Ficha Corrida

05/09/2015

Dirceu, aprenda com Aécio, mas primeiro entre no PSDB

jb servical-casa-grande (2)A justiça é cega. Eu, não. Depois de esconderem um helipóptero com 450 kg de cocaína, de camuflarem aecioportos, agora a Justiça de Minas também ajuda a lavar dinheiro público. Corrijo, a justiça mineira não é cega. É estrábica. Ainda não conseguiu julgar o mensalão mineiro, nem a Lista de Furnas, mas foi rápida para instalar uma lavanderia.

Quando José Serra perpetrou, pelas mãos do Mauro Chaves, o antológico artigo “pó pará, governador”, O Estado de Minas devolveu: “Minas a cabresto não”. Pois é, agora fica provado que Minas está a cabresto, sim!

Graças à Marcha dos Zumbis o Napoleão das Alterosas pode virar imperador. Se depender da Justiça de Minas só falta marcar a data para coração do Imperador.

Indenização ajudará tio de Aécio a quitar dívida

Fazendeiro terá que devolver R$ 250 mil

JOSÉ MARQUESDE BELO HORIZONTE

A Justiça de Minas Gerais autorizou um parente do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a quitar uma antiga pendência judicial sem desembolsar um centavo, graças a uma indenização que ele receberá do Estado pela desapropriação do terreno onde o aeroporto da cidade de Cláudio (MG) foi construído quando Aécio era o governador.

Tio-avô do senador tucano, o fazendeiro Múcio Tolentino, 90, foi condenado em maio deste ano a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto para fazer uma pista de pouso que existia no local antes da construção do aeródromo do município.

A pista antiga, de terra batida, foi construída pela Prefeitura de Cláudio em 1983, quando o próprio Múcio era o prefeito da cidade, com dinheiro do Estado, que na época era governado por Tancredo Neves (1910-1985), de quem o fazendeiro era cunhado.

Como a pista ficava dentro da fazenda de Múcio, o Ministério Público entendeu que ele se apropriou de um bem público e entrou com ação civil contra ele. Por causa dessa ação, a área foi bloqueada pela Justiça e Múcio ficou impedido de vendê-la.

Em 2008, o governo estadual decidiu construir um aeródromo no lugar e desapropriou a área, depositando R$ 1 milhão numa conta judicial para garantir o pagamento da indenização. A Justiça determinou que o pagamento só fosse feito após a conclusão da ação civil movida antes contra Múcio.

A sentença com a condenação do fazendeiro foi publicada no dia 20 de maio deste ano. Em valores atualizados, o tio-avô de Aécio terá que restituir aos cofres públicos cerca de R$ 250 mil.

Em sua decisão, o juiz Jacinto Copatto Costa reconheceu a dívida como quitada, após o valor ter sido separado da indenização que o fazendeiro ainda tem a receber pela desapropriação do terreno.

Se a Justiça mantiver o valor da indenização proposta pelo Estado, de R$ 1 milhão, Múcio receberá pelo menos R$ 750 mil pela área, já descontado o valor que ele foi condenado a devolver por causa da outra ação. No processo, o fazendeiro chegou a pedir R$ 9 milhões pelo terreno.

ESCOLHA

A Folha revelou em julho do ano passado que o governo Aécio construíra o aeroporto dentro da fazenda do tio. O senador tucano e o governo mineiro disseram na época que a área foi escolhida por ser a opção mais econômica para o Estado, e não para beneficiar o parente de Aécio.

O Ministério Público Estadual abriu no ano passado um inquérito sobre a obra, mas em agosto deste ano arquivou o caso. Os promotores concluíram que não houve nenhuma irregularidade na escolha do terreno e na construção do aeroporto de Cláudio.

Em nota enviada à Folha, o diretório do PSDB de Minas Gerais afirmou que não houve "artifício para beneficiar o antigo proprietário" e disse que a decisão do governo estadual de construir o aeroporto no local foi tomada por ser a mais econômica para o Estado, em razão da existência da antiga pista de terra batida no lugar.

    28/12/2014

    Liberdade de imprensa à moda bolivariana

    A liberdade de imprensa em Minas funcionava à moda tucana: pagou, levou! Ao contrário do PSDB paulista, que comprava as três irmãs siamesas (Folha, Estadão e Veja) com milhares de assinaturas, em Minas, além de ter seu próprio jornal, Aécio comandou uma verdadeira derrama de recursos públicos nos cofres dos valorosos defensores da liberdade de imprensa

    PML aponta “inimigos da liberdade de imprensa”

    :

    Pedido de demissão de João Paulo Cunha, jornalista do Estado de Minas, por ter sido proibido de escrever sobre política num jornal que proíbe críticas a Aécio Neves, "é uma piada pronta, que ajuda a lembrar que vivemos um regime que deveria ser definido como bolivarianismo patronal", escreve Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; "Esse é o drama da liberdade de expressão e da democratização dos meios de comunicação. A luta contra a censura foi bem-vinda enquanto auxiliou os donos de jornal a livrar-se das botas e tanques de um regime que haviam ajudado a colocar de pé (…). Quando se procura ampliar o espaço para que o conjunto da sociedade possa se manifestar (…), a reação é falar em bolivarianismo, sem receio de produzir uma fraude", diz ele

    27 de Dezembro de 2014 às 17:18

    247 – Em nova coluna em seu blog no 247, o jornalista Paulo Moreira Leite critica o episódio em que o editor de Cultura João Paulo Cunha pediu demissão do jornal Estado de Minas, depois de ter sido proibido de escrever sobre política. Isso porque Cunha, que trabalhava há 18 anos na publicação, criticou a oposição liderada por Aécio Neves em uma coluna chamada "Síndrome de Capitu". Para PML, o fato "é uma piada pronta, que ajuda a lembrar que vivemos um regime que deveria ser definido como bolivarianismo patronal". Leia um trecho:

    Todos se lembram de uma noite recente em São Paulo, quando jornalistas subiram ao palco de uma cerimônia de premiação para dizer em tom dramático: "não ao controle social da mídia." É disso que estamos falando. Embora estejamos falando de um direito constitucional, na vida real da imensa maioria de jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV do país o exercício da liberdade de expressão vive limitado por uma prerrogativa de classe. Pode ser exercida pelos donos da empresa, seus familiares e uma pequena elite de profissionais autorizados. E só. Aos demais jornalistas está reservada a função de apurar o que pedem e escrever o que mandam, num regime de cima para baixo que não é exagero comparar com hierarquia militar.

    "Esse é o drama da liberdade de expressão e da democratização dos meios de comunicação. A luta contra a censura foi bem-vinda enquanto auxiliou os donos de jornal a livrar-se das botas e tanques de um regime que haviam ajudado a colocar de pé", prossegue o diretor do 247 em Brasília. "Quando se procura ampliar o espaço para que o conjunto da sociedade possa se manifestar, num movimento que apenas fortalece a democracia, e é coerente com as mudanças sociais que ocorreram no país na última década, a reação é falar em bolivarianismo, sem receio de produzir uma fraude. Quem censura? Quem cala o outro lado? Quem oprime? Até dá para entender. Só não dá para aceitar". 

    Leia a íntegra em A piada pronta do bolivarianismo patronal

    PML aponta “inimigos da liberdade de imprensa” | Brasil 24/7

    Veja reduz Aécio Neves a pó

    Aecio com o ovo no cu da galinhaPara tentar salvar os dedos e a direita, Veja transforma Aécio Neves em boi de piranha. Depois de ter sido, mesmo sem votos,  eleito presidente seus apoiadores jogam fora o bagaço. Para quem, com apenas 17 anos, tinha emprego em Brasília mas estudava no Rio, não há nada de anormal em ser Senador em Brasília e bêbado no Rio. Roberto Requião resumiu muito bem o comportamento da Veja: “a mão que afaga é a mesma que apedreja”: "Aécio veja, a mão que afaga é a mesma que apedreja, afasta esta mão que te afaga, escarra na revista que te abandonou!"

    A tresloucada cavalgada do Aécio Neves rumo à derrubada da Presidenta recém eleita tem um explicação tão singela quanto verdadeira: ele tem ódio de quem trabalha.

    Assim também começa a fazer sentido a sua comemoração antecipada, antes da contabilização final dos votos.

    Aliás, é uma tradição no PSDB. FHC também sentou na cadeira de prefeito antes de sua eleição ser consumada. Jânio Quadros viu-se na contingência de desinfetar a cadeira ocupada por FHC para servir de capa, que coincidência, à Veja.

    Aécio tinha sua eleição por direito divino. Se sendo o que sempre foi, conseguiu tudo o que queria, sem mesmo trabalhar, porque teria que fazer por merecer a eleição?

    Toda sua vida foi negação de qualquer coisa que simbolize a retribuição por trabalho.

    Matéria da Folha de São Paulo, publicada na véspera de Natal, veja que outra coincidência, mostra toda evolução dos gastos com publicidade nos 12 anos de  governo tucano de Minas Geral.

    O gráfico apresentado pela Folha fala por si só: de 2003 para 2014, subiu de 7,01 para 70,90 milhões. Eis aí onde mora o segredo de sua popularidade. Meritocracia nestas condições até o ET de Varginha teria… O jornal O Estado de Minas teria de reescrever seu mais famoso artigo Minas a reboque, não para “O Estado de Minas a reboque, sim”! E a prova de que O Estado de Minas estava à reboque do dinheiro público foi, com a dupla derrota (de Aécio Neves e de seu candidato a governador), a demissão do editor do caderno de Cultura, João Paulo Cunha, proibido de escrever sobre política. Aliás, Paulo Moreira Leite trata, no 247, deste fenômeno chamado “inimigos da liberdade de imprensa”.

    Aecio Minas Publicidade.

    Nota zero de Veja em Aécio já o exclui de 2018?

    :

    É quase surreal que a revista Veja, que sempre foi tucana e rompeu qualquer barreira ética na disputa presidencial de 2014, tenha classificado o senador Aécio Neves (PSDB-MG), em seu ranking dos parlamentares mais atuantes do País, como o pior senador brasileiro, com nota zero; qual será o significado disso?; será que as elites paulistas já começam a definir que ele não será candidato em 2018?; com Aécio fora do jogo, restam dois favoritos: o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra

    27 de Dezembro de 2014 às 18:01

    247 – A notícia é quase surreal. Depois de romper todas as barreiras da ética jornalística e se engajar como nunca numa campanha presidencial, a revista Veja, carro-chefe da Editora Abril, publicou um ranking que classifica deputados e senadores. Aécio Neves, candidato de Veja em 2014, foi apontado pela revista como o pior entre os 81 senadores brasileiros. E se isso não fosse o bastante, Veja ainda deu nota zero para seu desempenho – aquela que nem os professores mais rigorosos cravam nos piores alunos.

    De tão surpreendente, a notícia publicada no 247 neste sábado bombou nas redes sociais. Às 17h50, já havia gerado mais de 20 mil compartilhamentos no Facebook (leia mais aqui). Para uma revista que, neste ano, permitiu que sua última capa da campanha presidencial – a do ‘eles sabiam de tudo’ – fosse rodada à parte, como um panfleto político, a guinada equivale a um cavalo de pau num transatlântico.

    Ao que tudo, indica Veja decidiu desembarcar de Aécio Neves, a partir de alguma ordem vinda da cabine de comando. Quem terá sido o comandante? O governador Geraldo Alckmin? O senador eleito José Serra? Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco?

    O fato é que, depois dessa, Aécio dificilmente conseguirá se recolocar como candidato presidencial. Aos adversários, bastará reproduzir, no horário político, o zero de Veja ao político mineiro.

    Talvez por isso mesmo Aécio tenha se mostrado distante de uma nova candidatura, quando foi questionado sobre a possibilidade pelos jornalistas Valdo Cruz e Daniela Lima, que o entrevistaram na semana passada.

    – "Mas o sr. pensa em ser candidato novamente?", questionaram os repórteres.

    – "Não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo. Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo [Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados", respondeu o tucano.

    Nota zero de Veja em Aécio já o exclui de 2018? | Brasil 24/7

     

    Aécio é o pior senador de 2014 em ranking da Veja

    George Gianni/PSDB:

    Depois de fazer campanha aberta pela eleição do tucano Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência, Veja publica ranking que o aponta como o pior senador do Brasil em 2014, com nota zero; para a criação da lista, segundo a revista, "são levadas em conta propostas de ajuste na legislação capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo, segundo a perspectiva de VEJA e da Editora Abril"; dos 20 mais bem colocados no ‘Ranking do Progresso’, divulgado pela quarta vez consecutiva, sete parlamentares pertencem aos quadros da dupla PSDB/DEM, mesmo número dos governistas PT/PMDB

    27 de Dezembro de 2014 às 10:33

    Minas 247 – Depois de fazer campanha aberta à eleição de Aécio Neves à Presidência da República, a revista Veja publicou na edição deste fim de semana um ranking que coloca o tucano como o pior senador do Brasil em 2014. Ele foi o único senador a receber pontuação zero no chamado ‘Ranking do Progresso’, divulgado pela revista pelo quarto ano consecutivo.

    Para a formação da lista, de acordo com a publicação, "são levadas em conta propostas de ajuste na legislação capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo, segundo a perspectiva de VEJA e da Editora Abril". A Veja publica um quadro com os "nove eixos considerados fundamentais para isso". Confira abaixo:

    A lista de senadores é liderada por Eduardo Amorim, do PSC-CE. Já na de deputados, quem está no topo são dois tucanos: o líder do PSDB na Casa, Antonio Imbassahy (BA), e Marcus Pestana, presidente do PSDB de Minas Gerais. A revista aponta que, no ranking deste ano, há "maior equilíbrio entre parlamentares do governo e da oposição na Câmara Federal". Dos 20 mais bem colocados, sete pertencem aos quadros da dupla PSDB/DEM, mesmo número dos filiados aos partidos aliados ao governo PT/PMDB.

    "O que explicaria tal mudança?", pergunta a reportagem de Veja. "É impossível não considerar como determinante do ranking de 2014 o fator ‘calendário eleitoral’. Tivemos um longo e árduo ano de campanhas para os pleitos presidencial e legislativo — contaminadas, mais uma vez, por uma sucessão de escândalos que envolveram a classe política e alguns candidatos-protagonistas. Senadores e deputados passaram boa parte de 2014 empenhados em levar aos seus eleitores o resultado do trabalho desenvolvido a partir de 2011. Além disso, muitos congressistas se lançaram na disputa para os executivos federal e estaduais. Isso trouxe pelo menos duas consequências: a) um número pequeno de deliberações no Congresso, se considerarmos como base o período 2011-2013; b) pouco trabalho feito por parlamentares que, em outro momento, teriam maior atuação nos processos decisórios do Legislativo", explica a revista.

    Leia aqui a íntegra.

    Aécio é o pior senador de 2014 em ranking da Veja | Brasil 24/7

    28/10/2014

    PSDB mineiro não entendeu nada, pois confunde cavaleiro com estadista

    Filed under: Aécio Neves,AécioPorto,Centauro,Minas Gerais,PSDB — Gilmar Crestani @ 8:45 am
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    aecio_cavalo_claudioPara o presidente do PSDB mineiro, “Minas falhou com um grande estadista”. Perfeito, se o conceito de estadista seja aquele que governa um Estado a partir de um botequim do Leblon, e que, providencialmente, deixa o pai de Conselheiro da CEMIG e a irmã distribuindo as verbas para as próprias rádios e jornais. Quem contabiliza vacina em cavalos como gasto com saúde merece o troféu de estadista das estrebarias.

    Estadista é aquele que distribui os membros da família até o terceiro grau nos mais variados ramos do Estado, para, a partir dali, maximizar os lucros das fazendas, alambiques, aeroportos da própria família. Aécio batizou esta forma de aparelhamento do Estado de meritocracia. Antigamente, quando se exigia honestidade de políticos, isso se chamava nepotismo. Mas para a Veja, Folha, Estadão, Globo, nepotismo é só quando disser respeito aos seus adversários.

    O PSDB vê e vendeu Aécio como Centauro. Acontece que ninguém mais, além do PSDB, acredita em Centauro.

    Tucanos culpam MG por revés de Aécio

    PSDB mineiro esperava conseguir ampla vantagem no Estado e credita derrota nacional ao desempenho no próprio reduto

    ‘Obviamente erramos’, afirma presidente do partido em Minas, onde Dilma Rousseff ganhou em 71% das cidades

    PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE

    A cúpula do PSDB mineiro credita a derrota de Aécio Neves na eleição presidencial ao mau desempenho no próprio quintal, Minas Gerais.

    Para a tropa de choque do candidato no Estado, Minas "falhou" com Aécio e foi o "calcanhar de Aquiles" na votação do tucano, que foi governador de 2003 a 2010.

    "Minas falhou com um grande estadista", afirmou Danilo de Castro, ex-secretário de Governo de Aécio.

    Antes do início da campanha, os tucanos estimavam uma "votação histórica" para Aécio em MG –vantagem acima de 3 milhões de votos.

    O senador, porém, perdeu para Dilma nos dois turnos –ficou 412 mil votos atrás da petista no primeiro e 548 mil votos atrás na etapa final.

    "Nem na pior projeção pensamos nesse resultado, após o Aécio sair do governo com 92% de aprovação [segundo Vox Populi de março de 2010]", disse Marcus Pestana, presidente do PSDB-MG. "Obviamente erramos e temos que descobrir o erro, mas não é hora", completou.

    Aécio perdeu para Dilma em 8 das 12 mesorregiões de Minas e em 608 dos 853 municípios (71% do total).

    Ganhou na Grande BH, centro, oeste e sul/sudoeste, região de influência de São Paulo, onde teve 57% dos votos, seu melhor desempenho.

    Dilma teve mais votos no no Norte mineiro, área mais pobre –71% das preferências.

    Em relação ao Bolsa Família, a cobertura média nas regiões em que Aécio venceu é de 14%, ante 27% naquelas em que o PT predominou –a média estadual é de 20%.

    O critério socioeconômico, porém, não explica tudo. Dilma ganhou, por exemplo, no Triângulo Mineiro, região de forte presença do agronegócio e com maior PIB per capita do Estado: R$ 30.112.

    DERROTA DUPLA

    O revés mineiro de Aécio foi duplo: os tucanos também perderam o poder estadual após 12 anos, com a derrota de Pimenta da Veiga para o ex-ministro de Dilma Fernando Pimentel (PT).

    Para o sociólogo Rudá Ricci, pesou no resultado o desarranjo do PSDB, que apostou em Pimenta numa opção pessoal de Aécio. O tucano estava afastado da política havia dez anos e não foi unanimidade entre aliados.

    Enquanto isso, o PT mineiro pacificou as correntes internas pela primeira vez em anos em torno de Pimentel.

    Ricci também cita o fato de Pimentel ser o "candidato mais tucano dos petistas", que projetava uma transição tranquila aos olhos de líderes municipais. Em 2008, Aécio e Pimentel se aliaram na eleição em Belo Horizonte.

    O cientista político Malcon Camargos, da PUC-MG, avalia que o PT mineiro aproveitou melhor o desejo difuso de mudança existente no país.

    Para ele, o governo Dilma, também bem avaliado em Minas, enfrentou a mesma questão. "Mas se saiu melhor diante dessa dificuldade."

    Camargos disse ainda acreditar que o simbolismo da vitória de Dilma em Minas no primeiro turno a tenha fortalecido para a segunda etapa no Estado –algo que também foi reforçado pelo marketing petista e o slogan anti-Aécio de "quem conhece não vota".

    Para o presidente do PT-MG, Odair Cunha, as vitórias de Dilma e Pimentel em Minas se devem ao fato de a campanha do governador eleito ter abordado bem o legado tucano no Estado.

    "Os resultados que entregaram é acanhado para o que sempre propagandearam. A campanha soube mostrar isso, e a Dilma se beneficiou."

    Colaborou MARCELO SOARES, de São Paulo

    25/09/2014

    Depois de transformar Minas em tapera, Aécio (re)volta!

    AECIM DILÇMINHA_nAécio viaja 7 vezes para Minas em 7 dias

    Sob a ameaça de sofrer derrota dupla em seu reduto político, tucano concentra agenda de campanha no Estado

    PT é favorito ao governo mineiro; irmã de presidenciável assumiu comando regional da comunicação do PSDB

    PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE

    Distante de uma vaga no segundo turno da corrida presidencial, Aécio Neves (PSDB) passou a concentrar sua agenda em Minas Gerais, onde ele ainda não deslanchou apesar de ser seu reduto político.

    Nos últimos sete dias, de 11 viagens do tucano, sete foram para cidades mineiras –sendo duas para Belo Horizonte. Ele tenta evitar uma derrota dupla (nacional e estadual) já na primeira etapa da eleição.

    Depois de quase 12 anos sob o poder de aliados de Aécio, que governou Minas de 2003 a 2010, o PT é agora favorito para o governo do Estado.

    Segundo pesquisa Ibope desta semana, a diferença entre Pimenta da Veiga (PSDB), candidato de Aécio ao governo, e Fernando Pimentel (PT), que lidera a corrida, é de 19 pontos –25% ante 44%.

    Após a entrada de Marina Silva (PSB) na corrida presidencial, Aécio havia despencado para a terceira colocação em seu próprio Estado.

    Agora, recuperou a segunda posição, atingindo 31% das intenções de voto dos mineiros no último levantamento, ante 32% da presidente Dilma Rousseff (PT). Na média do país, Aécio tem 19%.

    O plano inicial do tucano era abrir ampla frente de votos em Minas, segundo maior colégio eleitoral do país.

    Na tentativa de ampliar seu apoio no Estado e ajudar Pimenta a diminuir a diferença sobre o candidato do PT ao governo, Aécio agendou outras duas visitas a Minas Gerais no último final de semana antes do primeiro turno.

    Nesta quarta-feira (24), o presidenciável tucano esteve em Uberaba e em Belo Horizonte, onde fez um novo apelo aos conterrâneos.

    "Faço um grande chamamento aos mineiros e às mineiras para que nos levantemos e nos coloquemos de pé contra a corrupção e a ineficiência, que não queremos no nosso Estado", disse Aécio.

    "Vamos chegar na frente em Minas Gerais, porque a nossa candidatura, a minha candidatura, traz o sentimento, a história, os valores de Minas Gerais", afirmou o tucano no Triângulo Mineiro, também nesta quarta (24).

    Nas últimas semanas, a campanha tucana em Minas passou por mudanças.

    Andréa Neves, irmã de Aécio, assumiu o comando das ações de comunicação. Na TV e nos discursos, adotou-se uma linha de ataques a Pimentel e ao PT. Servidores comissionados do Estado foram mobilizados, bem como aliados nos municípios.

    Colaborou DANIELA LIMA, de São Paulo

    16/09/2014

    Estado lamentável de Minas

    Vale para pessoas jurídicas o que o Barão Itararé dizia a respeito das pessoas física: quem se vende sempre recebe mais do que vale. Fica aberto e escancarado porque não sai nada a respeito da bandidagem que assola Minas Gerais. Nenhuma das falcatruas perpetrada em Minas saiu nas páginas deste pasquim fedorento. Temos aqui um exemplo do que aconteceu na Itália com Sílvio Berlusconi. Associado à máfia, o dono da Mediaset chegou a Primeiro Ministro e, em 20 anos, quebrou a Itália. Ao modo dos piores imperadores romanos, de Calígula, Nero e tantos outros, Berlusconi transformou a Itália num grande puteiro.

    A promiscuidade entre o poder público e grupos de mídia, como se vê neste caso de Minas, o principal problema que assola o Brasil. Não fossem os a$$OCIAdos do Instituto Millenium não teríamos tido ditadura, não teríamos tido Collor, muito menos FHC. Não nos esqueçamos, quem elegeu FHC foi a união do Rubens Ricúpero com a Rede Globo, ao melhor estilo do Escândalo da Parabólica.

    Não teríamos tido Antonio Britto, Yeda Crusius e agora Ana Amélia Lemos e Lasier Martins não fosse esta família mafiosa dos Sirotsky. O pior bandido é sempre aquele que diz trabalhar por Criança Esperança só para servir de álibi e lançar uma revista é uma guloseima para pedófilos, foi como o caso da Vogue pelo Grupo Globo.

    Cadê a SIP, a ANJ e os tais defensores da liberdade de imprensa? Diante destes senhores Fernandinho Beira-Mar mentia menos. E ele também sabia quem destes cheirava mais.

    Dono do Estado de Minas sobe no palanque tucano

    :

    O empresário Álvaro Teixeira da Costa (no detalhe), principal acionista dos Diários Associados, empresa que controla os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, subiu no palanque de Aécio Neves e Pimenta da Veiga no último sábado em Belo Horizonte; ao que tudo indica, o grupo já escolheu seus candidatos tanto para os governos federal como de Minas Gerais

    16 de Setembro de 2014 às 08:06

    Minas 247 – Uma presença inusitada chamou atenção no último comício do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do candidato Pimenta da Veiga, que concorre ao governo mineiro, em Belo Horizonte. Estava lá, no alto do palanque, ninguém menos que o empresário Alvaro Teixeira da Costa, principal acionista dos Diários Associados, grupo de mídia que controla os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense.

    Os jornais não declararam apoio formal às candidaturas do PSDB aos governos federal e mineiro, mas tudo indica que é essa a linha editorial dos Diários Associados. Na semana passada, o grupo não divulgou uma pesquisa EM/DATA para o Palácio da Liberdade, que havia sido registrada pelo próprio Estado de Minas. Não se sabe o resultado, mas outros institutos têm apontado vantagem do petista Fernando Pimentel superior a dez pontos.

    Em Minas, onde Aécio pretendia abrir uma vantagem de 4 milhões de votos na disputa presidencial, as pesquisas também vêm apontando a liderança da presidente Dilma Rousseff. E o tucano aparece embolado com Marina Silva. Nos últimos dias, Aécio reforçou sua presença no estado e trata como questão de honra a vitória de Pimenta da Veiga. O PT também trabalha para decidir a disputa no primeiro turno.

    Dono do Estado de Minas sobe no palanque tucano | Brasil 24/7

    27/07/2014

    Serra escancara as pistas de como Aécio decolou na carreira

    Aecioporto

    EDITORIAIS

    editoriais@uol.com.br

    O pouso do tucano

    Ainda que tenha sido feito de maneira legal na gestão de Aécio Neves, aeródromo contradiz discurso de ética e eficiência administrativa

    O senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República, dedicou boa parte dos últimos dias à tentativa de justificar a construção de um aeródromo em Cláudio (MG), num terreno desapropriado pelo governo do Estado durante a gestão do tucano.

    Revelado por esta Folha no último domingo, o episódio desde logo chamou a atenção. Primeiro, porque as terras pertenciam a Múcio Tolentino, tio-avô de Aécio e ex-prefeito de Cláudio. Depois, porque o uso da pista de pouso, pronta em 2010, dependia da autorização dos familiares do senador.

    Com 1 km de comprimento e condições de receber aeronaves turbo-hélice de pequeno e médio porte (até 50 passageiros), o aeródromo custou R$ 13,9 milhões aos cofres públicos, sem contar a indenização pela desapropriação. O valor oferecido pelo Estado, R$ 1 milhão, é até hoje discutido na Justiça.

    De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a pista ainda não teve sua operação liberada ao público. Mesmo assim, Fernando Tolentino, um dos filhos de Múcio, afirmou que ao menos um avião a utiliza por semana.

    Entre os usuários estaria o próprio Aécio Neves. Seu refúgio favorito, a Fazenda da Mata, situa-se a 6 km dali. Nas inúmeras explicações que deu ao longo da semana, o tucano não confirma nem nega que tenha aterrissado em Cláudio. O candidato também se eximiu de dizer por que as chaves do local ficavam nas mãos de seus parentes.

    Há mais, contudo. Nova reportagem desta Folha mostrou que, em 2001, o tio-avô de Aécio sofreu o bloqueio judicial da área onde está o aeródromo. O Ministério Público pede o ressarcimento dos gastos na construção de uma pista de pouso de terra em 1983, quando Tancredo Neves era o governador mineiro, e Múcio, prefeito de Cláudio.

    Para quem não podia dispor de parte das terras, a desapropriação não chega a ser mau negócio. E a indenização, paga com recursos de Minas, poderá ser usada por Múcio para, caso seja condenado, quitar sua dívida com o governo mineiro.

    Diante desses fatos, soam no mínimo inverossímeis as declarações de Aécio segundo as quais seus familiares não teriam se beneficiado pela obra. Também caem em descrédito as justificativas técnicas apresentadas pelo tucano.

    Pela narrativa oficial, o aeródromo tem importância para as indústrias locais, e a pavimentação da pista de terra representava a opção mais econômica para o Estado.

    Mais econômico, na verdade, teria sido não fazer obra nenhuma. A demanda por voos em Cláudio é pequena, e o aeroporto de Divinópolis fica a 50 km de distância.

    Ainda que todo o processo tenha sido feito de maneira legal, como sustenta Aécio Neves, restará uma pista de pouso conveniente para o tucano e seus parentes, mas de questionável eficiência administrativa. Não é pouca contradição para um candidato que diz apostar na união da ética com a qualidade na gestão pública.

    26/07/2014

    Notícia desimportante (para Aécio…)

    Filed under: Aécio Neves,Minas Gerais,PSDB,RS — Gilmar Crestani @ 9:38 am
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    psdb x globoE aí, como quem confessa que fez cocô na cama, a Folha publica: “Os Estados sulistas –Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina– passaram Minas Gerais em ambiente de negócios e competitividade por investimentos no país.” Por que será que coincide com o PSDB e com a saída do PSDB no RS?

    Estados do Sul passam Minas em competitividade

    São Paulo e Rio seguem liberando ranking de ambiente de negócio e de atratividade de investimentos do país

    Perda de espaço de Minas resulta mais da ascensão econômica de Paraná e Santa Catarina do que de piora mineira

    TONI SCIARRETTADE SÃO PAULO

    Os Estados sulistas –Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina– passaram Minas Gerais em ambiente de negócios e competitividade por investimentos no país.

    É o que mostra o terceiro ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros, elaborado pela consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) em parceria com o brasileiro CLP (Centro de Liderança Pública).

    O topo do ranking segue com São Paulo que, segundo os pesquisadores, dá sinais de esgotamento da atratividade, devido ao baixo crescimento, aumento da burocracia e redução dos gastos privados com pesquisa. O segundo posto continua, pelo terceiro ano, com o Rio.

    A reviravolta ocorreu no terceiro lugar, ocupado nas duas pesquisas anteriores por Minas. A mudança decorre mais da ascensão econômica de Paraná e Santa Catarina do que da piora dos indicadores mineiros. O Rio Grande do Sul continuou estável no quarto lugar, mas teve melhora na economia e renda em relação ao ano anterior.

    O ranking avalia os Estados segundo o ambiente político, econômico, infraestrutura, regulação, até recursos humanos, criminalidade, inovação e sustentabilidade. O período pesquisado foi de abril de 2013 a abril deste ano.

    Cada Estado recebe uma nota, que vai de 0 a 100. Só São Paulo tem nota acima de 75, considerada de alta competitividade. A maioria tem nota fraca, abaixo de 50.

    No caso do Paraná, que recebeu nota 63,9, houve um crescimento importante das exportações do agronegócio. O Estado melhorou em renda per capita, gastos privados com pesquisa e incentivos fiscais para política ambiental.

    Já Santa Catarina (61,9) registrou um crescimento importante do tamanho do mercado consumidor, além de alta nos incentivos para estrangeiros e gastos com pesquisa.

    Com nota 60,2 (62,8 em 2012), Minas perdeu espaço devido a estagnação da indústria e ao aumento do índice de criminalidade. Como um todo, o Estado teve crescimento econômico abaixo de 2% em 2013/2014 (mesmo índice de São Paulo e dentro da média nacional).

    Minas apresenta homicídios entre 20 e 24,99 mortes por 100 mil habitantes, perdendo para Maranhão, Acre, SP, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Piauí.

    O ranking abrangeu o período das manifestações de junho de 2013. No entanto, os pesquisadores não viram mudança nas notas de infraestrutura, mobilidade urbana e corrupção, bandeiras do movimento. "Esperamos um impacto positivo, que talvez apareça no ranking de 2015", disse Luana Tavares, do CLP.

    AeroPÓ made in Aécio

    AeroPOOu do PÓrque, segundo a ADPF Minas virou centro de distribuição de droga PÓ Nordeste. Compare-se o PÓAero ao Minha Casa Minha Vida. Isso se chama choque de gestão. Aécio, chega de lero-lero, vamos conversar? Afinal, é papo reto ou o senhor papa reto?

    Como sempre Aécio faz o contrário do que cobra dos outros. De fato, Aécio aparelha o Estado para aparelhar a família. Ao invés de levarem filiados a só ocuparem cargos de confiança, usa o Cargo de Confiança de Governador para levar o Estado até sua família. De um lado o aparelhamento do Estado, do outro, o Estado aparelhamento  da famiglia…

    Pelo menos em Minas pode-se dizer que não há caos aéreo… Há caos nas contas públicas que sanearam as contas do tio, mas aí o papo curvo!

    ELEIÇÕES 2014

    Governo de Aécio fez só 2 aeroportos novos em MG

    Cidade onde família de tucano tem fazenda foi uma das beneficiadas

    Programa do governo estadual investiu em melhorias e ampliações de aeródromos que já existiam no interior

    GABRIELA TERENZIRICARDO GALLODE SÃO PAULO

    Dos 14 novos aeroportos previstos para Minas Gerais pelo programa ProAero, lançado no governo Aécio Neves (2003-2010), apenas dois saíram do papel: o Regional da Zona da Mata e o da cidade de Cláudio, onde a família do senador possui uma fazenda.

    Nas cidades de Itabira, Sete Lagoas, Ouro Preto, Brumadinho, Lagoa da Prata, Barão de Cocais, Monte Santo de Minas, Mantena, Andrelândia, Chapada Gaúcha, Buenópolis e Volta Grande, as obras inicialmente idealizadas não foram executadas.

    A construção do Aeroporto Regional da Zona da Mata teve início em 2005 e foi concluída em 2011. A companhia Azul opera voos comerciais no local para duas cidades.

    A obra em Cláudio foi concluída em 2010, mas o empreendimento ainda não tem autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar com o público. Empresários da cidade dizem que a demanda por uso de aviões particulares é reduzida.

    Desde o governo Aécio, 29 aeroportos receberam investimentos de Minas Gerais. Em 26 deles, o dinheiro foi aplicado em obras de ampliação e adequação. Um novo aeroporto em Itajubá entrou na lista no ano passado, mas as obras ainda não começaram.

    A assessoria de imprensa do governo de Minas informou que em 2010 houve reformulação do ProAero, com "revisão de prioridades do setor".

    "Os investimentos serão realizados de acordo com a disponibilidade financeira do Estado", disse a assessoria.

    Sobre o documento inicial do ProAero, que previa outros 12 novos aeroportos, o governo disse que se tratava de uma "modelagem concebida em 2006 e que, portanto, era suscetível de atualização em razão de novas realidades".

    Para o governo, não é correta a avaliação de que o aeroporto de Cláudio seja considerado "novo", já que havia antes uma pista de pouso de terra batida no local.

    A pista mencionada foi construída em 1983, quando o avô de Aécio, Tancredo Neves, era governador de Minas e um tio-avô do senador, Múcio Tolentino, era prefeito de Cláudio. A nova pista de pouso, porém, não fica no mesmo lugar que a antiga pista.

    De acordo com parecer da Secretaria de Meio Ambiente de 2009, a nova pista foi implantada "a montante (sul) da atual, sendo que dista aproximadamente 70 m a oeste, e a leste, intercepta a atual pista".

    A assessoria de Aécio disse que cabe ao governo mineiro responder sobre o assunto.

    FAMILIARES

    No domingo, a Folha revelou que o aeroporto de Cláudio foi construído num terreno de seu tio-avô, Múcio Tolentino, desapropriado pelo Estado. Minas gastou quase R$ 14 milhões na obra.

    A área foi desapropriada, mas o tio de Aécio contesta na Justiça o valor proposto para a indenização, que ainda não foi paga. Com a desapropriação, o governo obteve a posse do terreno, mas ele só poderá ser registrado em seu nome após o pagamento.

    Há duas semanas, a Prefeitura de Cláudio indicou à Folha familiares de Aécio como responsáveis pela administração do aeroporto e pela guarda das chaves do portão. No domingo (20), a prefeitura afirmou que as chaves ficam sob sua responsabilidade.

    Colaborou LUCAS FERRAZ, de São Paulo

    22/07/2014

    Cadê os indignados com a corrupção?

    Filed under: Aécio Neves,Minas Gerais,Pó pará, Governador!,ProAero — Gilmar Crestani @ 8:54 am
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    Aecio meu aeropoto minha vida

    Nestas horas somem as capas da Veja, as caras fúnebres do Jornal Nacional. Colonistas indignados com os rumos da corrupção, como Eliane Cantanhêde, fazem silêncio ensurdecedor. Onde estão os black blocs?

    Aliás, onde está o PSOL? Cadê o Arnaldo Jabor e sua baba hidrófoba? Lasier Martins, não vais descer o pau nos corruptos? Ana Amélia Lemos, cole este adesivo na sua testa!

    A pergunta, a partir da divulgação das operações da Polícia Federal, que não quer calar: por que Minas Gerais virou centro de distribuição de droga para o Nordeste?

    ELEIÇÕES 2014

    Anac investigará aeroporto em terreno de tio de Aécio

    Agência diz que pista não tem autorização para receber pousos e decolagens

    Tucano gastou R$ 14 milhões com obra em área desapropriada pelo Estado quando era governador de Minas

    NATUZA NERYDIMMI AMORADE BRASÍLIA

    A agência federal que fiscaliza todos os voos operados no país vai investigar se aviões pousaram ou decolaram a partir de um aeródromo construído num terreno de parentes do presidenciável Aécio Neves (PSDB) desapropriado pelo governo do Estado e situado no município mineiro de Cláudio.

    Um primo do senador afirmou à Folha que a pista recebe aviões regularmente e que o próprio Aécio costuma usar o local quando visita a fazenda de sua família localizada a 6 quilômetros dali.

    Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o aeroporto não pode receber pousos e decolagens por não ter sido autorizado pela agência a operar.

    A apuração para verificar se houve uso irregular da pista partiu de uma reportagem da Folha, publicada no domingo (20), segundo à qual o governo de Minas gastou quase R$ 14 milhões para construir, em 2010, o aeroporto. À época, Aécio era governador em final de mandato.

    A área foi desapropriada pelo Estado antes da execução da obra, mas o tio de Aécio contesta na Justiça o valor proposto pelo governo para a indenização, que ainda não foi paga. Com a desapropriação, o Estado obteve a posse do terreno, mas ele só poderá ser registrado em nome do governo após o pagamento.

    Na reportagem, Fernando Tolentino, primo do presidenciável e filho do antigo proprietário da área, afirma que a estrutura recebe ao menos um voo por semana.

    Aécio afirmou, via assessoria, que a construção do aeroporto seguiu critérios técnicos, que o governo de Minas só deu início ao empreendimento depois de desapropriado o terreno e que seus familiares não tiveram nenhum benefício com a obra.

    Por meio de nota divulgada nesta segunda (21), a Anac informou que inspetores do órgão farão diligência no município de Cláudio para verificar se, de fato, houve uso indevido do aeródromo.

    A Anac deu um prazo de 10 dias para que o governo de Minas e a prefeitura local se pronunciem e promete punir eventuais responsáveis.

    O PSDB reagiu ao posicionamento da agência acusando a presidente Dilma Rousseff de usar a estrutura do governo contra seu principal adversário nestas eleições. A Anac é vinculada à Secretaria da Aviação Civil, ministério criado pela petista.

    "Se comprovadas irregularidades, a Anac adotará as medidas cabíveis. Pilotos e operadores de aeronaves que porventura tenham realizado operações aéreas irregulares poderão ser multados em até R$ 10 mil por operação. A Agência também vai verificar se há outros aeroportos que, em fase de homologação, estejam recebendo operações irregulares", disse a agência.

    Conforme dados do órgão, o processo de homologação do aeródromo de Cláudio foi iniciado em julho de 2011, mas não foi concluído por pendências de documentos.

    Uma delas, a outorga do aeródromo junto à SAC (Secretaria de Aviação Civil), foi solucionada em abril passado, após assinatura do convênio delegando o aeroporto à competência estadual.

    06/07/2014

    Exportações made in Gerais: helipópteros, viadutos, ET de Varginha…

    helipopero

    JANIO DE FREITAS

    A obra maior das empreiteiras

    A queda do viaduto de BH tem dois antecedentes que, se não determinaram, ao menos contribuíram para o desastre

    O fato de ser obra prevista para a Copa interessou mais, na queda do viaduto em Belo Horizonte, do que o desastre e suas consequências. Assim ficou evidenciado nas manchetes das primeiras páginas mais importantes, todas referidas à "obra da Copa", ao "viaduto da Copa", à "obra do Mundial". Uma coisa não tem a ver com a outra. À parte o componente trágico, o que importa é isto: sempre as empreiteiras de obras públicas. Na sucessão interminável, ou a calamidade é moral, de corrupção e assalto aos cofres públicos com fraude, cartel, superpreço e reajustes; ou é física, com a péssima qualidade dos serviços prestados e os desastres também daí decorrentes. Até quando e até onde irá essa liberdade dos grandes empreiteiros, eis um dos grandes mistérios do Brasil.

    A queda do viaduto de BH tem dois antecedentes que, se não determinaram, ao menos contribuíram muito para o desfecho tido pela obra. Há exatos cinco meses, foi constatado que a estrutura de um outro viaduto em construção deslocara-se imprevistamente. Obra a cargo da Cowan. Razão, portanto, para que a empreiteira e a prefeitura de Belo Horizonte redobrassem a fiscalização na obra, pela mesma Cowan, do viaduto que veio a ruir. O desastre comprova que não houve tal cuidado.

    Para chegar à construção desastrada, a Cowan foi parte de uma operação bem ilustrativa das relações, e suas consequências, entre empreiteiras e poder público. O consórcio formado também pela empreiteira Delta tornou-se ganhador da obra sem que sequer estivesse constituído, figurando nos documentos contratuais, em lugar do seu, o número de cadastro da própria prefeitura de BH. Fraude que, por si só, atesta a união dos dois lados em tudo o que daí decorreu.

    Com o escândalo que notabilizou o personagem goiano apelidado de Carlinhos Cachoeira, a Delta saiu do consórcio. Comprovada sua ligação com aquele personagem, o dono da Delta, Fernando Cavendish, fez uma transação mal explicada para afastar da empresa o seu nome e, como complemento, também o nome da empreiteira em certos contratos. Sem que essas retiradas devam ser entendidas, necessariamente, como saída dos negócios e acordos, todos muito lucrativos.

    A Cowan é empresa mineira. A quantidade e a facilidade com que obtém contratos em Minas é admirável. Predomínio regional não é, porém, peculiaridade da Cowan. É regra em muitos Estados. Poderia ser por facilidade de custos, mas não. É, claro, por outras facilidades, as mesmas que não restringem as empreiteiras ao seu ambiente doméstico. Não importam as comprovações de fraudes, de superfaturamento e demais tramoias, os escândalos e os desastres, ainda que trágicos. Nada perturba esse domínio da imoralidade e de crimes vários.

    Desde quando é assim? Não se sabe. Até quando será assim? Nem se prevê.

    23/10/2013

    Aécio reclama, Folha ecoa

    Filed under: Aécio Neves,Bebuns,Curral Eleitoral,Minas Gerais — Gilmar Crestani @ 8:27 am
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    É sabido que Aécio prefere o Rio a Minas. E Dilma é mineira. Mas para estes coronéis do jornalismo entende que em curral de parceiros ninguém tasca. Não se cogita em explicar o porquê de tantas visitas. Não seria porque uns tem algo para inaugurar e outro apenas para fechar a porteira?!

    Dilma amplia viagens a MG e força Aécio a ‘blindar’ reduto

    Petista faz 6ª visita ao Estado em 3 meses; tucano prepara maratona no interior

    Série de eventos da presidente antecipa disputa entre PT e PSDB no segundo maior colégio eleitoral do país

    PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTE

    A presidente Dilma Rousseff fará hoje sua sexta visita oficial a cidades de Minas Gerais em menos de três meses.

    A presença da petista no Estado que é o principal reduto de Aécio Neves (PSDB), um de seus potenciais rivais na eleição de 2014, foi intensificada após os protestos de junho. Antes das manifestações, ela visitava, em média, uma cidade mineira a cada dois meses.

    Do início de agosto, quando esteve em Varginha, até hoje, quando desembarca em Belo Horizonte, seu ritmo de eventos em Minas tem sido de uma viagem a cada 13 dias, superior ao do senador tucano, ex-governador (2003-2010).

    Até agora, Aécio vinha se limitando a rebater as entrevistas e discursos de Dilma sob o argumento de que ela "abandonou o Estado". Isso porque, embora tenha nascido em Belo Horizonte, a presidente não teria "laços políticos" com Minas.

    Diante da investida do Planalto em sua área de influência, o senador mudou a tática e programou maratona de eventos no interior mineiro.

    Na segunda-feira, em Uberlândia, iniciará os encontros regionais denominados "Conversa com os Mineiros", nos quais pretende reunir líderes políticos da região e pedir empenho e união dos aliados.

    Outras duas "conversas" estão marcados para este ano: Poços de Caldas, no sul, e Montes Claros, no norte.

    Pesquisa de intenção de voto para 2014 do MDA Pesquisa, divulgada pelo jornal "Estado de Minas" na semana passada, apontou Aécio com 46,6% no Estado, contra 34,4% de Dilma e 6,6% de Eduardo Campos (PSB).

    No cenário com Marina Silva (PSB), o tucano cai para 43,8%. Dilma teria 33,8%, e, Marina, 13,2%.

    A vantagem entre 12 e 10 pontos foi vista com preocupação pelos tucanos, já que aliados do ex-governador planejam conquistar "votação histórica" em 2014 para levá-lo ao segundo turno.

    Governado pelo grupo de Aécio desde 2003, Minas é o segundo colégio eleitoral do país, com 15 milhões de eleitores, atrás apenas de São Paulo (31,2 milhões) –Estado em que dificilmente o tucano repetiria as votações de José Serra (2002 e 2010) e Geraldo Alckmin (2006).

    Dilma irá hoje a Belo Horizonte para visitar escola infantil inaugurada em setembro e participar da formatura de estudantes do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).

    Ela já visitou o Estado com esse propósito, mas também para inaugurar um Centro Cultural Banco do Brasil, uma fábrica de transformadores, uma universidade e até para relançar programa de recuperação do patrimônio cultural criado no governo Lula.

    22/10/2013

    Sem essa, Aranha

    O “choque de (indi)gestão” que o PSDB promete em seus governos acabam assim, como no filme do Sgarzela (Sem essa, Aranha)… Mas não se deve à incompetência gerencial dos tucanos que a Folha pretende examinar. Como antes já fez o Estadão (Pó pará, governador) a Folha simplesmente, para ajudar José Serra, está desconstruindo Aécio Neves. Impressiona mesmo a capacidade de José Serra de arregimentar os grupos de mídia como Estadão, Folha, Civita e Globo. Claro, as assinaturas destes grupos entregues nas escolas de São Paulo ajuda, mas a mão que balança o berço também entrega papelotes. É até engraçado que não tocam no crescimento pífio de São Paulo, há tantos anos nas mãos do PSDB. O PIBinho nacional cresceu 1,5%, mas na terra da Folha, Estadão, Veja & CIA o crescimento foi de 1,2%. E sobre isso ninguém comenta…

    Se é verdade que o RS (6,4%), com Tarso Genro, cresceu mais que a maioria dos Estados brasileiros, também é verdade que qualquer coisa que viesse depois de Yeda Crusius seria melhor. Nada pode ser pior que um ex-funcionário da RBS sentado no Piratini. Afinal, é lá que põem em prática tudo o que aprenderam na privada. E o mau cheiro continua mesmo depois de desinfetado.

    Economia fraca arranha vitrine de Aécio em Minas

    Desempenho abaixo da média nacional torna gestão tucana alvo de críticas

    Adversários falam em ‘pibinho’, usando o mesmo termo adotado pelo senador para atacar governo Dilma

    PAULO PEIXOTODE BELO HORIZONTEFELIPE BÄCHTOLDDE PORTO ALEGRE

    Vitrine do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) para a corrida presidencial do próximo ano, Minas Gerais está com a economia estagnada e com índices piores do que a média nacional e de Estados vizinhos há mais de um ano.

    No segundo trimestre de 2013 (último dado disponível), o Estado governado pelos tucanos desde 2003 recuou 0,1% –já o PIB nacional surpreendeu e subiu 1,5%.

    O tema entrou na pré-campanha, e a oposição liderada pelo PT já fala em "pibinho".

    Pernambuco, berço do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tem um crescimento acumulado nos últimos 12 meses maior do que o do país, segundo dados do Estado.

    Ainda no segundo trimestre, o Rio Grande do Sul, puxado pelo desempenho da agricultura, cresceu 6,4%. Em São Paulo, o crescimento foi de 1,2% e, na Bahia, 2,2%.

    A agropecuária é uma das causas do mau desempenho em Minas Gerais, terceiro Estado mais rico do país, enquanto a supersafra do Centro-Oeste e do Sul ajudou a alavancar o PIB nacional.

    Também pesa contra o Estado a dependência de poucos setores, como mineração.Levantado pela oposição, o tema já chegou ao debate político nesta pré-campanha.

    Vice-líder do PT no Legislativo mineiro, Rogério Correia usou nos seus boletins informativos a expressão "pibinho" –mesmo termo empregado por Aécio para criticar o desempenho da política econômica da presidente Dilma Rousseff.

    O deputado peemedebista Sávio Souza Cruz, líder da oposição, diz que a economia mineira corre o risco de se tornar ainda mais "primária", dependente de matérias primas básicas, se não houver impulso à industrialização.

    No próximo ano, o PT deve lançar o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria) como candidato ao governo de Minas. No PSDB de Aécio e do governador Antonio Anastasia, o ex-ministro Pimenta da Veiga tenta viabilizar seu nome.

    DEPENDÊNCIA

    A diversificação da atividade econômica tem sido o centro da discussão. O PIB dependente de produtos como minérios e café deixa o Estado mais vulnerável a incertezas externas, como agora.

    Segundo a Fundação João Pinheiro, centro de estudos ligado ao governo estadual, a baixa na produção do café contribuiu para a queda de abril a junho. No primeiro trimestre do ano, em que a economia mineira recuou 0,2%, pesou a menor demanda internacional por minérios.

    O economista Edson Domingues, da Universidade Federal de Minas, diz que o Estado não tem conseguido atrair investimentos como outras regiões do país e que há problemas de infraestrutura, como na malha rodoviária e em ferrovias.

    "Algumas indústrias do Estado não têm um dinamismo tão grande quanto em outras regiões", afirma o professor.

    Às vésperas do ano eleitoral, o PSDB se move para tentar anular o discurso da oposição e vai preparar um documento mostrando que Minas cresceu mais do que a média do país na década passada.

    29/01/2012

    “Pó pará, Governador”

    Filed under: Minas Gerais — Gilmar Crestani @ 10:10 am

    Como diria o Estadão, é mais fácil Minas virar pó que virar mar…

    Cidade sem lei: Quem é o governador de Minas Gerais?

    Em Santa Luzia (Minas Gerais), cartaz anuncia festa, denomina Domingueira do Pó, em que drogas, mulheres e som automotivos estariam liberados. Moradores da região ficaram indignados especialmente por saber que o endereço em que a festa será realizada é ao lado de um Batalhão da Polícia Militar, no bairro de Londrina (imagem Uol)

    Os Amigos do Presidente Lula

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