Ficha Corrida

11/11/2014

Clóvis Rossi, da Folha, está proibido de falar do Brasil

Com a queda do Muro de Berlim os EUA construíram o Muro do México!

muroMuito estranho mas ao mesmo tempo muito coerente o comportamento do colunista da Folha, Clóvis Rossi. Fala com autoridade sobre o que aconteceu ou deixou de acontecer nas ditaduras sul-americanas, mas não põe uma vírgula a respeito daquilo que seu patrão resolveu chamar de ditabranda. Descobre agora o que a ALCA está produzindo no México graças à subserviência aos EUA. Fala do Muro de Berlim mas não fala do Muro que os EUA construiu na fronteira com o México. Se o México é tão bom para a ALCA por que seu povo não é tão bom para os EUA?

Se o México pode servir de porta de entrada para as toneladas de cocaína consumida nos EUA porque o povo Mexicano está proibido de passar por onde passa a cocaína? Clóvis Rossi poderia lembrar que Peña Nieto é da mesma estirpe de FHC, Carlos Menem e Fujimori. Mas um colunista da Folha jamais faria isso. Ao mesmo tempo festeja que nos demais países latinos o slogan “vivos levaram, vivos queremos”, silencia a respeito das milhares de vidas ceifadas pela ditadura brasileira. Não escreve nenhum linha a respeito do movimento que pede o retorno da ditadura no Brasil nem considerações a respeito das reiteradas decisões do Poder Judiciário contrário ao julgamento dos criminosos da Ditadura. Clovis Rossi poderia cobrar explicações porque nossos Tribunais Superiores estão protegendo criminosos de crimes imprescritíveis.

Por falar em corrupção policial, quantas vezes Clovis Rossi falou a respeito da vinculação dos governos do PSDB paulista com o PCC? Por que é tão fácil dar lição de moral de cuecas?  Por que não fala do narcotráfico do Brasil, em que um helicóptero com 450 kg de cocaína evapora do noticiário porque seus amigos são parte do todo?!

Clóvis Rossi não entendeu que, com a eleição de Lula, o Brasil seguiu caminho inverso do México. Abandonou o neoliberalismo da ALCA e a entrega das empresas públicas à iniciativa privada, como fez o PSDB com a SABESP. Deixou de tirar os sapatos para entrar nos EUA e se submete às regras de empobrecimento do FMI, como queria e fazia seu amigo FHC. Faltou também citar a velha e sempre atual frase do Porfírio Diaz: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."

CLÓVIS ROSSI

Antes que sejamos México

O caso dos estudantes põe à prova a democracia mexicana e deveria servir de alerta também ao Brasil

Durante meu período como correspondente da Folha em Buenos Aires (1980/83), acompanhei incontáveis manifestações das "Madres" e, depois, das "Abuelas de Plaza de Mayo".

Bravas senhoras, de rostos vincados pelo tempo e pela dor, lenços brancos à cabeça, pedindo que lhes fossem devolvidos os filhos/netos que a repressão fizera desaparecer.

Na verdade, todos haviam sido mortos, mas era preciso gritar, uma e outra vez: "Vivos se los llevaron, vivos los queremos".

Gritos similares ouvi também no Chile e no Uruguai, outros dois países em que a selvageria do aparato repressor fizera vítimas em quantidade industrial.

Acabadas as ditaduras nesses três países e no resto da América Latina, com exceção de Cuba, o grito foi sendo paulatinamente substituído pelas explicações oficiais e/ou pelo julgamento e condenação dos responsáveis pelo genocídio.

Por isso, tomei um choque enorme ao ler que, no México deste 2014, o grito se repetiu. "Vivos se los llevaron, vivos los queremos", entoaram parentes e amigos dos 43 estudantes sequestrados em setembro e desaparecidos desde então.

O dramático nessa história é que, em vez de vivos, os parentes dos desaparecidos ouviram a informação oficial de que provavelmente vão recebê-los na forma de cinzas encontradas em sacos num rio.

Igualmente dramático é que o Brasil parece prestar pouca atenção a um episódio limite para a democracia mexicana, como se o Brasil fosse um paraíso de segurança e não houvesse, cá como lá, um conluio entre parte das forças repressivas e o narcotráfico.

Pondere você mesmo, leitor, se não vale para o Brasil, ao menos parcialmente, o que escreveu Enrique Krauze, intelectual mexicano de referência, sobre seu país para o "El País" desta segunda (10):

"O Mé­xi­co re­que­r um sis­te­ma de se­gu­rança e de jus­ti­ça que pro­te­ja o bem mais precioso, a vida hu­ma­na. A in­ces­san­te ma­ré do cri­me não só de­ve de­ter-­se, de­ve retroceder pela ação le­gí­ti­ma da lei. Ca­da dia que pa­ssa, o ci­da­dão –de­cep­cio­na­do de to­dos os par­ti­dos, os po­lí­ti­cos e a po­lí­ti­ca– afunda ainda mais no desânimo e no desespero".

Pondere também se não vale igualmente o apelo do cientista social Rubén Aguilar Valenzuela, no site Infolatam:

"No México moderno e inclusivo que todas e todos desejamos, é preciso superar a debilidade estrutural do sistema de segurança e de justiça. É uma obrigação irrenunciável dos três níveis de governo e também da sociedade".

Não lembra os debates da campanha eleitoral para presidente, em que tanto Dilma Rousseff como Aécio Neves prometeram envolver o governo central em uma área hoje entregue mais aos Estados, claramente impotentes para conter "a incessante maré do crime"?

É preciso cobrar insistentemente a promessa, sob pena de o Brasil, se tudo continuar como está, cair no estado assim definido (falando do México) pelo colunista Antonio Navalón ("El País"):

"O pac­to si­nis­tro en­tre co­rrup­ção po­lí­ti­ca e cri­me or­ga­ni­za­do é mor­tal pa­ra qual­quer país".

crossi@uol.com.br

19/06/2014

Ué, mas não era a Venezuela que era perigosa para jornalistas?!

Filed under: Assassinato,Jornalismo,Liberdade made in USA!,México,Peña Nieto — Gilmar Crestani @ 10:57 pm
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Como o México não passa de um entreposto de cocaína para abastecer os EUA, nada do que diz respeito a eles nos interessa. Só podemos nos interessar por aqueles países que os EUA permitem que nos interessemos. Sabemos tudo sobre Hugo Chávez e Nicolas Maduro. E quem é mesmo o ventríloquo dos EUA no México. Como já disse Porfirio Díaz: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos." Por isso que os a$$oCIAdos do Instituto Millenium não publicam nada a respeito do México. Talvez, se publicassem, teria de informar sobre os desastres econômicos que o PRI de Peña Nieto, uma espécie de Fernando Henrique Cardoso quando jovem, está causando por aquelas bandas. A única coisa que ele não está fazendo igual a FHC foi sentar na cadeira antes de ser eleito…(http://veja.abril.com.br/blog/caca-ao-voto/uncategorized/fernando-henrique-cardoso-caiu-da-cadeira/)

Como é um protetorado dos EUA, toda barbaridade é permitida, assim como toda informação nos é sonegada. E por aí também se justifica todo ataque à Venezuela. O que o México tinha, os EUA já levaram. Já a Venezuela tem petróleo, que até a chegada de Chávez, era tido como se dos EUA fosse.

México reconoce que 102 reporteros han sido asesinados desde 2000

Paula Chouza México 7

La cifra de muertos del Gobierno supera los registros de asociaciones y de la Comisión Nacional de Derechos Humanos

El Gobierno de México reconoce 102 periodistas asesinados desde el año 2000

La cifra de muertos oficial supera los registros de asociaciones y de la CNDH

Paula Chouza México 19 JUN 2014 – 23:11 CET7

Periodistas protestan durante el funeral del reportero veracruzano Gregorio Jiménez, en febrero pasado. / EFE

En los últimos diez años, alrededor de 500 periodistas han muerto en todo el mundo por ejercer su profesión, según la ONU. De estos, una quinta parte trabajaba en México. La Fiscalía Especial para la Atención de Delitos cometidos contra la Libertad de Expresión, que depende de la Procuraduría General de Justicia mexicana, registra 102 homicidios contra la prensa en los últimos 14 años. Son estas las primeras cifras oficiales que publica el Gobierno desde que se creó el organismo en el año 2010.

Según los datos recogidos en el informe, los asesinatos de periodistas se intensificaron a partir de 2006, el primer año del Gobierno de Felipe Calderón (2006-2012), etapa en la que el entonces presidente puso en marcha una dura estrategia para acabar con los carteles de la droga en México. Mientras entre 2000 y 2005, bajo el mandato de Vicente Fox, las víctimas de delitos contra la libertad de expresión fueron 21, en el sexenio calderonista la cifra se elevó a 71. El documento revela que el año más negro para la prensa fue 2010, con un total de 13 fallecidos.

“La cifra global de muertes es considerablemente mayor a la denunciada por la asociación Artículo 19”, dice su director en México, Darío Ramírez. La organización de defensa de los derechos de los profesionales de la información ha documentado en el mismo período 77 muertes en todo el país. El dato es superior también al registrado por la Comisión Nacional de Derechos Humanos, con 86 fallecidos. “Como número total es muy lamentable”, señala la titular de la Fiscalía, Laura Angelina Borbolla. “Más allá de eso resulta especialmente preocupante porque los comunicadores ejercen una función social fundamental como informadores”.

Para Ramírez, los datos son “una evidencia clara del contexto de inseguridad de los últimos 14 años, de la incapacidad del Estado mexicano para impedir los asesinatos y también de la impunidad”. El informe publicado por la Fiscalía reconoce que hay 155 averiguaciones previas aún pendientes y solo 33 despachadas.

“El ritmo de las investigaciones no depende ni del número de funcionarios ni de la capacidad del departamento, si no del procedimiento, que es largo. La instrucción de pruebas dura como mínimo nueve meses”, explica la fiscal. “Los estándares de efectividad”, asegura, “corresponden con los de la Procuraduría General de la República”.

Según los registros desde el año 2000, las entidades más violentas son Chihuahua (16 fallecidos) y Veracruz (15). La región del sureste, donde se encuentra este último Estado resulta la más peligrosa para ejercer la profesión periodística, con 35 informadores asesinados, mientras el noroeste se convierte en la segunda zona más violenta, con 27 homicidios.

En el apartado de las desapariciones la FEADLE reconoce 24 expedientes abiertos. Michoacán, Tamaulipas y Veracruz, zonas donde la presencia del crimen organizado ha sido una constante en los últimos años, se sitúan a la cabeza de la República en casos de periodistas desaparecidos. En la actualidad, el Gobierno de la República reconoce que hay 16.000 ciudadanos desaparecidos. Al término del mandato de Felipe Calderón la lista era de 27.000, ha asegurado recientemente el secretario de Gobernación, Miguel Ángel Osorio Chong.

“El fenómeno real de que hubo un incremento de delitos contra los profesionales de los medios de comunicación es una de las razones que motivó la creación de la Fiscalía”, explica Borbolla. La otra fue la visita conjunta y las conclusiones posteriores del informe elaborado por las Naciones Unidas y la Organización de Estados Americanos. “El documento establecía que era la Federación (el Gobierno central) la que debía investigar los delitos contra la libertad de expresión, la necesidad de una coordinación con autoridades locales, el establecimiento de protocolos y la creación de políticas de prevención”.

En lo que va de 2014 dos periodistas han sido asesinados en el país. El último homicidio tuvo lugar en Acapulco a comienzos de junio. Jorge Torres Palacios tenía 50 años, era reportero y trabajaba como portavoz de Salud en el Ayuntamiento de esa ciudad, puerto turístico de enorme atracción en el pacífico mexicano. Al periodista lo secuestraron un jueves por la tarde y cuatro días después fue hallado sin vida, decapitado y desmembrado. Las causas que rodean el crimen son todavía un misterio, pero el contexto que rodea Acapulco es violento: 113 homicidios por cada 100.000 habitantes.

La otra víctima mortal fue Gregorio Jiménez, de 43 años. A él se lo llevaron el 5 de febrero y apareció muerto el 11. El periodista veracruzano colaboraba con varios medios y cobraba 1, 5 dólares por cada artículo publicado. El piso de su casa era de tierra y la vivienda no tenía agua corriente, luz eléctrica o drenaje. Las precarias condiciones en las que desarrollaba su actividad profesional y la pasividad de las autoridades locales, llevó a 16 compañeros de varias asociaciones periodísticas del país a investigar el caso. Desde que Javier Duarte se convirtió en gobernador de Veracruz, en diciembre de 2010, han sido asesinados diez periodistas y tres continúan desaparecidos. Además, un diario fue incendiado y al menos 25 reporteros se han visto obligados a dejar el Estado por amenazas.

Según un informe de la organización Reporteros Sin Fronteras publicado en febrero, México se encuentra entre los 30 países más peligrosos del mundo para ejercer el periodismo, a la par de naciones como Irak, Corea del Norte, Irán y Siria. “El nivel de indefensión de la prensa es mayor que nunca”, concluye Ramírez después de revisar el informe del Gobierno federal. “La reflexión debe ir en esa dirección, los mecanismos de protección actuales son insuficientes”.

El Gobierno de México reconoce 102 periodistas asesinados desde el año 2000 | Internacional | EL PAÍS

15/02/2014

Roberto Saviano, especialista em máfia

Filed under: Cultura,Literatura,Máfia,México,Peña Nieto,Roberto Saviano — Gilmar Crestani @ 11:01 pm
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Roberto Saviano: “Me he arruinado la vida”

El escritor italiano, autor del aclamado libro sobre la mafia ‘Gomorra’, regresa con ‘CeroCeroCero’, un viaje por el negocio de la cocaína a uno y otro lado del Atlántico

Pablo Ordaz Roma 16 FEB 2014 – 01:31 CET

El escritor italiano Roberto Saviano. / bernardo pérez

El sueño de cualquier joven periodista de raza debe de parecerse bastante al perfil de Roberto Saviano: una mirada limpia y buen olfato para descubrir las historias, habilidad y simpatía para tratar con las fuentes, valentía para meterse en la boca del lobo y una pluma capaz de convertir cualquier reportaje en buena literatura. Si, además, con 26 años se logra escribir un libro como Gomorra, del que ya se han vendido más de 10 millones de ejemplares en todo el mundo, el sueño parece redondo. Hasta que se lee la dedicatoria de su nueva obra, CeroCeroCero, un viaje de casi 500 páginas por el negocio de la cocaína a uno y otro lado del Atlántico que en España publica Anagrama: “Dedico este libro a todos los carabineros de mi escolta. A las 38.000 horas pasadas juntos. Y a las que todavía hemos de pasar. Dondequiera que sea”. Esta conversación con Roberto Saviano (Nápoles, 1979) tuvo lugar en el sótano de un hotel de Roma. Por supuesto, bajo la atenta mirada de sus guardaespaldas.

Pregunta. Después de que la mafia napolitana lo condenara a muerte, obligándole a enterrarse en vida, ¿por qué ha seguido escribiendo sobre los mismos asuntos?

Respuesta. Me gustaría responder a la pregunta con una frase heroica del tipo: continuo escribiendo porque creo en la verdad, porque no han conseguido amedrentarme, pero me sentiría un poco ridículo porque dentro de mí no es la verdad. O mejor, porque la verdadera respuesta es: estoy obsesionado. Estoy obsesionado porque una vez que me encontré de frente con la historia de las mafias ya no pude, físicamente incluso, resistirme a seguirla. Sabía que si continuaba escribiendo me iría peor en la vida. No solo por la cuestión de las amenazas, sino porque la mayoría de las personas citadas en el libro intentarían denunciarme por difamación. Pero es más fuerte que yo. Es una especie de adicción. Una manía. No es el pensamiento puro de: es justo luchar por la verdad. Porque estoy totalmente convencido de…

P. ¿De que fue un error?

R. Digámoslo todo: yo no creo que sea noble haber destruido mi propia vida y la vida de las personas a mi alrededor por buscar la verdad. Desde lejos puede parecer noble: ah, qué cosa más bella. Pero yo, que lo he hecho, no siento que sea noble. Es más, me digo: tal vez podría haber hecho lo mismo, con el mismo compromiso, con el mismo coraje, pero con prudencia, sin destruirlo todo. Pero he sido impetuoso, ambicioso, y me he arruinado la vida.

P. ¿Hasta ese punto?

R. Hay que tener en cuenta que no puedo disponer de mi vida sin pedir autorización. Ni salir cuando quiero, ni entrar cuando quiero, ni frecuentar a las personas que quiero sin tener que esconderlas para que no sufran represalias. Yo a veces me pregunto si no terminaré en un hospital psiquiátrico. En serio, ¿eh? Yo ahora tengo necesidad de psicofármacos para seguir adelante y jamás antes los había necesitado. No abuso de ellos, pero de vez en cuando tengo necesidad. Y este asunto no me gusta nada. Por eso espero que esto termine algún día.

P. ¿Ha valido entonces la pena pagar un precio tan alto?

R. No. Y sé que cuando lo digo alguien puede pensar: qué cobarde. Vale la pena buscar la verdad y vale la pena llenar hasta el fondo, pero protegiéndote. Mi drama interno es: podría haber hecho todo esto pero sin poner en riesgo todo. Porque, ¿cual es el problema aquí? Si tu antepones un objetivo, la verdad, la denuncia, a cualquier otra cosa de tu vida, te conviertes en un monstruo. Un monstruo. Porque todas tus relaciones humanas y profesionales están enfocadas a obtener la verdad. Tal vez el fin sea noble, una cosa generosa, pero tu vida no se convierte en generosa. Las relaciones se convierten en terribles.

P. ¿Por qué?

R. Porque has decidido sacrificar todo sobre el altar de la verdad. Cuando he empezado a hacer esto no me he dado cuenta. Y en libro lo digo: no vale en ningún caso la pena renunciar a la propia felicidad por un objetivo que consideras superior. Vale la pena hacer lo que se debe pero buscando defenderse.

P. ¿Se ha planteado volver atrás? ¿Escribir de otros asuntos?

R. Es difícil. Tal vez lo intentaré. Pero el problema verdadero es que cuando has llegado a este punto de notoriedad, si vuelves atrás te arriesgas a tirar por la borda todo lo que has hecho. Y aquí surge la voz de la ambición: ¿cómo voy a tirar al mar todo este trabajo, todo lo que he conseguido? Y luego surge otro debate: todo esto me aprisiona, pero a la vez da sentido a mi vida. Aunque también tengo ante mí el reto de que no solo soy un escritor de crimen. Quiero hacer literatura.

P. En CeroCeroCero lo ha conseguido.

R. Sí, creo que sí, mi objetivo es escribir de cosas reales con estilo literario. Ha sido difícil, porque cuando se habla de Latinoamérica desde aquí se tiende a ver solo la parte sangrienta, de la masacre, como si todo fuera un gran caos. Yo en cambio he intentado demostrar el orden mexicano, no el desorden mexicano. Lo científico del asunto. No ha sido fácil.

P. ¿Qué similitudes hay entre el crimen organizado en México y en Italia?

R. Muchísimas. Más que entre Colombia e Italia. Porque la estructura, la gestión del territorio, es muy parecida. Por eso he empezado el libro con una lección que da el capo italiano a los latinos de Nueva York. Sustancialmente, les advierte: si vosotros queréis el poder tenéis que saber que algún día lo pagaréis. Si alguna vez habéis pensado que podéis ostentar el poder y luego salir libres, estáis equivocados. Esta es la filosofía de la infelicidad que está en la base de todas las organizaciones.

P. Con motivo del libro ha regresado a Nápoles después de muchos años. ¿Qué sensación ha tenido?

R. Al principio tenía miedo. He intentado inventarme cualquier caso para irme. Me preocupaba molestar a la ciudad, a la gente, que dijeran basta. Y en cambio me encontré con miles de jóvenes felices de saludarme,personas que querían tocarme y acariciarme, que me cogían las manos y me decían: “Tranquilo, estás aquí”. Fue emocionante. Antes solo había vuelto para ir a los tribunales.

P. ¿Cómo se ha encontrado su ciudad?

R. Peor. La crisis la ha golpeado todavía más. El sueño del napolitano sigue siendo sobrevivir y emigrar.

Todas las palabras de Saviano, aun las más dramáticas sobre su vida, fueron pronunciadas con una sonrisa en los labios.

Roberto Saviano: “Me he arruinado la vida” | Cultura | EL PAÍS

El Nieto de Tio Sam

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Se a “Time” sente-se em casa para falar do México, a Veja sente-se à vontade para falar dos EUA. Quem finanCIA cobra! O suprassumo do ridículo deu-se com a crise de 2008, quando os crimes financeiros cometidos por empresas dos EUA desencadearam a crise que se alastrou pela Europa, a Veja recebeu a capa pronta de quem a finanCIA. Além da Naspers, claro. Pior do que eles são os capachos que inundam consultórios de proctologia revistas deste tipo. Depois de emplacar uma capa da Veja, a CIA consegue uma capa doméstica, com desconto, mas em dólar.

A revista ‘Time’ causa polêmica com uma capa de Peña Nieto

A publicação chama o presidente de ‘salvador do México’, o que provocou deboche e paródias nas redes sociais

Luis Pablo Beauregard Cidade do México 15 FEV 2014 – 14:07 BRST

Imagem da capa de 24 de fevereiro.

"Saving Mexico” – salvando o México. Depois de a revista ‘Time’ adiantar a capa da sua edição do dia 24 de fevereiro dedicada a Enrique Peña Nieto, uma polêmica tomou conta do país, especialmente nas redes sociais . O título foi acompanhado de um subtítulo também elogioso ao presidente: "Como as radicais reformas mudaram a história de um país marcado pelo narcotráfico".

A revista, que tem tiragem de 3,2 milhões de exemplares e sairá com esta capa em suas edições na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e no Pacífico Sul -ou seja, todas as suas edições exceto a do Estados Unidos-, foi muito criticada no Twitter e no Facebook por usuários que acham que a realidade mexicana não foi refletida na matéria. Vários comentários qualificaram a publicação como um ardiloso material de relações públicas orquestrado pelo Governo mexicano. 

O autor da reportagem, Michael Crowley, disse no Twitter que se surpreendeu com a quantidade de críticas ao presidente que “acham que literalmente fui subornado para escrever uma história positiva sobre ele”. E pouco depois pediu que lessem seu texto antes de criticá-lo.

Algumas paródias da revista na Internet.

A longa reportagem é uma extensa narração dos primeiros doze meses de Peña Nieto na residência oficial. Toca em vários temas, das paixões que o político despertava em campanha até as crises que teve de enfrentar, entre elas a de violência. "Os assassinatos diminuíram em algumas áreas, mas outros crimes têm crescido", diz Crowley na reportagem. Os homens mais próximos ao presidente, o ministro do Interior, Miguel Osorio e o de Fazenda, Luis Videgaray, também foram entrevistados para a matéria.

Não é a primeira vez que Peña Nieto ocupa a capa da ‘Time’. Em dezembro de 2012, antes de assumir a presidência, a revista fez uma matéria sobre os significados da volta do Partido Revolucionário Institucional (PRI) ao poder após 12 anos de governo da direita. Entre as suas edições, passaram-se 14 meses e ao menos dez reformas legislativas ambiciosas, quatro delas constitucionais, serviram de bandeira à administração.

Caricatura publicada nesta sexta-feira no jornal ‘Reforma’ / CALDERÓN

As reformas foram bem recebidas por organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a agência de classificação de risco Moodys, que após revisar as projeções do país, elevou a nota dos bônus mexicanos, que atingiram a nota A, algo que apenas o Chile havia conseguido na América Latina. “Diria que o México é de longe a nação predileta em Wall Street”, disse para a revista o diretor de mercados emergentes do Morgan Stanley, Ruchir Sharma.

Mas o entusiasmo do mexican moment tem tido dificuldades para contagiar as ruas. O nível de aprovação do presidente caiu oito pontos entre a população e 27 entre os formadores de opinião em seu primeiro ano de Governo, segundo uma pesquisa publicada em dezembro passado.

A lenta marcha da economia mexicana, que cresceu 1,2% em 2013, e os temas de segurança são duas das reclamações mais comuns contra a Administração. Nesta sexta-feira, o articulista Manuel Jáuregui escreveu no jornal ‘Reforma’: “Seguem nos rondando os espectros da violência e da corrupção: contra esses males que nos afligem ainda não se conseguiu reforma alguma.”

A revista ‘Time’ causa polêmica com uma capa de Peña Nieto | Internacional | Edição Brasil no EL PAÍS

02/12/2012

É outra vez no México

Filed under: México,Peña Nieto — Gilmar Crestani @ 9:02 am

 

El centro de México DF vive horas de caos por las protestas contra Peña Nieto

Los manifestantes, armados con barrotes y piedras, fueron repelidos con gases lacrimógenos

Incidentes violentos también en las inmediaciones de la Feria de Guadalajara

Se da a conocer un nuevo grupo subversivo, el Ejército Popular Magonista

Salvador Camarena México2 DIC 2012 – 05:09 CET127

La policía trata de contener a los manifestantes junto al Congreso. / P. PARDO (AFP)

La jornada del cambio presidencial en México ha quedado marcada por la violencia que se ha vivido en distintas partes de la capital mexicana, donde durante varias horas manifestantes sostuvieron enfrentamientos con la policía. Marcelo Ebrard, alcalde del Distrito Federal, ha condenado los “actos de barbarie”, acusó a tres grupos anarquistas de llevarlos a cabo y calificó la situación como una “provocación” como ninguna a la que se haya enfrentado en los últimos años.

“Nunca habíamos tenido en la ciudad de México una provocación de este tamaño, esto no tiene nada que ver con una protesta políticamente aceptable”, dijo al mediodía Ebrard, figura clave del Partido de la Revolución Democrática. El alcalde recordó que la ciudad de México es conocida como la ciudad de las libertades, pero advirtió que los desmanes y el vandalismo visto a lo largo de la mañana del sábado no tiene nada que ver con una legítima manifestación en contra del nuevo presidente.

Imagen de un manifestante herido durante la protesta. / Pedro PARDO (AFP)

Por la noche, el gobierno de la ciudad informó que hay un total de 92 detenidos, entre ellos 20 mujeres, más 11 menores de edad. Ebrard reveló que pertenecen a grupos “anarquistas” como Bloque Negro México, Cruz Negra y Coordinadora Estudiantil Anarquista. El gobernante, que entregará el poder el miércoles, condenó la manifestación que con palos, barrotes, piedras y cócteles mólotov causó destrucción en propiedad privada y pública. El monto de los daños aún se está calculando. El alcalde informó que la Cruz Roja reporta cuatro civiles heridos, uno de ellos de pronóstico reservado.

Incidentes en la FIL

EP / Guadalajara

Los jóvenes se enfrentan a la policía. / Ulises Ruiz Basurto (EFE)

Alrededor de 500 personas se han enfrentado este sábado a la Policía en las zonas aledañas a la sede de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara (FIL). Al menos 17 personas han sido detenidas.

La manifestación ha degenerado en enfrentamientos entre los jóvenes y la Policía antidisturbios después de que un grupo de los asistentes a la protesta comenzara a lanzar palos y piedras contra los agentes.

Varios de los manifestantes habrían intentado que la marcha alcanzara el complejo donde se celebra la FIL, aunque sin éxito debido al amplio despliegue policial.

Como resultado, dos policías han resultado heridos. El movimiento juvenil YoSoy132 se ha desvinculado de esta protesta, según ha informado el periódico Milenio.

A raíz de los altercados, la Policía ha reforzado el dispositivo de seguridad en torno a la sede de la FIL y ha restringido el acceso a varias calles cercanas a la Feria del Libro.

La violencia comenzó al amanecer, cuando grupos de manifestantes intentaron romper el cerco instalado con planchas metálicas alrededor del Congreso, donde a las 10 de la mañana estaba programada la toma de protesta de Enrique Peña Nieto. Ésta se retrasó una hora pero transcurrió con relativa normalidad en medio de algunas protestas sonoras, billetes falsos que caían y carteles que reprochaban a Peña Nieto el haber “comprado” la presidencia.

Tanto quienes protestaban como los policías se lanzaron piedras y otros objetos. La policía recurrió al uso de gases lacrimógenos para repeler el intento de romper la barrera, que por algunos minutos estuvo a punto de tener éxito. Más tarde, los manifestantes se trasladaron a la zona de la Alameda Central, donde atacaron el Hotel Hilton y muchos otros establecimientos comerciales como tiendas y restaurantes, causando daños considerables. En muchos momentos, la policía se concretó a resistir el embate, y en otras también respondieron a golpes.

Inicialmente, los vándalos fueron identificados como parte del Movimiento #Yosoy132, pero portavoces de esta institución publicaron en twitter que su protesta estaba programa para el Zócalo, frente a Palacio Nacional, donde Peña Nieto pronunció su primer discurso.

Andrés Manuel López Obrador, líder del Movimiento de Regeneración Nacional, Morena, condenó el operativo policial, que hasta el mediodía en muchos momentos se limitó a resistir a quienes protestaban. “Nuestro movimiento siempre se ha conducido de manera pacífica”, dijo López Obrador. “Ha sido, es y seguirá siendo pacífico. No había razón para agredir a los manifestantes”, dijo, para enseguida pedir la destitución del secretario de Gobernación Miguel Ángel Osorio Chong, que apenas cumplía a esa hora doce horas en el cargo.

López Obrador convocó a repudiar en todas las capitales de los Estados al nuevo presidente, cuya legitimidad no reconocen. En el caso de la capital del país, el excandidato se reunió con sus seguidores en el Ángel de la Independencia, a más de 5 kilómetros de la sede del Congreso y lejano también un par de kilómetros de donde ocurrieron los hechos violentos.

Surge el Ejército Popular Magonista

Pocas horas antes de la investidura de Enrique Peña Nieto un nuevo grupo subversivo irrumpió en México. Se trata del Ejército Popular Magonista de Liberación Nacional (EMP-LN), que se dio a conocer mediante un comunicado que difundieron varios medios de comunicación. El Ejército Popular Magonista llama a obreros, campesinos, indígenas y a los jóvenes del 132 a combatir el "fraude electoral" y la dictadura "policiaco-militar".

El jefe de Gobierno del DF, Marcelo Ebrard, atribuyó los incidentes que han dejado este sábado decenas de heridos y de detenidos a grupos “anarquistas” como Bloque Negro México, Cruz Negra y Coordinadora Estudiantil Anarquista pero no citó a la nueva formación.

El centro de México DF vive horas de caos por las protestas contra Peña Nieto | Internacional | EL PAÍS

11/08/2012

Escándalo en México por las fotos de uno de los presuntos ‘narcos’ con Peña Nieto

Filed under: México,Narcotráfico,Peña Nieto — Gilmar Crestani @ 1:57 pm

De que importa que o México seja governado pela Direita a tanto tempo e tenha no narcotráfico a principal fonte de financiamento dos govenrantes de direita se faz tudo o que os EUA pede? Ingressar na ALCA é ser capacho dos EUA, ser um fornecedor de mão de obra barata e cocaína para o toxicômanos de Manhattan, Hollywood… La também, os grupos mafiomidiáticos, como a Televisa, associou-se a direita traficante para derrotar o povo. Alguma novidade? Não, depois que se descobriu que o guru da velha mídia brasileira na Colômbia, Álvaro Uribe, também era assim ó com os norcotraficantes daquele país. Mas ele era amigo dos EUA, fez da Colômbia um prostíbulo barato dos EUA. Mas é assim, se tirar os sapatos para entrar nos EUA desse vantagem, o PSDB teria um Rei, não um capacho.

Rafael Humberto Celaya tenía en su perfil de Facebook dos imágenes con el virtual presidente

En un comunicado, el PRI se desmarca de los arrestados y dice que no avala conductas ilegales

El País México10 AGO 2012 – 23:56 CET61

Rafael Humberto Celaya Valenzuela, uno de los cuatro presuntos narcotraficantes detenidos este viernes en Madrid, tiene en su perfil de Facebook dos fotos junto al virtual presidente de México, Enrique Peña Nieto, del PRI (Partido Revolucionario Institucional). Celaya y los otros tres arrestados pretendían fijar en España la base europea del cártel de Sinaloa. Una de las imágenes tiene como título Registro en el DF con EPN. La otra incluye el siguiente comentario: “Evento de inicio de la campaña en Sonora”. En otras dos imágenes, el presunto narco aparece junto a otros líderes regionales del PRI.

La difusión de las imágenes ha causado un gran revuelo en México. En un comunicado publicado en su página web, el PRI dice que “no avala conductas que se aparten de la ley”. “Durante su campaña por la Presidencia, Enrique Peña Nieto se tomó cientos de miles de fotografías con militantes y simpatizantes, sin que eso implique compromiso o cercanía más allá del momento”, dice el partido, que volverá al poder en el país que gobernó durante 70 años tras pasar 12 en la oposición.

Foto con el título: Evento de Inicio de Campana en Sonora

Según indica la revista Proceso en su página web, "el sonorense Rafael Humberto Celaya fue nombrado por Peña Nieto coordinador de candidatos federales del PRI en San Luis Río Colorado. Fue precandidato del PRI a diputado federal por el distrito uno de Sonora. Es sobrino de Víctor Hugo Celaya, un influyente político sonorense de San Luis Río Colorado, municipio fronterizo con alta presencia del crimen organizado".

Sin embargo, el PRI asegura en su comunicado que “en relación al señor Rafael Humberto Celaya […] el Comité Directivo Estatal del PRI en Sonora informa que recientemente pretendió ser candidato a diputado federal, aspiración que fue rechazada por el priismo sonorense. El señor Celaya Valenzuela nunca fue coordinador de campaña de candidatos federales en el primer distrito electoral de Sonora, por lo que carecen de veracidad las informaciones en el sentido de que haya sido designado, con ese carácter, por el candidato ganador de la Presidencia de la República, o por alguna autoridad nacional o local del Partido”.

Escándalo en México por las fotos de uno de los presuntos ‘narcos’ con Peña Nieto | México – Internacional | EL PAÍS

31/05/2012

Eleições mexicanas: jovens rechaçam velha direita com cara de Demóstenes Torres

Filed under: Eleições,México,Peña Nieto,PRI — Gilmar Crestani @ 9:02 am

A mídia mexicana quer vender Peña Nieto, do velho PRI, como se fosse algo novo. Para que possamos entender basta comparar o que Veja fez no Brasil. Primeiro levantou a bola de José Roberto Arruda, através das Página Amarelas. Depois, Demóstenes Torres. E tudo com o patrocínio daquele que VEJA chama de “empresário de jogos”, vulgo, bicheiro…

Primavera mexicana

#YoSoy132 rechaza el regreso del viejo régimen, cuyo rostro actual es Peña Nieto

Exigen juicio político contra Calderón, el candidato priísta y Gordillo

Foto

Asistentes al encuentro plural en Ciudad UniversitariaFoto Marco Peláez

Emir Olivares, Laura Poy y Claudia Herrera

Periódico La Jornada
Jueves 31 de mayo de 2012, p. 2

Los integrantes del movimiento #YoSoy132 se declararon herederos de las crisis económicas, de los fraudes electorales, de las luchas estudiantiles de 1968 y 1971, de las represiones durante la guerra sucia de los años 70, así como en Acteal, Atenco y Oaxaca, y de movimientos sociales como el magonismo, el villismo y el zapatismo, además del EZLN. Propusieron como uno de sus principales ejes políticos evitar la reinstauración del viejo régimen, cuya cara actual es el candidato presidencial priísta, Enrique Peña Nieto.

En su primera asamblea interuniversitaria, los jóvenes exigieron juicio político contra el presidente Felipe Calderón, por los más de 65 mil muertos que ha dejado su lucha contra el narcotráfico; contra el abanderado del PRI, por la represión en San Salvador Atenco en mayo de 2006, y contra la presidenta vitalicia del Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación, Elba Esther Gordillo Morales, por corrupción y por perjudicar la enseñanza. Demandaron su inmediata salida de ese gremio y la investigación de sus familiares, prestanombres y bienes.

Reunidos en las islas de Ciudad Universitaria, miles de estudiantes, que someterán las propuestas de la jornada a las asambleas de cada una de las escuelas representadas, dieron la bienvenida a “la primavera mexicana, donde la juventud florece y no se detendrá hasta alcanzar sus sueños”. En medio de un ambiente de algarabía y fiesta, se pronunciaron por cambiar el miedo por esperanza, la violencia por armonía, la ignorancia por conciencia y la imposición por libertad.

Entre gritos y aplausos acordaron impulsar el brigadeo y la difusión del movimiento boca a boca, continuar el uso de las redes sociales para comunicar sus propuestas, no realizar boteo durante las marchas, sino a las afueras de sus centros de estudios, sumarse como observadores electorales y realizar un conteo rápido con el uso de fotografías de las actas de todas las casillas para evitar el fraude electoral.

Reiteraron que el movimiento debe permanecer activo después de los comicios del primero de julio, para que gane quien gane se le presione, a través del movimiento, para que cumpla con una agenda nacional que beneficie a todos los mexicanos. Convocaron a elaborar un manual del brigadista, calendarizar las acciones y a no caer en la violencia para evitar que los medios nos ataquen.

Al inicio de la jornada, que duró casi 12 horas y se desarrolló sin incidentes, entre la reflexión, el orden y la crítica, representantes de 54 universidades públicas y privadas del país subrayaron: queremos democracia, dignidad, justicia. Queremos paz, igualdad y educación. Queremos ser libres y que los medios no impongan sus mentiras. Queremos que todos tengan acceso a la información y a la felicidad.

Las tareas se desarrollaron en 15 mesas de trabajo, donde se abordaron temas como: democratización de los medios; postura política del movimiento; elecciones y democracia; agenda poselectoral; arte y cultura; educación; ciencia y salud; violencia y represión de movimientos sociales, entre otras.

Tras debatir casi cuatro horas, reunidos en asamblea plenaria en un ambiente de júbilo, se presentaron las principales propuestas de cada mesa. Ahí advirtieron: no olvidamos los fraudes electorales de 1988 y 2006 ni las crisis económicas de 1982, 1994 y 2008; tampoco las injusticias por los casos de Acteal, los feminicidios (en particular los del estado de México), las víctimas de la guardería ABC y las luchas de Cherán y Wirikuta.

“No olvidamos los movimientos trascendentales para el país: la expropiación petrolera, el vasconcelismo, las luchas por la autonomía universitaria, la insurgencia armada de los 70, los movimientos estudiantiles por la defensa de los albergues en el Politécnico en 1958, el movimiento de Tlatelolco de 1968 y el jueves de Corpus de 1971. No olvidamos la guerra sucia y sus desaparecidos y presos políticos. Toda esta historia la reivindicamos y recordamos; hoy ser 132 es ser historia.”

Hicieron una defensa férrea, pero a la vez respetuosa, por la palabra del otro, de sus argumentos. Coincidieron en que no desean el regreso de un régimen político que practica la violencia de Estado, la represión, el autoritarismo, la corrupción generalizada, el encubrimiento, la opacidad en la toma de decisiones públicas y la coacción del voto.

Hay suficiente evidencia, dijeron, para afirmar que Peña Nieto es el rostro actual de ese viejo régimen. No es odio ni intolerancia contra su nombre, sino hartazgo e indignación ante lo que éste representa. De inmediato las miles de voces se unieron en un solo y sonoro grito: Fuera, fuera, fuera. Y le siguió: Atenco no se olvida.

Sabedores de que los estudiantes solos no podrán sostener la lucha por la transformación del país, llamaron a otros sectores sociales a unírseles.

Propusieron incrementar a 10 por ciento del producto interno bruto el presupuesto para educación y 2 por ciento el destinado a ciencia y tecnología.

Plantearon ampliar la matrícula en todos los niveles educativos, garantizar la permanencia en el sistema educativo por medio de becas y comedores y erradicar el analfabetismo.

Rechazaron la privatización de la educación pública y los créditos para estudiar en instituciones privadas impulsados por Felipe Calderón.

Manifestaron su apoyo a la lucha del magisterio disidente y contra la Alianza por la Calidad de la Educación. Dijeron estar en contra de la evaluación universal y del sistema educativo por competencias.

En cuanto a la internacionalización del movimiento, anunciaron que han contactado a integrantes del movimiento M-15 y de Ocupa Wall Street, quienes este sábado darán conocer pronunciamientos de apoyo.

Este jueves acudirán al IFE a las 11 de la mañana para exigir una vez más que el debate entre candidatos presidenciales –que se realizará el 10 de junio– se transmita en cadena nacional. Además se anunció una próxima asamblea de voceros en la Facultad de Arquitectura.

A la puesta del sol y tras horas de debate, negociación y acuerdos, se marcharon con el propósito de continuar en su lucha. La juventud ha despertado y sacude a los que todavía siguen dormidos, a los apáticos, a los corruptos, a los manipuladores, a los gobernantes que quieren explotar al pueblo y seguir hinchando los bolsillos de ego, afirmaron.

La Jornada: #YoSoy132 rechaza el regreso del viejo régimen, cuyo rostro actual es Peña Nieto

30/05/2012

La resurrección de López Obrador

Filed under: Andrés Manuel López Obrador,México,Peña Nieto,PRI — Gilmar Crestani @ 7:41 am

No México só ganha quem os EUA permitir. Não é seguro para os ianques ter um vizinho independente, que diminua a violência e o narcotráfico. Sem ter para quem vender armas ou para abastecer seus toxicômanos. Além do que, sem um subalterno conformado, a ALCA perderia a mão de obra barata que encontra no trabalho semi-escravo que tem no México. A frase de Porfirio Díaz tantas vezes dita  e repetida, também nunca foi tão atual: "Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos."

La resurrección de López Obrador

El candidato de la izquierda a la presidencia de México sube en las encuestas beneficiado por la protesta estudiantil

Luis Prados México 29 MAY 2012 – 21:24 CET273

Andrés Manuel López Obrador (derecha), candidato presidencial del Partido de la Revolución Democrática, abraza al poeta Javier Sicilia. / STRINGER/MEXICO (REUTERS)

Hace tan solo ocho meses, muy pocos hubieran apostado un peso por las posibilidades electorales de Andrés Manuel López Obrador -AMLO, como es llamado comúnmente- de repetir como candidato de la izquierda a la presidencia de México en las elecciones del próximo 1 de julio. Tras perder en 2006 por tan solo el 0,56% de los votos -una derrota que jamás aceptó y que le situó en franca rebeldía constitucional-, parecía una figura del pasado, cuyo radicalismo era sinónimo de controversia y división. Hoy, a poco más de un mes de abrirse las urnas y a tenor de los sondeos, AMLO ha desbancado del segundo lugar a la candidata del partido del Gobierno, Josefina Vázquez Mota, y reducido la distancia con el líder del Partido Revolucionario Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto.

más información

Una encuesta nacional realizada por Ipsos Bimsa y publicada ayer sitúa a Peña Nieto en primer lugar con el 36% de intención de voto, seguido por López Obrador con el 24% -la ventaja cae a menos de la mitad que hace un mes- y Vázquez Mota, con el 21%. El sondeo registra aún un 15% de indecisos. Manuel Camacho Solís, líder de la izquierda, considera que “la carrera presidencial va a ser cosa de dos” y que si la distancia entre el candidato del PRI y AMLO llega a reducirse “a cinco puntos, la elección será una moneda al aire”.

La irrupción imprevista en la campaña de la protesta de los universitarios con lemas coincidentes -no a la vuelta del PRI, no a la manipulación televisiva- ha beneficiado por el momento a López Obrador, que se presenta como un político sin complicidades con los dramas presentes y pasados de México: la ola de violencia, la corrupción, el autoritarismo.

Un sondeo de Ipsos
sitúa a AMLO
en segundo lugar,
a 12 puntos del PRI

“Hemos aprendido la lección de 2006”, dice el senador Ricardo Monreal, coordinador de la campaña de López Obrador, quien asegura que este es ahora “un candidato mucho más disciplinado que entonces”. Cuenta que su campaña se definió en tres fases: la primera arrancó con la elección de AMLO como candidato presidencial el pasado 15 de noviembre tras celebrar una encuesta interna entre militantes y simpatizantes del Partido de la Revolución Democrática (PRD) y vencer a su rival Marcelo Ebrard, jefe del Gobierno del DF.

Ese día AMLO lanzó su idea de “república amorosa”, con la que proponía la necesidad de recuperar los valores morales para resolver los males de México. La iniciativa fue acogida con sorpresa, incluso burla, por analistas políticos y humoristas, que empezaron a citarle como “AMLOVE”. Sin embargo, explica Monreal, aquella idea “sirvió para bajar el voto de rechazo al candidato, que era entonces muy alto”. Después siguió un discurso moderado basado en la reconciliación nacional y un acercamiento a empresarios, líderes religiosos y universitarios.

El líder del PRD ha  moderado su discurso y apela a las clases medias

La segunda fase de la estrategia se centró en las clases medias, muy golpeadas por “la corrupción y la inseguridad”, y en la sociedad civil con el anuncio de un “gobierno ciudadano”, plagado de expertos y técnicos, en caso de conquistar la presidencia. En esta etapa, continúa Monreal, “empezaron a moverse las encuestas a nuestro favor” y se decidió no atacar al PAN: “Enseguida vimos que Vázquez Mota no tenía consistencia por falta de poder territorial”.

La tercera fase, que arrancará a partir del segundo y último debate electoral, el 10 de junio, consistirá en llamar al voto útil para cerrarle el paso al PRI con mítines masivos por todo el país. Monreal está convencido de que esta vez no podrán ser objeto de una campaña negativa por parte de los poderes fácticos como en 2006 y asegura que el PRD está ganando terreno en Estados como Puebla, Jalisco, Baja California o Nuevo León donde siempre ha sido minoritario.

El éxito de la campaña, asegura Camacho Solís, está acercando a votantes panistas a la izquierda y “poniendo nervioso” al PRI, cuya estrategia se basaba en evitar la confrontación “porque su candidato no es bueno en la competencia y para ellos la mejor campaña era la no campaña”. Pero fuentes del PRI, que reconocen su dificultad para manejar la protesta juvenil y el impacto de las redes sociales, donde la izquierda se mueve como pez en el agua, advierten: “Tendremos que subir al ring si AMLO va a más”.

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