SóRRindo! O Inspetor Clouseau de Pindorama, Eduardo Saboia, flagrado disfarçado de barba e óculos, amadrinha trupe da Pantera Cor-de-Rosa numa missão internacional: Micosos e cheirosos…
O mico dos quatro cavaleiros do apocalipse não tem preço. Ronaldo Caiado, como diria seu colega de DEM, Demóstenes Torres, sem voz continua sua marcha da insensatez em busca de um cérebro. Agripino Maia, Aloysio Nunes, Aécio Neves juntos só fazem sombra à marcha dos vadios do Kim Kataguiri.
Tem que ser muito mau caráter para continuar levando a sério o gazeteiro das alterosas. O pior senador do ranking da Veja é também o pior da missão de ataque à Venezuela. O episódio lembra de outra grande aventura brasileira no exterior, na Guerra do Paraguai, magistralmente descrita pelo brilhante escritor Dionísio da Silva: Avante, soldados: para trás!
Por falar em Paraguai, por que eles não foram ao Paraná visitar seus financiadores ideológicos presos e as vítimas da dupla Beto Richa & Fernando Francischini nos hospitais de Curitiba?
Eles que se dizem favoráveis à liberdade de expressão, por que não foram aos EUA visitar Bradley Manning, ou à Londres, na embaixada do Peru, se encontrarem com Julian Assange? De lá poderiam prosseguir e aproveitar a viagem até Moscou a fim de se encontrarem Edward Snowden.
Só faltou o porta-voz do golpe paraguaio, Álvaro Dias. Aliás, que fim levou o valentão das araucárias. Anda mais quieto que gato cagando na chuva. Seria ele que o peessedebista sacrificado na Lava Jato para justificar a prisão dos adversários?!
Diplomata que trouxe senador boliviano estava na comitiva de Aécio
dom, 21/06/2015 – 20:13
Atualizado em 21/06/2015 – 22:53
Do Jornal GGN – A comitiva dos senadores que foi até Caracas tinha um acompanhante especial, que foi ignorado pela reportagem do Jornal Nacional, apesar de ter enviado repórteres até a cidade para cobrir o evento e de tê-lo filmado de relane no ônibus (http://migre.me/qnwjq).
Trata-se do diplomata Eduardo Saboia o mesmo que, dizendo-se movido por sentimentos humanitários, trouxe da embaixada da Bolívia para o Brasil o senador boliviano Roger Molina (http://migre.me/qnvBL).
Saboia refutou qualquer insinuação de que agiria por motivação política. O incidente custou o cargo do chanceler Antônio Patriota
Saboia levou uma suspensão de vinte dias. Na época, seu gesto foi saudado como humanitário, o chefe do posto diplomático que supriu a falta de ação do Itamarati e da presidente da República (http://migre.me/qnvJz).
Na ocasião, Saboia ameaçou o Itamarati: "Se vierem para cima de mim, tenho elementos de sobra para me defender e para acusar. Tenho os e-mails das pessoas, dizendo olha, a gente sabe que é um faz de conta, eles fingem que estão negociando [a saída do senador da embaixada] e a gente finge que acredita”, segundo a Folha (http://migre.me/qnvPG).
Durante a entrevista – segundo o jornal – Saboia chorou a disse ter “ouvido a voz de Deus”.
Seu gesto foi reconhecido pela oposição. O Senador Aloysio Nunes Ferreira convidou-o para ser assistente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Na página “Pró-Eduardo Saboia”, do Facebook (http://migre.me/qnw4H) ele revela ter entrado com uma ação contra o Itamarati. Seu advogado é o ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nacional, Ophir Cavalcante Jr.
Diplomata que trouxe senador boliviano estava na comitiva de Aécio | GGN
Organizadores da visita a Caracas desmentem Aécio ao Estadão
dom, 21/06/2015 – 23:12
Do Estadão
Grupo de senadores não foi ‘jogado aos leões’ em Caracas, dizem fontes
ERICH DECAT, ENVIADO ESPECIAL – O ESTADO DE S. PAULO
21 Junho 2015 | 14h 02
Organização da viagem afirma que senadores da oposição que foram à Venezuela sabiam que embaixador não iria acompanhá-los
CARACAS – Alvo de ataques de senadores da oposição, fontes ligadas à organização da malsucedida viagem dos parlamentares brasileiros a Caracas, na Venezuela, na última semana, alegam reservadamente que a narrativa dos fatos é diferente do que tem sido declarado pelos parlamentares. Sob acusação de parte do grupo de senadores de oposição de que teria abandonado a comitiva na última quinta-feira, 18, o embaixador brasileiro em Caracas, Rui Pereira, pode ser convocado para prestar esclarecimentos ao Congresso.
Representantes da organização da viagem alegam, porém, que o grupo de senadores "não foi jogado aos leões" e que os parlamentares já tinham o conhecimento prévio de que o embaixador Rui Pereira não iria acompanhá-los nas atividades em Caracas. A decisão, tomada para evitar ruídos diplomáticos, foi comunicada ao embaixador pelo Ministério de Relações Exteriores do Brasil.
Aécio Neves teria dito ao embaixador que agradecia a recepção dele e que entendia ‘as limitações’ de ele prosseguir com o grupo
O entendimento do governo brasileiro seria o de que a presença de um integrante da embaixada nas atividades do grupo de senadores poderia ser vista como inadequada por parte das autoridades venezuelanas. Na agenda dos parlamentares, estavam encontros com os principais líderes opositores ao governo local, Leopoldo López, Antônio Ledezma, ambos presos, e o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles.
A ausência de Rui Pereira junto ao grupo teria sido informada pessoalmente pelo embaixador ao ministro diplomata Eduardo Saboia, assessor da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que se deslocou para Caracas na véspera do desembarque dos senadores. No dia em que os senadores chegaram para cumprir a agenda, ao entrar no micro-ônibus que aguardava o grupo, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), sinalizando ter tomado conhecimento da ausência de Pereira, teria dito ao embaixador que agradecia a recepção dele e que entendia "as limitações" de ele prosseguir com o grupo.
A programação dos senadores na capital venezuelana só foi entregue aos organizadores da viagem na Venezuela cerca de três horas antes do desembarque dos parlamentares brasileiros. Na ocasião, Saboia também teria sido alertado sobre a dificuldade de as esposas de políticos venezuelanos opositores entrarem na base aérea, como estava previsto no cronograma. Foi aconselhado, então, que a recepção delas aos senadores ocorresse em outro local. O encontro aconteceu no estacionamento do terminal auxiliar do aeroporto de Maiquetía Simón Bolívar. Integrantes da comitiva de senadores afirmaram na ocasião que tiveram que furar o esquema de segurança para serem recebidos pelas lideranças opositoras locais.
Batedores. As tratativas entre representantes dos governos brasileiro e venezuelano sobre a viagem tiveram início dois dias antes da chegada dos senadores. Comunicado da ida da comitiva, o embaixador brasileiro foi pessoalmente até a ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, na terça-feira (16), para informar sobre o pedido dos parlamentares brasileiros. A chanceler, na ocasião, não teria feito nenhuma objeção. O comunicado da autorização para os senadores desembarcarem teria ocorrido poucas horas depois por mensagem encaminhada para o celular do embaixador pela chanceler.
Segundo organizadores da viagem, na quarta-feira (17), quando houve a confirmação da ida do grupo já havia a autorização do governo da Venezuela. Na lista inicial dos senadores também constava o nome de José Serra (PSDB-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR), que acabaram não integrando o grupo.
No encontro ocorrido entre a ministra de Relações Exteriores e o embaixador, não foi feito pedido de batedores, mas Rodríguez teria informado que o governo venezuelano forneceria segurança e teria comentado que a última coisa que queria era qualquer tipo de incidente. No dia do desembarque dos senadores, foram disponibilizados dois carros e duas motos com objetivo de se fazer uma "cápsula de segurança" em torno do micro-ônibus alugado pela embaixada brasileira e disponibilizado aos senadores. Apesar desse esquema de segurança, também chamou a atenção dos organizadores da viagem o fato de os batedores não terem aberto caminho para o veículo dos senadores passarem pelo trânsito, que estava congestionado na região da saída do aeroporto.
Ligações. Apesar do engarrafamento, os senadores tentaram deixar o local e foram cercados a um quilômetro do aeroporto por um grupo de manifestantes pró-governo Maduro que hostilizou a comitiva batendo com as mãos na lataria do veículo, jogando objetos e gritando palavras de ordem. No momento das agressões, o embaixador já tinha deixado o local e estava preso no trânsito, na autopista que liga o aeroporto a Caracas. Ele teria sido comunicado do incidente por telefone pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Desde então, teria mantido permanente contato com o senador, e também teria falado com o senador Aécio Neves. Na ligação, o mineiro cobrou um posicionamento oficial do governo brasileiro.
Entre as medidas adotadas pelo organizadores da viagem estaria um pedido de reforço policial a um representante do serviço de Custódia Diplomática e Proteção de Personalidades do Corpo da Polícia Nacional Bolivariana. O reforço, até o momento do retorno dos senadores ao Brasil, não havia chegado. Logo após as manifestações contra o micro-ônibus, uma alternativa levantada por representantes de oposição ao governo Maduro que acompanhavam os senadores foi a de tentarem se deslocar até Caracas pela "estrada velha". Os senadores foram desaconselhados pela organização da viagem, uma vez que a via não estaria em boas condições, passaria por barrancos sem guarda corpo e sairia numa região de favela.
Preso no engarrafamento por cerca de 2 horas, o embaixador brasileiro, além dos contatos com parte do grupo de senadores, também teria realizado cerca de 15 ligações para o Itamaraty em Brasília para informar do incidente. Entre os destinatários dos telefonemas estava o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e integrantes do gabinete do ministro.
Organizadores da visita a Caracas desmentem Aécio ao Estadão | GGN