Ficha Corrida

24/06/2014

Perdeu, panaca!

Filed under: Luciana Genro,PSOL — Gilmar Crestani @ 9:32 am
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Para PSOL, não é hora de protestar contra a Copa

Candidata à Presidência do partido que incentivou manifestações diz que momento passou

FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA para a FOIA

Depois de incentivar manifestações e flertar com o slogan "não vai ter Copa", o PSOL agora diz que passou a hora de protestar contra o evento. "Não é mais o momento. As pessoas querem assistir aos jogos. É natural", afirma a candidata a presidente da República pelo partido, Luciana Genro.

Em entrevista à Folha e ao UOL, ela diz que o PSOL ainda "apoiará qualquer movimento que surja de categorias organizadas", mas não vai "inventar processos que não sejam reais, que não venham de fato de uma necessidade objetiva de um setor".

Filha do governador Tarso Genro (PT-RS), a advogada e ex-deputada federal (2003-2006) de 43 anos foi escolhida pelo PSOL no domingo (22), após o senador Randolfe Rodrigues (AP) desistir da candidatura à Presidência.

Luciana faz parte de um grupo de políticos expulsos do PT em 2003 por se oporem à política econômica do então presidente Lula.

Embora não diga quem deve apoiar num eventual segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) –o partido faz críticas a ambos–, Luciana afirma que uma vitória do PSDB seria um "retrocesso", pois "haveria mais privatizações".

Neste ano, a meta do PSOL é eleger até seis deputados federais. Para Luciana, esse número pode chegar a nove –hoje o partido tem quatro assentos no Congresso: três na Câmara e um no Senado.

Com uma campanha modesta, sem grandes recursos, o PSOL fará a defesa da descriminalização do aborto e da maconha. Na economia, defenderá a revisão de privatizações e a interrupção dos pagamentos da dívida pública, sobretudo aos bancos.

Luciana faz críticas a modelos incensados pela esquerda no exterior. "Não vejo Cuba como um país democrático. Tem avanços sociais, mas não tem liberdade de organização partidária", diz.

Assista à entrevista
folha.com/no1474887

18/06/2014

A Copa é um fracasso, graças ao PSOL, DEM, PSDB, Folha, Estadão, Veja, RBS, Globo

 

A Copa é um fracasso, por Francisco Costa

18 de junho de 2014 | 11:19 Autor: Fernando Brito

pesquisaveja

Nada é mais demolidor do que um sorriso.

Não conheço o autor, sei apenas que se chama Francisco Costa e é professor e artista.

Chegou-me pelo Facebook e compartilho com vocês, pela qualidade do texto e pelo bom-humor.

E pela cara-de-pau de certos (ou incertos) jornalistas e jornalecos que coram diante das mentiras que propagaram por meses e meses.

A direita estava certa, sou obrigado a concordar

Hoje está fazendo uma semana que a Copa do Mundo se iniciou.

Conforme prognosticaram os jornalistas, embasados em vasta experiência jornalística, honestidade de propósitos, compromisso com a verdade e isenção política, infelizmente está tudo acontecendo como o esperado.

Parabéns às tevês Globo e Band, à revista Veja, aos jornais Folha de São Paulo e O Globo, pela perfeita percepção da realidade, o que só os que fazem jornalismo sério, não corrompido por interesses políticos e pecuniários, podem ter.

Como era esperado, o vexame é total, o que enxovalha o Brasil aos olhos do mundo e mostra toda a incompetência política e administrativa desse governo, nos expondo assim a humilhante situação, da qual demoraremos muitos anos para nos livrarmos.

Para fazer as afirmações que se seguem, pautei-me pelo que tenho lido na imprensa internacional, a partir de jornalistas estrangeiros e turistas do mundo todo, e postado pelos bravos militantes da direita, intelectualizados e precisos nas suas análises e críticas.

Os estádios todos inacabados, de arquitetura no mínimo duvidosa, feios, mal iluminados… Acertaram os que disseram que só ficariam prontos na próxima década.

As chamadas obras de infrestrutura, no entorno dos estádios, foram uma balela. Os engarrafamentos, nos momentos que antecedem os jogos, são quilométricos, com os torcedores chegando atrasados, inclusive com muitos deles desistindo de entrar nos estádios.

Os aeroportos superlotados, com voos atrasados e cancelados, filas imensas nos guichês, bagagens extraviadas… Com todos os aeroportos por terminar, cheios de materiais de obras espalhados, numa imundície só.

Um outro fiasco que não poderia passar em branco é o das comunicações, com os correspondentes sem poder fazer contatos com suas bases, os links interrompidos ou com interferências, nos isolando nos momentos de pico, que antecedem e durante os jogos.


E o apagão, a suprema humilhação? Como é que em pleno século XXI um país inteiro pode ficar sem energia elétrica por horas, em silêncio, no escuro, envergonhado?

O apontado infelizmente aconteceu: um surto de dengue em pleno inverno, com os hospitais lotados, sem ambulâncias para transportar doentes, medicamentos em quantidade insuficiente, com muitos turistas debandando, voltando para os seus países, com medo.

Mas… O que mais temíamos e tínhamos certeza que aconteceria e ficaria fora de controle… A violência generalizou-se de tal maneira que nem mesmo as Forças Armadas estão tendo força suficiente para, se não debelar, pelo menos minorizar: brigas generalizadas entre torcidas, resultado de um serviço de segurança ineficiente, pequeno no número de homens, e despreparados.

As delegacias policiais já não dão conta de tantos registros de ocorrências de roubos, assaltos e sequestros, com balas perdidas em grandes aglomerações de turistas, os arrastões, promovidos por facções criminosas, com gente descida dos morros e vindas dos subúrbios.

Perdeu-se a conta de ônibus queimados, vitrines quebradas, lojas comerciais saqueadas…

Claro que uma situação dessa, e que só surpreendeu aos mal informados, não leitores de nossos jornais e revistas e telespectadores, só poderia gerar protestos, indignação, e então o que se viu foi o coro, em São Paulo, usando palavras de baixo calão, dirigidas à presidente da república.

Não passou pela cabeça de ninguém que deixar o povo ter acesso aos estádios seria uma temeridade? Como esperar civilidade, educação, postura, respeito e até caráter de pessoas de pouco estudo, baixos salários, residindo em áreas longínquas? Como esperar dessa gente qualquer coisa como simpatia, hospitalidade, cortesia? São ogros.

Só deveriam ter acesso aos camarotes vips dos estádios os grandes empresários, os políticos de direita, os artistas e apresentadores da televisão, gente polida, educada, respeitadora, como não mostram no vídeo, em pleno exercício de monetário cinismo.

O país está um caos, e não foi por falta de aviso: a mídia avisou que seria assim, a oposição ao governo provou que seria assim, uma multidão de internautas inteligentes e bem informados mostraram todas as evidências de que seria assim, mas o governo não quis ouvir e pôs avante esse sonho megalômano de realizar uma Copa do Mundo aqui.

O Brasil nunca mais será o mesmo aos olhos do mundo, que agora entendeu que, aqui, a mídia e os partidos de direita (Dem, PSOL, PSDB…) são mais criminosos que o Comando Vermelho e o PCC.

A Copa é um fracasso, por Francisco Costa | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

15/06/2014

Janio detona bois de piranha do PSDB: PSOL, Força Sindical e PSTU

Filed under: Boi de Piranha,Força Sindical,PSOL,PSTU — Gilmar Crestani @ 9:11 am
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JANIO DE FREITAS

O novo direito

A greve é um direito, mas aeroviários e metroviários cometeram atos de violência injustificada

Tal como fazem os arrastões que interrompem uma estrada: "Ninguém passa", e pronto. Feita a limpeza das carteiras e demais bens à vista, as vítimas e seus carros são liberados pelos bandidos. Os 20 a 30 aeroviários que fecham a via de acesso ao aeroporto do Galeão mantêm a retenção. O que exigem não são carteiras, nem lhes pode ser dado pelos ocupantes dos carros parados. Não interessa: "Ninguém passa", e pronto.

Quinze minutos, meia hora, o engarrafamento já é longo, uma hora de obstrução, agora são também pessoas a caminho do trabalho que espicham o engarrafamento a vias anteriores, quase duas horas de imobilidade –é o desespero para muita gente. Não há informação de quantos perderam os seus voos. Foram muitos, gente que argumentava, pedia, gente que exibia as passagens como reforço ao apelo. "Ninguém passa", e pronto.

A Copa não motivara protesto, mas motivara pretexto. A inovadora reivindicação de um "bônus da Copa", adicional pelo trabalho como aeroviários neste período, e a maior pressão ao incidir no dia de inauguração dos jogos.

A reivindicação não precisa ser justificável para ser um direito. A greve, reivindicatória ou de protesto, é um direito, se não é antissocial. Mas o que ocorre em muitas cidades brasileiras, como o ato violento dos aeroviários dirigidos pela Força Sindical, ou como a surpresa covarde dos metroviários paulistanos comandados pelo PSOL, e ações instigadas pelo PSTU como a violência "black bloc", pertencem a uma categoria nascente. São formas da pretensão de direito à violência contra o que não é violento, nem é responsável por violências econômicas, injustiças sociais nem a má qualidade de serviços públicos.

Essa pretensão de direito à violência cega, uma espécie de imitação da ditadura militar, é um chamariz para a violência contrária. É claro que a tolerância dos governantes tem limites, até porque em jogo está a sua sobrevivência política. É claro que a contenção inofensiva dos atos mais perturbadores, depositada na função das polícias, jamais ficará nos limites da civilidade se houver desafio físico à ação policial. E é o que tem havido. Quase sempre como intenção, mesmo.

Os secretários de Segurança do Rio e de São Paulo, José Mariano Beltrame e Fernando Grella, têm posto em prática esforços incríveis para evitar confrontos e, quando ocorrem, para que suas PMs não cometam excessos contra os excessos alheios. Os avanços já foram bastante grandes. Mas o que aconteceu nas duas cidades, e ainda em Belo Horizonte, nos últimos dias, mostra que não há muito mais a avançar, tanto para prevenir como para conter a liberação de violências variadas pelos que se dizem em protesto ou em reivindicação. E que são e serão cada vez mais numerosos como ativistas e como agenda de atos. O Brasil e o mundo entram em nova e ainda não compreendida fase de conturbações.

Secretários de Segurança entregaram ao Congresso, há pouco, estudos seus para adaptações da legislação penal às atuais necessidades do combate ao crime e do convívio urbano. Um exemplo simples: a pena para receptador de roubo é muito branda, o que leva ladrões à alegação de compra dos carros e das joias que roubaram e, portanto, à liberdade quase imediata para voltar ao crime. Muitas das práticas de violência, contra a pessoa e contra o patrimônio, têm a mesma facilitação. E há muito mais, e mais grave. Inclusive para conter a arregimentação dos crescentes grupos que se formam para violências a pretexto de reivindicações e protestos.

Se, porém, os governos estaduais e os meios de comunicação não demonstrarem algum interesse em discutir as propostas, para adotá-las ou reformá-las, tudo ficará nos limites a que estão chegando –tão insatisfatórios e tão cheios de maus presságios.

INDIGNO

Os árbitros são sempre os atacados se marcam um pênalti inexistente, ainda que iludidos. E o jogador que o induziu ao erro ou lhe facilitou a marotagem? O autor do ato forjado, o falsificador da situação, é o jogador. Está absolvido por antecipação, no entanto. Dele dirão apenas que "cavou o pênalti".

Tudo o que a situação forjada custará às vítimas, o que empenharam para chegar até ali e ao futuro que se esvai, não diz nada senão para quem foi usurpado por um ato de indignidade.

24/02/2014

Como na ditadura, congressista quer governar sem Congresso

Filed under: Congresso Nacional,PSOL,Randolfe Rodrigues — Gilmar Crestani @ 8:42 am
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ENTREVISTA DA 2ª RANDOLFE RODRIGUES

Ofereço ao país a chance de ter o PMDB como oposição

Pré-candidato do Psol diz ver Dilma, Aécio e Campos reféns de aliança e nega vínculos entre seu partido e ‘black blocs’

VERA MAGALHÃESEDITORA DO PAINEL

Depois de participar das eleições presidenciais de 2006 e 2010 com candidatos donos de retóricas incendiárias, a ex-senadora Heloisa Helena e o veterano Plínio de Arruda Sampaio, o PSOL lança hoje o nome do moderado senador Randolfe Rodrigues (AP), 41 anos, para representá-lo no pleito de outubro.

Rodrigues venceu a disputa interna contra Luciana Genro (RS), mas conseguiu costurar um acordo para que a ex-deputada seja vice em sua chapa. Também articula alianças com PSTU e PCB.

Alçado ao Senado como azarão após enfrentar o grupo de José Sarney no Amapá, ele usa o antípoda político para lançar seu primeiro slogan: "Quero oferecer ao povo brasileiro a chance inédita de ver José Sarney e Paulo Maluf na oposição", diz, se esquecendo que o PMDB fez oposição ao governo Fernando Collor.

Folha – O sr. lança sua candidatura depois de um debate interno não muito pacífico. Por que a escolha recaiu sobre o sr., figura mais moderada?

Randolfe Rodrigues – Acho que o debate foi muito bom para o PSOL, que sai mais unido e amadurecido. Obtivemos 54% no congresso, um reconhecimento de que meu nome sintetiza essa maioria. Um sozinho não representa nada. O que vai ser apresentado é uma chapa, comigo e a Luciana [Genro, ex-deputada]. Pretendemos ser a síntese não só do PSOL, mas de uma aliança de esquerda, com PSOL, PCB e PSTU.

Partidos de esquerda têm dificuldade de sair juntos. O que seria diferente desta vez?

O momento do Brasil. Vivemos um momento de cerco e ofensiva conservadoras sobre as ideias de esquerda, aos partidos de esquerda. E, ao mesmo tempo, um momento de oportunidade para nós, de ter acúmulo institucional nesta eleição, de o PSOL dobrar, talvez até triplicar, sua bancada. De o PSTU pela primeira vez eleger um representante para o Congresso. De o PCB fazer representantes nas Assembleias Legislativas.

Isso não é mais sonho, é possibilidade. De um lado, uma ofensiva conservadora como nunca se viu desde a ditadura, e um governo de centro que cada vez mais cede a essa ofensiva. E de outro, um horizonte de oportunidades.

A quais partidos e segmentos da sociedade o sr. atribui essa ofensiva conservadora?

Há um movimento de criminalização da pobreza, um espaço que tenta justificar e legitimar ideias contra negros, homossexuais. Temos uma política econômica conservadora, e as três candidaturas já colocadas estão fidelizadas à mesma lógica do mercado. Para completar, essas três candidaturas são reféns de uma governabilidade atrelada ao PMDB.

Quero oferecer ao povo pela primeira vez na história do país a chance de ter o PMDB na oposição, de ter pela primeira vez José Sarney e Paulo Maluf na oposição. E você pode me perguntar: é possível governar sem o PMDB?

É possível?

Eu refaço a pergunta: o que acontece com o PMDB é governo? Isso não é governo. É distribuição de cargos, loteamento de funções públicas, repartimento da coisa pública. Ter o maior ministério de cargos públicos das democracias ocidentais só para abrigar aliados não é governo.

Vamos supor que o sr. ganhe. Provavelmente a correlação de forças no Congresso seria similar à de hoje. Como iria fazer para o Congresso apoiar um programa de esquerda?

Quero fundar uma nova governabilidade, negociando diretamente com o povo brasileiro. Para isso é que estamos num regime presidencialista. Essa história de presidencialismo de coalizão é eufemismo para justificar o clientelismo e o fisiologismo.

Democracia direta?

Proponho mecanismos de participação popular no governo. Já existe na Constituição. Não quero fazer nada mais do que a cumprir.

Pretende governar à revelia do Congresso?

De maneira nenhuma. Eu sou de lá, sou do Parlamento. Quero representar o fundamento que é a alma da nossa Constituição: o poder emana do povo e por ele será exercido diretamente ou por meio de seus representantes. Vou dialogar com o Congresso, mas não me submetendo ao troca-troca. A primeira medida é acabar com esse monte de ministério.

Que número seria o razoável?

O que existe nas demais democracias ocidentais. Na França, não há mais de 15, nos EUA, as secretarias de Estado não são mais de 20. Não é razoável ter 25 mil cargos públicos, tem de haver uma racionalização do espaço público.

O sr. disse que os demais candidatos são atrelados ao mercado. Sua candidatura será antimercado?

Não. O mercado tem de estar a serviço da sociedade, e não ter a sociedade refém. Eduardo Campos disse que dará mandato ao presidente do Banco Central. Isso significa que ele renuncia ao governo antes mesmo de ser eleito.

O sr. é contra autonomia maior ao Banco Central?

Totalmente. Quem nomeia presidente do Banco Central é o presidente da República. Política monetária é instrumento de soberania. É o povo que detém a autonomia do BC. No meu governo, não haverá nem essa autonomia defendida pelos candidatos do PSDB e do PSB, nem a autonomia de hoje, informal.

Recentemente o PSOL foi relacionado ao financiamento e ao apoio logístico a grupos violentos, como os "black blocs". Qual é essa relação? E como o sr. vê quem defende a violência como instrumento legítimo de reivindicação?

O vínculo é nenhum. E qualquer tipo de violência em manifestação é condenável, venha de onde vier. Mas é importante que se diga que antes desse episódio da morte do [cinegrafista] Santiago, totalmente condenável e lamentável, teve muitas outras violências desde os protestos de junho, e sempre vindas da polícia. Várias em São Paulo.

O que é lamentável é que, de todos esses casos, inclusive de violência contra jornalistas, a Corregedoria da PM de São Paulo não apurou a fundo nenhum.

O sr. nega que parlamentares do PSOL ajudem esses grupos, ainda que isoladamente?

Não só descarto, asseguro que não há apoio. Financiamento, então, nem pensar. Sempre apoiamos manifestações. Está no genótipo do PSOL. Nós surgimos das manifestações sociais, temos relação direta com elas. Temos muito orgulho disso. Mas identidade com esses grupos não temos nenhuma, porque são anárquicos, contra partidos. Nós somos um partido e pregamos a organização política, de mudar o poder político, de disputar as regras do Estado democrático de direito. Eles têm aversão a essa disputa.

Mas um assessor do deputado Marcelo Freixo ajudou "black blocs" quando foram presos no Rio.

Um dos assessores de Marcelo é advogado e integra uma ONG de direitos humanos. É natural que nós, que temos atuação nessa área, tenhamos militantes dos direitos humanos e dos movimentos sociais atuando conosco. Isso é da identidade do campo ideológico do parlamentar, e não é isso que vai dizer que há ligação do parlamentar com violência em manifestações.

Houve por parte de simpatizantes do PSOL uma reação um tanto exacerbada quando se apontou essa suposta ligação. Existe um culto a Freixo?

Eu condeno qualquer culto à personalidade, em qualquer lugar e seja a quem for. Mas aqui não houve culto à personalidade. Houve uma reação de defesa a uma ligação que não existia, que era fruto de uma forçação de barra. A reação de solidariedade foi diretamente proporcional à forçação de barra.

Outra polêmica recente envolvendo o PSOL foi a acusação de que a deputada estadual Janira Rocha (RJ) recolhia parte dos salários dos assessores.

Acreditamos na inocência da Janira. O partido vai tirar as conclusões em sua comissão de ética. O que ela nos fala é que o que ocorreu não foi caixa dois, provou que não houve captação ilícita, mas contribuição voluntária de assessores para o mandato.

18/02/2014

Pimenta no dos outros é refresco!

Você que é do PSOL e o PSTU e que se uniu aos grupos mafiomidiáticos e à direita canina contra Lula e Dilma, agora está provando do mel com que se lambuzou. Qualquer sujeito com meio neurônio sabe que estar ao lado da Globo é pedir para, mais cedo ou mais tarde, levar a picada do escorpião. Não há erro, da próxima vez basta estar sempre do lado oposto ao da Globo!

É hora de defender os bravos lutadores do PSOL!

SQN

A orientação é esta: se a Globo está de um lado, pule para o outro

Como já disse antes, este é um prato indigesto para o PSTU e PSOL porque descobriram, como na fábula da rã e do escorpião, que é da natureza da Globo picar quem lhe der carona. PSTU e PSOL não repudiaram, pelo contrário, se aliaram à direita para provocar violência. Nunca repudiaram as táticas dos black bostas e Anonymous, cães de aluguel da CIA.

JANIO DE FREITAS

Frutos indigestos

A presença do advogado deu ao caso uma extensão política duvidosa na origem e polêmica nos seus efeitos

A presença do advogado Jonas Tadeu alterou os ingredientes resultantes na morte de Santiago Andrade, acrescentando-lhes uma extensão política e ideológica duvidosa na origem e polêmica nos efeitos. É preciso dizer certas coisas desagradáveis, mas necessárias ao entendimento da extensão.

Entre a causa dos dois acusados e o advogado Jonas Tadeu há um problema sério, que extravasou sem, no entanto, tornar-se publicamente claro. Quando se incumbiu da defesa de Natalino Guimarães, acusado de chefiar poderosa milícia no distante subúrbio carioca de Campo Grande (não na Baixada Fluminense, como antes escrevi), Jonas Tadeu o fez na chamada CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do RJ. Foi um raríssimo momento de ação aplaudida da Assembleia, por levar a resultados uma das suas muitas CPIs contra o crime.

Foi difícil. Além do tema e suas ameaças implícitas, interesses presentes no plenário e na própria comissão produziram toda a resistência possível. A respeito de Natalino Guimarães, os duros confrontos se deram sobretudo entre o presidente da CPI, deputado Marcelo Freixo, e o advogado Jonas Tadeu. Mas a CPI levou à prisão e condenação do temido Natalino. Uma derrota inesperada e penosa para sua exasperada defesa.

O PSOL deu importante contribuição para o resultado da CPI. E, nele, destacou-se em especial o seu deputado Marcelo Freixo, que a partir daí ganhou novo nível de projeção nos chamados movimentos populares, até com alguma presença nos meios de comunicação.

Até o incidente com Santiago Andrade, o PSOL e Marcelo Freixo não pouparam variadas evidências de ligação com os protestos degenerados em quebradeiras e confrontos com a PM. O advogado Jonas Tadeu, portanto, podia saber com antecedência a quem, em pessoa ou como partido, iria encontrar do outro lado, ao defender os agressores de Santiago. Talvez já fosse o caso de Jonas Tadeu "arguir suspeição", providência ética frequente em juízes e advogados. Não quis.

Nem por isso assumiu a causa ilegitimamente. Viu que parte da imprensa não perdeu tempo em buscar ou insinuar conexão do PSOL e do PSTU com a autoria do incidente. E o que não fez com o primeiro dos presos, fez prontamente com o segundo: atribuiu-lhe recebimento de dinheiro para ir aos atos violentos. Ou, era o que saltava da frase, a existência de patrocinadores das violências.

Por quem? A suspeição já estava pronta antes de Jonas Tadeu falar em dinheiro. Bastavam, a mais, um bom tempo na TV e a insistência: "Vereadores, deputados, diretórios de partidos. Vereadores, deputados, diretórios de partidos. Ver…..". Quem quis, se serviu, embora por motivos seus.

O advogado Jonas Tadeu pode ter agido com as mais isentas intenções. Mas a maneira como o fez associa-se à sua conhecida hostilidade com o PSOL e com Marcelo Freixo e seu grupo, e facilita outras hipóteses.

À margem do sucedido a Santiago Andrade e da situação dos acusados e suas famílias, a extensão acrescentada ao incidente depressa rendeu frutos políticos e ideológicos. Mas estão sendo indigestos para a voracidade dos que se lançaram a eles.

    13/02/2014

    Quem paga manifestações no Chile, Argentina, Venezuela, Egito, Turquia, Líbia, Ucrânia e Brasil?

    bandeira-manifestanteDepois da OBAN, o Instituto Millenium. Antes de todos, a CIA!

    O mundo gira e a Lusitana, roda. E só o padrão de manipulação não muda. E a BAND foi vítima da serpente que alimentou.

    O padrão de manifestações é igual à do Chile do início dos anos 70, de ontem na Venezuela e tantos outros lugares do mundo onde a CIA tem seus agentes e dinheiro para finanCIAr. Quem tem convicção e sabe do seu direito de reivindicar, não usa máscara nem fica anonymous!

    No Brasil, o Complexo de Vira-lata dos fracasso maníacos facilita o recrutamento. Por qualquer R$ 150,00 recruta exército. Depois do estupro do Painel do Senado, mostrando as parcerias da Heloisa Helena (PSOL), Luiz Estêvão (PMDB), José Roberto Arruda (líder de FHC no Senado) e ACM(PFL/DEM), tudo se podia esperar do PSOL. Assim como Heloísa Helena agiu protegida pelo sigilo, seus seguidores continuam anonymous. Mascarados!

    É o que venho dizendo desde o início das manifestações: quando alguém entra num movimento que conta com a simpatia e patrocínio da Globo, com incentivo de Álvaro Dias e Onyx Lorenzoni, boa coisa não pode ser. Na tentativa de roubar de Lula o mérito de ter trazido a Copa de 2014 para o Brasil e no intuito de desgastar a imagem do Brasil para prejudicar a reeleição de Dilma, há uma a$$oCIAção das forças do atraso. A banca paga, a banca exige. E o padrão de desestabilizações encontrou fácil massa de manobra. Quer saber mais, leia: Ações de derrubada de governos patrocinadas pela CIA!

    PAÍS EM PROTESTO

    Manifestante é preso, e advogado diz que ele era pago para tumultuar

    Defensor afirma que acusado de matar cinegrafista recebia R$ 150 para fazer ‘quebra-quebra’

    Ele não revelou nomes de quem poderia pagar jovem, mas declarou haver envolvimento de políticos com ativistas

    DO RIODE SÃO PAULO

    O manifestante Caio Silva de Souza, 23, indiciado pela morte do cinegrafista da TV Band Santiago Ilídio de Andrade, 49, foi preso na madrugada de ontem em uma pousada em Feira de Santana (a 119 km de Salvador).

    À TV Globo, que acompanhou a operação dos policiais que saíram do Rio para prendê-lo, Souza admitiu que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da Band, mas afirmou que não sabia que se tratava de um rojão.

    Ele disse à polícia que só daria depoimento em juízo.

    Segundo seu advogado, Jonas Tadeu Nunes, Souza e outros jovens recebiam até R$ 150 para participar de protestos. Para participar do ato na Central do Brasil na quinta-feira passada, o manifestante ganhou o valor máximo, segundo o defensor.

    "O dinheiro era pago por um ativista, que eles não deram o nome. Mas esse ativista tem envolvimento com político, com diretórios regionais de partidos, de vereadores, deputados estaduais e senadores", afirmou o advogado, por telefone, à Folha.

    Nunes não quis dizer, no entanto, quais partidos podem estar envolvidos nessa remuneração. "Isso a polícia tem que investigar", afirmou. Um inquérito foi aberto para apurar a denúncia.

    O defensor afirmou ainda que o manifestante preso ontem recebia um salário mínimo como auxiliar de serviços gerais em um hospital estadual na zona oeste do Rio e usava o dinheiro das manifestações para "completar" os seus rendimentos.

    "Ele foi aliciado a participar de manifestações e, para cada manifestação [de] que ele participava com o intuito de vamos fazer um quebra-quebra’, ganhava R$ 150", disse o advogado à Globonews.

    Ainda segundo Nunes, os aliciadores "mandam transporte para levar para as manifestações", "fornecem máscara de gás" e "equipamentos necessários para a guerra".

    Nunes também defende Fábio Raposo, 22, preso desde domingo após admitir ter entregado o rojão que atingiu o cinegrafista a outro manifestante –agora identificado como sendo Souza.

    Na hora da explosão durante o protesto contra o aumento da tarifa de ônibus, os dois manifestantes tinham os rostos encobertos por máscaras –o que é comum a adeptos da tática "black bloc", que prega a destruição de patrimônio.

    Ainda na entrevista à Globo, Souza disse que que não se intitula "black bloc". Quando foi questionado sobre por que acendeu o artefato, ele respondeu que era "para fazer barulho".

    Ainda na Bahia, o manifestante disse que fugiu quando sua imagem começou a ser divulgada. "Eu fiquei com medo de me matarem. A verdade é essa", disse. Ao ser indagado sobre quem poderia fazer isso, ele apenas declarou: "Pessoas envolvidas nas manifestações".

    Souza está preso no complexo de Bangu, no Rio.

    PARTIDOS

    O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse ontem, sem citar nomes, que há partidos e organizações "embutidos" nos protestos violentos e que os suspeitos de lançar o rojão estão "inseridos em um contexto maior".

    A declaração foi feita horas antes de o defensor dos dois manifestantes falar sobre a suposta remuneração.

    "Há grupos e segmentos de partidos políticos que desprezam o processo democrático, as instituições", disse Cabral.

    Em julho, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, acusou PR e PSOL de darem "viés político" aos protestos –sem dar provas.

    Líder do PR na Câmara e pré-candidato à sucessão de Cabral, o deputado Anthony Garotinho não quis se pronunciar ontem. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) negou que o partido pague a militância para participar das manifestações.

    12/02/2014

    Se a passagem subir, debite na conta do PSOL

    Filed under: Passagens de Ônibus,PSOL,PSTU — Gilmar Crestani @ 8:48 am
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    A aliança do PSOL com as empresas resultou na greve mais longa dos ônibus em Porto Alegre. Prejuízo dos trabalhadores, que tiveram de pegar táxi ou ou meio menos confiável. Se não fosse esta aliança estratégica do PSOL e PSTU com as empresas, os ônibus poderiam ter circulado com roleta livre, sem cobrar passagens dos trabalhadores. Mas eles preferiram fazer o jogo das empresas. Agora, tão logo subam as passagens, já sabem a quem agradecer!

    Passe livre mantém aliança com grevistas em Porto Alegre

    DE PORTO ALEGRE, para FOLHA – Os motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre que estavam em greve há duas semanas contaram com o apoio de ativistas pró-passe livre na realização de piquetes nas garagens das empresas e nas discussões da categoria, onde estimularam a permanência da paralisação, suspensa ontem.

    Durante a paralisação, grevistas e ativistas do passe livre se uniram contra um inimigo comum: as empresas de ônibus. Nas assembleias, passou a ser exigido crachá funcional para evitar que pessoas de fora participassem das decisões. Com o fim da greve, eles pretende retomar os protestos de rua tendo como causa o reajuste da passagem de ônibus, já prometido pela prefeitura.

    27/01/2014

    Caem as máscaras das aves de arribação

    Filed under: BlackBosta,PSOL,PSTU — Gilmar Crestani @ 8:04 am
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    Quem sabe o que fazer, e tem convicções, não esconde a cara.

    Já quem é financiado e manipulado, não tem nenhum compromisso com a democracia. Prefere seguir ordens como capacho.

    Dilma, na Ditadura, deu a cara para bater. De rosto limpo e sereno encorou a farda. Os militares, que de jurado não tem nada, sim, preferiram esconder a cara.

    Hoje, os heróis de academia, se livram pela violência e depredação, da catarse das próprias frustrações. Usam máscara para destruir o que não têm competência para construírem. A depredação virou marca registrada destes grupelhos. Sem saberem, já que a inteligência não é o forte de seus militantes, seguem a cartilha do golpismo, tão ao gosto do DEM.

    Há sinais básicos para posicionar as pessoas no espectro ideológico. Se estão abraçados ao DEM, se comungam das idéias da Rede Globo/RBS, tradicionais golpistas e ferrenhos defensores da… ditadura.

    Essas manadas usam as mesmas táticas do Chile pré Allende, que vem a ser a mesma em qualquer parte onde a CIA encontra massa de manobra.

    Acredito que se possa ser contra a Copa, mas onde estão os argumentos?! 

    bandeira manifestanteNão é coincidência que o volume dos mascarados incha com a presença de militantes do PSTU/PSOL?! Desde que Luíza Helena se aliou a Luiz Estevão e a Antonio Carlos Magalhães contra Lula, perdi qualquer respeito pelos vassalos do PFL, agora DEM.

    Enquanto o DEM definha porque seus próceres estão indo todos presos ou afastados por corrupção, seus militantes migram, com os métodos, para partidos sem compromisso com a realidade. PSOL & PSTU incharam com a migração do DEM. Não por acaso, essa afinidade toda. Pegue um texto do PSOL/PSTU e compare com o que escreve Percival Puggina na Zero Hora. De onde vem tamanha afinidade ideológica?! A única diferença é que PSOL e PSTU “acham” que o PT Lula e Dilma comem criancinha; Puggina tem “certeza”…. No tom, no olhar e nos dentes cerrados, são farinha do mesmo saco.

    copa sim 2014Querem tratar o futebol como se fosse o circo romano. Acontece que seu comportamento, neste circo romano, está mais para leão que devora cristão do que para  manifestantes com algum tipo de ideia que sobreviva ao contêiner de lixo queimado. Os piromaníacos poderiam, pelo menos, ter importado da Índia uma forma de protesto que extrapolou os limites geográficos, a auto imolação em fogo…

    Na ditadura, Dilma enfrentou seus algozes de cara limpa. Na democracia, o PSTU e o PSOL são anonymous, que não tem nenhum compromisso com a verdade e com a transparência, usam máscaras. São aves de arribação que migram para locais onde a CIA/NSA tem interesse em desestabilizar política e economicamente.  São felizes em pelos quinze minutos de fama como bucha de canhão de interesses maiores que sua capacidade consegue apreender.

    Aliás, depois das máscaras, os contêineres de lixo queimados é, provavelmente, o símbolo maior destes anencefálicos.

    Lamento informar, independentemente da quantidade de lixeiras queimadas, vai ter Copa!

    Protesto contra Copa revolta população em São Paulo | Blog da Cidadania

    06/09/2013

    Tapando o (P)SOL com peneira

    Filed under: PSOL — Gilmar Crestani @ 9:44 am
    Tags:

    Depois que a virgem do PSOL, Heloísa Helena, caiu nos braços de ACM e Luís Estevão, o PSOL virou ainda mais linha auxiliar da direita raivosa contra Lula e Dilma. Coincidentemente, antes já havia a denúncia contra Randolfe Rodrigues, senador do PSOL. A ferocidade das acusações contra Lula e Dilma, como fazem os mais hipócritas, tem a ver apenas com reserva de mercado: querem exclusividade! Não se viu o PSOL denunciando Alckmin nem FHC com a mesma ferocidade. Agora está aí, ó, o corpo estendido no chão.

    Em gravação, deputada do PSOL admite prática de crime eleitoral

    Janira reconhece ter usado verba de sindicato em campanha no RJ

    DO RIO

    A deputada estadual Janira Rocha (PSOL), afastada da presidência regional da sigla no Rio, reconheceu em reunião com dirigentes do Sindsprev-RJ (sindicato dos servidores de saúde, trabalho e previdência do Estado do Rio) que cometeu crime eleitoral com recursos da entidade.

    Segundo a deputada –em gravação do encontro– verbas foram usadas na campanha dela e de três candidatos do PSOL no Estado: Jefferson Moura, eleito vereador do Rio no ano passado, Bira, candidato a prefeito de São João de Meriti, e Piano, candidato a vereador em Magé. A prática é vedada pela legislação eleitoral e será investigada pelo Ministério Público.

    "Todo mundo sabe que foi dinheiro para a minha campanha e para todas as outras campanhas. (…) Isso não pode porque é um crime. É um crime tanto do sindicato quanto um crime nosso. Crime eleitoral", disse ela.

    A gravação faz parte dos documentos que ex-funcionários da deputada queriam vender por R$ 1,5 milhão e foram apreendidos pela polícia.

    A assessoria de Janira disse que ela não vai se pronunciar até ter acesso ao dossiê. O sindicato negou a prática e o vereador Moura, ter recebido recursos. Os demais não foram localizados pela Folha.

    Janira diz que um relatório de uma regional do sindicato dizia que verba da entidade financiou campanhas do PSOL. "A minha cassação estava garantida […]. Todo mundo sabe que foi dinheiro para a minha campanha, para a do Jefferson, do Piano, de São João. O problema é que é um documento dizendo que o dinheiro do sindicato foi para a minha campanha", diz ela, na gravação.

    03/02/2013

    Merval & PSOL: quando os extremos não se tocam

    Filed under: Instituto Millenium,Merval Pereira,PSOL — Gilmar Crestani @ 12:54 pm

    Traído pelo PSDB, Merval agora exalta o Psol

    :

    Colunista do Globo ficou desapontado com o comportamento dos senadores tucanos que não cumpriram o acordo com os meios de comunicação e votaram em peso em Renan Calheiros (PMDB-AL) na disputa pelo Senado; seu modelo de correção, agora, é o do Psol

    3 de Fevereiro de 2013 às 07:23

    247 – Merval Pereira, colunista do Globo, está desiludido com o comportamento de senadores do PSDB, que, contrariando a determinação de alguns veículos de comunicação, votaram em Renan Calheiros (PMDB-AL) e não no seu candidato Pedro Taques (PDT/AM). No entanto, ele agora exalta o Psol, que tem Chico Alencar como candidato à presidência da Câmara dos Deputados, e diz que a Política com P maiúsculo ressurgirá. Leia abaixo:

    Política estéril – MERVAL PEREIRA

    18/10/2012

    PSOL avança e já está à direita do DEM

    Filed under: Energúmenos,PSOL — Gilmar Crestani @ 11:41 pm

    Com a aliança em Macapá, onde “Os extremos se bolinam”, com o DEM, PTB, PSDB, o PSOL se deteriora mais rápido que a reputação da Manuela D’Ávila.  Antes já tivemos a aliança de Heloisa Helena com Luiz Estêvão, depois o dinheiro do Carlinhos Cachoeira irrigando as burras dos ventríloquos da direita hidrófoba. Agora essa do Plínio de Arruda Sampaio ao lado de Silas Malafaia e Reinaldo Azeredo apoiando José Serra.

    Extrema-direita se une contra Haddad

    O Esquerdopata

    15/10/2012

    Os extremos se bolinam

    Filed under: DEMo,PSOL — Gilmar Crestani @ 10:38 pm

     

    PSOL recebe apoio do DEM em ‘aliança pela moralidade’ em Macapá

    FELIPE LUCHETE
    DE SÃO PAULO

    O PSOL ganhou um aliado inusitado na disputa à Prefeitura de Macapá: o candidato da sigla terá o apoio do DEM, rival na esfera nacional.

    O vereador Clécio Luís concorre no segundo turno contra o atual prefeito Roberto Góes (PDT). Ele teve 27,89% dos votos válidos no primeiro turno, atrás do candidato à reeleição, com 40,18%.

    A campanha de Clécio tem o reforço do colega de partido e senador Randolfe Rodrigues, que ganhou notoriedade com a CPI de Carlinhos Cachoeira. Um dos alvos da comissão foi o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM).

    O democrata e deputado federal Davi Alcolumbre, quarto colocado no primeiro turno, já gravou apoio a Clécio. Embora não haja "coerência pragmática", diz ele, PSOL e DEM formaram uma "aliança pela moralidade".

    O atual prefeito foi preso em 2010 sob suspeita de fraude em licitações, em operação da Polícia Federal. Góes voltou ao cargo depois de passar dois meses preso.

    O senador Randolfe afirma que a aliança foi feita com o ex-candidato Alcolumbre, não com o DEM. Ele diz considerar natural que o PSOL receba apoio de quem é contra uma "facção criminosa" que está à frente de Macapá.

    Clécio também tem apoio de líderes do PC do B e do PTB e negocia com PT e PSB.

    Para Alberto Góes, da coordenação da campanha do prefeito, a união entre as duas siglas é "um tanto esquizofrênica". Sobre as acusações, afirma que o prefeito não foi indiciado por nenhum crime.

    A Executiva Nacional do PSOL não se manifestou sobre o assunto.

    Folha de S.Paulo – Poder – PSOL recebe apoio do DEM em ‘aliança pela moralidade’ em Macapá – 15/10/2012

    29/09/2012

    Um cheque mata o PSOL

    Filed under: Andressa Mendonça,Carlinhos Cachoeira,Martiniano Cavalcante,PSOL — Gilmar Crestani @ 7:31 am

    O PSOL, que já havia se aliado ao DEM(e antes o PFL)/PSDB para derrubar Lula, agora também se a$$ociou aos fornecedores da Veja. Primeiro foi a presidenta do partido, Heloísa Helena, se a$$ociando a Luiz Estevão (até chorou por ele) e ACM na mal-fadada história do estupro do painel do Senado, além de outros contos de carochinha (…era uma vez um FIAT 147, dirigido por um Cavalcanti, que transportava seus cavalgados…)

    Agora o Carlinhos Cachoeira dá um xeque-mate nos quinta coluna do PSOL. Quem nasceu para Heloísa Helena nunca chega a Lula!

    Pois é, Quando o PSOL bater na janela do teu quarto, saiba:

    Uma homenagem às varas do Plutarco no PSOL

    Andressa toma a frente em negócios de Cachoeira

    Divulgação: andressa mendonça

    EXCLUSIVO! Engenheiro que aparece em quebra de sigilo de empresa fantasma relata pressão da mulher do contraventor para receber dívida contraída junto ao esquema de agiotagem do grupo. "Tem muita gente que não me leva a sério porque sou mulher de homem preso. Mas eu vou resolver", teria dito a "musa", segundo o relato de Martiniano Cavalcante. Membro da direção nacional do PSol, ele afirma que não vai admitir manipulação do episódio para atingir o partido. "Não vão jogar minha honra e meu caráter na mesma vala onde chafurdam quadrilhas que saqueiam os cofres públicos"

    29 de Setembro de 2012 às 06:11

    Goiás247_ A cobrança de uma divida de um empréstimo a juros feito ao engenheiro Martiniano Cavalcante coloca Andressa Mendonça de novo no foco das investigações do esquema do marido, o contraventor Carlinhos Cachoeira. De posse de um cheque emitido pelo engenheiro no valor de R$ 200.816,0 como garantia do pagamento de um empréstimo contraído em dezembro de 2011, Andressa, alegando dificuldades, pressionou até que o cheque fosse compensado, no dia 3 de julho de 2012.

    A suspeitas de que Andressa estaria à frente do esquema após a prisão do marido se deram após denúncia do juiz Alderico Rocha Santos, da 11a Vara da Justiça Federal, de que a mulher de Cachoeira o teria chantageado para que ele expedisse um alvará de soltura do bicheiro. Andressa ameaçou divulgar um dossiê contra o magistrado através de contatos da revista Veja. Andressa chegou a ser convocada a depor ma CPMI do Cachoeira após a revelação da chantagem, mas permaneceu em silêncio por força de um habeas corpus expedido pelo Supremo Tribunal Federal. Agora, o Goiás247 teve acesso com exclusividade a novo indícios de que Andressa continua atuando à frente da organização.

    A história toda começa quando Martiniano, microempresário da construção civil, por recomendação de um amigo do mesmo ramo, decidiu recorrer aos serviços de agiotam de Cachoeira para saldar dívidas da empresa, que possui 10 funcionários e trabalha com a construção de moradias populares. O depósito de R$ 200 mil foi feito na conta de Martiniano em dezembro de 2011, através de uma transferência bancária no dia do empréstimo.

    Abaixo, documento na Caixa Econômica Federal atestando o recebimento dos valores da Adécio & Rafael

    O relatório da Caixa logo abaixo mostra que todos os cheques do talão emitido em 6 de dezembro de 2011 foram compensados até 30 de janeiro de 2012. A única exceção foi o cheque de número 900065, dado como garantia do empréstimo, compensado em 3 de julho de 2012. Martiniano afirma que isso é a prova de que não houve uma versão montada para justificar o depósito da Adécio & Rafael em sua conta.

    Com a deflagração da Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro de 2012, Martiniano procurou identificar a origem do depósito dos R$ 200 mil, feito através da Adécio & Rafael Construtora e Incorporadora, identificada pela CPMI do Cachoeira como uma das empresas abastecidas com repasses da Delta Engenharia.

    Em maio, Martiniano recebeu um telefonema de Andressa Mendonça. A mulher do contraventor dizia que precisava depositar o cheque, pois estava passando por dificuldades. O engenheiro disse que quando tivesse condições de pagar gostaria de fazer  o depósito na mesma conta de que tinha recebido a transferência, da Adécio & Rafael, solução rechaçada com veemência por Andressa, já quer as contas da empresas estão bloqueadas. Em contatos posteriores, Andressa teria relatado a Martiniano as dificuldades que vinha enfrentado desde a prisão de Cachoeira. “Tem muita gente que não me leva a sério porque sou mulher de homem preso. Mas eu vou resolver”, teria dito ela, segundo relatou o engenheiro ao Goiás247.

    Diante do impasse e sem saber qual seria o destino do cheque que avalizou a transação, Martiniano sustou o cheque. Ato contínuo, Andressa apresentou o documento, num depósito em sua conta bancária pessoal, no Banco Bradesco de Goiatuba, sua cidade natal. Pressionado e temendo possíveis represálias, Martiniano retirou a contra ordem e autorizou a reapresentação do cheque, que foi enfim foi compensado no dia 3 de julho.

    Abaixo, a contra ordem sustando o cheque e sua posterior suspensão.

    Nos dias que se seguiram, Andressa ligou várias vezes cobrando o pagamento do cheque e reclamando do sustamento. “O impasse se tornou insustentável até que no dia 26 de junho cancelei a contra ordem. No dia 27 o cheque foi apresentado nominalmente à senhora Andressa Alves Mendonça e devolvido por falta de fundos (primeira devolução). Finalmente, no dia 3 de julho, o cheque foi reapresentado na compensação e pago. Recebi ainda, uma ligação dela cobrando a diferença dos juros que ainda hoje não consegui pagar e que já somam mais de R$ 6.600,00. Mas pretendo pagar o mais breve possível”, afirma o engenheiro.

    Abaixo, cópias do cheque devolvido e posteriormente compensado e os relatórios da Caixa relativos ao trâmite do documento.

    Vala comum

    Membro da direção nacional do PSol, Martiniano Cavalcante afirma que não tem qualquer relação com Cachoeira além de ter recorrido aos serviços de agiotagem do contraventor em um momento de dificuldade financeira para manter sua micro empresa, pagar folha de salários, décimo terceiro e fornecedores. Afirmou, ainda, que não vai admitir que o episódio seja manipulado politicamente por inimigos que tudo farão para jogar o seu partido na “vala comum” dos envolvidos com a organização criminosa. “O PSol nada tem a ver com isso. Eu sempre defendi, inclusive na televisão e em atos públicos, cadeia para todos os envolvidos, mas todos mesmo. É obvio que o Cachoeira é uma das peças dessa engrenagem criminosa, mas eu nem creio que seja a mais importante. Não é explicável que ele e o Demóstenes (Torres), que era da oposição, tenham conseguido sozinhos transformar a Delta na maior empreiteira do PAC. E como explicar que essa empresa seja também a maior financiadora individual da campanha de Dilma à presidência como a imprensa noticia?” questiona.

    “Eu não tenho mandato, não exerço nenhum cargo público, não sou empreiteiro de obra da União, estados ou municípios. Nunca prestei nenhum tipo de serviço para qualquer empresa desse grupo, não tenho nem nunca tive convivência e muito menos amizade com ninguém dessa turma. Não tenho nada a esconder e o dinheiro que tomei em prestado recebi na minha conta pessoal e eu paguei mais R$ 20 mil de juro até agora. Isto me dá tranquilidade para levar adiante a minha história de militante político de esquerda iniciada há 36 anos durantes os quais sempre combati de maneira intransigente a corrupção por considerá-la um câncer da democracia”, defende-se Martiniano.

    Andressa toma a frente em negócios de Cachoeira | Brasil 24/7

    26/07/2012

    Surfando ns ondas da Globo, o PSOL vira zona sul

    Filed under: PSOL — Gilmar Crestani @ 8:29 am

    PAULA CESARINO COSTA

    Candidato zona sul

    RIO DE JANEIRO – A zona sul do Rio só resume o espírito da cidade nos cartões-postais e na imaginação dos turistas. Nada mais distante do Rio profundo do que o cenário que vai do Aterro do Flamengo ao Leblon.

    O candidato a prefeito do PSOL, Marcelo Freixo, bem que gostaria que o Rio fosse só a zona sul. Tornaria menos quixotesco seu embate contra a reeleição do atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB).

    Pesquisa Datafolha, feita nos dias 19 e 20 deste mês, mostrou que Paes lidera com folga a corrida, com 54% das intenções de voto, seguido pelo deputado do PSOL, que tem 10%.

    Mas essa vantagem cai praticamente à metade se olharmos só para os eleitores da zona sul e da Tijuca, bairro mais rico da zona norte.

    Dados inéditos mostram que a diferença entre os dois candidatos se reduz de 44 pontos percentuais para 25 nessas duas regiões, que concentram 16% do eleitorado: Paes fica com 48% e Freixo atinge 23%.

    Já na Barra da Tijuca e na zona oeste, onde votam 41% dos eleitores, a situação se inverte. Freixo tem sua pior performance -6% e 3%, respectivamente-, e Paes, a melhor -58% e 56%. Lá está sua origem política, a maior parte dos votos e as principais obras de transporte de sua gestão.

    Freixo não deve esquecer o que aconteceu com Fernando Gabeira (PV) na última disputa municipal. No primeiro turno de 2008, Gabeira massacrou Paes na zona sul: obteve 53,3% dos votos válidos contra 22,11%. No segundo turno, foi ainda melhor: teve 70,31% contra 29,69%. Mas não foi o suficiente.

    Paes teve uma votação constante nas diversas regiões. Com obras espalhadas por toda a cidade, gasto com publicidade milionário e muito tempo na TV (deve ter 16min10s contra 1min22s de Freixo), é fácil prognosticar uma campanha não muito difícil para o atual prefeito, que hoje levaria no primeiro turno.

    Eleição aqui se vence longe do mar.

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