Ficha Corrida

04/12/2012

O que um disser do outro, acredite!

Filed under: Luciano Huck,Rafinha Bastos — Gilmar Crestani @ 7:38 am

Após críticas, Huck diz que vai processar Rafinha Bastos

DE SÃO PAULO

O apresentador Luciano Huck disse que vai processar o humorista Rafinha Bastos, que o chamou de "playboy inconsequente" no Facebook.

Huck teve sua carteira de habilitação apreendida no domingo, no Rio, depois de se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz.

Em sua página no Facebook, Bastos zombou do incidente. "Luciano, você bebeu antes de dirigir. Fez merda. Mas não se preocupe: para a maioria do país, comunicador filho da p* não é aquele que coloca a vida dos outros em risco, é aquele que fala o que pensa", escreveu.

No texto, afirmou ainda que o global faz assistencialismo e "teatrinho na TV".

A assessoria de Huck informou que ele já se pronunciara na rede social. "Deveria ter seguido o exemplo da minha esposa e ‘ir de táxi’ [referência a hit cantado por Angélica nos anos 80]. Apoio a Operação Lei Seca", escreveu.

A assessoria disse que Huck entende que "as grosserias gratuitas e desproporcionais" do comediante devem ser tratadas "nas esferas do Judiciário […] e assim serão".

Procurado, Bastos disse que se manifestaria na internet. No Facebook, o ex-CQC pediu desculpas. "Personifiquei a minha ira contra a hipocrisia do planeta na figura do Luciano Huck", escreveu.

"Acabei transformando o caso em um palanque para despejar […] ofensas pessoais contra o trabalho do apresentador. Atitude desnecessária. Feia. […]", definiu. "Não sei se haverá algum processo judicial contra mim. […] Estou aqui apenas para deixar claro que desta vez sinto que me equivoquei."

21/10/2011

PIADA INFELIZ DE HUMORISTA IDEM

Filed under: Rafinha Bastos — Gilmar Crestani @ 8:40 am
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Estive gravando no programa do Juremir Machado ARGUMENTO CONTRA ARGUMENTO, minha opinião sobre a piada do Rafinha Bastos no programa CQC. Primeiro: o cara exagerou na dose. Segundo: porém, não acho q os famosinhos do mundo da futilidade precisem ser necessariamente respeitados, afinal são figuras q não respeitam a si mesmos, expondo as suas intimidades a todo momento na mídia. Vide a Sandy Xororó entusiasta do sexo anal. Terceiro: o episódio é muito didático quando revela ao grande público como funciona a mídia (essa q a todo momento se diz NÃO censuradora!!!), o cara falou mal da esposa de um grande anunciante da TV !!! Enquanto o engraçadinho dizia q "mulher feia tem q ser estuprada"não deu nada – afinal tava só ofendendo os pobres!!! Na hora q o bufão mexeu com os ricos anunciantes a coisa fedeu!!!! Estive olhando uma entrevista com o Rafinha Bastos e fiquei surpreso quando ele disse q nem sempre acreditava no propósito das críticas q faz. Quer dizer, é o humorista q critica por criticar. Dá pra imaginar um cara fazendo uma piada q ridiculariza o Pinochet, mas não tem certeza se o ditador era uma má pessoa!!!!

Caminhos do Santiago :: Site Oficial do Cartunista

04/10/2011

O bom gosto da Band é piada

Filed under: Rafinha Bastos,Tv Bandeirantes — Gilmar Crestani @ 9:57 am
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O politicamente incorreto só é errado quando atinge os ricos

É deplorável quando humoristas fazem comentários ofensivos ou preconceituosos em veículos de comunicação de massa sob a justificativa de liberdade de expressão. Como bem disse Marcelo Rubens Paiva, quem conta “piadas” que ultrapassam o limite do bom gosto diz ser adepto do politicamente incorreto. Como se isso fosse hype ou cool e, portanto, justificasse tudo. Mas a provável retirada do apresentador Rafinha Bastos da bancada do programa CQC da TV Bandeirantes, anunciada pelos veículos de comunicação, após as repercussões negativas do último caso, é bastante representativa de como as coisas funcionam no Brasil.

Quando ele disse que mulher feia deveria se sentir agradecida por ser estuprada, houve protestos e manifestações de rua, além de pedidos de investigação ao Ministério Público Federal. Mas a emissora não o tirou de lá. Agora que apareceu uma piada (de péssimo gosto) contra a cantora Wanessa, esposa do empresário Marcos Buaiz, amigo do ex-jogador Ronaldo, o que envolveu até patrocinadores, houve reação.

Uns podem dizer que essa foi a gota d’água, que ele queimou a última chance ou está sendo sacado pelo conjunto da obra. Mas o caso do estupro já era forte o suficiente para repreendê-lo severamente ou retirá-lo de lá. Particularmente, acredito que a audiência é um argumento poderoso e leva à condescendência. Mais forte, porém, são relações sociais que operam redes econômicas e análises de risco apontando perdas maiores que ganhos.

Censura é uma coisa abominável. Mas não pode ser confundida com a proibição de usar meios de massa para a apologia ao crime ou à intolerância. Quando se fala de controle social dos veículos de comunicação alguém grita “censura!” no fundo da sala. Se feito com motivos políticos, preventivamente ou com a velha segunda intenção, acredito que o grito tenha razão. Mas vale a pena refletir se não é melhor termos uma instância democrática e não controlada pelo Estado para acompanhamento do que é produzido e veiculado do que torcer para uma metralhadora verbal atingir alguém fino, da mais alta classe social, amigo de alguém, para ser reajustada ou desligada.

Em tempo: Exceção e exemplo bem sucedido de mobilização social foi o caso da retirada do programa “Tardes Quentes”, do apresentador João Kleber, da Rede TV!

Em 2005, a Justiça Federal concedeu uma liminar a uma ação civil do Ministério Público Federal de São Paulo e de seis organizações da sociedade civil contra a emissora por conta das seguidas violações aos direitos humanos, em especial dos homossexuais, no programa.

Conforme relata o site da ONG Intervozes, uma das responsáveis pela ação: “a liminar suspendia imediatamente o programa e determinava a exibição de outro, em seu lugar, em caráter de contra-propaganda. A emissora não cumpriu a liminar, por isso, no dia 14 de novembro de 2005, pela primeira vez na história, uma emissora de TV comercial teve seu sinal retirado do ar por decisão da Justiça”.

Para resolver o impasse, a Rede TV! propôs um acordo com as entidades e o MPF, levando à produção (pela sociedade civil) e à exibição da série “Direitos de Resposta“, que discutiu os direitos humanos no país, sendo considerado o primeiro “direito de resposta coletivo” concedido e realizado no Brasil. Foram 30 programas que substituíram durante um mês o “Tardes Quentes” entre 12 de dezembro de 2005 e 13 de janeiro de 2006, das 17h às 18h.

Blog do Sakamoto

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