Ficha Corrida

29/07/2015

A Veja em inglês, The Economist, está pedido água à SABESP

Filed under: Bíblia,Neoliberalismo,The Economist — Gilmar Crestani @ 9:28 am
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Sabe a bíblia dos vira-latas e vira-bostas, a The Economist, que ensina ao mundo como lidar com as leis de mercado, pois é, ela encontrou o rumo. O mesmo rumo que seus seguidores deram ao Brasil no auge do Neoliberalismo. Sorte dela. A Economist vai quebrar uma vez só, as lições dela ao pateta da Miriam Dutra quebrou o Brasil três vezes. Claro, com um presidente que era traído até pela amante podia muito bem ser manipulado. Agora são outros quinhentos, e quem está quebrando é ela. Logo que eles que se arvoram em professores de economia para o mundo.

A liberdade das leis de mercado não favoreceram a livre iniciativa da Economist. A revista levou tão a sérios os próprios ensinamentos que não deu outra. Vai entrar de onde nunca deveria ter saído.

Sabe aquela revista inglesa que vive dando aula para o Brasil? Está à venda. Por Paulo Nogueira

Postado em 27 jul 2015 – por : Paulo Nogueira

Em apuros

Em apuros

Sabe aquela revista que vive dando lições para o Brasil? Façam isso, façam aquilo, sempre pontificando, sempre doutoral.

A inglesa Economist.

Ela está à venda. Não está conseguindo sobreviver à Era Digital. Tão boa para oferecer soluções para o Brasil e para o mundo, a Economist não encontra saída para si própria.

E não está também encontrando comprador.

A Economist é 50% da Pearson, que acaba de vender para um grupo japonês o também professoral diário Financial Times.

Algumas grandes editoras — Bloomberg, Thomson Reuters e Axel Springer — foram procuradas para ver se se interessavam pela Economist.

Nenhuma topou.

Calcula-se que a fatia da Pearson valha 400 milhões de libras, quase 2 bilhões de reais.

A Pearson, aparentemente, quer se encontrar apenas em seus negócios no campo da educação.

Mas quem quer comprar jornal e revista em pleno ano de 2015?

Talvez em países emergentes, por razões específicas. Chineses, no ano passado, arrebataram a Forbes, que foi símbolo de publicação de negócios nos Estados Unidos durante décadas.

No caso do FT, o comprador é também asiático — japonês.

Pode ser importante para países emergentes, em sua escalada internacional, ter a posse de companhias respeitadas de mídia.

E aí chegamos a uma situação anedótica.

Os donos das grandes empresas de jornalismo do Brasil não podem vendê-las para compradores de fora.

Isso por causa da reserva de mercado.

Foi uma forma de protegê-las da competição externa. Quando quase todos os setores da economia brasileira já tinham sido abertos ao mundo, a proteção – algo que vai contra o espírito puro do capitalismo — continuou a vigorar para a mídia, tamanha a força do lobby da mídia.

Era mais uma mamata, até virar uma desvantagem.

Presumivelmente, a China gostaria de comprar alguma empresa relevante de mídia brasileira, dada a importância do Brasil em sua geopolítica.

Digamos a Abril, ou o Estadão, as duas grandes empresas familiares em situação mais dramática.

Mas isso não vai acontecer.

Pela lei, apenas 30% das ações das empresas de mídia podem estar em mãos estrangeiras.

Privilégios, depois de algum tempo, podem virar o oposto: esta é a lição da reserva de mercado para a mídia.

Quanto à Economist, que salva a humanidade toda semana mas não a si própria, convém ler com cuidado cada vez que ela disser o que o governo brasileiro deve fazer ou não fazer.

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Paulo Nogueira

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo

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21/06/2013

O ovo da serpente

 

Igor Grabois: Reação contra a Dilma começou com a redução dos juros

publicado em 21 de junho de 2013 às 11:19

por Igor Grabois, especial para o Viomundo

Como, em tão pouco tempo, a direita brasileira conseguiu capturar uma onda de manifestações de massa, com causas justas e origem na esquerda? Por que tanta demonstração de insatisfação, mesmo em um período de bonança econômica? E, mais, por que essa concentração de ataques ao governo Dilma? Nem Lula viveu uma onda de ataques tão intensa no período do mensalão.

A ascensão do PT ao governo federal não alterou o bloco de classes que detém o poder do Estado no Brasil. Ao contrário, alguns setores, como o agronegócio se fortaleceram. As grandes empresas nos dois mandatos de Lula nunca lucraram tanto. Os dois maiores bancos lucram, sistematicamente, cerca de um bilhão de reais por mês. Houve crescimento do emprego e da massa salarial. Há motivos de satisfação tanto para a burguesia quanto para os trabalhadores.

Mas como no capitalismo não há equação de ganha-ganha, alguém perde com as mudanças na economia. Lula legou para a sua sucessora uma política monetária restritiva – a maior taxa de juros real do mundo – e uma taxa de câmbio insustentável. Não mexeu nos contratos das empresas privatizadas herdados de FHC. O crescimento da economia, cujos motivos e causas não cabem nesse espaço, conseguiu adiar a necessidade de solução dessas contradições.

A economia crescia e passou relativamente bem à crise internacional. O crédito cresceu a despeito dos juros altos. Reservas internacionais foram acumuladas em sucessivos superávits comerciais. E houve uma generalizada sensação de elevação dos padrões de vida.

Reduzir a Selic e deixar o real depreciar são medidas necessárias para o funcionamento do capitalismo no Brasil. Era inescapável para o governo Dilma. Não são medidas ideológicas, em que pese a cortina de fumaça que cerca esses temas. A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia, vem descendo desde o ano passado. Com isso, a dívida pública diminuiu em termos de proporção do PIB. O governo reconheceu a manipulação cambial como saída da crise por parte das economias centrais. O dólar saiu de R$ 1,60 em meados de 2012 para R$ 2,15 neste momento.

Dilma atendeu uma reivindicação dos industriais, a redução da tarifa da energia elétrica. O governo pactuou os novos contratos sem a conta de amortização de investimentos já amortizados antes das privatizações. A apropriação de uma parte da renda nacional por acionistas das empresas elétricas diminuiu brutalmente.

A redução dos juros e a subida do dólar atingiram diretamente quem se beneficiava da arbitragem de juros e câmbio, ou seja, pegar dinheiro barato fora do país e ganhar dinheiro caro aqui dentro. Atingiu especuladores nacionais e internacionais. A estrela da bolsa brasileira, o setor elétrico, viu seus ganhos se reduzirem brutalmente. A subida do câmbio pega quem está endividado em dólar, fugindo dos juros do sistema financeiro brasileiro.

As camadas médias tradicionais, não a classe C da mídia, têm no Brasil um traço rentista. Vários têm suas economias vinculadas à Selic. A classe média tradicional se sente ameaçada pelas cotas nas universidades e não utiliza da saúde, educação e transporte públicos. Põe os filhos na escola particular – com mensalidades proibitivas – paga plano de saúde e anda de carro. Tem ojeriza do serviço público e o discurso anti-imposto cai como uma luva nas suas aspirações.

Portanto, a pequena-burguesia serve como base social para setores da esfera financeira que perderam com a redução da Selic, subida do câmbio e redução das tarifas de energia. É a base social ideal para o fascismo.

Não é coincidência o recrudescimento dos ataques à Dilma a partir de dezembro, quando houve o anúncio da redução da tarifa. De repente a economia estava um caos, com inflação galopante etc. Os ataques começaram no noticiário econômico, que uníssono pedia elevação da taxa de juros. Esses ataques se estenderam à imprensa internacional. Nesse quesito, o Banco Central piscou, aumentando em 0,75%  a taxa Selic.

O governo tem uma política de impulso à infra-estrutura e estímulo industrial via crédito e desonerações. Diariamente são anunciados setores beneficiados e novas políticas estímulo. A saúde e a educação básica são marginalizadas na política oficial. Os projetos de transporte urbano ou são abandonados ou andam a passo de cágado. Em nome do agronegócio se implode a política indigenista e o código florestal. Simultâneo aos ataques da direita, o governo perdeu apoios à esquerda. A sensação é que se beneficia o setor empresarial e se esquece do povo.

Com cara de grande capital, o governo sofre um ataque cerrado de parte do grande capital, aqui e no exterior. E a direita organizada percebeu a fragilidade organizativa dos movimentos originados na esquerda.

Este caldo de cultura, dirigido pelos perdedores da Selic, que tem a grande mídia como tambor, levou massas para as ruas. Quem esteve nas manifestações dessa quinta viu grupos fascistas organizados para muito além da internet, com apoio de pessoas comuns. A loucura pipoca pelos bairros e parece estar em todo lugar simultaneamente. A capilaridade impressiona.

Em São Paulo, a PM elegeu três vereadores nas eleições passadas. Está em todas as cidades e bairros. Em cada batalhão de bairro há um serviço de informações P2, que foi ostensivo nas últimas manifestações. Os alvos foram direcionados: prédios públicos, militantes de esquerda, interrupção de vias públicas, sempre acobertados pela noite.

Há uma combinação entre mobilização, que pelo menos em São Paulo teve presença da juventude de igrejas evangélicas, cobertura da mídia, falas de opinólogos de plantão, ação da polícia. O que a diminuição do capilé da Selic não faz. Nada de espontâneo, como querem fazer crer.

A tarefa da esquerda, agora, é recuperar as ruas e sair da letargia de correia de transmissão do governo. E superar o economicismo da atuação sindical. Barrar o fascismo exige ação política. As forças de esquerda precisam dirigir a vocalização das reivindicações dos setores populares e recuperar as justas bandeiras das mãos do fascismo, sob pena de perder a iniciativa política para a direita e viver um bárbaro retrocesso em cima de direitos duramente conquistados.

PS do Viomundo: Desse quadro fazem parte as reiteradas tentativas da revista The Economist derrubar o ministro da Fazenda, Guido Mantega. The Economist  é um órgão ideológico e um instrumento político do capital transnacional que busca ficar com a maior parte dos excedentes da sétima economia mundial.

Hoje, em sua  coluna na Folha de S. Paulo, Eliane Cantanhede engrossa o coro, insinuando que a saída de Mantega do governo seria a solução para crise. Diz ainda:  ”As tropas fiéis à presidente Dilma Rousseff tiveram de montar duas trincheiras: uma de defesa do Planalto, fisicamente; outra da própria presidente, politicamente”. Haveria tropas inféis? Seria uma ameaça?

Igor Grabois: Reação contra a Dilma começou com a redução dos juros – Viomundo – O que você não vê na mídia

15/06/2013

Não deu no NYT, nem na The Economist

É como no Brasil, quem confiaria nos a$$oCIAdos do Instituto Millenium para contar as falcatruas do Daniel Dantas? Como disse o PHA, Daniel Dantas foi pego passando a bola no ato de passar, e ainda assim encontrou “facilidades” nos órgãos superiores. Que outra pessoa conseguiria dois habeas corpus em menos de 24 horas do mesmo Ministro Gilmar Mendes? Só FHC… New York Times, The Economist e demais órgãos de assessoria dos EUA, como Murdoch, só encontram credibilidade nos vira-latas e vira-bostas tupiniquins. Vez que outra The Economist é escalado para atacar a política econômica do Brasil para servir de escada aos seus subalternos brasileiros e ninguém parece se dar conta disso.

A mulher por trás do escândalo da vigilância do governo americano

Kiko Nogueira 10 de junho de 2013

Laura Poitras, a primeira pessoa a ser contatada pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, diz que ele tinha suspeitas da mídia tradicional.

Laura

Laura

Que Edward Snowden, o homem que vazou os dados sobre o esquema de vigilância do governo americano, tinha falado com Glenn Greenwald, do Guardian, você já sabia. Greenwald, no entanto, não estava sozinho. Nos créditos do vídeo preparado pelo jornal, aparece uma mulher como “cineasta”. Seu nome é Laura Poitras e ela recebeu um email de Snowden em janeiro. Foi a primeira pessoa com quem Snowden entrou em contato.

Poitras foi descoberta agora pelo site Salon. É documentarista e ainda está em Hong Kong fazendo um filme sobre o caso. Foi indicada ao Oscar em 2006 por My Country, My Country, um relato do impacto da guerra do Iraque sobre a população iraquiana. Foi o primeiro de uma trilogia de documentários sobre as políticas americanas pós 11 de setembro. O segundo, The Oath, fala de Salim Hamdan, ex-motorista de Osama bin Laden e seu cunhado, e o terceiro é a respeito de pessoas que passam informações confidenciais. Está sendo finalizado (o encontro com Snowden é parte disso).

Laura colaborou com Julian Assange no próximo filme do Wikileaks. Ela é membro do conselho da Fundação Pela Liberdade de Imprensa, entidade dedicada a promover e financiar o jornalismo que expõe a má gestão, a corrupção e a violação de leis pelo governo dos EUA.

Ela diz que foi presa mais de 40 vezes em fronteiras desde o lançamento de My Country, My Country. Foi incluída numa lista de elementos perigosos. “No momento, é melhor para mim que eu fique fora do país, o que é uma coisa triste de admitir”, ela diz. No ano passado, foi curadora de um grande ato, num museu, cujo tema era espionagem. Visitantes foram presos ao tentar entrar no museu.

Laura deu uma entrevista para o Salon em que explica como chegou a Snowden – e também, sinal dos tempos, por que não deu o material para o New York Times. Alguns trechos:

Por que você acha que Snowden entrou em contato com você? Você foi a primeira pessoa com quem ele falou?

Eu não posso falar por ele. Ele me disse que me contatou porque minha prisão na fronteira significava que eu havia sido selecionada. Ser selecionada – e ele entrou numa longa litania – quer dizer que tudo o que você faz, todos os amigos que tem, tudo o que você adquire, cada rua que você cruza, você esta sendo vigiado. “Você provavelmente não gosta de como o sistema funciona, e eu acho que posso te contar a história…” Claro que eu estava desconfiada, eu achava que era uma armadilha.

Eu posso dizer que, através das conversas que tivemos, ele suspeitava da mídia tradicional. E principalmente com o que aconteceu com a matéria dos grampos (no governo Bush), que, como sabemos, ficou na gaveta (do Times) por um ano. Eu não sabia que ele estava contatando Glenn àquela altura.

Você ainda tem contato com ele?

Eu não vou comentar sobre isso.

Você sabe onde ele está?

Não vou comentar.

Você vai ficar em Hong Kong e arredores por um tempo ou acha que dá para ir aos EUA?

Ainda não decidi. Estou tentando descobrir isso agora. Mas eu estou realmente baseada agora fora dos Estados Unidos.

Você está preocupada com a retaliação em qualquer investigação que faça daqui para a frente?

Eu tenho sdo espionada há um longo tempo e não ficaria surpresa se isso continuar.

Que tipo de democracia é essa? Eu senti que essa era uma luta que vale a pena. Qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar é um serviço.

Pessoas assumem riscos. E eu não sou a única que está correndo mais risco nesse caso.

Ele sempre planejou revelar a sua identidade?

Eu não sei. É uma situação complicada porque temos uma fonte que decidiu se revelar. Eu ainda sinto que tenho obrigações jornalísticas com a fonte, apesar de ela ter feito essa escolha… Glenn disse que começou a “trabalhar” com ele. Não houve trabalho. Nós fomos contatados.

Eu não sabia onde ele trabalhava, eu não sabia que ele era da Agência de Segurança Nacional, eu não sabia nada. Fomos contatados, eu não sabia o que ele estava fazendo e em algum momento ele apresentou os documentos.

Sobre o autor: Kiko Nogueira Veja todos os posts do autor Kiko Nogueira

Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

A mulher por trás do escândalo da vigilância do governo americano | Diário do Centro do Mundo

08/06/2013

Economist, shut up!

Filed under: Imperialismo Colonial,The Economist — Gilmar Crestani @ 11:38 am
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O problema não é a Economist querer mandar no Brasil. É da common low britânica ser imperialista. Pior são os vira-latas e vira-bostas que, como moleques de recados, viram ventríloquos dos interesses ingleses e norte-americanos. Que os ianques e ingleses queiram nos submeter como vassalos não há nada de novo. Também não há nada de anormal que tivéssemos um presidente que subiu aos graus da fama por ter escrito Teoria da Dependência, que mandava seus diplomatas tirarem os sapatos para entrar nos EUA, e segundo a qual só seríamos dependentes se dependêssemos dos EUA. O problema está nas pessoas que se consideram inteligentes e bem informadas mas não se dão conta disso. A subserviência embota os sentidos e destrói o cérebro.

A Inglaterra é um leão desdentado, centro de lavagem de dinheiro

O Conversa Afiada reproduz editorial do JB online:
http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2013/06/07/opiniao-quem-manda-aqui/

Opinião: Quem manda aqui?

“The Economist” surgiu no auge da desapiedada exploração dos trabalhadores britânicos, e por iniciativa da indústria têxtil de Manchester – a vanguarda daquele old liberalism, que inspirou Marx e Engels a redigirem seu Manifesto Comunista. Bons tempos eram aqueles, nos quais os operários – entre eles crianças de 8 e 10 anos – trabalhavam de 12 a 16 horas por dia e, quando faltavam aos domingos, pagavam multa pela ausência. O mundo tem mudado, menos “The Economist”. Naqueles tempos magníficos, a revista acompanhava os investimentos britânicos no Brasil e aplaudia o punho de ferro do imperialismo em nossas terras.
Em nossos tempos atuais, na defesa dos bancos ingleses e dos especuladores da City, a publicação pretende nomear o Ministro da Fazenda de nosso país: um ministro que faça tudo o que o governo britânico está fazendo hoje contra seu próprio povo, com o arrocho fiscal e o corte até o osso nos gastos sociais, para que sobre para o capital financeiro.
A revista, depois de haver sugerido (em nome de que e de quem?) a demissão de Guido Mantega em dezembro do ano passado, volta a fazê-lo agora. Esquecem-se seus editores de que a Inglaterra é hoje um leão desdentado, que vive à sombra do poder de sua antiga colônia americana, e se tornou o grande valhacouto de banqueiros bandidos, como os fraudadores do Barclay’s, e confessos lavadores de dinheiro do narcotráfico, como os senhores do HSBC.
O Brasil é um país soberano, com suas instituições democráticas recuperadas há quase trinta anos, e quem manda aqui é o seu povo, mediante o parlamento e a Chefia do Estado, eleitos diretamente pelos cidadãos. Aqui mandamos nós, e os ministros são escolhidos e nomeados por quem tem o poder constitucional de fazê-lo: a chefia do poder executivo.
Assim, e, por favor, Shut Up!.

Economist, shut up ! | Conversa Afiada

07/12/2012

Uma sugestão: Dilma, também não aceite sugestão da Veja!

Filed under: Grupos Mafiomidiáticos,The Economist — Gilmar Crestani @ 9:35 pm

A Inglaterra deve pensar que o Brasil pertence ao arquipélago das  Malvinas… A revista dos piratas deveria ser mais  “ecominist” nas palavras.

"Vocês não sabem que a situação deles é pior?"

:

Presidente Dilma Rousseff responde a revista britânica ‘The Economist’, que sugeriu a demissão de seu ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Em hipótese alguma o governo brasileiro eleito pelo voto direto vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira". Acabou sobrando para a rainha Elizabeth II e o primeiro-ministro David Cameron

7 de Dezembro de 2012 às 16:59

247 – A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que não tem como levar em consideração a sugestão da revista britânica ‘The Economist’ para demitir seu ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Nós todos aqui somos a favor da liberdade de imprensa. Então não tem nenhum senão a dizer sobre o direito de qualquer revista ou jornal falar o que quiser", comentou a presidente. "Só quero me manifestar que em hipótese alguma o governo brasileiro eleito pelo voto direto vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira", completou.

Para Dilma, que comentou a questão ao fim da reunião de cúpula do Mercosul, a revista exagerou na sugestão. "Eu nunca vi nenhum jornal propor a queda de um ministro", comentou. "Nós estamos crescendo a 0,6% nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, digamos, sugestão. Não vou levar", disse.

A presidente também aproveitou para cutucar os britânicos, que atravessam, junto com toda Europa, uma grave crise econômica. "Vocês não sabem que a situação deles é pior do que a nossa? Pelo amor de Deus, desde 2008", disse. "Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação dívida PIB é de 35% e a inflação está sob controle", comparou a presidente.

"Vocês não sabem que a situação deles é pior?" | Brasil 24/7

Se é bom para The Economist não o é para o Brasil

Filed under: Brasil,The Economist — Gilmar Crestani @ 9:10 am

Não me parece que The Economist tenha pedido a  cabeça dos responsáveis pela quebra-quebra de 2008 nos EUA e na Inglaterra, crise criada no umbigo dos financiadores do The Economist, os Leman Brothers, ou “banco dos manos”…

‘The Economist’ sugere a Dilma que demita Mantega

DE SÃO PAULO

Para a revista britânica "The Economist", a economia brasileira é uma "criatura morimbunda" que ficou paralisada e luta para se recuperar, e a presidente Dilma Rousseff faria melhor se demitisse o ministro Guido Mantega, da Fazenda.

"A presidente insiste em que é pragmática. Se for assim, deveria demitir Mantega, cujas previsões exageradamente otimistas perderam a confiança dos investidores, e nomear uma nova equipe capaz de recuperar a confiança das empresas", diz editorial do número mais recente.

A avaliação da publicação, que tem como princípio editorial defender menor intervenção do Estado na economia, é que a intromissão do governo sobre quanto deve ser a taxa de retorno em negócios como bancos e elétricas gerou desconfiança entre os investidores.

"Até mais que o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, Rousseff parece crer que o Estado deve direcionar decisões de investimento privado."

Diante do quadro apresentado, a "Economist" sugere que o Banco Central errará se decidir por mais um corte na taxa básica de juros e que o governo foque a redução de custos deixando livre o "espírito animal" do investimento privado.

Fatores como a desaceleração nos preços das commodities e o endividamento das famílias são citados como ameaças à atividade econômica do país.

O termo "custo Brasil" é usado para explicar por que o governo precisará contar com um esforço maior do lado da oferta -não do consumo- para garantir o crescimento, com mais investimento e maior produtividade.

Apesar de iniciativas como redução dos juros e desoneração da folha de pagamentos, a taxa de investimento vem caindo nos últimos trimestres e representa hoje 18,7% do PIB, ante 30% no Peru e 27% no Chile, lembra a revista.

"Lula conseguiu um segundo mandato porque suas medidas tiraram milhões da pobreza. O eleitorado garantiu a reeleição a Fernando Henrique Cardoso porque ele combateu a inflação. E a senhora Rousseff? Eleitores podem julgar que, na tentativa de equilibrar tantas ‘bolas’ econômicas, ela deixou cair a maioria delas", afirma.

"FINANCIAL TIMES"

A perda de confiança aparece também em artigo no também britânico "Financial Times". Sebastian Mallaby, do Council on Foreign Relations, atribui o crescimento fraco da economia brasileira em 2012 a uma "nevasca de microinterferências" do governo que corroeu a confiança empresarial.

04/05/2012

Corporativismo galáctico

E nenhuma palavra sobre o envolvimento dos meios de comunicação, notadamente Veja, com o crime organizado. O consórcio Veja & Carlinhos Cachoeira buscou a canonização de Demóstenes Torres e a demonização de Lula e Dilma. Conseguiu o contrário, o que demonstre que se sobra ódio a Veja, lhes falta inteligência.

CPI do Cachoeira ‘promete espalhar mais sujeira do que o normal’, diz ‘Economist’

Atualizado em  4 de maio, 2012 – 06:44 (Brasília) 09:44 GMT

Demóstenes Torres (José Cruz/ABr)

Revista cita envolvimento do senador Demóstenes Torres e de outros políticos

O escândalo do esquema de corrupção comandado pelo empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o "Carlinhos Cachoeira", "promete espalhar mais sujeira do que o normal", diz a edição da revista britânica The Economist que chegou às bancas nesta sexta-feira.

A revista diz que escândalos como esse seriam comuns em Brasília, mas que a CPI que investigará o caso coloca políticos de todos os partidos na berlinda.

A reportagem cita o envolvimento do senador Demóstenes Torres e de outros políticos – e lembra que Torres foi descrito como um homem de "princípios e convicções" em uma lista dos cem brasileiros mais influentes publicada em 2009 pela revista Época.

"Até agora, os custos políticos da investigação parecem recair sobre a oposição ao governo de centro-esquerda de Dilma Rousseff", diz o texto.

"Mas as revelações não são necessariamente um presente político para Rousseff."

Planos

Segundo a reportagem, apesar de a linha dura adotada pela presidente contra a corrupção desde o início de seu governo lhe garantir "uma reserva de credibilidade com o público", os resultados de CPIs costuma ser imprevisíveis.

"Mesmo que Rousseff saia politicamente ilesa, a investigação provavelmente irá atrapalhar alguns de seus planos", diz o artigo, citando a votação sobre a distribuição dos royalties do pré-sal e projetos de infra-estrutura para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que podem ser atrasados, especialmente pelo envolvimento da construtora Delta, que está sendo investigada.

"Quanto mais a podridão na política brasileira é exposta, menor o número de políticos nos quais os brasileiros sentem que podem confiar", diz a revista.

BBC Brasil – Notícias – CPI do Cachoeira ‘promete espalhar mais sujeira do que o normal’, diz ‘Economist’

27/01/2012

Para ‘Economist’, Brasil precisa de leis mais duras contra racismo

Filed under: Racismo,The Economist — Gilmar Crestani @ 7:52 am

Ué, para quê, se a Globo diz que não tem, não tem! Todo mundo sabe que o capitão-de-mato do jornalismo" (eca!) da Globo escreveu um livro para provar que no Brasil não há racismo. O DEM e o PSDB fizeram campanhas contra as cotas, inclusive entraram com ação no STF. Então, se o jornal “Economist” quer de fato mudar a questão racial no Brasil, basta dar nome aos bois, leis duras para punir racistas do DEM. Aliás, há poucos dias a Economist fez uma entrevista com o prof. Cardoso. O El País repercutiu, reproduzindo o que teria dito Il Duce dos tucanos: “Es un sinsentido hablar en Brasil acerca de una cultura negra: es nuestra cultura.” Homogeneizar ou “higienizar”, como na em Pinheirinhos, é uma forma de esconder, de jogar para debaixo do tapete. Como já escrevi, parodiando Primo Levi, É isto um sociólogo?

Atualizado em  27 de janeiro, 2012 – 06:24 (Brasília) 08:24 GMT

Foto: BBC

A Economist discute a alternativa das cotas para a desigualdade entre brancos e negros no Brasil

A revista britânica The Economist defende a introdução de leis mais duras no Brasil para combater o racismo.

Em uma reportagem sobre o racismo e a situação dos negros no país, a revista diz que "a questão que o Brasil enfrenta hoje é se o melhor jeito de retificar o legado escravocrata é dar direitos extras aos negros e mulatos".

Segundo a Economist, essa opção, defendida pelo governo e por ativistas, é válida, mas traz riscos, como a promoção das políticas de divisão racial.

"Uma combinação de leis mais duras contra o racismo e cotas para a educação superior para compensar o fraco sistema público educacional pode ser uma melhor opção", afirma a revista.

Raízes

A abrangência da escravidão no Brasil e como o país parece insistir em esquecer sua história são citados como raízes do racismo no país.

"A perversidade da escravidão, o atraso na abolição e o fato de nada ter sido feito para transformar ex-escravos em cidadãos… tudo isso tem um impacto profundo na sociedade brasileira", afirma o texto.

A revista cita números do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que comprovam essa desigualdade, como o fato de mais de metade dos moradores de favelas cariocas serem negros, enquanto em bairros mais ricos, esse percentual não passa de 7%.

A questão da classe no Brasil também é tratada pela Economist, que afirma que os brasileiros argumentam há muito tempo que os negros são pobres somente porque estão na base da pirâmide social – em outras palavras, que a sociedade no país é estratificada por classe e não por raça.

Cotas

A revista entra na polêmica das cotas para negros, apresentando os dois principais argumentos sobre o tema.

De um lado, ativistas ouvidos pela publicação dizem que o legado da escravidão, que se traduz em injustiça e desigualdade, só pode ser revertido com políticas de ações afirmativas, nos moldes do que acontece nos Estados Unidos.

Além da manutenção do sistema de cotas em universidades, segundo a Economist, discute-se a introdução de políticas de contratação levando em conta a diversidade racial.

Já opositores a esse tipo de medidas afirmam que a história das relações raciais no país é muito diferente da americana e que esse tipo de política apenas criaria novos problemas raciais.

"Importar o estilo americano de ações afirmativas cria o risco de forçar os brasileiros a se colocarem em categorias estritamente raciais, em vez de em alguma categoria diferente", diz a publicação, citando o antropólogo britânico naturalizado brasileiro Peter Fry.

BBC Brasil – Notícias – Para ‘Economist’, Brasil precisa de leis mais duras contra racismo

20/01/2012

Fora da fôrma

Filed under: The Economist — Gilmar Crestani @ 8:17 am

O capitalismo puro sangue foi aquele praticado pelo prof. Cardoso, quando transformou seu governo num boliche e botou o garçom José Bolinha de Papel  Serra para trabalhar. Vender estatais foi o moto do PSDB. Não construiu nada, em compensação, A Privataria Tucana ainda continua muito popular. Se o Estado não pode pensar os rumos econômicos, para que serve o Estado? E eles ainda ficam furiosos por que o que aqui se faz, com sucesso, não cabe na forminha de encaixar deles.

Capitalismo de Estado brasileiro é ambíguo, diz Economist

Atualizado em  19 de janeiro, 2012 – 19:18 (Brasília) 21:18 GMT

A Petrobras mantem funcionários que não precisa por imposição do Estado, diz a Economist

O Brasil é o mais ambíguo dos países a praticar o capitalismo de Estado, segundo a revista britânica The Economist.

Em uma reportagem sobre as economias conduzidas pelo governo, a reportagem comenta o modelo brasileiro, que mistura práticas liberais com práticas intervencionistas, adotadas em países como Rússia e China.

O Brasil é um dos casos citados na matéria de capa da revista, "A mão visível", em um trocadilho com o termo liberal "mão invisível da economia", cunhado por Adam Smith, em A Riqueza das Nações, no século 18.

Com o líder soviético Vladimir Lênin na capa, a publicação diz que o capitalismo de Estado tem se tornado um modelo ascendente.

A revista lembra ainda que a presença do Estado na economia brasileira foi ainda mais forte no passado. No começo dos anos 1980, o país tinha mais de 500 estatais.

A guinada aconteceu na década seguinte, com a privatização de boa parte das empresas públicas. No entanto, de acordo com a revista, o Estado voltou a se fazer presente com força na economia nos últimos anos.

"O governo despejou recursos em um punhado de (empresas) campeãs, particularmente no setor de recursos naturais e telecomunicações", diz a publicação.

Segundo a Economist, "de um líder das privatizações nos anos 1990", o Brasil agora pressiona sua maior mineradora, a Vale, "para manter funcionários que não precisa, além de obrigar uma série de companhias menores a embarcar numa consolidação subsidiada", diz.

A reportagem cita o exemplo da fusão de Sadia e Perdigão e a compra da Brasil Telecom pela Oi e diz ainda que o governo força a Petrobras a usar equipamentos nacionais para aquecer a economia interna, mesmo quando há similares estrangeiros mais competitivos.

‘Leviatã como acionista minoritário’

A Economist afirma que a grande inovação do capitalismo de Estado brasileiro é a prática que chama de "Leviatã como acionista minoritário", termo emprestado de um estudo conduzido pelos professores Sergio Lazzarini, do Insper, de São Paulo, e Aldo Musacchio, da Harvard Business School.

O termo faz referência ao mito que simboliza o Estado, o Leviatã, que dá título ao clássico da filosofia política, escrito por Thomas Hobbes no século 17.

A revista ressalta que o Estado brasileiro é acionista minoritário em uma série de empresas privadas e que, apesar de não ter o controle acionário, o governo tem voz suficiente para mudar o curso dos negócios de acordo com seus interesses.

Baluarte do liberalismo econômico, a revista ironicamente faz alguns elogios ao modelo brasileiro, que cita como "bom exemplo", ao lado dos investimentos do fundo soberano de Cingapura.

Ainda assim, a Economist faz um alerta sobre os perigos do modelo.

"O capitalismo de Estado frequentemente reforça a corrupção, porque aumenta o tamanho e as opções de prêmios para os vitoriosos", diz, lembrando que os principais expoentes do modelo ocupam posições nada louváveis no ranking de corrupção da Transparência Internacional: o Brasil está em 73º lugar, a China em 75º e a Rússia em 143º.

BBC Brasil – Notícias – Capitalismo de Estado brasileiro é ambíguo, diz Economist

29/10/2011

Hipocrisia à inglesa

Filed under: Crise Financeira Européia,The Economist — Gilmar Crestani @ 9:51 am
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Milorde, olha o seu rabo e deixa o do vizinho

A revista (conservadorissíma), The Economist, inglesa, publica hoje uma matéria digna da hipocrisia da “corte” econômica londrina.

Ela diz que a reputação do Banco Central do Brasil “está sendo manchada” pela redução da taxa de juros interna. E uma redução que foi de menos de um décimo, de 12,5% para 11,5%.

Acusa nossa autoridade monetária de “estar focada no crescimento econômico” em lugar de zelar de sua missão de guardião da moeda.

Que cinismo!

Dizem isso porque o crescimento – e, com ele, o emprego, a renda, o consumo, e a atividade econômica – é no Brasil. Quando se trata deles próprios, a história é completamente diferente.

Querem ver? O banco central inglês, desde 2009, mantém  sua taxa de juros em 0,5% ao ano, o menor nível da história, vinte vezes menor do que a brasileira, em valores percentuais.

E a inflação na Corte de Sua Majestade, por acaso é comportadinha como uma “lady”?

Coisa nenhuma. Fechou setembro acumulando uma alta de 5,2%, mais do que o dobro da meta de 2% fixada pelo Banco Central inglês. Vejam bem, seria a mesma coisa que temos aqui, uma inflação de quasse 12% ao ano! O dobro, quase, da que vamos ter.

O juro real na Inglaterra, com essa inflação, é negativo  em 4,5% ao ano enquanto os nossos são positivos, e de mais de 5%, no mesmo prazo.

E não aparece ninguém no  jornalismo econômico brasileiro que tenha a coragem de lhes apontar o dedo e dizer o quanto há de cinismo nessa crítica pretensiosa e desonesta.

Porque não é incompetência, por trata-se de uma das mais importantes publicações do setor no mundo. É arrogância, mesmo.

Que vergonha!

Vivem, ao contrário, bajulando o que receita esta “nobreza”. Fica a dúvida  se é por ignorância ou por pusilanimidade.

Se de um lado existem as “cabeças coroadas”, com seu ar empertigado, é porque, de outro, existem as “cabeças colonizadas”, sempre abaixadas pela submissão.

Postado por Fernando Brito 13 comentários

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