF, que faltou às sessões destas quarta e quinta-feira, adiando o fim da votação sobre cassação de mandatos; Pereio recomenda "receita tiro-e-queda" de sua avó a Mello, enquanto Zé de Abreu menciona a ausência de vacina contra a gripe no Supremo

13 de Dezembro de 2012 às 20:04

247 – Depois de ter passado uma temporada fora do Twitter, o ator José de Abreu voltou com a corda toda. O popular ativista político tem hoje quase 70 mil seguidores em sua conta no microblog, cuja dose crítica das publicações é bastante elevada. Abreu tem como foco principal, nos últimos meses, o julgamento da Ação Penal 470, o ‘mensalão’, assunto que lhe fez criticar, por diversas vezes, atitudes tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Na polêmica mais recente, sobre a cassação de mandatos de parlamentares, o ator defende com veemência que o Congresso tome as rédeas da causa, seguindo o artigo 55 da Constituição e votando sobre a perda de mandato dos réus condenados na ação. "O Supremo está querendo abusar de um poder que ele não tem", protestou Abreu nesta quinta-feira ao 247.

A respeito da gripe que tomou o ministro Celso de Mello nesta semana, ele também não deixou escapar. "Vamos combinar que é inacreditável um ministro do STF não tomar vacina anti gripe. E gripe dura dias, não horas… Vejamos", postou o ator nesta quarta, depois do anúncio de que o ministro não poderia comparecer à sessão no tribunal, atrasando a conclusão dos votos sobre o tema.

Nesta quinta-feira, o estado de saúde de Mello piorou e o ministro precisou ser internado, adiando novamente seu voto, decisivo para o fim da discussão na corte. "Será que a gripe, ou pneumonia?, do decano vai emendar com o recesso do supremo?" Quando começa?", voltou a provocar Zé de Abreu. A vacina antigripe também foi mais uma vez insumo para as brincadeiras nesta tarde: "Algum jornalista pode perguntar ao ministro sobre vacina pra gripe?", perguntou o ator.

Ele não está sozinho. Além de dezenas de seguidores que provocam a ausência do ministro, o ator Paulo César Pereio não fica atrás. Nesta quinta-feira, ele chegou até a recomendar uma "receita tiro-e-queda" ao membro do STF, com um tom de provocação, insinuando que o ministro estaria sendo covarde por não comparecer à sessão. "Para o jurista de Tatuí a receita tiro-e-queda da minha velha avó, lá no Alegrete: chá de limão, alho e gengibre. Cura gripe, covardia não", publicou Pereio.

O ministro decano do STF precisou ser internado na noite desta quarta num hospital de Brasília, depois que a gripe ficou mais forte e ele passou a apresentar febre. A hipótese de pneumonia não está descartada. Nas duas sessões em que ele esteve ausente, os ministros do Supremo discutiram temas que não têm a ver com o julgamento da Ação  Penal 470. Se for liberado pelos médicos, Celso de Mello pode participar da sessão de segunda-feira 17, quando finalmente seria concluída a questão da perda de mandato parlamentar.

Gripe de Celso de Mello vira chacota no Twitter | Brasil 24/7

18/05/2012

O retorno de Lucy Sky e a torpeza de Reinaldo Azevedo

Filed under: Abobado,CPI da Veja,Reinaldo Azevedo,Twitter — Gilmar Crestani @ 8:34 am

Posted by eduguim on 17/05/12 • Categorized as Crônica

Episódio que começou no último fim de semana teve o condão de revelar a natureza maligna daquele que já se tornou o símbolo da podridão que impera na comunicação deste país. Reinaldo Azevedo, da Veja,  reúne todos os comportamentos reprováveis e chocantes de uma imprensa decadente e a cada dia mais desacreditada.

No último sábado (12 de maio), a revista Veja publicou uma reportagem tão mentirosa que não resiste a qualquer análise aprofundada. Em matéria com chamada na capa da revista, intitulada “As táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”, Veja tenta explicar ao seu público os constantes protestos de que tem sido alvo no Twitter.

A “tese” que fundamentou a matéria acusou o Partido dos Trabalhadores e seu presidente, Rui Falcão, de terem usado cerca de 100 perfis no Twitter – que seriam militantes petistas ou perfis falsos usados para fazer “bombar” hashtags (expressões-chave precedidas pelo símbolo cerquilha) como #VejaBandida, #VejaVaiPraCPI, #VejaCensuraInternet ou #VejaMente – a fim de “difamar” a revista.

Veja, leitor, o que disse a matéria da Veja sobre o público que tuitou

Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.

O blog de Luis Nassif desmontou a farsa sobre o baixo número de pessoas que teria conseguido, segundo a Veja, “fraudar as regras do Twitter” – rede social que, note-se, jamais endossou a acusação da revista ou tomou qualquer das medidas que costuma tomar contra fraudes.

Para desmontar a farsa de Veja, reproduzo, abaixo, post do blog de Nassif

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A briga de Veja com os fatos e as #hashtags

Enviado por luisnassif, ter, 15/05/2012 – 10:26

Por Stanley Burburinho

Veja diz no texto: “Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções.

Ela diz que são só 100 pessoas e os demais são robôs. Impossível o site que te enviei antes, não contabiliza robôs nem spams.

Só ontem tivemos mais de 1.300 perfis que mencionaram quase 6.000 vezes a tag #VejaCensuraInternet.

Com as tags VejaBandida, VejaComMedo e VejaTemMedo foi muito mais gente. Veja neste link:  is.gd/PAHLy7 que mostra a briga entre hashtags que a tag VejaCensuraInternet teve 2.184 perfis tuitando e JN 755.

—–

Na mesma matéria, Veja ainda tentou ludibriar seu público a fim de tentar fazê-lo acreditar que não há um volume crescente e diversificado de cidadãos questionando os métodos e as relações incestuosas da revista com o crime organizado, como está sendo flagrantemente denunciado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Carlinhos Cachoeira.

No trecho abaixo, a matéria da edição desta semana da revista Veja acusa um perfil específico na internet de ser um “robô” criado para retransmitir mensagens de dentro do quartel-general “petralha”:

– Análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.

Guarde bem este trecho da matéria da Veja, leitor, porque irá precisar lembrar dele mais adiante. Note bem: Veja diz que o perfil @Lucy_in_Sky é um “robô”. Está escrito com todas as letras, certo?

Vamos em frente.

Na segunda-feira, um tuiteiro que, como Lucy Sky (o nome que emoldura o endereço do Twitter @Lucy_in_Sky_), freqüenta incógnito aquela rede social exatamente como grande parte dos leitores do blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo, com a diferença de que se opõe ao que faz a revista, teve a idéia de fazer contato com “Lucy” e pedir para que se pronunciasse sobre a matéria que a acusa de ser um “robô”. Confira, aqui, a entrevista.

Todavia, Veja tem um esquadrão que atua no Twitter para defendê-la. São algumas dezenas de simpatizantes que fustigam os críticos da revista. Eu mesmo fui ameaçado de espancamento por um militante “vejista” que aparece em fotos com Reinaldo Azevedo e alguns militares, mas isso é outra história que será contada no futuro, quando as investigações chegarem a termo.

O fato é que a carioca de 59 anos que responde pelo perfil @Lucy_in_Sky_ me procurou por conta de matéria que fiz e que disse que ela, o PT e o presidente do partido tinham direito de ir à Justiça buscar reparação das acusações que sofreram de Veja. Relatou-me que não estava agüentando a pressão não só dos militantes “vejistas”, mas também as dos seus contrários, que a estariam pressionando para se envolver na briga entre “vejistas” e “antivejistas”.

Veja abaixo, leitor, o diálogo que tive com essa senhora.

Foi aí, então, que entrou em campo o funcionário da Veja designado para atacar todo aquele que enfrente ou denuncie as fraudes que a revista pratica cotidianamente. Reinaldo Azevedo não hesitou em se aproveitar da decisão de Lucy Sky de trancar seu perfil no Twitter para usar a decisão de uma mulher assustada com o próprio envolvimento em uma guerra política desse porte e sua exposição (de seu perfil) na maior revista semanal do país para reafirmar o que não ousara dizer quando ela dera a entrevista.

Veja o título que Azevedo deu ao post:

– FRAUDE NA REDE – Perfil usado como robô pelos petralhas para difamar a VEJA e que até concedeu “entrevista” desaparece do Twitter

No texto, entre outras distorções dos fatos, Azevedo afirma o seguinte:

– Fui acessar o tal perfil [de Lucy Sky] agora há pouco só por curiosidade. “Vamos ver o que andam dizendo… Vamos ver se aquela pacata dona de casa, que se dedica com tanto afinco a difamar uma publicação, continua lá, firme!, na sua militância doméstica” (…) Aquela alma sensível caiu fora! Não está mais no Twitter. Vai ver a alma transmigrou!

Em post subseqüente, ainda preocupado com a afirmação absurda que Veja fez sobre a senhora carioca de 59 anos, Azevedo ainda tentou desdizer o que a revista dissera (lembre-se do trecho acima que pedi para não esquecer):

– A reportagem [de Veja acusando as redes sociais] nem chegou a afirmar que o perfil não existia; sustentou que foi usado por um robô, o que é coisa diferente

Vamos rever – em benefício dos que têm memória mais fraca – se é isso mesmo. Veja trecho do trecho da matéria de Veja que Azevedo agora renega.

– Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_” (…)

Como se vê, Azevedo confia na burrice e na falta de memória de seu público, assim como a revista, pois disse, sim, que quem usa o perfil @Lucy_in_Sky_ é um robô. Ou seja, não existia uma senhora carioca de 59 anos.

Diante do uso torpe e covarde da sensibilidade de Lucy Sky, amigos vieram reclamar da sugestão que fiz a ela de encerrar sua conta no Twitter. Uma pessoa chegou a ser descortês comigo naquela rede social dizendo que dei “um palpite infeliz” àquela senhora ao aconselhá-la dessa forma e, assim, permitir a Azevedo explorar o fato.

Digo e repito: no dia em que eu tiver que usar uma senhora pacata e assustada na luta contra esse império do mal que Veja simboliza, terei descido ao nível de Reinaldo Azevedo. Eu nem pretendia contestá-lo para não expor ainda mais a sensível “Lucy”.

Todavia, na manhã desta quinta-feira o destino e a consciência dessa senhora mostraram aquilo que sempre sempre digo, que “A Verdade é uma força da natureza como o vento ou a chuva” e que, portanto, não pode ser contida. Lucy Sky reativou seu perfil no Twitter e me enviou a mensagem que reproduzo abaixo.

Claro que Azevedo virá dizer que “outro petralha” reativou o perfil de Lucy Sky, mas ele irá correr novo risco. Primeiro, porque só o usuário original de @Lucy_in_Sky_ poderia reativar o perfil. Segundo, porque, se Lucy decidisse, poderia até processar os que acusam seu perfil de ser uma fraude pedindo à Justiça quebra de seu sigilo telemático para mostrar que ela é ela mesma.

Não acredito que fará isso. Mas Veja poderia fazê-lo, poderia tentar provar na Justiça que o PT e Rui Falcão criaram os perfis falsos para atacá-la. Será que fará? Pelo que me disse o próprio presidente do PT, o partido iria adorar que Veja fizesse isso. E eu também. E vocês?

O retorno de Lucy Sky e a torpeza de Reinaldo Azevedo | Blog da Cidadania

15/05/2012

Del ‘trending topic’ a la reflexión

Filed under: Twitter — Gilmar Crestani @ 8:36 am

No Brasil, a rainha do jogo da velha “#” nas últimas semanas é #vejabandida e #vejacommedo. A velha tá com medo porque pisou feio na bola, ao se a$$oCIAr com Carlinhos Cachoeira. No Brasil, o primeiro “trending topic” pertence a José Serra, com o episódio conhecido como #bolinhadepapel, aquela farsa dirigida pelas Organizações Globo com produção do perito Ricardo Molina.

Del ‘trending topic’ a la reflexión

‘La nube’ ofrece una ponderada mirada sobre Internet y las redes sociales

Miguel Ángel Medina Madrid 15 MAY 2012 – 00:07 CET

 

Toni Garrido, presentador del espacio de TVE La nube.

Hace dos años poca gente sabía lo que eran un trending topic (tema del momento) o un hashtag (etiqueta), dos conceptos asociados a Twitter. Hoy, muchos programas de la parrilla televisiva utilizan la # para promocionar sus contenidos y animar a los espectadores a discutirlos en esta red social. Cada noche, la mayoría de los temas calientes de la red del pajarito coinciden con las películas, series o programas emitidos en horario de máxima audiencia. Ver la tele y comentar en Twitter se ha convertido ya en algo habitual que hacen millones de personas en España y no solo unos cuantos frikis. Pero, ¿estará destruyendo nuestra capacidad analítica reducir el pensamiento a 140 caracteres?

Ver la televisión y comentar en Twitter es ya algo habitual

Para responder a este tipo de preguntas, La 2 de Televisión Española comenzó a emitir La nube, un programa presentado por Toni Garrido y dirigido por Santiago Tabernero que pretende reflexionar sobre Internet y las redes sociales mediante entrevistas y debates con algunos de sus protagonistas. “Facebook y Twitter son algo imparable que está modificando nuestra vida, y nos tenemos que relacionar con ellas, nos guste o no”, explica Garrido. El nuevo espacio busca ofrecer una visión sobre estos fenómenos digitales —y la vorágine de cambios que conllevan— que no se quede en la superficie, sino que trate de explicarlos en profundidad.

Garrido, que compagina esta labor con el programa Asuntos propios (todas las tardes de 16.00 a 19.00 en Radio Nacional de España), cree que el suyo es uno de los espacios “más transgresores” de la televisión. “Hablamos de Internet, de descargas y de las redes sociales, conceptos de los que prácticamente no se habla en las cadenas, a pesar de lo mucho que está cambiando nuestra manera de ser”. En su opinión, hace falta detenerse a analizar, por ejemplo, por qué Instagram —una aplicación de fotografías para el móvil— se ha vendido por 1.000 millones de dólares o Facebook vale más que el PIB de Argentina.

Uno de los cinco capítulos que ya se han emitido, por ejemplo, abordó la “cultura del picoteo”, término acuñado por el poeta Benjamín Prado en un artículo en EL PAÍS. “Recibimos miles de noticias al día, cada vez todo va más rápido y solo se premia la inmediatez. Leo noticias de economía, de tenis, de política, pero en realidad no sé de nada. Un trending topic dura, de media, 13 minutos”, comenta el presentador. “Por eso es más necesaria que nunca una mirada sosegada, y eso es lo que intentamos”, continúa.

Han entrevistado al autor de la teoría del caos o a una monja dominica

Para ello, entrevistan a personajes tan dispares como James Gleick, que popularizó la teoría del caos y el efecto mariposa, o a sor Lucía Caram, una monja de clausura con cuenta en Twitter. “Intentamos traer a distintas personas a dar sus puntos de vista, porque la vida está compuesta de muchas aristas”, comenta el presentador mallorquín. Luego, trasladan sus ideas a un debate, con el que finaliza cada programa. En una de estas charlas discutieron sobre Internet el nuevo presidente de la SGAE, Antón Reixa, el cineasta Nacho Vigalondo, y el desarrollador de software P2P —para compartir archivos— Pablo Soto.

La nube arranca cada jueves a las 23.00 en La 2 y luego se traslada a la página web, donde se cuelga el contenido emitido en televisión y muchos extras, entre ellos los debates, que solo se muestran en Internet. Como no podía ser de otra manera, las redes sociales —en especial Twitter— también tienen un espacio privilegiado en la web. En principio, están previstos 13 capítulos, pero Garrido apuesta por su continuidad más allá. “Espero seguir con 70 años presentando La nube, en la tele o en una tableta”, bromea.

Del ‘trending topic’ a la reflexión | Cultura | EL PAÍS

07/11/2011

Twitter, um agente da Cia

Filed under: CIA,Democracia made in USA,Twitter — Gilmar Crestani @ 8:54 am
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Twitter osservato speciale della Cia

Cinque milioni di messaggi al giorno, da tutto il mondo, passati al setaccio dagli 007

Un’unità segreta in Virginia analizza i social media per cogliere gli «umori» delle piazze

Twitter osservato speciale della Cia

Cinque milioni di messaggi al giorno, da tutto il mondo, passati al setaccio dagli 007

Una ragazza twitta con il cellulare in Egitto. Alle sue spalle il volto di Mubarak (Reuters)

Una ragazza twitta con il cellulare in Egitto. Alle sue spalle il volto di Mubarak (Reuters)

WASHINGTON – Si definiscono, con un tocco di autoironia, «ninja da biblioteca». Tipi un po’ speciali «capaci di trovare cose che gli altri neppure sanno che esistano». Sono gli analisti della Cia che esplorano i social network , da Facebook a Twitter, alla ricerca di informazioni e sensazioni. In un edificio di mattoni a McLean (Virginia), l’intelligence statunitense ha raccolto centinaia di esperti nelle lingue più disparate (arabo, pashtun, cinese nelle sue varie versioni) che leggono quello che scrive l’uomo della strada e l’attivista. Cercano di cogliere l’umore dei giovani, di capire se da qualche parte in Cina sta covando una rivolta – lo pensano in questi giorni molti esperti di economia – o se i fermenti in una città del Paese X sono l’avanguardia di una rivolta che infiammerà un’intera regione. E’ una professione aggiornata di quella raccontata nel bellissimo film «I tre giorni del Condor», con Robert Redford nel ruolo di un «lettore» di libri e riviste che finisce al centro di un complotto perché si accorge di qualcosa di sinistro nel Golfo Persico.

Chi lavora all’Open Source Center – questo il nome dell’agenzia federale – si sciroppa ogni giorno una montagna di informazioni. Il direttore del centro, Doug Naquin, ha svelato all’ Associated Press un numero incredibile: non meno di 5 milioni di «cinguettii» al giorno, i micro-messaggi lanciati su Twitter. Poi ci sono i commenti affidati a Facebook, i servizi delle tv, i giornali e tutto quello che gira sul web. Gli analisti, come dei collezionisti di notizie con l’occhio attento, raccolgono i frammenti, li archiviano e li confrontano con altri «segnali» provenienti da fonti sul campo. Un piccolo episodio può avere ripercussioni globali. Quindi producono dei rapporti che uniti a quanto scoperto dagli 007 arrivano al vertice, fino alla Casa Bianca. Spesso nel briefing sulla sicurezza che viene fatto ogni mattina al presidente c’è qualcosa evidenziato dagli «scavatori» ospitati in un palazzone non lontano da Washington.

La Cia, che da anni esegue un monitoraggio attento dei media tradizionali, ha deciso di aumentare gli occhi puntati sui social network dopo le proteste studentesche in Iran nel 2009. Lo spirito della contestazione, schiantata dalla repressione dei mullah, ha potuto sopravvivere grazie ai messaggi e ai video diffusi sulla rete Internet. Sempre l’Open Source ha un ruolo chiave nel riassumere cosa pensa uno straniero della politica statunitense e, sopratutto, delle sue mosse più importanti. Un caso citato è quello dell’uccisione di Osama Bin Laden con gli analisti che hanno colto, nell’immediatezza, le reazioni negative delle persone comuni. Commenti che sono emersi, qualche giorno dopo, sui giornali e nei cablo dei diplomatici.

Le possibilità di prevedere hanno comunque dei limiti. Dopo la cacciata del presidente tunisino Ben Ali e dell’egiziano Hosni Mubarak, l’allora capo della Cia Leon Panetta ha ammesso che la velocità del crollo ha colto tutti di sorpresa. Per un anno le spie hanno segnalato la «pericolosità» del quadro sociale e politico in Nord Africa, ma i rapporti – redatti a ritmo forsennato – non hanno potuto essere precisi sulle conclusioni. Da una parte ci si è fidati troppo della tenuta dei dittatori, così come dei sistemi repressivi che dovevano vegliare sui raìs. Dall’altra c’erano (e ci sono ancora) «troppi dati da inseguire». Un’onda gigantesca composta da milioni di pagine Facebook, pensieri affidati a Twitter e video su Youtube che ha sommerso gli 007.

Guido Olimpio
07 novembre 2011 10:22

Twitter osservato speciale della Cia – Corriere della Sera

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