Ficha Corrida

05/01/2015

Por que as ONGs norte-americanas só querem a Amazônia?!

bandeira eua idiotas-paulistaNão visitam São Paulo para protestar contra o racionamento d’água.  Não visitam o nordeste para combater a pobreza e a seca. Não visitam as favelas para propor melhorias.

Por que não fazem ONGs para combater o Ébola? Quem devastou florestas e assassinou índios vem querer nos ensinar como conserva florestas e índios. Quem foi que, além de dizimar índios, inventou um estilo de cinema para se vangloriar disso? O faroeste é o que senão a segunda morte dos índios, que é a construção cultural para justificar o crime?!

Por que não há nenhuma ONG norte-americana cuidando para não aumentar o deserto do Alegrete?

Os gringos ocupam até Marte, as calotas polares para fincarem a bandeira deles. Em todos os filmes da máquina de propaganda de Hollywood, as cenas de maior emoção são sempre assoCIAdas à bandeira. De alguma forma ela aparece, mesmo que no formato de cortina. Nas guerras, a bandeira é símbolo da dominação. No Brasil dos entreguistas já se vende um amor à bandeira norte-americana maior do que à nossa.

Simples. Porque no Brasil a opinião pública é privada. Privada de sentidos! Nossos vira-latas são conduzidos como manada pela velha mídia, por isso combatem nossa bandeira sob a bandeira ianque!

Belo Monte: ocupar a Amazônia para não entregar!

A Amazônia deveria ser possuída por hidrelétricas

A respeito do post “China sabe: o que eles querem é o petróleo“, o amigo navegante Gilson Leite nos enviou o seguinte comentário:
“O nacionalismo despertado pelo vibrante artigo de PHA, da última semana me fez lembrar do artigo que escrevi há algum tempo sobre a usina de Belo Monte. Continuo achando que devemos ocupar a Amazônia com a construção de mais hidroelétricas. As ongs estrangeiras principalmente as americanas não gostam de índio. Gostam mesmo é do território que eles habitam. Esses senhores eliminaram seus índios de pele vermelha imagine os nossos de pele marrom. De olho Neles!!!”
O Conversa Afiada solicitou e o Gilson nos enviou o artigo:

QUESTÃO DE SOBERANIA

bandeira manifestantePrecisamos da energia para o nosso progresso.
Acontece que construir uma usina do porte de Belo Monte, a segunda do Brasil e terceira do mundo, nos dá a sensação segura de que estamos assumindo e tomando posse definitiva do que sempre foi nosso, com uma atitude concreta e determinada.                                                                                     Como sabemos, qualquer área na Amazônia sempre foi bastante cobiçada por nações alheias aos nossos interesses que de maneira indireta nomeiam ONGs e a própria ONU que só na aparência pretendem representar o pensamento ecológico do planeta.  
Esse governo paralelo das ONGs, estupidamente custeadas pelos recursos do povo, tenta embargar nossos projetos, mas preferem agir em surdina e continuar camuflados no “escurinho da floresta” torcendo para que nossos governos oficiais fiquem cada vez mais ausentes, principalmente em áreas de dimensões amazônicas. Sabemos de muito tempo que o interesse real se esconde atrás de fatos econômicos.
Tentam parecer preocupados com o meio ambiente e com o aspecto social, mas essa mesma preocupação não se verifica nem se verificou nas ocupações históricas, dos países por eles explorados no passado, e por isso, hoje despojados de recursos naturais que antes possuíam, bem como da desagregação social que sofreram apesar dos países ditos civilizados chamarem isso de progresso.
A aparente preocupação social tão apregoada pela ONU e ONGs estrangeiras não se confirma com um rápido exame da realidade, quando constatamos a indiferença do “mundo civilizado” com relação à miséria e a fome.
É coincidência demais verificarmos tantas ONGs na Amazônia como também coincidência maior a ausência das mesmas no Nordeste brasileiro, tão precisado de soluções sociais, bem como na África com sua história triste de fome, porém, já que justificam seus trabalhos e sua presença aqui entre nós pelo aspecto social e assistencial queria sugerir à tão “caridosas entidades” que os morros e as favelas do nosso lindo Rio de Janeiro os receberiam de braços abertos para nos ajudar a resolver o problema dos nossos drogados.
Somente inocente não percebe após rápido olhar na história que os países pobres erraram demais ouvindo os seus colonizadores mesmo após a declaração histórica de independência quando se libertaram dos seus carrascos colonizadores.   
Construir essas usinas em território Amazônico, para nós brasileiros, é um ato de posse, uma questão de soberania e de independência. Se isso acarreta prejuízo social e ambiental queremos lembrar que maior poluidor tem sido o automóvel, mas nem por isso as ONGs sugerem fechar as fábricas de automóveis do TIO SAN implantadas em nosso território. Teríamos que, por motivos até mais fortes fechar a grande quantidade de indústrias de bens supérfluos que só se justificam nesse consumismo incentivado ditado por um capitalismo completamente alheio as consequências ambientais.
Com os recursos do planeta se exaurindo não tem mais sentido canalizá-los para meia dúzia de exploradores que sempre ditaram as normas da maneira mais egoísta e truculenta possível. O capitalismo sempre soube multiplicar para si, mas nunca aprendeu dividir porque aí envolve “o outro”, o povo.
Nosso ar piora com os automóveis, mas os economistas do grande capital juram de pés juntos que o mundo não existiria sem ele e até justificam pela grande mão de obra gerada. No entanto, há contrassenso maior continuar colocando automóvel nas ruas de São Paulo quando já se provou que até de bicicleta se chega mais rápido ao destino?
Quanto a mim prefiro admitir que o mundo realmente não existiria era sem “feijão”, o “biocombustível” que realmente movimenta essa nação, observando também que a mão de obra mais socialmente adequada ao nosso momento histórico seria na construção civil e na agricultura. Uma, alimenta e a outra constrói moradia dando dignidade, gerando mais emprego, mais felicidade e movimentando todas as indústrias afins que não são poucas e por consequência, favorecendo o crescimento real do país.
Pelas mesmas razões ecológicas apontadas pelas famigeradas ONGs, teríamos muito mais razão para interditar a produção das energias provenientes do carvão ou da fissão nuclear, que boa parte da Europa e o mundo dito “civilizado” produzem, mas parece que lá, na terra do Tio Sam e na Europa,…Pode!
O que nos tem parecido verdade é que se a implantação dessa hidrelétrica de Belo Monte fosse condição para montar grandes indústrias inglesas ou norte-americanas na área, as ONGs alienígenas não estariam nesse “frisson” e aí, logo justificariam a construção da referida hidrelétrica com todos os argumentos marotos que já conhecemos e até já cansamos de ouvir.
Em um mundo onde já não confiamos mais em muitos dos que se dizem cientistas e onde até Al Gore gaiatamente se tornou um deles e até recebeu o Oscar, a quem devemos consultar? Frequentemente somos injustos com alguns patriotas que bradam,(Bautista Vidal, Molion, etc…) mas suas vozes apesar de verdadeiras não tem eco nem rende “recursos financeiros” aos grupos que sustentam a mídia, e esses heróis ficam no anonimato ou às vezes até impedidos de publicar suas ideias.
Na dúvida, consulto aquela velha mestra chamada HITÓRIA e a CAÇULA INTERNET, e logo constato que as pessoas que ditam e ditaram normas ao nosso “progresso” foram as mesmas que no passado provocaram o desastre da fome na Mãe África, mataram seus índios e os índios dos outros e destruíram ao redor do mundo os recursos naturais e minerais que foram carreados para seus cofres em território seguro para eles.
Acho que, quem não soube fazer o “dever” não pode nos ensinar lição e lembrem-se; Na dúvida, A HISTÓRIA é a MESTRA da vida. Essa MESTRA, nunca poderá ser a GRANDE MÌDIA. Essa é corrompida a preço de ouro e tem o rabo preso.
A INTERNET é esse posto avançado, veiculando a informação à velocidade da luz, onde com os devidos cuidados podemos aprender e transmitir rápido aquilo que aprendemos.  Só precisamos continuar atentos e continuar de cucas  livres.
Na HISTÓRIA, o que passou, ficou! Não dá pra voltar no tempo e mudar. Os exploradores do planeta no passado, mesmo muito ricos hoje, não conseguem a magia de escrever a história que já escreveram. Quanto a nós não mais podemos aceitar um colonialismo que agora pretende se manifestar através do “suave” ambientalismo imposto por pretensos ecologistas que apesar de já terem escrito a sua história querem no presente em vão apagá-la mascarando sua verdadeira face.
Gilson Leite de Moura
Escrito em 03/04/2010

Belo Monte: ocupar a Amazônia para não entregar! | Conversa Afiada

19/10/2014

Quem finanCIA o IMAZON?

Filed under: CIA,Desmatamento,Folha de São Paulo,ONGs — Gilmar Crestani @ 9:13 am
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Folha HoróscopBastou Marina declarar apoio ao Aécio que mensagens subliminares começam a pipocar. Mesmo aquela denúncia do Paulo Roberto Costa, de que repassou R$ 10 milhões ao Presidente do PSDB, Sérgio Guerra, não passa de cortina de fumaça. É fácil falar de um morto, Sérgio Guerra, mas poupam tudo o que diz respeito aos vivos, muito vivos, do PSDB. Por que até hoje o racionamento d’água em São Paulo não foi manchete? Por que, apesar de todas as informações disponíveis, a Folha nunca trouxe para a capa os empregos fantasmas do Aécio? Por que a Folha nunca denunciou, com foto na capa, a irmã do Aécio, Andreia Neves, que coordenava a distribuição de verbas nos veículos de comunicação em Minas, que incluía, entre os recebedores, rádios e jornais do Aécio, além dos Diários A$$oCIAdos, que edita o Estado de Minas, por onde saiu o “Minas a reboque, não!?

De repente, não mais que de repente, o desmatamento da Amazônia, com dados fornecidos por uma ONG brota do nada, no meio da fumaceira da eleição, e ganha capa. Já que, como diz a própria Folha, “Nenhum dos dois sistemas é inteiramente confiável. Não foram desenvolvidos para calcular a área de desmate, mas para lançar alertas que orientam a fiscalização por agentes do Ibama.” por que o assunto ganha a capa neste fim de semana que antecede as eleições?!

Sei, não, mas esta notícia está com cheiro de Boimate!

Quando se trata de um órgão federal, sempre é culpa da Dilma. Quando é estadual, em São Paulo, é a tal de crise d’água, a SABESP, o Sistema Cantareira… nunca é Geraldo Alckmin! Por quê? Na Folha de hoje há outra manchete típica da Folha: CPTM afasta gerente ligado a empresas do cartel de trens. Viram, a Folha não põe “na gestão Alckmin”?!

Desmate da Amazônia na gestão Dilma volta a crescer

ONG aponta nova alta do desmate na Amazônia

Corte raso em agosto e setembro subiu 191% em 2014 em relação a 2013

Números são de monitoramento do Imazon; governo adiou divulgação de dados do desmatamento

MARCELO LEITEDE SÃO PAULO

Agora se entende por que o governo Dilma Rousseff adiou para novembro a divulgação dos dados parciais de desmatamento da Amazônia em agosto e setembro: as taxas estão subindo.

No confronto do mês passado com o mesmo período de 2013, o salto foi de 290%.

Um total de 402 km² de florestas sofreu corte raso em setembro, área equivalente a mais de um quarto do município de São Paulo. No mesmo mês do ano anterior, haviam sido 103 km².

A tendência de alta se sustenta também quando considerada a soma de agosto e setembro, os dois primeiros meses do "ano fiscal" do desmatamento. Comparando o bimestre de 2013 com o de 2014, o incremento foi de 191% (de 288 km² para 838 km²).

As informações partem da ONG de pesquisa Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), de Belém. Ela opera um sistema de alerta de desmatamento e degradação, o SAD, similar ao Deter, mantido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para o Ministério do Meio Ambiente.

"O aumento de 191% indica que vai ser difícil reduzir o desmate neste ano. Para reverter a tendência serão necessárias medidas de maior alcance e impacto, indo além da fiscalização", diz Adalberto Veríssimo, do Imazon

DADOS OCULTOS

As informações do Deter são divulgadas mensalmente, mas o governo federal decidiu nesta semana publicá-las só em novembro. A alegação é que os valores serão anunciados já com base em imagens de satélite quatro vezes mais precisas, com o programa chamado Novo Deter.

Nenhum dos dois sistemas é inteiramente confiável. Não foram desenvolvidos para calcular a área de desmate, mas para lançar alertas que orientam a fiscalização por agentes do Ibama.

A fim de cumprir esse objetivo, usam satélites que registram imagens em períodos mais curtos. Até aqui, o Deter só detectava polígonos desmatados com área mínima de 25 hectares (250 mil m²). O Novo Deter trabalhará com acuidade de 6 hectares.

Essa é a resolução obtida por outro sistema do Inpe, o Prodes, que fornece as taxas anuais oficiais de desmatamento na Amazônia. Dele proveio a informação de que entre agosto de 2012 e julho de 2013 se devastaram 5.891 km², 29% a mais que no período anterior de 12 meses. Essa taxa de desmatamento, no entanto, é a segunda menor já registrada na Amazônia.

Além disso, sempre houve discrepâncias entre as cifras apuradas pelo Deter e pelo SAD. O governo costuma silenciar sobre os alertas do Imazon, mas agora o faz ao mesmo tempo em que posterga os relatórios do Deter.

Cinco fatores, contudo, contribuem para reforçar a hipótese de que o Imazon tenha detectado uma tendência robusta de alta. O primeiro está no próprio aumento de 29% verificado em 2013/12.

O segundo é a recente intensificação, pelo Ibama e outros órgãos federais, do combate ao desmate ilegal. Ela teve como clímax a Operação Castanheira, no final de agosto, na região de Novo Progresso (PA), para desmantelar uma quadrilha de grileiros.

A baixa presença de nuvens no período analisado pelo SAD (apenas 7% da área da Amazônia Legal ficou sem monitoramento) constitui o terceiro fator. Menos áreas de sombra melhoram a acuidade do levantamento.

O quarto elemento é o aumento de outra variável computada pelo Imazon, a degradação florestal (por extração de madeira e queimadas). Foram detectados 711 km² em agosto e setembro, salto de 558% diante dos 108 km² do mesmo bimestre em 2013.

Por fim, o próprio governo indica que vêm crescendo as derrubadas abaixo do limiar de detecção do Deter. Como o Novo Deter enxergará desmates menores, de até 6 ha, seus resultados poderão ser maiores que os do SAD –e piores para Dilma.

10/07/2012

ONG vai levar a votação permanência do rei Juan Carlos na presidência

Filed under: ONGs — Gilmar Crestani @ 8:20 am

Essas ONGs ambientalistas são uma vergonha. Só atuam para condenar o desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Ter um Rei caçador como membro é a prova mais cabal do que está por traz dos interesses que representam. Para entender do que são feitas, bast saber quem são os que as financiam. Como diz o ditado, é só seguir o dinheiro. Eles são tão rápidos e tão corretos que não expulsaram. Estão só pensando. Até expulsarem quantos elefantes serão mortos. Poderiam, para começar uma verdadeira campanha ambientalista, a lutarem contra as touradas na Espanha.

ONG vai levar a votação permanência do rei Juan Carlos na presidência

ONG vai levar a votação permanência do rei Juan Carlos na presidênciaFoto: Divulgação

O episódio da caça de elefantes em Botswana causou um grande constrangimento a instituição ambientalista WWF Espanha, em que o monarca ocupa o cargo de maior prestígio desde 1968

10 de Julho de 2012 às 05:05

247 – A ONG ambientalista WWF-Espanha convocou uma reunião extraordinária no dia 21 de julho com um único ponto na agenda: os sócios vão decidir se excluem o rei Juan Carlos da posição de presidente de honra que ocupa desde 1968. A WWF reage assim às críticas que recebeu após o episódio da caça de elefantes em Botswana pelo monarca, em abril passado.

O Rei foi sucessor de Felix Rodriguez de la Fuente no cargo e desde então usou sua imagem para criar uma conscientização sobre a conservação da natureza.

No entanto, o episódio da caça de elefantes causou um grande constrangimento para a ONG. Muitos membros e o público em geral criticaram o fato de um caçador ser presidente da instituição.

A caça de elefantes em Botswana não é proibida, mas mesmo assim a prática é contestada na Europa.

A WWF é presidida em outros países por membros da realeza. No Reino Unido, a presidência honorária é ocupada pelo príncipe Charles.

Os sócios mais antigos podem votar sobre a continuação do mandato do rei. A WWF-Espanha tem cerca de 33 mil membros no total.

ONG vai levar a votação permanência do rei Juan Carlos na presidência | Brasil 247

24/11/2011

As mortes de Gerônimo

Filed under: Belo Monte,Gerônimo,ONGs — Gilmar Crestani @ 9:29 am

 

ONGs americanas estão mesmo preocupadas com índios? Perguntem ao Gerônimo

Por causa da construção de Belo Monte, ONGs estrangeiras – em sua maioria estadunidenses – mostram-se preocupadas com indígenas afetados pela construção da usina.
Estranho. Porque os estadunidenses praticamente exterminaram os índios que ocupavam seu território. Gerônimo (na foto) foi o último chefe apache, antes do massacre.

No século XIX, o governo dos Estados Unidos começou uma guerra de extermínio aos apaches para facilitar a colonização do oeste. Chefes como Mangas Coloradas, Cochise e Geronimo comandaram os apaches nas batalhas contra os Estados Unidos. [Fonte]

Mas, isso é passado!… – você pensa. Não é, não. Até recentemente, o maior inimigo dos EUA era Osama Bin Laden. Pois a Operação que o teria executado no Paquistão recebeu o nome de Operação Gerônimo, o que gerou protestos, como publiquei aqui:

‘A escolha do nome do herói nativo Gerônimo para se referir a Osama Bin Laden foi um erro’

A frase é de Keith Harper, um membro da Nação Cherokee, ao The Washington Post. Gerônimo foi o nome de código escolhido pelas tropas americanas para se referirem a Bin Laden durante a operação que teria resultado em sua morte.

Gerônimo (1823-1909), na foto aí ao lado, foi um chefe Apache que, na segunda metade do século XIX, enfrentou os "homens brancos" numa guerra sem prisioneiros, cruel, que fez dele um herói para seu povo e um maldito entre os brancos.

"Ninguém teria concordado com o uso como codinome para um terrorista de Mandela, Revere ou Ben Gurion. Um herói extraordinário e um herói nativo americano merece o mesmo tratamento", prosseguiu Harper na entrevista ao The Washington Post. "Isso mostra até que ponto a ideia de índio / inimigo está incorporada na mentalidade deste país", disse ao mesmo jornal Suzan Harjo, de um grupo de advogados indígenas. [Fonte: El Pais, onde você pode ler mais sobre Gerônimo]

Se não se preocuparam com seus índios, por que dizem estar preocupados com os nossos?
O indigenista Orlando Villas Boas tem uma opinião sobre isso:

E você?

BLOG DO MELLO

31/10/2011

Acabando com as saúvas

Dilmais suspende os contratos com as ONGs, mas muito falta ainda. Com isenção fiscal para empresas ditas jornalísticas que já não vendem mais jornal, mas calúnias, falta acabar. Remessa para Fundações, do tipo Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Fundação Roberto Marinho, seria bom suspender. E isenções para Pilatrópicas, também, logo logo. Grande será o choro, mas, como diria SAINT-HILAIRE "Ou o Brasil acaba com as saúvas ou as saúvas acabam com o Brasil", que Macunaíma imortalizou no "pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são"…

Dilma Rousseff suspende todos os contratos com ONGs

Presidente quer avaliação geral após denúncias de irregularidades no Ministério do Esporte

Dilma Rousseff suspende todos os contratos com ONGs<br /><b>Crédito: </b> ABr

Dilma Rousseff suspende todos os contratos com ONGs
Crédito: ABr

Dilma Rousseff suspende todos os contratos com ONGs
Crédito: ABr

A presidente, Dilma Rousseff, determinou a suspensão de contratos com organizações não governamentais (ONGs) e entidades privadas sem fins lucrativos até que seja avaliada a regularidade da execução do que foi contratado pelo governo até agora. Na semana passada, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, deixou o cargo após uma série de denúncias de irregularidades com ONGs que tiveram serviços requisitados pela sua pasta.
Segundo o Blog do Planalto, o decreto, que deve ser publicado na edição de segunda do Diário Oficial da União, prevê ainda prazo de 30 dias para que a avaliação seja concluída por todos os órgãos e entidades da administração pública federal. A revisão vale para os contratos firmados até o dia 16 de setembro deste ano, mas a suspensão de repasses de verbas fica valendo para todas as entidades privadas sem fins lucrativos, bem como a proibição de novos contratos nesse período.
As únicas exceções previstas no decreto se referem aos programas de proteção a pessoas ameaçadas; contratos firmados há mais de cinco anos com a mesma entidade e cujas prestações de contas tenham sempre sido aprovadas; e a transferências do Ministério da Saúde relacionadas ao pagamento de serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesses casos, contudo, um parecer técnico assinado pelo ministro da pasta deverá atestar que o contrato se enquadra em situação de exceção.
Após concluída, a avaliação os seguintes caminhos podem ocorrer: contratos cuja execução foi considerada regular poderão novamente receber verbas públicas; os que apresentem problemas em sua execução serão mantidos em suspenso por 60 dias para que as organizações sejam comunicadas. Em tal situação, as entidades poderão sanar os problemas apontados na avaliação ou ressarcir os cofres públicos pelo dinheiro investido e mal utilizado. Essas entidades podem ainda ser consideradas impedidas de celebrar contratos ou parcerias com a União pelo ministro da pasta à qual prestavam serviços ou pelo chefe da Controladoria-Geral da União (CGU).

Correio do Povo | Notícias | Dilma Rousseff suspende todos os contratos com ONGs

27/10/2011

Notas de leitura

Filed under: Fundação Roberto Marinho,ONGs — Gilmar Crestani @ 9:11 am
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Sírio Possenti tem razão. As ONGs deveriam ser abreviadas para OnG. Aliás, elas vieram depois de outras tão famigeradas quanto: as Fundações. A Fundação Bradesco investia o dinheiro que retirava do salário dos bancários. A Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho trabalha com o que retira dos vendedores de jornais que varam madrugadas, enfrentando frios e ladrões por um caraminguás. E a Fundação Roberto Marinho não existira sem dinheiro público. Aliás, na Tragédia da Serra carioca, a Afundação Roberto Marinho desviou recursos. Mas os meios que zelam pela “informação” não informaram…

Notas de leitura

Celso Akin/AgNews

Sírio Possenti: Uma biografia de Luciana Gimenez sempre terá mais espaço que uma do Barão do Rio Branco

Sírio Possenti: "Uma biografia de Luciana Gimenez sempre terá mais espaço que uma do Barão do Rio Branco"

Sírio Possenti
De Campinas (SP)

Estas notas resultam da leitura de uma das revistas semanais. Não têm conexão entre si. São uma reação tanto do fígado (isso eu sei) quanto do cérebro (espero).

1. Às vezes, sou muito literal. Por isso, sempre achei que ONG, sigla de Organização Não Governamental, não recebia dinheiro do governo. Literalmente, dinheiro do governo vai, ou deveria ir, para alguma organização (ou desorganização) governamental. Meu primeiro choque é antigo: ocorreu em 2002, quando Cafu, voltando da Ásia como campeão do mundo, anunciou que criaria uma ONG para ajudar criancinhas da "comunidade" em que nascera. Mas logo ele falava de tentar obter dinheiro de governos. Ora, sendo assim, as ONGs deveriam se chamar OGs, sem o N de "não". Ou, pelo menos, OnG, com o "n" menor, para disfarçar. E estão cada vez mais nas páginas policiais, aliás. A nota deriva, obviamente, do fato de que a dita revista dedica algumas páginas às notícias da semana sobre algumas tabelinhas entre o Ministério dos Esportes e certas ONGs.

2. A mesma revista comenta testes que mostrariam que o método fônico alfabetiza melhor que o construtivista. Minha posição é que tudo depende de como se define alfabetização e de como e onde se pratica. Se a questão for escrever e ler palavras como "batata" e "bola", sem dúvida. Para palavras como "hesitar", "êxito" ou "toxina", já não tenho nenhuma certeza. Ou mesmo para decidir quando se escreve "agente" ou "a gente". Além disso, quem lê ou escreve palavras? Para ler e entender piadas (frases, textos), qual dos métodos tem vantagem sobre o outro? Para compreender o que quer dizer um slogan como o da Petrobrás (O desafio é a nossa energia), por exemplo, de que adianta ser capaz de identificar os "fonemas"? Assim, a questão não é como se alfabetiza. É o que se faz com isso, ou seja, o que se lê e o que se escreve depois (e também durante). E faz pouca diferença se esse depois começa no segundo ou no terceiro ano da escola. Em uma semana de leitura e de escrita relevantes aprende-se muito mais do que em dois anos de aulas bobas.

3. A revista também noticia novo livro de Jô Soares (e os jornais que vi fazem o mesmo). Na Folha, saiu uma critica um tanto ácida, de um professor de literatura. Pelas passagens citadas, é um livro para se jogar no lixo. Mas um colunista do Sabático o trata como se fosse um clássico. Uma coisa é clara: vivemos num paiseco em que um livro vale pelo prestígio que seu autor tem em domínios que não o da escrita, da literatura. Para merecer uma resenha, salvo exceções (sempre existem, o que impede o desânimo total), o autor precisa ser people (artista ou astro de alguma coisa – Ronaldo ou Neymar ou Xuxa ou Hulk teriam precedência sobre qualquer Machado – ou ex-drogado, ex-amante de alguém famoso, ex-policial da pesada etc.) ou um estrangeiro. Ou tratar de alguém dessas hostes: uma biografia de Luciana Gimenez sempre terá mais espaço que uma do Barão do Rio Branco. Mas o que me espantou mesmo foi uma declaração de Jô Soares. Falando de "seu" detetive, um sujeito citado em "Tabacaria" (sim, ele teria lido Fernando Pessoa!), informa: "Vindo para o Brasil, pensei sobre o personagem: nada melhor que um inspetor para ter a lógica binária de que se todas (sic) as outras soluções são impossíveis, a mais improvável é a verdadeira". Lógica binária? Ainda bem que as matérias insistiram em destacar que o autor é humorista. De fato, a declaração está mais para Lei de Murphy que para lógica binária. Mas parece que é este o caminho do sucesso. Jô vai ser best-seller mais uma vez, e ocupar as prateleiras das livrarias La Selva…

Sírio Possenti é professor associado do Departamento de Linguística da Unicamp e autor de Por que (não) ensinar gramática na escola, Os humores da língua, Os limites do discurso, Questões para analistas de discurso e Língua na Mídia.

Fale com Sírio Possenti: siriopossenti@terra.com.br

Notas de leitura – Terra – Sirio Possenti

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