Ficha Corrida

24/12/2015

Silvino Heck

Filed under: Igreja Católica,Igreja Universal,Religião,Silvino Heck — Gilmar Crestani @ 10:34 am
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Não sei se ele já contou, mas Silvino Heck protagonizou outro episódio que denigria sua imagem. Durante sua passagem pelo Seminário Seráfico São Francisco de Taquari/RS, repudiou a recepção ao ditador de plantão e natural de Taquari, Costa e Silva. Desde aí estaria marcado na paleta. Sei desta história porque também, alguns anos depois, passei por lá. Heck foi saído, eu saí por vontade própria. Minha passagem se deu no tempo da Teologia da Libertação. Me libertei. Saí. Mas a partir de história como esta do Silvino virei apóstata. Não se pode acreditar em alguém, qualquer que seja, que usa a religião e o nome de Cristo para fazer patifaria.

Não há nenhuma diferença entre D. Vicente Scherer e Eduardo CUnha.

Que Deus é este que não serve para nem para punir patifes e que o usam para se locupletarem?

Infelizmente a Igreja Católica conseguiu criar uma ideia de inferno mais convincente que a de céu. Mas tem horas, como esta em que tantos usam o nome de Jesus para lavar dinheiro, que depois serve para comprar mídia e comparsas, que lamento não acreditar também na existência do inferno.

O INESQUECÍVEL NATAL DE 1975 (Por Selvino Heck)

Published dezembro 23, 2015 Uncategorized 1 Comment
Tags: Ditadura, PT, Selvino

sELVINO

Selvino Heck também foi Deputado Estadual Constituinte no RS, em 1986

24 de dezembro de 1975, sou chamado ao 5º andar do prédio central da PUC do Rio Grande do Sul, Gabinete do Reitor. O Irmão José Otão, Reitor da PUCRS, comunicou-me o seguinte: Eu e três colegas – Hermes Miolla, Paulo Vidor e Nínive Florisbal Figueiró -, todos estudantes do curso de Teologia, não teríamos renovada nossa matrícula na Universidade para 1976. Era uma forma ‘branda’ de expulsão da Universidade, sem precisar fazer mão dos Decretos da ditatura militar então vigentes.

As razões estão expressas nos informes do SNI (Serviço Nacional de Informações), V COMAR e DOPS/RS, em transcrição literal: “CONFIDENCIAL – Ficha informativa nº 12.164. Em 13 JUN 75, INFO. O nominado (no caso eu, Selvino Heck) foi eleito para a Diretoria do DCE/PUC/RS, gestão 75/76, o qual está infiltrado de elementos esquerdistas, capazes de manipular técnicas de propaganda, objetivando ampliar a área de influência no meio estudantil.”

Ainda. “22 SET 75 – A diretoria do DCE/PUCRS, gestão 75/75, é composta por JORGE VIEIRA (economia) – Presidente, LUIZ ALBERTO RIGON (odontologia) – vice-presidente, e o nominado (teologia e Letras). Lançaram o panfleto ‘O GRAMPO’, editado e distribuído em SET 75, abordando tópicos sobre o ‘477’, a ‘liberdade’ e o apelo para que os acadêmicos da PUC/RS se engajem no Movimento Estudantil de Esquerda. Esta diretoria está infiltrada de elementos esquerdistas, capazes de manipular, adequadamente, técnicas de propaganda no meio estudantil.”

Outro informe. “21 NOV 75 PUC/RS – INFO – O nominado, Hermes Miolla, Paulo Vidor, e Nínive Florisbal Figueiró, alunos do Instituto de Teologia/PUC POA/RS, tiveram suas atividades suspensas por 30 dias de seus cursos por serem responsáveis pela publicação de um ‘jornalzinho’ naquela Faculdade, o qual procura ridicularizar todas as atitudes tomadas por qualquer autoridade, como direção e professores da referida faculdade, bispos e, principalmente, do governo.”

Ainda: “21 nov 75 – O Diretor do Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da PUC/RS, UZ (Urbano Zilles) aplicou ao nominado, SH (Selvino Heck), a pena de suspensão das atividades acadêmicas por 30 dias, com fundamento no art 159, letra c, & 3º, letra a do Regimento Geral da PUCRS, por participar de atividades de ridicularização em publicações caluniosas de autoridades, perturbando o clima de respeito e colaboração existente naquela Universidade. (SS 19.2/771/75) fb nº2413/77).”

Eu era o representante geral dos alunos e DCE junto à Reitoria e representante dos alunos da Teologia junto à direção da Faculdade. Cursava Letras e Teologia.

Resultado imediato da não renovação da matrícula: não pude concluir o curso de Teologia. (Como estava no terceiro ano, a Província franciscana do Rio Grande do Sul ativou seu curso de Teologia com um único aluno. Assim, formei-me e obtive o diploma em Teologia). Resultados futuros: D. Vicente Scherer, Chanceler da PUCRS, vetou minha ordenação sacerdotal no final de 1976, para o que tinha me preparado a vida toda. Saí de casa aos onze anos, 1963, para o Seminário Seráfico em Taquari. Problema adicional: Como explicar, naqueles idos tempos, os acontecimentos para uma família de colonos de uma pequena comunidade do interior do interior do Rio Grande do Sul, cujo sonho era ter um filho padre?

A vida, por força das circunstâncias, começou a tomar outros rumos. Como frade, fui morar numa comunidade franciscana na Lomba do Pinheiro, bairro popular, periferia de Porto Alegre e Viamão, para atuar em Comunidades Eclesiais de Base, Pastorais Populares (Pastoral da Juventude e Pastoral Operária), Associações de Bairro, o que plasmou definitivamente os compromissos com o povo trabalhador e com uma sociedade justa e igualitária. Mais adiante, saí da vida religiosa franciscana.

Natal inesquecível este de 1975. Um jovem de 24 anos viu parte de seus sonhos desmoronarem. Mas outros sonhos, ou os mesmos, de outra forma, puseram-se no lugar. O nascimento de Jesus numa manjedoura, não recebido em hospedaria, atraiu os pastores. Em meio ao inesperado e às maiores dificuldades e crises, é preciso sempre de novo (re)nascer.

Feliz Natal a todas e todos!

Selvino Heck

Assessor Especial da Secretaria de Governo da Presidência da República

Em vinte e quatro de dezembro de dois mil e quinze

Luizmuller’s Blog | Espaço de divulgação de textos e ações que defendem trabalho decente no Rio Grande e no Brasil

24/09/2014

Pedofilia

Filed under: Pedofilia,Religião,Vaticano — Gilmar Crestani @ 9:22 am
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Bergoglio está cada dia melhor. Neste caso, fez o que todo ser humano de bom senso deveria fazer. A Polônia, infelizmente, foi dizimada pelos alemães na Segunda Guerra. O que sobrou, como diria minha avó, não dá sabão. Depois deste pedófilo, o Vaticano poderia desvelar os segredos de Karol Vojtyla, o papa da CIA. Muita sujeira feita em parceria com a Ronald Reagan e Lech Walesa merecem vir a tona…

Taí uma notícia que a Vogue não vai gostar…

Vaticano anuncia prisão de ex-arcebispo por pedofilia

qua, 24/09/2014 – 08:42

Jornal GGN – O Vaticano, pela primeira vez, anuncia a prisão de acusado de pedofilia. O anúncio foi feito nesta terça-feira e o acusado é o ex-arcebispo Jozef Wesolowoski. A acusação é que, quando servia como embaixador papal na República Dominicana, teria pago para fazer sexo com crianças.

No comunicado feito, o Vaticano diz que o polonês foi deposto por um tribunal em junho e está em prisão domiciliar à espera de um julgamento criminal. O ex-arcebispo, de 66 anos, é a mais importante figura da Igreja a ser preso desde que Paolo Gabriele, o mordomo papal, foi condenado em 2012 por roubo e vazamento de documentos privados do papa emérito Bento XVI.

Wesolowaski, no entanto, não está detido na prisão do Vaticano, um conjunto de quartos anexos ao tribunal local, mas sim em prisão domiciliar em um apartamento, por motivos médicos.

Ele retornou ao Vaticano ano passado, ainda como diplomata em Santo Domingo. Foi dispensado de suas funções após a imprensa dominicana divulgar casos de pedofilia. Wesolowski vivia livremente em Roma, até que as vítimas de abuso pediram por sua prisão, com medo que fugisse.

O ex-arcebispo pode ser condenado a até 12 anos de prisão no primeiro julgamento a ser realizado dentro da Cidade do Vaticano, por abuso sexual. Ele também está sendo investigado na República Dominicana pelas acusações de pagamento a meninos para realizar atos sexuais.

Segundo o Vaticano, a prisão refletiu os desejos do Papa Francisco “que um caso grave e delicado como tal deve ser tratado sem demora, com justiça e o rigor necessários”. O Papa prometeu tolerância zero contra clérigos católicos que abusam sexualmente de crianças, tratando tais crimes como “horríveis” e os comparou a “uma missa satânica”. Francisco disse, em julho, às vítimas, que a Igreja “deve chorar e fazer reparação” pelos crimes.

Com informações do jornal O Globo.

Vaticano anuncia prisão de ex-arcebispo por pedofilia | GGN

09/09/2014

Por que gays atraem Malafaia mais que Deus?

Filed under: Malafaia,Religião,Sexualidade — Gilmar Crestani @ 9:35 am
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pastores-cura-ebolaÉ impressionante. Todo dia tem Malafaia diagnosticando alguma moléstia em gays.

Acho até que ele se esqueceu do seu deus, o deus do ódio, por pura fixação em gays.

Por que será que o ódio de Malafaia aos gays é maior do que aos pastores pedófilos?

Enfim, como pode alguém que se diz religioso destilar tanto ódio ao invés de amor? Será alguma curra de infância, ou na vida adulta, depois que virou pastor? Que deus é esse em quem ele diz acreditar e que incita ao ódio?

Se o deus de Malafaia inspira tanto ódio, prefiro, sinceramente, o demônio ao deus desta pilantra!

Sai do armário, Mala Faia!

Malafaia compara selfie em avião a racismo do Grêmio

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Em seu perfil no Twitter, pastor Silas Malafaia relacionou a imagem de Murielle Facure, em um avião ao lado do pastor ironizando seu posicionamento contra o casamento de homossexuais, a da torcedora do Grêmio Patrícia Moreira, que xingou o goleiro Aranha, do Santos, de “macaco”; escreveu em seguida para seus seguidores: “Vcs tem que ler o frenesi da gayzada aqui no meu Twitter!! Palavrões e ameaças!! São tão democráticos! Não suportam o contraditório!”

9 de Setembro de 2014 às 05:34

247 – O pastor Silas Malafaia comparou a selfie feita por uma jovem ironizando seu posicionamento contra o casamento de homossexuais aos recentes xingamentos racistas da torcida do Grêmio contra o goleiro Aranha, do Santos.

Em seu perfil no Twitter, Malafaia relacionou a imagem de Murielle Facure, em um avião ao lado do pastor, a da torcedora Patrícia Moreira, que xingou o jogador de “macaco”.

Escreveu em seguida para seus seguidores: “Vcs tem que ler o frenesi da gayzada aqui no meu Twitter!! Palavrões e ameaças!! São tão democráticos! Não suportam o contraditório! Só kkkk”.

Malafaia compara selfie em avião a racismo do Grêmio | Brasil 24/7

10/06/2013

Os inocentes da HBO são assassinos

Filed under: Afeganistão,HBO,Religião — Gilmar Crestani @ 11:54 pm
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Acabei de assistir pela HBO um programa de reportagens (Vice) conduzidos por ocidentais buscando provar que os ataques suicidas no Afeganistão estão contra o que diz o Alcorão. A todo momento buscam  confrontar potenciais “terroristas” com as lições do livro sagrado. O repórter insistia em perguntar porque o entrevistado estaria disposto a se tornar um homem bomba se a morte de muçulmanos ou ocidentais é proibido pelo livro que ele diz seguir. Não deixa de ser interessante. Mas porque não fazer as mesmas perguntas aos soldados ou seus comandantes ocidentais. Aposto que as mesmas perguntas caberiam perfeitamente aos soldados americanos enviados para serem mortos por alguns barris de petróleo. Jesus, que ofereceu a outra face, e mandou atirar a primeira pedra quem não pecou, aceitaria que alguém que se dissesse seu seguidor apertasse um botão para assassinar alguém a milhares de quilômetros de distância?

Será que a Bíblia, o Talmud ou qualquer livro religioso ocidental autorizam que se trucidem crianças só porque estão em cima de terras férteis em petróleo? Que livro religioso autoriza que se use de uma mentira,armas de destruição em massa,para destruir um país com milhares de crianças inocentes queimadas com o fogo das bombas?

Li a Bíblia de cabo a rabo, mais de uma vez. E  a passagem que ainda chama minha atenção está no livro de Tobias. Conta que Tobias, ao chegar em casa, seu cão lhe abanou o rabo.

Em casa, os cães dão boas vindas aos seus donos. Fora, morem o calcanhar. Prece tão elementar, mas quem perdeu a capacidade de usar o próprio cérebro não se dá conta do tamanho das asneiras que estão sendo ditas. E não precisou nenhuma revelação divina para compreender isso. Milagres acontecem todos os dias, assim como tragédias, mas a verdade universal pode estar mais presente no rabo de um cachorro que nas palavras dos que pregam em templos, shoppings ou meios de comunicação.

Argos, ao reconhecer Ulisses quando do seu retorno à Ítaca, oferece maior contribuição humanística à civilização ocidental que as sumas teológicas de Santo Agostinho. Novo e Velho Testamento são lixo na mão de quem os folheia com mãos cheia de sangue.

Todo fundamentalismo religioso que nega o direito a outra forma de crença é tão diabólico quanto o próprio demônio.

Afinal, qual é a diferença entre o menino que cobre o corpo com bombas e aquele que manuseia um controle remoto e comanda um drone para matar alguém com quem nunca falou e, sem ter maiores informações sobre ele, mata porque alguém diz que não merece viver.

A lógica do programa da HBO é que não se pode recrutar meninos inocentes para se tornarem homens bombas. Nenhuma palavra sobre que tipo de homem tem sido recrutado, se mercenários ou não, pelos EUA. Se são tarados, assassinos ou simples maníacos. Se são latinos, pobres, ricos, desempregados. A lógica por traz do programa é que haveria uma lei natural que proíbe meninos inocentes de se converterem em homens bomba. É a mesma lei que não vê nenhum problema em homens fortemente armados viajarem milhares de quilômetros para destruírem famílias inteiras, matando mulheres e crianças pastoreando suas cabras ou escondidos em casebres miseráveis.

Menino inocente não pode matar, mas bandidos, desde que com passaporte ianque, podem assassinar inocentes.

19/01/2013

¿Qué diría Jesús?

Filed under: Igreja Católica,Opus Dei,Pedofilia,Religião — Gilmar Crestani @ 9:46 am

Com a palavra, a Opus Dei. Como diria aquele Ministro da Opus Dei que escreve na Folha: Dei, e daí?!

¿Qué diría Jesús?

Por Osvaldo Bayer

Desde Bonn, Alemania

Una muy mala noticia para aquellos católicos que se habían alegrado cuando los obispos alemanes resolvieron convocar a expertos universitarios para hacer una profunda investigación sobre los abusos sexuales de sacerdotes y docentes católicos, cometidos contra menores de edad, alumnos de escuelas, colegios e internados de esa religión cristiana. Esta medida, por primera vez en la historia del catolicismo, había sido resuelta por las máximas cabezas de la Iglesia alemana ante las repetidas denuncias de esos abusos contra niños y adolescentes.

Todos aplaudieron esa medida tan profunda de autocrítica y creyeron que iba a ser el primer paso de la Iglesia Católica oficial para abandonar la obligación de la “castidad” de por vida que deben jurar todos aquellos que eligen el sacerdocio como dedicación de sus vidas. Exigir la castidad es nada menos que poner del lado del mal y del pecado al amor, tal vez lo más preciado en la vida del ser humano. Y, también, una especie de demonización del cuerpo de la mujer.

Todo eso ha llevado a que se produjeran delitos, los cuales nunca se juzgaron oficialmente, pero han subsistido durante siglos entre los sacerdotes, monjes y los llamados hermanos católicos. Aunque siempre, en todos los países católicos del mundo, fue un tema oculto pero del cual se hablaba con vergüenza. Por eso, esa actitud de los obispos alemanes de hace dos meses cayó como un acto de coraje civil al ser la primera de las iglesias del mundo en llevar el tema a la opinión pública.

En estos días, sin embargo, acaba de producirse un vergonzoso retroceso de la investigación que fue encargada al Instituto de Investigaciones Criminológicas de Alemania, entidad que preside el especialista holandés Christian Pfeiffer, consagrado investigador en toda Europa. Cuando la investigación estaba llegando a su término, el obispo alemán de Tréveris, Stephan Ackermann, en nombre de todos los obispos alemanes, acaba de retirar la investigación al instituto oficial que preside Pfeiffer, aduciendo que la “confianza en el instituto ha llegado a su fin” por la “conducta comunicativa del profesor Pfeiffer”. Este ha reaccionado de inmediato diciendo que los obispos comenzaron a censurar su investigación negando las actas internas de la Iglesia por los delitos sexuales cometidos por sus representantes con menores de edad, y que se le comenzó a practicar una censura inadecuada para una investigación absolutamente jurídica, con todos los derechos de defensa de los religiosos acusados.

Así quedó lo que parecía un paso adelante de la Iglesia Católica, a siglos de su creación. Ultimamente comenzaron a salir a la luz todos los delitos cometidos por los religiosos en el caso de los niños. Los hechos tomaron estado público cuando llegaron las denuncias de los padres de los alumnos del Colegio de Jesuitas “Canisius” en Berlín. Luego, lo cometido por religiosos con miembros del coro de niños Domspatzen von Regensburg (“Los gorriones de la Catedral de Regensburgo”) y en el Aloisiuskolleg de Bad Godesberg. Esto último produjo la renuncia del arzobispo de Augsburgo a pedido del Papa. Varios sacerdotes fueron pasados a retiro y hasta en Tréveris se los despojó del título de sacerdote que abusaba. La Iglesia trató siempre de cubrir todos esos delitos ofreciendo dinero a los padres de las víctimas. Hasta que la opinión pública exigió una línea oficial antidelictiva contra los abusadores. De allí que la Iglesia aceptó esta investigación académica que ahora acaba de rechazar.

Ante esta medida oficial de la Iglesia reaccionó la ministra de Justicia del gobierno alemán, Sabine Leuheusser-Schnarrenberger, quien declaró: “Es una lástima que la Iglesia Católica haya rechazado esta investigación científica”. Esto podría haber ayudado a los católicos de todo el mundo porque era el inicio contra un silencio culpable. Lo que necesitábamos era saber la verdad a través de esa información científica. Esto destruye la confianza en la Iglesia Católica”.

Claro, son palabras bien justas, pero la misión del Ministerio de Justicia es comenzar él mismo una investigación sobre cada caso de violación que es un delito. ¿Por qué no participan ante crímenes cometidos por las iglesias? Todavía hay un temor que viene de siglos, y se sigue teniendo miedo al poder de tales instituciones construidas sobre bases denominadas espirituales, con el único respaldo de la denominada fe.

De cualquier manera, esta actitud negativa de la Iglesia va a tener sus consecuencias. El tema ha llegado a la mayoría de la sociedad. Ya no será posible ocultar. La Iglesia Católica deberá aprender de todo esto y debatir por fin en su interior si es lo mismo seguir exigiendo la castidad a sus representantes o permitirles el matrimonio, como ya lo exigió Lutero en el siglo XV. Y también deberían dejar de lado tener a su cargo establecimientos de enseñanza para niños y adolescentes, que han sido siempre el foco de esos delitos. Pero es la grey católica la que tiene que terminar de tratar esos temas como intocables y comenzar el gran debate interno en congresos, principalmente en las reuniones de la juventud.

La reacción de la opinión pública alemana ha sido tan grande que el obispo Ackermann tuvo que salir a explicar –mediante una conferencia de prensa– que se va a continuar con la investigación. En ese sentido abrió una línea telefónica adonde pueden llamar todos aquellos que han sufrido abuso sexual con religiosos de esa creencia. Además presentó informes donde se detallan 1800 casos de abuso sexual de niños por parte de docentes. También informó que se ha llegado a comprobar que muchos de los culpables usaron para sus actos la “autoridad de sus cargos”, al haber empleado sistemáticamente la confesión o las plegarias para vencer los “mecanismos de autodefensa” de los niños, para “ganar poder sobre los sentimientos de esos menores y jóvenes para entrar en su intimidad”. Palabras textuales. En muchos casos hacían aparecer los delitos como “expresión de amor por Cristo o del mismo Dios. En el 90 por ciento de los casos, las víctimas son niños y adolescentes varones”. Prometió por último el obispo “continuar con toda intensidad y consecuencia la investigación profunda de los hechos”.

Ojalá que este propósito se imite en todas las iglesias católicas de los diferentes países del mundo y se llegue por fin a debatir en su seno el tema de la “castidad” obligatoria.

Otro hecho de total irresponsabilidad y falta de moral acaba de ocurrir en Alemania. Dos hospitales de Colonia rechazaron la atención de una joven mujer que acababa de ser violada y se presentó para ser atendida y pedir también que se le diera la “píldora del día después”. Los directivos católicos de los dos hospitales se negaron a atenderla, diciendo que ellos estaban en contra de toda tentativa de aborto. El hecho se hizo público y la reacción fue tan grande que las autoridades del hospital llamaron a una conferencia de prensa para pedir disculpas y prometer que algo así nunca más volvería a ocurrir. Increíble. Un llamado más de atención ante la deshumanización de las religiones. ¿Qué hubiera pensado Jesús ante un hecho así?

Página/12 :: Contratapa :: ¿Qué diría Jesús?

02/01/2013

Malafaia, o homem do Serra na Globo

Filed under: Rede Globo de Corrupção,Religião,Silas Malafaia — Gilmar Crestani @ 7:01 am

Demora, mas aparece. O homem que iria mudar os rumos da campanha do Serra tinha a bênção da Globo. Agora, em retribuição, é convidado para “currar” evento. Pão e circo é coisa do passado, agora o negócio é tudo passado.

ESSE CARA SOU EU
O pastor Silas Malafaia tem almoço marcado com Amauri Soares, diretor de eventos da Globo, no dia 9. O evangélico diz que "nenhum pastor teve mais contato com a Globo do que eu" e chama a comitiva da Concepab (confederação nacional de pastores) que visitou os estúdios da emissora em novembro de "ilustríssimos desconhecidos". "Falei isso com o Amauri [por telefone]."

TAMO JUNTO
Soares -responsável na Globo por dialogar com religiosos- também tem se encontrado com representantes da Igreja Católica e de crenças afro, por causa de um ato pela tolerância religiosa, no dia 21, no Rio. Promovido pela Globo, o evento reunirá umbandistas, hare krishnas, católicos, espíritas, budistas, wiccans, ciganos, seguidores do Santo Daime, judeus, muçulmanos, ateus e agnósticos. Padre Omar, que cuida do Cristo Redentor, fará show.

Tudo isso deu na Folha porque a Monica Bergamo contou…

28/11/2012

O diabo faz a trampa mas esquece a tampa

Filed under: Igreja Católica,Religião — Gilmar Crestani @ 7:37 am

Perfeito o vitupério do advogado do diabo. E cumpre à risca sua missão, se não fosse um detalhe. Não mente, mas omite. Pode não ser um pecado, mas não é religioso com o tema. A candidata escolhida ficou em terceiro na lista e foi pedir ao bispo. Não há detalhes se ajoelhou e rezou. O certo é que havia assinado conjuntamente com os demais candidatos que só assumiriam caso fossem o primeiro da lista. A escolhida do bispo foi a terceira. Nesta hora valeu o escrito bíblico, às favas com os escrúpulos, os últimos serão os primeiros. E o catolicismo em São Paulo está virando isso: José Serra se une a Opus Dei para acusar Dilma de ser favorável ao aborto, escondendo que a mulher dele havia cometido aborto. Depois aquele Bispo de Guarulhos atrela a gráfica da igreja à blasfêmia.  Agora mais esta, o Bispo escolhe para representar o espírito católico e da instituição PUC alguém que assume por escrito que só aceitaria ser escolhida reitora se fosse a mais votada, mas ficou em terceiro. O único argumento que sobra ao Dom Odilo é também bem paulista, do Jânio Quadros, e bem que poderia dar título à lengalenga do canônico Edson: fi-lo porque qui-lo!!

EDSON LUIZ SAMPEL

TENDÊNCIAS/DEBATES

O ASSUNTO DE HOJE: DISCÓRDIA NA PUC-SP

Pontifícia Universidade Católica: pontifícia e católica

Querem banir o catolicismo da PUC, trocá-lo por cristianismo light ou nem isso. Lista tríplice é um mecanismo justo. Dom Odilo exerce seu nítido direito

É líquido e cristalino o direito do grão-chanceler da PUC-SP, arcebispo de São Paulo, de nomear reitor um entre os três professores eleitos pela comunidade universitária.

O procedimento da lista tríplice, igualmente adotado em várias instâncias do Estado -como na escolha de juízes de tribunais superiores ou do chefe do Ministério Público-, revela-se altamente democrático.

Ele produz um equilíbrio saudável entre o sufrágio dos eleitores e a participação crítica do moderador que, entre três pessoas, dará posse àquela que mais se aproxima do perfil ideal para ocupar o cargo.

No caso da PUC-SP, os corpos docente e discente, bem como os funcionários, em votação universal, endossam os três candidatos com potencial para assumir a reitoria.

O grão-chanceler, autoridade máxima da universidade, nomeia um deles. Fá-lo com cabal discricionariedade, tendo em vista o bem maior da instituição.

A PUC-SP é uma escola confessional, católica e pontifícia, conforme indica seu próprio nome, estando sob a égide tanto do direito estatal quanto do direito canônico.

Com efeito, reza a constituição apostólica Ex Corde Ecclesiae, a lei canônica que disciplina as universidades católicas, que uma das características essenciais desse jaez de instituição de ensino consiste na "fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja" (13, 3).

Dom Odilo tem dado o melhor de si para recrudescer a confessionalidade da PUC-SP, resgatando-lhe a "alma católica". Infelizmente, essa postura do grão-chanceler, assaz benemérita e imprescindível do ponto de vista pastoral e jurídico-canônico, arrosta opositores vorazes.

Debaixo do inconsistente vexilo da independência acadêmica, alguns desejam mesmo que o catolicismo seja banido do campus e cambiado por um relativismo cristão ou cristianismo light ou, então, por outras ideologias.

É possível imaginar não protestantes assumindo a direção da Universidade Presbiteriana Mackenzie? É claro que não, haja vista a natureza confessional dessa escola. Quer-se preservar a integridade da doutrina de Calvino. Eles têm todo o direito de proceder desse modo. Vivemos num país livre.

E as escolas hebraicas de São Paulo? Acolheriam elas em seus quadros executivos católicos ou protestantes? É óbvio que não fazem isso. São judeus, quando não rabinos, que dirigem essas entidades.

Tal raciocínio é válido inclusive para empresas privadas. Quanto tempo duraria na fábrica da Volkswagen um diretor que fosse grande defensor e entusiasta dos automóveis montados pela Ford? Cuido que não teria sobrevida de uma semana.

No entanto, querem que a PUC-SP seja complacente com professores que defendem, por exemplo, o aborto na mídia -e que só tem acesso aos jornais em virtude de exibirem o título de professor ou professora da PUC-SP.

Quanto mais congruente com os valores autenticamente católicos, tanto mais a PUC-SP acenderá ao cume da excelência científica, pois a Igreja é perita em humanidades (Populorum Progressio, 13).

EDSON LUIZ SAMPEL, 47, doutor em direito canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. É professor do Instituto Teológico Pio XI (Unisal) e da Escola Dominicana de Teologia (EDT)

26/11/2012

O deus do Estado é o cidadão

Filed under: Religião — Gilmar Crestani @ 8:00 am

Eu acredito, Deus existe. Ponto. Ninguém mais é obrigado a acreditar porque eu acredito. O problema é que uns, como Ives Granda, querem, com a imposição da existência de Deus, imporem outras coisas que nada tem a ver com Deus ou qualquer sentido religioso. Se há algo, usado em nome de Deus, mas totalmente contrário ao seus princípios, como o amor, é a Opus Dei. Aliás, estão usando o nome de Deus, Dei, em vão. Ao se auto denominarem “obra de deus”, os seus membros não estariam blasfemando? Duvido que, se Deus soubesse, continuaria aceitaria que a obra da Opus também fosse atribuída a Ele?

O uso de expressões religiosas nos espaços públicos serve aos aproveitadores que exploram as fraquezas humanas em benefícios de seus interesses continuem com seus (maus) propósitos. Não é mero acaso que a ideia de inferno criada pela Igreja é mais convincente que a ideia de paraíso.

O deus do Estado é o cidadão. O Deus do cidadão não é o Estado.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

TENDÊNCIAS/DEBATES

O ASSUNTO DE HOJE: DEUS NO DINHEIRO

Estado laico não é Estado ateu

A esmagadora maioria do país crê em Deus. Se manifestações contrárias ao ateísmo forem vetadas, como querem alguns, será uma ditadura da minoria

No "Consultor Jurídico", leio artigo de Lenio Streck, eminente constitucionalista gaúcho. Ele, até com certa ironia e um misto de humor britânico e local, destrói todos os argumentos da pretensão de membro do Ministério Público que impôs ao Banco Central 20 dias para retirar das cédulas do real a expressão "Deus seja louvado".

Concordo com todos seus argumentos. Lembro que o referido procurador deveria também sugerir aos constituintes derivados, que são todos os parlamentares brasileiros (513 deputados e 81 senadores), que retirassem do preâmbulo da Constituição a expressão "nós, os representantes do povo brasileiro, sob a proteção de Deus, promulgamos esta Constituição".

Creio, todavia, que por ser preâmbulo da lei suprema, é imodificável. Terá o probo representante do parquet de suportar a referência ao Senhor.

Aliás, é bom lembrar que, sob a proteção de Deus, a Constituição promulgada permitiu que, pelos artigos 127 a 132, tivesse o Ministério Público as relevantes funções que recebeu e que ensejaram ao digno procurador ingressar com a ação anticlerical.

Tem-se confundido Estado laico com Estado ateu. Estado laico é aquele em que as instituições religiosas e políticas estão separadas, mas não é um Estado em que só quem não tem religião tem o direito de se manifestar. Não é um Estado em que qualquer manifestação religiosa deva ser combatida, para não ferir suscetibilidades de quem não acredita em Deus.

Há algum tempo, a Folha publicou pesquisa mostrando que a esmagadora maioria da população brasileira, mesmo daquela que não tem religião, diz acreditar em Deus, sendo muito pequeno o número dos que negam sua existência.

Na concepção dos que entendem que num Estado laico, sinônimo para eles de Estado ateu, só os que não acreditam no criador é que podem definir as regras de convivência, proibindo qualquer manifestação contrária ao seu ateísmo ou agnosticismo. Isso seria uma autêntica ditadura da minoria contra a vontade da esmagadora maioria da população.

Deveria, inclusive, por coerência, o procurador mencionado pedir a supressão de todos os feriados religiosos, a partir do maior deles, o Natal. Deveria pedir a mudança de todos os nomes de cidades que têm santos como patronos e destruir todos os símbolos que lembrassem qualquer invocação religiosa, como uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor, para não criar constrangimentos à minoria que não acredita em Deus.

O que me preocupa nesta onda do "politicamente correto" é a revisão que se pretende fazer de todo o passado de nossa civilização, desde livros de Monteiro Lobato às epístolas de São Paulo -não ficando imunes filósofos como Aristóteles, Platão ou Sócrates, que elogiavam uma democracia elitista servida por escravos.

Talvez o presidente Sarney tenha resumido com propriedade a ação do eminente membro do parquet ao dizer que, com tantos problemas que deve a instituição enfrentar, deveria ter mais o que fazer.

A moeda padrão do mundo, que é o dólar, tem como inscrição "In God We Trust". A diferença é que os americanos confiam em Deus e na sua moeda -nós "louvamos a Deus" na esperança de que também possamos confiar na nossa.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, 77, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra

02/11/2012

Made in Brasil

Filed under: Religião — Gilmar Crestani @ 10:42 am

 

Carrera de templos como estadios

Las religiones compiten en Brasil en acoger a grandes multitudes en torno a los curas estrella

São Paulo estrena una iglesia capaz de albergar a 100.000 fieles

Beatriz Borges Sao Paulo1 NOV 2012 – 22:20 CET82

Misa oficiada por el sacerdote y cantante Marcelo Rossi en la iglesia Theotókos, que se inaugura este viernes. / Juca Varella (Folhapress)

Además de devotos, los católicos brasileños seguidores de los curas popstar son fans de un estilo de celebración que incluye coreografías, estribillos pegadizos y músicas de los más variados ritmos. Las macromisas están de moda en un país con 123,3 millones de católicos (el 64,6% de la población). En una de ellas el pasado día 20, en Fortaleza, Reginaldo Manzotti, un representante de esta cosecha de clérigos de la organización Renovación Carismática, cantó y rezó para una masa calculada en 1,6 millones de personas. Este movimiento, que empezó en Estados Unidos en 1960, vive ahora su auge en Brasil. En São Paulo, las multitudes se apiñan en grandes carpas alquiladas para ver al sacerdote —y cantante— Marcelo Rossi, que más de una vez ha reunido a un millón de personas y ha sido uno de los pioneros en este tipo de misa de masas. Este viernes este cura inaugura un macrotemplo que se inscribe en un fenómeno que es, también, una manera de enfrentarse al auge de los evangélicos.

En el nuevo templo del cura Rossi en São Paulo habrá espacio para que 100.000 católicos puedan asistir a las misas y confirmaciones —20.000 dentro y 80.000 fuera, siguiendo el acto por las ocho pantallas que lo retransmiten—. Una misa inaugurará este viernes el recinto. El proyecto, que comenzó hace 10 años, está aún sin acabar, y el resultado será gigantesco. Más grande que la basílica de San Pedro, en el Vaticano, donde caben 60.000 personas.

El diseño del edificio, firmado gratuitamente por el renombrado arquitecto Ruy Ohtake, fue realizado para que Rossi pudiera “alcanzar con la mirada hasta al último fiel que asista”, explica el autor. Solo el suelo, 30.000 metros cuadrados ocupados antes por una industria de cervezas, costó 6 millones de reales (2,3 millones de euros).

El catolicismo pierde terreno entre los pobres ante los evangélicos

Rossi ha sufragado parte de la iniciativa, a la que también ha contribuido el empresario católico Antônio Ermírio de Moraes. Los costes de la construcción no han sido detallados, pero Rossi afirmó en la revista Época, del grupo Globo, que la pagó a través de la venta de sus CD y best-sellers y que “costó mucho dinero”.

Con una iniciativa como esta, los católicos emulan a las iglesias evangélicas, partidarias de los grandes templos y que a principios de los años noventa del pasado siglo empezaron a ocupar cines cerrados y a comprar parcelas para construir recintos de culto en la periferia de las grandes ciudades brasileñas. La proximidad entre pastores y fieles evangélicos es similar a la que también persigue ahora la Iglesia católica en el país.

Según el último censo, del 2010, del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística, los evangélicos han crecido un 61% en los últimos 10 años. Han atraído nuevos fieles, incluidos antiguos católicos. “La perdida de terreno que han sufrido los católicos en favor de los evangélicos ha coincidido con los curas popstar , que tienen éxito porque sintonizan con la sociedad de consumo que se formó en el país”, explica Karla Martins, doctora en Historia de la Iglesia Católica.

Los evangélicos predican la “teología de la prosperidad”, es decir, el crecimiento económico como fruto de la bendición divina. “Los curas católicos han perdido a los más pobres porque los pastores evangélicos son más persuasivos y alcanzan el lado afectivo más fácilmente”, explica Valeriano dos Santos Costa, director de la Facultad de Teología de la Universidad Católica de São Paulo.

El auge católico —y el consumo de la creciente clase media— se traduce en cualquier gran almacén donde saltan a la vista las pilas de libros, CD y reproducciones en tamaño real de los curas estrella. Cuatro sacerdotes ocuparon los primeros puestos en el ranking de ventas de CD en 2011.

Omar Raposo, expárroco del Complexo Alemão —una de las favelas pacificadas de Rio de Janeiro—, vio la llegada de los evangélicos y culpa a la violencia de la reducción de la presencia católica en los barrios más pobres. Raposo no se siente un popstar, aunque tenga 100.000 seguidores en su página de Facebook. Afirma que lo que él y otros hicieron al poner la samba y el reggae en las misas es simplemente una “adecuación del lenguaje”.

Cuatro sacerdotes encabezaron las listas de ventas de CD el pasado año

“La Iglesia necesita salir de los moldes. No invento un nuevo contenido, solo intento preocuparme también por el aspecto”, plantea el cura Manzotti. La Conferencia Nacional de Obispos de Brasil publicó en 1994 un documento donde reconoce el movimiento de Renovación Carismática, entendido “dentro del legítimo pluralismo de la Iglesia católica”. Al mismo tiempo, se declaraba “preocupada por los desvíos que puede haber”.

El esfuerzo de los sacerdotes estrella por separar su imagen del mensaje que desean transmitir a los fieles es una ardua tarea. El cura de Taubaté —en el Estado de São Paulo—, Fábio de Melo, que cobra por concierto 100.000 reales (38.000 euros) y ocupa el segundo puesto de ventas de CD, fue elegido en 2011 uno de los 10 hombres más atractivos de Brasil. Pese a ello, ninguno de los curas entrevistados admite que los fieles confundan el propósito real de sus actos religiosos. Para el teólogo Costa, la presencia de jóvenes que saltan en las misas prueba la renovación de la Iglesia. “Si el joven no entra en el contexto religioso caminamos hacia la secularización y la indiferencia religiosa que vive Europa”, dice. “Si Jesús estuviera entre nosotros, utilizaría la televisión e Internet para predicar”, concluye el sacerdote Raposo.

Carrera de templos como estadios | Sociedad | EL PAÍS

13/10/2012

El País: ciência descobre um novo animal, o ultracatólico

Filed under: Preconceito,Religião,Ultracatólico — Gilmar Crestani @ 10:15 am

Página12, direto do local, revela com exclusivida a mais recente descoberta da ciência, o “ultracatólico”:

EL PAIS › Nota de tapa

EL ABOGADO DEL DIABLO

Por Emilio Ruchansky

El abogado Pedro Andereggen, que presentó el amparo “pro vida” para impedir el aborto no punible de una joven víctima de la trata, violada, fue también la cara de la agresión a la muestra del artista León Ferrari y de la campaña contra el matrimonio igualitario. Pero su carrera despegó como protagonista de una operación del Ejército para anular el juicio a Camps.

Ultracatólicos argentinos impiden un aborto con la mujer ya en el quirófano

La mujer, violada y víctima de trata de blancas, se acogió a la nueva ley de interrupción del embarazo

Alejandro Rebossio Buenos Aires 12 OCT 2012 – 21:58 CET354

La secuestraron el pasado 28 de julio; la llevaron a la Patagonia y la obligaron a prostituirse. Logró escapar de la red de trata de blancas, pero había quedado embarazada. Quiso abortar porque ahora la ley de Argentina lo permite. Pero el alcalde de Buenos Aires, el conservador Mauricio Macri, anunció el día —el pasado martes— y el hospital en que se iba a llevar a cabo la interrupción del embarazo —Ramos Mejía— en un intento de boicotear la intervención, la primera que iba a practicarse con la nueva normativa. Un grupo ultraconservador católico recogió el guante: interpuso una orden judicial que logró paralizar la intervención cuando la paciente ya estaba en el quirófano después de entrar de malas maneras en su habitación del hospital.

Esta insólita situación ha generado múltiples problemas añadidos a la víctima, de 32 años. De entrada, ella quería guardar el anonimato, entre otras cosas porque su familia no estaba enterada, pero al pregonar el alcalde los detalles su intimidad ha quedado expuesta a la vista de todos.

Al día siguiente del anuncio del alcalde, la asociación católica Pro Familia acudió a un juzgado para impedir el aborto. También organizó manifestaciones en los domicilios del director del hospital y de la propia joven, pero ella estaba ingresada en el hospital y en su casa estaban sus padres, que hasta entonces no sabían que su hija estaba embarazada, según reveló su abogado, Carlos Lucero Paz. “El capellán del hospital, el padre Fernando, entró con la gente de Pro Familia a la habitación de la víctima, que está muy afectada por lo sucedido”, comentó el letrado. Este periódico llamó a Pro Familia para conocer su versión de los hechos, pero no recibió respuesta.

más información

La legalización del aborto continúa encendiendo polémica en Argentina. Desde 1920 el Código Penal permite las interrupciones voluntarias del embarazo en caso de peligro para la vida o la salud de la madre o si el embarazo proviene de una violación a una mujer “idiota o demente”. Hasta marzo pasado, además, las embarazadas por una violación y con alguna discapacidad mental o menores de edad debían recurrir a la justicia para pedir permiso para la operación. Pero desde entonces ha dejado de ser así porque la Corte Suprema determinó que podía practicarse el aborto sin trámite judicial en todos los casos de violación, incluidas las de mujeres mentalmente sanas e incluso menores de edad. A partir de la sentencia del máximo tribunal de Argentina, la capital y cada una de las 23 provincias debían redactar sus protocolos para los llamados abortos no punibles.

De momento, solo cuatro provincias han redactado protocolos que se adecuan de forma correcta al fallo de la Corte Suprema, según la Asociación por los Derechos Civiles (ADC). Otros seis distritos, incluida la capital, redactaron los suyos, pero restringen lo estipulado por el tribunal, en el sentido de que limitan el aborto a las mujeres con incapacidad mental, según la ADC.

La oposición al alcalde Macri, integrada por el kirchnerismo, el centro y la izquierda, promovió una ley en el Poder Legislativo de Buenos Aires para permitir los abortos por violaciones en cualquier plazo y establecer que las menores de edad podían interrumpir sus embarazos sin consentimiento de sus padres. La ley se aprobó por 30 votos a favor y 29 en contra. El pasado día 4 Macri anunció que vetaría la norma.

Un juez porteño rechazó el mismo día 5 la petición de Pro Familia, pero el pasado martes, el mismo día en que debía practicarse el aborto, una juez federal, Miriam Rustán de Estrada, lo frenó. “Fue un desastre. El daño psicológico y moral que le están provocando a mi cliente es inmenso”, opina Lucero Paz. “Hay una cadena de responsabilidades y la hemos denunciado ante la justicia. La primera irresponsabilidad la cometió el alcalde, que para justificar el veto a la ley hizo público los datos del primer aborto no punible, y así incumplió los deberes de funcionario público. El director del hospital también los incumplió porque, ante las amenazas de Pro Familia, dio los datos de la paciente o permitió que se filtraran. La juez ha sido igualmente denunciada por prevaricación (al haber dictado presumiblemente una sentencia arbitraria a sabiendas de que lo es) y la asociación Pro Familia, por las amenazas contra la paciente cuando entraron en su habitación”, detalló Lucero Paz.

El capellán de la clínica facilitó la entrada de los antiabortistas

Finalmente, la Corte Suprema autorizó el pasado jueves la operación, que se realizará en los próximos días. También insistieron los jueces en que estos casos no requieren trámite judicial.

La vicealcaldesa de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, defendió a su jefe: “Macri habló en términos generales, nunca dio el nombre de la víctima, no violó la confidencialidad de la paciente. Probablemente esta organización antiabortista hubiera presentado igualmente una petición de medida cautelar”, comentó.

Mientras tanto, en el Congreso argentino siguen paralizados los proyectos de ley para ampliar la despenalización de la interrupción del embarazo. El Poder legislativo nacional está dominada por el kirchnerismo, algunos de cuyos representantes apoyan las iniciativas, pero no todos, incluida la propia presidenta, Cristina Fernández de Kirchner, quien, en el libro La Presidenta, de Sandra Russo, confiesa que se resiste porque padeció un aborto espontáneo cuando llevaba seis meses de embarazo: “Algo como eso no se lo deseo ni al peor de mis enemigos. El recuerdo de ese embarazo que perdí me moviliza mucho. Pero tampoco me pongo en una cruzada, hay que respetar las opiniones de todos. Yo no estoy de acuerdo con el aborto, pero no digo que tengo razón”.

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22/09/2012

E se Jesus…

Filed under: Jesus,Religião — Gilmar Crestani @ 10:57 am

Si Jesús estaba casado ¿ para qué el celibato obligatorio?

Por: Juan Arias| 22 de septiembre de 2012

Varios lectores de mi blog, como Valerie de la Dehesa, se preguntan, cómo va a quedar el celibato eclesiástico obligatorio si se prueba que Jesús estaba casado.

El matrimonio de Jesús con la Magadalena aún no ha sido admitido como hecho histórico por la Iglesia oficial aunque hoy pocos teólogos y biblistas católicos, que descarten como mínimo esa posibilidad.

No tengo dudas de que ese hecho será un día probado definitivamente, por el simple hecho de que en tiempos de Jesús era prácticamente imposible que un varón “normal” llegase a los 30 años sin haber contraido matrimonio.

Para la cultura judía, el matrimonio, enderezado a seguir procreando nuevas vidas para el Pueblo elegido, era fundamental, hasta el punto que la esterilidad, que en aquel tiempo era imputada sólo a la mujer, era considerada como una especie de maldición divina.

Tanto es así, que en la Biblia hay varios casos de patriarcas que al ser estériles sus esposas, Dios les permitía que procrearan con una de las esclavas, como el caso del mismo Abraham.

El pequeño grupo de teólogos que sigue defendiendo la virginidad de Jesús, se apoya en el hecho de que en ninguno de los cuatro evangelios oficiales de la Iglesia, se habla de su matrimonio.

Curiosamente, esa es la confirmación mejor del hecho. En aquel tiempo hubiese sido tan singular que un judío como Jesús no estuviera casado que de haber sido así, sin duda los evangelios lo hubiesen puesto de relieve, ya que todos los demás apóstoles lo estaban.

Algunos apuntan también que si Jesús hubiese estado casado hubiese tenido hijos ya que un matrimonio sin hijos era impensable.

¿Por qué no se habla, entonces, de sus hijos en los evangelios? Por la simple razón de que ello, en aquel contexto no era noticia como se diría en periodismo. Era lo más natural del mundo. ¿Quién habla de los hijos del apóstol Pedro o de los demás apóstoles todos casados? Nadie, porque eso entraba en la normalidad. No chocaba a los cristianos que redactaron los evangelios.

Incluso la Iglesia oficial hoy sabe muy bien que los modernos estudios bíblicos confluyen todos en la idea de que Jesús estuvo casado como todos los varones de su época. Por ello, no condena los libros que lo afirman. No lo hicieron con el mío de La Magdalena, el último tabú del cristianismo, que lo afirma sin ambages apoyando la premisa con argumentos de hermenéutica bíblica y de la historia de aquel período histórico, sin contar con los evangelios gnósticos (los pocos que se salvaron de la quema) que afirman explícitamente el matrimonio de Jesús con María de Magdala, la gnóstica. Unos evangelios, que durante mucho tiempo eran considerados inspirados.

Volviendo a la pregunta de los lectores sobre qué haría la Iglesia con el celibato obligatorio ( el voluntario de los religiosos es otra cosa), es muy sencillo: seguiría defendiéndolo. Lo seguirá haciendo hasta el día, como dicen algunos teólogos, en que no tengan quién desee ejercer el sacerdocio celibatario.

Por ahora, aún es alimentado por jóvenes del tercer Mundo pobre donde, como pasaba en la España pobre de los años 40, ser sacerdote es una ascensión social, el único modo a veces de poder estudiar.

Hoy, en Roma, capital del Cristianismo, ya prácticamente no hay jóvenes romanos en sus seminarios. Son todos llegados del tercer mundo.

Personalmente pienso, que un día el celibato obligatorio, que cualquier Papa podría abolir, se estudiará como un hecho de curiosidad histórica, de museo.

Cualquiera que eche un vistazo a cómo surgió la idea del celibato obligatorio después de siglos en los que papas, obispos y sacerdotes estaban todos casados y con familia, podrá observar que se trató de algo que atañía más a los intereses materiales de la Iglesia que a razones místicas.

Concilio de Nicea

Concilio de Nicea (323 d.C)

La obligatoriedad del celibato fue una historia labrada durante siglos con mil dudas y polémicas. Arrancó justamente en España, en la ciudad granadina de Elvira en un concilio regional en el siglo IV y la idea no fue aceptada universalmenteVolvió a retomarse el tema en el Concilio de Nicea , 20 años más tarde. Después (en el siglo V), volvió a ser discutido en el Concilio de Calcedonia, pasando por los de Costanza (siglo VIII) y por los dos Concilios de Letrán (silgo XII) hasta el Concilio de Trento.

Incluso el Concilio Vaticano II, del que el dia 12 de octubre próximo se cumplen 50 años, volvió a replantear el polémico celibato eclesiástico obligatorio.

Tan no fue pacífica la imposición que ya en el Concilio de Costanza en el siglo VIII, sacerdotes y obispos hacían exhibición de sus concubinas y durante el Concilio, según datos históricos, 700 prostitutas asistieron a los padres conciliares en sus necesidades sexuales.

Sin ir más lejos, durante las tres sesiones del Vaticano II en los años 60, la policía de Roma se las vio y se las deseó con los padres conciliares y sacerdotes asesores de los mismos, cogidos por las noches en actividades poco compatibles con el celibato, como me contó entonces el jefe de la policía secreta, mientras cubría yo la información para el desaparecido Diario Pueblo de Madrid.

Y hoy, como es sabido, el escándalo del abuso de menores por parte del clero, al que se le sigue imponiendo el celibato obligatorio, constituye una de las mayores vergüenzas de la Iglesia Católica.

Los papas de hoy siguen perplejos en mantener el celibato obligatorio, porque saben que cada día mayor número de teólogos y biblistas defienden su no sentido en la sociedad moderna.

Se da hasta la paradoja, de que el Vaticano permite hoy a los pastores anglicanos convertidos al catolicismo seguir ejerciendo el sacerdocio manteniendo a su esposa e hijos, mientras que puede darse el caso de que al lado en otra parroquia, un sacerdote católico tenga que abandonarla por haberse enamorado y formado una familia. Para seguir ejerciendo su sacerdocio necesitaría convertirse al luteranismo. ¿Increíble, no?

Viñeta sobre pedofilia

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14/09/2012

Bispadas ou chutes?

Filed under: Celso Russomano,Igreja Católica,Igreja Universal,Religião — Gilmar Crestani @ 7:33 am

Bispo Católico chuta bispo da Universal que chutou a santa…

ELEIÇÕES 2012

Igreja Católica ataca Universal e chefe da campanha de Russomanno

Em nota, Arquidiocese de São Paulo insinua que eleição do candidato ameaça a democracia

Texto é uma resposta a artigo publicado, em 2011, pelo pastor que hoje coordena a chapa de Russomanno

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

A três semanas da eleição, a Igreja Católica fez ontem um duro ataque à campanha de Celso Russomanno e à Igreja Universal do Reino de Deus insinuando que eventual vitória do candidato do PRB representa uma ameaça à democracia.

Russomanno lidera as pesquisas de intenção de voto para prefeito de São Paulo e tem o apoio da Universal, que é ligada ao PRB.

Em nota, a Arquidiocese de São Paulo ressalta o vínculo do candidato com a igreja neopentecostal, que acusa de incitar a intolerância religiosa, e expõe preocupação com sua possível eleição.

"Se já fomentam discórdia, ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem pelo voto? É para pensar", diz a nota assinada pela arquidiocese, que é comandada pelo cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo.

A nota acusa o bispo da Universal Marcos Pereira, que é presidente do PRB e chefia a campanha de Russomanno, de disseminar posições "ridículas, confusas e desrespeitosas" sobre os católicos.

Ela é uma resposta a texto que Pereira publicou em maio de 2011 em seu blog e que voltou a circular recentemente nas redes sociais.

No artigo, o presidente do PRB vincula a Igreja Católica à proposta de distribuição do chamado "kit gay".

Idealizado na gestão de Fernando Haddad (PT) -hoje também candidato a prefeito de São Paulo- no Ministério da Educação, o tema despertou reações negativas de evangélicos, o que levou a a presidente Dilma Rousseff a determinar sua suspensão.

O "kit gay" tinha o objetivo de combater a homofobia nas salas de aula com vídeos e material didático.

O texto de Pereira tem sido vinculado, nas redes sociais, à campanha de Russomanno. A arquidiocese disse que só agora conheceu o seu teor.

"Estamos vivendo a política da catequização da Igreja de Roma. (…) Dias de absurdos e depravações. Dias em que filhos e netos chegam à escola e recebem ‘kits’ distribuídos pelos próprios professores lhes ensinando como serem gays ou como optarem por serem gays", diz Pereira no artigo. de 2011

"Precisamos salvar o Brasil e torná-lo um país verdadeiramente laico, completamente livre da influência da religião", conclui o bispo.

A arquidiocese classificou o texto de Pereira como "destempero". "Atribuir o malfadado ‘kit gay’ e os males da educação no Brasil à Igreja Católica não faz sentido e cheira a intolerância."

PERFIL FALSO

Procurado, Pereira disse que o texto foi escrito em "outro contexto" e que, hoje, é letra morta. "Esse texto não diz nada sobre o momento atual, e a mim não interessa ressuscitá-lo", afirmou.

"Criaram um perfil falso e começaram a divulgar no Twitter. A quem interessa trazer isso de volta agora?", questionou. A assessoria de Russomanno disse que ele não comentaria.

Esse não é o primeiro embate entre a Igreja Católica e a Universal. O episódio mais rumoroso ocorreu em 1995.

No feriado de Nossa Senhora Aparecida, o bispo Sérgio Von Helde, da igreja evangélica, chutou uma imagem da santa em um programa da Universal transmitido ao vivo pela TV Record.

A emissora pertence ao bispo Edir Macedo, líder da denominação -que também já atacou a Igreja Católica em diversas ocasiões.

Colaborou DIÓGENES CAMPANHA, de São Paulo

13/09/2012

Guerra Santa

Filed under: Religião — Gilmar Crestani @ 8:17 am

O Clóvis Rossi bem que poderia ter tratado do uso religioso que alguns políticos de São Paulo vem fazendo desde a eleição presidencial. Aliás, há entre os a$$oCIAdos do Instituto Millenium quem recebeu da CIA dinheiro para fomentar disputas religiosas.

CLÓVIS ROSSI: Misturar Deus ou seus profetas com política é receita certa para o horror

Em nome do Pai, do Filho e do Ódio

Fanáticos religiosos de um lado e do outro criam um incêndio que queima pessoas inocentes

Misturar Deus (qualquer Deus) ou seus profetas com política é receita certa para o horror.

A evidência mais recente é o assassinato anteontem do embaixador norte-americano na Líbia, Christopher Stevens, e três outros funcionários dos EUA, vítimas de fanáticos islamitas, açulados por fanáticos islamofóbicos.

Breve rememoração dos antecedentes: começou com vídeo claramente ofensivo ao profeta Maomé, produzido por Sam Bacile, supostamente judeu norte-americano que considera o islã "um câncer", segundo disse ao "Wall Street Journal".

Mas, atenção, não é o caso de aceitar candidamente que se trata de um fanático isolado. Ele próprio contou, também ao "WSJ", que levantou US$ 5 milhões entre cerca de cem judeus para custear a produção de seu filme.

Poderia ter sido um desses filmetes que passam despercebidos não fosse o fato de ter sido promovido por outro fanático, um certo Terry Jones, conhecido por pretender fazer de todo 11 de setembro um dia de queima do Corão.

Mesmo assim, pouca gente, nos Estados Unidos, prestou atenção ao vídeo, difundido pelo YouTube.

Mas os fanáticos do outro lado cuidaram de dar a ele a difusão que não havia tido na vida real, o que levou a protestos tanto no Egito como na Líbia (estenderam-se ontem à Palestina).

Relato de Ashraf Kalil, da Time.com: "Alguns dos manifestantes pareciam estar sob a impressão de que o vídeo estava sendo amplamente difundido em muitos canais americanos -quando a verdade é que a maioria dos americanos provavelmente nunca ouvira falar dele até que a embaixada fosse atacada.

"Trata-se essencialmente do caso de um grupo marginal de fundamentalistas cristãos provocando com sucesso e enraivecendo um grupo similar e marginal de fundamentalistas islâmicos".

Até aí, estamos contando uma história de piromaníacos.

O que assusta é que Mitt Romney, o candidato republicano, tenha entrado com mais gasolina no incêndio ao atacar a reação inicial da embaixada norte-americana no Egito, supostamente um pedido de desculpas pelo vídeo.

"A primeira resposta dos Estados Unidos teria que ser de indignação pela quebra da soberania de nossa nação. Pedir desculpas por valores americanos nunca é o caminho certo", disse Romney.

A posição do governo, na verdade, foi de puro bom senso: "Rejeitamos todos os esforços para denegrir as crenças religiosas de outros. Mas não há absolutamente nenhuma justificativa para essa violência sem sentido. Nenhuma", diria Obama.

Ao sobrepor incondicionalmente a liberdade de expressão à sensibilidade de outros, Romney definitivamente não contribui para dissolver as resistências que seu país encontra em muitas partes e em especial no Oriente Médio.

O ataque às embaixadas americanas não teve nada a ver com políticas de Washington.

Mas, como escreveu Blake Hounshell, supervisor do site da revista "Foreign Policy", "é uma sombria recordação não apenas da profunda raiva e da disfuncionalidade que aflige o grande Oriente Médio, mas também das enormes dificuldades dos EUA em lidar com essa parte do mundo".

crossi@uol.com.br

05/08/2012

Coisas do demo

Filed under: Preconceito,Religião,Sexualidade — Gilmar Crestani @ 2:04 pm

El seminario fue organizado por grupos evangélicos, adventistas, pentecostales de Paraná y Kansas.

Imagen: Pablo Piovano

Cosas de género y de Dios

Un seminario en Paraná ofreció este fin de semana un recetario fuertemente repudiado y ya prohibido en otros países. Pecadores, “desviados” y los trucos para evitar la legislación que prohíbe discriminar orientaciones.

Por Dolores Curia

Desde Paraná

Un grupo ya prohibido en Francia y fuertemente repudiado en Argentina está terminando hoy un seminario de tres días que busca demostrar que el poder de Dios “cura” la homosexualidad. Para los religiosos de Dream Stream Misteries, el grupo con base en Kansas que en español se hace llamar Aguas Vivas, la tarea es “restaurar quebrantos sexuales” y “encauzar el lesbianismo y la homosexualidad masculina no deseadas”. Pentecostales, evangélicos, adventistas y otros grupos protestantes de la capital entrerriana organizaron con los norteamericanos el curso intensivo.

El seminario iba a costar cien pesos, curiosa manera de introducir un “tratamiento” que cuesta 1200 dólares para casos específicos. El frontal repudio que recibió el seminario hizo que se transformara en gratuito y se reimprimieran los folletos y materiales gráficos a contrarreloj. Los tres días de conferencias y talleres con nombres como “La Intención de Dios para Nuestra Sexualidad; Cómo la Cruz carga con nuestro pecado” y “Superando la Adicción Sexual” dejaron pocos lugares comunes sin tocar. Los anfitriones eran Mauricio y Daniela Montion, el autodenominado Ministerio Restauración Argentina, junto a Claudia Di Liddo y Julio Adi.

El “ministro” Mauricio se puso como ejemplo del éxito de su receta y se presentó como un “homosexual recuperado” que dejó la “desviación”. “Fui abusado sexualmente durante siete años, por varias personas de mi barrio. Estas fueron mochilas tremendas que creí que iba a tener que cargar solo. Hasta que descubrí que no todo el peso era para mí. Mi madre, para aliviar el dolor de su corazón, se alcoholizaba. Mi padre tenía otra mujer. Todas estas cosas me predispusieron para que yo desarrollara pautas para relacionarme de manera distorsionada. No en la manera en la que Dios quiso. Desde muy temprano comencé a relacionarme, emocional, afectivamente y sexualmente, con personas que no son las que Dios estableció.”

Este “Primer Seminario de Restauración Emocional, Relacional y Sexual. Compasión y esperanza para los quebrantados” sigue contenidos que ya dieron lugar a verdaderos escándalos en otros países. Hasta se dio la situación de que la Organización Exodo, una entusiasta impulsora del tema, lo dejó de lado por la completa falta de resultados. Pero los ministros con sede en Kansas siguen actuando en Australia, Reino Unido, Finlandia, Lituania, Países Bajos, Filipinas, Suiza y Estados Unidos.

En Argentina, la movida de Aguas Vivas fue repudiada por el Inadi, la Federación Argentina LGTB, la AllOut.org (con más de 46.000 adhesiones) y la Comunidad Homosexual Argentina. El centro de las críticas fue que el seminario patologiza las elecciones sexuales y los “tratamientos” incluyen agresiones psicológicas que han causado serias depresiones y suicidios.

En la web, los pastores aclaran que los “quebrantos” son principalmente “la homosexualidad y el lesbianismo no deseados”. Pero en el seminario se hablaba constantemente de “relaciones erróneas” o “en estado de caos”. Las consecuencias del “quebranto” son un intenso sufrimiento para el pecador y su familia y el alejamiento del “sendero que Dios pensó para todas sus creaciones”. Entre los síntomas se cuentan la masturbación exagerada y el consumo compulsivo de pornografía gay.

Como la Ley de Salud Mental prohíbe cualquier tipo de terapia de orientación sexual, los ministros se cuidaron de usar la palabra “curar”, reemplazada por “restaurar”. De hecho, aparecieron en televisión jurando que su trabajo se dirige a quienes hayan sido abusados. Estos cambios de lenguaje hicieron que las organizaciones LGTB suspendieran la movilización marcada para ayer. Cecilia Dumón, de la Federación Argentina LGTB, explica que “a partir de que el seminario se transformó en gratuito, más compañeros pudieron ‘infiltrarse’ en los talleres para discutir frente a frente, pero con respeto”. Sí hubo una volanteada con folletos que “son parte de una campaña de sensibilización y de celebración de la diversidad. Es una acción bastante pacífica. Decidimos llevar nuestra ofensiva por esta vía porque nuestros referentes fueron escuchados por los medios y eso generó un impacto positivo y un consenso social favorable para nosotros”.

Juan Carlos, presidente de la Comunidad Homosexual de Entre Ríos, agregó que “frente a sus promesas de curar la homosexualidad, que no son más que mentiras para sacarle plata a la gente, muchos medios de acá empezaron a criticar esta farsa. Eso provocó una ola de repudio que hizo que moderaran, por lo menos públicamente, algunas de las barbaridades que decían. Pero está claro que lo que necesita una cura es la homofobia”.

Página/12 :: Sociedad :: Cosas de género y de Dios

Ainda há bispos na Espanha

Filed under: Crise Financeira Européia,Espanha,Religião — Gilmar Crestani @ 12:10 pm

Los obispos se enredan ante la crisis

Varios prelados alzan la voz frente al silencio impuesto por Rouco

Juan G. Bedoya Santander4 AGO 2012 – 17:39 CET79

Munilla, durante la Eucaristía celebrada el miércoles en la Basílica de Loyola. / Javier Etxezarreta (EFE)

La crisis empieza a quebrar la unidad de los obispos, con el cardenal Antonio María Rouco en la primera línea de fuego. El debate se centra, sobre todo, en el silencio de la Conferencia Episcopal Española (CEE), de la que el prelado de Madrid es presidente. Tan dada a pronunciarse sobre todo lo divino y lo humano, la CEE no ha dicho palabra sobre las dificultades económicas que padecen millones de españoles, y mucho menos sobre los culpables. Enfrente, después de meses de callar, se alzan poco a poco las voces de la Conferencia Episcopal Tarraconense (CET), que agrupa a los obispos catalanes, y de varios obispos a título personal. El último en hacerlo ha sido el de San Sebastián, José Ignacio Munilla, con severas criticas a la actuación de las instituciones financieras.

Munilla se refirió a la “dramática situación que viven las familias” en una homilía pronunciada el miércoles en la basílica de Azpeitia (Gipuzkoa) con motivo de la fiesta del fundador de los jesuitas, san Ignacio de Loyola. Dijo: “En la medida en que Occidente ha ido perdiendo sus raíces cristianas, se invierten sus valores, colocando el tener por encima del ser. Es el motivo último por el que nuestra sociedad se encuentra al borde de la quiebra. De forma bastante general, las Administraciones han gastado el dinero que no tenían y las instituciones financieras sustentaron sus escandalosos beneficios sobre una economía irreal, ficticia e insostenible. Los sueldos con los que fueron blindados los consejos de administración han sido inmorales, y siguen siéndolo”.

Sin embargo, el prelado vasco advierte de que “no se trata solamente de mirar hacia arriba, pensando que la situación presente es solo responsabilidad de quienes han llevado las riendas de la economía”. Añade: “Estamos ante un pecado del que todos hemos sido cómplices. También nosotros hemos comprado lo que no necesitábamos, pagando con un dinero que no teníamos, construyendo un modelo de sociedad contraria a los valores del Reino de Dios. Hasta en los niveles más populares se ha otorgado carta de ciudadanía al fraude fiscal. Sisar a Hacienda parece estar fuera del campo moral. Salir de esta situación va a suponer una catarsis muy grande. ¡Ojalá salgamos transformados! Las políticas de ahorro se nos imponen de forma imperiosa y pecan de hipocresía quienes se resisten a reconocer esta realidad. La situación requiere de un sacrificio colectivo para su sanación”.

La homilía de José Ignacio Munilla

– “Las instituciones financieras sustentaron sus escandalosos beneficios sobre una economía irreal, ficticia e insostenible”.

– “Los sueldos blindados de los consejos de administración han sido inmorales, y siguen siéndolo”.

– “Hasta en los niveles más populares se otorga carta de ciudadanía al fraude fiscal. Sisar a Hacienda parecía estar fuera del campo moral”.

– “Occidente ha invertido sus valores colocando el tener por encima del ser. Es el motivo último por el que estamos al borde de la quiebra”.

– “Las Administraciones han gastado el dinero que no tenían, comprometiendo el futuro de las generaciones venideras”.

La primera brecha entre la jerarquía del catolicismo, sobre todo ante sus bases obreras, se produjo la pasada primavera a causa de la reforma laboral del Gobierno Rajoy, tachada de inmoral y anticristiana por la Hermandad Obrera de Acción Católica (HOAC) y la Juventud Obrera Católica (JOC). “Es otra agresión al trabajo humano como principio de vida y rompe el débil equilibrio conquistado históricamente entre capital-trabajo, alejándose del principio defendido por la Iglesia de la prioridad del trabajo frente al capital”, dijeron en un manifiesto estas dos organizaciones. El texto fue distribuido en Madrid, inicialmente, en las parroquias con un comentario de la delegación de Pastoral del Trabajo del Arzobispado, pero el cardenal Rouco ordenó a sus vicarios que desautorizasen sendos documentos “a la mayor brevedad”.

En cambio, el arzobispo de Barcelona, cardenal Lluís Martínez Sistach, también miembro de la Prefectura de Asuntos Económicos de la Santa Sede, expresó su apoyo al documento crítico con la reforma laboral con la apostilla de que la desautorización de Rouco lo era “como obispo de su diócesis, no como presidente de la Conferencia Episcopal”.

Ahora, Martínez Sistach se desmarca otra vez del líder de la CEE haciéndose acompañar por todos los prelados catalanes, que forman la Conferencia Episcopal Tarraconense. Reunido durante tres jornadas (25, 26 y 27 de julio), este organismo publicó una nota reclamando “poder pedir responsabilidades, especialmente a aquellos que han provocado desórdenes financieros y especulación”. En concreto, la CET execra del “desencanto que produce la política, con brotes de corrupción en el ámbito de las instituciones y administraciones”.

Los obispos se enredan ante la crisis | Política | EL PAÍS

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