Ficha Corrida

27/05/2013

Ninguém leu na Folha: Com Geisel, Brasil se aproxima de Videla e Pinochet

Filed under: Grupos Mafiomidiáticos,Roberto Lavagna — Gilmar Crestani @ 7:02 am
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Os que apoiam Cristina Kirchner são kirchneristas; Chavez, chavistas; Lula, lulista; Dilma, dilmistas. E o que apoiam FHC, Alckmin, Yeda Crusius, Aécio Neves são o quê? Burros! A ideologia da direita é dizer que a esquerda é ideológica. A direita não tem ideologia. Ou tem inVeja ou tem ódio, ou as duas coisas ao mesmo tempo. Só não tem povo, a menos que seja na base do medo, quando isso dá certo, ao melhor estilo Regina Duarte.

Roberto Lavagnha é para os argentinos ainda pior do que foi Mailson da Nóbrega para os brasileiros. Tendo brotado para o mundo no seio da ditadura militar, navegou pelas ondas do neoliberalismo de Menem e Alfonsin. Defensor da Teoria da Dependência à moda tucana, foi pajem de Bush e mascote do neoliberalismo argentino. Depois de sua passagem desastrada pelo governo, foi ganhar dinheiro a apoio na mídia, mais precisamente no Grupo Clarin. Desde 2007 passou a ser o Serra argentino, o eterno candidato das viúvas de Videla e do neoliberalismo. E por aí fica óbvio que a Folha só iria desencavar alguém nas hostes do CANSEI portenho. Um trecho da biografia do famigerado dá ideia do que seja:

Entre 1973 y 1974 fue Director Nacional de Política de Precios de la Secretaría de Comercio y Director General de Política de Ingresos en el Ministerio de Economía. En el sector privado ejerció la presidencia del directorio de la siderúrgica "La Cantábrica" entre 1975 y 1976 y del Instituto de Economía Aplicada y Sociedad (IdEAS) entre 1980 y 1990, además de ser socio fundador de Ecolatina en 1975, en donde se mantuvo hasta el año 2000. Fue Subsecretario de Coordinación y Política de la Secretaría de Obras Públicas y Transporte en 1975 y Negociador Jefe de los Acuerdos de Integración Argentina-Brasil en 1986 y 1987. También fue Secretario de Industria y Comercio Exterior de la Nación entre 1985 y 1987 durante el gobierno de Raúl Alfonsín. Entre el 2000 y el 2002 fue embajador extraordinario y plenipotenciario ante los organismos económicos internacionales (Ginebra) y ante la Unión Europea (Bruselas). En abril de 2002 fue designado Ministro de Economía y Producción por el entonces presidente Eduardo Duhalde, en donde se mantuvo hasta que fue desplazado por el presidente Néstor Kirchner en noviembre de 2005.”

 

Com Cristina, kirchnerismo se aproxima do chavismo

Para Roberto Lavagna, ex-ministro do governo Néstor Kirchner, a presidente
argentina "se aproximou da linha chavista" e mostra "forte tendência ideológica"

ENTREVISTA DA 2ª – ROBERTO LAVAGNA

Argentina tem entraves como inflação e câmbio

PARA EX-MINISTRO DA ECONOMIA E ATUAL CRÍTICO DO GOVERNO DE CRISTINA KIRCHNER, PAÍS SE APROXIMOU DA LINHA CHAVISTA

SYLVIA COLOMBODE BUENOS AIRES

Até os mais ferrenhos opositores do governo Cristina admitem que o segredo do sucesso eleitoral do kirchnerismo, que assumiu as rédeas da Argentina há dez anos, está na superação da grave crise econômica de 2001.

Mesmo entre os argentinos que reclamam da crescente inflação e da instabilidade monetária, há uma espécie de consenso: nada pode ser pior do que aquele momento de desgoverno, quando o peso perdeu valor, as pessoas ficaram sem seus investimentos e o caos social tomou conta das ruas.

O reerguimento da economia argentina, após a declaração do "default", se deu paulatinamente a partir de 2003, com o início da gestão Néstor, ancorado pelo bom momento das commodities e pelas decisões tomadas, principalmente, por um homem: o então ministro da Economia, Roberto Lavagna.

Até 2005, Lavagna foi um fiel aliado do kirchnerismo, mas começou a ter diferenças com Néstor quando este passou a associar-se demais à Venezuela de Chávez e a adotar uma postura mais populista.

Lavagna foi, aos poucos, migrando para o lado oposto. Hoje, é um ferrenho crítico das políticas econômicas da sucessora de Néstor, sua mulher, Cristina, e rotula-se como apoiador de uma provável frente política de oposição em 2015.

Nos últimos meses, Lavagna tem participado de reuniões com o prefeito conservador de Buenos Aires, Mauricio Macri, e dado entrevistas apontando o que considera erros da atual gestão.

O ex-ministro da Economia recusa-se a considerar a década como uma coisa uniforme. Diz que Cristina está atuando de forma irresponsável com relação à inflação, que já chega aos 30% ao ano, segundo avaliação de consultoras privadas, e à fuga do investimento externo.

Abaixo, os principais trechos da entrevista que concedeu à Folha, em seu escritório, em Buenos Aires.

Folha – Os kirchneristas estão comemorando os dez anos do início da gestão Kirchner e chamando esse período de "década ganha". O sr. está de acordo?
Roberto Lavagna – De maneira nenhuma. Não é possível considerar esse período como algo homogêneo. Foram dois momentos. O primeiro, a partir de 2002, de Duhalde/Lavagna/Kirchner, com políticas responsáveis e equilibradas, com um objetivo claro, o de dar estabilidade ao país aproveitando as boas taxas de crescimento do PIB. Já de 2005 em diante, trata-se de um período distinto, que eu chamaria de Kirchner/Kirchner, em que o casal se fechou no poder.
Hoje o que temos é um governo de forte tendência ideológica, demasiada intervenção do Estado na economia, grave crise institucional e uma postura completamente diferente com relação à política internacional.

O que marcou essa mudança?
O "turning point" desse governo, para mim, foi a reunião de presidentes em Mar del Plata, em 2005, quando se sentiu o primeiro indício de que se começava a tomar um rumo distinto. Foi uma reunião tensa, conflitante, em que Chávez e Néstor chamaram o protagonismo para si, acuando Bush, colocando os outros chefes de Estado em uma situação difícil. Vicente Fox (México) foi maltratado, Lula e Lagos (Chile) saíram pela tangente.
Houve, então, um "contra-encontro", o ato com Maradona e Chávez, em que o canto que predominava era: "Alca, alca, alca al carajo". Néstor havia ganho as eleições de metade de mandato. Se ao assumir ele tinha 22%, agora se confirmava com 38%. Esse número foi interpretado por ele como cheque em branco para atuar como quisesse.
O governo foi adotando matizes mais ideológicos, é o que predomina nos dias de hoje. Mas eu não considero que Néstor tenha sido um bloco, e Cristina, outro. Os problemas do modelo de hoje já estavam na época de Néstor, ele foi o responsável por mudar a direção do governo.

No caso desses dez anos, a variação do PIB explica os altos e baixos de popularidade do governo? Néstor tinha aprovação alta quando essa taxa era de 8%, 9%, o que garantiu a eleição de Cristina. Hoje temos outra situação?
Claramente. Sim, um número explica o outro. Em nossa época, o PIB variava entre 8,8% e 9,2%, tínhamos bastante margem política para governar. Hoje Cristina tem menos de 4% de crescimento do PIB e sua popularidade recebe o impacto, está agora na faixa dos 35%.

O governo insiste em que a inflação na Argentina hoje é de 10,2%, enquanto medições privadas jogam esse número para 25%, até 30%. Que impacto a inflação tem hoje?
O impacto é imenso, além de desgastar e penalizar os mais pobres, que ganham em peso e com isso têm o salário valendo cada vez menos, há uma dissuasão dos investimentos, internos e externos. Todos consideram melhor esperar do que investir agora, a inflação faz elevarem-se muito os custos e não garante que os negócios se cubram. A instabilidade monetária, com o dólar a quase 10 pesos, causa ainda mais insegurança.
O governo passa a ter de se valer de reservas, de fundos da Anses [o INSS argentino], até emitir mais moeda, gerando mais inflação. A ideia de que a inflação não é um problema, e que o importante é o crescimento, é uma falácia. Hoje, a inflação já tem sete anos de crescimento na Argentina, já se tornou um fato crônico.

Qual o impacto da fuga de capitais, que o governo teme?
O último ano de ingresso líquido de capitais foi 2005, depois só saiu. No ano passado, isso se conteve um pouco devido ao cerco ao dólar. Agora, nos primeiros quatro meses do ano, já saiu o dobro do que no ano passado, porque as pessoas e as empresas vão encontrando caminhos, apesar das proibições. O pior problema não é sair o capital estrangeiro e sim o local, e esse é o primeiro que sai, porque conhece a história.

Algumas empresas brasileiras vêm deixando a Argentina. Isso é uma tendência?
É preciso lembrar, antes de mais nada, que esses casos de empresas que estão saindo são casos que têm a ver com problemas internos dessas empresas. Vale e Petrobras estão repensando sua estrutura interna e de investimentos, é normal que decidam parar de investir onde está dando algum tipo de problema. A Argentina, nesse momento, apresenta entraves, como a inflação e a política cambial. É natural que essas empresas saiam.

Como vê a relação entre Brasil e Argentina hoje?
O que acho mais grave é que não há o mais mínimo entendimento entre as duas. Dilma é uma gestora, Cristina é alguém que aposta no discurso ideológico. Não podem funcionar juntas.
Numa relação assim, quando não há problemas, essas diferenças se dissimulam, quando há, isso vem à tona muito rápido. É o que está acontecendo.
Todos sabem que essa última reunião entre as duas foi má. E antes disso já havia havido outras más reuniões. Nota-se que não existe o mínimo progresso na relação.

Isso afetará o Mercosul?
O Mercosul hoje tem problemas profundos. O Brasil começou a levar adiante uma estratégia mais global, que também começa a mostrar falhas. Já a Argentina se aproximou da linha chavista. E há outros países que estão com problemas com a Argentina, como o Uruguai. A entrada da Venezuela no bloco não melhora a situação.
Porém, quando o Mercosul nasceu, não havia nada, e hoje há alguma coisa. Por isso creio que deva ser resgatado. Brasil e Argentina deveriam fazer algo.

Como o sr. vê a economia argentina nos próximos meses, que antecedem a eleição legislativa de outubro?
Bom, há um congelamento em vigor, mas todos sabemos que sua eficácia é nula, mudam-se as embalagens, altera-se o conteúdo, retiram produtos de circulação, há várias formas de burlá-lo. E é o que está acontecendo.
Mesmo assim, não vejo uma grande catástrofe acontecendo, a inflação seguirá nesses níveis, o dólar também, com o governo exercendo algum controle.

O que considera uma novidade política na Argentina hoje?
O fato mais importante é que o partido do governo está dividido. O peronismo já havia se dividido no passado, mas nunca ao mesmo tempo em que estivesse no governo. Já houve divisão e renovação, mas sempre em períodos de adversidade, hoje há tudo isso com o governo sendo peronista. O racha dos sindicatos, das divisões políticas que integram a base do governo, é algo novo. O fator de confrontação com o kirchnerismo sairá daí, e não da oposição real.

Será candidato em 2015 ou apoiará Mauricio Macri?
Eu estou entre o críticos desse governo, isso não é novo. Não apoiaria apenas Macri, mas se houver uma frente eleitoral, com outras vozes, sim, eu faria parte. Candidato eu mesmo, não sei, pode ser, mas a coisa legislativa me atrai menos. Tenho um caráter mais executivo.

Recentemente, o governo anunciou uma anistia para quem tem dólares no exterior e quiser trazê-los para o país. É uma boa medida?
Fui ministro da Economia e sei que a pressão para que esse tipo de lei seja aprovado é muito grande. Considero um erro. Trata-se de golpe em quem paga impostos em dia e perdão aos capitais ilegais.
Há uma desculpa de que isso ajudaria o mercado da construção. Mas temos de olhar os exemplos. No México, cidades inteiras foram construídas com dinheiro do narcotráfico, que foi lavado com esse tipo de medida. O resultado é um país cindido e com muitos problemas.

21/01/2012

América Latina com a faca e o queijo na mão

Filed under: América Latina,Crise Financeira Européia,FMI,Roberto Lavagna — Gilmar Crestani @ 7:11 am

 

"América Latina debe aprovechar la ola a favor de las materias primas"

El político argentino destaca que su país "ha perdido el superávit fiscal récord que tenía en 2006"

María José González Rivas Madrid 20 ENE 2012 – 17:02 CET2

El exministro de Economía de Argentina Roberto Lavagna, ayer en Madrid. / CARLOS ROSILLO

Roberto Lavagna (Buenos Aires, 1942) considera que los vaticinios que hablan de una próxima desaceleración de la economía China son “exagerados”. El exministro de Economía, quien tuvo a su cargo la salida de la crisis argentina de 2001 y estuvo ayer en Madrid en un foro sobre sostenibilidad, cree que América Latina debe aprovechar esta ola a favor de las materias primas y, además, que se tiene que imponer la racionalidad en Europa para salir de la crisis.

Pregunta: El FMI anunció que necesita un billón de dólares para capear la crisis y que una parte debe venir de los países emergentes. ¿Están estos en capacidad de dar recursos? ¿Qué pueden sacar a cambio?

Respuesta: No creo que demasiado. Hace apenas tres meses hubo una discusión sobre el aporte que podían hacer los países emergentes que tienen volumen de reservas muy importantes —el caso de China es el más obvio—, incluso quien administra el Fondo de Europeo de Estabilidad viajó a Pekín para tratar de obtener recursos, y la respuesta fue no, y en el caso de Brasil ocurrió algo por el estilo. La idea central de que los BRICs podrían ser una parte sustantiva ya falló y no es demasiado creíble hoy, sobre todo después de que el presidente Obama dijera que no va a hacer un aporte.

P. Entonces quedamos en las mismas…

R. Creo que sí. Si algo ha caracterizado esta crisis en los últimos dos años y medio han sido los permanentes anuncios que luego no se cumplen.

P. ¿A qué se debe temer más, a una recesión mundial o a que los países europeos no puedan salir del atolladero?

R. Tiendo a creer que la racionalidad se tiene que imponer y que un conjunto que tiene el poder económico y político como la Unión Europea en algún punto tomará una decisión de ayudar efectivamente, por lo menos en el tema deuda. Ya lo hizo el BCE con la emisión de 489.000 millones de euros a más de 500 bancos y hay ideas de que esto se repetiría. Creo en el peso, en la influencia, en el poder económico y político que tiene Europa y su disposición a hacer estas cosas. Sigo creyendo todavía que, aún yendo detrás de los acontecimientos, las soluciones se van a ir encontrando, aunque, por supuesto, esto implica tiempos. La crisis griega empezó hace dos años y medio, hoy estamos peor, porque cuando uno corre detrás de los acontecimientos la situación empeora, cuanto más se tarde en reconocer habrá más costes sociales.

P. ¿Cree que la alta dependencia de América Latina en sus materias primas puede jugar en su contra?

R. Eso depende de lo que hagamos. No se me ocurre que frente a un dato externo positivo como es la subida de precios de materias primas uno decida no aprovecharlo. Al revés, uno aprovecha el margen en términos de reservas, de capacidad de inversión que da esa situación para reforzar a los otros sectores de la economía menos desarrollados. Hacía muchos años que América Latina no tenía una ola favorable de este tipo. No hay nada de malo en que las materias primas tengan más peso en una economía. Lo malo es si los Gobiernos no lo valoran.

P. ¿Y qué pasaría en Argentina si China levanta el pie del acelerador económico?

R. Me parece que el vaticinio es un poco exagerado. En los últimos trimestres ha habido una ligera desaceleración del crecimiento chino que tiene algún impacto, pero este es mayor sobre las materias primas no alimenticias, por ejemplo, sobre el cobre que sobre los alimentos. Esto no significa que las materias primas alimenticias sean inmunes. Pienso que ese mercado y el de India van a seguir con valores relativamente altos. De todas maneras, como dije antes, la clave está en el uso que dé Argentina a esos recursos. Este año hay una sequía muy importante y eso tiene un impacto. Los imprevistos siempre ocurren.

P. ¿Existe algún blindaje actualmente en Argentina para este tipo de eventualidad?

R. No. Hoy, a diferencia de países como Brasil y otros de América Latina, las reservas internacionales argentinas han permanecido estancadas, incluso bajando un poco en los últimos meses. Acá lo que a mí me importa es cómo uno ve Argentina y ahí hay tres versiones distintas y las tres son correctas. Hay una que es la fotografía de la realidad actual de los últimos meses, cuando la presidenta Cristina Fernández fue reelecta muy ampliamente. Es una fotografía con altos niveles de consumo, y, si bien hay inflación, los salarios han subido por encima de esta. Ha aumentado el empleo, sobre todo el público y hay mucho crédito. En consecuencia, es una sociedad en plena ebullición de consumo que obviamente jugó a favor del Gobierno. Después está la fotografía dinámica. ¿Qué es lo que ha venido ocurriendo? Argentina ha perdido el superávit fiscal récord que tenía en 2006 (de 4,5 puntos), ya no tiene superávit en cuenta corriente de balanza de pagos, por eso las reservas internacionales no suben. Ha habido salida de capitales, particularmente el último año. De manera que hay una dinámica de este año, el próximo y el que sigue en los que algunos ajustes y cambios de política van a ser necesarios. No sé si se harán o no. Y después está el mediano y largo plazo. Argentina es un país de posibilidades enormes. El largo plazo me parece claramente positivo, pero hay que hacer esa transición entre la foto de una situación demasiado alegre respecto a la realidad y de ese futuro que promete.

P. ¿Y cuáles son sus planes en esa foto a mediano plazo?

R. Los planes son tratar de no caer en la trampa que se produjo durante las elecciones de 2011. La sociedad argentina se ha venido dividiendo: de un lado el Gobierno —apoyado electoralmente por el 54% de la gente— y del otro lado una oposición muy oposición, donde todo lo que hace el Gobierno está mal o todo lo que hizo en el pasado está mal. En realidad, lo que hay que formular en Argentina, y ahí me ubico yo, es la creación de alternativas de Gobierno, no oposiciones ciegas que terminan siendo no creíbles. Tan no creíbles son, que la presidenta sacó muchos más votos que en la elección de 2007. Lo que hay que lograr hoy en Argentina es que la sociedad no se parta en dos, aunque de hecho es lo que está ocurriendo.

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