Ficha Corrida

14/10/2015

Vanguarda do atraso, em Uruguaiana tem

Filed under: Incompetente,Políbio Braga,PSDB,TRF4R,Uruguaiana,Vanguarda do Atraso — Gilmar Crestani @ 9:10 am
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Sabesp O-PIG-psdb-seca-em-são-paulo-alckminOnde a vanguarda do atraso entregou a água à iniciativa privada, imitando São Paulo da SABESP, o público ficou privada sem água. Toda vez que um incompetente assume o poder público, a primeira decisão é comprovar sua inapetência. Afinal, administrar dá trabalho… Quem não sabe administrar nem construir, sabe entregar a quem vai destruir o que outros construíram. A SABESP é a prova mais recente do método de entregar um bem público essencial à lógica do dinheiro. Assim, enquanto a SABESP entra na  Bolsa de Nova Iorque, a água não entra nas casas e o público entra pelo cano. Enquanto era pública nunca faltou água aos paulistanos. Bastou privatizar que o racionamento, com preço escorchante, virou regra.

Tucano não sabe fazer, mas, de corpo e alma, sabe como ninguém destruir. O PSDB tem por tradição não deixar nenhuma obra que vá tijolo e cimento. Em Uruguaiana o PSDB segue a tradição.

Como contam os gaúchos, “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra.

TRF4 mantém decisão que proíbe corte de água em Quartel do Exército em Uruguaiana

Tribunal definiu que unidades públicas essenciais não podem ter o serviço suspenso em razão de inadimplência

  • Unidades públicas essenciais não podem ter o serviço de água e/ou esgoto suspenso em razão de inadimplência. A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou, com esse entendimento, uma sentença que proibiu o corte no abastecimento do Quartel-General da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em Uruguaiana, na Fronteira Oeste.
    Ao não pagar as faturas dos meses de março, abril e maio, a unidade do Exército recebeu ameaça de suspensão do fornecimento de água. A União ingressou com mandado de segurança, argumentando que o funcionamento do posto militar, localizado na fronteira com a Argentina, é essencial à região, contando inclusive com instalação carcerária e serviço médico.
    O relator do processo no TRF4, o juiz federal convocado para atuar no tribunal Sérgio Renato Tejada Garcia, confirmou a sentença, com base em jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para o magistrado, a suspensão fere os interesses da coletividade, devendo ser evitada.

Correio do Povo | Notícias | TRF4 mantém decisão que proíbe corte de água em Quartel do Exército em Uruguaiana

26/08/2014

Tecnologia e serviço público funcionam se feitas com público

Filed under: SEI,Tecnologia,TRF4R — Gilmar Crestani @ 8:22 am
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A gestora do SEI, Patrícia Santanna Garcia, apresentou a plataforma aos representantes da prefeitura de São Paulo

Foto: Mariana Mascarenhas

Toda vez que uma ideia brilhante nasce isolada a tendência é que brilhe, mas isolada. Se não houver conexão com a realidade, é ficção. As melhores invenções da humanidade sempre partiram do que existia, não inventaram a roda quando a roda já existia. O governo brasileiro está saindo dos softwares fabricados made in USA, que já vem com com cavalo de Tróia instalado,  e está partindo para soluções próprias, made in Brasil. No caso, made in TRF4!

Trata-se do SEI, Sistema Eletrônico de Informações,  totalmente desenvolvido por servidores do TRF4. É um sistema eletrônico que controla todas as ações de um processo administrativo, gestão de documentos, sem a necessidade de uso de qualquer papel. Do início ao fim, tudo via sistema eletrônico, que pode ser usado de qualquer parte do mundo onde haja internet.

Por ser uma tecnologia desenvolvida pelo serviço público, no caso o  TRF4, é cedido sem custos para outras instituições públicas. Já está espraiado por mais de dezena de órgãos públicos, como os Ministérios das Comunicações e do Planejamento, Orçamento e Gestão, em vários Estados e Municípios (São Paulo, Joinville). Ao sair do âmbito local, TRF4, o projeto incorporou outro nome, PEN-SEI, mas o produto é o mesmo. Recentemente, o Secretaria de Segurança da Presidência da República adotou e vai incrementar, com criptografia própria, que beneficiará todos os demais usuários do sistema. É uma contrapartida pela seção do uso. O Itamarati também aderiu ao sistema.

O TRF4, onde trabalho, é pioneiro no Brasil no uso de sistema processual eletrônico. Continua sendo pioneiro e é também o mais informatizado de todos.

Mas sempre há um senão… O único senão é que o ganho tecnológico ainda não reverteu em benefício dos servidores, que trabalham mais, produzem mais, mas em prejuízo da própria saúde. Afinal, o homem não descemos das árvores para passarmos oito horas abraçados num computador, mexendo apenas com os dedos.

Agora só falta a contrapartida do STF e do Governo Federal, nos devolvendo melhores condições de trabalho e melhores salários!

RONALDO LEMOS

Tecnologia e serviço público

Hoje, a revolução tecnológica nos serviços públicos depende mais de visão do que de dinheiro

Como melhorar os serviços públicos usando a tecnologia? Não há gestor público sério hoje que não se preocupe com esse tema. Um bom estudo de caso envolve o desastre que quase arruinou o site do sistema de saúde dos Estados Unidos, o HealthCare.gov.

Anunciado como símbolo da principal política do governo Barack Obama, o projeto custou US$ 400 milhões, empregou milhares de pessoas e levou dois anos para ser desenvolvido. Quando foi lançado, em outubro de 2013, o site naufragou. Cidadãos não conseguiam sequer fazer log-in para se beneficiar do novo plano de saúde pública.

Em uma ação de emergência, a Casa Branca chamou o engenheiro Mikey Dickerson, de 35 anos, para resolver o problema. Ele já havia trabalhado na campanha de Obama e em empresas de tecnologia. Coordenando uma equipe inicial de cinco pessoas, em seis semanas evitou que a bomba política explodisse.

Dickerson foi contratado como diretor-chefe de informação da Casa Branca. Sua principal tarefa é proteger o governo de empresas gigantescas, que oferecem soluções caras, demoradas e monolíticas. Na visão dele, esse modelo é antiquado. O governo precisa atuar mais como uma start-up, apostando em soluções que já existem, em código aberto, e ciclos rápidos de desenvolvimento, que duram semanas, e não anos, para acontecer.

No Brasil, a maioria dos gestores públicos também é assediada por grandes empresas com soluções mágicas, caras e demoradas, que na prática não funcionam como o esperado e se tornam obsoletas rapidamente. É preciso mudar isso. Alguns exemplos já seguem essa direção.

No Rio, onde o trânsito só piora, o Centro de Operações da Prefeitura poderia ter contratado um estudo sobre o problema, que levaria meses e custaria alto aos cofres públicos. Em vez disso, fez um acordo com o Waze. Os dados do app sobre a cidade como um todo são fornecidos para a prefeitura em tempo real, que pode planejar o trânsito com eles. E o melhor: a custo zero. É esse tipo de parceria entre público e privado que Dickerson defende.

Outro exemplo é o mapeamento das favelas. Em um tema no qual o poder público falha há anos (até hoje muitas comunidades aparecem nos mapas como "áreas verdes"), o avanço vem sendo feito por empresas como Microsoft e Google.

Esta última, em parceria com o Afroreggae, criou o "Tá no Mapa", projeto que colocou as ruas de diversas comunidades on-line (inclusive no recurso "Street View"). São áreas onde os Correios ou outros serviços públicos não chegam. Onde as pessoas não têm endereço nem CEP.

É significativo que o mapeamento seja feito por empresas privadas. Essas companhias enxergam novos e importantes consumidores para seus produtos em áreas onde nem cidadania chegou como deveria.

Em suma, pode haver uma grande revolução tecnológica nos serviços públicos. Hoje ela depende mais de visão do que de dinheiro.

RONALDO LEMOS é advogado e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro ronaldo@itsrio.org

10/05/2014

Carta aberta ao criador de castas

Filed under: Castas,Joaquim Barbosa,TRF4R — Gilmar Crestani @ 2:50 pm
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Os cinco Tribunais Regionais Federais fizeram, em ofício assinado pelos seus cinco Presidentes, grave acusação a Joaquim Barbosa: criador de castas! Tudo porque o Presidente do STF e do CNJ abriu mão do seu papel institucional de representar todo o Poder Judiciário e criar, separadamente, apenas para seus subordinados diretos, uma casta mais elevada de servidores do Poder Judiciário. Nem as vítimas de sua perseguição política ousaram ir tão longe e lhe retribuir com uma acusação que tipifica seu comportamento autocrático. Difícil foi ouvir de colegas que participaram da manifestação resumir a indignação: não vejo a hora de tirar o PT do poder! O ódio disseminado pela imprensa faz pessoas, que não costumam usar seus dois neurônios, para se juntarem à manada adestrada pela campanha de difamação política orquestrada pela velha mídia. Como diria aquele torcedor na arquibancada: o que tem a ver o cu com as calças. Agora, até os malfeitos do Joaquim Barbosa caem, devido ao papel goebbeliano dos grupos mafiomidiáticos, nas costas do PT. Durma-se com uma ignorância destas!

Deve-se ao pensamento deste tipo de pessoa como Joaquim Barbosa ousam criar castas…

TRF4 recebe sindicato de servidores em apoio à manutenção do plano de carreira do Judiciário Federal
06/05/2014 18:21:49

Presidente em exercício do TRF4, desembargador Penteado (esq.), recebeu representantes do Sintrajufe-RS em seu gabinete

Presidente em exercício do TRF4, desembargador Penteado (esq.), recebeu representantes do Sintrajufe-RS em seu gabinete

O presidente em exercício do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Luiz Fernando Wowk Penteado, recebeu nesta tarde (6/5), representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul (Sintrajufe-RS), em apoio às reivindicações dos servidores contra a divisão da carreira federal.

Os representantes do sindicato, que realizaram agora há pouco um ato público em frente ao TRF4, entregaram ao desembargador um abaixo-assinado com quase duas mil assinaturas de servidores do tribunal e da Justiça Federal do Rio Grande do Sul contra as propostas de carreira exclusiva nos tribunais superiores e de emenda à Constituição – PEC 59/13.

De acordo com o Sintrajufe, a proposta de carreiras exclusivas no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode ameaçar os direitos da categoria. A iniciativa está tramitando internamente no âmbito dos dois tribunais.

O abaixo-assinado também se posiciona contra a medida que tem por objetivo alterar a Constituição Federal por meio da PEC 59, que trata da criação de um estatuto próprio para os servidores do Judiciário Federal e Estadual (Estatuto do Servidor do Judiciário). Segundo os servidores, a proposta ameaça os direitos da categoria, excluindo o quadro  da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público). A PEC já foi aprovada na Câmara dos Deputados e,  agora, tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

José Carlos Pinto de Oliveira, integrante da comissão de servidores do tribunal contra as propostas, disse que o abaixo-assinado também será passado aos servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para encaminhamento às direções. Segundo ele, há perigo de “desmanche do Poder Judiciário e de desqualificação dos servidores”.

Outro integrante da comissão do TRF4, Gilberto Flores do Nascimento, apontou a responsabilidade dos magistrados e servidores sobre esta questão: “esta luta vai refletir no futuro do Poder Judiciário nacional”.

Representaram a direção do Sintrajufe, os servidores Paulo Oliveira, Paulo Gustavo, Cristiano Moreira  e Miguel Rangel, da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe).

4ª Região mobiliza apoio de TRFs

Penteado reafirmou o apoio do TRF4 à iniciativa. “Faremos o possível para que o desmanche não aconteça”, declarou. O vice-presidente do tribunal entregou aos representantes do sindicato os ofícios encaminhados na semana passada pelos presidentes dos TRFs ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, e ao presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Félix Fischer.

A iniciativa de encaminhar os documentos foi do TRF4 que buscou e obteve apoio dos outros TRFs para demonstrar a importância da manutenção do mesmo Plano de Cargos e Salários a todos os servidores do Poder Judiciário da União. 

Penteado esclareceu que a Administração do TRF4, por meio do presidente, desembargador federal Tadaaqui Hirose,  também mobilizou os presidentes das Associações de Juízes Federais  do RS, SC e PR e nacional (Ajufergs, Ajufesc, Apajufe e Ajufe). 

Nos ofícios encaminhados aos presidentes do CNJ e CJF há um esclarecimento de que a divisão das carreiras “fomenta a criação de castas entre os servidores de mesma competência e carreiras afins e desvaloriza os colaboradores, não contribuindo em nada na humanização das relações de trabalho ao considerar os servidores de primeiro e segundo graus como os de última categoria”.

Os documentos também reiteram que a estrutura unificada atual garante o constante aperfeiçoamento na qualidade da prestação de serviço ao cidadão. “Precisamos garantir servidores motivados para o cumprimento das metas nacionais e regionais, enfrentando os macrodesafios do Poder Judiciário, para uma melhor prestação jurisdicional”, pontuam os presidentes dos TRFs.

O material ressalta os índices positivos de desempenho do Poder Judiciário Federal apontados pelo CNJ no relatório anual “Justiça em Números”. Foram analisados produtividade, aumento de processos baixados por magistrado e redução de taxas de congestionamento. “Estes índices são fruto do esforço dos magistrados e da capacidade técnica e da dedicação acima da média dos servidores federais”, avaliam os magistrados.

Outro aspecto apontado pelo presidente do TRF4 e dos outros tribunais federais na defesa da isonomia das carreiras é que a Justiça Federal é superavitária. Respaldados em dados do CNJ, eles ponderaram que só em 2012 a contribuição para a redução da dívida ativa da União foi de nove bilhões de reais, enquanto a despesa no mesmo ano,  foi de sete milhões.

Assinam os documentos os desembargadores federais presidente do TRF4, Tadaaqui Hirose, do TRF5, Francisco Wildo Lacerda Dantas, do TRF1, Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho, do TRF2, Sergio Schwaitzer, do TRF3, Fábio Prieto de Souza.

11/12/2012

TRF defende juíza que teve ajuda de ex-assessora de Lula

Filed under: TRF4R — Gilmar Crestani @ 8:29 am

Tribunal diz que escolha obedeceu a critérios de merecimento e que magistrada era 1ª da lista

Nota, porém, criticou método de escolha vigente, em que a presidente define o nome do promovido

DE PORTO ALEGREDE BRASÍLIA

A direção do TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região defendeu ontem a nomeação da juíza Vivian Josete Pantaleão Caminha para a corte, o que aconteceu em outubro deste ano.

Reportagem da revista "Veja" do fim de semana passado afirma que a ex-assessora da Presidência Rosemary Noronha e o ex-diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira ajudaram a juíza a agendar encontros com ministros antes da nomeação.

Rosemary e Vieira foram indiciados pela Polícia Federal após a Operação Porto Seguro, que investigou um suposto esquema de tráfico de influência no governo.

Em nota, a direção do TRF-4, com sede em Porto Alegre, afirma que a escolha da magistrada para o cargo obedeceu a critérios de merecimento e que uma lista com três candidatos à vaga havia sido elaborada. Nessa relação, diz a corte, Pantaleão Caminha estava em primeiro lugar.

A nota, assinada pela presidente do tribunal, Marga Tessler, afirma que é "normal" que juízes que não tenham ligações políticas tentem fazer com que seus currículos cheguem a "altas autoridades federais".

O comunicado finaliza com uma crítica ao método de escolha vigente, em que a presidente da República define o nome do promovido.

Os Tribunais Regionais funcionam como uma segunda instância da Justiça Federal. Eles são cinco no país.

Antes de ser designada juíza do TRF, Caminha atuava em uma Vara Federal de Porto Alegre. Ela também é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A Folha procurou a magistrada nos últimos dias e deixou recados, mas não obteve resposta até a noite de ontem.

ROSEMARY

A ex-assessora da Presidência, que ajudou a juíza a marcar as reuniões, ficou abalada ao saber de seu indiciamento por suspeita de formação de quadrilha e, segundo relatos de pessoas próximas, teve uma crise nervosa por causa disso.

Amigos de Rose, como é conhecida, foram avisados que ela havia passado mal e chegou a ser internada.

A ex-assessora, no entanto, negou a informação e, por meio de seu advogado, Celso Vilardi, afirmou: "Não tive nenhuma intercorrência que justificasse uma internação".

Entre petistas, a preocupação é que ela desenvolva um quadro de depressão.

Logo após a deflagração da Porto Seguro, ela foi indiciada por suspeitas de corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica.

Após análise de documentos apreendidos durante a operação, ela acabou sendo indiciada também por suspeita de formação de quadrilha.

Vilardi já havia dito à Folha que ficou surpreso com o indiciamento por formação de quadrilha. "Todos os elementos já eram de conhecimento da polícia. Não identifiquei até o momento nenhum fato novo que justificasse o novo indiciamento."

Ele afirmou ainda que, "no momento certo", fará a "comprovação da inocência de Rose em todas as acusações".

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