Ficha Corrida

12/10/2015

Ficha corrida bonsai de um “limpa chão com merda”

E mais não se diz porque qualquer acréscimo é como cuspir na enchente. É por isso que nós, gaúchos, conhecendo a história do bravo PP gaúcho abrimos os pulmões e cantamos: “sirvam nossas patranhas de modelo a toda terra”.

Não se precisa de outro exemplo para comprovar a afirmação do Gregório Duvivier de que estão querendo limpar o chão com merda.

Quem recomendou rejeitar as contas da presidente Dilma?

dom, 11/10/2015 – 18:09 – Patricia Faermann

Jornal GGN – Está nas mãos do Ministério Público Federal do Distrito Federal o relatório produzido por investigadores da Operação Zelotes que apontam indícios de que Augusto Nardes, o ministro do Tribunal de Contas da União, recebeu R$ 1,6 milhão de vantagem no escândalo do Carf. O conselho vinculado ao Ministério da Fazenda é encarregado de julgar recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal, e a Operação investiga possíveis fraudes para comprar decisões do Carf.

Nardes teria recebido a quantia da firma de consultoria SGR, uma das principais implicadas no esquema de corrupção. Ele é suspeito porque foi sócio, até 2005, da Planalto Soluções e Negócios, registrada em nome de seu sobrinho, Carlos Juliano. Por meio dessa empresa, receberam pagamentos da SGR, que teria corrompido conselheiros do Carf para favorecer empresas que discutiam multas no órgão.

Os pagamentos, no valor total de R$ 2,6 milhões, teriam ocorrido entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, quando Nardes já era ministro do TCU. Atualmente, a investigação que tramitava na 10ª Vara Federal de Brasília foi remetida ao MPF/DF para possível encaminhamento ao Supremo Tribunal Federal (STF), corte responsável pelo julgamento de quem tem foro privilegiado, como é o caso do ministro.

Não é a primeira passagem de Nardes pela Suprema Corte. Tampouco a primeira vez que é investigado.

Histórico

João Augusto Ribeiro Nardes, gaúcho e produtor rural de Santo Ângelo, iniciou sua carreira política aos 21 anos, quando se tornou vereador pelo partido do governo militar, a partir do golpe de 64, o ARENA. Desde então, passou a deputado estadual pelo PDS, sigla sucessora do ARENA, em 1986, e já em democracia vigente no Brasil, 1990, foi reeleito pelo PPR, um dos braços do ARENA que tinha como liderança Paulo Maluf.

O partido se tornou PPB e, depois, o que até hoje é denominado como PP (Partido Progressista). Por essas siglas, Nardes foi deputado federal de 1994 a 2005, quando renunciou para assumir a cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU).

Em sua primeira passagem como réu no Supremo Tribunal Federal (STF), Nardes foi processado em agosto de 2004 por crime eleitoral, peculato e concussão, por omissão de declaração em prestação de contas, quando concorreu à deputado federal, na Ação Penal 363 (http://bit.ly/1PjRYfA). Na época, o ministro relator Marco Aurélio acatou a sugestão do então procurador-geral da República, Claudio Fonteles, propondo um acordo com Augusto Nardes, por não possuir antecedentes criminais (http://bit.ly/1PjRS7M).

No acordo, o STF propôs a visita trimestral, durante dois anos, em escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal, proferindo palestras sobre o sistema democrático e o processo eleitoral, e a doação para o programa do governo federal Fome Zero, no valor de R$ 1.000,00. (http://bit.ly/1OnM2TG) Nardes aceitou, sem, contudo, cumprir o acerto. Tentou fazer manobra, dizendo que concedeu as oito palestras em dois dias. O procurador denunciou ao STF a tentativa, exigindo que a pena fosse cumprida ao longo de dois anos, e não de dois dias. (http://bit.ly/1MhdDUW)

O envolvimento do ministro do TCU com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), mais especificamente com o esquema de controle e direcionamento de dinheiro público para as obras do Ministério dos Transportes, tem base no posto assumido por seu irmão, Cajar Nardes, em 2008, na gerência de projetos do Dnit.

O ex-diretor-geral afastado do órgão, Luiz Antônio Pagot, foi quem convidou Cajar para o cargo. Eles trabalharam juntos, quando o irmão de Augusto Nardes foi secretário de Estado no Mato Grosso, até 2005, no mandato do então governador Blairo Maggi, que depois migrou para o Senado pelo PR.

Ainda que revelada a intênção de tráfico de influência dos processos do Dnit no TCU, a chegada de Cajar ao órgão obrigou o TCU a repassar os processos de seu irmão para outro ministro, Raimundo Carreiro. Á época, em resposta, Cajar negou o tráfico de influência. Já Augusto Nardes, que era presidente do TCU, disse que a nomeação do irmão não lhe trouxe constrangimento ou dano à sua imagem. (http://bit.ly/1jetcl7)

Quatro anos depois, a relação de Nardes com o DNIT é revelada nas suspeitas de que o ministro do TCU seria alvo de investigação específica da Operação Castelo de Areia, sobretudo por sua relação com o ex-diretor do órgão Luiz Antonio Pagot.

Uma ampla documentação de executivos da Camargo Correia foi apreendida pela Polícia Federal, levantando o nome de Augusto Nardes relacionado a propinas em obras públicas. No relatório final da operação, o delegado Otavio Margonari Russo anexou pelo menos dois documentos incidindo sobre Nardes, além de uma reportagem relatando negociatas com Pagot. (http://bit.ly/1L2vKfM)

O delegado anexou nos autos um dos casos relatando que as empresas envolvidas nas obras da Eclusa do Tucuruí teriam fechado um "compromisso" de R$ 500 mil com Pagot e com o PP, partido à época de Nardes, e acrescentou uma reportagem da Folha de S. Paulo de 2009. Nela, Nardes votava pela liberação de um aditivo de R$ 155 milhões para a Camargo Corrêa nessa construção. Nardes, entretanto, não poderia analisar e votar o aditivo do Dnit, por estar impedido. (http://bit.ly/1FZI1BY)

"Não é só à Obra da Eclusa de Tucuruí que o nome de Nardes aparece atrelado. Nardes é também o relator do acórdão n. 2185/2007, do Plenário do TCU, em que decide que o repasse da verba federal destinada ao Rodoanel deveria ser liberada para o Dnit e a Dersa e, consequentemente, à Camargo Corrêa, apesar das irregularidades apontadas pela equipe técnica do TCU", apontou, ainda, o relatório da PF.

No período, Nardes também negou as irregularidades e a anulação da Operação Castelo de Areia enterrou o episódio.

Quem recomendou rejeitar as contas da presidente Dilma? | GGN

16/09/2015

A salvação que repousava em CUnha, está no tCU

Filed under: Augusto Nardes,hiPÓcrita,Operação Zelotes,PP,Severino Cavalcante,TCU — Gilmar Crestani @ 8:25 am
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nardes na zelotesEi! Al Capone
Vê se te emenda
Já sabem do teu furo, nego
Na operação Zelotes
Ei! Al Capone
Vê se te orienta
Assim desta maneira, nego
teuCU não aguenta…

Movimentos pressionam TCU sobre contas de Dilma

15 de Setembro de 2015

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O movimento “Vemprárua” e outros grupos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff fazem desde ontem, segunda-feira, uma “Blitzkrieg” junto aos ministros do TCU que devem avaliar as contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2014 até o próximo dia 7 de outubro. Eles pedem que os ministros rejeitem pressões políticas do governo e dos partidos para aprovar as contas de Dilma, ainda que com ressalvas.

– O que temos dito a eles é que se prendam ao julgamento técnico repelindo pressões políticas e que contem com o nosso apoio para isso – disse ao 247 o coordenador da atividade pelo VemPráRua, Jailton Almeida.

Reservadamente, dois ministros do TCU nos revelaram ter sido assediados pelos visitantes que tentaram lhes cobrar compromisso com o voto pela rejeição das contas. “Foi uma tentativa de constrangimento desagradável, dentro do meu gabinete”, queixou-se um ministro.

Como se sabe, o relator das contas, ministro Augusto Nardes, apresentará um parecer que poder ser acolhido ou não pelo plenário do TCU. Este parecer, que pode ser pela aprovação, rejeição ou aprovação com ressalvas das contas do governo é que será apreciado pelo Congresso, a quem cabe a palavra final. A oposição aposta na rejeição das contas de Dilma pelo Congresso porque terá com isso o fundamento jurídico para um pedido mais consistente de abertura de processo de impeachment contra ela. Os 13 pedidos já apresentados, e que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, devolveu aos autores para que sejam enquadrados nas exigências técnicas da Casa, não apontam infrações cometidas pela presidente que possam ser enquadradas como crime de responsabilidade. Nem mesmo o do jurista Hélio Bicudo, adotado pela oposição, que é o melhor fundamentado e também foi devolvido ao autor.

A rejeição das contas do governo pelo Congresso resolverá este problema para a oposição, que não gostaria de conduzir um processo de impeachment que possa ter sua legalidade contestada e que, por inconsistência jurídica, possa ser caracterizado como golpismo.

No cronograma da oposição, o pedido de Hélio Bicudo deve ser reapresentado depois da votação do parecer de Augusto Nardes pelo TCU, o que dará uma fundamentação mais consistente ao pedido, ainda que o Congresso não tenha apreciado a matéria.  A oposição ainda discute se vai apenas apoiar o pedido de Bicudo ou se,  através de seus líderes, irá subscrevê-lo.

Movimentos pressionam TCU sobre contas de Dilma | Brasil 24/7

13/09/2015

Ministro do tCU limpa chão com merda

OBScena: Augusto Nunes, primeiro à esquerda, e seu mentor, Severino Cavalcanti, il piccolo pizzu

A cada dia que passa, os perseguidores da Dilma acabam se revelando réus, donde se pode concluir que os ataques atendem a um velho axioma latino: “Si vis pacem, para bellum” (a melhor defesa é o ataque). Até os assoCIAdos do Instituto Millenium, os primeiros a saírem atirando, criando um clima de ódio, estão todos no Operação Zelotes e na Lista Falciani do HSBC. Como bem disse o Gregório Duvivier, eles querem tirar Dilma para roubarem mais. Então que dizer que Aécio, como seus aecioportos clandestinos nas terras do Tio Quedo, as suspeitas entorno do heliPÓptero, é mais honesto que Dilma?!

Pelo que eu saiba, Dilma não foi mencionada na Lava Jato, Aécio foi. Dilma não está na Lista de Furnas, Aécio Neves está. E agora até o Augusto Nardes, o ventríloquo do golpismo aparece na Lava Jato, encabeça a lista dos executores do Golpe Paraguaio. Estes são os brasileiros que dizem que vão passar o Brasil a limpo. Augusto Nunes saiu das fileiras do PP gaúcho, pego por inteiro na Lava Jato. Tão querendo limpar o chão com merda, né!

Augusto Nardes Severino CavalcanteMinistro do TCU é citado em apuração sobre fraudes

PF investiga compra de sentenças em órgão vinculado à Fazenda

Augusto Nardes, relator de processo sobre as contas da presidente Dilma Rousseff, nega irregularidades

DE BRASÍLIA

O nome do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes aparece em uma investigação da Polícia Federal sobre compra de sentenças do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

Como integrante do TCU, Nardes só pode ser alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal).

O ministro é o relator do processo das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff –ação que inclui as chamadas pedaladas fiscais e outras irregularidades apontadas pelo tribunal.

O TCU deve votar o balanço de Dilma em outubro, mas a palavra final sobre a aprovação cabe ao Congresso.

O nome do ministro surgiu durante os trabalhos da Operação Zelotes, que apura um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.

A PF não informou, porém, quais os detalhes que ligam Nardes ao esquema.

Em troca do suborno, os membros do colegiado do Carf votavam em favor da redução ou até do perdão das dívidas das empresas que os corrompiam.

Em alguns casos, escritórios de advocacia ou de contabilidade atuavam na cooptação de clientes para o esquema. Na prática, esses escritórios faziam a negociação entre integrantes do Carf e representantes de empresas com processos pendentes no Conselho.

A informação foi publicada pela site da revista "Carta Capital" e confirmada pela Folha nesta quarta (9).

OUTRO LADO

Nardes disse à Folha que não tem qualquer relação com as irregularidades encontradas no Carf e que nunca atuou em favor dos interesses de escritórios e empresas investigadas.

O ministro afirmou ainda que foi sócio de um escritório de contabilidade, mas que se desvinculou da função há mais de dez anos, em junho de 2005.

"Esse escritório ficou no nome do meu sobrinho. Não foi alvo de busca nenhuma e, pelo que ele me disse, não tem nada de irregular", afirmou o ministro.

Nardes disse, porém, que não tem como se responsabilizar por nada relacionado à empresa no período em que ele não era mais sócio.

"Não tenho nenhuma informação de que serei investigado, estou totalmente tranquilo", disse Nardes.

20/07/2015

Vai CUnha, ser Severino na vida

OBScena: os três mosqueteiros eram quatro: Gilmar Mendes não saiu na foto

Cunha Aéecio PaulinhoA repetição da história como farsa. Severino Cavalcanti subiu ao trono com o apoio e os votos dos golpistas que queriam derrubar Lula. Severino, o breve, ainda conseguiu emplacar no tCU, que pela sigla não se perca, um bravo varão do PP Gaúcho, Augusto Nardes.

Com apoio do PSDB, DEM, e de uma escumalha de tiriricas, Eduardo CUnha, a face da velha mídia na política, também já merece a alcunha de o breve. A mídia ainda comemora sua ejaculação precoce, vai ser bom não foi? Mas a verdade é que essa bananeira não dá mais cacho.

Nossa direita não consegue emplacar alguém com alguma postura respeitável. Tem de sempre apresentar armas com palhaços travestidos ou de caçador de marajás, de paspalho que até amante o traiNapoleões de Hospício, toda sorte de personagens que ficariam melhor no cardápio de um circo. Depois de emplacar um Geraldo Brindeiro, o Engavetador Geral, o PSDB deixou no STF um Sentador Geral, Gilmar Mendes. Há mais de ano sentado em cima do processo que trata do financiamento das campanhas.

O fim da vergonhosa era Eduardo Cunha

sab, 18/07/2015 – 18:05 – Luis Nassif

O fim da saga de Eduardo Cunha coloca um ponto final em um dos mais constrangedores episódios políticos da história da República, desde a redemocratização.

O vácuo político produzido pelos erros da presidente Dilma Rousseff promoveram uma abertura inédita da porteira e abriram espaço para oportunistas da pior espécie.

A crise colocou Cunha no papel de touro conduzindo o estouro da boiada. E, atrás dele, a malta do congresso, o universo dos pequenos políticos sem expressão, o chamado baixo clero, cuja atuação, em outros tempos, era moderada por lideranças de maior fôlego.

A cada eleição, os grandes políticos – à esquerda e à direita – foram se afastando do Congresso, permitindo que políticos de grande habilidade e nenhum escrúpulo – como Cunha – assumissem a liderança, bancados por contribuições milionárias de campanha garantidas pelo negocismo amplo que se implantou no Congresso.

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A queda de Cunha era questão de tempo. Figuras como ele são eficientes para agir nas sombras, não na linha de frente. Ainda mais com a megalomania que sempre o acompanhou, acima de qualquer limite de prudência.

Em ambiente democrático, não há espaço para os superpoderosos. Tanto assim, que um dos truques históricos da mídia, quando quer marcar um inimigo, é superestimar seus poderes. O sujeito entra na marca de tiro, torna-se alvo não só de jornais como de outros poderes.

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No início adulado pela mídia, Cunha não precisou de nenhum empurrão para expor sua falta de limites. As demonstrações inúteis e abusivas de músculos incumbiram-se de quebrar a blindagem e transformá-lo em uma ameaça às instituições, ainda mais liderando um exército de parlamentares que parecia emergia das profundezas do preconceito.

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Com o fim de Cunha, o PMDB volta às mãos de figuras moderadas e responsáveis, como o vice presidente Michel Temer, e de figuras polêmicas mas cautelosas, como Renan Calheiros, até que seja colhido pela Lava Jato. Pacifica-se, assim, uma das frentes que impedia a volta à normalidade política.

No plano Jurídico, com a parte mais relevante da Lava Jato sendo assumida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e com os conflitos internos na Polícia Federal, haverá menos espaço para o show midiático.

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Na outra ponta, caiu a ficha do PSDB quanto à irresponsabilidade política de Aécio e a loucura que seria o impeachment da presidente. Não interessa nem a José Serra nem a Geraldo Alckmin, em suas pretensões presidenciais, nem a quem tem um mínimo de vislumbre do caos que se instalaria no país, caso o golpe fosse bem sucedido.

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Para retomar a normalidade, falta Dilma começar a governar.

Nos últimos dias, a Fazenda passou a desovar projetos mais consistentes, de simplificação tributária. Há boas iniciativas na Agricultura e no MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Ainda há o risco de um Banco Central descontrolado, praticando uma taxa de juros que poderá criar uma dinâmica insustentável na dívida pública. E Dilma, que ainda não pegou a batuta de maestrina para articular um plano de ação integrado do segundo governo.

O fim da vergonhosa era Eduardo Cunha | GGN

11/07/2015

Esquizofrenia made in Brasil

Brasil, país de contrastes. Não se trata daquilo que se convencionou chamar de Belíndia, do convívio da riqueza belga com as castas indianas, que continua grande mas diminuiu. Nem do que falava Roger Bastide com seu painel histórico-geográfico do Brasil ainda nos anos 40. Contrastes, paradoxos e hipocrisias. Contraste, por exemplo, é uma favela marginando com prédios suntuosos com piscina na sacada, cujos condôminos pagam domésticas para baterem panelas pedido a criminalização dos jovens de abaixo. 

Paradoxos insolúveis como estes dos velhos grupos de mídia que dizem ser esteios de um regime democrático mas que apoiaram e apoiam regimes de exceção, onde tudo acontece menos a democracia. Só a participação ativa em sessões de tortura e estupro pode levar alguém a chamar isso de ditabranda. E é também um país de hiPÓcritas porque são os que roubam que gritam pega ladrão. Os casos do tCU de Nardes ou do STF de Gilmar Mendes & Joaquim Barbosa são por si sós exemplos paradigmáticos. Disso decorre o avassalador papel da mídia, que esconde um helipóptero com 450 kg de cocaína para massacrar o aviãozinho do papelote da boca de fumo. É deste comportamento esquizofrênico, de uma mídia que adota com a corrupção um Padrão FIFA, que brota uma manada de zumbis pedindo ditadura padrão FIFA.

O Eduardo CUnha, religioso, trapaceia religiosamente. Para o órgão fiscalizador, Severino Cavalcanti ajudou a colocar a raposa do PP gaúcho, Augusto Nardes. Nos palcos da RBS ou do púlpito do Senado, a senadora do PP gaúcho, Ana Amélia Lemos, destila sua catilinária contra a corrupção alheia. Neste mesmo viés, uma voz a procura de um cérebro, Ronaldo Caiado, acusado de inúmeras barbaridades pelo próprio colega Demóstenes Torres, defeca imoralidades sobre honra alheia.

Na operação lava jato lava-se os nomes de alguns para lançar jatos sobre outros.  A seletividade é o traço mais comum. O estrabismo ideológico é a faceta visível. De tudo isto, o diagnóstico: vivemos tempos fascistas porque a esquizofrenia é a doença do momento no Brasil. Decorre desta esquizofrenia coletiva a conclusão segundo a qual há dois tipos de doações empresariais: as honestas, dadas à direitas; e as desonestas, dadas à esquerda.

Lava Jato chega ao TCU e atinge algoz de Dilma

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Visto com bons olhos pela oposição por ter preparado um relatório em que aponta irregularidades nas contas do governo em 2014, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, teve o nome envolvido em denúncias de propina em obras públicas em documentos apreendidos com executivos da Camargo Corrêa; ele seria alvo de investigação específica caso a Operação Castelo de Areia não tivesse sido anulada pelo STF; em um dos documentos, é citado um "compromisso" de 500 mil reais de Nardes com o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot, e com o PP, o partido do ministro

10 de Julho de 2015 às 18:34

247 – Autor de um relatório em que aponta irregularidades nas contas do governo federal em 2014, inclusive as chamadas ‘pedaladas fiscais’, e por isso visto com bons olhos pela oposição, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), teve o nome envolvido em denúncias de propina em obras públicas em documentos apreendidos com executivos da Camargo Corrêa.

De acordo com reportagem da revista Carta Capital, em um dos documentos, é citado um "compromisso" de 500 mil reais de Nardes com o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot, e com o PP, o partido do ministro. Ele seria alvo de investigação específica caso a Operação Castelo de Areia não tivesse sido anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro Luís Roberto Barroso.

O caso do cartel das empreiteiras que prestam serviços à Petrobras, investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, envolveu recentemente o nome do presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, tornando ainda mais fragilizada a credibilidade da instituição que investiga Dilma. Em delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, do TCU, revelou à Justiça que pagava R$ 50 mil por mês ao advogado Tiago Cedraz, filho do ministro, para obter informações privilegiadas que dissessem respeito à sua empresa.

Lava Jato chega ao TCU e atinge algoz de Dilma | Brasil 24/7

27/06/2015

Entenda porque todos os corruptos querem a saída da Dilma?

OBScena: primeiro à esquerda, Augusto Nardes, do PP gaúcho, chegou ao tCU pelas mãos de Severino Cavalcanti, terceiro da esquerda para a direita.

Augusto Nardes Severino CavalcanteO atual estágio da política conduzida pelo consórcio jurídico-policial atualiza um dos mais famosos livros do imortal Machado de Assis: O Alienista. Não é difícil apontar quem seja o Dr. Simão Bacamarte, a Itaguaí e a Casa Verde da atualidade. Com olhos vermelhos e vidrados de ódio, passam a perseguir obsessivamente aquele que é tido, inclusive internacionalmente, o melhor Presidente da História do Brasil.

Os assoCIAdos do Instituto Millenium conseguiram emparedar toda uma manada no tCU, PF, MP e PJ para criminalizar Lula e o PT. Com este diversionismo, escondem a Lista Falciani do HSBC, a Operação Zelotes. Da forma como este consórcio atua, parecem apenas querer eliminar a concorrência na corrupção. Não é sem motivo que verificamos que só avançam denúncias contra o PT e Lula. Todas as demais adormecem nas gavetas dos Rodrigo de Grandis.

Agora só falta o Augusto Nardes vir a público dar uma pedalada na corrupção no tCU. Que ninguém duvide se ainda não convencerem a manada que segue os grupos mafiomidiáticos de que mais esta culpa seja jogada nas costas da Dilma, do Lula e do PT, exatamente quem tornou possível que a corrupção institucionalizada em toda a sociedade pudesse ganhar os holofotes. 

PETROLÃO da FOLHA

Delator diz que comprou decisão no TCU

Na delação premiada, Ricardo Pessoa, da UTC, afirmou ter pago R$ 1 mi para liberar licitação da usina de Angra 3

Relator do caso foi o ministro Raimundo Carreiro, que disse nunca ter recebido valores indevidos

FLÁVIO FERREIRA, ESTELITA HASS CARAZZAI, DE CURITIBA, MARIO CESAR CARVALHO, DE SÃO PAULO

Em depoimento de delação premiada, o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, disse que pagou R$ 1 milhão para o TCU (Tribunal de Contas de União) liberar a licitação da usina nuclear Angra 3. O relator do caso foi o ministro Raimundo Carreiro.

Após as pretensões de Pessoa serem atendidas no tribunal, a Eletronuclear contratou um consórcio integrado pela UTC para fazer a montagem da usina atômica.

A empresa de Pessoa participou do negócio em consórcio com a Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, investigadas na Operação Lava Jato sob suspeita de pagar propina em contratos da Petrobras.

O custo total da obra, na qual atua também um outro consórcio, é de R$ 3,2 bilhões.

O empreiteiro também afirmou que desde 2012 obteve informações privilegiadas do tribunal de contas no julgamento de contratos da UTC com a Petrobras e nas obras que poderiam ser paralisadas.

Quem repassava as informações, segundo Pessoa, era o advogado Tiago Cedraz, filho do ministro da corte de contas Aroldo Cedraz, em troca de pagamento de R$ 50 mil por mês. Cedraz é o presidente do TCU; Carrero, seu vice.

Na última quinta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki considerou que a delação de Pessoa atende às regras da lei e homologou o acordo. Ele poderá obter redução de penas se as informações forem confirmadas por provas.

No depoimento sobre Angra 3, Pessoa disse que, no final de 2013, conversou com Tiago Cedraz e explicou a ele sobre dificuldades para liberar a licitação.

O tribunal apontava uma série de problemas, como sobrepreço de R$ 314 milhões em relação ao orçamento, equivalente a 10% do valor da obra, e de "limitada competitividade" em razão das exigências da Eletronuclear.

Técnicos chegaram a propor a suspensão da licitação, o maior pesadelo das empresas em virtude dos gastos que tiveram para apresentar propostas.

Na decisão final do TCU, de setembro de 2014, o relator do caso, Raimundo Carreiro, mudou seu entendimento sobre a falta de competitividade e liberou a licitação.

Pessoa disse que na conversa com o advogado sobre o assunto, Tiago lhe perguntou quem relatava o caso no TCU. Ele respondeu que era Carreiro. Tiago, então, teria dito que precisava de R$ 1 milhão para liberar a licitação do modo que a UTC queria.

Pessoa diz ter repassado R$ 1 milhão a Tiago, mas não sabe se o dinheiro foi entregue a Carreiro ou a outros integrantes do tribunal. A concorrência, porém, foi liberada pela corte de acordo com os interesses da UTC, ainda segundo Pessoa.

Tiago disse que teve acesso direto a Carrero, assim como a outros ministros e técnicos do TCU, de acordo com o empresário.

Segundo Pessoa, um dos emissários de Tiago que pegava o dinheiro era Luciano Araújo, tesoureiro do Partido Solidariedade.

Carreiro afirmou à Folha que nunca recebeu valores indevidos nem Tiago no TCU. Tiago disse que nunca atuou no TCU e que vai processar Pessoa. Também disse que foi contratado pelo consórcio do qual a UTC fazia parte, mas não pode revelar o caso.

19/04/2015

Saiba porque o TCU não “descobriu” os heróis da Lava Jato

Filed under: Augusto Nardes,Operação Lava Jato,PP,Severino Cavalcante,TCU — Gilmar Crestani @ 9:33 am
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OBScenas: Augusto Nardes e seu mentor intelectual, Severino Cavalcanti.

O Tribunal de Contas da União, vulgo tCU, existe para subsidiar ao Congresso na missão de fiscalizar o Executivo. Em tese, o TCU deveria pelo menos  ter detectado algum indício do cartel que tomou de assalto a Petrobrás. Sim, o TCU analisa, ou deveria analisar, cada parágrafo dos contratos. Não o fez, a prova é que o Cartel funcionava pelo menos desde 1997.

O tucano Ricardo Semler escreveu uma já famoso artigo na Folha de São Paulo afirmando, em relação às acusações de corrupção, que nunca se roubou tão pouco. A abertura do artigo é suficiente para se ter uma ideia do tanto que se fez na Petrobrás e o TCU, desde sempre, não viu:

Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito.

Um adendo. Nos anos 70, Nardes era da Arena, suporte da ditadura, origem do atual PP….

A Operação Lava Jata tem o propósito de desmontar um cartel formados por empreiteiras nas obras licitadas pela Petrobrás. Independentemente dos métodos heterodoxos utilizados para investigar e conduzir, a Lava Jato mostra, com uma exceção, a inutilidade do TCU.

Como se sabe, o PP gaúcho foi pego todinho envolvido na Lava Jato. Não sobrou nem o motorista. É claro que se o Presidente do TCU, Augusto Nardes, não sabia, por que saberiam Ana Amélia Lemos, Luis Carlos Heinze et caerterva.

Como se chega ao TCU? Via Congresso. O Congresso coloca no TCU seus mais fiéis e hábeis negociadores. Um parênteses para aplausos: Augusto Nardes chegou ao TCU pelas vias retas de Severino Cavalcanti, aquele que a direita entendeu por bem eleger para prejudicar Lula no Congresso…

Veja a coincidência, enquanto o cartel na Petrobrás (vide Semler) azeitava a máquina partidária, Augusto Nardes, do PP gaúcho, mudava de casa. Com Nardes no TCU, o PP gaúcho se lambuzou à vontade. Como se fosse um paraíso fiscal, ao modo das Ilhas Cayman, o PP gaúcho não foi incomodado pelo órgão que tem por missão fiscalizar. Seria só mais uma coincidência que o mesmo tCU não viu nenhuma irregularidade no choque de gestão levado a cabo por Aécio Neves, com seus aecioportos nas terras da família. Nem mesmo o já famoso Tio Quedo foi importunado. Aliás, o TCE/MG também ainda deve uma explicação a respeito do uso do pagamento, pela Assembleia Legislativa mineira, dos combustíveis do helipóptero do pó.

O fato de ser do PP é motivo suficiente para não ser incomodado pelas instituições republicanas. Veja-se o caso do Maluf, condenado em quase todos os países, mantém inocente no Brasil. Ele fez a escolha certa, é mais saudável a vida partidária no PP que no PT. A lógica indica que, se for do PP, vai pro tCU, se for do PT, pra prisão. Até o mortos do PT são jogados nas costas como PT, como fez Gilmar Mendes recentemente. A criminalização e o ódio da direita em relação ao PT são diametralmente opostos à reação do PT a tais ataques. Como diria Goebbels, uma hora a mentira cobraria seu preço. E ele, como se está vendo, é bem salgado.

Maluf sabe, pelo menos desde o sequestro do Abílio Diniz, que é mais perigoso ser petista que traficante. Senão, vejamos. Todos os petistas cujos nomes aparecem na Lava Jato foram presos. Inclusive a cunhada da empregada. Já os donos os responsáveis pelo jatinho que caiu com Eduardo Campos, o hiPÓcritas envolvidos no helicóptero com 450 kg de cocaína sequer foram investigados.

Graças à covardia do PT, mas isso é tema para outro artigo, no Brasil atual é mais seguro ser traficante que ser petista.

21/01/2015

Severino Cavalcanti II: Folha abraça candidatura Eduardo Cunha

EDUARDO CUNHA PC FARIAS pccunhaFolha se faz de tapete para Eduardo CUnha desfilar sua candidatura. Esta é uma matéria típica de um grupo mafiomidiático, do tipo celular, pré pago. Em nenhuma outra situação, principalmente quando envolve pessoas ligadas ao Governo, jamais a Folha construiria uma matéria com tantos contornos legitimadores de uma versão sem pé nem cabeça. A orientação da d. Judith Brito está sendo levada ao pé da letra. Isso se chama jornalismo sem vergonha.

A FOLHA corrida do Eduardo Cunha já ultrapassou os limites políticos e vem de longe. A tentativa tardia de higienizar a biografia do candidato das oposições, nestes tempos de popularização da internet, beira às raias do ridículo. Não há quem não consiga, via google, boas informações sobre o passado, desde os tempos do notório PC Farias, do Eduardo Cunha.

Severino Cavalcanti foi apenas um inocente útil utilizado pelas oposições contra o PT. Deu no que deu. Eduardo Cunha não é um caipira, simplório, é um meliante notório.

Cunha diz ter sido alertado de que PF forjou áudio contra ele

Intenção, afirma, seria desgastá-lo na disputa pelo comando da Câmara

Embate aumenta a tensão entre o líder do PMDB e o governo, que teme sua vitória na eleição de fevereiro

DE BRASÍLIA

Candidato à presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou nesta terça (20) ter recebido informações de que integrantes da cúpula da Polícia Federal teriam forjado, a mando do governo, uma suposta gravação para incriminá-lo e desgastar sua candidatura.

O deputado federal disse que foi alertado por um agente incomodado com a "farsa". O novo embate aumentou a tensão entre o líder do PMDB e o Palácio do Planalto.

"A gente espera que o governo tenha uma posição de cautela sobre esse assunto [presidência da Câmara]. Na hora que o governo toma lado, obviamente isso terá sequelas", disse Cunha.

O peemedebista tem acusado o Planalto de tentar interferir na sucessão na Casa, pressionando a base aliada com promessas de distribuição de cargos e de atuar em vazamentos seletivos de informações para constranger sua campanha. O objetivo seria dar fôlego à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Cunha enfrenta resistências do governo, que o considera um aliado com viés oposicionista e teme que sua gestão coloque a presidente Dilma Rousseff em situação difícil.

A gravação que motivou o novo embate, classificada por Cunha de "nova alopragem", teria sido entregue a ele no sábado (17) por um suposto policial federal que estaria indignado com a fraude. O congressista pediu ao Ministério da Justiça a abertura de inquérito para apurar o caso.

O áudio, de cerca de três minutos, traz um diálogo entre dois homens em que o nome do deputado é citado. Na conversa, uma pessoa que supostamente seria um agente da Polícia Federal ameaça contar tudo o que sabe caso o peemedebista o abandone.

O interlocutor, que seria alguém ligado a Cunha, tenta tranquilizar o agente. O deputado disse que não reconheceu nenhuma das vozes.

Para Cunha, a ideia do diálogo seria mostrar que um deles seria o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, investigado na Operação Lava Jato pela participação no esquema de desvio de recursos da Petrobras.

"O Cunha está lá tentando ganhar a presidência, subindo, subindo, e os amigos dele sendo esquecidos. Se eu ficar abandonando vou jogar merda no ventilador. Está todo mundo enchendo a burra de dinheiro e eu estou abandonado, duro, sem grana", afirma na gravação a pessoa que seria Careca.

A outra pessoa, que fala como sendo um aliado do congressista, responde então que tudo será resolvido.

Há incongruências no diálogo. Uma delas é que primeiro os dois homens falam que vão se encontrar pessoalmente para discutir o caso no lugar de sempre, mas depois se perguntam qual será o local.

Segundo Cunha, o agente que repassou o áudio afirmou que ele foi forjado por integrantes da cúpula da PF, a pedido do governo. O deputado disse que foram citados nomes de dirigentes da PF, que ele repassou ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).

A nova acusação de Cunha foi recebida com irritação pelo Planalto, que orientou o Ministério da Justiça a acelerar as investigações do episódio.

Em nota, a PF informou que instaurou inquérito e que trabalha de forma "isenta e imparcial". Informou ainda que a denúncia de Cunha não faz referência a nenhum membro da corporação.

LAVA JATO

Quando foi preso na Lava Jato, Careca inicialmente disse em depoimento à PF que teria entregue dinheiro em uma casa que seria de Cunha, seguindo ordens do doleiro Alberto Youssef.

Posteriormente, o advogado do doleiro entregou à Justiça Federal uma declaração de Youssef afirmando que não teve negócios com o deputado peemedebista.

(MÁRCIO FALCÃO E RANIER BRAGON)

24/07/2014

tCU não condena, quem condena é o Poder Judiciário!

Filed under: Augusto Nardes,Política,Severino Cavalcante,TCU — Gilmar Crestani @ 8:42 am
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Na imagem, Augusto Nardes e seu mentor intelectual, Severino Cavalcanti.

Augusto Nardes Severino CavalcanteO tCU é um órgão, e não há palavra mais apropriada, auxiliar do Poder Legislativo. Quem tem poder para dizer a respeito da legalidade ou ilegalidade é o Poder Judiciário. Tanto que os Ministros do tCU, na sua grande maioria, são políticos sem qualquer formação técnica apropriada para apreciar contas. O que o Augusto Nardes sabe de contas? É um faz de conta político. Por exemplo, o Ministro Relator era filiado ao PSDB e figurou como Presidente do Conselho da Petrobrás que comprou empresas que, ao contrário de Pasadena, deram prejuízo.

Está lá no portal do TCU, a competência segundo a Constituição: “A Constituição Federal de 1988 conferiu ao TCU o papel de auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo. As competências constitucionais privativas do Tribunal constam dos artigos 71 a 74 e 161, conforme descritas adiante.

O topo da hierarquia do tCU é uma extensão política do Congresso, que não guarda relação estreita com o corpo técnico, que faz as auditorias. Tanto que o tCU não apreciou nenhum dos aeroportos de mosquito que o Aécio Neves incluiu no seu ProAero.

Compra de refinaria faz TCU condenar diretores de estatal

Atuais e ex-executivos da Petrobras devem devolver prejuízo de R$ 1,6 bi

Dilma e outros conselheiros foram inocentados de responsabilidade pela aquisição de Pasadena

DIMMI AMORADE BRASÍLIA

O TCU (Tribunal de Contas da União) condenou 11 diretores e ex-diretores da Petrobras a devolver US$ 792 milhões (R$ 1,6 bilhão) por prejuízos na compra da refinaria de Pasadena (EUA) em 2006.

Por unanimidade (oito votos), os ministros acolheraram o parecer do relator do processo, ministro José Jorge, e determinaram o bloqueio dos bens dos envolvidos por um ano. A indisponibilidade dos bens passa a valer assim que a decisão do TCU for publicada no "Diário Oficial".

Entre os condenados estão o ex-presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor da área internacional, Nestor Cerveró, e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento preso em operação da Polícia Federal, acusado de lavagem de dinheiro.

Todos os citados podem recorrer da decisão e o prejuízo será cobrado em novo processo do tribunal em que os valores podem ser modificados e até mesmo desconsiderados se os ministros assim entenderem. De acordo com José Jorge, o processo deverá estar concluído até o fim do ano.

Conforme a Folha adiantou, os conselheiros da estatal, entre eles a presidente Dilma Rousseff, não foram responsabilizados pelos prejuízos. Como ministra da Casa Civil, Dilma presidia o conselho em 2006, época do negócio.

O relator aceitou o argumento apresentado pela presidente de que o conselho da estatal, à época da compra, não foi informado pela diretoria de algumas cláusulas que embasaram a compra.

Questionado se foi pressionado por parlamentares que queriam convocá-lo para depor numa CPI, Jorge disse que não sentiu pressão alguma e defendeu que não havia elementos para responsabilizar os conselheiros. "Não. [A ameaça de convocação] me deu até alegria", disse.

A proposta do relator responsabiliza os integrantes da diretoria executiva, diretores da área jurídica e da subsidiária Petrobras América por quatro irregularidades.

O principal problema, que causou prejuízo de US$ 580 milhões, foi a Petrobras ter avaliado a refinaria em US$ 766 milhões quando havia parecer de consultoria americana apontando que Pasadena valia US$ 186 milhões.

Outra irregularidade foi o pagamento de adiantamentos da Petrobras à então sócia belga Astra Oil que não foram compensados, causando US$ 39,7 milhões de perdas.

Segundo o relator, no total a estatal desembolsou R$ 1,25 bilhão para a compra da companhia, incorrendo nesses pagamentos em atos "ilegítimos" e baseados em "pressupostos inconsistentes".

Na sessão desta quarta (23), um dos advogados alegou suspeição do relator, pedido não aceito pelo tribunal. Segundo Edson Ribeiro, Jorge não poderia relatar o processo porque, entre 2000 e 2001, foi presidente do conselho da Petrobras e também aprovou, como os conselheiros do caso Pasadena, a compra de empresa que, depois, mostrou-se um mau negócio.

José Jorge afirmou que a compra foi regular, aprovada pelo próprio TCU antes de ele virar ministro.

A compra da refinaria de Pasadena trouxe constrangimentos para o governo Dilma e para a cúpula da estatal.

A oposição explorou o fato. Duas CPIs foram criadas no Legislativo.

Caso venha a ser confirmados nos valores atuais, a condenação pela compra de Pasadena será a maior do TCU em sua história.

Nesta quarta, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também determinou o arquivamento de representação para que se apurasse o papel do conselho da Petrobras na compra de Pasadena.

19/06/2014

tCU à moda Augusto Nardes

Filed under: Augusto Nardes,Copa 2014,Severino Cavalcante,TCU — Gilmar Crestani @ 10:28 am
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Augusto Nardes Severino CavalcanteÉ por isso que magarefe gaúcho que preside o tCU sai a público para criticar o governo e a Copa. Prefere fazer política partidária a trabalhar. Vai ter copa, só não vai ter Augusto Nardes trabalhando… É que ele vai curtir a Copa ao lado do seu memorável parceiro, Severino Cavalcanti, o breve…

TCU só vai avaliar atrasos em obras depois do evento

DE BRASÍLIA, para a FOLHA

O Tribunal de Contas da União fará sua avaliação sobre as ações de governo previstas para a Copa só 90 dias após o fim do evento.

Relatório do TCU aprovado nesta quarta (18), com dados de fevereiro, mostra que parte significativa estava atrasada ou não seria concluída até o Mundial.

O relatório já não considera algumas obras de mobilidade que saíram da lista da Copa e são feitas com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

30/05/2014

Cheirador de banheiro de aeroporto volta atacar

Filed under: Augusto Nardes,Inspetor Clouseau,Severino Cavalcante — Gilmar Crestani @ 8:49 am
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Augusto Nardes Severino CavalcanteO Presidente do Tribunal de Contas da União – tCU deveria se lembrar da famosa tirada do pintor ateniense Apeles: “O escritor latino Plínio menciona que Apeles, célebre pintor grego que viveu na Jônia no século IV a.C., tinha o costume de exibir suas novas obras na porta de seu ateliê e esconder-se para ouvir os comentários dos passantes. Quando um sapateiro comentou sobre um engano técnico que encontrou numa sandália pintada em um dos seus quadros, Apeles fez a correção naquela mesma noite. Na manhã seguinte, vaidoso por perceber que o pintor havia considerado seu comentário, o sapateiro começou a criticar a forma com que Apeles havia pintado uma perna. Apeles saiu então imediatamente de seu esconderijo e exclamou "Ne sutor ultra crepidam": "Não vá o sapateiro além das sandálias".”

Depois de vestir a lupa de investigador de banheiro de aeroporto, Augusto Nardes ganhou espaço na mídia para ser mais um bater no Governo Dilma com o único intuito de, assim, ajudar Aécio Neves. Nem o Inspetor Clouseau, da série Pantera Cor-de-Rosa, era tão ridículo.

O gaúcho Augusto Nardes, para quem tem memória curta e espírito de manada, foi o principal articulador da eleição de Severino Cavalcante, o breve, para a Presidência da Câmara do Deputados. Para entender, basta lembrar que Severino disputou aquela eleição contra Luís Eduardo Greenhalgh, do PT.

Se Augusto Nardes estende que está errado usar o lucro das estatais, que faça denúncia ao Ministério Público que este, se entender que há algo de ilegal, encaminhará ao Poder Judiciário. Ué, não são estatais? E se tivessem sido vendidas, o lucro seria usado por quem? Por exemplo, Antonio Britto vendeu a CRT à RBS e Telefônica. Onde mesmo estão sendo investido os lucros da Vivo? Pela Espanha… A frase mais importante do texto da Folha é a última: O TCU não divulgou dados anteriores ao governo Lula.” Por que, seu Nardes?!

SIMPLES ASSIM!

Governo Dilma amplia uso de lucros das estatais

Repasses são feitos para fechar contas do Tesouro e podem fragilizar investimentos das empresas, diz TCU

Extração de lucros das 5 principais estatais passou de 34%, no segundo governo Lula, a 38% na gestão Dilma

DIMMI AMORADE BRASÍLIA

O governo vem elevando o recolhimento dos lucros de cinco das mais importantes estatais do país para ajudar a fechar as suas contas, constatou o TCU (Tribunal de Contas da União) em relatório.

O órgão afirma que isso configura um risco para o governo e para as próprias empresas –que perdem recursos para continuar investindo em suas atividades ou para ampliar sua capacidade.

De acordo com o relatório de aprovação das contas da gestão Dilma Rousseff, em dez anos o governo já recebeu R$ 163 bilhões de dividendos de suas companhias.

Os repasses cresceram de forma contínua até 2012.

A forma como o lucro de uma empresa é dividido é definida pelo seu conselho de administração após a apuração dos resultados. A lei brasileira determina que pelo menos 25% do lucro deve ser devolvido aos acionistas.

Na média dos últimos dez anos, as cinco principais estatais (Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa e BNDES) distribuíram 34% de seus lucros.

As principais críticas do TCU foram para a Caixa e o BNDES. Segundo o órgão de controle, "a baixa transparência sobre a política de dividendos [desses bancos] pode ser um risco tanto para essas instituições quanto para o governo federal".

O órgão aponta que os bancos ficam com a credibilidade prejudicada ao não conseguirem se adaptar às regras bancárias internacionais.

O tribunal recomendou que Caixa e BNDES sejam mais transparentes nas políticas de distribuição de dividendos. O TCU também recomendou ao Tesouro que explicite a política de dividendos nas contas nacionais

O relatório mostra que a mordida do governo no lucro das estatais vem crescendo.

Nos três últimos anos da primeira gestão do presidente Lula, em média as estatais passaram aos acionistas 31,6% do seu lucro. No segundo mandato, 33,6%.

Nos três primeiros anos da gestão da presidente Dilma Rousseff, o valor alcançou 37,9%. Sem a Eletrobras, que deu prejuízo por dois anos, a média sobe para 49%. De cada R$ 3 do lucro da Caixa, R$ 2 foram para o governo, que tem praticamente todas as suas ações. Em 2012, o valor chegou a 86%.

Em alguns anos, os lucros foram antecipados (antes do fechamento do ano).

O TCU não divulgou dados anteriores ao governo Lula.

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