Ficha Corrida

24/01/2015

Pior ano petista(2014) foi melhor que o melhor ano do PSDB (2002)

DesempregooPara constatar isso bastaria saber fazer comparação.  Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados ontem, foram criados 396.993 postos de trabalho formais em 2014. Mesmo tendo sido o pior ano, criou. E se levarmos em conta que ainda assim vivemos com taxa de pleno emprego (4,6% de desemprego), mesmo que não crie mais nenhum, a estabilidade projetada para 6% continua sendo a mais baixa taxa de desemprego da história.

Considerando a crise que assola dos demais países, notadamente da zona do Euro, não há do que reclamar. Na Espanha, mesmo com a melhora em 2014, o desemprego continua em torno de 26%.

Não há como não notar que a situações do desemprego cresce em São Paulo em virtude do fechamento de empresas por falta d’água. Neste caso não há tom pejorativo. A migração de empresas de São Paulo para outros locais tem grande participação no baixo crescimento.

Há um parâmetro para se ler a ênfase no “pior” da Folha. Se pegarmos um litro e completarmos de 600 ml para 900 ml (de 2002 a 2013) verifica-se que colocar apenas 1 ml é pouco, “pior”, mais ainda será 901 ml. Muito distante dos 600 ml…

Segundo dados obtidos via RAIS, nos anos de 1994/2002 foram criados 5 milhões, já nos anos 2003/2013 foram criados 20,4 milhões de empregos.

Para bom entendedor, os subtítulos da matéria da Folha são suficientemente claros: as contas externas por pior que tenha sido também foi melhor que melhor ano de FHC, em 2001. Da mesma forma o desemprego, o pior ano de Dilma foi melhor que o melhor ano de FHC, em 2002.

O tom negativista, o torcidômetro dos fracassomaníacos é autoexplicativo.

 

Geração de empregos em
2014 foi a pior dos anos PT

Governo também registrou o maior deficit nas contas externas desde 2001

Criação de vaga formal é a menor na era PT

Com demissões da indústria e na construção, mercado de trabalho tem pior ano de geração de emprego desde 2002

Economia não tem mais fôlego para manter um ritmo aquecido de geração de emprego, diz ministro do Trabalho

DE BRASÍLIA

O mercado de trabalho brasileiro teve em 2014 o pior ano de criação de vagas formais nos anos de PT no comando do Palácio do Planalto, iniciado em 2003 com a posse de Luiz Inácio Lula de Silva.

Refletindo a desaceleração da economia, as contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 396,9 mil vagas, um terço do dado de 2013 e o pior resultado desde 2002, o início da atual série histórica.

Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

As demissões na indústria e na construção civil foram as principais responsáveis pelo fraco desempenho do mercado de trabalho em 2014.

Em sua última previsão, em meados de dezembro, o governo esperava fechar 2014 com 700 mil vagas de trabalho criadas no ano.

No entanto, as demissões do último mês de 2014, que tradicionalmente é marcado pelo fechamento de postos criados para atender a demanda de fim de ano, excederam o esperado –foram 555,5 mil vagas fechados.

Foi o pior dezembro desde 2008, quando foram fechadas 654,9 mil vagas extintas.

O ministro Manoel Dias (Trabalho) afirmou que o mercado de trabalho, com índice de desemprego baixo, não tem mais fôlego para manter um ritmo aquecido de geração de emprego.

Com as incertezas da economia no ano passado, com Copa do Mundo, eleição e a Operação Lava Jato, muita gente adiou investimentos, o que teve impacto na geração de empregos, afirmou.

Dias não fez previsões para 2015. Afirmou que será preciso acompanhar os impactos dos ajustes fiscais que estão sendo adotados pelo governo para arrumar as contas públicas. Mesmo assim, ele afirma que haverá aumento no emprego formal neste ano.

SETORES

Os setores que sustentaram a criação de vagas em 2014 foram os de serviços (476,1 mil postos) e comércio (108,8 mil postos).

Na indústria, 163,8 mil vagas foram fechadas em 2014. No ano anterior, a indústria havia ampliado em 122,8 mil vagas força de trabalho.

O setor de material de transporte, afetado pela crise global e pela retração na demanda de importantes compradores, como Argentina, registrou a maior perda, com 41,4 mil postos fechados.

As indústrias metalúrgica e mecânica, que compõem a cadeia automobilística, demitiram 29,9 mil e 18,5 mil trabalhadores, respectivamente.

A indústria automotiva teve queda de 15% na produção em 2014, consequência dos problemas da economia brasileira, com aperto do crédito, e da crise argentina.

TAXA DE DESEMPREGO

Apesar da menor geração de vagas no ano, a taxa de desemprego de novembro (dado mais recente de seis regiões metropolitanas) permaneceu baixa: 4,8%.

A expectativa de analistas, porém, é que ela suba neste ano, chegando a 6%, refletindo o PIB fraco.

    21/01/2015

    “Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!”

    Por enquanto é só praga de urubu em cavalo gordo. Até porque a morte do Lula é a única plataforma oposicionista, que inclui as cinco irmãs(Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS). A desconstrução envolve os a$$oCIAdos do Instituto Millenium, parte do MP, PF, STF e políticos sem voto. O ódio é a única proposta de governo. Toda vez que vejo estas torcidas pela volta do câncer lembro-me sempre do poema do grande Mário Quintana:

    Da vez primeira em que me assassinaram,
    Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
    Depois, a cada vez que me mataram,
    Foram levando qualquer coisa minha.
    Hoje, dos meu cadáveres eu sou
    O mais desnudo, o que não tem mais nada.
    Arde um toco de Vela amarelada,
    Como único bem que me ficou.
    Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
    Pois dessa mão avaramente adunca
    Não haverão de arracar a luz sagrada!
    Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
    Que a luz trêmula e triste como um ai,
    A luz de um morto não se apaga nunca!

    Mario Quitana

    Lula reage e processará criador de falso câncer

    :

    Ex-presidente Lula entrou com uma interpelação judicial contra o jornalista Leandro Mazzini, no Fórum Criminal de SP, por publicar em sua coluna a falsa notícia de que ele teria feito um tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês contra um câncer no pâncreas no início de 2014; ele pede ainda esclarecimentos sobre dados como o suposto uso do medicamento Bevacizumab; informação do UOL foi reproduzida nos veículos do Grupo Folha; Instituto Lula classificou o texto de Mazzini como ‘peça de ficção’

    21 de Janeiro de 2015 às 05:08

    247 – O ex-presidente Lula levou à Justiça o caso da falsa notícia divulgada pelo UOL sobre a volta de seu câncer. Segundo a colunista Mônica Bergamo, Lula ingressou nesta segunda (19) com interpelação judicial contra o jornalista Leandro Mazzini que publicou em sua coluna "Esplanada", reproduzida em jornais do Grupo Folha, a informação de que ele teria feito um tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês contra um câncer no pâncreas no início de 2014.

    O texto dizia ainda que o “ex-presidente não faz tratamento intensivo no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a quimioterapia”.

    Advogados de Lula declaram que “o jornalista faltou com a verdade” e pedem, na medida protocolada no Fórum Criminal de SP, esclarecimentos sobre a citação do medicamento. "O remédio não é usado ou recomendado pela literatura médica para tratamento de câncer."

    Em nota, o Instituto Lula também reagiu à publicação e classificou o texto de Mazzini como ‘peça de ficção’.

    O jornalista, no entanto, insiste no conteúdo da coluna. "Confio nas minhas fontes, e todos foram procurados antes da publicação e preferiram não falar", afirma o jornalista (leia aqui).

    Lula reage e processará criador de falso câncer | Brasil 24/7

    07/01/2015

    Matias e seu patrão comeram mosta

    O patrão do Matias Spektor e demais assoCIAdos do Instituto Millenium trabalharam o tempo todo contra a Copa. Os patrocinadores do Instituto Millenium, Multilaser e Banco Itaú, chegaram a patrocinar os vips dos camarotes do Itaquerão para xingarem, na abertura da Copa, Dilma. A organização da Copa ganhou de 7 x 1 da seleção mafiomidiática. De novo a história retorna, como diria Marx, como farsa. Contra o governo e para alavancarem seus candidatos o PIG continua atacando Dilma e Lula. Enquanto a oposição terceirizar sua proposição política às cinco irmãs seus candidatos terão o destino do Napoleão de Hospício das Minas Gerais.

    Tentaram enfiar goela abaixo dos brasileiros aquele o pior senador no ranking da Veja. Nem eles suportam seus candidatos. Fizeram de tudo, como denunciou o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, para que desse errado em São Paulo. Os fracassomaníacos do PSDB e seus protetores na mídia vivem torcendo contra o Brasil, mas praga de urubu não pega em cavalo gordo. A manchete da Folha do dia 05/06/2014, véspera da abertura, dá uma ideia bem clara do torcidômetro dos invejosos…

    Mas, como diz o ditado, enquanto os cães ladram a caravana passa…

    MATIAS SPEKTOR

    Diplomacia da superexposição

    Olimpíada do Rio é o maior ativo diplomático do governo no início deste segundo mandato de Dilma

    Acaba de começar o mais novo ciclo de superexposição do Brasil à mídia internacional. Durante os próximos 570 dias, o país ocupará rádios, televisões e redes sociais do mundo inteiro na esteira da Olimpíada do Rio de Janeiro.

    É o maior ativo diplomático do governo no início deste segundo mandato. Assim como ocorreu na Copa, também se trata de um risco.

    Desta vez, porém, as autoridades responsáveis contam com experiência acumulada e uma lição: a Copa, apesar de bem organizada, foi mal vendida em casa e no exterior.

    Um dos problemas foi a ausência de uma estratégia para usar os jogos como alavanca de projeção internacional. Comemos mosca.

    O Itamaraty não montou um plano de ação, cronograma de atividades ou projeto de atração de formadores de opinião estrangeiros.

    Não instruiu os embaixadores a redigirem avaliações de risco ou sugestões práticas para avançar nossas prioridades em países-chave.

    Não foram nomeados brasileiros notáveis para rodar o mundo fazendo propaganda, nem se convidaram aqueles que residem fora a ajudar no esforço.

    De modo geral, a atitude da política externa oscilou entre dois polos igualmente improdutivos. Ora se tratou da Copa como coisa menor a ser relegada a gente do Esporte e do Turismo, ora como batata quente a ser evitada.

    Assim, quando a cobertura negativa passou a tomar conta do noticiário internacional, não tínhamos instrumentos para reagir. Quando alguns embaixadores foram para o campo de batalha, fizeram-no por impulso próprio e munidos de seu talento individual apenas.

    No fim, tudo deu certo porque, apesar dos inevitáveis fios desencapados, a festa estava bem organizada. E o alto-astral e a capacidade de acolher do brasileiro foram nosso mais valioso patrimônio.

    Agora, aproveitando o frescor do novo mandato presidencial, a Olimpíada permite escrever uma história melhor.

    Se o governo mobilizar sua vasta rede de embaixadas e consulados, em poucos meses trará dividendos.

    Alguns são óbvios, como a promoção da marca Brasil e a atração de compradores, investidores e estudantes.

    Outros são urgentes, como a criação de uma vocação de turismo para o Rio de Janeiro, que ainda não a possui.

    O maior dividendo é político. Quando Londres sediou os últimos Jogos Olímpicos, por exemplo, o país amargava uma recessão, taxas alarmantes de desconfiança no governo e o baque de violentos protestos de rua.

    "A rápida metamorfose de um estado geral de pessimismo para a febril autocongratulação dos últimos dias", concluiu um telegrama da embaixada brasileira ao fim do torneio, "garantiu ao país inegáveis ganhos de imagem".

    É perfeitamente plausível imaginar algo similar no caso brasileiro.

    O trabalho de uma força-tarefa de política externa para a Olimpíada não precisará ser custoso nem complexo.

    Em tempo de vacas magras, certamente demandará criatividade. Mas tem muita coisa em jogo para a gente nem sequer tentar.

    29/12/2014

    Folha: profeta do passado

    aecio never croataPlanejamento existe somente quanto se ganha? O fato de perder elimina qualquer chance de que tenha havido planejamento? Como assim? Então a Seleção Espanhola teve planejamento na Copa anterior e abandou nesta, ao tempo em que a Alemanha só agora passou a ter planejamento?  Quem pode afirmar que o Brasil teve mais planejamento na Copa de 70 do que nesta de 2014?

    Subliminarmente, a Folha tenta vender a ideia de que o sucesso e o enriquecimento é fruto exclusivamente do planejamento. Pura mistificação. Eike Batista, quanto esteve no auge,  foi elevado pela Veja à categoria de mestre chinês. Quebrado, ninguém lembra do seu planejamento. Por traz dessa ideologia se vende a condenação dos que perdem e a glorificação dos que ganham, como se fossem resultado de uma equação matemática.

    É evidente que o planejamento facilita e dá mais chances de se obter sucesso. Mas não significa que apenas o vencedor, como nos tenta fazer crer a Folha, planejou. Como pode haver um único vencedor por Copa, elimina do planejamento todos os demais.

    Pior fica para os que endeusaram o “planejamento” da Seleção Alemã é o fato de só falarem nele após o sucesso da copa. Se pode ver algo ainda pior nesta constatação. Parece haver uma espécie de triunfalismo às avessas, de quem torcia para que a seleção brasileira perdesse e, com sua derrota, Dilma também perdesse. Aí, sim, houve planejamento. O patrocínio dos reis dos camarotes vips do Itaquerão, Banco Itaú e Multilaser patrocinaram o espetáculo mais deprimente que um povo mal educado mas muito bem planejado, pudesse oferecer ao mundo. Como foi denunciado, o coro patrocinado para xingarem Dilma na abertura da Copa demostra planejamento, mas também o caráter golpista dos financiadores ideológicos do Instituto Millenium.

    No começo da Copa ficou mais do que evidente que Aécio Neves torcia contra o sucesso da Copa, dizendo inclusive que o Brasil tinha Seleção mas não tinha organização/planejamento.

    Na abertura da Copa a própria Folha deu uma capa elucidativa sobre seu conceito de planejamento…

    O charme alemão e a força do planejamento

    FABIO VICTOREDITOR-ADJUNTO DA "ILUSTRADA"

    cp12062014Aos olhos do povo alemão, tinha tudo para dar errado: seu time escolheu como base para a Copa no Brasil um lugar remoto no litoral baiano, com infraestrutura construída do zero e às pressas.

    Questionou-se no país se a vila de Santo André, com 800 habitantes e à qual só se chega de balsa, não seria um tanto selvagem para uma preparação eficaz. Duvidou-se que tudo ficaria pronto a tempo.

    Pior: o time, apesar de comprovada técnica, tampouco inspirava confiança. Chegou aqui aos frangalhos, com cinco jogadores fundamentais –o goleiro Neuer, os volantes Khedira e Schweinsteiger, o meia Özil e o atacante Klose– se recuperando de contusões.

    Não à toa, em maio, a um mês do Mundial, apenas 6% dos alemães diziam acreditar que sua seleção seria campeã mundial em 2014, segundo pesquisa do Forsa para a revista "Stern".

    Enquanto isso, os pentacampeões éramos os favoritos. No dizer de Felipão, tínhamos a obrigação de ganhar a Copa. Para Marin, o caquético presidente da CBF, vencer seria ir ao céu e perder, descer ao inferno.

    Mas não havia base racional para a euforia, sustentada por fiapos: 1) a ilusão de que o Mundial repetiria a Copa das Confederações, conquistada em 2013 pela seleção; 2) o discurso motivacional do nosso técnico; 3) o talento de um único craque, Neymar.

    Eis que, do lado alemão, logo tudo mudou. A base na praia funcionou ao modo germânico, e a Bahia tornou-se a terra da felicidade. De repente Neuer e Schweinsteiger já cantavam o hino do Bahia e aprendiam lepo-lepo, e a equipe toda dançava com os pataxós.

    A comissão técnica recuperou o time no tempo certo, durante a competição. O auge coroava um projeto de desenvolvimento de talentos iniciado pela federação alemã em 2002.

    E foi justo quando estavam tinindo e à vontade que os alemães cruzaram com os donos da casa.

    É dispensável relembrar detalhes do 8 de julho no Mineirão. Basta repetir que os 7 a 1 foram –e continuarão a ser por muito tempo– o maior vexame da história do futebol nacional.

    Ao menos duas lições floresceram do trauma: 1) confiança não vale nada sem planejamento; 2) estereótipos, como "Brasil imbatível" ou "alemães sisudos", só sobrevivem até serem atropelados pelos fatos.

    29/09/2014

    Por que não fala do 20 anos de PSDB em São Paulo?

    VINICIUS MOTA

    Joguinho do Juventus

    SÃO PAULO – Não é fácil evitar a reeleição de um presidente da República, dadas as prerrogativas e as condições de disputa extraordinárias do mandatário no Brasil. Quando, além disso, a continuidade é defendida por um partido forte, como o PT, destroná-lo torna-se uma façanha.

    A supremacia da campanha de Dilma Rousseff neste primeiro turno sobre a de Marina Silva faz imaginar uma partida de futebol entre o Barcelona de Messi e Neymar, de um lado, e o Juventus de Osman e Fernandinho, do outro.

    Não se trata da poderosa Juventus de Turim. Falo do clube paulistano da rua Javari, na Mooca, da camisa púrpura, pelo qual tantas lágrimas derramou o professor Pasquale, colunista desta Folha.

    Meu avô tinha uma definição para o estilo de jogo dos times que atuavam com 11 atletas recuados, apenas para se defender, destruir os lances do rival e mandar a bola para o mato. Chamava de "joguinho do Juventus". Zero a zero era o objetivo.

    Uma bobeada do adversário mais forte e habilidoso às vezes rendia uma magnífica vitória por 1 a 0. Daí vem a fama adquirida pela esquadra juventina, carinhosamente apelidada de Moleque Travesso.

    Marina Silva não tinha alternativa a não ser praticar o joguinho do Juventus no primeiro turno. Nanica no rádio e na TV, desarticulada das principais campanhas estaduais e carente de penetração partidária, a candidata do PSB recuou e tenta aguentar o tranco do ataque barcelonista.

    Tome bola na área da independência do Banco Central, tabelinha contra programas sociais, lançamento na relação com banqueiros. A zaga de Marina está com a cabeça inchada de tanto rebater bolas do acachapante volume de jogo adversário.

    A seis dias da eleição, o Juventus entretanto ainda resiste ao Barcelona. Se não terminar o primeiro tempo em grande desvantagem, talvez ainda se mantenha capaz de fazer travessura na etapa final.

    vinimota@uol.com.br

      10/08/2014

      O boom do jornalismo desqualificado e fracassomaníaco

      O inacreditável jornalismo da Folha desqualifica emprego de quem não teve o privilégio de se qualificar. Quanta maldade, ou seria despeito, dar publicidade ao fato de que obteve emprego  ate quem não teve condições de se qualificar!

      Será que a Folha torce para que continuassem desempregados? A Folha,  mesmo escalando quatro jornalistas, não viu na desqualificação dos trabalhadores empregados de hoje origem na proibição de que investisse em ensino técnico?!

      Tivesse FHC investido em educação, como fizeram Lula e Dilma, talvez os trabalhadores de hoje fossem melhores qualificados. Mas FHC, além de proibir a criação de escolas técnicas, não criou nenhum universidade e, pior, inventou o famigerado PDV, que pôs no olho da rua um monte de professores qualificados. Não bastasse isso, ao mexer com o tempo de aposentadoria dos professores universitários públicos, retirou do mercado de trabalho, numa tacada, os mais antigos, que resolveram se aposentar logo, no auge da produtividade, sob pena de perderem o direito de se aposentarem. Fui, como muitos outros estudantes, da brusca mudança do perfil de professores universitários. Lembrem-se, FHC também tentou privatizar todo o ensino público. Como um país pode crescer sem investimento pesado em educação de qualidade e gratuita.

      Nesta questão da educação, a grande diferença entre FHC e Lula é que enquanto aquele via como gasto, Lula e Dilma veem como investimento.

      Lula criou o PROUNI que colocou mais de dois milhões de estudantes carentes em cursos de nível superior. Ao contrário de FHC, que não só não criou como proibiu, Lula criou 214 escolas federais de nível técnico, além 14 novas universidades e 126 campi.

      Se voltar contra a criação de trabalhadores de “chão de fábrica”, é também ser contra fábrica, porque sem aqueles está não existiria. A alegada diminuição de supervisores administrativos é facilmente explicável pelo efeito tecnológico. Hoje, com a automação, aspones estão em vias de extinção. Teria sido melhor explicar onde foram parar os supervisores, mais bem preparados que os operários de chão de fábrica. Pelo viés dado pela Folha, até parece que os mais qualificados perderam o emprego. Seria porque não haveria emprego para eles?

      Pelo menos reconhece que houve mais formalização do mercado de trabalho e que “O aumento da renda da classe média alimentou a demanda por serviços e comércio.” Ué, então como fica aquela acusação de que Lula e Dilma haviam acabado com a renda da classe média?! Se aumentou a renda da classe média, e, com isso a demanda por serviços e comércio, não teria aumentado a demanda por produtos no comércio? E de onde vem o produto do comércio que atende às novas demandas? De Marte, de onde também caiu, por obra e graça do acaso, o “bom de empregos no país”.

      Que tal uma comparaçãozinha com a situação das economias mais antigas como a espanhola, francesa, italiana ou norte-americana neste período?!

      Que dificuldade em admitir que o Brasil cresceu, com inflação controlada, com aumento da renda da classe média e com emprego formal para quem antes frequentavam as estatísticas do desemprego?!

      cp10082014O BRASIL QUE TRABALHA

      Expansão na base reduz abismo social mas limita economia

      Mudanças no mercado afetam produtividade e refletem falta de profissional preparado em setores que crescem

      Nos últimos cinco anos, país contratou serventes, auxiliares, vigias e recepcionistas e eliminou postos médios

      ÉRICA FRAGA, MARIANA CARNEIRO, INGRID FAGUNDEZ, DE SÃO PAULO

      Dez profissões de pouca qualificação e salário baixo foram responsáveis por metade dos 9,4 milhões de empregos formais criados no país entre 2007 e 2013.

      O cargo de servente de obras foi o campeão de vagas geradas: 921 mil, quase 10% do saldo total entre contratações e demissões no período.

      Trabalhadores de chão de fábrica, faxineiros, vendedores, vigilantes e recepcionistas também tiveram os maiores saldos de postos criados.

      Na outra ponta, entre as carreiras que demitiram muito mais do que contrataram, estão supervisores administrativos, trabalhadores do setor de cana-de-açúcar e operadores de máquinas fixas.

      As informações são parte de um levantamento feito pela Folha nas bases de dados do Ministério do Trabalho e revelam um quadro de intensa mudança estrutural no mercado brasileiro.

      O aumento da renda da classe média alimentou a demanda por serviços e comércio. A expansão salarial e os incentivos ao setor habitacional também explicam o aquecimento da construção civil.

      Essas tendências levaram a uma maior formalização de quem antes trabalhava sem carteira assinada e a um forte aumento nas contratações por parte desses setores.

      Mas a maioria das vagas criadas foi de baixa qualificação, já que os serviços demandados são pouco sofisticados, a oferta de mão de obra educada é limitada, e o setor de construção não se modernizou.

      "O setor de construção civil no Brasil ainda é muito atrasado. Com pouca modernização, a demanda por serventes é alta", afirma o economista Anselmo Luís dos Santos, da Unicamp.

      A intensa contratação de mão de obra pouco qualificada ajuda a explicar a queda do desemprego e da desigualdade. "Ganho muito mais do que muita gente que passou muito tempo estudando", diz o pedreiro Valdionor Santos Silva, 27, que completou apenas o ensino fundamental.

      EFICIÊNCIA

      O aumento do emprego tão concentrado em postos de baixa qualificação explica o lento avanço da eficiência da economia brasileira. E a baixa produtividade limita a capacidade de crescimento.

      As empresas adotaram medidas para melhorar. Um sinal disso foi o forte crescimento nas contratações de profissionais com perfil técnico. O aumento de especialistas é acompanhado por um significativo corte dos cargos intermediários de gestão.

      Também na busca por mais produtividade, máquinas têm substituído empregos no campo e nas empresas.

      Mas a indústria, que poderia dar impulso à contratação de profissionais mais qualificados, está em crise –o que afeta a demanda por mão de obra no próprio setor e por serviços sofisticados que poderiam atendê-lo, como pesquisa e desenvolvimento.

      Outro empecilho ao avanço da produtividade é a falta de mão de obra qualificada nos setores em expansão.

      "Um monte de engenheiro júnior virou sênior. Um monte de encarregado virou mestre. Mestres passaram a ser pagos como nunca. Mas muitos não estavam preparados, e isso causou problemas", diz Antonio Setin, presidente da construtora Setin.

      As tendências do mercado de trabalho são tema de uma série de reportagens da Folha a partir deste domingo.

      Colaborou MARCELO SOARES

      04/06/2014

      Brasil dá péssimo exemplo, dá emprego!

      Filed under: Desemprego,FHC,Fracassomaníacos,PSDB,Torcidômetro — Gilmar Crestani @ 8:19 am
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      desemprego tucanoO emprego é péssimo. Ele eleva a autoestima. E isso é péssimo. Mas péssimo para quem, cara pálida? Para quem estava desempregado ou para quem torce contra o Brasil? Para os que torcem pelo quanto pior melhor?! Se hoje a população, principalmente a mais jovem, pode pedir mais, é porque sabe que AGORA o Brasil pode mais. Ninguém quer voltar atrás, a não ser o PSDB e seus parceiros do Instituto Millenium. Os Grupos MafioMidiáticos estão na torcida contra o Brasil como única forma de viabilizar, pelo mau humor do eleitorado, de colocar quem impediu que chegássemos antes onde estamos hoje. Se não é tudo, é muito mais do que tínhamos, e com perspectiva de melhora.

      RETROCEDER, JAMAIS!

      IBGE mostra mercado de trabalho mais favorável em 2014

      Para economista, pesquisa revela que desaquecimento na geração de empregos está mais concentrado nas regiões Sul e Sudeste

      MARIANA CARNEIRODE SÃO PAULOPEDRO SOARESDO RIO

      "A economia está crescendo em setores que são intensivos em mão de obra e criam empregos, porém são menos produtivos e geram menor valor agregado os empresários estão contratando, é porque estão confiantes. O bem-estar está crescendo mais que o PIB.

      Dados sobre o emprego, divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE, mostram que o desânimo verificado na atividade econômica, registrado no PIB do primeiro trimestre, não está contaminando o mercado de trabalho.

      A taxa de desemprego do país entre janeiro e março foi de 7,1%, o que representa uma queda em relação à verificada no mesmo período do ano passado (8%).

      Os dados fazem parte da Pnad Contínua, pesquisa sobre o mercado de trabalho em 3.500 cidades do país que o IBGE chegou a suspender, há dois meses, mas voltou atrás depois da repercussão negativa da decisão.

      Entre o início de 2013 e este ano, o número de empregados no país aumentou 2% (mais 1,8 milhão de pessoas).

      O resultado é mais positivo do que o observado na pesquisa restrita às seis maiores regiões metropolitanas do país, em que a ocupação aparece estagnada.

      Segundo o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getulio Vargas, as informações das duas pesquisas revelam que o desaquecimento do mercado de trabalho parece mais intenso no Sul e Sudeste.

      Nessas regiões, o número de empregados cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2014, ante o mesmo período de 2013. Já no Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o crescimento foi de 4,9%, 1,8% e 2,6%.

      Para o ministro Marcelo Neri (Secretaria de Assuntos Especiais), o resultado sugere uma contradição entre a baixa confiança na economia descrita por empresários em sondagens recentes e o nível de emprego.

      "Se os empresários estão contratando, é porque estão confiantes no futuro", disse.

      O IBGE detectou ainda uma saída de pessoas da força de trabalho, ou seja, na procura por emprego ou já ocupados. Esse efeito também ajuda a reduzir a taxa de desemprego.

      O contingente de trabalhadores que deixou o mercado no intervalo de um ano cresceu 1,6%. Deixaram a força de trabalho no país quase 1 milhão de pessoas entre o primeiro trimestre de 2013 e igual período deste ano.

      A tendência já era observada na pesquisa de emprego concentrada nas seis maiores regiões metropolitanas.

      Mas, argumenta Barbosa, a redução da força de trabalho é mais intensa nessas capitais do que o retratado nas demais regiões do país investigados pela Pnad contínua.

      DESAQUECIMENTO

      Apesar do resultado positivo na comparação com o observado nas principais regiões metropolitanas do país, os números do início do ano indicam uma desaceleração mais recente do emprego.

      Na comparação com os últimos três meses de 2013, a taxa de desemprego aumentou de 6,2% para 7,1%. Neste início de ano, o PIB cresceu 0,2% ante o últimos três meses de 2013.

      "A economia está crescendo em setores que são intensivos em mão de obra e criam empregos, porém são menos produtivos e geram menor valor agregado", disse Barbosa.

      03/06/2014

      Filósofo de ocasião

      Filed under: Antonio Negri,Copa 2014,Torcidômetro — Gilmar Crestani @ 7:37 am
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      copa 2014 glçoboComo a mídia atrelada à oposição vê em qualquer desgaste do governo uma tábua de salvação para seus desesperados correligionários, todos os oportunistas em busca de espaço nesta mesma mídia entram na barca. A nau dos insensatos.

      Então quer dizer que o Brasil não sabe organizar grandes eventos? E como é que o Brasil organizou a Rio-92? E o carnaval do Rio, Bahia, Olinda, Parintins, quem organiza? Quem organizou a Copa das Confederações?

      A COPA COMO ELA É

      Brasil errou ao atrair Copa e Olimpíada, diz filósofo marxista

      Para Antonio Negri, ‘política dos grandes eventos’ é uma negação dos valores locais e da cultura das favelas

      Italiano afirma que Fifa e COI são como grandes ONGs capitalistas, que não vão aos países para ajudar, mas para lucrar

      BERNARDO MELLO FRANCODO RIO

      Um dos mais influentes intelectuais marxistas deste início de século, o filósofo italiano Antonio Negri, 80, diz que o Brasil errou ao apostar na realização da Copa e da Olimpíada. Ele vê na "política dos grandes eventos" uma negação dos valores locais e da cultura das favelas.

      Em visita ao país, Negri critica as exigências da Fifa e diz que a entidade age como um instrumento do "novo capitalismo" globalizado.

      Negri fala na quinta (5), às 19h, no evento "Multitude", no Sesc Pompeia (SP). Leia trechos de entrevista à Folha.

      Folha – O Brasil acaba de viver onda de manifestações contra o governo e o poder em geral. Nasceu algo novo no país?
      Antonio Negri – A elite do governo e a elite da imprensa não viram que a aliança construída em torno de um grande projeto de desenvolvimento, que devia ser coroado com o sucesso e a exposição internacional do país, esquecia as novas gerações que querem se expressar, querem ser protagonistas com sua cultura.
      A cultura que vem das favelas foi negada pela política dos grandes eventos, a política de Dilma. Essa política não reconheceu a prioridade das transformações revolucionárias iniciadas por Lula.

      Mas foi Lula quem lutou pelos grandes eventos, aceitando as condições da Fifa e do COI.
      Então isso significa que Lula errou no último período.
      O Brasil viveu transformações fundamentais no povo, nas pessoas. Havia uma energia reprimida que explodiu, vinda de sindicatos e das favelas. Isso tinha que ser respeitado. Os revoltados [manifestantes] estão certos ao avaliar a política de grande eventos como um erro político.

      A atuação da Fifa e do COI e suas exigências ao Brasil têm relação com o novo capitalismo que o sr. estuda?
      Sem dúvida, com as novas formas do capitalismo. Com certeza, muito capital brasileiro já foi empenhado, porque as novas formas de capitalismo não são externas aos países.
      Quando se fala de Fifa ou do COI, fala-se de plataformas de agenciamento de capitais financeiros em nível mundial, que atravessam as Bolsas dos países com um alvo, que nesse caso é o Brasil.
      O Brasil aceitou participar com suas próprias forças, negociando diretamente a entrada de capitais. Fifa e COI são como grandes ONGs capitalistas. Mas não vão aos países para ajudar ou dar esmola, e sim para lucrar.

      NA INTERNET
      Leia a íntegra
      folha.com/no1464004

      02/06/2014

      Estados e Prefeituras? Ué, mas a culpa não era da União?

      Filed under: Copa 2014,Fracassomaníacos,Torcidômetro — Gilmar Crestani @ 8:10 am
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      Copa 2038 Veja beira rio é copa 2014

      A COPA COMO ELA É

      Nos acréscimos

      Estados e prefeituras correm para concluir obras, mas algumas só ficarão prontas depois do Mundial

      DE SÃO PAULO

      A dez dias do início da Copa do Mundo, Estados e prefeituras correm para entregar as obras prometidas para o Mundial, do jeito que der.

      Enquanto as seleções começam a chegar ao Brasil, ainda há 34 ações ou obras incompletas, ou 20% do que o governo federal havia se comprometido a fazer para a realização do Mundial.

      A Folha atualizou, na sexta (30), levantamento publicado em 13 de maio, a 30 dias da Copa. A reportagem se baseou na "matriz de responsabilidades", documento no qual o Brasil relaciona o que fará para a Copa.

      Em 13 de maio, 41% das obras ou ações estavam prontas; agora, são 50%.

      Segundo o Ministério do Esporte, o que não ficar pronto até 12 de junho, data do início da Copa, não comprometerá o evento e ficará como benefício para a população.

      CORRERIA

      Nas cidades-sede, dezenas de obras têm programação de entrega antes do Mundial, mesmo que incompletas.

      Em Natal, por exemplo, operários se apressam para concluir o prolongamento da via Prudente de Morais, que melhorará o trânsito perto da Arena das Dunas –estádio dos jogos– na Copa.

      Segundo a prefeitura, a inauguração será daqui a uma semana, mas um dos viadutos que compõem a obra ficará para o dia 15 –dois dias após a primeira partida ali, entre México e Camarões.

      A obra havia sido planejada inicialmente para melhorar o acesso entre o aeroporto de Parnamirim e o estádio.

      Mas no meio do caminho os planos mudaram: um novo aeroporto foi erguido e aberto no sábado, para ser usado na Copa. O antigo, de Parnamirim, servirá à aviação executiva no torneio.

      Em Cuiabá, também ficará para a semana que vem a finalização dos acessos à Arena Pantanal, o estádio local.

      A pressa para acabar as obras acontece ainda no corredor da Via Mangue, em Recife; o primeiro trecho da via abrirá domingo (8). A intervenção deverá aliviar o trânsito na zona sul de Recife (veja outras obras nesta página).

      AEROPORTOS

      Um dos aeroportos cujas obras estavam mais atrasadas, o de Confins, foi "entregue" no sábado para a Copa, segundo a Infraero, estatal que o administra. O terminal de passageiros foi reformado e ampliado e houve construção de novo acesso viário, entre outras ações.

      Mas, diz a Infraero, "é possível" que operários continuem no local para fazer serviços que serão concluídos depois do torneio e que não afetarão o conforto dos passageiros durante a Copa.

      A BH Airport, concessionária privada que assumirá o aeroporto em agosto, antecipou-se ao início da gestão e fará melhorias em banheiros e sinalização e iluminação até o início da Copa do Mundo.

      A Infraero afirma que todos os aeroportos sob sua administração nas cidades-sede darão conta da demanda.

      No Estado de São Paulo, o novo terminal do aeroporto de Viracopos será a única obra pendente para a Copa.

      Um píer será entregue na sexta; a seleção da Costa do Marfim desembarcará no local. Será o único a funcionar, dos três previstos.

      A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou multa ao aeroporto pelo fato de o terminal não ter ficado todo pronto a tempo.

      Não haverá voos comerciais no novo terminal na Copa. A abertura para os passageiros será depois do Mundial. A principal companhia a operar no aeroporto, a Azul, vai se mudar em outubro.

      Colaboraram JULIA BORBA, de Brasília, e MARCO ANTONIO MARTINS, do Rio

      30/12/2013

      Quando a notícia é boa, é deste tamanhinho, ó

      O Brasil, pelos torcedores do contra, dos fracassomaníacos, está quebrado. Tão quebrado que aqueles que iram fazer compra no Paraguai hoje vão a Miami. Foi lá que Joaquim Barbosa conseguiu, via Asses JB Corp., um apartamento de alguns milhões pela bagatela de 10 dólares… Estes brasileiros, que, ao invés de irem aos EUA comprar quinquilharias fabricadas na China, usam o dinheiro para melhor de vida, constroem casa. Mas como isso atende a um programa Federal, que usa os bancos públicos, que a mídia quer ve-los privatizados, como indutores, a Folha, como manda Judith Brito, resume em dois parágrafos. É o tal do complexo da parabólica, quando Rubens Ricúpero espraiou em rede de televisão a verdadeira filosofia do PSDB e seus comparsas mafiomidiáticos: “o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde”….

      CASA PRÓPRIA

      Financiamento imobiliário bate recorde

      Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança atingiram o volume recorde de R$ 98,8 bilhões em 2013 até novembro, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

      O número é 34% maior que o do mesmo período de 2012. Do total financiado, 71% correspondem à compra de imóveis. O restante, à construção de moradias. Só em novembro, o volume de empréstimos, de R$ 10,1 bilhões, foi 31% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado.

      28/12/2013

      O jeito Folha de torcer contra

      Para começar, vamos lembrar duas capas das sempre festejadas torcedoras do fracasso que pisaram no tomate em 2013:

      Quem compra o Brasil dos que torcem contra e vende pelo que vale, fica rico. Ao longo do ano, a Folha esmerilhou o assunto inflação, como se pode verificar por uma simples busca no site do do jornal impresso, foram o termo apareceu em 50.276.

      Quem vive à sobra dos grupos mafiomidiáticos, não sobrevive sem ajuda de aparelhos… Hoje, a matéria de capa da Folha destaca que a inflação fica abaixo de 2013. No final, um texto da sempre lembrada Eliane Cantanhêde sobre… A revolução do tomate… Para piorar a vida dos urubólogos de plantão, o superávit fiscal foi recorde.

      cp28122013

      Preço de agropecuários de exportação derruba IGP-M

      Índice de inflação fecha 2013 em 5,51%, ante 7,82% em 2012; para famílias, porém, alimentos sobem 9,16%

      MARIANA CARNEIRODE SÃO PAULO

      A inflação pesou mais no varejo do que no atacado neste ano, afetando as famílias, que gastaram mais para comprar carnes, pães e frutas.

      O IGP-M, índice de preços que tem prevalência de produtos no atacado, fechou o ano em 5,51%, abaixo do verificado em 2012 (7,82%).

      O recuo foi influenciado pela queda dos preços agropecuários no exterior, que afetou a maior parte do índice: a inflação medida pelo IGP-M é 60% captada no atacado. Outros 30% são de preços ao consumidor final e 10% na construção civil.

      No atacado, os preços agrícolas fecharam o ano com queda de 1,49%, sob influência do milho (-27,10%), da soja (-1,38%) e do café (-27%).

      Já no varejo, a inflação dos alimentos foi de 9,16%.

      André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas, instituição que calcula o índice, afirma que a cesta de compras do consumidor é diferente e concentra mais itens que subiram de preço, como carnes (+9,14%), pão francês (+14,94%), hortaliças e legumes (+8%) e frutas (+15,44%).

      "Foi um ano de supersafra, mas é preciso saber de quais produtos estamos falando. Milho e soja ajudam a baixar preços industriais, mas isso não quer dizer que as cestas das famílias ficaram mais baratas", disse ele.

      Esse descompasso deve fazer com que o IGP-M fique também abaixo do índice de inflação oficial, o IPCA, focado nos preços ao consumidor e que segundo projeção de analistas deve subir 5,72% neste ano. O resultado será divulgado em janeiro.

      O cenário soa um tanto atípico em um ano em que se esperava um aumento mais acelerado dos preços no atacado, a reboque da alta do dólar. A moeda americana subiu 14,68% neste ano, afetando preços de importados e também de matérias-primas que vêm do exterior.

      Segundo Luís Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, os preços internos acabaram não sofrendo tanta pressão porque o dólar subiu no mesmo período em que as matérias-primas perdiam fôlego lá fora.

      No primeiro semestre, o CRB (índice de preços de commodities) subiu 2,26%. Na segunda metade do ano (até novembro) aumentou menos: 2%. Em setembro e outubro, o índice recuou quase 9%. Foi no segundo semestre que o dólar subiu com mais força.

      Leal observa ainda que os preços no varejo sofreram mais neste ano o impacto do aumento das matérias-primas ocorrido em 2012. No atacado, boa parte desse efeito havia ocorrido em 2012.

      Apesar de mais pressionados, os preços ao consumidor receberam contribuições de baixa em áreas administradas pelo governo. A energia elétrica recuou 18%. Tarifas de ônibus foram congeladas, e o aumento da gasolina ficou contido até o fim do ano.

      Braz afirma que essa atuação do governo fez com que a inflação ficasse mais baixa do que se previa em 2013. Mas gera "uma dívida para o futuro", uma vez que esses preços terão que ser corrigidos.

      Uma nova alta do dólar em 2014, hipótese em que muitos economistas acreditam devido à recuperação dos EUA, deve acrescentar mais pressão sobre os preços.

      "A inflação não está fora de controle mas requer cuidados", afirma Leal.

       

      ELIANE CANTANHÊDE , em 23/06/2013

      A revolução do tomate

      BRASÍLIA – O grande ausente das manifestações, vamos convir, foi o tomate. O confronto entre o aumento de preços e a corrupção foi a gota d’água que empurrou as pessoas às ruas e às portas dos palácios.

      Como bem explicitou a Folha, os protestos são contra "tudo". Logo, não são contra a presidente Dilma Rousseff. Mas são também contra ela e o que representa, tanto que a marca da quinta-feira foi que os manifestantes chegaram perigosamente perto do Palácio do Planalto.

      Dilma demorou demais a falar, demonstrou fraqueza ao correr para o colo de Lula e o pronunciamento de sexta-feira foi mais do mesmo quando presidentes se sentem sob pressão, em apuros.

      Convocou um pacto nacional, prometeu reforma política, elogiou as manifestações democráticas, condenou os excessos e anunciou medidas que levam anos para ter resultados. Só faltou criar uma comissão.

      A reação não resolve um grande problema de Dilma neste momento: a falta de discurso político.

      Internamente, ela perde uma das principais armas para enfrentar o pibinho, a inflação, o aumento dos juros, a Bolsa despencando e o dólar insolente: os bons índices de emprego. Em meio à crise, passou quase despercebida a notícia de que a criação de vagas formais em maio é a menor em 21 anos. Isso, apesar de previsível, é demolidor sob o ponto de vista econômico e político.

      Externamente, Dilma também perde a chance de repetir em futuras viagens internacionais, principalmente a Washington, em outubro, a arrogância de dizer que EUA, Alemanha e África do Sul, por exemplo, deveriam seguir a política econômica brasileira. Isso já era.

      Falta muito tempo para a eleição, os aliados não têm saída e a oposição parece invisível. Mas não é à toa que manifestantes optam pelo voto quimera em Joaquim Barbosa. No fim das contas, Dilma continua favorita, mas ser reeleita só por exclusão não parece nada alvissareiro.

      16/12/2012

      Torcidômetro & inVEJA

      Filed under: Folha de São Paulo,Fracassomaníacos,Torcidômetro — Gilmar Crestani @ 8:01 am

      O Governo Federal foi aprovado por 78% da população. Apenas 7%, percentual equivalente ao número de assexuados na população, entendem como péssimo o governo Dilma. Pior, a própria Folha fez pesquisa indicando que tanto Dilma quanto Lula se elegeriam (Se eleição fosse hoje, Dilma ou Lula venceriam). Como a torcida é quem comanda a informação, a Folha consegue transformar todos estes dados positivos em desconforto. Sim, é possível que se possa ter revés, mas e do outro lado, do lado da D. Judith Brito, do Merval, do Reinaldo Azevedo, além de Carlinhos Cachoeira e Marcos Valério, tendo Policarpo Junior como porta-voz, quem eles tem para por no lugar de Lula e Dilma? Zona de conforto é ficar na oposição torcendo pelo insucesso do Brasil e o fracasso do governo federal. Isso se chama torcidômetro ou fracossomania?!

      ANÁLISE

      Não parece, mas governo está longe da sua zona de conforto

      MAURO PAULINODIRETOR-GERAL DO DATAFOLHAALESSANDRO JANONIDIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA

      No geral, os resultados da atual pesquisa Datafolha são positivos para o governo. A percepção de estabilidade econômica, baseada, sobretudo, na formalização do mercado de trabalho, anula possível frustração que indicadores objetivos pudessem imprimir na popularidade da presidente. A sensação de inclusão, associada aos governos petistas, inibe até efeitos mais expressivos das denúncias de corrupção e tráfico de influência em suas imagens.

      O saldo revelado pelo eleitor é a força do PT em hipóteses para a corrida presidencial de 2014. Hoje Dilma e Lula aparecem como favoritos para vencer a disputa já no 1º turno. Mesmo entre os mais escolarizados, com maior renda e entre os que moram no Sudeste, os petistas batem figuras caras a esses segmentos, como Marina Silva, Joaquim Barbosa e Aécio Neves.

      As taxas de apoio aos petistas crescem à medida que aumenta o otimismo em relação à economia. Nos segmentos onde as expectativas sobre inflação, desemprego e poder de compra são mais positivas, a reeleição de Dilma, por exemplo, chega a 70%.

      Mas ao contrário do que os dados sugerem, o governo está longe de sua zona de conforto. É cedo para apostar no bem-estar da população como alavanca política rumo a 2014. Provas de fogo quanto a gestão de políticas públicas e de infraestrutura serão mais frequentes a partir de agora e as respostas do governo serão determinantes às aspirações eleitorais da presidente.

      A taxa dos que acham que Dilma vem fazendo menos pelo país do que o esperado cresceu oito pontos nos últimos oito meses e o índice dos que esperam da petista um governo ótimo ou bom daqui para frente caiu cinco pontos em quase um ano.

      Essa desconfiança sobre o desempenho da presidente pode ser explicada em parte pela sensação de insegurança. Menções à violência cresceram de maneira significativa nas perguntas sobre o principal problema do país e sobre a área de pior atuação do governo petista, especialmente entre os nordestinos. Além disso, a reprovação ao desempenho de Dilma na área de segurança pública subiu 11 pontos percentuais.

      As crises do setor em São Paulo e no Nordeste alcançou Brasília. Vale lembrar que, na capital paulista, abalou de forma significativa a avaliação de Alckmin. Mais do que economia ou corrupção, segurança pública pode definir o desenho eleitoral de 2014.

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