Ficha Corrida

17/09/2014

Vote MariNeca e ganhe um Itaú de vantagens

Filed under: Banco Itaú,Marina Silva,MariNeca,Neca Setúbal,Pilantropia,RedeCard — Gilmar Crestani @ 9:22 am
Tags:

 

Dano à imagem do Itaú pode custar mais que a multa

:

O casamento entre Marina Silva e Neca Setubal, herdeira do Itaú e coordenadora do programa de governo da candidata do PSB, já causa danos à imagem do banco; na internet e nas redes sociais, a instituição financeira é alvo de uma série de "memes", que questionam, inclusive, a multa de R$ 18,7 bilhões imposta pela Receita Federal, por sonegação de impostos, ao banco da família Setubal; na web, a candidata socialista já é chamada de "Marineca" e há até uma campanha para que ela seja lançada candidata à presidência do Itaú; com seu engajamento pró-Marina, banco assumiu o risco e, mesmo que vença, pode vir a ter problemas; afinal, como reagiria a opinião pública, num eventual governo Marina, a um perdão da Receita Federal ao Itaú?

17 de Setembro de 2014 às 06:32

247 – Dias atrás, uma gerente do Itaú Personalité, em São Paulo, recebeu uma resposta inusitada de um potencial cliente, que prospectava para sua carteira.

– Não, obrigado. Não tenho interesse em ser cliente de um banco que tenta interferir no processo político brasileiro.

A reação era decorrente do excessivo engajamento do Itaú no processo eleitoral de 2014. Uma de suas acionistas, Neca Setubal, além de coordenadora do programa de Marina Silva, doou 83% dos recursos que bancam seu instituto. Além disso, em diversas entrevistas, defendeu temas de interesse do Itaú, como a independência do Banco Central e a redução do papel de bancos públicos, como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal, na economia brasileira.

O impacto do casamento entre Marina Silva e Neca Setubal nos negócios do Itaú ainda levará tempo para ser devidamente avaliado. Mas os danos à imagem do banco já podem ser medidos nas redes sociais. Essa associação já produziu dezenas de "memes" – peças na internet que ironizam a situação.

Num deles, Neca Setubal "afirma": "Devo R$ 240 milhões para a Receita Federal. Eleja Marina e me ajude a sair dessa". Em outro, a mensagem é: "Fora Marina. E leve o Itaú junto". Há, também, na internet uma campanha para que Marina seja lançada candidata à presidência do Itaú. E já se espalha o apelido "Marineca" para a candidata, como se ela fosse uma marionete da herdeira do banco.

Tradicionalmente, bancos costumam ser mais conservadores, quando o assunto é política. Mantêm distância protocolar dos candidatos e, quando têm preferências, não as assumem explicitamente, mas apenas nos bastidores. Desta vez, no entanto, o Itaú decidiu correr o risco de uma exposição maior. E já paga o preço nas redes sociais.

Além disso, mesmo que "vença" as eleições presidenciais de 2014, com Marina Silva, o Itaú não terá tantos motivos para comemorar. Temas de interesse direto da instituição financeira, como a multa de R$ 18,7 bilhões imposta, por sonegação, pela Receita Federal, serão acompanhados de perto pela opinião pública. Afinal, qual seria a reação da opinião pública se o leão ficasse mais manso para os acionistas do Itaú?

Dano à imagem do Itaú pode custar mais que a multa | Brasil 24/7

12/09/2014

A Rede cearense tem menos furos

 

O partido da Neca

12 de setembro de 2014 | 09:02 Autor: Fernando Brito

neca

A D. Maria Alice Setúbal tem o direito de doar para quem ela quiser o seu dinheiro de herdeira do Itaú.

Desde que respeite, claro, o limite legal de 10% do que teve de rendimentos no ano anterior, o que eleva sua renda anual para pelo menos R$ 20 milhões em 2013, ou R$ 1,67 milhão por mês, sobre os quais, tenho certeza, D. Neca deve ter recolhido os impostos devidos, ao contrário de sua empresa, que deve R$ 18,7 bilhões ao Fisco, sem as multas e correções aplicáveis.

É apenas uma das muitas – embora seja a maior delas – mazelas do financiamento privado de campanhas políticas, esta praga que só uma constituinte específica para a reforma eleitoral poderá banir do país.

A doações de campanha, todas elas, implicam no mínimo em boa-vontade futura dos eleitos com os interesses empresariais específicos. No mínimo, frise-se.

A reportagem do Estadão mostra, porém, que, além se seu apoio pessoal a Marina Silva, Maria Alice Setúbal põe sua fortuna pessoal a serviço da formação de um partido político.

Não é simplesmente uma pessoa: é também uma mala de dinheiro de mais de R$ 2 milhões, supondo sempre que todos os recursos foram declarados.

As doações foram cuidadosamente repartidas entre os políticos com os quais se pretendia (pretendia?) montar a Rede da “nova política”.

A Rede é um amontoado de hipocrisias que não resistiria a qualquer imprensa que fizesse com seriedade o que o Estadão fez hoje: revelá-las.

Querem exemplos?

Lembram do caso do dirigente redista afastado por Marina, chocada com suas fotos com uma barra de ferro nas mãos, depredando o prédio do Itamaraty?

Mentira.

O senhor Pedro Piccolo está lá, todo feliz da vida, na direção nacional da Rede Sustentabilidade, ocupando o posto de Coordenador Nacional, oficialmente.

Isso é só um pedacinho do mar de cinismo que há nesta organização, na qual só os tolos e os muito espertos acreditam.

O partido da Neca | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

Depois da fusão do Itaú com Unibanco, vem aí a (con)fusão com Marina

Banco ItaúMarina e aliados e é 3ª maior doadora entre pessoas físicas

DANIEL BRAMATTI JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E RODRIGO BURGARELLI – O ESTADO DE S. PAULO

12 Setembro 2014 | 03h 00

Acionista do banco Itaú ajudou candidata do PSB e concorrentes de outros três partidos todos vinculados à Rede

Além de coordenar o programa de governo de Marina Silva (PSB), a acionista do banco Itaú e educadora Maria Alice Setubal é a terceira maior doadora individual nestas eleições. Até o começo de setembro, Neca, como é conhecida, havia dado R$ 2.010.200 a candidatos do PSB (16), PV (3), PDT (2) e PPS (1). As doações têm como destinatários concorrentes em 13 Estados e no Distrito Federal. Os valores também variam. Os beneficiados são políticos ligados à Rede Sustentabilidade, partido que Marina tentou criar sem sucesso no ano passado.

As maiores doações foram de R$ 200 mil. Além de Marina – por meio do comitê financeiro da candidatura presidencial do PSB -, receberam essa quantia candidatos a deputado federal em São Paulo (José Gustavo Fávaro) e Tocantins (Rafael Boff), e o candidato a governador do PSB no Amazonas, Marcelo Ramos Rodrigues.

Neca fez ainda seis doações de R$ 130 mil para candidatos à Câmara e ao Senado – como Eliana Calmon (PSB-BA) e Reguffe (PDT-DF). As demais doações são de R$ 70 mil e R$ 10 mil, para candidatos a deputado estadual e federal da Bahia a Santa Catarina. Em comum, a maioria tenta se colocar no perfil de “novo”: jovens, estreantes nas urnas ou defensores da bandeira da renovação.

A acionista do Itaú virou alvo da presidente Dilma Rousseff (PT) por ter doado R$ 1 milhão para um instituto fundado por Marina em 2013. Em entrevista ao Estadopublicada nesta quinta-feira, Neca afirmou que o banco “nunca bancou” a ex-ministra.

Líderes. Neca só ficou atrás de outros dois grandes empresários no ranking de maiores doares como pessoa física: Alexandre Grendene Bartelle (R$ 2,4 milhões) e Marcelo Beltrão de Almeida (R$ 2,3 milhões).

O primeiro é um dos fundadores da Grendene, que, segundo a Forbes, é a maior fabricante de sandálias do mundo. Seu patrimônio é estimado pela revista em US$ 1,6 bilhão. Suas doações se concentram nos dois Estados onde a Grendene tem mais interesses: o Ceará (onde fica a maior fábrica) e o Rio Grande do Sul (local da sede administrativa da empresa).

Alexandre foi acompanhado nas doações por três parentes: Pedro Grendene Bartelle (R$ 1,5 milhão), Maria Cristina (R$ 1 milhão), Pedro Bartelle (R$ 625 mil) e Giovana Bartelle Velloso (R$ 375 mil). Juntos, os quatro doaram R$ 5,9 milhões. Como pessoa jurídica, a Grendene doou R$ 1,7 milhão.

Segundo maior doador, Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR) é suplente de deputado federal e concorre a uma cadeira no Senado. Marcelo é herdeiro da CR Almeida, uma das maiores empreiteiras do País – e doadora de R$ 9,4 milhões nestas eleições. A maior doação do candidato a senador foi para si próprio: R$ 2,2 milhões. O resto foi para candidatos a deputado estadual do PMDB no Paraná.

Fortalecimento. Procurada pela reportagem, Neca afirmou que não pretende fazer mais doações até o fim da campanha. Ela disse que fez as doações para “fortalecer” os candidatos da Rede. Como a sigla não obteve o registro do Tribunal Superior Eleitoral, o grupo dispersou e acabou se filiando a diferentes partidos. A maioria, porém, seguiu o mesmo caminho de Marina e entrou no PSB.

A assessoria de Marcelo Beltrão de Almeida disse que os valores doados foram altos porque ele optou por financiar a própria campanha, sem depender de recursos de terceiros. Alexandre Grendene Bartelle não foi localizado para comentar o assunto./ COLABOROU ISADORA PERO

11/09/2014

Neca de pitibiriba

Eis aí uma expressão antiga que se concretiza em forma de Setúbal. Isto é, Neca de Pitibiriba é nadica de nada. A mistificação do zero a esquerda, a banqueira que quer ser educadora de Marina. Neca Setúbal nem assumiu a Presidência e já botou Marina na Rede. Redecard, do Banco Itaú. Marina dormindo na Rede significa um Itaú de Vantagens, para os banqueiros. Nunca foi tão escrachado uma candidatura de aluguel como esta da Marina.

Dilma põe pingos nos is: Neca age como banqueira

247 Nesta quinta-feira, a coordenadora do programa de governo de Marina Silva, Neca Setubal, deflagrou uma operação midiática para polir sua imagem pública. Foi à Folha de S. Paulo e ao Estado de S. Paulo para se vender como "educadora" e não como "banqueira". No entanto, reportagem publicada pelo 247 também nesta quinta-feira, apontou que a agenda defendida pela herdeira do Itaú, quando fala em nome de Marina, é a dos bancos – e não a dos estudantes. Na primeira entrevista que concedeu logo após a morte de Eduardo Campos, Neca não citou uma única vez a palavra educação (leia aqui).

No fim do dia, a operação midiática deflagrada por Neca Setubal chegou ao Palácio do Planalto, quando a presidente Dilma Rousseff foi questionada por uma repórter do Broadcast, um serviço da Agência Estado, sobre as críticas do PT a Neca Setubal. Dilma, então, colocou os pontos nos is, ao dizer que Neca pode até ser educadora, mas, na campanha, se comporta como banqueira.

"Neca educadora é a Neca educadora. Agora, na medida que eu sou herdeira do Banco Itaú e defendo uma política que beneficia claramente os bancos, que é a política de independência do Banco Central, de redução do papel dos bancos públicos, eu estou fazendo papel de banqueira e eu não estou falando sobre educação, sobre criança ou sobre creche", afirmou a presidente. "O que estou dizendo é que o que mudou é a atitude e a postura da pessoa (Neca). Nada mais mudou. Cada um de nós é o que é", afirmou.

A herdeira do Itaú, que doou R$ 1 mlhão a Marina no ano passado, bancando 83% dos gastos do seu instituto, poderia ter dormido sem essa.

SQN

22/08/2014

Banco Itaú se diz pronto para administrar a independência do Banco Central

Filed under: Banco Central,Banco Itaú,RedeCard — Gilmar Crestani @ 8:48 am
Tags:

rede-itau-marina o Banco do Edir MacedoEm 2013, quando Marinha ainda tinha o sonhático interesse em criar a Rede, o Banco Itaú se antecipou e criou a RedeCard para patrocinar sua ventríloqua. Em matéria de 08/06/2013, o jornal o Globo trazia matéria detalhando a operação banqueira para turbinar a candidatura das selvas: Herdeira do Itaú, Maria Alice Setubal capta recursos para o novo partido da ambientalista, em processo de coleta de assinaturas.

Hoje, a principal matéria da Folha de São Paulo, abaixo, Marina abraça a dívida com o Itaú: deixar o Banco Central sob a tutela da famiglia Setúbal. Por acaso, o Banco Itaú é um dos financiadores, junto com a Multilaser, dos cartazes convocando os hóspedes do Itaú nos camarotes VIPs do Itaquerão para ofenderem Dilma na abertura da Copa do Mundo. Se eles fazem isso agora, imagine-se o que não farão se Marina chegasse à Presidência.

Ainda bem que ela  é novo na política. Imagina se fosse o velho…

ELEIÇÕES 2014

Marina acena ao mercado e promete autonomia para BC

Coordenadora do programa diz que candidata assumirá compromisso de Campos

Aliada da ex-senadora afirma que operadores do mercado serão procurados para equipe da campanha

FERNANDO RODRIGUESDE BRASÍLIA

Maria Alice Setubal, a Neca, coordenadora do programa de governo de Marina Silva, afirma que a candidata a presidente pelo PSB reafirmará os compromissos feitos anteriormente por Eduardo Campos a respeito de conceder autonomia formal, por lei, ao Banco Central.

Em entrevista à Folha e ao UOL, Neca disse que, ao longo da campanha, mais economistas "estarão se aproximando" e terão mais o perfil de "operadores" do mercado, para compensar a característica mais acadêmica da maioria dos atuais conselheiros.

Essa é uma tentativa de Marina se qualificar mais como uma candidata confiável aos olhos do establishment financeiro e empresarial. O programa de governo da campanha presidencial do PSB deve ser lançado no próximo dia 29. A candidata também estuda fazer um discurso ou um documento mais sucinto a respeito de seus compromissos na área econômica.

Neca disse que a meta de inflação num eventual governo Marina permanecerá em 4,5%, mas será perseguida uma política que permita chegar a 3% a partir de 2019.

Neca tem 63 anos e é uma das acionistas do Banco Itaú. Tornou-se amiga de Marina desde a campanha de 2010. Com que frequência conversam? "Quase todo dia."

A partir da consolidação de Marina como candidata a presidente, revela Neca, cresceram as ofertas de doações. Quando fala da presidente Dilma, avalia que a petista "tem uma incapacidade de ouvir. Desagrega".

Leia trechos da entrevista:

Folha/UOL – O programa de governo do PSB tratará da legalização do aborto e descriminalização da maconha?
Neca Setubal – O programa não entra em nenhum desses dois temas. Política de drogas estará dentro da área de saúde, em termos de prevenção, de recuperação. Não entramos na questão da descriminalização da maconha, nem a favor nem contra. Em relação ao aborto, vamos tratar em termos de direitos humanos. Ninguém é a favor do aborto, mas a favor de dar suporte às mulheres.

Legalização do aborto não é mencionada?
Não é mencionada.

Qual é sua posição pessoal?
Em relação ao aborto, sou a favor. Acho que é um direito das mulheres. Acho que deveria ser liberado. Em relação às drogas, não tenho uma posição. Acho muito complexo.

Eduardo Campos falava numa meta de inflação de 4,5% nos próximos quatro anos para assumir 3% a partir de 2019. Isso vai estar no programa?
Vai. Dessa forma, exatamente. Isso está explícito.

Marina concorda com todos esses pontos e vai assumi-los?
Vai assumi-los. Ela tinha se posicionado em alguns pontos de uma forma diferente do Eduardo. Por exemplo, o caso do Banco Central. Ela não achava que precisaria de uma lei para dar mais autonomia. Mas acho que são os consensos. Existiam diferenças e o programa reflete o que é de consenso. Então ela, enfim, aceitou isso.

No caso do Banco Central, como Campos propunha, com mandatos para o presidente e os diretores?
Será assumido pela Marina. A declaração dela é que vai assumir todos os compromissos do Eduardo.

No caso do BC, uma lei seria proposta?
Muitas vezes, Marina falava: "Bom, isso não era a minha posição, mas foi a posição do Eduardo e a gente concordou com isso". Então, ela vai assumir essas posições.

Há no programa alguma explicação objetiva sobre como fazer para que a inflação recue para 4,5% ao ano?
Nesse detalhe, não. Mas o programa foca pontos muito claros. Destaca metas da inflação, o tripé [macroeconômico]. Destaca fortemente a reforma tributária, a responsabilidade fiscal muito grande da qual o Eduardo falava. Marina manterá isso.

Há em geral dúvida sobre a falta de experiência administrativa de Marina. Como ela responderá a essa crítica?
Hoje, temos uma presidente cujo perfil é de gestão, pragmático, racional. Talvez o oposto da Marina. E o resultado que nós temos é bastante insatisfatório. Toda essa fala da Dilma gestora se desfez ao longo de quatro anos. O mercado visualizando as pessoas que estão ao lado dela vai ter muito mais segurança. Ela já tem vários economistas. Terá outras, mais operadoras.

Onde errou o governo Dilma?
O principal problema do governo Dilma é a questão política. Ela tem uma incapacidade de ouvir. Tem um discurso absolutamente racional, de uma gerente, gestora. É bom ser gestora, mas tem que ter liderança. Acho que ela não tem essa capacidade política. Ela desagrega.
O século 21 é o século do novo. Acho que a Dilma reproduz uma liderança masculina. A Dilma é aquela pessoa dura, que bate na mesa, que briga, que fala que "eu vou fazer, eu vou acontecer, eu sei". Isso é, no estereótipo, do coronelismo brasileiro, do político tradicional que vai resolver tudo sozinho.

NA INTERNET
Assista à entrevista e leia a transcrição
folha.com/no1504058

Blog no WordPress.com.

%d blogueiros gostam disto: