Ficha Corrida

04/12/2012

PSDB e a queima de arquivo

Filed under: ALSTOM,Isto é PSDB!,Marcelo Cavalcanti,Queima de Arquivo — Gilmar Crestani @ 8:03 am

Isto me faz lembra da morte de Marcelo Cavalcanti, que apareceu boiando no Lago Paranoá, em Brasília, ao tempo em que Yeda Crusius era governadora gaúcha e José Roberto Arruda era governador do Distrito Federal. Morte misteriosa e até hoje sem esclarecimentos.

Queima de arquivos do escândalo Alstom no Metrô, Alckmin?

clique na imagem para ampliar

Cinquenta dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, o Metrô de São Paulo (estatal sob comando do governo Alckmin) "descobriu" o sumiço de mais de 15 mil caixas de documentos.
O sumiço foi constatado oficialmente no dia 9 de julho deste ano. Na sexta-feira (30/11), o diário oficial de SP publicou edital informando o extravio de 15.399 caixas com documentos do arquivo da companhia (figura acima).
São papéis diversos, incluindo contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, relatório de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009, e vários outros documentos. Suspeita-se que na papelada esteja farto material resultado do mega escândalo internacional do pagamento de propinas da empresa Alstom para tucanos paulistas, em contas secretas na Suíça.
Além de abertura de processo interno, o texto diz que o boletim de ocorrência do desaparecimento dos documentos foi feito no dia seguinte, sob número 1.435.
O Metrô de SP é fonte de diversos escândalos, a começar pelo internacionalmente famoso da Alstom. O Ministério Público Estadual também investiga suspeita de fraude e combinação de resultados na licitação do prolongamento da Linha 5-Lilás. Outra investigação aponta para superfaturamento na contratação de serviços para reformas de trens das linhas já existentes.
Promotores ouvidos pela reportagem, no entanto, disseram não acreditar que o sumiço possa prejudicar as ações – no caso da Linha 5, principalmente, porque o inquérito já foi relatado à Justiça. (Com informações da Agência Estado)

Os Amigos do Presidente Lula

06/11/2012

Queima de arquivo

Filed under: Comissão da Verdade,Ditadura,Queima de Arquivo — Gilmar Crestani @ 9:04 am

Mataram o chefe do DOI-CODI do Riocentro

A Comissão da Verdade – criada para investigar violações dos direitos humanos no período da ditadura – “está apavorando aqueles que atuaram no período”.

Outro coronel, Dickson Grael, atribuiu ao gaúcho Molina a responsabilidade do atentado no Rio de Janeiro.

O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mal de amigo navegante:
A grande imprensa (aqui chamada de PIG (*) – PHA)  está passando batido por este fato importante: mataram em Porto Alegre, na noite de quinta, 1, o comandante do DOI-CODI na época do Riocentro.
Dispararam 15 vezes, o que parece ser mais execução do que um mero assalto.
É um crime muito estranho, logo agora que a Comissão Nacional da Verdade começa a rastrear os meganhas da repressão.
Leia abaixo a matéria da rádio Guaíba (grupo Record) e ouça o áudio do Jair Krischke, nosso bravo militante do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, que está no rastro do crime.
Abração

MOVIMENTO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS/Brasil INFORMA:

Militar morto na Capital comandava o Doi-Codi no ano do Atentado do Riocentro

Coronel Júlio Miguel Molina Dias, 78 anos, foi assassinado a tiros no bairro Chácara das Pedras
O coronel reformado do Exército assassinado na noite de ontem, na Capital comandava o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em 1981, ano do Atentado do Riocentro. O órgão de repressão no período da ditadura militar foi apontado como sendo responsável pelo episódio. Júlio Miguel Molina Dias, de 78 anos, foi morto em uma suposta tentativa de assalto, no bairro Chácara das Pedras.
De acordo com o integrante do Movimento Justiça e Direitos Humanos, o Coronel Molina, natural de São Borja, não teve o nome incluído no Arquivo de Repressores e Torturadores Brasileiros. Jair Krischke, lembrou no entanto, que outro coronel, Dickson Grael, atribuiu ao gaúcho a responsabilidade do atentado no Rio de Janeiro.
Grael foi convidado para fazer o Inquérito Policial Militar sobre o ataque frustrado. Ao prometer investigar a fundo, foi afastado, destacou Krischke. Anos depois, lançou o livro A Sombra da Impunidade, acusando o Doi-Codi pelo ataque. O coronel gaúcho foi ouvido por um procurador militar que tentou, sem sucesso, reabrir o caso, em 1999.
O crime
O militar foi morto quando ao chegar em casa em um Citroën C4, na rua Professor Ulisses Cabral. A Polícia Civil abriu inquérito sobre o caso. Krischke garante que a Comissão da Verdade – criada para investigar violações dos direitos humanos no período da ditadura – “está apavorando aqueles que atuaram no período”. Sobre a motivação do crime, sugere que pode ser atribuído “a velhos ‘companheiros’ diante da possibilidade de esse coronel falar qualquer tipo de inconveniência… e pode ser também um simples assalto”.
O atentado
Na noite de 30 de abril de 1981, uma bomba explodiu do lado de fora do Riocentro, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, durante um show em comemoração ao Dia do Trabalhador. O sargento Guilherme do Rosário morreu enquando manuseava uma bomba. Com ele estava o capitão Wilson Dias Machado, que ficou ferido. A ideia, segundo opositores do Regime Militar, era provocar uma explosão e atribuir o episódio a “subversivos”.
O Exército nunca confirmou o envolvimento no atentado. Na época, o governo culpou os radicais de esquerda pelo ataque. Cerca de 20 mil pessoas acompanhavam a apresentação de nomes como Chico Buarque, Elba Ramalho, Ivone Lara, Gonzaguinha, Moraes Moreira e Beth Carvalho.
Ouça o áudio: Jair Krischke > http://www.radioguaiba.com.br/Noticias/?Noticia=474279
Fonte: Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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