Ficha Corrida

01/05/2015

DePUTAdo transgênico

Filed under: Luis Carlos Heinze,Monsanto,PP,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 11:22 am
Tags:

heinzeMais uma obra do PP Gaúcho a serviço do atraso. Informação faz mal à saúde… do PP.

O incorrigível Luis Carlos Heinze apresentou projeto e a bancada da Monsanto aprovou. De agora em diante os alimentos não precisam mais conter a informação de que são transgênicos.

Por que o PP gaúcho teme tanto a informação da procedência do produto?

Os gaúchos que já consomem, via RBS, produtos vencidos, também poderão agradecer ao racista Heinze mais esta contribuição ao direito à informação.

É nisso que dá termos uma manada que vota em troca de um punhado de capim.

Como publica o jornal El País, hoje, “O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos”. Mas isso de nada importa a políticos da estirpe do PP muito menos a uma manada que vota nestes jumentos.

Alimentos transgênicos não serão rotulados. Por que o agronegócio quer enganar você?

abril 29, 2015 09:26

Alimentos transgênicos não serão rotulados. Por que o agronegócio quer enganar você?

Veja também

Por Eduardo Piovesan e Tiago Miranda, do Portal da Câmara

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei 4148/08, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que acaba com a exigência do símbolo da transgenia nos rótulos dos produtos com organismos geneticamente modificados (OGM), como óleo de soja, fubá e outros produtos derivados.

A matéria, aprovada com 320 votos a 135, na forma de uma emenda do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), deve ser votada ainda pelo Senado.

O texto disciplina as informações que devem constar nas embalagens para informar sobre a presença de ingredientes transgênicos nos alimentos. Na prática, o projeto revoga o Decreto 4.680/03, que já regulamenta o assunto.

Saiba quem são os deputados que querem enganar você

Heinze afirmou que a mudança do projeto não omite a informação sobre a existência de produtos transgênicos. “Acho que o Brasil pode adotar a legislação como outros países do mundo. O transgênico é um produto seguro”, afirmou. Segundo ele, não existe informação sobre transgênicos nas regras de rotulagem estabelecidas no Mercosul, na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e na Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o texto aprovado, nos rótulos de embalagens para consumo final de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal deverá ser informada ao consumidor a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, se detectada em análise específica.

A redação do projeto deixa de lado a necessidade, imposta pelo decreto, de o consumidor ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes.

A informação escrita sobre a presença de transgênicos deverá atender ao tamanho mínimo da letra definido no Regulamento Técnico de Rotulagem Geral de Alimentos Embalados, que é de 1 mm.

Sem transgênicos
Além do fim do símbolo que identifica os produtos com transgênicos, no caso dos alimentos que não contenham OGM, o projeto mantém regra do atual decreto que permite o uso da rotulagem “livre de transgênicos”.

Destaque do PT aprovado pelos deputados retirou do texto a condição de que esses produtos sem transgenia somente poderiam usar essa rotulagem se não houvesse similares transgênicos no mercado brasileiro.

O texto continua a exigir, entretanto, a comprovação de total ausência de transgênicos por meio de análise específica, o que pode dificultar o exercício desse direito pelos agricultores familiares, que teriam de pagar a análise para poder usar a expressão.

Polêmica em Plenário
A discussão sobre o tema foi intensa e não houve consenso entre os parlamentares, em especial entre os principais partidos da base aliada do governo, PT e PMDB.

Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), o projeto de lei cassa, na prática, o direito de o consumidor saber se há ou não transgênicos. “É correto sonegar ao consumidor essa informação? Está certo tirar o direito de saber se tem ou não transgênicos?”, questionou.

Já o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) defendeu a medida e lembrou que a Lei de Biossegurança (11.105/05), que regulamentou o uso de transgênicos, completou dez anos neste mês. “Disseram que os transgênicos poderiam causar câncer. Agora renovam a linguagem.”

O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), disse que o projeto é um retrocesso na legislação atual. “O texto mexe naquilo que está dando certo. O agronegócio está dando um tiro no pé. Por que retroagir?”, questionou. Segundo ele, o texto não acrescenta nada sobre a transgenia, só retira informações.

Já o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) lembrou que 90% da soja e do milho comercializados no Brasil têm organismos transgênicos em sua composição e, dessa forma, toda a cadeia produtiva desses produtos, como carne e leite. “O projeto é excelente, garantimos o direito do consumidor ser informado”, disse.

Opiniões divergentes

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) afirmou que, enquanto outros países proíbem completamente o uso de alimentos transgênicos, no Brasil se busca “desobrigar a rotulagem dos transgênicos e excluir o símbolo de identificação”. Ivan Valente ressaltou que não existe consenso se os transgênicos fazem ou não mal à saúde.

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), era necessário manter o símbolo da transgenia nos produtos. “Qualquer mudança vai prejudicar o consumidor.”

O deputado Moroni Torgan (DEM-CE), no entanto, criticou a rotulagem diferente para a transgenia. “Por que a diferença entre corante, conservante, agrotóxico e transgênico na embalagem? Se é para colocar letra grande para transgênicos, por que estão usando dois pesos e duas medidas?”, questionou.

Na opinião do deputado Padre João (PT-MG), a proposta só beneficia as grandes multinacionais do setor agropecuário que vendem sementes transgênicas. “Não podemos ficar a serviço das grandes empresas, devemos ter respeito ao consumidor”, disse.

O deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG) respondeu ao deputado Padre João que a hóstia, usada no rito católico, também é feita com trigo transgênico.

Alimentos transgênicos não serão rotulados. Por que o agronegócio quer enganar você? | Escrevinhador

11/09/2014

Marina morena você se esquerceu, mas eu, não!

Filed under: Agrotóxicos,Banco Itaú,Janio de Freitas,Marina Silva,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 8:23 am
Tags:

Banco ItaúJANIO DE FREITAS

Esqueçam o que ela escreveu

Transgênicos e religião associam-se para desmentir de uma só vez duas negações atuais de Marina

O tiroteio verbal entre os candidatos à Presidência está estendido, por balas perdidas de Marina Silva, aos que nos jornais e na internet tratem de suas contradições atuais, pretensos desmentidos e outros malabarismos. Quem se ocupa desses assuntos faz, a seu ver, "uma das ondas de mentira, calúnia e difamação feitas pelo desespero dos nossos [lá dela] adversários". Acusação exposta, agora, em Belo Horizonte.

O assunto pré-sal incluiu-se no centro da disputa eleitoral, o que vale até como indicador de surpreendente atenção de parte do eleitorado por tema assim sério. Daí que Marina procure fugir às restrições ao pré-sal que se ligaram ao seu nome. Mas não é tão simples a solução de culpar terceiros moralmente.

No dia 29 de agosto, formalizada já a substituição de Eduardo Campos, a seleção dos pontos mais importantes do programa de governo de Marina era divulgada com a inclusão desta proposta: "Redução da importância do pré-sal na produção de combustíveis" ("O Globo"). No mesmo dia, entre elogios a usineiros na feira de agronegócios em Sertãozinho (SP), disse Marina: "Temos que sair da Idade do Petróleo. Não é por faltar petróleo, é porque já estamos encontrando outras fontes de energia". Depois, ao responder sobre a restrição ao pré-sal, repetiu: "Há outras fontes de energia".

Marina Silva confirmou, portanto, a restrição presente no programa. E nele incluída pela revisão, para a sua candidatura, do programa do PSB e de Eduardo Campos. A propósito, o comentário feito aqui do novo programa, logo em seguida, notou que Marina Silva dava sinais de ignorar "o que é a Idade do Petróleo, que lhe parece restringir-se à energia". E mencionava a clamorosa falta de percepção para a liderança do petróleo como matéria-prima, em derivados da produção industrial hoje essenciais à vida dita civilizada.

Palavras da própria Marina Silva comprovam que posição avessa às suas restrições ao pré-sal, e ao petróleo mesmo, não é mentirosa, não contém calúnia nem difamação. Ou, a haver, parte dela, ao acusar outros para se desdizer.

A segunda mais importante negação desejada por Marina é o seu condicionamento religioso. Frase sua, reiterada com diferentes formas: "Minhas decisões políticas não são ditadas pela religião". Outra, esta em resposta a Patrícia Poeta e William Bonner no dia 27 de agosto: "Há uma lenda de que sou contra os transgênicos. Mas isso não é verdade".

Colunista do carioca "O Dia", Fernando Molica encontrou ao menos seis discursos da senadora Marina Silva, apenas entre 1998 e 2002, contra os transgênicos. Para contornar resistências, aliás, apresentou um projeto destinado a impedir a utilização dos transgênicos, de início, durante cinco anos. Depois, claro, seriam mais cinco, e outros mais.

Em continuidade, o "blog do Mário Magalhães", no UOL, foi buscar um dos discursos de Marina Silva. Muito instrutivo: a senadora explica que condena os transgênicos com base em "cinco referências bíblicas" e "tendo em vista o lado espiritual". Argumentos que torna mais substanciosos com a reprodução de um salmo em que é recomendado o respeito à integridade das sementes.

Transgênicos e religião associam-se para desmentir de uma só vez duas negações atuais de Marina. Mas não lhe falta também um modo peculiar, e muito adequado para as circunstâncias, de se desmentir. Está na adoção, como candidato a nada menos do que seu vice-presidente, do deputado gaúcho Beto Albuquerque, notório combatente no Congresso a favor dos transgênicos. E detentor de apoio eleitoral e financeiro da indústria de armas, contra a qual Marina Silva já se manifestou.

Fernando Henrique gostaria, ao que disse, de ver Marina Silva e Aécio Neves no mesmo governo. Pelo que as pesquisas sugerem, desejo para esquecer –como tantos outros esquecimentos inesquecíveis.

06/09/2014

Depois dos transgênicos, Beto Albuquerque vai cuidar da saúde (dos Laboratórios)

beto albuquerqA lógica é simples: libera veneno que engorda e, com isso, justifica a liberação de veneno que emagrece. Mata todo mundo e ainda fica com os bolsos cheios…

A melhor coisa da escolha de Beto Albuquerque para vice da Marina foi oportunizar aos gaúchos de melhor conhece-lo. Se antes parecia um 51 (uma boa idéia), agora fica parecendo 171 (estelionatário) da nossa boa-fé.  Ele tem receita pra melhorar a saúde da Monsanto (transgênicos) e Laboratórios (emagrecedores), só não tem para a saúde do povo.

Não vivemos ditadura das agências reguladoras’, afirma vice de Marina

Autor de projeto que liberou volta de emagrecedores, Beto Albuquerque faz críticas à Anvisa

Deputado nega que sua intenção seja a de atacar a competência do órgão para regular o mercado farmacêutico

JOHANNA NUBLATDE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não é dona "da verdade absoluta" e precisa parar de tomar decisões de forma isolada, diz o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), vice na chapa de Marina Silva (PSB) à Presidência e autor do projeto que liberou a volta dos emagrecedores ao mercado, aprovado na terça-feira (2) pelo plenário do Senado.

O texto ainda será promulgado pelo Congresso para passar a valer, o que deve ocorrer após as eleições. Com isso, ficará suspensa a decisão da Anvisa que vale desde 2011 e proíbe a venda das substâncias femproporex, mazindol e anfepramona (do grupo das anfetaminas e seus derivados), e exigia regras mais rígidas para o comércio da sibutramina.

A direção da Anvisa –que considera o uso dos anfetamínicos um risco à saúde– já fala em aprovar novas restrições à venda dos produtos, como proibir a venda dos anfetamínicos em farmácias de manipulação, onde eram mais comercializados.

À Folha, Beto Albuquerque afirmou que o Congresso tentou dialogar com a Anvisa antes da proibição mas não obteve sucesso, o que deixou pacientes graves sem alternativa de tratamento. Ele diz que foi procurado por pacientes e médicos "desesperados", mas afirma que não teve contato com a indústria de remédios no período.

"Além de não ter valorizado o debate, a Anvisa não apontou alternativas. O médico e o paciente fazem o quê? –Começou a haver todo um mercado paralelo, contrabando, e surgiram outros medicamentos [de uso off-label, ou seja, usados para emagrecer, mas originalmente registrados para outros fins]. E a Anvisa não se preocupou com essas coisas", argumenta.

Questionado sobre os riscos à saúde apontados pela Anvisa para o banimento das drogas, o deputado afirma que todos os medicamentos têm contraindicações e que cabe aos médicos avaliar os riscos e a possibilidade de uso em cada caso.

"Por isso que a Anvisa existe, para fiscalizar o uso dos medicamentos. Lógico que se usar indevidamente pode fazer mal", afirma.

COMPETÊNCIA LEGAL

O vice na chapa de Marina diz que o projeto de decreto legislativo foi proposto diante do que vê como uma "intransigência monocrática da Anvisa" e que teve o objetivo de recolocar o assunto em discussão com "sobriedade".

Albuquerque explica que não teve a intenção de questionar a competência legal da agência para regular o mercado de remédios –apesar de o projeto de decreto legislativo ser usado para sustar atos do Executivo que exorbitam o que se consideram ser suas competências.

"O recado é: tem que se criar uma solução, não pode ser só uma decisão monocrática em que os médicos não podem prescrever mais."

O deputado afirma que a Anvisa deveria chamar o setor envolvido para uma discussão antes de qualquer nova decisão. "Não vivemos a ditadura das agências."

Num eventual governo federal do PSB, aponta Albuquerque, as indicações para as agências federais seguirão só critérios técnicos: "Agência não vai ter mais indicação política", afirma.

    29/08/2014

    Beto geneticamente modificado

    Marina aviao-da-blablaPor muito menos o líder do PS(d)B, Júlio Delgado (PSB/MG) pediu a cassação do petista André Vargas no Conselho de Ética. Tudo porque André Vargas viajou no avião do doleiro Alberto Youssef.

    Está lá no site do PS(d)B a notícia de que foi pedida a cassação por ter usado o avião. E agora vem o Beto dar uma de Albuquerque, dizer exatamente o contrário do que fizeram no Congresso. Será que a ética e a coerência também estava no avião que se espatifou no chão? A quem Beto acha que engana? Só se for a manada que o segue bovinamente! Que a Marina tem coerência mais elástica que borracha de seringal é fato, que o Beto Albuquerque sempre foi transgênico também.

    Vice do PSB diz que avião não é problema do partido

    Beto Albuquerque afirma que proprietários é que devem responder por jato

    Deputado pelo PSB blindou a candidata e disse que ‘ninguém pergunta ao taxista se o táxi é roubado’

    DO ENVIADO A SERTÃOZINHODE SÃO PAULO

    Candidato a vice na chapa de Marina Silva, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) disse nesta quinta-feira (28) que o imbróglio envolvendo a venda do avião que caiu em Santos e provocou a morte do então candidato Eduardo Campos "não é problema" do partido.

    Em entrevista após visita à Fenasucro (evento do setor sucroenergético), Beto tentou blindar Marina, que não respondeu a nenhuma das três perguntas sobre a aeronave.

    "Isso está bastante claro. A compra do avião não é um problema nosso. Deve-se buscar os proprietários, que têm nome, sobrenome e endereço. Os custos [do uso do avião] serão lançados na prestação de contas do Eduardo Campos", afirmou.

    O jato era utilizado pela campanha de Campos desde maio. Uma das hipóteses investigadas pela PF é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do próprio PSB.

    Beto também respondeu sobre o fato de a PF ter descoberto que uma das empresas envolvidas na compra do avião foi beneficiada por decreto assinado por Campos quando ele era governador, em 2011. A notícia foi publicada pelo "Valor Econômico".

    "Nenhum governo está proibido de dar incentivo fiscal para qualquer setor. Nós estamos em 2014, o benefício foi em 2011. Fazer um link entre os casos pode ser ilação."

    Ele disse ainda que o partido não tinha obrigação de pesquisar a história de compra e venda da aeronave: "Ninguém pergunta ao taxista se o táxi é roubado".

    INCENTIVOS

    Uma das empresas apresentadas como compradora do jato recebeu incentivos fiscais e linha de crédito subsidiada do governo de Pernambuco em 2011, quando Campos administrava o Estado.

    Ele renovou um decreto que reduzia os impostos para a Bandeirantes Companhia de Pneus importar o produto para carros, caminhões e máquinas agrícolas.

    O decreto original, de 2006, foi assinado pelo antecessor de Campos no governo de Pernambuco.

    O governo de Pernambuco disse que o incentivo existe desde 1999, com o objetivo de atrair investimentos e gerar empregos. Afirmou que a Bandeirantes recebeu o incentivo em 2004 e 2006, quando o atual dono da Bandeirantes, Apolo Santana Vieira, não era sócio da empresa.

    A Bandeirantes afirmou que não iria comentar os incentivos que recebeu.

    30/12/2013

    Transgênicos, além da Monsanto

    Filed under: Monsanto,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 10:06 am
    Tags:

    Imagen: Jorge Larrosa

    SUBNOTAS

    DIALOGOS › EL INVESTIGADOR PABLO PELLEGRINI, OTRA MIRADA SOBRE LA AGRICULTURA GENETICAMENTE MODIFICADA

    “Hay una historia de los transgénicos que no pasa por las transnacionales”

    Es biotecnólogo y doctor en Ciencias Sociales y Filosofía del Conocimiento. En su último libro propone despojarse de las habituales consignas y urgencias con las que se debate sobre transgénicos. Aquí, explica por qué es una discusión compleja y polémica. Los intereses en juego, el papel de Monsanto, los movimientos sociales, lo que puede hacer la ciencia local.

    Por Verónica Engler

    La Argentina fue uno de los primeros países en el mundo en adoptar los cultivos transgénicos, en 1996, y se ubica desde entonces entre los que mayor cantidad de hectáreas le dedican a esta agricultura, después de Estados Unidos y Brasil. Son varias las controversias que este tipo de cultivo ha despertado desde sus inicios. Por un lado, está el tema de la producción monopolizada por unas pocas multinacionales. Y, por otro, existe cierta sospecha: desde diferentes sectores se alega que el consumo de transgénicos podría dañar la salud humana y el medioambiente, aunque el debate científico en torno de este tema fue saldado en buena medida. Entre estas dos cuestiones, se abren camino otras tantas que complejizan aún más el panorama. Hay laboratorios multinacionales, científicos, instituciones gubernamentales, productores agropecuarios y movimientos sociales. Cada uno de estos actores tiene algo para decir. Pero no se trata simplonamente de estar a favor o en contra de los transgénicos. Por lo menos, así lo considera el doctor Pablo Pellegrini, autor de Transgénicos. Ciencia, agricultura y controversias en la Argentina. “Creo que el debate sobre los transgénicos se puede enriquecer mostrando que existen historias distintas a las de los transgénicos producidos por las grandes multinacionales”, señala Pellegrini al comenzar la entrevista. “Por eso me parece importante poder entender los procesos, los actores, los intereses que están involucrados en la producción y el uso de las tecnologías, y cómo eso también puede ser modificado y abrirse a nuevos escenarios.”

    –En el libro Transgénicos usted analiza las controversias científicas que se abrieron y señala un momento de clausura en la discusión científica en torno de los transgénicos.

    –En realidad, en la ciencia, como en cualquier otra actividad humana, nunca hay consensos absolutos en nada, y siempre se pueden encontrar posiciones distintas sobre los temas más diversos. En ese sentido, lo que se puede ver al analizar las controversias en torno de los transgénicos es que hubo un momento, sobre todo alrededor del año 2000, en el que todavía en revistas de cierto prestigio académico se publicaban ensayos que daban cuenta de cierta ambigüedad o de ciertos riesgos vinculados a los transgénicos, que fueron muy discutidos. Pero esto dejó de aparecer en las revistas de mayor impacto. En ese sentido, se puede hablar de cierto consenso en la comunidad científica sobre la ausencia de esos riesgos que se manifestaban en torno de este tema. Pero en otros ámbitos no es así, hay otro sentido que se les da a los transgénicos.

    –La discusión en torno de los transgénicos se traslada a otros ámbitos, no científicos, en los que prima la idea de riesgo. ¿Por qué?

    –Sí, pero creo que responde en cada contexto a situaciones muy distintas. Por ejemplo, en Europa son muy habituales los discursos masivos respecto del riesgo de los transgénicos. No casualmente en Europa tienen una agricultura que es muy poco competitiva, y esto obliga a la Unión Europea (UE) a subsidiar fuertemente su agricultura, y todo aquello que de alguna manera suponga medidas que restrinjan la llegada de productos agroalimentarios de otros países es un alivio para las políticas europeas. Y si además de medidas arancelarias y paraarancelarias disponen de un público consumidor que no quiere esos productos que vienen de afuera, es también una forma de contribuir a una producción agropecuaria europea. Entonces, hay cierta funcionalidad entre esos discursos (sobre el riesgo de los transgénicos) y la propia matriz productiva de la UE. Además tiene que ver con la estructura social que se da en la producción agropecuaria en Europa, pero también en otros países como Brasil, donde la pequeña producción campesina, familiar, es bastante importante. Los transgénicos que actualmente circulan en el mercado son producidos por seis grandes multinacionales, requieren de cierto capital para acceder a ellos, para comprar las semillas, las maquinarias y los insumos asociados para que sea más rentable la producción. Todo ese paquete hace que no cualquiera pueda acceder a eso, con lo cual las formas de producción agrícola más pequeñas tienen un acceso más difícil a esa tecnología. Entonces, ahí donde la producción agrícola es más pequeña, obviamente los transgénicos generan mayor resistencia.

    –¿La noción de riesgo tiene que ver sólo con cuestiones relacionadas con la estructura productiva de cada lugar?

    –No, ésa es una forma de entender en parte a qué responden ciertos intereses vinculados con la idea de riesgo. Pero la idea de riesgo en sí misma es bastante polisémica. Los riesgos que se les adjudican a los transgénicos pueden ser de lo más diversos. Algunos hablan de riesgos específicos, de que pueden causar alergia, otros señalan un riesgo más vinculado con cierta incertidumbre general, de no saber qué puede ocurrir en el futuro por ser algo nuevo. Los transgénicos están muy asociados a grandes multinacionales porque son las que han producido y comercializan al día de hoy los cultivos transgénicos que circulan en el planeta. Y eso también incide en el modo en que se perciben los transgénicos, porque el emblema de estas multinacionales es Monsanto, que tiene una trayectoria particularmente destructiva. En Estados Unidos es habitual que Monsanto lleve a juicio a agricultores y los destruya financieramente. Tiene políticas muy avasallantes, y además está vinculado, por ejemplo, a la producción de químicos para ser usados durante la guerra de Vietnam. Es decir, tiene un historial de prácticas indefendibles. Pero, precisamente, uno de los riesgos al hablar de transgénicos es que se haga una ecuación de igualdad entre transgénicos y Monsanto. Y eso es parte de lo que ocurre cuando se habla de la soja resistente al glifosato, que fue desarrollada por Monsanto o el glifosato mismo, que fue históricamente un desarrollo de Monsanto. Ningún investigador en general quiere salir a opinar sobre esos temas porque no quiere quedar asociado a la imagen de Monsanto. El problema es cómo abrir un debate.

    –¿Y cómo se abre ese debate?

    –En rigor, el glifosato ya no es más un producto de Monsanto. A partir del 2000 expiró la patente, lo cual hace que el glifosato hoy provenga en buena medida de China, y también por eso se difunde mucho más su uso. Obviamente el glifosato, como todo agroquímico, es tóxico, pero comparativamente resulta menos tóxico que otros agroquímicos. Pero justo en el momento en el que deja de ser un monopolio de Monsanto, si se lo llegara a prohibir, probablemente sean las transnacionales las que más se beneficien de eso. Hoy el glifosato lo puede producir cualquiera, lo que sigue vendiendo Monsanto es la marca, Roundup. De hecho, una circunstancia particular de Argentina es que la soja resistente al glifosato, en rigor, no es de Monsanto, es un desarrollo original de Monsanto, pero es otra empresa (Nidera) la que logró producirlo en Argentina, y también por eso llegó a comercializarse tempranamente en el país. Buena parte del desafío para abrir un debate más rico en torno de los transgénicos tiene que ver con mostrar la diversidad de actores y de intereses que están involucrados en este tema.

    –Uno de los actores sociales que tienen una posición más ligada a la idea de riesgo es el Movimiento de los Sin Tierra (MST) de Brasil. ¿De qué manera se produce este posicionamiento?

    –El MST históricamente desarrolló una posición contraria al uso de los transgénicos, porque adoptó una forma de producción en lo que denominan agroecología. Eso tiene que ver, en parte, con que es un movimiento que se sostiene en base a una pequeña agricultura, en muchos casos de autoabastecimiento, y toda forma de tecnología implica una necesidad de cierto capital para acceder a eso, que obviamente se le dificulta a un movimiento como el MST. Brasil, a partir del año 2005, empezó a incorporar masivamente el uso de transgénicos y hoy es el segundo productor mundial. Sin embargo, recientemente también ha lanzado proyectos para financiar producciones agroecológicas. Estas producciones, al no utilizar insumos químicos, resultan en un producto final más caro. Pero, de todos modos, existe un mercado para esos productos, que es un mercado con cierto poder adquisitivo, como suelen ser las clases medias en Europa.

    –Muchos campesinos dicen que les resulta imposible tener cultivos no transgénicos cuando en torno de ellos se produce con semillas transgénicas, por la contaminación. ¿Cómo pueden convivir ambos tipos de cultivos?

    –En realidad hay formas de evitar o contener las posibilidades de dispersión de polen, la contaminación, que además depende del tipo de cultivo. Pero también otro de los aspectos con los que se vincula este énfasis en el riesgo de las tecnologías tiene que ver con demandar mayor control. Lo que se hace es exigir mayores ensayos para garantizar la inocuidad de los alimentos, y eso lo que produce también es un aumento en la barrera de entrada de esas tecnologías. Finalmente ahí hay una convergencia muy curiosa entre el temor a esas nuevas tecnologías y las grandes multinacionales, en el sentido de que, al exigir cada vez mayores controles, termina siendo muy caro poder producir esas tecnologías, y quienes sí logran producirlas son las grandes multinacionales, con lo cual indirectamente son las que se benefician de esas ideas de riesgo vinculadas con la tecnología. Eso no quiere decir que haya que dejar de tener controles, pero ahí se produce una tensión que hay que analizar en función de los diversos intereses: cómo producir controles sensatos, racionales, para garantizar ciertos niveles de seguridad y a la vez permitir que diversos actores puedan producir esa tecnología y no que quede en manos de unos pocos.

    –Los grupos que denuncian la peligrosidad de los transgénicos suelen aducir que este tipo de cultivos requiere del uso de más agroquímicos, lo que supondría un riesgo para la salud.

    –Sí, claro, el uso de agroquímicos tiene cierto nivel de toxicidad. Pero no tiene mucho sentido decir que los cultivos por ser transgénicos implican mayor demanda de agroquímicos. Por un lado hay que distinguir entre los productos agroquímicos, como herbicidas, y los cultivos transgénicos. No son lo mismo. Se pueden desarrollar cultivos transgénicos sin que estén vinculados con agroquímicos, que por ejemplo tengan insertado un gen para una nueva propiedad nutricional. El uso de agroquímicos viene incrementándose muchísimo desde los años ’60 porque aumenta la productividad agrícola. Obviamente eso tiene un límite y también tiene consecuencias, y tiene formas de uso que pueden resultar dañinas. Pero también ahí hay que ver cómo se piensa la idea de riesgo. Por ejemplo, uno podría decir que un obrero de la construcción tiene más riesgo si está trabajando en un edificio alto que en una casa. Ante esa constatación se puede decidir que hay que dejar de construir edificios porque son más riesgosos que las casas, lo cual, a su vez tiene sus consecuencias. Ahora, otra forma de encarar ese riesgo sería ver cómo desarrollar mayores normas de seguridad y controles, para que se pueda construir sin un riesgo elevado de caerse, aunque el peligro si se cae sea mayor. Entonces, usar agroquímicos frente a no usarlos implica mayor riesgo, porque los agroquímicos son sustancias tóxicas. Pero me parece que la disputa no tiene que pasar por si usar o no usar, sino bajo qué modos, de qué manera, con qué marcos regulatorios, con qué controles y en beneficio de quién. Por eso me parece que toda forma de pensamiento que determina que las cosas tienen una propiedad ahora y para siempre son formas de pensamiento más bien conservadoras.

    –Es el tipo de pensamiento esencialista que usted le cuestiona a referentes como el Grupo de Reflexión Rural o a la periodista francesa Marie-Monique Robin (autora del documental El mundo según Monsanto).

    –Claro, este tipo de pensamiento sería: “los transgénicos contaminan por su propia naturaleza”, pero también podría ser lo inverso: “los transgénicos salvan del hambre a la humanidad”. Sea en un sentido positivo o negativo, cualquier razonamiento que implica adjudicar una característica intrínseca a una cosa termina siendo conservador porque nos imposibilita ver y entender bajo qué formas se produce esa cosa, con qué intereses, quiénes pueden apropiarse o no de esos beneficios. Un pensamiento más transformador está exigido de estar permanentemente reelaborándose. Muchas veces algunas reflexiones que están teñidas de argumentos esencialistas responden a la búsqueda de consignas, que necesitan condensar rápidamente una expresión, entonces terminan diciendo “tal cosa es nociva”. Pero eso es problemático porque termina conduciendo a esa igualación “transgénicos = peligro = Monsanto”. Y la idea de abrir un debate tiene que ver con mostrar otros escenarios, otros actores y otros transgénicos posibles.

    –¿Cuáles serían esos otros escenarios posibles en relación con los transgénicos?

    –Por un lado, me parece que un aporte es ir hacia atrás y mostrar que hay una historia vinculada con los transgénicos que no pasa por las transnacionales. Mostrar que tenemos en el país investigadores de laboratorios públicos que han tenido una búsqueda de desarrollar cultivos en otro sentido totalmente distinto del de las grandes transnacionales. Eso permite diferenciar y mostrar que no es lo mismo transgénicos que Monsanto, que hay otras posibilidades, más allá de que luego no se concretaron. Así como existe actualmente una política general que ubica a la ciencia en un nuevo lugar, es necesario también generar políticas concretas en distintos estamentos. Por ejemplo, actualmente las grandes multinacionales producen y comercializan los transgénicos y el control queda en agencias del Estado: el control de la inocuidad, la seguridad alimentaria, del medio ambiente. Pero se sigue asumiendo aún hoy un rol de controlador de aquello que producen las multinacionales, pero las propias agencias del Estado no se pueden asumir como un productor de transgénicos. Con lo cual siguen faltando actores que logren producir un cultivo transgénico desde otro lugar, por ejemplo que se logre producir desde instituciones públicas. Eso es importante porque permitiría ampliar los márgenes de apropiación que puede retribuirse a partir de un cultivo transgénico. No es lo mismo disputar con Monsanto los beneficios que pueden reportar los cultivos transgénicos que distribuir los beneficios producidos por una institución pública o por un actor local.

    –¿Cómo se desarrollaron las primeras plantas transgénicas en nuestro país?

    –El inicio de la transgénesis vegetal en la Argentina no tiene que ver con las grandes multinacionales sino con investigadores formados en la Argentina, que de alguna manera vuelven al país después del exilio, con la idea de lograr un desarrollo tecnológico que tenga una utilidad local. Los transgénicos como tecnología recién empezaban a nivel mundial, la primera planta transgénica se obtiene en el año ’83, la primera planta transgénica resistente a virus se obtiene en el año ’86. Y estos investigadores se ponen a mediados de los años ’80 a desarrollar un cultivo transgénico, pero con otras características de las que vemos actualmente en el mercado. La idea era desarrollar una papa que fuera resistente a virus para poder permitirles a los agricultores que trabajaban con papa, mayormente agricultores humildes, que se vieran liberados de esta problemática del virus. Y efectivamente lograron producirla, en condiciones de laboratorio. Pero después hubo una serie de complicaciones a principios de los ‘90 por las cuales las transgénesis fue orientándose hacia otro rumbo.

    –¿Cuáles fueron las complicaciones?

    –Por ejemplo, hubo un intento de generar una red de laboratorios latinoamericanos que produjeran este tipo de cultivos, uno de los más importantes era un laboratorio en México. Pero cuando se inicia esta red junto con Argentina y otros países, ahí Monsanto, de alguna manera, seduce más al laboratorio de México que esta red, con lo cual se termina desarticulando un poco el proyecto. Eran los ‘90 y las grandes multinacionales venían con una trayectoria de la industria química, y se vuelcan a los transgénicos buscando mayor rentabilidad también en la industria química. La idea que tenían era la de producir una semilla que era útil en la medida en que usaba al mismo tiempo un agroquímico. Y los investigadores de Argentina, que habían desarrollado una papa resistente a virus, que vendría a ser una papa que ya tiene una vacuna, se ven desvinculados también de ese escenario. La idea de mostrar que hay una historia previa es útil también para mostrar que hay capacidades que son distintas de las de las multinacionales y que abren otras posibilidades a futuro. Tener un cultivo transgénico que no esté desarrollado por las grandes multinacionales sino por actores locales permite disputar los beneficios de esas patentes, los beneficios de esos usos, permite además diseñarlo con otro sentido que no sea solamente vender un agroquímico, y eso abre la posibilidad de valorizar la producción a través de innovación.

    02/11/2013

    Folha busca tornar Monsanto palatável

    Filed under: Folha de São Paulo,Humor,Monsanto,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 8:48 am
    Tags:

    VAIVÉM DAS COMMODITIES

    ENTREVISTA – RODRIGO SANTOS, 40

    Monsanto investe além da semente no Brasil

    Multinacional passa a fornecer tecnologia para leitura do solo

    A agricultura do futuro não exige apenas uma boa semente, mas todo um conjunto de tecnologias complementares.

    Adepta dessa visão, a multinacional Monsanto, líder mundial em biotecnologia, partiu para as áreas de equipamentos agrícolas processadores de dados e de clima.

    O objetivo é fornecer um pacote completo para os produtores, buscando um aproveitamento maior da área semeada e uma produtividade mais elevada. Em teste no Brasil, o sistema será oferecido aos produtores em 2016/17.

    A empresa investirá US$ 300 milhões no Brasil em dois anos, diz seu presidente no país, Rodrigo Santos. Leia trechos de entrevista.

    Agricultura do futuro

    É preciso tirar mais do solo, mas com sustentabilidade. Estamos testando uma tecnologia em Mato Grosso que lê o talhão de terra, faz recomendações de adubação, quantidade de sementes a ser semeada, profundidade do plantio e velocidade adequada da máquina durante o plantio.

    Como funciona

    A Monsanto fornece equipamento que é acoplado ao trator e, via iPad (no qual está o histórico do solo, clima e produção da fazenda), a leitura instantânea do solo é feita e são enviadas as recomendações adequadas para a plantadeira.

    Compras

    Para desenvolver o novo equipamento agrícola e adequar o sistema de monitoramento de dados ao campo, a Monsanto comprou duas empresas nas áreas de desenvolvimento de equipamentos e de fornecimento de dados climáticos.

    Ganho de produtividade

    Ainda não há definição de resultados no Brasil, mas, nos EUA, a produção de milho aumenta de 315 kg a 630 kg/ha.

    Parcerias

    Essa nova visão do setor exigirá parcerias para que a agricultura seja uma realidade. Entramos com a semente, com a biotecnologia, mas não vamos produzir a plantadeira, feita por empresas qualificadas.

    Em três anos

    Precisamos desenvolver ensaios científicos durante pelo menos três anos. O produtor brasileiro terá o equipamento para a safra 2016/17.

    Ano marcante

    Este ano (setembro/13 a agosto/14) será marcante para a empresa no Brasil. Teremos investimentos para modernização e aumento da capacidade de desenvolvimento de sementes e de proteção de cultivos de US$ 300 milhões para os próximos dois anos. A empresa coloca, ainda, cinco novas tecnologias no campo: uma em soja, duas em milho e duas em algodão.

    Produtividade

    A soja ainda exige muito investimento, e a produtividade, hoje estacionada em três toneladas por hectare, poderá atingir seis toneladas em uma década. É nosso objetivo.

    Milho

    O país já tem regiões com grande produtividade. O desafio é elevar a produção delas e trazer as demais, onde a produção é baixa, para esses patamares. Trabalhamos com meta de 13 t a 15 t por hectare.

    Leia a íntegra
    folha.com/no1365531

    MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

      01/12/2012

      O milho cancerígeno da Monsanto

      Filed under: Câncer,Monsanto,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 8:32 am

       

      Alarma transgénica en aumento

      Silvia Ribeiro*

      Sigue la alerta roja por la pretensión de Monsanto y otras trasnacionales de que el gobierno apruebe la siembra de 2.5 millones de hectáreas de maíz transgénico en México, su centro de origen. Más de la mitad de ellas, con el mismo tipo de maíz que provocó cáncer en ratas de laboratorio. Pero también es cada vez más amplia la resistencia: desde dentro y fuera de México, se alza la indignación y las voces contra esta tropelía contra el corazón mismo de las culturas, contra nuestra salud, nuestra alimentación, contra la biodiversidad y la naturaleza. Ya son tantas las denuncias contra el maíz transgénico, campañas con miles de firmas, protestas radiales, talleres, foros, mítines, medios sociales e impresos, llamados de artistas, activistas y científicos, que es difícil dar cuenta de todas. Se han enviado muchas cartas al gobierno exigiendo prohibir el maíz transgénico, y también a Naciones Unidas, demandando se proteja el centro de origen, la biodiversidad y los derechos campesinos.

      No es para menos. Como recoge la artista Lila Downs en su sitio electrónico: “Si el gobierno de México permite este crimen histórico, los transgénicos llegarán rápidamente a las tortillas y a la comida cotidiana de toda la población mexicana, ya que el maíz de los estados solicitados provee mayoritariamente a las ciudades. Además la contaminación genética de las variedades campesinas será inevitable. Se trata de un daño gravísimo a más de 7 mil años de trabajo indígena y campesino que creó el maíz –uno de los tres cultivos más difundidos de la alimentación mundial”. (cita a Verónica Villa de ETC, www.etcgroup.org). A pocas horas de publicarlo Lila Downs, más de 6 mil personas lo habían replicado en sus páginas.

      Es que el maíz en sus muchas manifestaciones es como la piel de los mesoamericanos. Nadie puede dejar de reaccionar al sentirlo amenazado. Y al mismo tiempo está más adentro, en el corazón, la mente, la creatividad, la historia, los ancestros. Y en las economías, en el compartir los alimentos, en los poemas, la música, el arte, los conocimientos, en la sabiduría popular y los estudios científicos.

      El llamado de la Unión de Científicos Comprometidos con la Sociedad (UCCS) contra la siembra de maíz transgénico en México ha sido suscrito por más de 2 mil 500 científicos, investigadores y expertos de México y el mundo, incluidos dos premios Nobel y decenas de científicos con importantes galardones nacionales. (www.uccs.mx/doc/g/planting-gmo-corn_es). En apoyo a este llamado, varias redes mundiales de científicos (UCCS, European Network of Scientists for Social and Environmental Responsability (ENSSER), International Network of Engineers and Scientists for Global Responsability (INES), así como las organizaciones internacionales Third World Network y Grain) publicaron el 27 de noviembre un resumen de argumentos, titulado Maíz transgénico en México: un camino irreversible contra la biodiversidad, las formas de vida campesina y el derecho a la alimentación en el centro de origen del maíz. Dan cuenta de profundas preocupaciones científicas, legales, sociales y económicas asociadas a los transgénicos y señalan la necesidad de parar toda la siembra de maíz transgénico (experimental, piloto o comercial) en México. En carta de UCCS al gobierno, explican que la evidencia es contundente y en conjunto suficiente para exigir una política precautoria y una prohibición a la liberación comercial de líneas transgénicas de maíz en su centro de origen: México. Señalan que pese a múltiples argumentos científicos presentados contra la liberación de transgénicos, la administración de Calderón apresuró, contra la legalidad, las plantaciones de maíz transgénico. Asumir ese riesgo no puede ser justificado por el déficit de maíz, ya que hay evidencias de que el campo mexicano cuenta con los recursos necesarios para lograr la autosuficiencia en maíz con tecnología pública y no transgénica, continúan.

      Grain publicó a su vez el documento de análisis ¡Alarma! Avalancha transgénica en México (www.grain.org), esencial para entender la situación y lucha contra el maíz transgénico. Ven a México como punto focal del ataque de Monsanto y otras trasnacionales de transgénicos, que están también en guerra contra otros países latinoamericanos: son uno de los principales motores del golpe de estado en Paraguay, de las presiones para entrar con maíz transgénico en Costa Rica, Ecuador, Bolivia y otros. Se trata, explica Grain, del ataque de las trasnacionales para controlar el mercado y eliminar la producción independiente de alimentos y las economías campesinas.

      Al escribir esta nota todo indica que Felipe Calderón no pudo cumplir a Monsanto, autorizando millones de hectáreas de maíz transgénico. Es resultado directo de la enorme oposición social. Pero su secretario de Medio Ambiente, Juan Elvira Quesada, dio un albazo para facilitarlo: a pocos días de dejar el cargo, cambió el reglamento interno de Semarnat para que no sea obligatorio tomar en cuenta los dictámenes técnicos de sus propias dependencias (!). Es que tanto la Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad (Conabio), el Instituto Nacional de Ecología (INE) y la Comisión Nacional de Áreas Naturales Protegidas (Conanp) emitieron dictámenes contrarios a la liberación de maíz transgénico.

      Junto a ésta y otras aberraciones, la propuesta de Calderón, ya de salida, para privatizar la propiedad ejidal, núcleo de la revolución zapatista, conforman un vasto ataque a la vida campesina, a las bases culturales, económicas y alimentarias del país, solamente para favorecer a las trasnacionales. Pero como muestran las muchas luchas, Zapata vive en su pueblo –y también el maíz campesino que lo alimenta.

      *Investigadora del Grupo ETC

      La Jornada: Alarma transgénica en aumento

      31/10/2012

      Os transgênicos cobram a conta

      Filed under: BASF,Monsanto,Sygenta,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 10:20 pm

      Quando no RS se descobriu que havia plantação transgênica feita com comércio ilegal de sementes, a RBS saiu em defesa dos transgressores alegando que era fato consumado. E contra fato consumado pela direita expropriadora não pode haver argumentos. Foi mais um episódio em que se verificou que o descumprimento da lei só é ilegal quando praticado por movimentos sociais. Se parte da direita, é porque a lei não presta. Como acontece agora na Argentina. O Congresso aprovou uma lei de médios. O Grupo Clarin, que não gostou, quer infringi-la e encontrou em seus congêneres brasileiros aliados para defender o descumprimento da lei. O argumento é transgênico. Não vale porque a Presidenta da Argentina concorda com lei aprovada no Congresso. O argumento da SIP e dos a$$oCIAdos do Instituto Millenium é rasteiro como soja transgênica, com o agravante de que faz mais mal à saúde, já que afeta diretamente o cérebro.

      Rebelión de agricultores sudamericanos contra el pago de regalías por semillas transgénicas

      Por: Alejandro Rebossio| 31 de octubre de 2012

      En tres de los países donde más se ha extendido y predomina el uso de semillas transgénicas, Brasil, Argentina y Paraguay, se han desatado polémicas por las regalías que deben pagar los agricultores que los usan. Sin que hayan cesados las críticas de ecologistas y pequeños campesinos contra los cultivos genéticamente modificados por sus supuestos impactos en el medio ambiente y en el desplazamiento de la agricultura familiar por los grandes negocios de la exportación agrícola, ahora son los terratenientes los que se rebelan contra la exigencia de las multinacionales, como Monsanto,Syngenta, BASF o Dow, de que les paguen derechos de propiedad intelectual por el uso de semillas que ellas han desarrollado.

      En agosto pasado, el ministro de Agricultura de Argentina, Norberto Yauhar, se mostró a favor de acaba con años en los que en su país los agricultores no pagaban regalías, por ejemplo, a Monsanto por la semilla de soja transgénica RR, resistente al poderoso herbicida glifosato. El Gobierno de Cristina Fernández de Kirchner ya ha elaborado un proyecto para que se respete la propiedad intelectual de futuros desarrollos, como la segunda generación de la RR. “Estos desarrollos tecnológicos traen muchos beneficios para el productor (agrícola), por lo que lo más justo es que paguen un porcentaje”, dijo Yauhar. “Éste sería de un tercio de la cosecha final, por los grandes gastos que tienen los inversores como empresas o el Estado. Es lógico que quienes aumenten su productividad deban pagar regalías", opinó el ministro, aunque aclaró que "se protegerá a los pequeños productores". Los grandes terratenientes y cooperativas apoyan con reparos el proyecto de ley, pero lo rechazan los pequeños y medianos agricultores.

      “El discurso nacional y popular del gobierno no coincide con las medidas a favor de las multinacionales semilleros, que quieren concentrar todo el negocio, al igual que lo que ocurre en el comercio de granos, donde las regulaciones son para beneficios de los grandes operadores”, opinó el presidente de la Federación Agraria Argentina, Eduardo Buzzi. El Movimiento Nacional Campesino Indígena advirtió de que la ley supondría un “duro golpe a la soberanía alimentaria” porque "fomenta la privatización de un patrimonio colectivo de los pueblos".

      Los agricultores críticos del proyecto oficial la llaman ley Monsanto. El Gobierno de Fernández, en cambio, está investigando a esta empresa norteamericana por presunto fraude tributario. De todos modos, Monsanto acaba de anunciar una inversión de 238 millones de euros en Argentina y uno de sus vicepresidentes, Gerald Steiner, atribuyó esa decisión, en una entrevista con el periódico El Cronista Comercial, a que “el Gobierno estableció un proceso riguroso y científico de aprobación de biotecnología”,  Argentina ha reconocido “que hay tecnología en las semillas que va a permitir hacer una diferencia a los agricultores, y hay que pagarla”, y el diálogo que la compañía ha entablado con los agricultores.

      En Brasil, a mediados de octubre un tribunal del estado de Mato Grosso, uno en los que más creció el cultivo de soja transgénica en detrimento de los bosques, determinó la suspensión temporaria del cobro de regalías por la semilla RR de Monsanto a petición de la Federación de Agricultura y Ganadería del distrito. La empresa buscará revertir el fallo, pero mientras tanto lo ha acatado y ha decidido dejar de cobrar por este concepto a los agricultores de otros estados brasileños por una cuestión de “respeto” a ellos, según ha definido. Los terratenientes sostienen que la patente de la RR venció en 2010, pero Monsanto responde que seguirá vigente hasta 2014.

      La sentencia judicial brasileña alentó a que en Paraguay la Asociación de Productores de Soja anunciara que analiza la presentación de una demanda para dejar de pagar tres euros por tonelada cosechada de soja RR. No obstante, primero intentará un diálogo con Monsanto. Pero no todos los terratenientes paraguayos concuerdan con la estrategia de confrontación. "En nada nos va a beneficiar meternos en un megapleito que se puede extender por años con elevadísimos costos, ni arriesgarnos a que los barcos con soja paraguaya sean retenidos en puertos del exterior", dijo el líder de la Coordinadora Agrícola del Paraguay, Héctor Cristaldo. A mediados de la década de los 2000, Monsanto pretendió embargar en Europa barcos con soja transgénica de Argentina para exigir el pago de regalías, pero solo obtuvo fugaces victorias judiciales que acabaron en nada.

      Mientras tanto, el Gobierno de Federico Franco aprobó la semana pasada cuatro semillas de maíz transgénico de Monsanto, Syngenta, Agrotec y Dow. Su política favorable a los cultivos modificados genéticamente contrasta con la reticencia que tenía para aprobar nuevos desarrollos su antecesor, Fernando Lugo, que en junio pasado fue destituido en un polémico y veloz juicio político del Congreso de su país.

      Rebelión de agricultores sudamericanos contra el pago de regalías por semillas transgénicas >> Eco Americano >> Blogs EL PAÍS

      30/09/2012

      Transgênicos: liberalismo e escassez

      Filed under: Liberalismo,Monsanto,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 6:12 pm

      Con motivo del Día Nacional del Maíz, movilizaciones en el DF y otras entidades

      Más de 300 organizaciones exigen prohibir el cultivo de transgénicos

      Elizabeth Velasco C.

      Periódico La Jornada
      Domingo 30 de septiembre de 2012, p. 4

      Sólo la unión de los habitantes del campo y la ciudad logrará que el maíz (alimento básico, corazón y sustento de México) sobreviva ante trasnacionales que, como Monsanto, buscan apropiarse de su gran riqueza, aportada al mundo por nuestros antepasados, señalaron ayer integrantes de la organización Sin Maíz no hay País.

      Instaron a la sociedad a sumarse a la lucha contra los granos transgénicos, los cuales, en caso de permitirse su siembra experimental y piloto en el norte de México, causarían daños irreversibles a las especies nativas, además de contaminación en agua, tierra y aire, con repercusiones graves a la salud.

      En la conmemoración del Día Nacional del Maíz, los representantes de más de 300 agrupaciones campesinas, ambientalistas, de derechos humanos y otras, reunidas en el Zócalo, exigieron a las autoridades mexicanas prohibir la producción, importación y comercialización de grano transgénico, en momentos en que el gobierno de Felipe Calderón ha expedido 171 permisos para la siembra experimental en el norte de México de semillas modificadas genéticamente.

      En el Zócalo, además de lanzar consignas, se realizó un performance en el que se representó a Monsanto, que dio latigazos a esclavos que jalaron una gran paca de rastrojo.

      Jesusa Rodríguez, desde un camión que iba a la cabeza de la penosa marcha, hacía el recuento de los saldos del calderonismo: miles de desaparecidos y desplazados, una reforma laboral que atenta contra los trabajadores y campesinos (…) se va y deja más y más dolor al país.

      En el Palacio de Bellas Artes los esclavos fueron liberados. Luego se realizó una danza y se festejó con una elotiza en el Monumento a la Revolución.

      “Calderón y sus ‘secretarios Monsanto’ pretenden autorizar más de 2 millones de hectáreas de siembra comercial de maíz transgénico, justo la variedad MON-603, sobre la cual recientemente se demostró en Francia, con ratas alimentadas durante dos años con ese tipo de maíz, que produce daños en el sistema reproductivo, malformaciones, tumores y efectos neurológicos”, afirmó el especialista Víctor Suárez.

      El académico Armando Bartra advirtió que con los permisos de Calderón se busca autorizar paulatinamente la siembra de mayores extensiones de maíz transgénico, hasta que finalmente se permita su libre siembra y comercialización, y me temo que el gobierno de Enrique Peña Nieto va a continuar esta política porque, lamentablemente, la mayor organización campesina del país, la Confederación Nacional Campesina, estableció desde hace tiempo una alianza con Monsanto.

      Los integrantes de Sin Maíz no hay País advirtieron que los transgénicos significan el final de la tradición ancestral de la milpa como sistema de producción y símbolo de la diversidad cultural de la antigua Mesoamérica, justo en el momento en que el sector campesino ha sido condenado al abandono, está inmerso en la violencia, faltan oportunidades y prevalece el desarraigo de jóvenes que no desean seguir siendo campesinos y optan por migrar a Estados Unidos para producir allá la comida que las trasnacionales nos venden.

      Foto

      Participante en la movilización sabatina por el Día Nacional del MaízFoto Roberto García Ortiz

      El resultado es que los productos son caros y de peor calidad, porque los gobiernos priístas y panistas decidieron importar alimentos en lugar de apoyar la agricultura nacional.

      Los inconformes exigieron combatir la dependencia alimentaria y el hambre con políticas públicas y presupuesto suficiente para el campo, que fomente el crecimiento sustentable.

      También en otras entidades hubo manifestaciones en rechazo a la siembra de maíz transgénico. En Cuernavaca, Morelos, unos 300 integrantes de Sin Maíz no hay País marcharon desde la iglesia El Calvario. Concluyeron con un mitin en el zócalo, donde instalaron una ofrenda con frutos y granos propios del campo morelense.

      En una de sus mantas se leía: Defendamos nuestro maíz porque es nuestra vida. Otra repudiaba los permisos de siembra experimental de grano transgénico.

      Los campesinos exigieron al gobernador electo, Graco Ramírez Garrido Abreu –quien asume el cargo mañana–, que dé prioridad al campo, porque sólo haciéndolo producir las familias agricultoras conseguirán la libertad alimentaria.

      En el parque Los Berros, de Jalapa, Veracruz, se organizó una verbena, donde se realizaron talleres sobre cómo elaborar tortillas. Se regalaron tamales y atole elaborados con variedades nativas de maíz.

      Allí, integrantes del Movimiento Agrario Indígena Zapatista, productores de maíz, ambientalistas y académicos de la Universidad Veracruzana (UV) pidieron a las autoridades del estado que se rastree la presencia de maíz transgénico y se tomen medidas precautorias para impedir que su presencia se imponga a los cultivos generados a partir de semillas criollas.

      Miguel Ángel Escalón Aguilar, investigador de la Facultad de Ciencias Agrícolas de la UV, señaló en torno al maíz transgénico que es necesario que las autoridades establezcan un principio precautorio, porque no se tienen datos contundentes sobre si estos productos son inocuos.

      En Oaxaca, Carmen Santiago Alonso, coordinadora del Centro de Derechos Humanos Flor y Canto, anunció que organizaciones civiles y pueblos indígenas recurrirán al Tribunal Permanente de los Pueblos para denunciar al Estado mexicano por su indiferencia y omisión para defender el maíz nativo.

      Con información de Octavio Vélez, Rubicela Morelos y Eirinet Gómez, corresponsales

      La Jornada: Más de 300 organizaciones exigen prohibir el cultivo de transgénicos

      14/02/2012

      Con la lupa en la mano santa

      Filed under: Argentina,Monsanto,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 8:28 am

       

      Con la lupa sobre Monsanto

      El organismo no dio detalles. Sólo trascendió que realizó una fiscalización en la firma y ahora le reclama una deuda por impuestos mal liquidados oportunamente, aunque ni siquiera se informó el monto.

      La AFIP suspendió ayer a la multinacional Monsanto en el registro de operadores del mercado de granos. La sanción fue publicada en el Boletín Oficial sin mencionar las causas que la motivaron. Sólo trascendió que el organismo recaudador realizó una fiscalización en la firma y ahora le reclama una deuda por impuestos mal liquidados oportunamente, aunque ni siquiera se informó el monto. La multinacional respondió a través de un comunicado que todavía no había sido notificada, pero ratificó su “cumplimiento estricto de toda la reglamentación impositiva de los países donde opera” y agregó que pone a disposición de las autoridades “toda la información que sea requerida”.

      La resolución 2300 del organismo, publicada en el Boletín Oficial, funda la medida en el artículo 40, inciso B, anexo VI, inciso B, punto 13 del régimen de retenciones del Impuesto al Valor Agregado para la comercialización de granos y legumbres secas. El artículo 40 prevé la posibilidad de disponer la suspensión transitoria de los responsables incluidos en el registro, cuando se verifique un conjunto de situaciones que ameritan una medida de ese tipo. El anexo mencionado en la resolución contempla la suspensión en dicho registro fiscal de los operadores que incurran en “incorrecta conducta fiscal”. El inciso B del anexo alude en forma concreta a los “controles objetivos practicados en verificaciones y/o fiscalizaciones”. El punto 13, específicamente, incluye como causal de suspensión del registro de operadores los “Ajustes de fiscalización relevantes”, ya sean “no conformados” como “conformados no regularizados o no ingresados”. La norma del organismo recaudador lleva la firma del titular interino de la Dirección de Análisis de Fiscalización Especializada de la AFIP, Alfredo Samperi.

      La medida limita el uso de cartas de porte (permisos de transporte de granos a puerto) y supone la pérdida de alícuotas diferenciales de retenciones. Si la firma no regulariza su situación, corre el riesgo de quedar excluida del registro, lo que implicaría la inhabilitación para seguir exportando.

      No es la primera vez que la AFIP toma una medida de estas características. En febrero del año pasado suspendió a Nidera también al hallar diferencias significativas en el pago de impuestos. En marzo de ese mismo año además sancionó a Cargill, ADM, Alfred C Toepfer, Louis Dreyfus Argentina, Bunge Argentina y Oleaginosa Moreno. La AFIP las denunció entonces por “triangulaciones nocivas, utilizar paraísos fiscales y registrar maniobras financieras con el exterior”. Se las acusó de llevar adelante una intermediación o tercerización de las operaciones de exportación a través de paraísos fiscales o países sin convenio de intercambio de información con Argentina. El propósito de esos “pases” del producto antes de llegar a su destino final era la subfacturación de la exportación para evadir las cargas tributarias correspondientes.

      En el caso de Bunge, también se la sancionó por la utilización de facturas apócrifas. La empresa apeló a la Justicia, pero el 8 de abril un juzgado federal de Villa María rechazó el pedido con el argumento de que la exclusión del registro era coherente con el principio de que las actuaciones administrativas gozan de presunción de legitimidad.

      Página/12 :: Economía :: Con la lupa sobre Monsanto

      12/01/2012

      Agrotóxicos inVeja

      Filed under: Agrotóxicos,InVeja,Transgênicos — Gilmar Crestani @ 6:05 am

       

      A propósito

      Por falar em agrotóxicos e estarmos novamente enfrentando uma seca, segue abaixo uma charge de 2004, ainda atual.
      Pensando bem, ter conseguido publicar charges deste tipo durante cinco anos no Jornal do Comércio, até sermos demitidos, foi um milagre!

      Postado por Kayser

      Revistas semanais

      Para quem não sabe, a Veja publicou uma matéria, coincidentemente replicada na página da associação das empresas fabricantes de veneno, que diz, resumidamente, que é mais seguro comer veneno do que alimentos orgânicos.
      Para completar, a capa da sua concorrente, a Época, estampa Michel Teló como o maior ícone da cultura nacional em todos os tempos, ou algo assim.
      Nem passa pela minha cabeça que qualquer das duas matérias possa ser jabá

      Blog do Kayser

      Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

      %d blogueiros gostam disto: