Ficha Corrida

01/06/2016

Prometeu Acorrentado

OBScena: a águia rouba nosso pré-sal da mesma forma com que comia o fígado de Prometeu.

tio samNa peça de Ésquilo, a história é sobre deuses. O semi-humano Prometeu está preso a rocha e seu fígado é comido pelas águias. Eu diria, urubus. Zeus recusou aos homens os seus dons, da mesma forma que pensou envia-los todos ao inferno. Entre os dons que Prometeu deu aos homens estava o de poderem escapar da morte. Mas o maior benefício que Prometeu concedeu aos seres humanos foi o fogo. Com o fogo se espanta animais ferozes, mas também se prepara os alimentos. Por esse motivo Prometeu sabia que iria ser punido por Zeus. Ao salvar milhões da miséria, como fez com o programa Fome Zero, Lula desencadeou a ira dos deuses. Numa República de Bananas ajudar pessoas a sair da miséria é crime capital é quem ousar merece ter o fígado comido em vida.

Não há almoço grátis, escreveu Milton Friedman. A obsessiva caçada ao Grande Molusco terá de aumentar o preço do botim para manter a rédea nos capitães-de-mato. Mas há um dilema. Se esticar demais a corda, perde a construção da prova. Se não apertar, ele fala o que não é música para os ouvidos dos caçadores.

O edital foi lançado: se matar, 450 kg de argumentos e 300 virgens em Liechtenstein. Se também trouxer a cabeça, apartamento em Miami e papel higiênico made in Panama Papers pro resto da vida. Em caso de a Estória bater com os desejos dos ventríloquos do Tio Sam, há uma lista de presentes à espera em diversos lugares: Lista Falciani do HSBC na Suíça; Lista Odebrecht com Marcelo & Famiglia; Lista de Furnas com os políticos de Minas Gerais

A informação do direcionamento da delação seria apenas uma patacoada de bolivarianos não fosse o fato de sair dos mesmos fornos crematórios que transformaram o Brasil numa República das Bananas. Sem provas, as hienas piram…

Enquanto caçam Lula, Eduardo CUnha deita e rola pra cima do orçamento público como rato em queijo suíço.

Para quem achava muito ver a plutocracia instalar a mais abjeta cleptocracia, ainda não viu nada. Cenas trash podem sair nos próximos capítulos.

A história do Brasil está sendo escrita para pessoas de pouco cérebro, estômato forte e nenhum escrúpulo. Ainda bem que, para se acabar, há promessa de uma felação premiada…

Como na tragédia, querem o fígado de Lula, vivo ou morto. Sua salvação depende de filiação ao PSDB. Seria seu passaporte para viver em paz.

Delação de sócio da OAS trava após ele inocentar Lula

José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado

MARIO CESAR CARVALHO
BELA MEGALE
DE SÃO PAULO

01/06/2016 02h00

As negociações do acordo de delação de Léo Pinheiro, ex-presidente e sócio da OAS condenado a 16 anos de prisão, travaram por causa do modo como o empreiteiro narrou dois episódios envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A freada ocorre no momento em que OAS e Odebrecht disputam uma corrida para selar o acordo de delação.

Segundo Pinheiro, as obras que a OAS fez no apartamento tríplex do Guarujá (SP) e no sítio de Atibaia (SP) foram uma forma de a empresa agradar a Lula, e não contrapartidas a algum benefício que o grupo tenha recebido.

A versão é considerada pouco crível por procuradores. Na visão dos investigadores, Pinheiro busca preservar Lula com a sua narrativa.

O empresário começou a negociar um acordo de delação em março e, três meses depois, não há perspectivas de que o trato seja fechado.

Pinheiro narrou que Lula não teve qualquer papel na reforma do apartamento e nas obras do sítio, segundo a Folha apurou. A reforma do sítio, de acordo com o empresário, foi solicitada em 2010, no último ano do governo Lula, por Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula. Okamotto confirmou à PF que foi ele quem pediu as obras no sítio.

Já a reforma no tríplex do Guarujá, pela versão de Pinheiro, foi uma iniciativa da OAS para agradar ao ex-presidente. A empresa gastou cerca de R$ 1 milhão na reforma do apartamento, mas a família de Lula não se interessou pelo imóvel, afirmou ele a seus advogados que negociam a delação, em versão igual à apresentada por Lula.

CORRIDA

Condenado em agosto do ano passado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Pinheiro corre para fechar um acordo porque pode voltar para a prisão neste mês, quando o TRF (Tribunal Regional Federal) de Porto Alegre deve julgar o recurso de seus advogados.

O risco de voltar à prisão deve-se à mudança na interpretação da lei feita pelo Supremo Tribunal Federal em fevereiro deste ano, de que a pena deve ser cumprida a partir da decisão de segunda instância. Ele ficou preso por cerca de seis meses.

A decisão da Odebrecht de fazer um acordo de delação acrescentou uma preocupação a mais para Pinheiro.

Os procuradores da Lava Jato em Curitiba e Brasília adotaram uma estratégia para buscar extrair o máximo de informação da Odebrecht e OAS: dizem que só vão fechar acordo com uma das empresas. E, neste momento, a Odebrecht está à frente, segundo procuradores.

A OAS e o Instituto Lula não quiseram se pronunciar.

27/09/2015

Decifrando o cérebro vira-lata

vira-latas tupiniquinsÉ impressionante o tanto que o brasileiro midiota é levado por seus manipuladores a adorar tudo o que norte-americano na mesma proporção do ódio por tudo o que é nosso, brasileiro. A tentativa de usar a solução norte americana para resolver nossos problemas é parcial e denunciadora do vira-latismo dos nossos maus copiadores. Primeiro porque o direito norte-americano é transacional. Lá tudo é medido em dinheiro. Tem para pagar, está livre. Não tem, vai preso. A parcialidade jurídica dos EUA se vê pela forma com que enfrentam a criminalidade, a falta de isonomia no tratamento quando envolve criminosos brancos e quando envolve suspeitos negros. Portanto, os EUA não exemplo para nada de bom.

Segundo, porque a visão parcial esconde outro dado do sistema judicial norte americano. Por lá, os juízes são escolhidos pelo executivo ou por sistema eletivo. A reeleição de George W. Bush em 2000, na Flórida, passa por esta forma de seleção da magistratura. Não são os melhores, os mais bem preparados, mas aqueles que melhor transacionam, seja no voto ou em dinheiro mesmo.

O novo filme de Woody Allen, O Homem Racional, dá a medida do que nossos importadores querem nos impor como modelo de aplicação da justiça. Se o que temos não é suficientemente bom, o que pretendem nos impor é ainda pior. Seria o coroamento dos dois pesos e duas medidas, peso de ouro, medida em dinheiro.

Os filmes sobre corrupção nos EUA mostram que por lá a corrupção não é menor do que por aqui. Um único dado é prova disso: a máfia nos EUA é ainda mais forte do que na Itália. Além disso, consumo de drogas nos EUA é muitas vezes maior do que na Colômbia. Portanto, tem muito mais traficante nos EUA que em todos os países abaixo do Rio Grande.

O que a lavagem cerebral dos filmes de Hollywood fez na cabeça dos nossos vira-latas é algo que embora seja compreensível é inadmissível.

O mimetismo do sistema jurídico ianque está para a apropriação da Petrobrás na mesma proporção e sentido do treinamento da Escola das Américas estava para o domínio do Brasil via tortura na ditadura. Não é mero acaso que a Operação Lava Jato esteja casada com a contínua tentativa (Petrobrax) dos mesmos atores de entregar o pré-sal para a Chevron. Usa-se um fato concreto, a corrupção, para provocar outro, o atendimento dos interesses ianques.

Lei da delação aproxima direito brasileiro da cultura jurídica dos EUA

Apego excessivo ao formalismo e estratégia beligerante de defesa perdem força e dão lugar ao advogados aptos a conduzir negociação

ESTELITA HASS CARAZZAIDE CURITIBA

A imagem é típica de filme americano: um promotor, um advogado e o réu negociam um acordo para diminuir a pena. Rotina na Operação Lava Jato, a cena consolida a aproximação do direito penal brasileiro com o americano.

"Não tem mais volta. O que vai acontecer é filme americano, sem tirar nem pôr", diz o criminalista Marlus Arns de Oliveira, defensor de cinco na operação que desvenda corrupção na Petrobras. A semelhança mais evidente é a delação premiada: a Lava Jato fechou cerca de 30 acordos.

A prática se inspira na tradição do direito dos EUA, que prevê acordo até com homicidas. No Brasil, o instrumento foi regulamentado há dois anos e por ora só é usado em casos de crime organizado.

"Foi essencial. Criou um atalho para nós", diz o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. "Coisas que eu ficaria anos investigando, ou até pegaria caminhos errados, são facilitadas com a palavra do colaborador."

A inspiração americana foi além: a lei que instituiu delação deu direito a policiais de acessar dados de companhias aéreas, bancos e outras empresas sem precisar de ordem judicial. Também criou o agente infiltrado e a ação controlada, em que investigadores podem retardar intervenção em crimes para tentar obter provas mais robustas.

"Na criminalidade moderna, os instrumentos antigos, do tipo Sherlock Holmes, não são suficientes", diz o advogado Alexandre Knopfholz, criminalista e professor de direito penal.

Os profissionais também apontam mudança em como crimes vêm sendo julgados: diminuiu o apego ao formalismo. "Em prol da eficácia do processo, está havendo uma flexibilização das garantias", diz o criminalista Adriano Bretas, que advoga para o doleiro Alberto Youssef e outros acusados na Lava Jato.

Para alguns, o momento de virada foi o mensalão. Até então, parte dos advogados acreditava numa estratégia beligerante. Na época, defenderam a tese de caixa dois e diziam que o crime estava prescrito. Mas a interpretação dos julgadores foi diferente.

Para alguns, a guinada é contrária à Constituição. "Estão fazendo um ‘gato’ da legislação estrangeira, tentando botar o sapatinho da Cinderela no pé do Shrek", diz o advogado Haroldo Nater, sobre a delação. "É o caminho do abuso de autoridade."

Lima discorda. "Tudo é feito dentro dos limites da lei. Tanto é que ninguém pode ser condenado pela simples palavra de um colaborador."

LITERATURA

Nas universidades, estudantes já veem a delação com mais interesse e menos "ranço", segundo os professores. A bibliografia no país ainda é escassa, e editoras jurídicas estão à caça de autores que falem sobre o tema.

"O pessoal procura e não encontra", diz Imezaque Johnson, gerente da Livraria da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em três Estados do país.

24/08/2015

A Chevron apresenta suas credenciais

pre-Sal (3)Com o comando, via MBL, da Marcha dos Zumbis, e tendo José Serra & PSDB como linha auxiliar, os EUA prescindem de revolução para se apropriarem do nosso pré-sal. Dispensáveis as revelações do Edward Snowden a respeito das arapongagens da NSA. Quem tem quintas colunas William Waack, José Serra, Aécio Neves e FHC não precisa de espiões. Aliás, em 2010 FHC foi artífice de um convescote em Foz do Iguaçu prometendo, caso Serra se elegesse, entregar a Petrobrás à Chevron.

Não precisa ser dotado de grande inteligência para saber que os EUA estiveram e estão por trás de todos os levantes recentes nos principais produtores de petróleo. Desde Líbia, Egito, Síria, Ucrânia e Venezuela. Em todos está o dedo sujo de petróleo dos EUA. Está no DNA dos ianques a apropriação dos bens onde eles estiverem. Por que haveria de ser diferente no Brasil?

Bem, as provas estão aí. Se é que alguém ainda tinha dúvida.

 

Agentes dos EUA recolhem provas da Lava Jato em processo contra Petrobrás

REDAÇÃO, BLOG FAUSTO MACEDO

22 Agosto 2015 | 22:00

Para embasar ação coletiva, investigadores americanos buscam no Brasil informações levantadas pela investigação do esquema de corrupção na estatal; ‘Não vamos deixar o caso acabar como qualquer pizza’, diz Jeremy Lieberman, o advogado do grupo

Por Julia Affonso e Ricardo Brandt

Investigadores norte-americanos recolheram durante a semana passada cópias de documentos da Operação Lava Jato no Brasil para dar sustentação a uma ação coletiva milionária, ou class action, em curso na Suprema Corte de Nova York. O grupo reclama perdas milionárias causadas pelo esquema de corrupção na companhia após compra de ações da estatal que vieram a sofrer baixas na Bolsa de Valores de Nova York, a maior dos Estados Unidos. Os ex-presidentes da estatal José Sérgio Gabrielli e Graça Foster devem ser citados.

O coletivo é formado por um fundo de pensão de professores e pesquisadores do Reino Unido, outros três de servidores dos Estados de Ohio, Idaho e Havaí, a gestora Skagen, da Noruega, e o Danske Bank, da Dinamarca.

Por negociar papéis na Bolsa de Nova York, a Petrobrás é obrigada a comunicar fatos relevantes que possam influenciar a decisão de investidores. Para eles, a estatal não comunicou apropriadamente ao mercado o esquema de corrupção na empresa.

Durante a estada da comitiva americana no Brasil foram colhidas cópias de documentos e perícias tornadas públicas nas ações criminais da Lava Jato com autoridades e defensores de alguns dos principais delatores da investigação. A missão foi cercada de sigilo para evitar desgaste ante o fato de que a norma aplicável legal é aquela do país onde se produz a prova, ou seja, os advogados da Petrobrás podem questionar o conjunto de provas obtidas sem obedecer formalidades legais.

Os investidores foram recepcionados por um especialista em crimes transnacionais que os acompanhou na busca por evidências sobre cartel, pagamento de propina e superfaturamento de contratos na Petrobrás.

O advogado Jeremy Lieberman, do escritório Pomerantz, é o responsável pela defesa dos investidores. “Sentença, delações premiadas, confissões, tudo pode ser prova. E isso pode ser feito, inclusive, sem a presença física. A presença é o ideal, obviamente, mas muitos (ex-diretores da Petrobrás) estão presos. Nós não sabemos o procedimento de como eles poderiam de alguma forma testemunhar, mas estamos explorando isso”, declarou Lieberman.

‘Vítima’. A companhia foi reconhecida pelo juiz federal Sérgio Moro – que conduz as ações penais da operação na primeira instância – como vítima do cartel de empreiteiras que tomou o controle de contratos bilionários para distribuição de propinas a políticos do PT, PMDB e do PP. Ao assumir o papel de assistente do Ministério Público Federal na acusação aos réus da Lava Jato, a Petrobrás se comprometeu a prestar informações às autoridades.

A defesa dos investidores, no entanto, discorda da posição ocupada pela estatal no processo. “Pensamos que é uma piada dizer que eles são vítimas. A Corte em Nova York abordou essa questão. A Petrobrás disse que foi vítima, portanto, as ações de (Nestor) Cerveró (ex-diretor da área Internacional), (Renato) Duque (ex-diretor de Serviços) e (Paulo Roberto) Costa (ex-diretor de Abastecimento) não devem ser atribuídas à empresa, porque eles não estavam agindo para a empresa, e sim contra a empresa”, afirma o advogado Jeremy Lieberman.

+ Petrobrás foi vítima de ação cruel de criminosos, diz Janot

Para Lieberman, as propinas obtidas pelos ex-diretores da estatal no esquema de corrupção beneficiaram o governo da presidente Dilma Rousseff, o que não pode assegurar status de vítima à Petrobrás.

“Nós dissemos que não. Eles estavam dando subornos ao governo, o governo é o acionista majoritário e, portanto, o que é bom para o governo é bom para a empresa”, afirmou.

Em audiência realizada em junho na Corte de Nova York, a defesa da Petrobrás alegou que apenas poucos ex-executivos da estatal sabiam das irregularidades.

Em abril, a companhia reconheceu em seu balanço financeiro de 2014, divulgado com cinco meses de atraso, a perda de R$ 6,2 bilhões relacionada à Lava Jato. Outros R$ 44,6 bilhões foram registrados como prejuízos após revisão no valor de ativos. Os dados serão utilizados como argumento de defesa dos investidores.

+ ‘Ações nos EUA são um risco muito maior para a Petrobrás’

‘Adoçar’. “O (balanço) é uma munição (para a class action) em grande medida, sim, eles admitiram que pelo menos US$ 2.5 bilhões foram usados em corrupção. O fato de existir um balanço é muito útil, mas nós acreditamos que ele não é preciso, completo. Tentaram ‘adoçar’. É menos munição do que deveria ser. Vamos provar que quando você tirar o açúcar, uma grande quantidade de munição vai sair de lá”, declarou o advogado.

Segundo ele, a class action deverá ser julgada até agosto de 2016. Em cerca de dez dias, a defesa deverá entregar uma petição sobre a investigação à Corte de Nova York. “Nós certamente não vamos deixar o caso acabar como qualquer pizza.”

Para os investidores, as principais vantagens de ingressar na ação consistem na possibilidade de obter indenização punitiva, celeridade no processo, litigância conjunta, o que reduz os custos e une os interesses comuns, assim como a possibilidade de o investidor ter voz ativa nas negociações de uma eventual proposta de acordo pela Petrobrás.

A Petrobrás informou que não se manifestaria sobre a ação na Corte de Nova York. Em abril, entretanto, a estatal apresentou um documento de defesa aos investidores dos EUA com o argumento de que as construtoras formaram um cartel, com esquema de atuação desconhecido pela administração da companhia.

O texto afirma que apenas quatro diretores da empresa sabiam do esquema e foram afastados – Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco, Renato de Souza Duque e Nestor Cerveró. Cita ainda que em novembro de 2014 publicou um documento sobre as investigações. Quanto a seus ex-presidentes, José Sérgio Gabrielli informou que não se manifestaria sobre o assunto. Graça Foster não respondeu à reportagem até a conclusão desta edição.

23/08/2015

Jornal argentino mostra quem finanCIA o golpe no Brasil

EUAGloboNão podemos esperar nada da velha mídia brasileira. Aliás, podemos esperar o de sempre, o golpismo rasteiro para beneficiar seus finanCIAdores ideológicos. O jornal argentino Pagina12 mostra quem são os maiores interessados na quebra da Petrobrás e, por conseguinte, desencadear uma crise econômica  para quebrar o Brasil. Não é mero acaso que a descoberta do pré-sal tenha coincidido com a revelação de Edward Snowden de que a NSA estava, como se já não bastassem os serviços de William Waack, grampeando Dilma e a Petrobrás.

Os mesmos interesses, cujo nome é Consenso de Washington, que enterraram a América Latina de Fujimori, Menem e FHC, voltam as baterias para uma nova tentativa de implantar a ALCA. No Brasil a ponta de lança destes interesses está a tentativa de entregar a Petrobrás, conforme projeto de lei perpetrado por José Serra, à Chevron. Álias, coerente com a promessa da campanha de Serra nas eleições de 2010. Até mesmo FHC, em convescote em Foz do Iguaçu, prometeu entregar a Petrobrás aos EUA. O golpe paraguaio se insere nessa louca cavalgada do golpismo made in USA.

El proyecto para Brasil

Por David Cufré

El proyecto económico detrás de las manifestaciones masivas de las últimas semanas contra el gobierno de Dilma Rousseff tiene como uno de sus objetivos prioritarios desandar el camino de la integración regional. En lugar de la alianza con Argentina, Uruguay, Paraguay y Venezuela, una cúpula empresaria de Brasil quiere reemplazar al Mercosur por acuerdos de libre comercio con la Unión Europea y Estados Unidos, sin restricciones ni condicionamientos de los antiguos socios sudamericanos. La movida es alimentada por los grandes medios de comunicación, que transmiten un mensaje monolítico a favor de profundizar las políticas neoliberales. Describen al bloque regional como un lastre, que impide al país despegar hacia el mundo. También le atribuyen una cuota de responsabilidad en la crisis económica, que cada vez es más grave. La salida, dicen, es apostar a nuevos socios comerciales para aumentar las exportaciones, al mismo tiempo que se avanza con señales hacia los mercados financieros, como un ajuste fiscal más severo, la anulación de impuestos al patrimonio, la suba de la edad jubilatoria, el arancelamiento de la salud, una reforma para achicar el Estado y la venta de activos públicos, como edificios y tierras de las fuerzas armadas. Todo ello debería seducir a capitales extranjeros para invertir en el país. Los actores sociales que impulsan esa vuelta de tuerca ortodoxa son los mismos que en Argentina sueñan con un modelo agroexportador, de apertura comercial y desregulación financiera y cambiaria: grandes productores agropecuarios, especialmente de soja y ganado (Brasil se ha convertido en una potencia mundial en ambos casos), sectores vinculados a la banca internacional; el establishment industrial con compañías globales, y una clase media y media alta de grandes ciudades que a pesar de haber sumado ingresos con los gobiernos del PT, no logra convivir con las clases populares que ascendieron gracias a las políticas de redistribución.

Una diferencia sustancial entre Brasil y la Argentina, que agrava las cosas, es que los gobiernos de Lula y Dilma nunca rompieron con el paradigma neoliberal. El país vecino no tuvo un 2001/2002 que enterrara a los años ’90 en el descrédito. Los avances sociales se produjeron gracias a políticas específicas, como el Bolsa Familia, y a la promoción del consumo y el empleo en las etapas de auge económico, promovidas por la suba de los precios internacionales de las materias primas. A eso se suma que el segundo mandato de Dilma arrancó el 1º de enero pasado echando por la borda promesas electorales desarrollistas y nombrando en su gabinete a referentes del proyecto neoliberal del agro y de la banca: Joaquim Levy en Hacienda, doctorado en Chicago, ex funcionario del FMI y director del Banco Bradesco hasta 2014, y Catia Abreu en Agricultura, ex presidenta de la Confederación Nacional de la Agricultura, la Sociedad Rural brasileña. Esta última dijo en junio, en una reunión en Bruselas con la Unión Europea, que Brasil debería firmar un acuerdo de libre comercio con ese bloque sin esperar el consentimiento del Mercosur. El sacudón obligó al gobierno de Rousseff a bajarle el tono, pero la propuesta reapareció la semana pasada por parte del presidente del Senado, Renan Calheiros, uno de los líderes del PMDB, quien hasta ahora mantenía una alianza con el PT pero que en este momento luce al borde de la fractura.

Calheiros se reunió con Levy y le presentó una carta de veinte puntos con los postulados neoliberales, algunos de los cuales se mencionaron más arriba: reducción del impuesto a la herencia, achicamiento del Estado, reforma laboral, flexibilización regulatoria para el sector de la minería, creación de una institución autónoma encargada de auditar la política fiscal, incentivos a la repatriación de capitales y nuevas exigencias para cobrar planes sociales, entre otros. Uno de los puntos dice textualmente: “Acabar con la unión aduanera del Mercosur a fin de posibilitar que Brasil pueda firmar acuerdos bilaterales sin depender del apoyo de los demás miembros del bloque regional”.

La canciller alemana, Angela Merkel, fue recibida anteayer por Dilma en Brasilia con honores de Estado, propios de la jerarquía de la visitante, pero también reflejo del momento político y de las presiones económicas que se viven en el principal socio comercial de la Argentina. La virtual jefa de la Unión Europea sostuvo: “Hay empresas alemanas que quieren y están dispuestas a invertir en Brasil, pero para ello se necesitan condiciones de inversión confiables”. La traducción del idioma diplomático a hechos concretos es dejar de lado la integración latinoamericana para afianzar nuevos lazos con las grandes potencias occidentales.

Eduardo Crespo, prestigioso profesor de la Universidad Federal de Río de Janeiro, analiza con su mirada argentina el proceso brasileño. Considera que los movimientos desestabilizadores contra el Gobierno que se expresaron en las marchas –de perfil “cacerolero”, con una potencia y una masividad nunca antes vistas para la sociedad brasileña– tienden a replegarse. Esto es así, estima, porque el poder económico y buena parte del poder político en la oposición prefieren que Dilma haga el trabajo sucio. Es decir, que implemente aquellos veinte puntos de cepa neoliberal, vaya para atrás con el Mercosur y cierre acuerdos con Europa y Estados Unidos. Y mientras tanto, la seguirán desgastando con las causas de corrupción, a ella y a su eventual sucesor, Lula da Silva. En 2018, la oposición tendría el camino allanado para ganar las elecciones, y el PT quedaría como responsable de la crisis ante la sociedad.

Algo de eso ya se vio con la estigmatización que está haciendo la prensa dominante –mucho menos plural que la argentina– del ex ministro de Hacienda Guido Mantega. El funcionario asumió con Lula en marzo de 2006 y permaneció hasta el final del primer mandato de Dilma, el 31 de diciembre último. Su gestión, como ya se dijo, mantuvo la impronta ortodoxa en términos fiscales, monetarios y cambiarios, aunque en comparación con su antecesor, Antonio Palocci, y su sucesor, Levy, parece un moderado. Eso les basta a los grandes medios para tildarlo de heterodoxo –aunque esté a años luz de Kicillof, para medirlo con la vara nacional– y culparlo de todos los males. “Levy tiene que arreglar los desastres que dejó Mantega”, instalan diarios y canales de televisión. No importa que el violento ajuste fiscal que impuso el actual ministro haya hundido a una economía que ya venía en caída, la responsabilidad se atribuye al “heterodoxo” Mantega.

En esa línea, hay sectores empresarios que aspiran a forzar una privatización de Petrobras, conmocionada por las denuncias de corrupción. Grandes petroleras del exterior están igualmente detrás de esa presa.

Por ahora no surgió en Brasil una reacción popular en defensa de sus intereses, y no será fácil que ocurra porque el partido político que solía representarlos, el PT, está embanderado con las políticas de ajuste. El panorama, así, es sombrío para el proyecto que cobró fuerza hace más de una década en Mar del Plata, cuando la región le dijo no al ALCA y avanzó en su integración. Será un desafío para Daniel Scioli, si se impone en las elecciones, convivir con un Brasil que en lugar de mostrarse como aliado tiene vocación de afianzar otras relaciones. Y si el ganador es Macri, los sueños de un proyecto nacional, popular y latinoamericano quedarán nuevamente en stand by. Ese es el proyecto que el establishment brasileño, Europa y Estados Unidos tienen para la verde-amarela.

Página/12 :: Economía :: El proyecto para Brasil

06/07/2015

A marcha dos zumbis do PSDB amestrados pelos grupos mafiomidiáticos

O golpismo nunca deixou de existir, apenas foi testando e se fortalecendo em busca de seu retorno. Como os democratas se acovardaram e o governo não reage, os sempre golpistas foram perdendo o pudor que nunca tiveram. Os grupos de mídia criaram um centro coordenador, o Instituto Millenium, e foram recrutando todos os apologistas da tortura, estupro e morte. Basta ver que a Folha de São Paulo recrutou nada menos que Reinaldo Azevedo, Aécio Neves e Ronaldo Caiado. Aí se somaram parte do Poder Judiciário, do MP e da Polícia Federal. A CIA, que sempre agiu livremente, continua financiado golpistas para tomar conta da Petrobrás. No mundo, os EUA se vêem obrigados a fazerem guerras para se apropriarem do Petróleo. No Brasil um senador, José Serra, vira testa de ferro da Chevron, apresenta projeto de lei no Senado para cumprir o papel de entreguista e a imprensa aplauda.

golpe escolher-o-povoRICARDO MELO, na FOLHA, 06/07/2015

O golpe está em marcha

Programa da oposição é derrubar Dilma, custe o que custar; a PF assina embaixo e o governo assiste

As últimas estocadas da oposição provam estar em curso uma operação sistemática para derrubar a presidente Dilma.

Relembrando fatos. A investida desesperada às vésperas da eleição para incriminar Lula e a então candidata. Não deu certo. Recontem-se os votos, decretaram os derrotados. Parece piada, mas isso aconteceu. Também fracassou, tal qual a pecha de estelionato eleitoral! (Alguém esqueceu da desvalorização brutal da moeda em 1999?)

A essa altura, as acusações de roubalheira da Petrobras embaladas pela compra de uma refinaria pareciam cair do céu para um impeachment. Fiasco, até porque o negócio foi recomendado pelo Citibank e avalizado por um conselho composto de ricaços: Jorge Gerdau, Cláudio Haddad, Fábio Barbosa etc.

A história azedou ainda mais quando o executivo petroleiro Pedro Barusco contou que a corrupção estatal avançou no governo do PSDB, turbinada por uma lei que aboliu licitações. Detalhe: Barusco prometeu devolver centenas de milhões de dólares depositados no exterior. Mas a grana não era para o PT? Como estava na conta pessoal dele? Bem, isso não vem ao caso.

Aí surgiu a novela das pedaladas fiscais. Novo fracasso. Todos que conhecem a política mesmo superficialmente sabem que o Tribunal de Contas da União é um almoxarifado para acomodar políticos decadentes, uma espécie de prêmio de consolação para sabujos fiéis ""a favor ou contra, tanto faz. A coisa ficou mais incômoda quando descobriram que as pedaladas começaram na administração Fernando Henrique Cardoso.

Bem, sempre tem o pessoal do Moro e sua equipe de delações. Incrível: o Brasil é o único lugar teoricamente democrático em que candidatos a réus são informados de crimes pelo jornal, TV ou internet. O conteúdo, então, é de espantar.

"O doleiro [Alberto Youssef] não identifica com precisão a pessoa que o teria procurado para pedir ajuda, e deixa claro que não participou da campanha da presidente […] Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo lembrar do nome da empreiteira […] O doleiro afirmou não saber se Felipe (acusado de ser o intermediário) buscou outros operadores. Questionado sobre o valor do dinheiro a ser internalizado, o doleiro respondeu: ‘Acho que era em torno de R$ 20 milhões’". (FSP, 03/07, Pág. A4)

Tal depoimento, como se percebe robusto, cheio de evidências, em que o acusador ignora o nome do interlocutor, desconhece para quem ele trabalha e sequer sabe o valor exato da propina –tal depoimento está no processo que serviu de base para o PSDB pedir a cassação de Dilma!

Para completar a mistificação, aparece a entrevista do delegado geral da Polícia Federal ao "Estado de S. Paulo". Somos informados que na democracia da jabuticaba existem quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e a…Polícia Federal. "O ministro da Justiça não é o seu chefe?", perguntam as repórteres. Resposta: "O ministro da Justiça é o responsável pela PF, mas na esfera administrativa. As ações da PF na esfera de investigação são feitas no limite da lei".

Pelo jeito, a mesma lei que muda votações na Câmara ao sabor de um presidente que dispensa comentários; deixa impunes sonegadores graúdos da Receita; fornece habeas corpus a banqueiros selecionados; prende antes de julgar e vem transformando o Supremo Tribunal Federal num órgão tão decisivo quanto cerimônias de chá na Academia Brasileira de Letras.

E o governo, o ministro da Justiça, não têm nada a dizer antes que seja tarde?

13/04/2015

A CIA finanCIA

Pre-sal (2)O voto de cabresto do tempo dos coronéis importava em deixar marcas na cédula para que o coronel pudesse identificar e, assim, pagar o eleitor.

Na marcha dos zumbis, a CIA vai pagar somente a quem escreveu manifestações em inglês.

O golpe militar de 1º de abril de 1964, era tão mentiroso, que caiu num primeiro de abril, mas, como nada era verdadeiro, mudaram a data. Não adiantou, mentira tem perna curta. Tão curta que agora os EUA admitem que finanCIAram o golpe.

Nem precisaria admitirem. É mais do que sabido que as maletas de dólares correu solta pelos quartéis. Geisel que o diga.

Agora, de olho no Pré-Sal, conforme revelou Edward Snowden, os EUA finanCIAm o MBL, e tantas outras manadas ao redor do mundo, mas só em países que detém enormes quantidades de petróleo: Líbia, Egito, Síria, Iraque, Ucrânia, Venezuela & Brasil.

Como profeticamente desenhou o Santiago, o Pré-Sal aumenta a pressão!

Azenha: #globogolpista esconde cartazes pedindo intervenção militar

12 de abril de 2015 | 21:24 Autor: Miguel do Rosário

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Azenha, do Viomundo, comenta o fato da Globo mostrar as manifestações escondendo as faixas e cartazes pedindo intervenção militar.

Alguma surpresa nisso?

A Globo, simplesmente, age como ela sempre foi.

Golpista.

Azenha só cometeu um pequeno engano. A faixa sobre a qual ele comenta não defende a Globo. A inscrição no canto inferior diz “Família sob ataque” e não “Mídia sob ataque”.

Provavelmente é uma crítica ao fato da Globo pôr homossexuais em suas novelas.

O coxinhato, como se sabe, também não gosta da Globo, porque eles não tem a sutileza da Vênus. A Vênus sabe que precisa disfarçar o seu golpismo com o verniz de defensora de valores democráticos.

O coxinhato é tosco. Não entende a estratégia…

***

Globonews lê cartazes contra Dilma e pelo impeachment, mas não a faixa que defende ao mesmo tempo a Globo e o golpe militar

publicado em 12 de abril de 2015 às 14:25

por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo.

Do ponto-de-vista numérico, as manifestações do 12 de abril foram um tremendo fracasso.

Segundo o UOL, do diário conservador Folha de S. Paulo, eram 52 mil pessoas em todo o Brasil às 14 horas.

No entanto, na Globonews, das Organizações Globo, os protestos foram um tremendo sucesso.

“Tranquilidade”, “família”, “verde-amarelo” e outras descrições anódinas marcaram a descrição feitas pelos repórteres da emissora, que se misturaram aos manifestantes.

Nunca antes na História deste País a Globo tinha feito o que vem fazendo: ir a uma manifestação, ler de forma seletiva os cartazes e permitir que o som natural vaze na transmissão, com gente gritando “Fora Dilma”, “Fora PT” e outras palavras de ordem.

Vocês já viram a Globo fazer isso num protesto do MST ou contra o tucano Geraldo Alckmin? Jamais.

É óbvio que a notícia do dia, de que as manifestações fracassaram do ponto-de-vista numérico, não dominou a cobertura. Por que fracassaram? Cansaço? Indiferença? Dissensão interna? A Globonews simplesmente se esqueceu da verdadeira tarefa do jornalismo, que é esclarecer.

A certa altura, uma repórter em São Paulo fez referência ao fato de que os diferentes carros de som na Paulista utilizavam diferentes palavras de ordem. Mas, ficou nisso. Não entrou em detalhes. Por motivos óbvios: alguns destes carros de som pedem intervenção militar, o que não se enquadra no que a Globo acha aceitável mostrar aos que estão em casa.

A Globo não leu, por exemplo, a faixa que aparece acima, fotografada pelo Leandro Prazeres, do UOL, em Brasília.

Notem o detalhe: além de pregar o golpe, a faixa assume a defesa da Globo (no canto inferior direito) com a frase “a mídia sob ataque”.

Globo e golpe militar, tudo a ver!

Ainda que involuntariamente, no entanto, a Globonews acabou mostrando a intolerância que foi a marca do 15 de março e esteve de volta hoje, nas ruas: em Copacabana, um homem de camisa vermelha foi perseguido por manifestantes e teve de sair escoltado pela Polícia Militar.

É isso mesmo: um homem de camisa vermelha, aparentemente com uma grife no peito, sem qualquer relação com o PT ou com algum partido comunista.

Um simples homem de camisa vermelha, cujo cerco resume o que a Globonews não mostrou: “intolerância” e “golpismo” andaram juntos com “tranquilidade” e “família”.

PS do Viomundo: A Globonews faz mais que cobrir o evento, faz a convocação de quem está em casa ao enfatizar a todo o momento que “tem mais gente chegando”, “famílias inteiras”, etc.

Azenha: #globogolpista esconde cartazes pedindo intervenção militar | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

04/01/2015

Perseguição e cerco à Petrobrás continua

Todo dia vazam interesses internacionais à Petrobrás. Desejo antigo, todo ano novo é renovado. A velha mídia, atende quem a finanCIA! Conforme revelou Edward Snowden, a NSA perseguia e grampeava a Petrobrás. Imagine o Brasil fazendo com os EUA o que eles estão querendo fazer com a Correia do Norte porque a Sony  foi hackeada… Para se ter uma ideia de quem finanCIA os a$$oCIAdos do Instituto Millenium basta ver o tratamento que eles dão a estes dois episódios: hackeamento da Sony e arapongagem da NSA na Petrobrás. Em ambos os episódios se posicionam como capachos dos EUA.

Já sabemos muito bem como são estas ONGs sempre a serviço dos interesses do EUA.

Um cara da África do Sul, a colônia do Apartheid, quer nos mostrar transparência? É o mesmo tipo de política do Greenpeace. Só vale para adversários dos EUA. Vamos ver como eles atuaram quando do vazamento de petróleo da BP no Golfo do México, que foi o maior derramamento de petróleo da história dos Estados Unidos. Foram 11 mortos – todos trabalhadores da plataforma, o vazamento de 4,7 milhões de barris de óleo e o comprometimento do litoral de cinco estados, além da habitat marinho. Prejuízo incalculável e irrecuperável.

Essa gente de boa aparência, com cara de padre pedófilo, só engana trouxas. Se querem transparência, exijam dos EUA as provas das armas de destruição em massa no Iraque. Ou de que foi o Governo da Correia do Norte que hackeou a Sony. Ou de como agiu a Inglaterra ao maior dano ecológico ao Golfo do México depois do meteorito que causou a fim dos dinossauros.

Procure no google pelo nome do entrevistado do Estadão, Cobus de Swardt e associe à British Petroleum – BP e terás uma surpresa. Aliás, não terás surpresa alguma. Não há nenhuma manifestação dele sobre o assunto…

Pós-Lava Jato, Globo prega a abertura do pré-sal 

Maílson da Nóbrega quer pré-sal para estrangeiros

Imagens do vazamento da BP no Golfo do México

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Entrevista. Cobus de Swardt

Chefe da Transparência Internacional vê chance de País enviar recado ao mundo

‘Dilma precisa fazer da Petrobrás um exemplo de transparência’

Jamil Chade

03 Janeiro 2015 | 18h 28

GENEBRA – O governo brasileiro poderá enviar uma forte mensagem neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff se transformar a Petrobrás num “exemplo de transparência e não tolerância com a corrupção”, diz Cobus de Swardt, diretor-gerente da ONG Transparência Internacional, uma das principais entidades de combate a malfeitos do mundo. 

Divulgação

Cobus de Swardt, chefe da Transparência Internacional

O sociólogo sul-africano, que esteve no Brasil em dezembro para uma série de reuniões com autoridades, afirma que essa sinalização do governo tem de ser feita já, a partir de medidas concretas de Dilma. “Não haveria uma mensagem mais forte vinda do Brasil ao resto do mundo mostrando que essa empresa gigante pode mudar para melhor”, diz Swardt, ao comentar a série de escândalos de corrupção envolvendo a estatal petrolífera. 

Em seu discurso de posse, na quinta-feira, Dilma afirmou que defenderá a Petrobrás de “predadores internos” e de “inimigos externos”.

Veja os principais trechos da entrevista do chefe da Transparência Internacional concedida ao Estado:

Como o sr. vê a sequência de escândalos de corrupção no Brasil em 2014?

Infelizmente, a corrupção existe em todos os países. Nenhuma região ou continente está isento desse desafio. No meu país, a África do Sul, temos visto vários escândalos nos últimos anos. Lá, a corrupção é reconhecida como um sério obstáculo à justiça social e à luta contra pobreza e desigualdade. Nem os países no topo do índex da Transparência Internacional da Percepção de Corrupção estão livres de casos de corrupção. A chave é como um país lida com os casos uma vez que são revelados. Países como a Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia estabeleceram um amplo consenso que integridade e responsabilidade são fatores críticos para o sucesso de seus sistemas de governança. Isso não evita totalmente a corrupção. Mas garante uma forma de detectá-la e punir uma vez que ocorra. Voltando ao Brasil, sim, o País tem visto diversos casos de corrupção que chegaram ao público e que foram notícia até mesmo fora do País. Os mais importantes estão relacionados à Petrobrás, que está atraindo muita atenção diante da magnitude do dinheiro desviado da empresa e suas relações aparentes com pessoas na comunidade empresarial e alguns políticos. Existem ainda vários problemas com governos locais pelo País, como as alegações sobre o Metrô de São Paulo e suas relações com políticos locais e empresas estrangeiras. 

O que isso revela do Brasil?

O que é interessante é que escândalos de corrupção que são abertamente debatidos na mídia não significam necessariamente que exista mais corrupção no Brasil, se comparado com anos anteriores ou com outros países. As discussões frequentes e informações sobre corrupção que vemos no Brasil podem também nos dizer que o País tem uma postura aberta para encarar o problema e que os casos não estão mais sendo varridos para baixo do tapete. Durante a campanha eleitoral, a questão esteve presente de forma importante nos debates dos candidatos. Eu, pessoalmente, experimentei essa abertura quando visitei o País no início de dezembro. Tive conversas francas e cândidas com muitas pessoas, independente de sua cor política.

As instituições brasileiras estão preparadas para lidar com a corrupção?

Existem instituições no Brasil que podem lidar com o desafio. Outras estão dispostas a fazê-lo, mas precisam de maior força. E, claro, algumas não estão prontas para o desafio. Sou cuidadoso em não julgar todas as instituições num mesmo pacote. Por exemplo, tenho um profundo respeito pelos esforços da CGU (Controladoria-Geral da União). A tarefa não é fácil em um território tão grande. Também estive reunido com juízes e procuradores extremamente corajosos e comprometidos e que fazem o possível para realizar seus trabalhos de forma correta. Mas existem alguns desafios institucionais que enfrentam, como a falta de recursos ou de leis que precisam ser reformadas e atualizadas para que eles possam trabalhar de forma mais ágil e eficiente. Não podemos esquecer que instituições são criadas por homens e mulheres e, portanto, sempre podem melhorar. É por isso que é importante manter o controle sobre elas e debatê-las em uma sociedade democrática como o Brasil. Um aspecto que não pode ser ignorado é a natureza do sistema político no Brasil. Existem desigualdades entre as regiões. 

Qual impacto os escândalos podem ter na sociedade e na democracia?

Esse impacto pode ser muito importante. Mas ele pode ir por dois caminhos opostos. Se os casos de corrupção forem ignorados e ninguém pagar por eles depois de terem sido investigados e julgados, então isso vai minar a democracia. Estado de Direito e Justiça são vitais para sustentar uma democracia saudável. Se a corrupção prevalecer e houver impunidade aos corruptos, a democracia vai sofrer. De outro lado, se aqueles que devem pagar são punidos e se estabelecem mecanismos para prevenir novos casos, então a democracia está avançando. É triste ver que na América Latina, e não apenas no Brasil, as instituições que lidam de forma mais direta com a vida democrática, como partidos políticos e Parlamentos, tendem a gozar da mais baixa confiança e tendem a ser vistos pela população como aqueles afetados pela praga da corrupção. Várias pesquisas mostram isso. No ano passado, oito de cada dez brasileiros questionados acreditam que os partidos são corruptos ou muito corruptos. Lidar com casos de corrupção, sancionar corruptos, evitar premiar políticos corruptos com nossos votos, essas são as formas para reverter a percepção negativa se queremos que a democracia ganhe força e seja saudável.

Quais desafios a presidente Dilma Rousseff terá em 2015?

Para a presidente, os escândalos recentes de corrupção se traduzem em um início desafiador para seu novo mandato. Mas é também um momento aberto para oportunidades. O que ela fizer nas próximas semanas será extremamente importante. 

Qual deve ser sua resposta em relação à crise na Petrobrás?

Da maior importância será a atitude que ela (Dilma) tomará em relação à Petrobrás. Ela precisa encontrar um equilíbrio bom e honesto entre não interferir no trabalho da Justiça, na condição de chefe do Executivo, mas ao mesmo tempo liderar esforços para fazer da Petrobrás um exemplo de não tolerância em relação ao comportamento corrupto. Ela precisa também trabalhar para tornar essa imensa empresa em um exemplo de transparência. Não haveria uma mensagem mais forte vinda do Brasil ao resto do mundo que mostrando que essa empresa gigante pode mudar para melhor. 

A corrupção pode ser neutralizada?

Certamente, caso contrário eu estaria me dedicando a outro emprego. Gosto da forma que você colocou a questão, apontando para a neutralização do problema. Isso parece mais realista que fazer a corrupção desaparecer completamente. A corrupção pode ser neutralizada. Mas não existe uma fórmula e fatores precisam ser combinados. Você precisa que as vítimas entendam que estão sendo afetadas pela corrupção e que exijam que ele seja parada. Você precisa de instituições que possam intervir de forma eficiente para punir e prevenir. Você também precisa mudar a forma pela qual a sociedade vê a corrupção. E isso tem uma relação com valores e educação. Não é fácil neutralizar a corrupção. Mas é possível. Temos as vítimas, temos os valores e quem em sua mente sã apoiaria ladrões? Temos ainda multidões que podem dizer “não” à corrupção. O que precisamos fazer é agir e unir essas vozes. As pessoas precisam parar de tolerar a corrupção.

26/09/2014

Entenda porque Giannetti, assessor da Marina, quer entregar o pré-sal

EUA bombardeiam campos de petróleo em poder do EI

Pentágono disse que caças americanos, sauditas e dos Emirados destruíram 12 refinarias na Síria

EUA bombardeiam refinarias - AFP

Pentágono garante que debilitou maior parte das refinarias do EI

O ESTADO DE S. PAULO

26 Setembro 2014 | 07h 15

Porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, disse que caças americanos, sauditas e dos Emirados Árabes Unidos destruíram 12 refinarias

WASHINGTON – O Pentágono garantiu nesta quinta-feira que a "maioria" das refinarias controladas pelos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico (EI) na Síria foram debilitadas nos bombardeios de ontem.

O porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, disse em entrevista coletiva que caças americanos, sauditas e dos Emirados Árabes Unidos destruíram 12 refinarias móveis operadas pelo EI, uma das principais fontes de financiamento do grupo.

Apesar de Kirby ter garantido que o Pentágono ainda está avaliando a efetividade dos ataques, considera que os mesmos foram bem-sucedidos e são um passo essencial para privar os jihadistas de uma fonte de financiamento que, segundo analistas, proporciona mais de US$ 2 milhões por dia.

Kirby explicou que cada uma das instalações móveis tem capacidade para processar entre 300 e 500 barris de petróleo por dia, que eram depois vendidos pelos jihadistas no mercado negro.

"Assumimos que o EI provavelmente controla várias outras refinarias, estamos analisando essa situação, mas acredito que as 12 constituem a maioria", disse o porta-voz.

Kirby exibiu vídeos e fotografias dos ataques no centro-leste e no nordeste da Síria, nos quais era possível observar como, em alguns casos, parte das instalações petrolíferas, como as torres dos poços, foram poupadas para que a oposição possa operá-las de novo no futuro.

"O que está claro é que não vão poder ser operadas num futuro próximo", explicou Kirby diante das dúvidas suscitadas pela ausência de uma oposição moderada na Síria, que ainda não começou a ser treinada para ocupar o terreno controlado até agora pelo EI.

O Pentágono, que começou a atacar posições jihadistas na Síria nesta semana, informou que, por enquanto, não detectou "uma reação muito grande" entre os extremistas por consequência dos bombardeios nos últimos dias.

Na última rodada de ataques, foram lançadas 41 bombas teleguiadas e de "precisão", enquanto a maior parte dos aviões da missão – dez de um total de 16 – eram de bandeira saudita e dos Emirados Árabes.

Kirby disse que a estratégia na Síria é ir atrás da parte logística, financeira e de suprimentos do EI, enquanto no Iraque o objetivo é debilitar a parte militar e de infantaria.

Pela primeira vez, o porta-voz apresentou uma estimativa preliminar sobre o conteúdo da missão "ofensiva" contra o EI, que foi anunciada em 10 de setembro pelo presidente Barack Obama.

Segundo Kirby, o Pentágono está dedicando entre US$ 7 e 10 milhões por dia para essas missões, mas ainda estão tentando determinar um número mais concreto./ EFE

31/08/2014

Marina desequilibra orçamento da CIA

Desde sempre a CIA é o instrumento através do qual os EUA finanCIA ONGs e grupos políticos ao redor do mundo. Foi assim, para implantar a ditadura no Brasil, que a Folha chama de ditabranda. Há o famoso escândalo Irã-Contras, quando a CIA contrabandeou armas para o Irã e com o dinheiro financiou os “ONGs” e “Marinas” para lutarem contra o governo Nicaraguense. E o que foi tal de Primavera Árabe e a derrubada do governo da Ucrânia, para colocar um ventríloquo dos EUA, senão uma operação comandada por John McCain, como denunciou jornalista francês.

As manifestações de junho de 2013 tem, pela falta de objetivos, pelos interesses difusos, as digitais da CIA, que, via facebook, notoriamente um instrumento que trabalha em regime de compartilhamento com a CIA, o ponto alto do modus operandi que vem sendo utilizado em várias partes do mundo. Há já uma tese defendida por site norte-americano (Strategic Culture) de que a queda do avião com Eduardo Campos, cuja providência divina, coincidentemente, avisou apenas Marina, teria sido derrubado pela CIA.

Teoria da Conspiração ou mera coincidência? O fato concreto é que, depois de alguns anos, como foi agora o caso da Primavera Árabe, a CIA acaba admitindo seu papel na desestabilização de governos. O Pré-Sal é o tipo de coisa com a qual os EUA mantém sempre um intere$$e primordial, a ponto de desencadear guerras em todos os países produtores. Não é mera coincidência que Marina Silva tenha dito, acima de outros pontos de interesse de seu eventual governo, que não vai mais priorizar o Pré-Sal.  Por quê?!

Marina ganhou R$ 1,6 mi com palestras em três anos

Candidata do PSB revela valores, mas mantém identidade de clientes em segredo

Presidenciável criou empresa após deixar o Senado e transformou palestras em sua fonte de renda principal

AGUIRRE TALENTOFERNANDA ODILLADE BRASÍLIA

Sem cargo público, mas com um capital eleitoral de quase 20 milhões de votos depois de perder a última eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva abriu em março de 2011 uma empresa para proferir palestras e faturou R$ 1,6 milhão com a atividade, até maio deste ano.

Marina sempre manteve em segredo os detalhes sobre a atividade que virou sua principal fonte de renda desde que deixou o Senado. Agora candidata à Presidência da República, ela aceitou revelar o valor de seus rendimentos após questionamento daFolha.

Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade.

No ano passado, a própria Marina pediu a entidades que a tinham contratado para não divulgar seu cachê, como a Folha informou em outubro.

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que também cobram por palestras desde que deixaram o cargo, mantêm igualmente em segredo valores e identidades de clientes.

O faturamento bruto da empresa de Marina lhe rendeu, em média, R$ 41 mil mensais. O valor é mais que o dobro dos R$ 16,5 mil que ela recebia como senadora no fim de seu mandato, em 2010.

Os rendimentos da empresa de Marina aumentaram ano a ano, saltando de R$ 427,5 mil em 2011 para R$ 584,1 mil no ano passado.

Em 2014, por causa das eleições, Marina assinou só um contrato, de R$ 132,6 mil, para apresentações em quatro países da América do Sul. As últimas cinco cinco palestras foram gratuitas –antes do início oficial da campanha eleitoral, em julho–, segundo informou sua assessoria.

O valor do último contrato remunerado fechado pela empresa de Marina se aproxima do valor total dos bens que ela declarou à Justiça Eleitoral como candidata à Presidência da República.

Ela estimou em R$ 135 mil o valor de seu patrimônio pessoal, que inclui uma casa e seis terrenos em Rio Branco, a empresa criada para contratar sus palestras e uma conta no Banco do Brasil. Em 2010, Marina estimou o valor de seus bens em R$ 149 mil.

SALA FECHADA

Com capital de R$ 5.000 e sede em Brasília, a empresa M. O. M. da S. V. de Lima foi registrada em 2011 com as iniciais do nome completo da candidata: Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima.

A empresa tem a ex-senadora como única proprietária e foi criada como de pequeno porte exclusivamente para ela proferir palestras e participar de seminários e conferências. Segundo a assessoria de Marina, a empresa tem somente um funcionário.

Para que se enquadre como de pequeno porte, o negócio precisa ter faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões, de acordo com exigências da legislação específica.

A empresa funciona numa sala de cerca de 40 m² alugada por R$ 1.507,30 mensais, ao lado do Instituto Marina Silva, que intermedeia palestras gratuitas e ocupa outras cinco salas no mesmo edifício.

Na sexta-feira (28), a Folha visitou a sede da empresa, que estava fechada. Os funcionários do instituto abriram o escritório, que tem uma antessala e uma sala de reuniões, onde se encontra uma mesa oval com sete cadeiras.

Criado para cuidar de projetos da área ambiental e atividades como a digitalização do acervo de Marina, o instituto é uma associação privada mantida com a renda da ex-senadora e com doações.

Entre as principais doadoras está a herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, que atualmente coordena o programa de governo da candidata.

11/08/2014

Bomba! Petrobrás não sabe escolher advogado!

Filed under: Arapongas,Petrobrás,Pré-Sal — Gilmar Crestani @ 11:06 pm
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Há milhares de piadas envolvendo operadores do Direito. Agora, descobre-se que a piada é o próprio operador. Se foi induzido ou agiu por vontade própria, pouco interessa. Uma empresa como a Petrobrás deveria selecionar melhor uma banca para protegê-la, e não convidar a raposa para defende-la. Com este olhar esbugalhado e topete arrepiado, pode-se ter uma ideia onde o elemento guardou a caneta.

A Polícia Federal deveria ser acionada para fazer uma investigação para saber quem finanCIA o sujeito da caneta. A parceria com a Veja é suficiente para saber que, no mínimo, é mal informado.

Na ditadura, arapongas viravam putas em busca de proteção aos milicos. Na democracia, são ainda mais baratas. BARATAS!

Íntegra da fita serviu para Petrobras achar espião

:

Cobrada por ter editado a fita sobre a suposta farsa na CPI da Petrobras, a revista Veja publicou, neste fim de semana, a íntegra das imagens de uma reunião ocorrida da empresa; ao que tudo indica, o dono da caneta espiã é o advogado Bruno Ferreira; é ele quem, nos momentos mais importantes da gravação, tenta induzir seus superiores a indicar a suposta trama denunciada pela revista; perícia contratada pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) contestou edição das imagens; em entrevista, o ministro Ricardo Berzoini classificou o escândalo como "cortina de fumaça" para encobrir o que chamou de "aécioporto"; internamente, na Petrobras, o caso foi classificado como "molecagem"

11 de Agosto de 2014 às 16:58

247 – A direção da Petrobras já tem praticamente a convicção formada sobre quem utilizou uma caneta espiã para filmar uma reunião interna da empresa e repassar as imagens, em tom de escândalo, para a revista Veja. Trata-se, ao que tudo indica, do advogado Bruno Ferreira.

As provas foram fornecidas pela própria revista Veja, que, nesta semana, decidiu publicar a íntegra da fita. Veja se viu forçada a publicar as imagens completas depois que uma reportagem do 247 contestou a sua edição parcial. Uma perícia realizada por um dos principais institutos do Mato Grosso do Sul, a pedido do senador Delcídio Amaral (PT-MS), demonstrava inconsistência nos diálogos divulgados pela revista (leia mais aqui).

Nas imagens, o advogado Bruno Ferreira, em diversas ocasiões, tenta induzir seu superior, o chefe do jurídico da Petrobras, José Eduardo Barrocas, a confirmar algum tipo de armação. É ele, por exemplo, quem tenta, em vários trechos, demonstrar alguma proteção ao ex-diretor Nestor Cerveró.

Assista aqui a íntegra da reunião e confira também aqui as imagens antes divulgadas pela revista.

Na edição da semana passada, os trechos em que Bruno Ferreira tenta induzir respostas foram suprimidos, o que parece ter sido uma tentativa da publicação de proteger sua fonte.

Nesta semana, a revista volta a falar em “farsa”, mas a tese não é corroborada pelas imagens, nem pelos áudios. A denúncia, classificada pelo jornalista Janio de Freitas como "escândalo da banalidade", tende a cair no vazio. Segundo o ministro Ricardo Berzoini, foi publicada apenas para criar uma "cortina de fumaça" destinada a encobrir o que chamou de "aécioporto".

Internamente, na Petrobras, o caso foi classificado como "molecagem".

Íntegra da fita serviu para Petrobras achar espião | Brasil 24/7

14/06/2014

Concluída a guerra do gás, na Ucrânia, vem aí a do pré-sal, no Brasil

 

Mueren 49 militares ucranios al abatir milicianos prorrusos su avión

El ataque se ha producido cuando la aeronave estaba aterrizando en el aeropuerto de Lugansk

Agencias Kiev 14 JUN 2014 – 14:07 CET372

Restos del avión derribado en el aeropuerto de Luhansk. / Evgeniy Maloletka (AP)

Las milicias prorrusas han abatido este sábado un avión militar de carga ucranio y han matado a los 49 ocupantes de la aeronave. El ataque se ha producido cuando el aparato del Ejército ucranio aterrizaba en el aeropuerto de Lugansk (este del país), según ha informado un portavoz militar. Es uno de los ataques más graves del actual periodo de inestabilidad y enfrentamientos que atraviesa la región. Desde el inicio de la operación militar contra los separatistas del Este, el pasado 2 de mayo, estos han logrado abatir media docena de aeronaves del Ejército ucranio en Donetsk y Lugansk, las dos provincias  alzadas contra Kiev a principios de abril y que declararon su independencia tras el referéndum del pasado 11 de mayo.

La aeronave, un Ilyushin IL-76 de transporte militar, fue derribada con un cañón antiaéreo durante el aterrizaje. La agencia ucraniana TSN ha señalado que el pasaje del avión incluía paracaidistas de la Brigada Aeromóvil 25 y tripulantes.

más información

El presidente de Ucrania, Petro Poroshenko, prometió "una respuesta adecuada a los terroristas" por el ataque. "Todos los implicados en un cínico acto terrorista de esta envergadura serán castigados. Ucrania necesita la paz, pero los terroristas tendrán una respuesta adecuada", dijo el presidente ucraniano, citado por el gabinete de prensa de su administración. Poroshenko, que tras ser elegido presidente el pasado 25 de mayo prometió acabar con la rebelión prorrusa "en horas, no en días", ordenó celebrar una reunión extraordinaria del Consejo de Seguridad Nacional y Defensa

El derribo de la aeronave en Lugansk ha tenido lugar horas después de que las tropas del Gobierno ucranio arrebatasen a los prorrusos el control de la ciudad de Mariúpol y retomaran varios puestos de control en la frontera con Rusia, y también de que el Departamento de Estado norteamericano confirmase el envío por Moscú de tanques y armamento pesado a los rebeldes ucranios en los últimos tres días.

Nuevas negociaciones sobre el gas

Mientras tanto, Rusia y Ucrania volverán este sábado a reunirse en Kiev para buscar una salida a la disputa que mantienen sobre el suministro del gas ruso a territorio ucraniano, confirmó el portavoz oficial del monopolio gasístico ruso Gazprom, Serguéi Kupriyánov.

"Ahora estamos preparando una nueva reunión en Kiev, que se celebrará en un formato distinto de las consultas anteriores. (…) La postura rusa en las negociaciones con Ucrania sobre el gas es clara y consecuente. Queremos buscar compromisos pero es inútil intentar presionarnos", dijo Kupriyánov a la agencia Interfax.

Fuentes del Gobierno ucraniano y de la Comisión Europea adelantaron hoy a varios medios internacionales que Rusia ha dado marcha atrás y ha aceptado mantener otra reunión negociadora antes de cumplir con su ultimátum y cortar el suministro de gas a Ucrania si no recibe hasta el lunes parte del dinero que le adeuda Kiev.

Mueren 49 militares ucranios al abatir milicianos prorrusos su avión | Internacional | EL PAÍS

09/06/2014

CIA instala brete para conduzir manada

Filed under: CIA,Guerra do Petróleo,Pré-Sal — Gilmar Crestani @ 8:51 am
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Pre-sal (2)Sim, os movimentos contra o Brasil são espontâneos. Como foram espontâneos os movimentos no Egito, Líbia, Síria, Venezuela, Ucrânia. A CIA sabe onde encontrar vira-latas que se vendem por um pote de ração.

ONG lança na web plataforma para discussão de gastos

FOLHA DE SÃO PAULO, 09/06/2014 – A ONG Open Knowledge Brasil vai lançar nesta segunda (9) uma plataforma virtual (vaimudar.org) para fomentar o debate sobre os gastos e o legado da Copa.

Com o nome de "VaiMudar NaCopa", a plataforma visa incentivar a criação de aplicativos que estimulem a participação em protestos e a elaboração de análises sobre o contexto político, além de ser um fórum de discussão e votação de propostas de mudança no país.

12/04/2014

O “problema” Pasadena se chama ódio à Petrobras

Filed under: Guerra do Petróleo,Pasadena,Plataforma P-36,Pré-Sal,Reuters — Gilmar Crestani @ 11:47 am
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Petrobras lucrou

Exclua quem sempre é contra o Brasil, e só fala nos nossos problemas, mas está sempre disposto a elogiar os EUA e aí terás descoberto o verdadeiro problema de Pasadena. A constatação é tão simples que bastaria comparar o que escreveram a respeito do afundamento da Plataforma P-36, que está no fundo do mar enquanto aquela está dando lucro, para conhecer o caráter de tudo o que está por trás do ódio à Petrobras: o Pré-sal!

Reuters: Pasadena foi ótimo negócio

12 de abril de 2014 | 03:13 Autor: Miguel do Rosário

Refinaria Pasadena

Uma matéria da Reuters, assinada por Jeb Blount, com base em opiniões de especialistas em petróleo de Nova York, Chicago e São Paulo, corrobora nossa argumentação, de que a compra da refinaria de Pasadena foi um ótimo negócio.

Diz o repórter:  ”a refinaria de Pasadena pode ter sido o melhor negócio com refinaria que a empresa já fez em três décadas”.

Logo em seguida, o repórter explica que, na verdade, a Petrobrás não pagou um preço excessivo.

A matéria não é “chapa branca”. É feita por um repórter americano ou inglês com gana de falar mal da Petrobrás. Só que, após entrevistar especialistas em pelo menos três praças comerciais importantes, ele conclui que a Petrobrás pode ter mil outros problemas, mas não é Pasadena.

O foco da matéria é falar mal da refinaria Abreu Lima, que a Petrobrás está construindo em Pernambuco, comparando seus custos com a de outras refinarias no mundo. Só que o repórter mesmo admite que é difícil comparar refinarias. Uma coisa é construir uma refinaria numa área já dotada de logística e infra-estrutura. Outra é montar uma no meio do nada.

O repórter observa, além disso, que investigações sobre Abreu Lima podem trazer mais prejuízos a Eduardo Campos, candidato de oposição, do que a Dilma Rousseff.

Blount também observa que o preço de US$ 1,2 bilhão pago por Pasadena superestima o valor da refinaria porque inclui quase US$ 600 milhões em ativos não ligados à refinaria, como estoques, custos bancários e o braço comercial da Astra.

O preço pago pela Petrobrás pela refinaria em si, segundo a matéria, com base na avaliação de uma firma de Chicago, a Good and Margolin, foi US$ 486 milhões.

Entretanto, mesmo considerando os US$ 1,2 bilhão, trata-se de um valor que Pasadena poderá pagar em apenas cinco anos de operação, estima o jornalista, em virtude do fantástico momento vivido pelas refinarias norte-americanas, principalmente as situadas no Texas.

O novo boom de produção de petróleo de xisto nos EUA reduziu os custos da matéria-prima, e ao mesmo tempo o preço dos derivados está alto, por causa da recuperação econômica do país, de maneira que as margens de lucro das refinarias nunca foram tão altas.

Espero que os deputados e senadores que cometem o equívoco de não ler o Cafezinho, ou se lêem, de não acreditarem no que escrevo, apesar de trazer sempre a fonte, ao menos leiam a Reuters.

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Trechos da matéria

ANÁLISE-Brasil investiga Pasadena, mas Refinaria do Nordeste é problema maior

sexta-feira, 11 de abril de 2014 13:52 BRT Imprimir [-] Texto [+]

Por Jeb Blount, Reuters Brasil

SÃO PAULO, 11 Abr (Reuters) – A compra de uma refinaria nos Estados Unidos pela Petrobras por 1,2 bilhão de dólares virou tema de campanha eleitoral, com a oposição afirmando que a estatal pagou 20 vezes mais que o valor justo pela unidade no Texas e que Dilma Rousseff errou ao aprovar o negócio quando era presidente do Conselho da empresa em 2006.

A investigação, porém, está provavelmente mirando na refinaria errada: mesmo que a Petrobras tenha pago caro, a refinaria de Pasadena, com capacidade para processar 100 mil barris por dia, pode ter sido o melhor negócio em refino que a petroleira já fez em pelo menos três décadas.

(…) A Petrobras não quis comentar sobre Pasadena, pois está conduzindo sua própria investigação, mas José Sergio Gabrielli, que era presidente da Petrobras na época da aquisição, disse nesta semana que a compra de Pasadena foi “um grande investimento”.

(…) Para efeito de comparação, a saudita Aramco e a francesa Total construíram em Jubail (Arábia Saudita) uma refinaria para 400 mil barris diários por 10 bilhões de dólares, ou 25 mil dólares por barril –menos de um terço do custo da Rnest (refinaria do Nordeste, a Abreu Lima).

A chinesa Sinopec planeja concluir no ano que vem em Guangdong uma refinaria para 200 mil barris diários ao preço de 9 bilhões de dólares (45 mil dólares por barril), quase metade do custo da refinaria no Nordeste.

Em Port Arthur (Texas), a Aramco e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell gastaram 10 bilhões de dólares por uma refinaria para 350 mil barris/dia, o que também equivale a um terço do valor em Pernambuco.

Em nível mundial, refinarias novas para o processamento de petróleo pesado estão custando “no máximo” 38 a 45 mil dólares por barril, segundo um consultor de refino dos EUA que trabalhou em refinarias da América do Norte, Oriente Médio, América Latina e Ásia.

(…) As refinarias na costa norte-americana do Golfo do México, onde fica Pasadena, geralmente lucram cerca de 10 dólares por barril refinado, segundo Margolin, da Cowan and Company, e Alen Good, analista de ações de empresas de petróleo e refino na Morningstar, em Chicago.

(…) Com base no desembolso de 1,2 bilhão de dólares, a Petrobras provavelmente conseguiria reaver o investimento de Pasadena em cinco anos, segundo Good.

Isso pode se dever mais à sorte do que a um investimento inteligente. Quando a compra foi aprovada, em 2006, a Petrobras estava procurando formas de refinar seu petróleo nos EUA, pois havia a expectativa de que esse país passaria a comprar mais petróleo bruto do Brasil.

Desde então, o boom do petróleo de xisto nos EUA aumentou a demanda pelo refino de petróleo, tornando mais valiosas as refinarias na costa do Golfo.

A cifra de 1,2 bilhão de dólares também pode representar um valor superestimado em relação ao verdadeiro custo de Pasadena, já que o total incluía 595 milhões de dólares em outros itens, como uma parte do estoque de petróleo da empresa Astra já presente na unidade, além de multas e taxas legais. Good e Margolin disseram que esses custos deveriam ser excluídos da avaliação da refinaria.

Quando isso é feito, chega-se ao valor de 486 milhões de dólares pela refinaria propriamente dita, ou 4.860 dólares por barril –valor que pode ser recuperado em um ano de operação a plena capacidade. Ainda para efeito de comparação, 18 vezes menos que a Rnest.

“Faz pouco sentido se comover com Pasadena quando você considera o que a Petrobras está pagando mais pela capacidade de refino no Brasil”, disse Good. “Com esses preços, faz mais sentido para a Petrobras comprar refinarias nos EUA do que construí-las no Brasil.”

Gabrielli também questionou a cifra de 1,2 bilhão de dólares, alegando que na verdade a refinaria texana custou menos de 500 milhões de dólares.

GASOLINA POLÍTICA

Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora, de São Paulo, disse que os investigadores deveriam se voltar muito mais para a Rnest do que para Pasadena.

“Todas as refinarias da Petrobras são, de alguma forma, fora da norma, e tenho poucas dúvidas de que, se uma CPI for realmente instalada, isso vai aparecer muito claramente”, disse ele. “Houve uma séria má gestão.”

A refinaria Rnest surgiu de um acordo entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, da Venezuela.

A ideia inicial era que a unidade recebesse 60 por cento do petróleo do Brasil e 40 por cento da Venezuela, numa demonstração de amizade internacional e como forma de impulsionar a indústria regional.

Mas para lidar com petróleo venezuelano, que é mais pesado e com poluentes tóxicos do que o produto brasileiro, a Petrobras precisava de duas linhas de refino separadas, e por isso foi preciso acrescentar instalações adicionais.

Funcionários do governo já alertaram aos críticos de Pasadena que uma investigação mais ampla poderá respingar sobre eles próprios. Pernambuco, afinal, é um Estado que já foi governado por Eduardo Campos, ex-aliado e hoje rival eleitoral de Dilma. (…)

Reuters: Pasadena foi ótimo negócio | TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”

22/10/2013

Abaixo do pré-sal, só lixo

Filed under: Pré-Sal — Gilmar Crestani @ 8:46 am
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Opinião publicada é encontrada fossilizada abaixo do pré-sal e também será leiloada

SQN

Reaparece o especialista em Marcola

Filed under: Diogo Marcola,Pré-Sal — Gilmar Crestani @ 8:23 am
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Fugido do Brasil por suas especialidades em Marcola, Diogo Mainardi dá o ar de sua desgraça a pedido de seus financiadores. As gigantes norte-americanas não participaram do leilão, mas seus anões saíram do armário…

Mainardi reaparece no Twitter. Contra a Petrobras

Edição247-Reprodução Twitter / Divulgação:

Ex-colunista de Veja, Diogo Mainardi deu o ar da graça no Twitter, logo após o leilão do pré-sal. "Os diretores da PetroChina (CNPC) estão na cadeia, acusados de suborno. Para comprar o pré-sal, terão de usar o método do Marcola", disse ele, numa de suas postagens

Brasil 24/7

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