Ficha Corrida

16/08/2015

Os piromaníacos da Globo elegem Nero para bombeiro

PIG1O PIG se move. Jogaram a toalha do impeachment da Dilma para concentrar esforços na caça ao grande molusco.

A matéria da Folha de São Paulo de hoje serve apenas para confirmar quem é a égua madrinha dos golpistas que estão desembarcando, a Rede Globo. A opção pela coordenação da Globo, via Instituto Millenium, deve-se ao know how adquirido em golpes anteriores bem sucedidos.

Tanto é verdade que o a Globo era a principal fomentadora da marcha dos zumbis que após desembarcar do roteiro, o movimento arrefeceu. O que só aumentou a síndrome de abstinência do Napoleão das Alterosas.

Aécio Neves, que via o cavalo paraguaio passar encilhando, acabou caindo por um golpe paraguaio aplicado pela égua madrinha de suas loucas cavalgadas.

Grupo Globo pediu moderação a políticos

Família Marinho teve reuniões com ministros e líderes de partidos

João Roberto Marinho expressou preocupação com a crise política e seus efeitos para a atividade econômica

DANIELA LIMA, DE SÃO PAULO, para a FOLHA

O vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho, procurou nas últimas semanas líderes das principais forças políticas do país e integrantes do governo para expressar preocupação com o agravamento da crise e pedir moderação para evitar que ela se aprofunde ainda mais.

Um dos proprietários do maior grupo de comunicação do país, que inclui a maior rede de televisão e o jornal "O Globo", Marinho encontrou-se com três ministros do governo Dilma Rousseff (PT) e reuniu-se com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada.

No dia 5, quando o Senado organizou uma sessão solene em homenagem aos 50 anos da TV Globo, Marinho se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e conversou reservadamente com as bancadas do PT e do PSDB no Senado.

Segundo um integrante do governo, Marinho também esteve com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, principal auxiliar de Dilma, o chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e o ministro do Turismo, Henrique Alves, dono de uma afiliada da TV Globo no Rio Grande do Norte.

Na conversa com Temer, que ocorreu na última terça (11), Marinho pediu uma avaliação das chances de o Planalto conseguir recompor sua base no Congresso e questionou o vice sobre os caminhos que o PMDB vê para o país.

O empresário esteve ainda com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), na reunião com a bancada do PSDB, e falou com outros dois líderes de prestígio na sigla, o governador paulista, Geraldo Alckmin, e o senador José Serra (SP).

Conforme relatos obtidos pela Folha sobre essas conversas, Marinho manifestou em todos os encontros preocupação com a situação econômica, mencionando a queda acentuada do faturamento dos grupos de mídia e de outros setores da economia.

Outros líderes empresariais transmitiram mensagens semelhantes nas últimas semanas, mas os apelos de Marinho tiveram ressonância maior entre os políticos por causa da influência da Globo na opinião pública. Por meio de sua assessoria, ele disse à Folha que preferia não comentar o assunto.

O empresário já manifestava preocupação com o cenário econômico e o risco de descontrole no ambiente político há cerca de dois meses, quando recebeu o governador Geraldo Alckmin na sede da Globo, no Rio.

A preocupação dos empresários aumentou após a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de romper com o governo e patrocinar projetos que ameaçam o equilíbrio das finanças públicas.

Nos últimos dias, porém, o governo começou a discutir com líderes do PMDB no Senado uma agenda de reformas e ganhou fôlego para enfrentar os opositores que defendem a saída de Dilma como solução para a crise.

06/01/2015

Vaza foto do novo choque de gestão do PSDB

Filed under: Choque de Gestão,Geraldo Alckmin,Meritocracia,PIGnóquio,Pinóquio,PSDB,Torneira — Gilmar Crestani @ 10:02 am
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sabesp tornariz

O PSDB não cansa de nos surpreender. Após quase trinta anos na frente do governo do Estado de São Paulo, surge a primeira novidade gestada na cabeça do Pinóquio. NASA!

Nazo lungo, dizem os italianos.

Taí o exemplo perfeito do país da piada pronta. O nariz de Pinóquio em forma de torneira… Os paulistas que o elegeram ainda no primeiro turno merecem.

Agora imagine se isso que está acontecendo em São Paulo ocorresse num governo petista. O mundo cairia derrubado pelos assoCIAdos do Instituto Millenium. Nem as milhares de assinaturas das cinco irmãs conseguem esconder o enorme nariz de Pinóquio do PSDB.

Dificuldade com kit de torneira faz Sabesp criar vídeo

FABIO LEITE – O ESTADO DE S. PAULO

06 Janeiro 2015 | 03h 00

Distribuição começou pela zona norte da capital e clientes tiveram dúvidas na instalação; multa deve ser regulamentada nesta quarta

SÃO PAULO – Quase um ano após o início da crise hídrica paulista, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou nesta segunda-feira, 5, com a entrega em domicílio de economizadores de água para torneiras, o último pacote de ações para tentar evitar o colapso do sistema de abastecimento da Grande São Paulo. A empresa deve anunciar nesta terça-feira, 6, o começo da multa para quem não reduzir o consumo, após a regulamentação da medida pela agência fiscalizadora estadual.

RELACIONADAS

O novo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, disse que as soluções a curto prazo para a crise estão restritas às chuvas e à diminuição do consumo de água pela população. “No prazo de seis meses, você não consegue fazer nenhuma obra. O que nós queremos é que o consumidor consuma menos. A curtíssimo prazo, é isso que tem de ser feito”, disse ele, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, no domingo.

Nesta segunda, técnicos da Sabesp começaram a entregar em bairros da zona norte da capital, região abastecida pelo Sistema Cantareira, um kit contendo quatro redutores de vazão para torneiras. Segundo a companhia, até fevereiro serão distribuídos 6,3 milhões de kits na Grande São Paulo, que podem reduzir em até 20% o consumo.

Dificuldade técnica. Para instalar o redutor, porém, é preciso remover a torneira da parede. Diante da dificuldade de alguns clientes, a Sabesp colocou um vídeo explicativo em seu site. Assista abaixo:

Mas a principal aposta do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para reduzir o consumo de água durante a crise é a multa, que já recebeu aval técnico e jurídico da Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) e deve ser regulamentada nesta terça-feira. A medida prevê sobretaxa de 20% na conta para quem não reduzir o consumo ao padrão de gasto anterior à crise (fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), e de 50% para quem consumir 20% ou mais do que a média pré-seca.

Segundo Alckmin, os clientes que conseguirem justificar o aumento do consumo de água, como famílias que cresceram em 2014, ficarão isentos da multa. Para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Marco Antonio Araújo Junior, a sobretaxa, da forma como foi anunciada, é “abusiva e ilegal”.

Vídeo divulgado no site da Sabesp ensina a instalar o kit de torneira

“A lei determina que essa tarifa só pode ser aplicada após declaração pública de racionamento. Não estamos inventando isso, está na lei”, disse Araújo, um dos signatários de um manifesto entregue à Arsesp que também cobra, entre outros pontos, uma campanha massiva na mídia sobre a multa, antes de sua aplicação, e a divulgação de um plano de contingência pela Sabesp para gestão da crise.

Para a Sabesp, o racionamento já foi decretado pelos órgãos gestores do Cantareira, que determinaram a redução de 40% na retirada do manancial desde o início da crise. Com a sobretaxa, a companhia espera economizar 2,5 mil litros por segundo de 446 mil clientes que aumentaram o consumo.

Vaza foto do novo choque de gestão do PSDB

Filed under: Choque de Gestão,Geraldo Alckmin,Meritocracia,PIGnóquio,Pinóquio,PSDB,Torneira — Gilmar Crestani @ 9:43 am
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sabesp tornariz

O PSDB não cansa de nos surpreender. Após quase trinta anos na frente do governo do Estado de São Paulo, surge a primeira novidade gestada na cabeça do Pinóquio. NASA! Nazo lungo, dizem os italianos.

Taí o exemplo perfeito do país da piada pronta. O nariz de Pinóquio em forma de torneira… Os paulistas que o elegeram ainda no primeiro turno merecem.

 

Dificuldade com kit de torneira faz Sabesp criar vídeo

FABIO LEITE – O ESTADO DE S. PAULO

06 Janeiro 2015 | 03h 00

Distribuição começou pela zona norte da capital e clientes tiveram dúvidas na instalação; multa deve ser regulamentada nesta quarta

SÃO PAULO – Quase um ano após o início da crise hídrica paulista, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou nesta segunda-feira, 5, com a entrega em domicílio de economizadores de água para torneiras, o último pacote de ações para tentar evitar o colapso do sistema de abastecimento da Grande São Paulo. A empresa deve anunciar nesta terça-feira, 6, o começo da multa para quem não reduzir o consumo, após a regulamentação da medida pela agência fiscalizadora estadual.

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Nesta segunda, técnicos da Sabesp começaram a entregar em bairros da zona norte da capital, região abastecida pelo Sistema Cantareira, um kit contendo quatro redutores de vazão para torneiras. Segundo a companhia, até fevereiro serão distribuídos 6,3 milhões de kits na Grande São Paulo, que podem reduzir em até 20% o consumo.

Dificuldade técnica. Para instalar o redutor, porém, é preciso remover a torneira da parede. Diante da dificuldade de alguns clientes, a Sabesp colocou um vídeo explicativo em seu site. Assista abaixo:

Mas a principal aposta do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para reduzir o consumo de água durante a crise é a multa, que já recebeu aval técnico e jurídico da Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) e deve ser regulamentada nesta terça-feira. A medida prevê sobretaxa de 20% na conta para quem não reduzir o consumo ao padrão de gasto anterior à crise (fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), e de 50% para quem consumir 20% ou mais do que a média pré-seca.

Segundo Alckmin, os clientes que conseguirem justificar o aumento do consumo de água, como famílias que cresceram em 2014, ficarão isentos da multa. Para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Marco Antonio Araújo Junior, a sobretaxa, da forma como foi anunciada, é “abusiva e ilegal”.

Vídeo divulgado no site da Sabesp ensina a instalar o kit de torneira

“A lei determina que essa tarifa só pode ser aplicada após declaração pública de racionamento. Não estamos inventando isso, está na lei”, disse Araújo, um dos signatários de um manifesto entregue à Arsesp que também cobra, entre outros pontos, uma campanha massiva na mídia sobre a multa, antes de sua aplicação, e a divulgação de um plano de contingência pela Sabesp para gestão da crise.

Para a Sabesp, o racionamento já foi decretado pelos órgãos gestores do Cantareira, que determinaram a redução de 40% na retirada do manancial desde o início da crise. Com a sobretaxa, a companhia espera economizar 2,5 mil litros por segundo de 446 mil clientes que aumentaram o consumo.

20/10/2014

Pinóquio das gerais

Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,Corrupção,Mentira,PIGnóquio,PSDB — Gilmar Crestani @ 9:26 am
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Aecio Mentira

Aécio perde batalha da verdade

RICARDO MELO, na Folha

Insistência do tucano em chamar de "mentiras" fatos incontestáveis derrete sua própria credibilidade

A frase atribuída ao nazista Joseph Goebbels -uma mentira repetida mil vezes se transforma em verdade- tem sido a resposta preferida do candidato Aécio Neves e sua equipe diante de críticas. O problema é quando a verdade, repetida mil vezes, continua sendo verdade, sem contraponto ou contraditório capaz de desmenti-la.

O candidato tucano construiu uma pista de pouso em propriedade familiar. A chave da mordomia ficava na mão de parentes, os quais, aliás, ele empregou aos montes. Tudo documentado. Nenhum estudo, mesmo fabricado às pressas, provou a necessidade da obra. Isso não é uma questão íntima. É dinheiro público queimado para fins pessoais. Existe uma ação em curso, por improbidade administrativa. É um fato, não depoimento selecionado de delação desesperada, desculpe, premiada.

O governo de Minas destinou uma gorda fatia de publicidade para empresas de telecomunicações dos Neves. Nem o candidato nega. É deselegante perguntar como o rapaz lida quando se encontram o público e o privado? Cabe aos brasileiros descobrir o montante, pois envolve gente disputando a Presidência. "Não registramos quanto foi gasto", respondem o tucano e seu staff.

Documentos do Tribunal de Contas de Minas Gerais apontavam suspeitas de irregularidades no governo do atual senador. A capivara foi citada durante um dos debates. Horas depois, a papelada desapareceu do site oficial do tribunal, uma instância pública (!). Tomou Doril. Sumiu. E nada se faz a respeito.

O drible no bafômetro e outros momentos pouco edificantes da rotina noturna do senador estão fartamente documentados na internet e imprensa escrita. Não são montagem, assim como não é falso o stand-up daquele artista de fim de noite que relacionou Maradona e Aécio quanto ao consumo de drogas. Hoje o mesmo personagem posa de aecista desde criancinha. Mas nunca desmentiu a performance.

Balela a história de que trazer a público tudo isso é baixaria etc, etc. Isso é falta de argumento de quem não tem resposta.

Pense bem: quantas vezes já não deparamos com indivíduos brilhantes (o que não é propriamente o caso…), mas com uma trajetória errática, que seríamos incapazes de indicar para uma função, mesmo menor, numa empresa? Não há nisso preconceito nenhum; somente o desejo de saber qual é a pessoa certa para o lugar certo.

"Ah, mas e os programas, as propostas?", indagam os puritanos habituais. Bem, todos conhecem o que pensam tanto Dilma quanto Aécio e seu braço direito, Armínio Fraga.

A primeira pelo que ela e seu partido fizeram nos últimos tempos no Planalto. Aécio, pelo que ele e sua equipe revelam em entrevistas e jantares. Coisas como corte de gastos sociais, esvaziamento de bancos públicos, encolhimento de salários, facão nas empresas, tarifaço, mudança nas leis trabalhistas e por aí vai. As tais medidas impopulares. Para ele, sem isto o Brasil vai piorar. Acredite quem quiser.

Com a campanha perto do fim, supostas regras de etiqueta surgem para esconder o essencial. Cortina de fumaça. Estão em jogo a vida e o futuro de milhões de pessoas. Elas têm todo o direito de conhecer quem pretende ocupar o cargo mais alto da República.

Pesquisas são só pesquisas. A depender delas, o PT não teria ganho no primeiro turno na Bahia e em Minas Gerais, Aécio não teria os votos obtidos em São Paulo, e o PMDB estaria fora do segundo turno no Rio Grande do Sul.

A questão não é satanizar institutos. É dar aos seus levantamentos o peso que merecem. Mais do que nunca, o primeiro turno mostrou que a palavra final é do eleitor, não de pesquisados. Da mesma forma que é patética a tática de carimbar como mentiras verdades inapagáveis, registradas em vídeo, áudio e folhas de papel.

19/03/2014

A briga pelo lixo

PIG2Esta é a única situação em que acredito em tudo o que Folha e Globo disserem uma da outra. É na briga pelo lixo que se conhece os porcos. Vê-se que não brigam pela liberdade de informar, mas pelo direito de faturar. Esta é a verdadeira liberdade de expre$$ão dos grupos mafiomidiáticos! É por isso que estes grupos foram apelidados de PIG, Partido da Imprensa Golpista. Para quem não sabe, PIG, em inglês, é porco!

ILUSTRADA – EM CIMA DA HORA

Justiça veta cobertura de UOL e Terra sobre ‘BBB’

Decisões liminares no Rio aceitam pedidos da Globo e da Endemol, donas da atração

DE SÃO PAULO

Os portais UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, e Terra foram proibidos de manter sites sobre o reality show "Big Brother Brasil 14", da Globo.

A Justiça do Rio acatou pedidos de liminar apresentados pela emissora e pela Endemol, que detêm os direitos do programa. Cabe recurso.

No caso do UOL, a decisão anunciada ontem pelo portal impõe que "abstenha-se da exploração comercial e utilização indevida de imagens, marcas, textos, elementos e/ou trechos dos programas BBB’, bem como de quaisquer outras marcas e elementos sob a exclusiva titularidade da TV Globo e da Endemol".

Com a expressão "exploração comercial" e a determinação de abranger "qualquer portal" do UOL, a decisão afetou a cobertura em todos os níveis, inclusive BOL, blogs e críticas. Em caso de desrespeito à decisão, foi estabelecida multa de R$ 100 mil por dia.

Globo e UOL já litigaram sobre a cobertura de eventos em que a primeira detinha direitos de transmissão. Até o momento, o portal teve sucesso em todas as ações.

Na cobertura da Copa da África do Sul, por exemplo, quando a Globo se recusou a fornecer trechos de jogos, que seriam usados para a produção de vídeo-reportagens, o UOL ganhou na Justiça o direito de produzi-los.

O portal afirmou que, "movido pela sua confiança na Justiça e acreditando no princípio inalienável de exercício da livre expressão e informação, tomará as medidas cabíveis para reverter a decisão".

Procurado, o Terra afirmou que "até o momento não foi intimado de qualquer liminar ou decisão judicial". O Terra e o UOL dizem respeitar os direitos autorais da Globo.

O UOL diz que "a censura ao BBB’ não tem precedente" e que cobre a atração, desde a primeira edição, com os mesmos valores e princípios jornalísticos que norteiam toda a produção de conteúdo".

Procurada, a Globo afirmou que "a Justiça concedeu liminar proibindo os portais de explorarem comercialmente os conteúdos". A emissora diz que "não tem o objetivo de impedir os sites de produzir matérias jornalísticas sobre o programa" e que "vários sites cobrem o BBB’ sem violar direitos autorais".

Acrescenta que "só não é possível camuflar a exploração não autorizada de conteúdo protegido pelos direitos autorais sob uma fantasia de cobertura jornalística".

02/12/2013

Mapa da corrupção com proteção mafiomidiática

Filed under: Grupos Mafiomidiáticos,PIG,PIGnóquio — Gilmar Crestani @ 9:17 am
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A mídia tucana, antipetista e antijornalismo está nua

dezembro 1st, 2013 by mariafro

As imagens são inserções didáticas pra exemplificar este editorial


Quando não existe nenhuma diferença entre o que dizem os tucanos e o que diz a mídia velhaca.

A mídia tucana está nua

Editorial da edição 561 Brasil de Fato

26/11/2013
Tanto importante quanto aprofundar as políticas públicas que promovam a diminuição da desigualdade social, é promover reforma políticas que, dentre elas, promovam a democratização da comunicação em nosso país

De quantos mandatos o PT precisará para se convencer de que o país necessita de uma nova lei dos meios de comunicação? Será que acreditam que é possível fazer qualquer reforma para fortalecer a democracia sem atacar os oligopólios da comunicação?


Manchete da Folha que confunde eleitor, jogando no colo do Haddad a corrupção da máfia dos fiscais dos governos Serra-Kassab. No dia seguinte a esta Manchete, Haddad deu uma exclusiva para o mesmo jornal.

Por que, ao término do terceiro mandato, os governos petistas teimam em achar acertada a estratégia de mostrar-se dócil e servil aos barões da mídia?

Apanham da mídia até quando cumprem a exigência mais corriqueira do cargo que ocupam, vide o ataque que sofre, nesses dias, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O crime que ele cometeu: recebeu documentos que indicam desvio de dinheiro público e solicitou à Policia Federal (PF) investigar a veracidade dos fatos. Detalhe: dessa vez estão nominados importantes dirigentes políticos tucanos como os cabeças desses crimes.

“Venha fazer carreira na Assembleia Legislativa de MG”. Meia tonelada de cocaína encontradas dentro do helicóptero do deputado Gustavo Perella, ironicamente filiado a um partido de nome “Solidariedade”, na fazenda de seu pai, o senador Zezé Perella (PDT) não tem ~dono~ a culpa vai ficar nas costas do assessor do deputado e também piloto que telefonou duas vezes ao deputado antes de decolar. A mídia tucana não acha escandaloso a polícia federal ter feito tal apreensão e não quer saber do que se trata, afinal Os Perellas são amigos fidagais do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador Alckmin (PSDB).

O senador tucano Aécio Neves, possível candidato à presidência da República em 2014, não hesitou em vociferar: “O ministro precisa esclarecer qual foi sua participação nesse processo. Isso é extremamente grave. Estamos assistindo no Brasil o uso das instituições do Estado para fins políticos”.

Cabe uma pergunta: se ele fosse presidente da República e recebesse as mesmas denúncias, o que ele faria com elas? São denúncias documentadas, mas que exigem maiores investigações, uma atribuição legal da PF. Em que país democrático do mundo não se adotaria providência que não fosse esta?

Somente nos governos tucanos, estaduais e federal, o destino das denúncias seria o fundo de uma gaveta. Foi essa prática de governo que deu origem a figuras bizarras como a do Engavetador Geral da República ou daquele procurador que bloqueou, durante anos, as investigações de corrupção pública no sistema de transporte paulista, simplesmente porque arquivou todos os pedidos de ajuda feitos pela Justiça suíça numa “pasta errada”.

De nada adiantaram os comunicados do Mistério da Justiça ao Procurador, solicitando providências. As investigações não puderam avançar, por longos anos, porque estavam arquivados numa pasta errada! Essa prática de governo faz parte do mundo tucano – o fundo de uma gaveta – quando as denúncias envolvem seus quadros políticos. Mas esse mundo tucano só existe porque sempre contou com a conivência da mídia.

A roubalheira documentada no livro A privataria tucana foi praticamente ignorada pelos noticiários do país. O mesmo aconteceu ao outro sucesso editorial, o Príncipe da privataria. Ambos ignorados pela mídia. É como se as roubalheiras e os crimes eleitorais não tivessem existido e as autoridades estivessem desobrigadas de adotar quaisquer providências.

No caso da roubalheira do metrô e trens de São Paulo, os mesmo conluio – mídia e tucanos – agem com a mesma desenvoltura, certos das impunidades dos seus crimes. Há fartas denúncias, documentadas, de contratos superfaturados e pagamentos de polpudas propinas que enriqueceram políticos e funcionários públicos do Estado.

Estima-se que nos três últimos governos tucanos – de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin – essa roubalheira causou um prejuízo de 9 bilhões de reais aos cofres públicos. Inúmeros pedidos de CPIs para apurar as denúncias foram arquivados.

As autoridades mostram-se mudas, cegas e surdas frentes as evidências e denúncias feitas. A mídia, de olho numa fatia desse botim, fez sua parte ignorando e impondo silêncio frente aos crimes cometidos. Foi preciso a atuação da Justiça da Suíça, onde corre um processo envolvendo as mesmas empresas corruptoras – Alston e Simiens – para que o caso ganhassem repercussão em nosso país.

Já no caso da máfia dos fiscais da prefeitura de São Paulo, que imperou nos mandatos seguidos de Serra/Kassab, diante da impossibilidade de abafar o caso, a mídia usa do seu poder para manipular as informações e confundir a opinião pública. Não poupa esforços na tentativa de vincular o prefeito petista como cúmplice da roubalheira. Ignora o fato de que foi o atual prefeito que tomou a iniciativa de desbaratar essa quadrilha.

Já figuras centrais do esquema criminoso, azeitado por anos de governos tucanos/demo, simplesmente desaparecem dos noticiários.

Algum dia virá à luz as razões que fazem José Serra ser tão poderoso na mídia paulista, ao ponto de torná-la sua refém. Haverá também o dia, e pelo andar da carruagem será em breve, em que ficará esclarecida a atuação da mídia sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da AP 470, conhecida como o mensalão do PT.

Já não são poucas as manifestações dizendo que o STF não julgou, apenas confirmou um resultado já pré-estabelecido por quem segurou a faca no pescoço dos magistrados desde o início do processo.

Tendo condenados e julgados (nessa ordem mesmo!) os petistas, a mídia ainda não se mostra saciada, não de justiça e sim de vingança. Basta ver o espetáculo montado, com inúmeras ilegalidades cometidas, para efetuar as prisões.


A mídia não vê, mas os grupos politizados de São Paulo começam a fazer intervenção no metrô para esclarecer a população do maior esquema de corrupção do estado nas licitações de trasporte de trens e metrôs.

Político tucano do alto tucanato quando é pego com a boca na botija, não tem partido para a mídia velhaca. É só ‘políticos’ no genérico. E o tema de destaque são os petistas, e não o escândalo do propinoduto com rombo de meio bilhão aos cofres públicos cometidos nas administrações tucanas.

Que poder é esse que faz até o presidente do STF a se submeter ao seu script? E, mesmo já estando encarcerados, os réus continuam sendo perseguidos por esse jornalismo raivoso, parcial e conivente com muitas falcatruas, conduzido pelos barões da mídia. Até quando?

Tanto importante quanto aprofundar as políticas públicas que promovam a diminuição da desigualdade social, é promover reforma políticas que, dentre elas, promovam a democratização da comunicação em nosso país.

Leia também:

De Republicanismo em Republicanismo o PT vai pagar o pato da corrupção tucana em São Paulo

É raro, mas acontece: Folha denunciando Justiça partidarizada, Toma PT!

Só o Globo sabia da página do Aécio… e quando denunciamos que mídia tradicional é um partido político….

Irmão de Ex de Kassab e atual de Alkmin emprestava sala para corruptos do #propinodutodemotucano da PMSP

Bóra ver se Corregedoria do MP vai também se fingir de morta como Grandis

Mauro Ricardo é o elo de corrupção demotucana de BSB passando por MG, AM, SP e agora Salvador!

PSDB de Santos mostra que tucano pode aumentar o IPTU que ninguém reclama

Qual prefeito, Folha? De qual partido, Folha? Quando este prefeito governou, Folha?

Propinoduto: Quando denunciado em manchete, tucano é apenas “político”

Maria Frô acusa o PSDB de ser o partido mais cara de pau do país e o PT o mais inerte

A mídia tucana, antipetista e antijornalismo está nua | Maria Frô

30/03/2013

A mídia e o golpe militar de 1964

Filed under: Ditabranda,Ditadura,Golpe Militar,Golpismo,Grupos Mafiomidiáticos,PIG,PIGnóquio — Gilmar Crestani @ 7:17 pm
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Por Altamiro Borges
Segunda-feira, 1º de abril, marca os 49 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.
Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais burgueses – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. No passado, os militares foram acionados para defender os saqueadores da nação. Hoje, esse papel é desempenhado pela mídia privada, que continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editorais da época:
O golpismo do jornal O Globo
“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos. Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”. O Globo, 2 de abril de 1964.
“Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada…, atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso… As Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal. O Globo, 2 de abril de 1964.
“Ressurge a democracia! Vive a nação dias gloriosos… Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada”. O Globo, 4 de abril de 1964.
“A revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista”. O Globo, 5 de abril de 1964.
Conluio dos jornais golpistas
“Minas desta vez está conosco… Dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições”. O Estado de S.Paulo, 1º de abril de 1964.
“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou, o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu”. Tribuna da Imprensa, 2 de abril de 1964.
“Desde ontem se instalou no país a verdadeira legalidade… Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”. Jornal do Brasil, 1º de abril de 1964.
“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”. Jornal do Brasil, 1º de abril de 1964.
“Pontes de Miranda diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la”. Jornal do Brasil, 6 de abril de 1964.
“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade”. O Estado de Minas, 2 de abril de 1964.
“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”. O Dia, 2 de abril de 1964.
“A paz alcançada. A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”. O Povo, 3 de abril de 1964.
“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República… O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”. Correio Braziliense, 16 de abril de 1964.
Apoio à ditadura sanguinária
“Um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social – realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama”. Folha de S.Paulo, 22 de setembro de 1971.
“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o país, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”. Jornal do Brasil, 31 de março de 1973.
“Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”. Editorial de Roberto Marinho, O Globo, 7 de outubro de 1984.

Altamiro Borges: A mídia e o golpe militar de 1964

16/12/2012

Pesquisas revelam que maioria vê imprensa como partido político

Filed under: Golpismo,Grupos Mafiomidiáticos,Judith Brito,PIG,PIGnóquio — Gilmar Crestani @ 6:07 pm

 

Pesquisas revelam que maioria vê imprensa como partido político

Posted by eduguim on 16/12/12 • Categorized as Análise

Nos últimos dias, duas pesquisas de opinião (do Ibope e do Datafolha) sobre quem é quem hoje na grande política nacional revelaram um quadro de polarização e de cristalização de posições políticas entre a sociedade, com vantagem renitente para os atuais detentores do poder federal, que, nessas pesquisas, aparecem com popularidade inabalada.

Mas, apesar da reiterada pregação desta e de tantas outras páginas da internet e de pequenos exércitos de militantes virtuais no sentido de que seria “inútil” a campanha da grande imprensa contra Lula, PT e – por tabela – Dilma Rousseff, as pesquisas revelam que, cada um a seu modo, direita e esquerda têm – ou pensam que têm – razão em suas táticas atuais.

Ter razão, claro, no sentido de que ambos os lados confiam em suas estratégias com base em elucubrações racionais e amplamente discutidas internamente. É, pois, ingenuidade achar que a passividade do PT e a virulência da oposição midiática derivam de não saberem o que estão fazendo.

Não há bobinhos no Palácio do Planalto; não há bobinhos no PT; não há bobinhos no PSDB e tampouco há bobinhos na Globo, na Folha, na Veja ou no Estadão. A forma como agem – ou reagem, conforme o lado – ao jogo político é produto de intensa reflexão, de sondagens do eleitorado e de sólidas teorias políticas.

Então você dirá, leitor petista, que a perenidade da aprovação de Lula, Dilma e PT revelada pelas pesquisas mostra que ao menos do lado da direita midiática, se não há “bobinhos”, há dementes, pois quanto mais batem nos petistas mais eles se fortalecem perante a opinião pública. E, em alguma medida, pode estar certo. Mas não totalmente.

Vejamos o que acontece do outro lado. As lideranças e os militantes da direita midiática serão tão alucinados que não enxergam que foi inútil tudo o que fizeram de agosto para cá, desde o início concomitante da campanha eleitoral de 2012 e do julgamento do mensalão?

Nem a militância destro-midiática é alucinada nem foi inútil sua campanha anti-Lula, anti-PT e – sempre por tabela – anti-Dilma. Já conversei com muitos desses militantes e sei por que persistem na artilharia incessante contra esses três eixos da situação hoje no Brasil, mas nem precisaria.

Todos se lembram da pregação de dona Judith Brito no Instituto Milenium no sentido de que cabia à imprensa fazer oposição ao governo federal, explicando que a debilidade da oposição, decorrente do desenvolvimento econômico e social do país, requeria o concurso dos meios de comunicação para evitar a “hegemonia lulopetista”.

Para quem não sabe, em entrevista ao jornal O Globo, em 2010, no âmbito da campanha eleitoral à Presidência da República, a presidente da Associação Nacional de Jornais e executiva da Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, fez a seguinte declaração:

A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo

Leia agora, abaixo, comentário do verbete “Partido da Imprensa Golpista” na Wikipedia.

A declaração de Maria Judith Brito foi bastante criticada por repórteres e intelectuais, bem como por autoridades ligadas ao governo. As críticas focaram no aparente reconhecimento de que a imprensa estaria, de fato, assumindo um papel de oposição.

Em artigo publicado na Carta Maior, Jorge Furtado afirmou que a presidente da associação teria assumido que a grande imprensa do país virou um ‘partido político’ e a criticou por não questionar a ‘moralidade de seus filiados [ao] assumirem a ‘posição oposicionista deste país’ enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo’

Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, fez crítica semelhante, afirmando que ‘o risco maior para a imprensa vem da própria imprensa, quando os jornais se associam para agir como um partido político’.

O ministro Paulo Vannuchi, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, também criticou a declaração, afirmando que a imprensa ‘vem confundindo um papel que é dela — informar, cobrar e denunciar — com o papel do protagonismo partidário’.

Washington Araújo, no Observatório da Imprensa, questiona: ‘será papel dos meios de comunicação substituir a ação dos partidos políticos no Brasil, seja de situação ou de oposição? (…) Em isso acontecendo… não estaremos às voltas com clássica usurpação de função típica de partido político? E não seria esta uma gigantesca deformação do rito democrático?’

Você pode concordar ou discordar da posição da grande imprensa brasileira – ou de seus maiores componentes –, mas não se pode discordar de que há uma lógica no que faz. Vamos a ela.

É claro que sem as campanhas acusatórias aos petistas e aos aliados deles, estariam com popularidade muito mais alta. Há pouco, Dilma anunciou duas medidas que têm um potencial imensurável de beneficiar a sociedade. O que seja, a forte redução nos juros e no valor da conta de luz.

Imagine você, leitor, o que aconteceria se essas medidas fossem implantadas sem que ninguém tentasse minimizar e até desmentir, ainda que de forma absurda, o potencial delas para melhorar a vida da sociedade e fomentar o desenvolvimento. A esta altura, Dilma teria 99,99% de aprovação.

A mídia, pois, apela à idiotia ou ao preconceito ou à falta de instrução ou ao egoísmo ou à falta de caráter de setores da sociedade – ou a tudo isso junto – para formar seu exército antilulista e antipetista. E consegue. E esse êxito está expresso nos números da pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pela Folha de São Paulo, com destaque para Lula, que continua forte como nunca apesar de estar sofrendo uma das maiores ofensivas de seus adversários.

As pessoas, porém, confundem aprovação com intenção de voto e é por isso que alguns não entendem por que Dilma tem 78% de aprovação pessoal, mas só 53% a 57% de intenções de voto para presidente da República.

A explicação é muito simples: aprovação não é pesquisada só entre eleitores, mas também entre quem não vota ainda ou entre quem não vota mais. E também entre quem não quer votar.

Uma analogia pode explicar melhor esse aparente paradoxo: a pessoa pode gostar muito de ir à praia, mas isso não significa que deseje ou pretenda morar na praia, da mesma forma que reconhecer que o governo está indo bem não significa que a pessoa não julgue que pode ir melhor.

A estratégia midiática, portanto, é, sim, racional. É questionável? Claro que é. Afinal, por mais que o engajamento político-partidário da grande imprensa tenha tido êxito no que se propôs (formar uma militância ampla de resistência à possibilidade de “hegemonia lulopetista”), Ibope e Datafolha acabam de mostrar que todo esse esforço tem sido insuficiente.

O contraponto à estratégia da direita midiática é o de auto vitimização dos detentores do poder, o que não seria possível se não houvesse um imenso fundo de verdade na premissa de que Lula, PT e Dilma são alvos de injustiças e violações de seus direitos civis.

Essa estratégia também tem tido largo êxito. E, à diferença da estratégia oposicionista, um êxito majoritário, pois se estão cristalizadas posições contra o governo, igualmente se cristalizaram as posições no sentido de que a imprensa está sendo vista como um legítimo partido político, o que, por si só, não condena, mas descredencia para a crítica.

É claro, evidente e cristalino que quem não é corintiano ou palmeirense não irá levar em conta a opinião de um torcedor do Corinthians sobre o Palmeiras e vice-versa. É o que ocorre com a disputa entre situação petista e oposição demo-tucano-midiática. A maioria já se convenceu de que não dá para levar em conta o noticiário “da Globo” porque “a Globo” odeia o PT.

Resta, pois, a insinuação que o Partido da Imprensa tenta contrabandear dentro do noticiário sobre essas recentes pesquisas Ibope e Datafolha, a de que, aos poucos, a campanha midiática está surtindo efeito. Isso porque os pesquisados revelaram um pouco mais de desagrado com aspectos da governança do país, com destaque para a Segurança, por exemplo.

Essa premissa ignora o fato de que não há nada de inédito ou de espantoso em um contingente maior, mas ainda muito pequeno dos pesquisados, desaprovar aspectos da condução do país pelo governo do PT, pois governos estaduais e municipais de oposição têm sofrido revés muito maior – pesquisas recentes mostram, por exemplo, que 71% dos paulistas não confiam no governador tucano Geraldo Alckmin para resolver os problemas de Segurança que assolam São Paulo.

Além disso, sempre que aumenta o nível de crítica ao governo, a Lula e ao PT na mídia, o efeito imediato é o de aumentar, de alguma maneira, a visão crítica da sociedade sobre este ou aquele aspecto, e essas pesquisas estimulam isso ao fazerem perguntas ao pesquisado que o induzem a refletir sobre o que possa existir de negativo em um governo que considera bom.

Sobre a economia, apesar de a mídia agir como se o crescimento não estivesse diminuindo fortemente no mundo inteiro, praticamente tentando vender que esse é um problema brasileiro, quem não sabe que enquanto aqui não decorre nenhum grande problema por conta da crise internacional nos países que sempre foram o oásis do bem-estar social as famílias estão sendo despejadas de suas casas aos milhares, o desemprego grassa e aquele bem-estar vai sumindo?

Apesar do fato de uma parcela da sociedade entrar nessa onda da mídia, a grande maioria – que as pesquisas dizem ser de quase 80% – sabe muito bem que estamos nos saindo brilhantemente ao navegar por uma crise que assola o planeta inteiro.

Essa é a fraqueza da estratégia da direita midiática, e é devido a ela que o governo federal e a sua titular vão conseguindo não apenas cristalizar, mas aumentar o contingente dos que apoiam o rumo da administração do país. A maioria dos brasileiros está convencida de que a grande imprensa virou mesmo o que até já assumiu que é: um partido político.

Pesquisas revelam que maioria vê imprensa como partido político | Blog da Cidadania

27/01/2012

Blogueiro da Veja quer prisão de jornalista que acuse sem provas

Filed under: Eduardo Guimarães,PIG,PIGnóquio — Gilmar Crestani @ 9:08 am

Posted by eduguim on 26/01/12 • Categorized as denúncia

Há anos que os grandes meios de comunicação do eixo São Paulo – Rio de Janeiro (o que inclui jornais, revistas, rádios, televisões e portais de internet) vêm empreendendo uma cruzada contra o que chamam de “censura à liberdade de imprensa” ou “de expressão” que estaria sendo planejada pelo Partido dos Trabalhadores e seus aliados ou simpatizantes, de forma a coibirem críticas ao governo federal.

Para esses veículos, não pode haver limite para críticas ao governo, ainda que nunca tenham esclarecido se a premissa valeria para qualquer governo ou só para os governos do PT. Agora, porém, isso está sendo esclarecido.

Editoriais dos jornais O Globo e O Estado de São Paulo já vinham na linha da defesa incondicional do governo Geraldo Alckmin, mesmo que em suas campanhas pela “liberdade de imprensa” sempre tenham caracterizado qualquer defesa do governo federal como “jornalismo chapa-branca”.

Já o jornal Folha de São Paulo vinha em uma linha mais jornalística, inclusive dando furos de denúncias de assassinatos ou desaparecimento de moradores do Pinheirinho, mas acabou publicando editorial em que até reconhece os excessos da Polícia Militar, mas centrando fogo nos partidos e movimentos sociais que se ergueram em defesa dos flagelados pela ação da Polícia Militar e, o que é pior, não citando o governador de São Paulo ou seu partido uma única vez.

Mas, agora, o blogueiro e colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo foi mais longe. Publicou texto em seu blog na última quarta-feira em que aumenta o tom da defesa que os veículos da grande imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro vêm fazendo do governo de São Paulo diante da forte repercussão negativa de sua ordem para que a Polícia Militar despejasse 1.600 famílias do bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), no último domingo (22.01.2012).

A proposta desse texto é a de que sejam presos jornalistas ou mesmo cidadãos sem formação jornalística que façam acusações sem provas ao governo tucano de São Paulo, mesmo que estejam se limitando a reproduzir denúncias de violações de direitos humanos que já estão até sendo repercutidas no exterior e que já geraram decisão da Organização das Nações Unidas de denunciar o governo de São Paulo por tais violações.

Abaixo, trechos dos vários posts que esse blogueiro da revista Veja está publicando nesse sentido.

—–

Alô, governo de SP, Justiça e Ministério Público! Hora de combater os criminosos da rede. Cadeia para os mentirosos!

É impressionante!

Multiplica-se na rede a delinqüência originalmente veiculada pela Agência Brasil, sob o comando da EBC, segundo a qual houve mortos na desocupação do Pinheirinho. Há vídeos circulando na rede que acusam, entre outras coisas:

– a Polícia Militar de esconder corpos;

– o governo e a PM de separar as crianças de seus pais;

– a prática de tortura.

E onde estão as evidências? Não há! Até porque não aconteceu nada disso. Afirma-se que, entre os mortos, há crianças. São criminosos operando a serviço de teses políticas. A EBC publicou hoje uma patética reportagem desmentindo o que ela própria havia divulgado ontem (as tais mortes) e, mais uma vez, atropelou a boa técnica jornalística e o bom senso. Na madrugada, trato do assunto. Terei de lembrar a Nelson Breve alguns fundamentos da profissão, uns 20 anos depois de nossa última conversa. Daquela vez, eu lhe passei alguns fundamentos do jornalismo em seu primeiro emprego na área. Agora, eu vou convidá-lo a recuperar alguns fundamentos de sua experiência no setor bancário — de onde ele vinha. Ele precisa tratar o leitor, o ouvinte e o telespectador da EBC como os bancos tratam os correntistas: procurando ganhar a sua confiança!

A expressão na Internet é e deve continuar livre. Mas ninguém tem licença para usar a rede para cometer crimes. Acusar a Polícia Militar, o governo do Estado e a Prefeitura de São José dos Campos de esconder corpos é crime — no caso, de calúnia. E o lugar de caluniadores é a cadeia.

Ou os entes do estado reagem contra os criminosos, ou eles progridem! É perfeitamente possível chegar à origem dessas mensagens e responsabilizar seus autores, segundo as regras vigentes no estado democrático e de direito.

(…)

A liberdade de expressão não confere a ninguém a liberdade de caluniar — continua a ser um crime, pouco importa o meio.

—–

Há uma grave distorção dos fatos, aí. A matéria da Agência Brasil (EBC) não acusou Alckmin ou a PM de nada, apenas repercutiu denúncias que já ganharam o mundo, tendo sido largamente reproduzidas na imprensa internacional em veículos como o diário britânico The Guardian ou na rede de televisão Al Jazeera.

Contudo, quem tem incomodado a grande mídia paulista e fluminense não está fazendo nada nem parecido com o que ela mesma faz há anos contra o governo federal semana sim, outra também. A própria Veja e congêneres, nos últimos anos, não se limitaram a reproduzir denúncias até de assassinato contra o governo Lula, mas endossaram-nas

A revista Veja, por exemplo, em sua edição 1929, de 2 de novembro de 2005, publicou matéria acusando a campanha de Lula à Presidência em 2002 de ter recebido doações ilegais de dinheiro transportado de Cuba para o Brasil clandestinamente. Abaixo, o trecho da matéria contendo a acusação:

—–

Os dólares, acondicionados em caixas de bebida, andaram por Brasília e Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula em São Paulo. Dois ex-auxiliares do ministro Palocci confirmaram a história a VEJA. São eles: Rogério Buratti e Vladimir Poleto, que transportou o dinheiro de Brasília a Campinas a bordo de um avião Seneca.

(…)

—–

Nada jamais foi provado e, que se saiba, ninguém pediu prisão para quem fez essa matéria. Como se vê, é muito diferente do que vêm fazendo a EBC ou mesmo a blogosfera. Não se está reproduzindo denúncias, mas endossando-as. O tom da matéria supra reproduzida não diz que pode ter ocorrido, diz que ocorreu.

A mesma coisa fez o jornal Folha de São Paulo em 2007 ou em 2009, por exemplo.

Em 19 de julho de 2007, o jornal publicou chamada em destaque em sua primeira página que remetia a matéria de um colunista do jornal que acusou o governo Lula de ter assassinado 200 pessoas no âmbito do desastre do avião da TAM em São Paulo, que ocorrera no dia anterior. Abaixo, trecho da matéria.

—–

FOLHA DE SÃO PAULO

19.07.2007

O que ocorreu não foi acidente, foi crime

FRANCISCO DAUDT

COLUNISTA DA REVISTA DA FOLHA

Gostaria imensamente de ter minha dor amenizada por uma manchete que estampasse, em letras garrafais, “GOVERNO ASSASSINA MAIS DE 200 PESSOAS”. O assassino não é só aquele que enfia a faca, mas o que, sabendo que o crime vai ocorrer, nada faz para impedi-lo. O que ocorreu não pode ser chamado de acidente, vamos dar o nome certo: crime.

(…)

—–

Alguns anos se passaram e o que se descobriu foi que havia um defeito no avião e que o piloto cometeu um erro. Mas a acusação jamais foi sequer retificada.

Já no dia 5 de abril de 2009, a mesma Folha de São Paulo publicou nova chamada em destaque em sua primeira página, que remetia a reportagem sobre o suposto plano do grupo VAR-Palmares durante a ditadura militar que visava sequestrar o então ministro Antonio Delfim Netto. Na mesma primeira página foi publicada ficha criminal de Dilma Rousseff que conteria seu indiciamento por ter participado desse crime.

O jornal, à época, alegou ter obtido a ficha criminal da hoje presidente da República junto ao arquivo do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Diante da contestação de Dilma, que apresentou inclusive perícias comprovando a fraude, o jornal admitiu, então, não ter obtido a ficha da parte do DOPS, mas via e-mail, declarando, pois, simplesmente “não poder atestar ou negar sua veracidade”.

Esses são só alguns dos exemplos mais clamorosos, mas há milhares. Não centenas, eu disse milhares.

Daqui por diante, portanto, a cada vez que a grande mídia falar em blogueiros e jornalistas “chapas-brancas” ou em “liberdade de imprensa para criticar o Poder”, você, leitor, jornalista ou blogueiro já está bem ciente do que pode argumentar a fim de encerrar e vencer a discussão: a liberdade de expressão que a mídia quer é só para si, enquanto prega censura e prisão para os que dela divergem.

—–

Crônicas do Terrorismo de Estado

Blogueiro da Veja quer prisão de jornalista que acuse sem provas | Blog da Cidadania

05/01/2012

Sorria, você está no PiG

Filed under: PIGnóquio,Rede Globo de Corrupção — Gilmar Crestani @ 7:55 am

Se amigo navegante acha o Bessinha pouco, veja só as peças imperdiveis que o Fábio enviou:

Fábio Alexandro Sexugi
4 de janeiro de 2012
A Globo ajudou a vender nosso patrimônio:
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http://a3.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/389946_10150416219454117_610194116_8368176_944379810_n.jpg

Sorria, você está no PiG (*) | Conversa Afiada

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