Ficha Corrida

26/12/2015

Rex Quæ Sera Tamen

AECIO ELEITOAécio Neves, enfim, coroado. Como diz o lema da bandeira mineira, antes tarde do que nunca, deve pensar o Napoleão das Alterosas. SQN! Tem mais chances de virar Miss Colômbia do que ser eleito para qualquer coisa que necessite de pessoas honestas.

O Pior Brasileiro do Ano. Por Paulo Nogueira

Postado em 25 dez 2015 – por : Paulo Nogueira

Não faltaram candidatos fortes, mas é de Aécio, com folga, o título de Pior Brasileiro do Ano.

Aécio só não fez o que deveria fazer: trabalhar no Senado. Fazer jus ao salário e mordomias que os brasileiros lhe pagam.

Ele consumiu seu tempo em conspirações contra a democracia em 2015. Tentou, e continua a tentar, cassar 54 milhões de votos, sob os pretextos mais esdrúxulos, cínicos e desonestos.

Adicionou um novo e definitivo rótulo a sua imagem de playboy do Leblon, adepto de esforço mínimo e máximas vantagens: o de golpista.

Para tanto, andou sempre nas piores companhias da República. Esteve constantemente junto de Eduardo Cunha, que só não levou o título de Pior Brasileiro porque Aécio existe.

Aécio foi vital para que Cunha se sagrasse presidente da Câmara dos Deputados. Depois, quando já eram avassaladoras as provas de ladroagem de Cunha, Aécio armou um esquema de blindagem para que ele não respondesse por seus crimes. Tudo isso para que suas pretensões de golpista obtivessem sucesso.

Aécio protegeu, preservou Cunha. E assim contribuiu decisivamente para que ele chegasse ao fim do ano ainda na presidência da Câmara, o que representa uma tonitruante bofetada moral no rosto da nação.

Pode-se dizer que Cunha é filho de Aécio. São sócios no crime de lesa democracia.

Tanto ele fez que teve acabou recebendo uma resposta espontânea da sociedade. Fazia muito tempo que um político não era motivo de tantas piadas.

2015 foi o ano do Aécio golpista, e também o ano do Aécio piada.

Sua incapacidade patológica de aceitar a derrota se transformou em gargalhadas nas redes sociais.

Qualquer pessoa que caísse no ano, a piada estava pronta. Se o Mourinho cair, assume o Aécio?

Houve humor de outra natureza, também. Memes brotaram em profusão, dias atrás, depois da coroação equivocada como Miss Universo da candidata da Colômbia. Nestes memes, Aécio aparecia como a Miss Colômbia.

O que todos lembravam, ali, eram os escassos momentos pelo qual Aécio se julgou vencedor das eleições presidenciais de 2014.

Ele recebera já informações segundo as quais ganhara de Dilma, e armara uma festa em Belo Horizonte. A comemoração foi brutalmente abortada quando foram anunciados os resultados oficiais.

A imagem da decepção ganhou as redes sociais numa das fotos mais compartilhadas das eleições.

Tivesse grandeza de espírito, Aécio faria o básico. Ligaria para Dilma para cumprimentá-la e tentaria entender onde errou para corrigir os equívocos, eventualmente, numa próxima vez.

Mas não.

Da derrota emergiu um monstro moral, um golpista sem limites e sem pudor, um demagogo que provoca instabilidade no país e depois fala, acusatório, da instabilidade como se não fosse ele o causador dela.

Por tudo isso, e por outras coisas, é de Aécio o título de Pior Brasileiro do Ano.

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Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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08/07/2015

Retroceder nunca, render-se jamais!

AecioDerrotadoO maluco se considera Presidente por obra e graça divina e o que a Folha de São Paulo tem a dizer é isso aí: um parágrafo que chega a ser um confissão de compadrio e desfaçatez. E o que faz a Folha? Na sua louca cavalgada em prol do PSDB encampa o título de um filme antigo de kung-fu:No Retreat, No Surrender”. Porrada na nossa cara!

Como diria Mauro Chaves, “Pó pará, governador”! Do Aécio não se pode esperar mais nada. E da Folha? Há limite para descer ainda mais o nível indigente de jornalismo?

A louca cavalgada do Aécio Neves não se resume neste ato falho de seu pretenso direito divino. O somatório das insanidades cometidas por Aécio Neves desde as eleições mereceriam um estudo psiquiátrico, dele e de seus defensores, de maneira mais apurada.

Ou será que a Folha não sabe que Aécio Neves comemorou, junto com a familia Perrella, aquela do helipóptero,  sua eleição antes do término da contagem de votos?!

Convicção é isso, o resto é jornalismo Sardenberg

FSP 08072015

19/06/2015

Aécio acoca!

OBScena: o NaPÓleão das alterosas acoca no Aeroporto Internacional de Maiquetía – Simón Bolívar, de Caracas, e volta com uma mão atrás e um dedo no nariz.

Perdeu, playboy!

Aécio Simon Bolivar Acoca

16/05/2015

Descasca mais um ovo da serpente

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Criado na roça, descobri desde pequeno que não se brinca com víboras. Perdi minha avó picada por um cobra coral. Sei da importância delas no equilíbrio ecológico. No Brasil, além do Butantã, somente os grupos mafiomidiáticos as cultivam foram do habitat natural.

Vemos quase todos os dias o resultado desse ódio disseminado por maus perdedores. A marcha dos zumbis reuniu a maioria deles, mas os mais nocivos, que destilam mais venenos estão albergados nos assoCIAdos do Instituto Millenium. Fora deles, o veneno perde em eficácia e desnuda com maior clareza a torpeza de formação e caráter. Não se trata de casos isolados, mas de marcha da estupidez. Um crescendo determinado pela ausência de idéias que os façam ascender por meios democráticos. Não é de admirar que a ditadura tenha durado 20 anos.

Danilo forma dupla sertaneja com Danojo!

Os discursos do Arnaldo Jabor foram ridicularizados na imprensa argentina. Diuturnamente, as cinco irmãs destilam ódio aos movimentos sociais. Tudo o que cheira às camadas sociais menos privilegiadas causa uma histeria desproporcional, como se o oferecimento de médico a quem não tinha é motivo de falta para quem sempre teve.

Como não tenho soro antiofídico para cada ocasião, evito lugares inóspitos. Foi para não ter de engolir víboras como este tal de Danilo Amaral que larguei o facebook. Quando o déficit civilizatório chega ao paroxismo, o melhor é largar. Descer ao nível deles só a eles interessa.

Pelo nível do que se vê nos velhos grupos mafiomidiáticos hoje tenho mais receio de funcionários da RBS e da Rede Globo do que do Fernandinho Beira-Mar. E a explicação é simples. Não uso drogas!

A imbecilidade agressiva do homem que atacou Padilha. Por Paulo Nogueira

Postado em 16 mai 2015 – por : Paulo Nogueira

Nelson Rodrigues escreveu, algumas décadas atrás: “Os idiotas perderam a modéstia.”

É uma frase que conserva a atualidade cortante, e que se aplica perfeitamente ao palhaço – usemos a palavra correta – que interrompeu o almoço de Padilha em São Paulo.

O nome é Danilo Amaral. Advogado e executivo.

Que você seja antipetista radical, tudo bem. Que bata panelas e se enrole em bandeiras e vá a manifestações na Paulista, tudo bem.

Mas chamar a atenção para si num restaurante para fazer um discurso que ninguém pediu, bem, aí você é um mentecapto.

E a pior espécie de mentacapto: o arrogante. Presunçoso. O mentecapto exibicionista.  Exatamente aquele que, como disse Nelson Rodrigues, perdeu a modéstia.

Um imbecil que pede a palavra num ambiente público só pode falar bobagens, e com Amaral não foi diferente.

Ele conseguiu criticar Padilha pelo maior acerto de Dilma no primeiro mandato, o programa Mais Médicos, que levou assistência a milhões de brasileiros sem as mesmas condições financeiras de Amaral.

Não foi sua única manifestação de pobreza mental. Ele chutou um número sem pé nem cabeça: 1 bilhão. Este teria sido o custo do Mais Médicos.

Como disse uma internauta, Amaral lembrou aí Levy Fidelix, com suas quantias estratosféricas, declamadas umas após as outras, inteiramente sem sentido.

Comédia à parte, pessoas como Danilo Amaral são um perigo. O ódio as governa. Hoje fazem uma palhaçada, mas que poderão fazer amanhã, sem controlar a raiva irracional que as domina?

Todos lembramos aquele norueguês sinistro que, tomado progressivamente por um tipo de ódio sem freios pelos muçulmanos, acabou matando dezenas de jovens.

Vamos esperar uma tragédia para enfrentar o desafio da raiva insana que é a marca hoje de um grupo que perdeu as eleições e, estimulado pela mídia e por políticos como Aécio, não conseguiu aceitar a derrota?

Amaral, particularmente, é uma triste figura na vida profissional – e é possível que seu fracasso pessoal pese em seu comportamento.

Muitas vezes procuramos culpados fora de nós para nossos fiascos.

Amaral enterrou, como vice-presidente, uma companhia área, a Bra, que chegou a ter 4,5% do mercado nacional.

Depois, anunciou à mídia que iria ressuscitá-la, agora como presidente. Nada. A agência que regula a aviação brasileira cataloga a Bra como, simplesmente, “inoperante”.

Ninguém sabe direito o que Amaral faz hoje depois da Bra além de bravatas ridículas como a que promoveu no restaurante.

Fora tudo, ele acabou acertando a si mesmo. O vídeo vazou, e sua identidade se tornou conhecida da pior maneira possível.

Quem, fora os igualmente enraivecidos e obtusos, respeita um sujeito que faz o que ele fez?

Nas redes sociais, pessoas que se condoeram da agressão a Padilha começaram a espalhar a ficha de Danilo Amaral.

Até seu telefone foi compartilhado.

Isso significa que acabou seu sossego, e o de sua família.

Como os idiotas de que falava Nelson Rodrigues, ele perdeu a modéstia. E, com ela, a paz.

Quis ser espirituoso e humilhar outra pessoa. Foi apenas um imbecil que se autodesmoralizou com um gesto tão repulsivo.

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Paulo Nogueira

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O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

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22/12/2014

Folha diploma Aécio com prêmio consolação: entrevista de “segunda”

Filed under: Aécio Neves,Folha de São Paulo,Síndrome de Abstinência — Gilmar Crestani @ 11:07 am
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Na imagem, médico cubano contratado pelo seu Frias pondo a faixa em Aécio…

Como diz o ditado, quem é da casa sempre aparece. E assim a Folha consegue dar ao candidato da d. Judith Brito o ombro para chorar, um espaço generoso para prantear suas mágoas. Desistiu momentaneamente do impeachment, mas não desistiu da roleta da justiça: uma hora seus pedidos podem cair em mão de Gilmar Mendes

ENTREVISTA DA 2ª – AÉCIO NEVES, 54

Governo vai provar do seu veneno na economia

Senador cita ‘neoliberalismo petista’ e diz que não apoiará criação de novos impostos

VALDO CRUZDE BRASÍLIADANIELA LIMAENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

Derrotado na disputa pela Presidência da República em outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aposta que as medidas da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff serão insuficientes para conter o clima de desconfiança com os rumos do país. "O governo vai provar do seu próprio veneno."

Ele afirma que o próximo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enfrentará mais resistência da base do governo do que da oposição. "Ele sabe que é um corpo estranho neste processo", diz. E, em tom irônico, arremata: "Vamos conhecer o neoliberalismo petista".

Aécio promete não apoiar aumentos de impostos propostos pelo governo para fazer um ajuste de R$ 100 bilhões em 2015. "De onde vai vir isso?", questiona.

O tucano afirma não ver motivos para um impeachment de Dilma, como têm defendido alguns grupos em protestos de rua, mas defende a investigação da campanha. Revela ainda que ficou "decepcionado" com a atuação do ex-presidente Lula, com quem tinha boa relação.

Aécio desconversa sobre nova candidatura e faz acenos na direção do colega Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

Folha – Fica mais difícil criticar o novo governo agora que ele assume uma política econômica semelhante àquela que o sr. defendia?

Aécio Neves – Ao contrário. Acho que fica difícil para este governo sustentar o discurso da eleição. O país cantado para os brasileiros –equilibrado, próspero, com inflação sob controle– é, na verdade, uma grande ilusão. A cada medida que o governo anuncia, ele, na verdade, corrobora todos os alertas que fizemos na campanha eleitoral.

A que se refere?

Anúncios de ajustes fiscais extremamente duros, as maldades anunciadas agora pelo futuro ministro [da Fazenda, Joaquim Levy]. Na verdade, estamos vendo uma grande esquizofrenia, uma contradição entre aquilo que se anuncia e aquilo que o governo vem praticando. Conheceremos o neoliberalismo petista [risos]. Vamos ver até quando as convicções da presidente se alinharão com as da equipe que ela nomeou.

Vão vir ao Congresso propostas de aumento de impostos, cortes, mudanças no seguro-desemprego. O PSDB vai aprovar essas iniciativas?

Disse a campanha inteira que não faria pacotes. Os nossos ajustes seriam feitos a partir da credibilidade que nós inspiraríamos no mercado. Como eles não têm esse ativo, o que se anuncia é um pacote de maldades.

Será contra novos impostos?

Claramente. E qualquer alteração de direitos trabalhistas teria que ser negociada com as centrais sindicais. Estamos voltando ao tempo do pacotaço. Para se alcançar o superávit proposto pela nova equipe, de 1,2% do PIB, é preciso um ajuste em 2015 de R$ 100 bilhões. De onde vai vir isso? O governo vai provar seu próprio veneno.

O sr. ligou para parabenizar Joaquim Levy? Ele colaborou com sua campanha.

Talvez solidariedade fosse mais apropriado [risos]. Não, eu jamais iria constrangê-lo. Respeito muito o Levy, mas ele sabe que é um corpo estranho neste processo. Ele será combatido até mais pela base do governo e dos setores que o sustentam do que pela oposição.

O sr. pediu a investigação da campanha de Dilma. Não há risco de alimentar a tese de que não aceitou a derrota?

Esse é o discurso do PT. Fui o primeiro a assumir a derrota, quando liguei para a presidente. Mas a vitória não dá salvo-conduto a ela. Se houve ilegalidade, existem outras sanções [fora a perda do mandato]. Se amanhã ficar provado que os Correios omitiram material dos adversários para favorecer o governo –o que não muda a eleição, mas é um crime–, essa pessoa tem que ser responsabilizada.

A oposição tem ressaltado que o sr. tem um patrimônio de 51 milhões de votos. Quantos são de Aécio Neves e quantos são apenas anti-Dilma?

O PT, pela primeira vez, enfrentará uma oposição que reflete o sentimento de uma sociedade. Agora, não vamos cometer o erro crasso de personalizar a oposição. A oposição tem que ter vários rostos. A Marina [Silva] é, o PSB é, e nós somos oposição. Vamos estimular as pessoas a ter uma militância pós-eleição. Esse é o maior ativo. É uma coisa viva. É isso que assusta o PT.

Têm ocorrido atos anti-PT. Um grupo que defende a volta dos militares se somou a eles. Como vê esses eventos?

Não podemos permitir que os saudosistas do autoritarismo se transformem agora nos nossos black blocs e inibam manifestações democráticas. Essa, inclusive, tem sido a estratégia do PT: misturar as coisas. Fora da democracia, nada nos interessa.

Existem elementos para pedir o impeachment?

Não. Não trabalho com essa hipótese. Estamos fazendo aquilo que na democracia é permitido: acionar a Justiça pedindo investigação. Pode ser até que se comprove que não houve nada, mas este é um direito inalienável.

Pretende ir a atos anti-Dilma?

Não tenho programação para isso. Quero ter uma agenda de viagens pelo país.

Depois das caravanas do ex-presidente Lula teremos caravanas de Aécio Neves?

Não é isso. Quero continuar mostrando o Brasil real em contraponto à propaganda oficial. Quero fazer, por exemplo, uma viagem desde São Roque [de Minas], onde nasce o rio São Francisco, até onde ele se encontra com o oceano.

Preparação para 2018?

Quero me reencontrar com as pessoas que sonharam comigo, com um tempo novo. Perdi a eleição, não perdi a luta política. O governo está ajudando a mostrar que eu estava falando a verdade, e não eles. Não preciso ser candidato à Presidência para continuar atuando. A candidatura não é uma carreira.

Mas o sr. pensa em ser candidato novamente?

Não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo. Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo [Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados. Seria um erro antecipar este processo.

Vê envolvimento da presidente no caso da Petrobras?

Não acho que a presidente se beneficiou de forma pecuniária, para ela, pessoalmente. Politicamente, claro que se beneficiou. Ela e todo o governo, desde lá atrás.

Anotações [encontradas em meio ao material apreendido em uma das empresas] apontam que o sr. teria sido procurado por uma empreiteira para segurar a CPI. Isso ocorreu?

Nunca. Basta ver o meu papel nisso. Fui eu o responsável, em última instância, pela instalação da CPI. Estimulei o relatório paralelo da oposição, que indicia todo mundo.

Teme que o Brasil pare, já que donos das grandes empreiteiras estão presos?

Não. O que tem que parar é a corrupção. Outras empresas surgirão para ocupar o espaço. Esse discurso é dos que querem que as investigações se limitem a onde chegaram.

Várias empresas envolvidas na Lava Jato doaram para sua campanha. Acha que o escândalo forçará mudanças no sistema de financiamento?

Não cometam o equívoco –porque atende o interesse de quem não quer apuração nenhuma– de confundir doação legal com corrupção, com crime. Agora, acho que o sistema de financiamento vai ter de ser mudado. Talvez limitar doações de empresas para que não tenham o peso que tiveram nestas eleições.

Qual o papel do ex-presidente Lula no caso da Petrobras?

A Justiça vai definir. O fato, e quem diz não sou eu, mas a Polícia Federal, é que a partir de 2003 constitui-se no seio da Petrobras uma organização criminosa.

A eleição mudou sua relação? Em setembro, ele disse que o sr. era "amigo". Depois o chamou de "filhinho de papai".

Nunca tratei adversários como inimigos. Era até um pouco cobrado por isso. Confesso que me decepcionei apenas com o tom, porque a crítica política deve existir. Não sei se fez bem à alma dele. Acho que ele se apequenou.

O sr. sofreu dupla derrota em seu Estado. O que aconteceu?

A derrota ensina e a responsabilidade é minha. Houve um processo de desconstrução, nossa candidatura não conseguiu ampliar forças e perdemos a eleição. É do jogo. Nunca me achei o dono da vontade dos mineiros. Desejo que o governador eleito [Fernando Pimentel] tenha sucesso, é importante para Minas manter as conquistas.

FHC chegou a dizer que Dilma é uma presidente ilegítima. O sr. concorda?

Não chego neste termo. Acho que é uma presidente apequenada pela forma como venceu as eleições e pela –usando um termo adequado– dependência de sua base. No momento em que era necessário um presidente que conduzisse o país, nós temos uma presidente conduzida. Ela começará [o segundo mandato] de uma forma pior do que termina o primeiro.

21/12/2014

HiPÓcritas sem noção do ridículo

Filed under: Aécio Neves,Loucura,Síndrome de Abstinência — Gilmar Crestani @ 10:25 am
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aécio posseNão dá para entender a tresloucada cavalgada do PSDB rumo à piada pronta. São várias síndromes de abstinência.

A primeira, do poder, que Sérgio Motta sonhou ser de 20 anos, mas que serão pelo menos 16 fora, com possibilidade de Lula voltar em 2018…

De falta d’água, que desidrata o corpo e aniquila a massa encefálica, joga no lixo a fanfarronada do choque de gestão e reduz a meritocracia e frase de auto ajuda de quinta categoria.

A outra síndrome não permite às pessoas que votaram no PSDB questionarem o próprio partido a respeito desta descida desenfreada à ribanceira política. Como na análise clássica de Marshall Berman, “tudo que é(era) sólido desmancha no ar.

A última síndrome, verdadeira, de abstinência não pode ser mencionada sob risco de sofrer um processo da equipe de advogados de Aécio Neves. Todos os que não forem Mauro Chaves, José Serra ou Juca Kfouri estaremos sujeitos a termos de enfrentar processo judicial. Imagine se Lula e Dilma processasse todos os que lhes atribuem coisas muito piores do que a de consumidores de cocaína.

O articulista da Folha cataloga os destroços e com eles encontra as marcas digitais para um diagnóstico devastador do que virou o PSDB: PIADA!

BERNARDO MELLO FRANCO

Choro de perdedor

BRASÍLIA – O PSDB pediu à Justiça Eleitoral que anule os votos de Dilma Rousseff e entregue a faixa de presidente ao candidato derrotado Aécio Neves. A ação tem 54 páginas e um início espantoso. Afirma que a petista teve uma "pífia vitória nas urnas" e que sua legitimidade é "extremamente tênue", apesar da vantagem de 3,4 milhões de votos. Por dever de ofício, continuei a leitura.

O primeiro argumento tucano é que Dilma abusou do poder político ao convocar cadeias de rádio e TV para se promover. É verdade, mas ela já foi condenada e multada por isso.

Os exemplos citados são de março, no Dia da Mulher, e maio, no Dia do Trabalho. A campanha só começou em julho, e depois Marina Silva e o próprio Aécio chegaram a ultrapassar a petista nas pesquisas. Atribuir sua reeleição a dois pronunciamentos no primeiro semestre é uma ofensa ao eleitor, que já foi punido com a overdose de exposição dos três candidatos na propaganda obrigatória.

Algumas páginas adiante, o PSDB afirma que sindicatos apoiaram a candidata do PT. É uma acusação tão ociosa quanto dizer que bancos cerraram fileiras com o tucano.

Como provas, o texto enumera outdoors espalhados por professores mineiros em endereços como a rua 33, em Ituiutaba, e a avenida Pau Furado, em Uberlândia. Se Aécio pensa ter encontrado aí a razão do fracasso em seu próprio Estado, o PT já pode gelar o champanhe para 2018.

A ação ainda enfileira irrelevâncias como a publicação de notícias simpáticas à presidente em um site oficial e o transporte gratuito de eleitores para um comício em Petrolina.

Por fim, o PSDB cita Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, para sustentar que Dilma foi bancada por empreiteiras corruptas. Muitas também financiaram Aécio, mas isso é o de menos. Se as denúncias forem confirmadas ao fim do processo, a oposição poderá até defender o impeachment da presidente. Tentar impedir sua posse agora, no tapetão, parece apenas choro de perdedor.

07/12/2014

Ódio golpista de Aécio resulta em mais satisfação com a Democracia

democracia santiagoSatisfação com a democracia no Brasil cresce 13 pontos em 2014, diz Ibope

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E RODRIGO BURGARELLI – O ESTADO DE S. PAULO

07 Dezembro 2014 | 07h 40

Segundo pesquisa, 39% dos brasileiros estão ‘muito satisfeitos’ ou ‘satisfeitos’ com a democracia, a terceira maior taxa em 20 anos, ante 22% ‘nada satisfeitos’

Apesar da eleição presidencial mais acirrada da história e dos sucessivos escândalos de corrupção, a satisfação com a democracia no Brasil cresceu 13 pontos em 2014 e chegou ao maior nível desde 2010: 39% dos brasileiros dizem estar “muito satisfeitos” ou “satisfeitos” com o regime democrático, segundo pesquisa do Ibope, feita a pedido do Estado. Apenas 26% diziam isso em 2013, o ano dos protestos em massa.

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Ao mesmo tempo, caiu de 40% para 30% a taxa dos “pouco satisfeitos” e de 29% para 22% a dos “nada satisfeitos”. Embora numerosos, é significativo que esses contingentes tenham caído, a despeito das manifestações por intervenção militar.

“Grupos extremistas são mais estridentes. Têm uma repercussão maior do que sua representatividade social. Não surpreende que a pesquisa mostre bem o contrário do barulho que esse grupo causa. Ele (o grupo) dá uma falsa impressão de que tem muito mais gente insatisfeita com a democracia”, diz o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas Cláudio Couto.

De fato, a maior parte da população afirma que “a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo”: são 46%, ante 20% que dizem que “um governo autoritário pode ser preferível”, dependendo das circunstâncias. O terço restante é indiferente, não soube ou não quis responder à pergunta.

Grupos extremistas são mais estridentes. Têm uma repercussão maior do que sua representatividade

Porém, se somarmos os pouco satisfeitos com os nada satisfeitos, eles chegam a 52% do eleitorado. Para José Álvaro Moisés, professor de Ciência Política da USP, “há problemas crônicos no Brasil em relação à confiança das pessoas na democracia, que já vem de algum tempo”. Ele lembra a desconfiança com os partidos e o Congresso e cita duas causas: 1) a avaliação popular de que funcionam mal e 2) a percepção de aumento da corrupção.

Sem partido. A pesquisa do Ibope reforça a primeira hipótese. Para 36% dos eleitores, a democracia pode funcionar sem partidos políticos (43% dizem que não pode e 21% não responderam). Três em dez entrevistados dizem que a democracia pode funcionar sem o Congresso – contra 47% que afirmam que não há regime democrático sem Parlamento. Embora alta, a taxa dos que se livrariam dos congressistas já foi bem maior: 40% em 2008 e 42% em 2010.

Mesmo tendo aumentado em todos os segmentos sociais entre 2013 e 2014, a satisfação com a democracia no Brasil é desigual. Há mais satisfeitos no Nordeste (50%) do que no Sudeste (32%), entre quem estudou até o fundamental (44%) do que entre quem fez faculdade (35%). Isso talvez seja reflexo do resultado da eleição presidencial, já que a candidata vitoriosa, Dilma Rousseff (PT), teve mais votos nesses segmentos.

A melhora da qualidade da informação leva as pessoas a refletirem sobre a experiência delas na democracia

José Álvaro Moisés levanta outra hipótese. “Está se formando uma camada de cidadãos críticos à democracia. Não é que não sejam democratas. Eles se tornam mais críticos com mais informação que recebem”, avalia. “A melhora da qualidade da informação leva as pessoas a refletirem sobre a experiência delas na democracia.”

Feita anualmente pelo Ibope, a pesquisa sobre a satisfação do brasileiro com a democracia mostra que – fora o auge de 2009/2010, quando chegou a 48% – a taxa dos satisfeitos é a terceira maior em 20 anos. O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre 13 e 17 de novembro, em todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos, para mais ou para menos.

02/12/2014

Pó pará, Aécio!

A mais longa síndrome de abstinência da história

Aecio hjPOcritaAs operações da Polícia Federal, de que fala a ADPF, combinada com a perda das chaves do Aeroporto de Cláudio, deixaram Aécio Neves exasperado. A síndrome de abstinência persiste tanto mais porque apanhou nos dois Estados que ele tinha como se fossem sua própria casa: Minas e Rio.

É por comportamentos como este que o partido que tinha por projeto ficar 20 anos no poder, como verbalizou o PC Farias do PSDB, Sérgio Motta, que FHC e seus sequelados estão alijados do Poder Central. Pior, é o retorno de Lula em 2014 que os enlouquece. Uma compra de reeleição do país tolera, será que terá estômago para digerir este tapetão de obsessão infantil de maus perdedores.

Se ele pode me chamar, como eleitor de Dilma, membro de “organização criminosa”, por que eu não poderia chama-lo de toxicômano?!

Pó pará, governador! Perdeu, playboy!

JANIO DE FREITAS

O presente de Aécio

Se ele acha que está sendo ‘porta-voz da indignação’, fica evidente que não sabe mesmo o que está fazendo

Ela se apropriou da política econômica defendida por Aécio, mas Aécio não se deixa abater e já demonstra que pode fazer o mesmo: adere à redução da desigualdade social por meio da distribuição de renda, defendida por Dilma na campanha.

A reviravolta de Dilma foi mais surpreendente, mas a de Aécio é mais original no método. Veio pela TV, na amenidade noturna do fim de semana, e naquele estilo de elegância chamado "curto e grosso".

Nas próprias palavras do ainda pretendente à Presidência da República: "Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político, eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinada por esse grupo político que aí está".

De fato, Aécio não perdeu para um partido político. Perdeu para os eleitores, petistas, peemedebistas e nada disso, que lhe negaram o voto e o deram a Dilma. Qualquer deles agora habilitado, desde que capaz de alguma prova de sua adesão a Dilma, a mover uma ação criminal contra Aécio Neves por difamação, calúnia e injúria, e cobrar-lhe uma indenização por danos morais.

Uma foto em manifestação, uma doação ou um serviço para a campanha, um cartaz ou um retrato na janela, uma propaganda no carro, em qualquer lugar do país podem se juntar às demais provas para dar uma resposta à acusação de Aécio Neves tão gratuitamente agressiva e tão agressivamente insultuosa.

É difícil admitir que Aécio Neves esteja consciente do papel que está exercendo. A situação social do Brasil não é de permitir que acirramentos, incitações e disseminação de ódios levem apenas a efeitos inócuos, de mera propaganda política. Para percebê-lo, não é preciso mais do que notar a violência dos protestos com incêndios ou a quantidade de armas apreendidas.

Se Aécio acha, como diz, que está sendo "porta-voz de um sentimento de indignação", pior ainda: fica evidente que não sabe mesmo o que está fazendo, e aonde isso o leva.

14/11/2014

Síndrome de Abstinência e seus sintomas

Filed under: Aécio Neves,Geraldo Alckmin,PSDB,Síndrome de Abstinência — Gilmar Crestani @ 8:29 am
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psdb escolher-o-povoO PSDB está numa encruzilhada. A perda que quatro eleições seguidas está acirrando os ânimos no interior da sigla. Enquanto em Aécio Neves a perda levou a  querer fazer pó do Governo Dilma, Geraldo Alckmin prefere passar o pires de R$ 3,5 bilhões e pedir água à Dilma. E assim se descobre a diferença entre eles: Aécio está carente de abastecedor; Alckmin só quer fazer negócio que abasteça seus reservatórios… de dinheiro!

Em pré-colapso psicológico, Aécio não se vexa em seus delírios de Calígula: “No Congresso, a percepção que se tem é que quem ganhou fomos nós.” De fato, o que prejudica o PSDB não são os conchavos no Congresso, mas convencer os eleitores. Todo vez que um candidato do PSDB cola na imagem de FHC, naufraga. É difícil nadar com uma bola de ferro amarrada aos pés. Tirando os devotos da religião vendida pela velha mídia, FHC deixou uma imagem que, fosse no Peru ou na Argentina, estaria preso como o foram seus parceiros de aventura Fujimori e Menem.

O esperneio de mau perdedor, sua insuperável síndrome de abstinência, está deixando Aécio Neves órfão de seus principais apoiadores na velha mídia, como Kennedy Alencar: Falar em crime de responsabilidade é irresponsável e golpista.

Alckmin e Aécio adotam táticas distintas para 2018

Mineiro promete uma oposição aguerrida; paulista manterá relação respeitosa

Disputa entre os dois tucanos pela vaga de candidato a presidente será discreta e só deve se acirrar após 2016

DANIELA LIMADE SÃO PAULO

Os dois homens que vão disputar internamente a vaga de presidenciável do PSDB em 2018 lançarão mão de perfis e estratégias diferentes para tomar a dianteira na sigla.

A disputa será discreta e só deverá se acirrar após 2016. Até lá, ambos trabalharão juntos, mas desempenhando papeis distintos. Uma amostra desse percurso será dada nesta sexta-feira (14), quando o senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (SP) se encontrarão publicamente pela primeira vez desde o fim da eleição.

Aécio, que disputou e perdeu a corrida pelo Planalto neste ano, virá a São Paulo para "agradecer" os votos que recebeu no Estado (64% dos eleitores paulistas optaram por ele).

O convite foi feito por Alckmin, que estrela situação inversa. Reeleito com facilidade no primeiro turno, o tucano é o anfitrião do Estado mais longevo para o seu partido –com ele, o PSDB chegará a 24 anos no poder.

Aécio, que descansou apenas sete dias desde a derrota, ainda não tirou o figurino de candidato ao Planalto.

Desde o fim da disputa, vive uma espécie de terceiro turno permanente. "Esse governo já começa com um certo sabor de final de festa. No Congresso, a percepção que se tem é que quem ganhou fomos nós. O PT está envergonhado pela campanha torpe que fez", disse, por exemplo, nesta quinta (13), em entrevista à rádio Jovem Pan.

O mineiro promete fazer a oposição mais aguerrida que o PT já enfrentou desde que chegou à Presidência, em 2003. "Será a oposição mais qualificada que qualquer governo já enfrentou no Brasil. Uma oposição profundamente conectada com a sociedade. O brasileiro não aguenta mais. Ele acordou", concluiu.

Esse é o roteiro que seus aliados pregam: crítica aberta ao governo nas pautas que já lhe renderam frutos durante a disputa, como combate à corrupção, além de viagens pelo país, especialmente no Nordeste, para ampliar seu índice de conhecimento e divulgar duas propostas na região em que teve a menor votação.

Caberá a Alckmin, de perfil historicamente mais moderado, o que tem sido chamado em seu entorno de "oposição diplomática".

Ele manterá uma relação respeitosa com Dilma, para não enfraquecer projetos de parceria entre a União e o Estado, mas trabalhará para liderar o bloco de governadores de seu partido, tornando-se uma espécie de "porta-voz" da frente tucana.

Aliados esperam ainda uma postura mais "nacionalizada" e "otimista". Um integrante do governo avalia, por exemplo, que ao criticar o pessimismo com o país Alckmin já mira a eleição presidencial. Para esse aliado, o paulista mostrou que "quem quer comandar o Brasil não fala contra o próprio país".

14/09/2014

Síndrome de abstinência: Aécio espreita farelos de Marina virarem pó

Filed under: Aécio Neves,Marina Silva,Síndrome de Abstinência — Gilmar Crestani @ 9:18 am
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Aécio já entoa o canto do cisne

Otimista, Aécio diz que Marina vai se esfarelar

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Baseado em pesquisas internas do PSDB que apontam que Marina Silva tem perdido votos na classe média e em cidades grandes, o presidenciável tucano Aécio Neves disse a aliados em São Paulo ver sinais de "nervosismo" na campanha do PSB e uma mudança no ambiente eleitoral que pode ser o início de um "esfarelamento" da ex-senadora; em terceiro lugar nas pesquisas com 15% das intenções de voto, ele afirmou ainda que nas próximas semanas vai "esbarrar com ela" na casa dos 22%, 23%

14 de Setembro de 2014 às 07:54

247 – Em terceiro lugar nas pesquisas com 15% das intenções de voto, o presidenciável tucano Aécio Neves rebate rumores dentro e fora do partido de que irá desistir da disputa.

Ele descarta qualquer chance de se aliar à candidata do PSB, Marina Silva, reafirmando que irá para a oposição se não chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

Na sexta-feira (12), o tucano disse a aliados em São Paulo ver sinais de "nervosismo" na campanha de Marina e uma mudança no ambiente eleitoral que pode ser o início de um "esfarelamento" da rival.

Pesquisas internas do PSDB apontam que a ex-senadora tem perdido votos na classe média e em cidades grandes.

"Não vou fazer ataques pessoais. Mas não tem jeito. Ainda acredito que dá para virar isso aí. Se der certo, nas próximas semanas vou esbarrar com ela na casa dos 22%, 23% dos votos", diz.

Otimista, Aécio diz que Marina vai se esfarelar | Brasil 24/7

15/06/2014

Sujou? A velha mídia limpa!

fhc-trip-maconhaOnde o PSDB governa não é só a boca que é suja. Além de cometerem necrofilia hídrica, gostam de cuspir no prato em que comem. Se no país de maior quantidade de água doce do mundo e com chuvas que inundam e destroem, não conseguem garantir água, querem mais o quê?! Depois do apagão nos tempos de FHC, agora o racionamento d’água que assola os paulistanos. Deve ser esta crise de abstinência que irritou o público VIP dos reis dos camarotes… Diarreia e vômito na população que não consegue comprar água mineral, como dito abaixo, não causa nenhuma indignação da elite paulistana.

Por que este assunto não ganha as manchetes dos jornais das cinco irmãs (Folha, Estadão, Veja, Globo & RBS) nem espaço nos telejornais? Será pelo mesmo motivo que um helicóptero com 450 kg de cocaína ganhe menos espaço que uma tapioca? O Uruguai, com Mujica legalizou a maconha. FHC até já faz campanha pela legalização no Brasil.

E Aécio, será que ele teria coragem de desencadear uma campanha pelo tráfico livre para helipóperos pelo Brasil como já acontece em Juiz de Fora, Minas Gerais?! Será mera coincidência que a cocaína vinda dos países limítrofes seja distribuída pelo Brasil a partir da cidade mineira de Juiz de Fora? Será porque a história com um helicóptero com 450 kg virá pó no noticiário dos velhos parceiros mafiomidiáticos?

Note que a Folha consegue tratar do assunto sem informar que é mais uma obra tucana, no estado mais rico da federação, onde o PSDB está no poder há mais de 20 anos. E o problema nem é a parceria entre os a$$oCIAdos do Instituto Millenium com a direita brasileira, pois se trata de uma tradição que encontrou seu ápice na ditadura e que pro$$egue na democracia, mas o espírito de manada de pessoas com curso superior que ou não conseguem ver ou veem e compactuam. Ou são mal informados ou mal intencionados!

Com medo, paulistano troca torneira por galão de água

Apesar de Sabesp  garantir qualidade, morador desconfia de cor e cheiro

Após crise hídrica, vendedora que ganha R$ 900 por mês passou a gastar R$ 70 para comprar água mineral

ARTUR RODRIGUESEDUARDO GERAQUEDE SÃO PAULO

Moradora da Vila Guilherme, na zona norte de São Paulo, a artesã Magda da Silva, 63, aposentou o filtro de barro que usava havia mais de 40 anos. "Tem aquele volume morto, né? Aquela água que fica no fundo da represa, com cheiro de fossa", diz.

"Antes, lavando o quintal, eu até bebia água da torneira. Agora, nem para o meu cachorro eu dou", diz ela, que gastou R$ 400 em um purificador de água superpotente.

Um mês após o governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar o uso do chamado volume morto do sistema Cantareira para conter o risco de racionamento, é comum a desconfiança sobre a água que sai da torneira –apesar de a Sabesp garantir a qualidade.

O volume morto é formado pela água que fica no nível mais profundo dos reservatórios. Por estar abaixo da tubulação que capta o líquido, ela precisa ser bombeada para a superfície.

O termo "morto" contribui para a má impressão. Mas a maioria das queixas é ao cheiro de cloro e à cor esbranquiçada da água, que começaram antes do uso da reserva.

Na casa do professor Vitor Hugo Pereira, 53, na Vila Guilherme, a água chega branca feito leite. "Começamos a cozinhar com água mineral porque a da torneira dava gosto na comida e azia, chegaram até a vomitar", diz.

A Sabesp afirma que a coloração se deve a um fenômeno relacionado ao cloro (leia texto na pág. C2).

A explicação não convence o comerciante Ademir Bueno, 54. "Estão usando água mineral para tudo. A da Sabesp, só para lavar roupa", conta, mostrando um copo de água marrom recém-tirada da sua torneira.

Na Brasilândia (zona norte), o telefone dos depósitos de água também tem tocado mais. "Tem mais gente comprando galões pela primeira vez", diz Juscelino Santos, 32.

No seu estabelecimento, o galão de 20 litros custa R$ 25 na primeira compra e R$ 9 se o cliente já tem o vasilhame.

O novo hábito afeta o bolso de gente como Ângela da Silva, 44, que trabalha vendendo Yakult em um carrinho no bairro. Para comprar dois galões por semana, ela acaba gastando R$ 70 dos R$ 900 que ganha todo mês.

Alérgica a cloro, a aposentada Eliana Sabó, 64, moradora da Consolação, reclama. "Atacou o meu estômago. Acho que estão aumentando os bactericidas."

A dona de casa Lucicleide Santos, 28, da Freguesia do Ó (zona norte), proibiu o filho de beber água na torneira.

"Ele teve diarreia, ânsia de vômito. Depois que começamos a comprar água, parou."

22/09/2012

Cacerolaço ou síndrome de abstinência?!

Filed under: Argentina,Cacerolaço,Golpismo,Síndrome de Abstinência — Gilmar Crestani @ 8:04 am

Imagen: Leandro Teysseire

Odiólar

Por Luis Bruschtein

La DEA los puso en la mira. Con el dólar se compran casas, con el dólar se ahorra, con el dólar se viaja. Sin el maldito dólar no se puede hacer nada. Y algunos sectores de las clases media y alta sufren de su abstinencia como un cocainómano en bajón. Algo de eso tuvo el cacerolazo. Síndrome de abstinencia. La desesperación del adicto que no puede consumir, el drogón al que le sacaron el caramelo y arremete contra las paredes, trata de asesinar al enfermero, odia a los médicos que lo atienden y a los padres que lo internaron.

Seguramente fue más complejo, seguramente intervinieron muchísimos factores, pero cuando el Gobierno cerró la canilla del dólar gatilló un mecanismo asesino en esos sectores. Cada una de las medidas, desde los trámites con la AFIP por computadora que después rechazan los bancos, hasta el 15 por ciento de aumento a la tarjeta alimentó al asesino serial, al monstruo solitario que anida en la zona oscura del cerebro de un ser humano argentino, dizque civilizado.

La clase media kirchnerista o que no es antikirchnerista pudo elaborar esa abstinencia, sublimarla con un razonamiento político que va más allá de la bronca inmediata, una mirada que le permite ver por encima de las fronteras una crisis mucho peor que la falta del dólar.

En cambio para la clase media antikirchnerista, que había quedado aturdida después de las elecciones, la sequía de dólares operó como catalizador del pataleo, sumó y potenció toda la bronca. Es un estado de ánimo que reclama por los dólares, contra “los planes descansar” (la Asignación Universal por Hijo), y contra el pago de impuestos. Pero no menciona estos puntos. Prefiere hablar de la “korrupción”, de la falta de libertad o “diktadura”, del rechazo a la reforma de la Constitución, a la re-reelección.

Los reclamos que mencionan son los que se pueden discutir, pero no son los que encienden la llama del odio. El polvorín está en los temas que no mencionan y, sobre todo, o por lo menos el más extendido, el maldito dólar. O se lo menciona detrás de eufemismos como la falta de libertades (para comprar dólares) y algunas otras que equiparan mágicamente a la Argentina con Cuba y Venezuela.

Nadie se hace cargo del embole que produce en general a los sectores medios esa adicción. Más de un kirchnerista se tragó una puteada cuando viajó al Uruguay y lo estafaron con el cambio. O cuando alguna de esas medidas lo sorprendió en medio de una transacción inmobiliaria que se frustró o se encareció.

Esa es una discusión: la forma de cortar una adicción surgida en años de devaluaciones y corralitos que había convertido a la Argentina en el país con más dólares per cápita después de Estados Unidos. Y, al mismo tiempo, hacer ese corte en el marco de una inflación importante.

El peligro de esa adicción en un país con inflación son las corridas cambiarias. Y el peligro es más grande aun cuando esas corridas muchas veces son provocadas por grandes empresas exportadoras para obligar a una devaluación drástica del peso. Y más peligroso aún es si esa corrida se produce en el contexto de una crisis mundial. Con ese marco, una devaluación forzada hubiera podido llegar a provocar una crisis peor que la híper de Alfonsín.

El contexto previo al cierre de la canilla era el de miles de millones de dólares girados al exterior o llevados al colchón. Un clima intoxicado con versiones de corralitos y devaluaciones que no ocurrieron. Los mismos empleados bancarios aconsejaban retirar los depósitos. Si esa corrida no paraba, la economía difícilmente sobreviviera. O sea: los sectores de clase media que están rabiosos porque tienen pesos pero no pueden comprar dólares, ahora no tendrían esos pesos para comprarlos. La canilla de los dólares se cerró para proteger a una economía que hizo prósperos a los mismos que reaccionan furiosamente contra esas medidas.

La furia fue llamativa. El odio dio vergüenza ajena. La bronca por el dólar estaba subyacente y con mucha fuerza, pero no alcanza para explicar todo. El odio forma parte innata, constituye la amalgama de una cultura donde la supuesta superioridad social, económica o cultural, otorga licencia para matar. Es algo que tiene raíces históricas en la Argentina donde la supuesta ilustración siempre apareció enfrentada al progresismo real de las masas. O por lo menos así fue presentado por historiadores que falsearon alineamientos o ignoraron a los intelectuales que no respetaron esa regla elitista.

En la búsqueda de posibles explicaciones a tanto odio apareció una frase de Arturo Jauretche navegando por las redes: “Conquistar derechos provoca alegría, mientras perder privilegios provoca rencor”. Jauretche fue un sociólogo autodidacta, probablemente uno de los que hicieron aportes más ricos sobre la idiosincrasia de los argentinos y constituye un ejemplo de los que han sido ninguneados por las academias.

Es difícil entender el odio y más difícil aún es entender su naturalización o su minimización por parte de columnistas e intelectuales de la oposición. Fueron pocos los que tuvieron el reflejo o la valentía de señalarlo. Algunos incluso llegaron a tratar de ocultarlo. El canal TN de Clarín fijó sus cámaras desde el principio hasta el final sobre la marcha de los caceroleros, pero le quitó el sonido y no hizo entrevistas a los manifestantes. Unos días después, en un programa de ese canal se presentó un panel con supuestos caceroleros espontáneos donde todo estaba guionado. Ninguno se superpuso, como si se hubieran distribuido previamente los temas. Los periodistas disfrazaron todavía más la mentira acusando de “oficialistas” a los demás canales que difundieron entrevistas de caceroleros histéricos. Si les da vergüenza ser partícipes y beneficiarios de ese odio, más les valdría reflexionar sobre esa cuestión, en vez de operar para ocultarlo.

En los últimos treinta años hubo manifestaciones opositoras contra todos los gobiernos. En el caso de Menem, marchaban familiares de víctimas de la dictadura cuyos asesinos habían sido indultados por su gobierno y decenas de miles de desocupados que habían perdido sus trabajos por sus políticas. Tenían muchos más motivos para el odio que estos caceroleros, pero nunca en esas manifestaciones se escucharon expresiones criminales como las que se manifestaron en el cacerolazo. Nunca se le deseó la muerte a Menem ni a su familia y lo mismo con De la Rúa. Fue repugnante escuchar esas consignas y fue repugnante ver cómo algunos periodistas que se jactan de civilizados se callaron y se hicieron cómplices de esos actos miserables de exaltación de la muerte. El mismo grupo social y la misma cultura que festejaba el cáncer de Evita sesenta años atrás. A la Presidenta no se le perdona un chiste mínimo, pero a ese grupo social le está permitido convertir en consigna política la muerte del otro.

Esa fue una expresión del odio. Porque otra de las explicaciones del odio es el tono de los grandes medios encrespados por la pérdida de privilegios que implica la Ley de Servicios Audiovisuales. Se puede hacer mucha teoría sobre el tema. Y a eso se dedica la periodista Mariana Moyano. La bajeza expresada en la forma revanchista con que informaron sobre un robo en su domicilio termina por confirmar, si alguien todavía tenía dudas, que la propiedad de los medios no puede estar concentrada ni monopolizada, que es necesario que haya diversidad y educación.

La mayoría de los grandes medios festejaron que le haya sucedido esa desgracia a una periodista que cuestionaba la manera en que los medios operaban sobre el tema de la inseguridad. Pero lo más rastrero fue que en varios de los noticieros se divulgaba la dirección de esa periodista, como si estuvieran convocando a que se repitieran los hechos. Igual de rastrero fue que inventaran que entre los pocos objetos robados hubiera dólares. Una “periodista K” con dólares constituye algo muy regocijante, aunque sea mentira.

La ruta del odio lleva a los enfrentamientos violentos. Es algo que ya se vivió y se sufrió. Es un camino más que peligroso. Si la oposición no critica estas expresiones –y las justifica como en otras épocas–, estará repitiendo los mismos errores del pasado.

Página/12 :: El país :: Odiólar

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