Ficha Corrida

10/09/2014

Moddy’s usava minha avó, agora todo mundo usa OB

Filed under: Agências de Qualificação,Moddy's,PIBe,Pibinho — Gilmar Crestani @ 10:02 am
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EUAGloboQue coincidência, todas as agências de risco são dos EUA… E tem tanta credibilidade quanto aquela informação de que o Iraque tinha armas de destruição em massa… Pior, são tão competentes que não conseguiram prever a quebra dentro de casa. Afinal, a crise de 2008 começou pelos EUA e se alastrou pela Europa e continua provocando vítimas. Será que a Moddy’s ameaçou a Alemanha agora que foi divulgado que o PIB daquele país está em 0,2%.

Agência com nome de absorvente só poderia absorver e divulgar o que é bom para seus clientes. Esta aí um bom exemplo do mau exemplo fornecido pela parceria da Rede Globo com o Rubens Ricúpero, via Parabólica… “O que é ruim a gente aumenta, o que é bom a gente esconde”.

Agência cita PIB fraco e ameaça rebaixar nota de risco do Brasil

Ação pode implicar em aumento do custo da dívida do país, de estatais e de empresas brasileiras no exterior

Mesmo se mudança for confirmada, país ainda manteria o grau de investimento, selo de bom pagador de dívida

TONI SCIARRETTADE SÃO PAULO

A agência americana de classificação de risco Moody’s ameaçou rebaixar a avaliação do Brasil, uma ação que, se for confirmada, pode implicar em um aumento sensível do custo de financiamento no exterior do governo e das empresas estatais, além de bancos e empresas.

Os motivos para a revisão, que ocorre a menos de um mês do primeiro turno da eleição presidencial, são o baixo crescimento da economia, o abalo na confiança do investidor e a deterioração das contas do governo.

Tecnicamente, a Moody´s manteve a nota "Baa2" (considerada mediana), mas colocou em perspectiva negativa, o que a coloca mais perto de um rebaixamento.

Com a reavaliação, foram colocadas em perspectiva negativa as notas de 22 empresas e bancos –entre eles BNDES, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco– que têm as avaliações diretamente referenciadas na nota do país.

Mesmo se forem rebaixados, o país e as empresas continuariam com o grau de investimento, espécie de selo de bom pagador. Estariam, porém, a um passo de se tornar "grau especulativo", de alto risco de calote.

Apesar das críticas aos erros das agências de risco, principalmente no pico da crise global, em 2008, essas avaliações ainda servem de parâmetro para grande parte do mercado internacional.

Suas avaliações, porém, pesam nas decisões de investidores e tendem a causar impacto no dólar e na Bolsa.

A rival Standard & Poor´s reduziu em março a nota do Brasil, que está no limite de se tornar grau especulativo.

A terceira grande agência, Fitch reafirmou em julho a nota do país, que segue no segundo passo do grau de investimento. "Revisamos constantemente as avaliações e poderemos alterá-las se houver mudança material nos indicadores", disse Shelly Shetty, chefe de risco da Fitch para a América Latina.

Foi a segunda vez que a Moody’s mexeu na perspectiva da nota do país em menos de um ano. Em outubro de 2013, mudou a perspectiva de positiva para estável.

Mauro Leos, responsável na Moody’s por avaliar o Brasil, dissera em março que não haveria rebaixamento antes da eleição. Afirmara, na ocasião, que o processo eleitoral limita a ação do governo ao ajustar políticas públicas.

ESTAGNAÇÃO

A decisão da Moody’s ocorre após a divulgação, no fim do mês passado, de que a economia encolheu nos dois primeiros trimestres deste ano. A projeção dos analistas é que o PIB do Brasil cresça 0,48% em 2014.

Para a Moody’s, o país tem pouco espaço para retomar o crescimento potencial de 3%. A previsão da agência é de avanço inferior a 1% em 2014.

A Moody’s cita a deterioração acentuada da confiança na economia e aponta a formação bruta de capital, componente do PIB que mede investimento em máquinas e na expansão dos negócios.

O índice caiu a 16,5% do PIB, o pior desde 2006 e algo que a agência americana afirma ser discrepante entre países similares.

"Os níveis fracos de confiança do empresariado e do investimento irão impor obstáculos à recuperação", disse Leos, em nota. O crescimento baixo, afirmou, desafia a arrecadação e dificulta gerenciar os gastos públicos.

03/09/2014

Brasil cresce mais do que Alemanha

Quando sai o resultado do PIB, duvido que a velha mídia alemã faça como os grupos mafiomidiáticos daqui. A nossa torcida pelo fracasso é tão grande que mesmo num período de recessão mundial em que o Brasil tem mantido pleno emprego sem redução dos salários, a velha mídia preferiu ficar o tempo todo torcendo contra o Brasil.

Tivéssemos uma mídia decente, e menos empresários com Complexo de Vira-lata e certamente estaríamos melhor. A luta dos governos Lula e Dilma não foi apenas para melhorar a vida do povo brasileiro, principalmente dos mais necessitados, mas para melhorar a nossa autoestima. Conseguiu uma, mas perdeu a outra batalha. A velha mídia conseguiu a mesma proeza da Igreja Católica. Infelizmente, a Religião Católica conseguiu incutir mais medo do Inferno do que desejo de chegar ao Céu. A direita brasileira conseguiu demonizar a esquerda, sem nos convencer de algo melhor para colocar lá. Contra o PT, qualquer coisa. É isso que vejo em pessoas bem próximas que vivem condenado o PT sem nunca se exporem em defenderem algo. É a mesma ideologia da igreja católica, destruir pelo medo sem nos convencer de que têm algo melhor a oferecer.

O fundamentalismo que vem com o pentecostalismo também é culpa da Igreja Católica. Não há diferença entre o fundamentalismo religioso da Igreja Universal e o ódio de classe da manada que segue a velha mídia. Ambos têm origem na incapacidade de usar o cérebro. Pagar o dízimo para um Pastor ou abrir mão de ter um país melhor só para derrotar o PT são fruto de uma mesma árvore, a ignorância.

PIBINHOnApós 5 quedas, indústria sobe 0,7% em julho

Apesar do desempenho positivo, ano apresenta perda acumulada de 2,8% e analistas não esperam retomada

Alta atingiu 20 dos 24 setores pesquisados; informática e eletrônicos tiveram maior crescimento

PEDRO SOARESDO RIO

Passados cinco meses de queda, a indústria do país esboçou uma retomada e cresceu 0,7% em julho, em relação a junho –mês em que a produção caiu 1,4%–, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Embora positivo, o número de julho não compensa a perda acumulada neste ano (2,8%), e os sinais à frente também não são alentadores, na avaliação de economistas.

Para André Macedo, gerente do IBGE, os resultados de julho foram turbinados por uma recuperação "natural" após cinco meses de fraca produção. Não se sabe ainda, diz, se haverá retomada.

"O que vemos é um quadro de espalhamento do crescimento da indústria, que ocorre após um longo período de baixa. Outro fato é que tivemos um julho mais gordo’, com mais horas destinadas à produção."

Parte significativa do crescimento da atividade em julho veio do maior número de dias úteis naquele mês, em relação ao mês anterior. Embora a Copa do Mundo tenha ocorrido nos dois meses, em junho o efeito do torneio sobre a produção foi maior, porque houve mais feriados.

Na visão de analistas, a indústria deverá manter um ritmo fraco de atividade até o final deste ano, já que não há mudança do cenário atual da economia brasileira à vista.

Macedo afirma também que a indústria ainda sofre com a maior concorrência de importados, crédito em condições menos favoráveis, juros maiores e consumo em desaceleração.

Para Thaís Marzolla Zara, da Rosenberg & Associados, a leve alta de julho não "altera o quadro ruim" da indústria. "A única boa notícia", pondera, é houve uma redução de estoques tanto em junho quanto em julho. Isso aponta "para um segundo semestre um pouco melhor".

SETORES

A discreta retomada em julho decorreu especialmente do bom desempenho dos chamados bens duráveis, com alta de 20,3%, a maior desde janeiro de 2009.

A categoria foi impulsionada pelo aumento da produção de veículos –após meses de fraco dinamismo, demissões e férias coletivas em montadoras.

Também ajudou no desempenho do mês a retomada da produção de bens de capital (máquinas e equipamentos na produção de bens, na infraestrutura e na oferta de serviços, como transporte).

A categoria apresentou alta de 16,7%, o melhor resultado desde janeiro deste ano.

Pelos dados do IBGE, a alta em julho foi generalizada: 20 dos 24 setores pesquisados produziram mais do que em junho.

De um mês para outro, os destaques positivos ficaram com informática e eletrônicos (44,1%), veículos (8,5%) e outros equipamentos de transporte (31,3%) –os dois últimos foram puxados por automóveis e motos, respectivamente.

Já as quedas mais expressivas foram registradas por alimentos (6,3%) e refino de petróleo e álcool (2,6%) –esse sob impacto da parada de refinarias da Petrobras por causa de acidentes e para a realização de operações de manutenção.

31/08/2014

Quem come PIB?

 

Eis que retorna a razão, bem vinda de volta Conceição!

Gilberto . – dom, 31/08/2014 – 09:12 – Por Gilberto

O artigo é de alguns meses atrás, mas nunca é tarde para voltar a usar a razão…

Com mais razão ainda, no dia em que a verdade começa a se restabelecer.

De O Globo de 25/03/2014

Maria da Conceição Tavares: ‘Ninguém come PIB, come alimentos’

Mesmo com o atual crescimento baixo, desemprego e renda não pioraram, diz economista

Por Cássia Almeida

Quais foram os erros da política econômica do regime militar?

O erro foi um modelo que persegue o crescimento a qualquer custo, à custa da classe trabalhadora, do bem-estar social, coisa criminosa. Foi uma maravilha crescer, mas cresceu aleijado, não é ideia muito boa. É melhor não crescer muito e não aleijar. Não fazer da maneira desvairada, agressiva como fizeram. Com crédito ao consumo, ao consumo de luxo das classe altas, houve perda salarial fortíssima.

O que ficou de herança da política daquela época?

Sobrou uma industrialização mais branda. As décadas de 80 e 90 foram muito ruins. Em 90, com neoliberalismo, vivemos um período de desindustrialização. Só voltamos a crescer com Lula, mas não no mesmo patamar, mas com um programa de distribuição de renda, com salário mínimo subindo acima da média, previdência, Bolsa Família, uma porção de políticas sociais para combater a pobreza, para melhorar a distribuição. E melhorou. O Coeficiente de Gini (indicador de concentração de renda) voltou aos níveis dos anos 60. Nesse sentido não é um modelo só desenvolvimentista, é um modelo social. Uma tentativa de fazer tardiamente um modelo de estado de bem-estar social.

A concentração de renda aumentou durante o regime…

O grosso do aumento da concentração foi no regime militar. Mas é claro que a crise da dívida externa nos anos 80 e o baixíssimo crescimento e o neoliberalismo dos anos 90 não ajudaram nada. Continuou concentrando. O regime concentrava com crescimento, o emprego crescia. Nas décadas de 80 e 90, não. Teve aumento do desemprego, coisa que agora também não tem. Além de política de salário, tem uma política de emprego.

Há críticas que a política industrial atual seria semelhante à do regime?

Não se assemelha em nada. Era um período de industrialização pesada, forte. Não estamos num período de industrialização pesada. Estamos investindo em infraestrutura basicamente.

E a escolha de campeões nacionais? Está dando certo?

Não acho uma maravilha de ideia. Muito praticada na Coreia, no Sudeste da Ásia. Não tenho certeza se está dando certo. Uma coisa é falar, outra coisa é provar. Se ocorreu, não tenho dado nenhum para afirmar. A oposição tem que pesquisar e botar os números. Fica tudo no gogó. De qualquer maneira, é uma concentração de capital, sem dúvida.

Com a crise de 2008, o neoliberalismo sofreu um golpe, não?

O que aplicaram foi um modelo ultraliberal. Não acho que o neoliberalismo esteja morto. Estou sempre na defensiva nesse particular. Os porta-vozes estão aí, cada vez falam mais alto.

O Brasil cresce pouco…

A crise (global de 2008) bateu aqui em 2009. Em 2010 o crescimento já tinha retomado, mais instável e mais brando. O crescimento não está essa Brastemp, mas não piorou o emprego, nem a distribuição de renda, o que para mim é o essencial. Ninguém come PIB, come alimentos.

Há analistas que chegaram a defender mais desemprego para combater a inflação…

Imagina, é um absurdo! O governo está combatendo a inflação da melhor forma que pode. Aumentar o desemprego para combater a inflação… Vou te contar, é pior que o Fundo Monetário. Não leio mais economia para não me aborrecer. É um festival de besteira. Não acho que inflação passe da meta. Não vejo pressão inflacionária, a não ser que tenha uma grande desvalorização. Mas não creio. O difícil é saber o que vai acontecer com a economia mundial, que sempre dá reflexo aqui. Não dá para ser ultraotimista, nem ultrapessimista. Estou moderadamente otimista.

Eis que retorna a razão, bem vinda de volta Conceição! | GGN

14/08/2014

Zona do Euro brocha vira-latas

Filed under: PIBe,Pibinho,Vira-bosta,Vira-latas,Zona do Euro — Gilmar Crestani @ 8:36 am
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A economia na Tempos da Cólera direitista… De repente, pararam as comparações com outros países. Perderam os parâmetros. Antes já teriam perdido, se a tivessem, a educação.

La economía de la zona euro se estanca

El deterioro de la actividad en Alemania e Italia y la parálisis de Francia frenan el avance del PIB

España y Holanda despuntan con crecimientos del 0,6% y el 0,5%

Ignacio Fariza Bruselas 14 AGO 2014 – 12:04 CEST55

EL PAÍS

La economía europea aborta el despegue. La eurozona volvió a estancarse y registró un crecimiento nulo entre abril y junio en relación al primer trimestre del año, cuando había avanzado un 0,2%, según los datos hechos públicos este jueves por la oficina estadística europea. La desaceleración del club de países que comparten divisa única también es evidente en términos interanuales, con un débil crecimiento del 0,7%, dos décimas por debajo del anterior registro. Esta ralentización de la eurozona se trasladó al conjunto de la Unión Europea (UE): los Veintiocho volvieron a dar un paso más en su aproximación al crecimiento cero y cerraron el segundo trimestre con un exiguo alza del 0,2%, una décima menos que en los tres primeros meses del año.

La vuelta a terreno negativo de Alemania, gran motor europeo, (-0,2%), el estancamiento ya secular de Francia (0%) y el inesperado retorno de Italia al rojo (-0,2%) son los principales factores de este parón, imprevisto de calado en la hoja de ruta de los Gobiernos europeos y del propio Ejecutivo comunitario. Y hay más. La creciente tensión entre Bruselas y Moscú —guerra comercial mediante— y la debilidad de la inflación —que crece a su menor ritmo desde 2009—, dan argumentos sólidos a aquellos que reclaman al Banco Central Europeo (BCE) más estímulos.

Letonia registró una expansión del 1% y Reino Unido, con el 0,8%, se afianza como la gran locomotora

Las malas noticias en el corazón de la eurozona, convertido en el gran lastre del crecimiento europeo en el segundo trimestre del año, solo encuentran motivos para el optimismo en la tímida recuperación de la economía holandesa —que rebotó un 0,5% tras caer un 0,4% entre enero y junio—, y ya se dejan sentir en el panel de expertos del BCE, que este mismo jueves ha reducido su previsión de crecimiento anual para la zona euro hasta el 1%.

En la periferia, la zona que más ha sufrido el azote de la peor crisis económica desde el fin de la Segunda Guerra Mundial y que ahora parecía levantar cabeza, solo España y Portugal (0,6% al alza, repectivamente) destacaron positivamente. La nota negativa la deja Chipre, que prolonga su particular penuria con una caída del 0,3% y cuatro trimestres consecutivos en rojo. Ni Irlanda, ni Portugal, que completan el cuadro de grandes damnificados por un shock que dura ya seis largos años, han presentado aún sus datos de crecimiento con criterios comparables respecto al resto de socios comunitarios.

El faro de la economía europea —una constante en los últimos trimestres— es Reino Unido, que creció un 0,8% y se consolida como locomotora única de una UE estancada, y, en menor medida, los países del este: Polonia, pese a la desaceleración, crece un 0,6%; Lituania continúa en el 0,7%; Letonia se consolida como la única economía de la UE que puede presumir de crecer a un dígito (1%) y Estonia vuelve al terreno positivo con un alza del 0,5%. Pese a las buenas nuevas, estas economías —por cercanía geográfica y flujo comercial— serán, junto con Alemania, las más impactadas por el conflicto abierto con Rusia, que empezará a dar la cara en el tercer y cuarto trimestre del año.

El estancamiento de la economía de la zona euro y, por extensión, del conjunto de la UE se produce en un momento de precios históricamente bajos. La tasa interanual de inflación de la zona euro, dada a conocer este jueves por Eurostat, cerró julio en el 0,4% —una décima por debajo de junio—. Para encontrar un estancamiento tal de los precios al consumo hay que remontarse a octubre de 2009. Por países, cuatro de los 18 de la eurozona —entre ellos España— se situaron en terreno negativo.

La economía de la zona euro se estanca | Economía | EL PAÍS

PIBinhos pelo Mundo

Filed under: Economia,PIBe,Pibinho,Tigres Asiáticos — Gilmar Crestani @ 7:57 am
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fhc lula_nAs principais manchetes do caderno Mundo da Folha de São Paulo dão conta da situação econômica em várias partes do Mundo, do México ao Japão, da Europa à China. Estivesse o PSDB no poder, seria desculpa suficiente para passar o pires no FMI. Foi-se o tempo em que uma dor de barriga nos Tigres Asiáticos ou uma diarreia no México abalavam os pilares da economia do Farol de Alexandria.

O desarranjo econômico ao redor do mundo, ninguém duvida, influencia a economia brasileira. Vimos isso em 2008, mas Lula transformou o tsunami que varreu bancos norte-americanos, ingleses, espanhóis, italianos e gregos numa marolinha. Fosse o PSDB, o arrocho, o PDV e outras velhas receitas do FMI teriam sido impostas a golpes de Parabólica

Quem foi que lucrou com a crise de 2008? O capital especulativo, que frequenta a Bolsa de Valores nas madrugadas, razão pela qual está todo ouriçado com a forte possibilidade de que o PSDB seja varrido da face da terra nestas eleições. A velha receita do FMI, por triste coincidência, está sendo retomada pelo governador do PSDB, Geraldo Alckmin, em São Paulo: USP traça plano de demissão voluntária para amenizar crise

Entendeu ou precise que desenhe?!

13/08/2014

PIBinho made in Japan alucina vira-latas

Filed under: Complexo de Vira-Lata,Japão,Pibinho — Gilmar Crestani @ 9:23 am
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El PIB de Japón sufre su mayor caída desde el terremoto de 2011

La riqueza del país asiático se contrajo en un 1,7% en el segundo trimestre del año

Agencias Tokio 13 AGO 2014 – 10:21 CEST15

Una mujer observa frigoríficos en un comercio de Tokio (Japón). / EFE

El Producto Interior Bruto (PIB) de Japón experimentó en el segundo trimestre del año una contracción del 1,7% respecto a los tres meses anteriores, cuando había crecido hasta un 1,5%. Este dato supone una caída anualizada del 6,8%, la más intensa desde el primer trimestre de 2011, cuando el país fue golpeado por un terremoto y el tsunami posterior con efectos devastadores.

más información

Los números publicados por el Gobierno nipón reflejan el impacto negativo derivado de la subida del IVA aplicada el pasado 1 de abril, cuando el impuesto que grava el consumo subió del 5% al 8% y  provocó una caída del 5% del consumo privado, cuyo peso en la economía local alcanza el 60%. Por su parte, en valores anualizados, las exportaciones japonesas disminuyeron un 1,8% en el segundo trimestre, mientras que las compras al exterior se hundieron un 20,5%.

La inversión de capital corporativo, por su parte, registró una caída intertrimestral del 2,5%. Hasta la inversión pública, una de las tres herramientas con las que el primer ministro Shinzo Abe ha alimentado el impulso que ha vivido la economía nipona desde hace un año y medio, mostró un retroceso del 0,5%.

La contracción de la economía asiática, la mayor desde el trimestre enero-marzo de 2011, podría empujar al Banco de Japón (BOJ) a presentar un paquete de estímulo adicional. La entidad puso en marcha en abril de 2013 un agresivo programa de compra de activos con el que pretende duplicar la base monetaria para 2015 y lograr una subida de precios estable que se sitúe en torno a un 2% interanual y acabe así con el ciclo deflacionario.

Los datos macroeconómicos del periodo abril-junio también podrían hacer que la administración Abe se plantee aplazar la subida de dos puntos porcentuales del impuesto sobre el consumo prevista para abril de 2015.

El PIB de Japón sufre su mayor caída desde el terremoto de 2011 | Economía | EL PAÍS

PIBinho made in Germany emudece vira-latas

Filed under: Alemanha,Pibinho — Gilmar Crestani @ 9:21 am
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La economía alemana se enfría a causa del conflicto con Rusia por Ucrania

El índice de confianza de las compañías germanas sufre la peor caída desde junio de 2012

Enrique Müller Berlín 12 AGO 2014 – 20:14 CEST108

Angela Merkel, el pasado junio en una conferencia en Berlín. / Krisztian Bocsi (Bloomberg)

Alemania había comenzado el año con un crecimiento vigoroso, un 0,8% en tasa trimestral, pero el impacto de la crisis ucrania y la débil recuperación de la eurozona han hecho mella en la locomotora económica europea, tal y como reconoció este martes el Ministerio de Economía y Energía en un documento oficial. El departamento que dirige el socialdemócrata Sigmar Gabriel omitió dar detalles concretos. “Después de un fuerte trimestre, hay una desaceleración en el segundo trimestre”, señala el Gobierno de Angela Merkel en su informe mensual.

“En particular, el conflicto entre Rusia y Ucrania el desarrollo de los acontecimientos en Oriente Medio han causado una creciente inseguridad de los mercados lo que ha conducido a una moderación en la toma de decisiones”, añade el informe, si bien destaca que los fundamentos de la economía germana siguen intactos.

El informe confirma lo que ya había señalado el jueves pasado, el presidente del Banco Central Europeo (BCE), Mario Draghi, quien advirtió de que los riesgos geopolíticos —con el conflicto de Ucrania como principal amenaza para zona euro— suponían nuevos riesgos para la reactivación y que probablemente se confirmará el jueves cuando se conozca el dato de PIB de la zona euro.

“En conjunto, el ambiente de la economía ha empeorado de manera patente. Sin embargo la positiva tendencia básica de la coyuntura económica de la economía alemana sigue manteniéndose intacta”, advierte el documento, el cual ve probable que la situación de incertidumbre que existe actualmente esté pesando más que los efectos inmediatos de las sanciones impuestas a Rusia por la Unión Europea. El estado de ánimo actual ha llevado a un empeoramiento de los pedidos, la producción y las ventas en una industria ya de por si débil.

El informe mensual subraya, por ejemplo, que la mayoría de las compañías germanas indican un deterioro en su confianza. Este aspecto fue ratificado por el indicador de confianza económica de Alemania que elabora el instituto de investigaciones económicas ZEW, que se derrumbó por octavo mes consecutivo hasta los 8,5 puntos, 18,5 menos que en julio, reflejando su peor caída desde junio de 2012. “El empeoramiento del clima económico está vinculado a las actuales tensiones geopolíticas internacionales”, señala el instituto, al hacer referencia al conflicto en Gaza y al cruce de sanciones entre la Unión Europea, Estados Unidos y Rusia a causa de la situación en Ucrania.

Algunos expertos creen incluso que la economía alemana pudo contraerse en el segundo trimestre —algo que no ocurre desde finales de 2012—, tras la fuerte expansión registrada en el inicio del año.

“La mayor economía europea sufre una gripe de verano”, dijo Marco Wagner, economista del Commerzbank, citado por la agencia DPA, quien se atrevió a pronosticar una caída del PIB en el segundo trimestre provocada por la producción industrial que creció de mayo a junio en apenas un 0,3% y no en el 1,2% esperado por los analistas.

La economía alemana se enfría a causa del conflicto con Rusia por Ucrania | Economía | EL PAÍS

25/01/2014

Ué, mas o país não está quebrado e o povo sem salário?!

Filed under: Crise Financeira Européia,Fracassomaníacos,Marolinha,Pibinho — Gilmar Crestani @ 10:25 am
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Não vai ter copa, dizem os frustrados com a própria incapacidade. Como não podem almejar nada mais além da vida medíocre que levam, também não suportam que outros possam usufruir alguns momentos de descontração. São os mesmos que ficam fazendo críticas aos empréstimos do BNDES nos investimentos em estádios e infraestrutura. Mas não se importam que empresas como a RBS ou Rede Globo também façam os mesmos empréstimos nos mesmos bancos. Aliás, os que tanto condenam os bancos públicos pelos empréstimos que fazem são os mesmos que buscam na CEF empréstimo para investir em imóveis. Afinal, é inveja ou despeito?!

Consumo em alta faz shopping invadir cada vez mais a periferia

Levantamento feito pela Folha revela que 84% das inaugurações desde 2004 estão fora do centro

Nessas regiões estão os adeptos de ‘rolezinhos’, que frequentam os empreendimentos em busca de marcas

EDUARDO GERAQUEDE SÃO PAULO

De olho em um mercado gigantesco, que só cresceu nos últimos anos, a indústria de shopping centers tem se voltado para a periferia de São Paulo e outras cidades de sua região metropolitana.

Levantamento da Folha com dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) revela que 84% das inaugurações dos últimos dez anos ocorreram fora das áreas nobres da capital –estão excluídas do cálculo, também, regiões com alta renda per capita, como Alphaville.

Desde 2004, 31 shoppings foram abertos na região metropolitana, 26 deles afastados das áreas mais ricas. Alguns deles, como o shopping Campo Limpo (zona sul), têm 49% de seu público formado por pessoas da classe C (que ganham até dez salários mínimos, isto é, R$ 7.249).

É justamente nessas regiões que estão, de forma preponderante, os adeptos dos "rolezinhos", encontros marcados por redes sociais que atraem centenas de jovens a shoppings. Eles entram pacificamente, mas, depois, costumam promover correria.

Os jovens da periferia são, inclusive, parte importante do público-alvo desses empreendimentos.

Dados inéditos do instituto Data Popular dão a real dimensão do tamanho do poder de compra dos jovens da periferia, que frequentam os shoppings, segundo pesquisas da mesma instituição, interessados em preço e marcas de qualidade.

O consumo da periferia de São Paulo (em todo o comércio, incluindo os grandes centros de compra) é duas vezes maior do que o consumo da região central da capital.

A diferença, em valores de 2013, é de R$ 188,78 bilhões para R$ 87,5 bilhões.

Em vários dos itens analisados pelo Data Popular –como consumo de recreação e cultura, produtos de higiene, calçados, vestuários e eletrodomésticos–, as cifras movimentadas pela periferia são 70% do total de vendas.

O movimento da indústria, explica Luiz Fernando Veiga, diretor-presidente da Abrasce, vai ao encontro de uma parcela da população que tem poder de consumo e busca também status, ao ter um centro de compras perto de casa. "As pessoas gostam de dizer: o meu shopping’."

Segundo ele, até o projeto arquitetônico dos shoppings mais periféricos precisa ser bonito e agradável como os das zonas ricas. A abertura de uma unidade é estudada, diz Veiga, por anos. "O mix de lojas é o grande responsável pelo sucesso do lugar."

22/10/2013

Sem essa, Aranha

O “choque de (indi)gestão” que o PSDB promete em seus governos acabam assim, como no filme do Sgarzela (Sem essa, Aranha)… Mas não se deve à incompetência gerencial dos tucanos que a Folha pretende examinar. Como antes já fez o Estadão (Pó pará, governador) a Folha simplesmente, para ajudar José Serra, está desconstruindo Aécio Neves. Impressiona mesmo a capacidade de José Serra de arregimentar os grupos de mídia como Estadão, Folha, Civita e Globo. Claro, as assinaturas destes grupos entregues nas escolas de São Paulo ajuda, mas a mão que balança o berço também entrega papelotes. É até engraçado que não tocam no crescimento pífio de São Paulo, há tantos anos nas mãos do PSDB. O PIBinho nacional cresceu 1,5%, mas na terra da Folha, Estadão, Veja & CIA o crescimento foi de 1,2%. E sobre isso ninguém comenta…

Se é verdade que o RS (6,4%), com Tarso Genro, cresceu mais que a maioria dos Estados brasileiros, também é verdade que qualquer coisa que viesse depois de Yeda Crusius seria melhor. Nada pode ser pior que um ex-funcionário da RBS sentado no Piratini. Afinal, é lá que põem em prática tudo o que aprenderam na privada. E o mau cheiro continua mesmo depois de desinfetado.

Economia fraca arranha vitrine de Aécio em Minas

Desempenho abaixo da média nacional torna gestão tucana alvo de críticas

Adversários falam em ‘pibinho’, usando o mesmo termo adotado pelo senador para atacar governo Dilma

PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTEFELIPE BÄCHTOLDDE PORTO ALEGRE

Vitrine do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) para a corrida presidencial do próximo ano, Minas Gerais está com a economia estagnada e com índices piores do que a média nacional e de Estados vizinhos há mais de um ano.

No segundo trimestre de 2013 (último dado disponível), o Estado governado pelos tucanos desde 2003 recuou 0,1% –já o PIB nacional surpreendeu e subiu 1,5%.

O tema entrou na pré-campanha, e a oposição liderada pelo PT já fala em "pibinho".

Pernambuco, berço do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tem um crescimento acumulado nos últimos 12 meses maior do que o do país, segundo dados do Estado.

Ainda no segundo trimestre, o Rio Grande do Sul, puxado pelo desempenho da agricultura, cresceu 6,4%. Em São Paulo, o crescimento foi de 1,2% e, na Bahia, 2,2%.

A agropecuária é uma das causas do mau desempenho em Minas Gerais, terceiro Estado mais rico do país, enquanto a supersafra do Centro-Oeste e do Sul ajudou a alavancar o PIB nacional.

Também pesa contra o Estado a dependência de poucos setores, como mineração.Levantado pela oposição, o tema já chegou ao debate político nesta pré-campanha.

Vice-líder do PT no Legislativo mineiro, Rogério Correia usou nos seus boletins informativos a expressão "pibinho" –mesmo termo empregado por Aécio para criticar o desempenho da política econômica da presidente Dilma Rousseff.

O deputado peemedebista Sávio Souza Cruz, líder da oposição, diz que a economia mineira corre o risco de se tornar ainda mais "primária", dependente de matérias primas básicas, se não houver impulso à industrialização.

No próximo ano, o PT deve lançar o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria) como candidato ao governo de Minas. No PSDB de Aécio e do governador Antonio Anastasia, o ex-ministro Pimenta da Veiga tenta viabilizar seu nome.

DEPENDÊNCIA

A diversificação da atividade econômica tem sido o centro da discussão. O PIB dependente de produtos como minérios e café deixa o Estado mais vulnerável a incertezas externas, como agora.

Segundo a Fundação João Pinheiro, centro de estudos ligado ao governo estadual, a baixa na produção do café contribuiu para a queda de abril a junho. No primeiro trimestre do ano, em que a economia mineira recuou 0,2%, pesou a menor demanda internacional por minérios.

O economista Edson Domingues, da Universidade Federal de Minas, diz que o Estado não tem conseguido atrair investimentos como outras regiões do país e que há problemas de infraestrutura, como na malha rodoviária e em ferrovias.

"Algumas indústrias do Estado não têm um dinamismo tão grande quanto em outras regiões", afirma o professor.

Às vésperas do ano eleitoral, o PSDB se move para tentar anular o discurso da oposição e vai preparar um documento mostrando que Minas cresceu mais do que a média do país na década passada.

31/08/2013

ProfeCIA: Pibão ou PIB bão!?

Filed under: Economia,PIBe,Pibinho,Profecias — Gilmar Crestani @ 10:55 am
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profeCIAsO PIB (só) surpreendeu o PIG mas não a quem o finanCIA! Mas os economistas de plantão no PIG, que venderam a quebra do Brasil quebraram a cara, mas não o bolso. Vira-bostas e vira-latas encontram-se em depressão profunda..

PIB surpreende e cresce 1,5% no 2º tri

Puxado por indústria e investimentos, resultado interrompe nove trimestres seguidos de variações inferiores a 1%

Insegurança de empresários e alta do dólar, porém, podem levar a crescimento menor no 2º semestre

GUSTAVO PATUENVIADO ESPECIAL AO RIOPEDRO SOARESDO RIO

A economia brasileira finalmente deu um sinal de vitalidade ao mostrar crescimento, no segundo trimestre do ano, superior às expectativas mais otimistas do mercado e do governo.

Mas, ainda que amenize o pessimismo até então crescente entre analistas e investidores, o resultado está longe de encorajar apostas em uma melhora mais vigorosa daqui para a frente.

Conforme as contas divulgadas ontem pelo IBGE, a expansão da produção e da renda do país –ou, em economês, do Produto Interno Bruto– chegou a 1,5% entre abril e junho, na comparação com os três meses anteriores.

Trata-se de uma taxa que, se tivesse continuidade, proporcionaria um crescimento de 6% ao ano, quase o triplo do esperado para 2013 pela maior parte do mercado.

Foi interrompido o mais longo ciclo de declínio e estagnação desde o Plano Real: a economia começou a desacelerar no segundo semestre de 2010 e, no governo Dilma Rousseff, já colecionava nove trimestres consecutivos de variações inferiores a 1%.

Melhor ainda, o salto trimestral foi puxado pela indústria, o setor mais abalado pela crise econômica internacional, e pelos investimentos, os gastos destinados à ampliação da capacidade produtiva do país.

Depois de encolherem em 2012 a despeito de sucessivos pacotes oficiais de estímulo, os investimentos já acumulam alta de 6% neste ano, bem superior aos 2,2% do consumo das famílias.

Os números espelham os objetivos da política econômica: quando o consumo cresce mais que a capacidade nacional de produzir bens e serviços, há pressão sobre os preços –o que ajuda a explicar a alta da inflação.

"A expectativa de um novo padrão de crescimento da economia brasileira baseado nos investimentos ganha força", conforme análise publicada pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).

Houve ainda uma forte recuperação da agropecuária, que havia caído 2,3% no ano passado e acumula crescimento de 14,7% no ano. A contribuição só não foi maior porque o setor tem participação de apenas 5% no PIB.

PORÉNS

Justamente na indústria e nos investimentos, porém, estão os obstáculos mais visíveis à continuidade da aceleração da economia.

Os últimos dois meses foram de piora das expectativas em relação ao futuro. O índice de confiança da indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu para o nível mais baixo desde julho de 2009, quando o país saía de uma recessão.

A incerteza cresceu com a valorização do dólar, que encarece os importados, dá novo impulso à inflação e pode obrigar o Banco Central a elevar mais os juros para conter o consumo e o investimento.

"Já há sinais de contração da indústria (que puxou o PIB do segundo trimestre pelo lado da oferta) e do investimento no início do terceiro trimestre", conforme relata boletim enviado pelo Itaú Unibanco a seus clientes.

À frente, o dólar mais alto tende a estimular as exportações e, consequentemente, a produção industrial. Mas o impacto inicial é negativo.

"A curto prazo, o câmbio atrapalha porque pressiona a inflação, e a resposta [do BC] será segurar o crescimento", diz Armando Castelar, economista da FGV.

PROJEÇÕES MODESTAS

Tudo considerado, as projeções para a expansão da economia neste ano e no próximo tendem a passar por uma ligeira elevação, mas continuarão modestas.

A estimativa do governo de 2,5% em 2013 ficou mais palpável –o Itaú, por exemplo, elevou a sua de 2,1% para 2,4%– e a de 4% em 2014 não é considerada realista por bancos e consultorias.

Uma das explicações é que, apesar da expansão deste ano, a taxa nacional de investimento não passou de 18,6% do PIB, ainda abaixo dos patamares de 2011 (18,8%) e 2010 (19,2%).

Pelo diagnóstico da própria equipe econômica no início do governo Dilma, uma taxa de 25% do PIB deve ser perseguida para sustentar um crescimento econômico vigoroso e duradouro.

30/08/2013

Econanistas com vibradores a pilha

Filed under: Economia,Pibinho,Ventríloquo — Gilmar Crestani @ 11:13 pm
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Medalhões do quanto pior, melhor, perdem apostas

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Economistas, comentaristas, agentes financeiros e formadores de opinião aninhados na mídia tradicional não emplacam suas projeções; inflação não disparou, emprego não desabou e PIB não parou de crescer às portas do sétimo mês do ano; palpites na debacle recrudescem, vindos de nomes como Alexandre Schwatsmann, Miriam Leitão, Ilan Goldfajn, Roberto Setúbal, Merval Pereira, Arminio Fraga, Maílson da Nóbrega e outros; mas resultados oficiais, números objetivos e calibragens na política econômica mostram que Brasil resiste em aceitar a tese da profecia auto-realizável; crescimento do PIB em 1,5% no segundo trimestre deixou pessimistas sem munição para suas críticas; artigos

30 de Agosto de 2013 às 17:47

247 – Diante do resultado da economia no segundo trimestre do ano, com crescimento de 1,5% no período e alta anualizada de 6% – percentuais apurados pelo IBGE e aceitos até pelos mais céticos -, considerar pessimistas os economistas, articulistas e agentes financeiros e políticos que vêm fazendo seguidas profecias de debacle passou a ser simplório. O que se quer, na verdade, neste campo em que se enxergam apenas sombras no ambiente econômico e projetam-se chuvas e trovoadas para cada alvorecer, é praticar o antigo jogo do quanto pior, melhor. Ganha nesta parada quem contribuir mais efetivamente para a não reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

Em outras palavras, as análises econômicas veiculadas nas mais variadas plataformas da mídia tradicional estão se revelando contaminadas pelo interesses político. Se fosse diferente, os números realizados pela economia brasileira coincidiriam com as sinistroses espalhadas diariamente em todos os jornais, revistas e tevês do País. No entanto, o que se vê é uma persistente resistência do Brasil real contra esse Brasil imaginado pelos arautos do caos.

Se não é assim, então vejamos:

1) No final do ano passado, em uma série de artigos na página mais nobre do jornal O Estado de S. Paulo, o economista-chefe do banco Itaú de Roberto Setúbal, llan Goldfajn, afirmou que não haveria outra saída para controlar a inflação que não fosse a provocação, pelo governo, de algum desemprego, como forma de conter a demanda. Por mais esdrúxula que posse parecer – e é –, a tese encontrou acolhida entre diferentes formadores de opinião. Não sensibilizou, no entanto, a área econômica do governo e a presidente Dilma, que insistiram na manutenção das macropolíticas de crescimento.

Dentro os dois polos, qual deles, mais de seis meses depois da lançamento, a sério, da proposta d Goldfjan, se mostrou acertado?

Dizem os números, sem qualquer maquiagem, que foi o governo que acertou em cheio. Após um pico sazonal, a chamada inflação do tomate, no início do ano, o índice de preços passou a declinar. Em junho foi de 0,26% e, no mês passado, de apenas 0,03%, a menor variação desde julho de 2010. No mesmo período, em 2012, a inflação ficara em 0,43%. De posse da variação real da inflação em 2013, que nos primeiros sete meses do ano acumulou uma alta de 3,18%, o IBGE prevê um índice anual de 6,27%, inteiramente dentro da meta de 6,5% estabelecida pelo Banco Central.

Para se chegar a esses resultados, não houve nenhum incentivo ao desemprego, apenas a calibragem na taxa básica de juros, agora em 9%, e a continuação das medidas prudenciais combinadas com as de estímulo.
Pode-se lamentar, mas o certo é o governo controlou a inflação e deixou seus críticos falando sozinhos;

2) O regime de pleno emprego, com índices de desemprego abaixo dos 6%, é outro cavalo de batalha dos que duvidam dos parâmetros pautados pela área econômica do governo. No entanto, o que se tem oficialmente, de janeiro de 2011, quando começou o governo Dilma Rousseff, até julho deste ano, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), é um saldo de nada menos que 4 milhões de empregos formais criados. Só para 2013, a projeção do Ministério do Trabalho é da criação de 1,4 milhão de novos empregos.

"É um resultado espetacular, considerada a conjuntura mundial, em que há desemprego em todos os países", assinalou o ministro Miguel Dias.

Com ele não concorda, como se sabe, economistas como Alexandre Schwartsman, que regularmente despeja artilharia pesada sobre o tema. Ele chegou a escrever no jornal Folha de S. Paulo que a crise externa não é um fator suficientemente forte para atrapalhar, como teme o governo, o crescimento da economia brasileira. O mal estaria, apenas e tão somente, na gestão.

Acredita-se que Schwartsman habite, apenas, o planeta Terra, mas nunca se sabe o que ele faz nas horas livres.

Afinal, que é capaz de minimizar a crise econômica mundial a ponto de dizer que mal tem influência no Brasil deve ser, como diz o best seller sobre relacionamentos, do planeta Marte.

O certo, outra vez, é que, mesmo reduzindo a 1,4 milhão o número de novos empregos em 2013 contra 1,7 mihão da projeção anterior, o governo se colocou, na prática, acima das críticas de oportunidade. O sonhado, pelos adversários, caos de desemprego, não se abateu sobre o País até aqui.

3) A partir dessas duas pilastras que, está-se vendo, demonstraram ter muito mais areia do que concreto, comentaristas que se incluem num arco de pensamento econômico que abriga, entre outros, o ex-ministro Maílson da Nóbrega e a jornalista Miriam Leitão, apostaram todas as fichas na derrocada do PIB. Não poderia, afinal, ser diferente. Com inflação alta e emprego em queda, a economia estaria afundando.

Veio a realidade, porém, outra vez, e frustrou as expectativas. O número oficial do IBGE para o crescimento no segundo trimestre e de 1,5%, acima dos que apostavam em, no máximo, 1,3%. Anualizado, esse índice aponta para um crescimento de 6%. É claro que, frente a essa projeção, a turma do ‘não é nada disso’ já anuncia que o que não caiu ate agora vai cair ali na frente. Objetivamente, porém, o que se tem é uma consistente curva de alta moderada, inferior, neste momento, apenas à elevação registrada pela economia da China. Repita-se: o Brasil só cresceu menos, nos últimos três meses, do que a China entre os emergentes. Pode-se dizer que isso é pouco – mas cair nessa ladainha já é outra conversa.

O ano de 2013 vai passando pelo bombardeiro dos comentaristas de economia que, uma a uma, vão errando todas as suas previsões. Vem sendo assim, de resto, desde a aposta no apagão energético, formulado no ano passado – e que, simplesmente, não aconteceu. Em algum momento, essa torcida poderá encontrar o que comemorar, dadas as condições extremamente delicadas da economia mundial. Mas quem está ganhando de goleada, até agora, é mesmo o governo. Contra as projeções de fim do mundo em instantes, o que os números e a economia real mostram é que o Brasil não apenas está resistindo, como avançando.

Abaixo, algumas profecias que não se realizaram:

Pró-desemprego, Schwartsman vê economia medíocre

Itaú lidera pessimismo e derruba PIB

Em que país vive Armínio Fraga?

Agora crítico econômico, Merval aponta "ano perdido" de Dilma

Segundo Maílson, herança bendita de FHC chegou ao fim

Miriam Leitão vê ano minguante na economia

Desconfiança x confiança: quem vence a guerra?

Medalhões do quanto pior, melhor, perdem apostas | Brasil 24/7

03/02/2013

PIBinho e Pibão

Houve um tempo em que quando um “tigre asiático” torcia o pé, o Brasil estendia o pires ao FMI. Se o México contraía o “mal de Montezuma”, lá ia o pessoa do prof. Cardoso se ajoelhar ao FMI. Hoje, EUA caem, Europa liquidifica, e o Brasil continua crescendo. Pouco, mas crescendo. Sem se socorrer do FMI. Pelo contrário, emprestando. E ainda há quem, com pleno emprego, reclame. Mas só os vira-latas e vira-bostas!

EDITORIAIS

editoriais@uol.com.br

Duas velocidades

Em 2013, emergentes puxarão de novo a economia mundial, com EUA em marcha lenta e Europa estagnada -porém não mais à beira do abismo

Impõe-se o padrão de dois ritmos de crescimento na economia global, o dos ricos e o dos emergentes.

Do lado dos desenvolvidos, o PIB americano teve retração de 0,1% no quarto trimestre de 2012, na taxa anualizada, enquanto na eurozona se estima redução de 1,5%.

Os países emergentes, por sua vez, ensaiam uma retomada. A projeção do FMI é que eles tenham crescido 6,6% (em termos anualizados) no último trimestre de 2012, resultado que, confirmado, terá sido o melhor desde o início de 2011.

Em que pese essa discrepância, o panorama da economia global até que não se afigura ruim. Mesmo que uma grande retomada econômica pareça distante, nesse contexto, o período de insegurança mais aguda parece ter ficado para trás.

Diminuíram os riscos de grandes acidentes, como a saída da Grécia da zona do euro, o que tem impacto favorável na Europa e nos EUA.

A redução do estresse financeiro na Europa é o avanço mais palpável obtido no ano passado. Ainda que aos trancos, as lideranças da eurozona parecem ter acordado um caminho para a ação.

Foram decisivos na restauração da confiança de investidores a decisão alemã de que não se admite a saída da Grécia do euro e o sinal verde do Banco Central Europeu, em setembro, de que fará "tudo o que for necessário" para socorrer os países em crise do bloco. A promessa é financiar a dívida desses governos sem restrições de volume ou de prazo.

O resultado é visível. Espanha e Itália, alvos da maior preocupação por suas dívidas crescentes, não têm mais de vender seus títulos a juros tão exorbitantes, como ocorreu até meados de 2012, cenário que era explicado pelo temor de que poderiam dar um calote.

Apesar da retração no fim de 2012, o panorama para os EUA melhorou. Por ora fica descartada a recessão por força do desacordo no Congresso quanto a corte de gastos no governo e aumento de impostos, o chamado "abismo fiscal".

Republicanos e democratas chegaram a um acordo parcial em janeiro, e espera-se que o impasse seja menor em março, quando terão de definir cortes nos gastos públicos e o teto da dívida do governo.

A expectativa é que o PIB dos EUA avance 2% no início deste ano e o que os preços no setor imobiliário, epicentro da crise, continuem a se recuperar. Isso traz um efeito positivo na saúde financeira de famílias endividadas e na disposição dos bancos para emprestar.

O Brasil, após o pífio resultado de 2012, quando o PIB deve ter avançado 1%, pode crescer 3% em 2013. Um desempenho mais fraco que o de seus pares, até na América Latina -e muito aquém do que é desejado e necessário.

01/02/2013

É o tal de PIBinho, entende…

Filed under: Desemprego,Folha de São Paulo,PIBe,Pibinho — Gilmar Crestani @ 8:30 am

Mas a Folha não deixa barato. Com emprego e renda em alta, a Folha ainda consegue escrever “apesar do esfriamento da economia”. Provavelmente ela quis dizer, resfriamento do cérebro… deles…

Desemprego em 2012 é o menor já registrado; renda tem alta recorde

Aumento do rendimento familiar é acompanhado da queda no número de jovens que buscam trabalho

Apesar do esfriamento da economia, indústria optou por segurar funcionários; serviços puxaram contratações

PEDRO SOARESDO RIO de nós… para a capa FOLHA

O mercado de trabalho não refletiu no ano passado o fraco crescimento econômico: o desemprego foi o mais baixo desde 2003, início da atual série histórica, e a renda do trabalhador cresceu no maior ritmo desde 2004, disse o IBGE.

O descompasso resulta do alto custo de demissões e da escassez de mão de obra em alguns setores, o que fez empresários segurarem trabalhadores e aceitarem pagar melhores salários.

É reflexo ainda do crescimento maior do PIB em atividades que ocupam mais pessoas, como comércio e serviços, dizem analistas.

Nesse cenário, a taxa média de desemprego ficou em 5,5% em 2012, a menor desde 2003, primeiro ano fechado da nova metodologia -o que impede que se faça comparações com levantamentos anteriores.

Em dezembro, o desemprego ficou em 4,6%, a mais baixa taxa mensal já registrada.

Em dezembro, porém, tradicionalmente menos pessoas procuram trabalho, por causa das festas de fim de ano, reduzindo a taxa. É esperada uma alta para este mês.

Já o rendimento subiu 4,1%, o melhor desempenho da série, graças também ao forte reajuste do salário mínimo, segundo especialistas.

A alta do rendimento também está por trás da redução da taxa de desemprego. É que as famílias passaram a ganhar mais nos últimos anos, o que fez com que jovens e aqueles que não chefiam os lares possam optar por não procurar emprego e estudar ou cuidar da casa.

"Há uma queda na participação dos jovens no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que aumenta a escolaridade dessa faixa", diz Gabriel Ulyssea, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

PLENO EMPREGO

Para Ulyssea, o "mercado de trabalho está muito aquecido e perto de uma situação de pleno emprego", o que pode ser um "gargalo" para a recuperação da economia por causa da falta de mão de obra. As previsões apontam crescimento de 3%, acima do 1% estimado para 2012.

Já Cimar Azeredo Pereira, do IBGE, não vê cenário de pleno emprego em razão da ainda alta informalidade e das diferenças regionais. Tal condição é alcançada quando a taxa se aproxima de 5%, segundo a teoria econômica.

Pereira concorda, porém, que os dados mostram aquecimento e menor oferta de empregados. O único sinal de possível reflexo da crise, diz, é o crescimento menor do emprego com carteira assinada.

31/01/2013

PIBinho made in USA

Filed under: Isto é EUA!,PIBe,Pibinho — Gilmar Crestani @ 8:48 am

Economia americana tem 1ª queda desde 2009

No último trimestre do ano passado, PIB dos EUA registrou recuo de 0,1%

Os dados, porém, não indicam que o país esteja em recessão; crescimento acumulado em 2012 chega a 2,2%

LUCIANA COELHODE WASHINGTON, na FOLHA

O impasse político em Washington já deixou marcas na economia dos EUA: o Produto Interno Bruto caiu 0,1% no no último trimestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior -na primeira queda trimestral em três anos e meio.

Segundo o Birô de Análise Econômica, o PIB cresceu 2,2% no ano após avançar 1,8% em 2011, somando US$ 15,83 trilhões (R$ 31,6 trilhões, sete vezes o do Brasil).

Os números são a primeira estimativa do governo, com base em dados preliminares e sujeita a revisão. No terceiro trimestre, o PIB avançara 3,1%, levando o governo a celebrar uma retomada.

A retração anunciada ontem, inesperada, resulta da queda nos investimentos e de cortes no gasto do governo, sobretudo no setor militar (cujo gasto despencou 22%), e do recuo nas exportações.

As duas primeiras são efeitos do protelado debate sobre um pacote fiscal, que culminou apenas em um acordo paliativo na virada do ano.

"O relatório de hoje nos lembra da importância de uma ação do Congresso para evitar a automutilação da nossa economia", disse em nota o chefe do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Alan Krueger.

"O governo [Executivo] continua exortando o Congresso a avançar rumo a um Orçamento federal sustentável de forma responsável, que equilibre receita e gastos."

O temor de que o impasse levasse à alta brusca de impostos e a cortes automáticos no Orçamento, previstos no caso de inação, inibiu investidores e empresários.

Segundo o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o clima -os prejuízos deixados pelo furacão Sandy, que atingiu a costa Nordeste dos EUA em outubro- também pesaram na estagnação.

Os números, porém, não indicam que os EUA estejam à beira da recessão ainda.

O mesmo relatório do birô mostra que os gastos de consumo aumentaram 2,2% no último trimestre, mais do que a alta de 1,6% do anterior, sendo que os gastos com bens duráveis cresceram 13,9%.

Já o investimento em moradia saltou 15,3% (o mercado imobiliário foi um dos atoleiros da economia americana durante a crise), enquanto o setor de equipamentos e softwares avançou 12,4%.

Ontem, o Fed anunciou, após a reunião mensal de seu comitê de política monetária, que manterá respectivamente em US$ 45 bilhões e US$ 40 bilhões ao mês seu programa de recompra de títulos do Tesouro e títulos hipotecários.

EUROPA

Na semana passada, O Reino Unido divulgou queda de 0,3% do seu PIB no último trimestre de 2012, o que aumentou o temor de recessão.

25/01/2013

PIB, pibinho e outras empulhações

Filed under: PIBe,Pibinho — Gilmar Crestani @ 9:23 am

 

Le PIB : La grande illusion de richesses et le grand bug économique

Le PIB : mesure-t-il la création ou de la destruction de richesses ? Les deux peut-être, ou bien autre chose ! C’est une question qui peut paraître bizarre ou saugrenue tant l’évidence s’impose à nos brillants économistes.

J’ai écrit un article sur ce site intitulé « Le PIB, un bon ou un mauvais indicateur ? » pour chasser quelques idées reçues à propos de cet indicateur souvent présenté par les économistes et les politiciens comme le reflet de la création de richesses. J’avais démontré à travers quelques exemples simples, qu’il y avait rarement création de richesses durables dans nos processus de production, mais beaucoup de destructions, et qu’on oubliait souvent la notion d’entropie chère à nos physiciens (je vous renvoie à l’article).

Je propose à présent de compléter la réflexion sur cet indicateur que je qualifierais d’indicateur fourre-tout tant il inclut une variété d’éléments qui n’ont pas grand chose en commun : biens matériels, services marchands, services non marchands, production du secteur privé, production des administrations publiques, etc. Comme on le dit souvent, on mélange un peu les torchons et les serviettes.

Voici quelques points qui seront abordés dans la réflexion :

  • Comment interpréter cet indicateur macro-économique ? La grande illusion …
  • Le PIB de la fonction publique, pertinence ou anomalie ?
  • Les biais pouvant frapper les autres indicateurs macro-économiques calculés sur la base du PIB.

Un petit rappel sur la définition du PIB (Pour mémoire : le produit intérieur brut) ?

On définit souvent le PIB comme l’indicateur économique qui mesure pour un pays donné, la production globale de richesses (valeur ajoutées des biens et services créés) au cours d’une année par les agents économiques résidant à l’intérieur du territoire national.

Comment faut-il interpréter cet indicateur ?

Prenons tout d’abord quelques exemples :

Secteur privé :

  1. Le salon de coiffure. La contribution au PIB du salon de coiffure est par nature essentiellement de type « service ». Le coiffeur ou la coiffeuse vous facture son savoir-faire et occasionnellement un petit produit de beauté pour cheveux histoire de ne pas sortir les mains vides. Par conséquent, une grande partie du chiffre d’affaires réalisé sera comptabilisée dans le PIB vu que les consommations intermédiaires sont faibles.
    Que se passe-t-il d’un point de vue économique ? Imaginons que la prestation soit facturée 50 euros. Arrivé le moment du règlement, on observe un transfert de 50 euros de la poche du client vers la caisse enregistreuse du salon ; le paiement de la prestation alimente un flux d’argent qui permettra à une personne de disposer d’un salaire ou d’un revenu, avec comme conséquence l’inclusion de ces 50 euros dans tous les dispositifs étatiques qui entendent comptabiliser cette somme à divers fins, comme son intégration dans le PIB ou dans la déclaration de revenus afin d’en produire un impôt (voilà une production intéressante !). Vous sortez du salon de coiffure avec comme seuls résultats des cheveux plus courts, mis en forme ou bien colorés. Où est donc la création de richesses ? Pourtant le PIB a bien progressé et en retour nos économistes et nos politiques sont rassurés ! A noter aussi que la quantité de monnaie n’a pas varié (ce qui conforte le constat de non création de richesses)
  2. L’entreprise qui fabrique des produits. Sa contribution au PIB est davantage matérialisée car elle fabrique des biens matériels qui ont comme caractéristiques de posséder une forme, une structure, une fonctionnalité bien définie. Il est assez aisé de définir la valeur ajoutée de ces produits : elle intègre la recherche, les processus de fabrication, la logistique, les salaires versés, etc…
    Que se passe-t-il d’un point de vue économique ? L’entreprise vend ses produits et comme pour le salon de coiffure il y a un transfert d’argent de la poche du consommateur vers l’entreprise qui redistribue une partie de son chiffre d’affaires à ses salariés (après quelques passages par des intermédiaires). La différence avec le salon de coiffure, c’est la présence d’un produit physique, palpable, qui peut conserver une valeur marchande pendant un certain temps (revente dans les brocantes, revente des cadeaux de Noël sur internet, voitures d’occasions, etc.). Il y a donc une forme de production de richesses (au sens large bien entendu), et en même temps il y a eu destruction de richesses ou de ressources par la consommation de matières premières non recyclées, d’énergie non renouvelable, et l’utilisation d’équipements divers eux-mêmes destructeurs de ressources).

On observe à travers ces deux exemples empruntés au secteur privé, que l’on comptabilise dans le PIB des produits et des services marchands, valorisés à leurs coûts de production auquel s’ajoute la marge de l’agent économique.

Jusque là, peut-on identifier une quelconque anomalie ? A priori non, on additionne des valeurs ajoutées tout à fait légitimement, et on mesure ainsi l’ensemble de la production de biens et de services en unités de monnaie. Voilà pour le secteur privé.

Secteur de la fonction publique :

Autant il est facile de comptabiliser les valeurs ajoutées dans le secteur privé, autant cela paraît plus compliqué et plus subjectif concernant le secteur public, car il n’y a pas systématiquement une contrepartie marchande à certaines formes de production (cas des services de préfecture ou de l’enseignement), du fait qu’une grande part des services fournis est gratuite ou non valorisée au coût réel de production.

En règle générale, les administrations publiques ne génèrent pas de chiffres d’affaires à proprement parler. Certaines administrations peuvent même être vues uniquement comme des centres de coûts si la gratuité des services fournis est partielle ou totale.

Par conséquent, pour comptabiliser la « production » de la fonction publique, l’administration retient le principe de valoriser les biens ou services produits aux coûts des facteurs de production (on est donc assez proche du montant des salaires versés).

A partir de ce constat, est-il pertinent de parler de valeurs ajoutées (au sens comptable) dans les secteurs des armées, de l’enseignement, des services de préfecture, etc. Il n’est pas question bien entendu de remettre en cause ces services, ce n’est pas l’objet de cet article. La question que je pose est de nature comptable et elle suggère la pertinence d’intégrer ces valeurs ajoutées dans le PIB en s’appuyant sur des critères qui peuvent paraître arbitraires. Prenons quelques exemples :

  1. Enseignement. L’enseignement est le domaine par excellence où il est impossible de valoriser la « production ». Comment chiffrer la transmission des connaissances et du savoir et la qualité de l’éducation. Et pourtant la « production » de l’enseignement s’ajoute au PIB. Si les professeurs étaient payés 2 fois plus, les valeurs ajoutées de l’enseignement qui viennent s’inscrire dans le PIB doubleraient ! N’y aurait-il pas là une anomalie comptable flagrante de prise en compte de cette « production » dans notre indicateur fourre-tout. Et pourtant la valeur ajoutée (prise cette fois dans un sens non comptable) est considérable, et n’a pas grand-chose à voir avec le salaire des enseignants.
  1. Armées. Quelles est la véritable production de l’armée ? Sont-ce des missions de sécurité, des opérations militaires de combat, des missions de reconnaissance, des opérations d’entraînement, des cibles criblées de balles, des défilés militaires, etc… C’est évidemment tout cela à la fois, mais il serait un peu osé de parler de production ; l’armée détruit les paysages des camps d’entraînement, elle consomme beaucoup d’énergie fossile, elle est très coûteuse pour nos finances publiques. Encore une fois, si on peut qualifier la production, peut-on la quantifier en valeur et l’inclure dans le PIB ?
  1. Services de préfecture. certains services sont payants, d’autres gratuits. Le tarif des services payants contrairement à un produit marchand sont définis arbitrairement. Il s’agit davantage de taxation. La carte grise vous est facturée en fonction de la puissance de la voiture, des décisions en matière fiscale, mais certainement pas à son coût de production. Comment alors inclure la « production » des services de préfectures dans le PIB ? Et pourtant la comptabilité nationale y parvient sans que cela lui pose un quelconque souci technique !

A priori, il n’est pas choquant d’introduire la « production » de la fonction publique dans le PIB même si les méthodes de calcul peuvent paraître arbitraires. Il est intéressant de valoriser au sens comptable tout le travail effectué dans ces secteurs afin d’en estimer leurs poids en absolu, et leurs poids au regard de la production du secteur privé.

Cependant, à travers ces exemples, il paraît évident qu’une certaine illusion peut envahir les esprits des politiciens et des économistes ; l’illusion de la richesse, de la production, de la croissance.

Plus le poids du secteur public est important plus le PIB est important et plus le secteur privé en souffre par un impact fiscal au niveau des entreprises et des foyers qui auraient alors tendance (en effet de deuxième tour) à moins consommer, donc à réduire le PIB suite à une régression du pouvoir d’achat. C’est beau l’économie ! Eh oui, il est toujours difficile d’avoir le beurre l’argent du beurre et le sourire de la crémière !

Le PIB n’est en rien un indicateur de création de richesses. A chaque fois que vous entendrez le contraire de la bouche d’un économiste, dites-vous bien que c’est une belle ineptie. Cet indicateur mesure simplement la production au sens le plus général qu’il soit. Il ne tient absolument pas compte des destructions et de l’épuisement des ressources (énergies fossiles, matières premières, terres arables, qualité des eaux et de l’air, forêts, paysages, disparition des espèces animales et végétales).

BIAIS INTRODUITS DANS D’AUTRES INDICATEURS MACRO-ECONOMIQUES ;

De nombreux indicateurs macro-économiques sont calculés sur la base du PIB : déficit budgétaire, dette publique, croissance, contribution relative des différents secteurs économiques, etc.

Une des questions proposées en début d’article était de savoir si le fait d’inclure la production des services publics dans le PIB n’introduit pas un biais d’interprétation sur les indicateurs qui en découlent.

On vient de le voir, lorsque l’état embauche de nouveaux fonctionnaires, il fait augmenter le PIB. Il génère donc de la croissance et parallèlement du déficit (donc un coût de financement) si les moyens pour financer ces nouveaux emplois font défaut. On a donc une bonne et une mauvaise nouvelle : les économistes sont heureux car il y a de la croissance (tout du moins dans un premier temps), et les citoyens un peu moins car ils vont se voir prélever tôt ou tard de nouveaux impôts ou de nouvelles taxes qui entameront leur pouvoir d’achat et pénaliseront d’autant l’activité économique (cherchez l’erreur !).

Lorsque le poids de la fonction publique est important, on se trouve donc dans une configuration curieuse où le déficit à tendance à augmenter face à un PIB qui augmente également, justement grâce à ce déficit généré. Il y a une forme de récursivité qui est un peu bizarre ! On discerne assez aisément que l’interprétation que l’on peut faire des indicateurs macro-économiques calculés sur la base du PIB peut être sujette à caution.

CONCLUSION :

La grande illusion est de croire que plus le pays produit, plus il s’enrichit. Une part importante du PIB est consacrée à répondre à nos besoins fondamentaux (nourriture, logement, sécurité, …) à vaincre l’entropie, l’usure naturelle des choses (réfection des bâtiments, des logements, des routes et ronds-points, remplacement des objets qui s’usent, qui cassent ou qui tombent en panne, renouvèlement des connaissances perdues dans nos mémoires faillibles grâce à la formation, etc..). Peu de richesses créées dans les exemples cités. Ce n’est que de l’entretien (donc des coûts) prenant chaque année plus d’ampleur à cause de la prolifération des infrastructures et des objets qui nous entourent.

Le grand bug économique est de ne pas comptabiliser les destructions et l’épuisement des ressources :

  • Sans énergie il n’y a plus de production.
  • Moins de terres arables c’est moins de nourriture.
  • Moins de forêts c’est moins de biodiversité, moins de bois et de médicaments à base de plantes.
  • Moins d’espèces vivantes c’est la disparition définitive d’un patrimoine naturel, une réduction de la biodiversité qui accentue le processus de destruction et c’est davantage de déséquilibres.
  • Moins d’eau potable ce sont des maladies et/ou des conflits.
  • Davantage d’équipements c’est de la destruction définitive des terres ou des paysages.

Ne pas prendre en compte ces phénomènes c’est ignorer ce que l’on appelle les externalités (influence d’un agent économique sur un autre agent sans que celui-ci en soit partie prenante), c’est oublier les richesses procurées par la beauté des paysages et la nature en général souvent sacrifiés par notre développement, c’est entretenir la grande illusion.

En conclusion on pourrait dire que plus on produit, plus on détruit et plus on a l’impression d’être riche. Vive le PIB !

Alain Desert

Le PIB : La grande illusion de richesses et le grand bug économique – AgoraVox le média citoyen

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